Parceiros no Crime: A extração ilegal de mogno. A Amazônia à mercê de acordos entre cavalheiros. Greenpeace Outubro de 2001

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1 Parceiros no Crime: A extração ilegal de mogno A Amazônia à mercê de acordos entre cavalheiros Greenpeace Outubro de 2001 Na ausência de um bom governo, a Lei Florestal não pode ser efetivamente cumprida. Um bom governo começa com forte vontade política, demonstrada através de compromissos sólidos e consistentes assumidos nos mais altos níveis do governo. Mark Baird, World Bank, setembro de

2 Sumário Executivo Proteção de Papel para a Amazônia Cerca de dez anos atrás, líderes mundiais reuniram-se no Rio de Janeiro para o encontro que ficou conhecido como ECO 92. A ECO 92 tornou-se um dos momentos decisivos na luta para mudar a tendência global de destruição ambiental. Juntos, mais de 180 países reconheceram os danos que estavam sendo causados ao nosso frágil planeta Terra e prometeram colocar o mundo em um caminho mais sustentável. Um marco central neste processo foi a Convenção da Diversidade Biológica (CDB). A intenção deste acordo era construir uma abrangente rede para proteger os habitats naturais ameaçados, incluindo as Florestas Antigas 2 e a vida que delas depende. Uma década mais tarde, as Florestas Antigas do planeta continuam esperando que os governos cumpram as promessas assumidas na ECO 92. Hoje, cerca de 80% das florestas do mundo já foram degradadas ou destruídas. A Floresta Amazônica não é exceção: no ano passado, o desmatamento na Amazônia Brasileira atingiu o maior índice desde A grande maioria do mogno brasileiro é exportada. Produtos luxuosos feitos com mogno brasileiro (Swietenia macrophylla) são vendidos em alguns dos mais prestigiados pontos comerciais nos países mais ricos do mundo. Mas estas imagens glamourosas escondem uma indústria corrupta que está corrompendo culturas tradicionais e levando à destruição uma das florestas mais preciosas do globo, fundamental para a sobrevivência de inúmeras espécies. A exploração do mogno, que está destruindo as florestas da Amazônia brasileira, é alimentada pela grande demanda proveniente do mercado internacional. Conhecido como ouro verde, o metro cúbico de mogno beneficiado pode valer mais de US$1,600. A exploração ilegal de mogno abre as portas para a exploração ilegal de outras espécies de madeira e para a ampla degradação da Amazônia brasileira. A avaliação do governo brasileiro sobre o problema é de que 80% de toda a madeira extraída na Amazônia têm origem ilegal e a corrupção generalizada está no coração da atividade madeireira ilegal 4. Apesar dos muitos anos de campanhas de ONGs como o Greenpeace, o discurso de acordos nacionais e internacionais, programas de ação e leis para garantir a proteção da Amazônia e o controle do comércio de mogno têm se provado incrivelmente inadequados. Ao longo da última década, diversos acordos internacionais foram firmados para proteger espécies como o mogno e os remanescentes florestais ainda intactos nos quais há ocorrência de mogno. Entre estes tratados estão a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), o Programa de Ação para Florestas do Grupo dos Oito (G8) e a Convenção Internacional sobre o Comércio de Espécies Ameaçadas (CITES). Tais acordos não estão funcionando. Investigações recentes realizadas pelo Greenpeace no estado do Pará revelaram a profundidade do problema: não existe cadeia de custódia legal CONFIÁVEL para o mogno, a ilegalidade predomina e os principais atores do problema são implacáveis. Este relatório lista evidências e nomeia muito dos principais atores envolvidos no fornecimento e comércio de mogno de origem ilegal no Brasil. Osmar Alves Ferreira e Moisés Carvalho Pereira são duas figuras centrais no Pará, estado que fornece a grande maioria do mogno comercializado no país. O mogno de origem ilegal é legalizado através do uso fraudulento de documentos oficiais. Quando exportado da Amazônia, o 2

3 mogno é aparentemente um produto legal e torna-se impossível rastrear suas origens ilegais. Os madeireiros Ferreira e Moisés estão ligados a pelo menos 5 empresas exportadoras Exportadora Peracchi, Tapajós Timber, Semasa, Madeireira MCP e Juary/Jatobá que, juntas, controlam cerca de 80% das exportações do estado. Já do lado dos importadores, 80% do comércio de mogno são controlados por apenas quatro empresas Aljoma Lumber, DLH Nordisk, J Gibson McIlvain Co. Ltd e Intercontinental Hardwoods. Mesmo que involuntariamente, fabricantes e revendedores na América do Norte, Europa, Japão e Sudeste do Brasil estão contribuindo e sendo cúmplices de um crime. Esta realidade vale para lojas sofisticadas nos EUA que vendem produtos da Furniture Brands International, LifeStyle Furnishings International, Stickley, Kindel e E J Victor; para Harrods e John Lewis Partnership no Reino Unido e para a International Design Centres, no Japão, além de outros revendedores que estão envolvidos neste escândalo. Não importa quais argumentos sejam usados por estas empresas não existe forma de saber se o mogno que elas comercializam tem origem legal e a realidade indica que não é. O comércio de mogno ilegal é apenas a ponta do iceberg. É um exemplo claro de como os governos estão falhando em sua missão de proteger a Amazônia uma das Florestas Antigas remanescentes no planeta. O Encontro sobre Florestas Antigas em Em abril de 2002, no Encontro sobre Florestas Antigas em Haia, na Holanda, governos do mundo estarão reunidos para elaborar um plano de 10 anos para as Florestas Antigas do planeta. Os resultados deste encontro determinarão o destino dos remanescentes de florestas naturais e das plantas, animais e povos que deles dependem. Dar um basta ao comércio ilegal e destrutivo da indústria do mogno é um teste à habilidade dos governos de superar a retórica e começar a agir em defesa das florestas do planeta. Os governos devem agir para deter a destruição, limpar o comércio de madeira e financiar a proteção das Florestas Antigas. A lei da terra carta branca para a destruição Mogno o ouro verde As empresas madeireiras apostam na incapacidade do governo de aplicar medidas de cumprimento da lei; ou elas apenas mudam quando apanhados porque a madeira é apenas mais um negócio, uma atividade temporária, da mesma maneira que a floresta é considerada um estágio temporário no caminho para o desenvolvimento regional 6 Ibama, 1997 A maior parte dos estoques de mogno restantes concentram-se em áreas indígenas e uma grande proporção da colheita brasileira de mogno acontece nestas áreas. O corte de mogno implica sérios distúrbios às comunidades indígenas, como assassinatos, problemas com álcool e drogas, aumento da prostituição e epidemias de doenças. 7 Departamento para Desenvolvimento Internacional Reino Unido (DFID),

4 O mogno, o ouro verde da Amazônia, é a madeira amazônica de maior valor comercial. A demanda por mogno é muito direcionada pelo mercado internacional 8, o mercado brasileiro consome cerca de 30% da produção dessa madeira. Nos dias de hoje, revendedores no mercado internacional estão dispostos a pagar até US$1.600 por metro cúbico desta preciosa e cada vez mais rara madeira. O cinturão do mogno cobre 80 milhões de hectares da Amazônia brasileira. Trata-se de uma região de floresta rica em espécies arbóreas raras, além uma enorme diversidade ecológica, que se extende do sul do Pará ao Acre, incluindo o norte do Mato Grosso, Rondônia e o sul do Amazonas. Não por acaso, essa região coincide com o arco do desmatamento que avança sobre a floresta. Os madeireiros sobrevoam centenas de quilômetros sobre a mata densa em busca de árvores de mogno isoladas muitas vezes, encontra-se menos de uma árvore por hectare de floresta. Para chegar até uma única árvore de mogno, os madeireiros utilizam tratores para abrir estradas ilegais, degradando trechos de floresta que permaneciam intocados até então. As toras de mogno são cortadas em um raio de até 500km de distância da serraria mais próxima. O alto valor do mogno paga os custos das longas estradas abertas na Amazônia, para servir de acesso às árvores isoladas de mogno. Estas estradas madeireiras são o primeiro passo no atual processo de colonização cuja conseqüência é o desmatamento e as subseqüentes práticas de agricultura e pecuária. 9. Por exemplo, o presidente da Associação da indústria madeireira da cidade de Tailândia (PA) admite que a introdução de plantações de soja no sul do Pará como o futuro da indústria na região uma vez que o suprimento local de madeira se extinguiu. 10 Milhares de quilômetros de estradas ilegais foram abertas no estado do Pará, o maior produtor e exportador de mogno do Brasil. A extração intensiva e predatória já exauriu os estoques de mogno do sul do estado. Terras indígenas foram intensamente exploradas na caça aos estoques remanescentes. Invasão de Terras Indígenas Quem sai lucrando? Apesar de se tratar-se de uma prática ilegal, alguns grupos indígenas, incluindo membros dos Kayapó, permitem o acesso de madeireiros às suas terras em troca de escassos pagamentos. Porém, enquanto os índios recebem, na melhor das hipóteses, R$80 (US$30) 11 por árvore, a madeira serrada daquela árvore vale mais de US$ no mercado internacional. Esta mesma árvore fornece mogno em quantidade suficiente para a fabricação de mesas maciças que são vendidas no atacado por US$ e chegam ao consumidor final ao custo de US$ cada. Desta forma, os produtos fabricados a partir de uma tora de mogno com 5m 3 tem valor de revenda de até US$ quando comercializada em lojas de prestígio como a Harrods, na Inglaterra 13 este valor equivale à venda de árvores de mogno na floresta. As maiores concentrações de mogno podem ser encontradas dentro ou no entorno de terras indígenas no Pará. Quinze terras indígenas englobam mais de 16 milhões de hectares de floresta 14 e estão localizadas, em sua maioria, ao sul do estado. 15 Pelo menos no papel, a Constituição Brasileira protege as terras indígenas de todo tipo de exploração industrial. Entretanto, os enormes lucros revertidos aos indivíduos e empresas que controlam o mercado de mogno explicam a escala da invasão ilegal de 4

5 áreas indígenas. No final de , a extração do mogno já tinha sido introduzida em todas as 15 áreas indígenas acima mencionadas e a atividade tem continuado desde então. Advogados do Instituto Sócio-Ambiental (ISA) 17, que trabalham para os índios, dizem que nunca viram um contrato justo e legal para a exploração do mogno. 18 Em geral, os madeireiros invadem as terras indígenas, cortam as árvores e só então negociam com base nas toras que já foram derrubadas. 19 Já nos casos em que houve negociação com os índios, os contratos geralmente levaram à situações de dívidas com as serrarias. O chefe kayapó Megaron explica: Os Kayapó são forçados a pagar com mais mogno. Índios não podem viver de vento. 20 Muitos conflitos violentos dentro de áreas indígenas já foram relatados e são resultados da indústria ilegal. Grupos indígenas foram obrigados a agir para deter a invasão ilegal de madeireiros em suas terras. Lamentavelmente, algumas destas ações terminaram de forma violenta. O número de índios assassinados por sua oposição à exploração ilegal é desconhecido 21. Para banir a extração ilegal em suas terras, se fazem necessários esforços concretos para identificar alternativas econômicas que proporcionem melhoria de qualidade de vida aos índios sem causar destruição da floresta. A Terra do Meio A Terra do Meio, uma região cercada por territórios indígenas no Sul do Pará, tem cerca de 8,3 milhões de hectares (duas vezes a área do Estado do Rio de Janeiro ou aproximadamente o mesmo tamanho da Áustria) veja mapa anexo. Uma das maiores áreas de floresta relativamente intacta da Amazônia Oriental, a Terra do Meio está situada na fronteira norte do cinturão do mogno, entre os rios Xingu e Tapajós. A região contém ecossistemas de alto valor ecológico, que abrigam espécies da fauna ameaçadas de extinção como a onça-pintada, jacarés-açu, macacos-aranha e tamanduás-bandeira. Recentemente, garimpeiros e madeireiros atravessaram o rio Xingu em direção ao oeste, invadindo terras públicas da Terra do Meio. Até mesmo José Altino Machado, o famoso líder dos garimpeiros amazônicos 22, está assustado com a velocidade da invasão. Em entrevista publicada em agosto de , Machado disse que desde 1995 fazendeiros e madeireiros abriram 600km de estradas entre o município de São Félix do Xingu, um importante centro madeireiro localizado às margens do Rio Xingu, na fronteira leste da Terra do Meio, e o município de Itaituba, na fronteira oeste. Ainda de acordo com José Altino, outros 400km de estradas estão sendo abertos na região 24. Recente investigação de campo feita pelo Greenpeace revelou que uma destas estradas está sendo aberta por Osmar Ferreira, uma das figuras centrais no comércio ilegal de mogno, para transportar toras até uma serraria construída por ele na cidade de Uruará, na beira da Transamazônica. 25 5

6 Um setor problemático A indústria florestal brasileira não é um setor com problemas, mas um setor problemático 26 Ibama, 1997 O que as empresas madereiras apresentam ao Ibama sob o título de planos de manejo são apenas papéis falsos que legalizam atividades que nunca são controladas ou monitoradas pelo governo. Estes planos de manejo são apenas requisitos burocráticos para a liberação de licenças de exportação de mogno. 27 Núcleo de Direitos Indígenas, 1994 ATPFs fraudulentas destruindo as pistas da madeira ilegal No Brasil, o uso fraudulento de documentação oficial é comum nos estágios iniciais da cadeia produtiva. 28. Este fato torna quase insignificantes as medidas nacionais e internacionais que tentam controlar o comércio de madeira ilegal como o mogno. O governo brasileiro emite ATPFs (Autorizações para o Transporte de Produtos Florestais) como uma tentativa de controlar o comércio de madeira. Na teoria, as ATPFs deveriam evitar o transporte de toras que não têm origem legal. Na prática, um representante da indústria constatou, ATPFs podem ser facilmente compradas por cerca de US$1 por metro cúbico de madeira.29 criando um cheque em branco para a exploração ilegal de madeira. Além da venda, ATPFs são comumente utilizadas para lavar repetidas vendas ilegais. Uma vez que o mogno de origem ilegal chega às serrarias acobertado por ATPFs fraudulentas, a madeira está legalizada. O Ibama reconhece que muitas serrarias apresentam documentação em perfeita ordem, declarando que a madeira ilegal é proveniente de um Plano de Manejo Florestal (PMF) autorizado. 30 Uma prática comum por parte das empresas é superestimar os volumes de madeira a ser explorada em determinado talhão do PMF apresentado ao Ibama. Em geral, o Ibama, por falta de estrutura e de apoio suficiente por parte do Governo Brasileiro, não fiscaliza a floresta antes que o plano de manejo seja aprovado. O volume superstimado dá à empresa ATPFs extras que podem ser utilizadas para lavar a madeira ilegal extraída fora da área do PMF. O Procurador da República Ubiratan Cazetta observa: Muitos Planos de Manejo Florestal são objeto de fraude. A diferença entre o volume real de mogno existente na floresta e o que está especificado nos PMFs serve como o ponto de partida para o sistema que legaliza o mogno proveniente de reservas indígenas. 31 Os órgãos oficiais brasileiros realizaram diversas tentativas para desmontar o comércio ilegal de mogno. Em 1996, após a divulgação de imagens de satélite que revelaram a extensão do desmatamento na Amazônia e uma forte campanha liderada pelo Greenpeace e outras ONGs, o governo brasileiro estabeleceu uma moratória de dois anos para qualquer novo PMF destinado a explorar mogno. Tal medida deteve a 6

7 expansão do mercado da espécie. A moratória para novos planos de manejo tem sido reeditada e vale até junho de Em 1999, como resultado da avaliação de 65 PMFs de mogno, o governo brasileiro suspendeu 39 e cancelou 13 planos de manejo. Entre os motivos que levaram ao cancelamento, estão a falta de coordenadas geográficas nos planos, mapas imprecisos e volumes superestimados de mogno na floresta 32. A instituição de pesquisa EMBRAPA constatou que os PMFs existem apenas para satisfazer uma demanda legal 33 ou seja, os planos existem no papel para fornecer ATPFs à indústria; assim, as empresas usam documentos oficiais para esquentar o mogno de origem ilegal no mercado. De acordo com registros do Ibama, apenas 13 PMFs de mogno continuam autorizados 34 Todos estes planos estão localizados dentro ou no entorno da Terra do Meio, no Pará. Os proprietários de oito destes PMFs foram flagrados por estarem envolvidos com exploração ilegal. Documentos oficiais de transporte de produtos florestais (ATPFs) emitidas para estes planos têm sido usados de maneira fraudulenta para maquiar o comércio ilegal. Em 1998, o governo brasileiro listou o mogno no Apêndice III do CITES, em um esforço para regularizar o comércio com o exterior. Antes disso, foram fixadas quotas para as exportações de mogno, que são determinadas anualmente e têm sido progressivamente reduzidas. Para 2001, a quota foi limitada em 20 mil m 3 para o primeiro semestre e 10 mil m 3 para o segundo semestre. O Apêndice III do CITES não garante a legalidade do mogno em sua origem, tampouco lida com o comércio doméstico ou produtos beneficiados como compensados e peças de mobiliário. 35 Estas medidas foram um passo na direção certa, mas o governo ainda é incapaz de controlar as atividades da indústria do mogno. A falta de recursos impede o Ibama, órgão encarregado de controlar a exploração florestal e a indústria madeireira, de monitorar a origem da madeira que chega ao mercado. Apenas uma minúscula fração do mogno explorado ilegalmente em terras indígenas é apanhado pelas autoridades. Por exemplo, o jornal paraense O Liberal publicou em 1997 que serrarias que recebem madeira ilegal estão situadas a apenas 100 metros de distância do aeroporto de São Felix do Xingu O chefe do Ibama afirma que sabe sobre a exploração, mas atribui a situação à falta de equipamentos e recursos financeiros da instituição. 36 Mesmo nas ocasiões em que o Ibama intervém e prova a origem ilegal das toras, raramente o governo brasileiro consegue punir os responsáveis pelo crime. A taxa de recolhimento das multas aplicadas à empresas madeireiras por infrações é extremamente baixa. Em 1997, o então presidente do Ibama, Eduardo Martins, declarou: Praticamente 100% das multas relacionadas aos autos de infração aplicados pelo Ibama contra os destruidores da fauna e flora não são pagas 37. Além disso, as empresas abusam de apelos judiciais e outras manobras legais para continuar operando de forma ilegal. 38 O fim da autorização de novos PMFs para a exploração do mogno concentrou o controle do mercado em poucas mãos apenas 13 projetos são hoje considerados aptos, pelo Ibama, a explorar a espécie. Este fato, aliado à forte demanda global e ao alto valor dos produtos, criou um forte incentivo para os Reis do Mogno do Pará continuarem com suas práticas ilegais. 7

8 Os Reis do Mogno As empresas madeireiras abaixo assinadas declaram, e tornam público e bom para todos de direito, que estão comprometidas a não utilizar e adquirir toras ilegais ou madeira extraída em reservas indígenas. 39 Declaração de membros da AIMEX, 1992 associados que comercializaram mogno em 2001 e incluem a Nordisk, Peracchi e Semasa O negócio do mogno no Brasil é composto por uma cadeia de atores informais e por intermediários. O setor é dominado por um pequeno grupo de serrarias e exportadores praticamente controlados por dois homens poderosos: Moisés Carvalho Pereira e Osmar Alves Ferreira. Estes dois reis do mogno estão ligados à, pelo menos, cinco empresas exportadoras (Exportadora Peracchi, Tapajós Timber, Semasa, Madeireira MCP e Juary/Jatobá), que controlam mais de 80% do total das exportações de mogno do Pará. Ambos também têm conexões com pelo menos 6 dos 13 PMFs de mogno que continuam em operação, tendo acesso a documentação oficial para o transporte da madeira (ATPFs), largamente utilizada para esquentar o mogno ilegal e permitir sua entrada no mercado. Moisés Carvalho Pereira Moisés explora mogno nas terras indígenas Kayapó. Ele paga R$80/m 3 [US$30] e revende por R$3.500 [US$1,390]. A maior parte da madeira é exportada para o Reino Unido. Revista Época, Agosto de Moisés é considerado no Pará o mais poderoso dos reis do mogno, chegando a faturar US$ 1 milhão por dia durante a temporada do mogno. O dinheiro ganho com o comércio da espécie seria lavado em outros empreendimentos Moisés também é fazendeiro e a fortuna que fez com o mogno foi empregada no financiamento de uma concessionária de automóveis, um hotel, um canal regional de TV e uma série de outros negócios. 41 Grande parte destes empreendimentos está concentrada na cidade de Redenção, no sul do Pará. De acordo com fontes do governo brasileiro e documentos do Ibama, Móises está ligado a diversas empresas envolvidas com a exportação de mogno sem origem legal. Entre estas empresas, estão Madeireiras Juary/Jatobá (serraria e exportadora), 2M (serraria), Madeireira MCP (serraria e exportadora), Millennium (serraria), Madeirera Pirizina (um PMF), Madeireira Rio Preto (serraria), Ouro Verde (serraria), Rio Negro (serraria) e Serraria Marajoara/Semasa (três PMFs, serraria e exportadora). Em agosto de 1998, a chamada Operação Mogno, uma investigação na área Kayapó realizada pelo Ibama e pela Polícia Federal confirmou o envolvimento da empresa Juary na extração ilegal de mogno de terras indígenas. A investigação demonstrou que o PMF original submetido por Moisés ao Ibama para a fazenda Juary I, próxima à São Félix do Xingu, estava baseado em inventários falsos sobre o volume de mogno da área. Os documentos oficiais estavam sendo utilizados para lavar o mogno extraído ilegalmente das terras Kayapó. 8

9 A Operação Mogno também resultou em acusação semelhante contra a empresa 2M por ter superestimado em m 3 o volume de mogno existente em dois planos de manejo. Em 2000, Moisés fechou a empresa Juary apenas para abrir outra empresa, a Jatobá. 44 Nenhuma das duas empresas controlam, oficialmente, PMFs de mogno registrados atualmente. No ano passado, a Juary/Jatobá vendeu mogno - através da importadora dinamarquesa DLH Nordisk - para os EUA, Inglaterra, Holanda e Alemanha. A Juary também vendeu para a empresa Aljoma Lumber, nos EUA a maior importadora de mogno em Semasa, outra empresa ligada a Moisés, é uma das líderes no negócio de mogno, controlando 3 dos PMFs ainda em operação. A Semasa vende principalmente para os EUA via DLH Nordisk e através do importador britânico Allan Thomas Craig. Em , a Semasa comercializou mais mogno do que o volume autorizado em seus PMFs que não foram inventariados. O volume autorizado estava baseado em uma estimativa da empresa de uma densidade de mogno três vezes maior do que a média regional. O Ibama cancelou um dos PMFs da Semasa porque tratava-se de ficção o plano existia apenas no papel. 46 Moisés Testa de Ferro de Jáder Barbalho? Recentemente, a Revista Época alegou que Moisés seria apenas um testa-deferro no comércio de mogno para o ex-senador Jáder Barbalho. 47 De acordo com a edição de Época: Jáder é acusado de associação com o comércio ilegal de mogno no Pará. Em setembro de 2001, após um longo escândalo político, Barbalho renunciou à presidência do Senado e, no dia 5 de outubro, ao cargo de senador, evitando, assim, um processo contra ele, mantendo seus direitos políticos para concorrer como candidato nas eleições de A revista Época lembra que Jáder é acusado de irregularidades nos pagamentos de Títulos da Dívida Agrária. Baseado em análise de documentos do Banco Central, Jáder Barbalho é suspeito de ter desfalcado em mais de R$ 3 milhões o Banpará.. 48 Osmar Alves Ferreira O outro rei do mogno é Osmar Alves Ferreira. De acordo com fontes do governo brasileiro e informações do Ibama, entre as empresas ligadas à Ferreira estariam Ferreira Madeiras e Desmatamentos (antiga serraria registrada por Ferreira com sede em Redenção), Madeireira Serra Dourada (dois PMFs), Madeireira Sol Nascente/Kernvald & Stedler (serraria), Tapajós Timber (exportadora), Madeireira Castelo (serraria) e Exportadora Peracchi (serraria e exportadora). Após ter sido comprada por Ferreira, a serraria Peracchi ganhou um novo nome: Serraria Cotia 49, detendo uma quota de exportação de mogno do Ibama para o primeiro semestre de Moradores de Uruará, município da Transamazônica, afirmam que a nova serraria do município pertence a Ferreira. Aparentemente, é frequente o trabalho em conjunto de Ferreira e Moisés. Por exemplo, alguns fornecedores vendem para Ferreira num determinado ano e para Moisés no outro. Dois PMFs, registrados em nome de Wagner L. B. de Freitas e Cilla, estocaram mogno para Ferreira mas fazem parte da rede de Moisés. 51 Osmar Ferreira tem um longo histórico de envolvimento com a extração ilegal de mogno de terras indígenas. 52 Casos registrados de exploração ilegal por Ferreira e empresas a 9

10 ele ligadas incluem as terras indígenas Kayapó (1983); Xikrim do Cateté (1985); Araweté (1988); Kayapó, Xikrim do Cateté, Kararaô, Trincheira/ Bacajá, Koatinemo, Apyterewa, Araweté ( ); 53 Parakanã Apyterewa (1995); Kayapó (2000). 54 O roubo de mogno da Terra do Meio começou no início da década de 90, quando a Exportadora Peracchi declarou posse das áreas ao longo da estrada aberta pela empresa mineradora Canopus. A estrada corta a floresta entre os rios Xingu e Iriri, seguindo para o sudoeste. Seus ramais cortam as terras Kayapó Menkragnoti e se ligam com a BR-163 (Santarém-Cuiabá). Repetidamente, os reis do mogno têm manipulado o sistema legal e explorado suas limitações. Em meados os anos 90, um grupo de índios recorreu aos tribunais para expulsar as madeireiras Peracchi, Maginco e Impar de suas terras onde as empresas estavam explorando madeira ilegalmente. Os índios também queriam forçar os madeireiros a pagar um plano de recuperação para compensar a destruição que haviam causado. A Peracchi fez diversos apelos contra ações federais que proibíam o acesso da empresa à estrada ilegal dentro da terra indígena Apiterewa. A empresa argumentou que a Justiça Federal em Brasília não tinha jurisdição sobre a área e que o caso deveria ser decidido por um juíz de São Félix do Xingu. A ONG Núcleo de Direitos Indígenas, que estava agindo em nome dos índios, era totalmente contra a transferência da ação judicial para a comarca de S. Félix porque um juíz local seria mais vulnerável a pressões políticas e econômicas. 55 Em outro caso, datado de setembro de 1999, o Ministério Público Federal do Pará registrou queixas contra as empresas Serra Dourada e Peracchi junto ao juiz federal de Marabá. Citando um relatório do Ibama com os resultados da Operação Mogno de 1998, o Procurador Federal Ubiratan Cazetta afirmou: Após a confirmação de que a madeira extraída em terras indígenas era transportada para serrarias em São Félix do Xingu, Tucumã e Redenção, as autoridades realizaram uma avaliação dos estoques de mogno existentes nestas empresas bem como os registros de volumes comercializados por estas empresas até hoje. De acordo com o Procurador, a investigação revelou uma surpreeendente ordem na documentação perfeita em demasia. Os fiscais decidiram investigar os dois planos de manejo florestal de propriedade da Serra Dourada. A inspeção de campo mostrou que o volume de mogno no projeto estava superestimado. O volume de mogno autorizado simplesmente não existe naquela área. 56 Baseado neste estoque superestimado, a empresa Serra Dourada conseguiu, junto ao Ibama, documentos que possibilitaram a exploração de m3 adicionais de mogno; os documentos teriam sido utilizados para lavar o mogno obtido de maneira ilegal. É fácil concluir que a diferença entre o volume de mogno que consta do plano e o volume de mogno existente na floresta é preenchida com madeira extraída em terras indígenas. 57 Apesar destas constatações, ambos os PMFs 3838/93 e 2480/94 estão atualmente autorizados a extrair mogno. A empresa Peracchi também foi flagrada superestimando em m 3 o mogno de seus 3 PMFs (077/90, 1561/91 e 3773/92), todos registrados em São Félix do Xingu. 10

11 Flagrante com a mão na massa As investigações do Greenpeace na Terra do Meio As regras do crime Em julho de 2000, uma equipe de investigação do Greenpeace checou operações ilegais com madeira na Terra do Meio e nas terras indígenas vizinhas. Tratava-se da segunda expedição do Greenpeace à região, após pesquisas realizadas em 1999 para documentar a extração ilegal de madeira no Pará. O trabalho de campo realizado pelo Greenpeace nas cercanias de São Félix do Xingu identificou operações ilegais de exploração de mogno na reserva Kayapó (veja mapa). Os resultados da investigação, documentada em vídeo, foram entregues ao Ministro do Meio Ambiente, alguns dias mais tarde, acompanhados por uma solicitação para que medidas imediatas fossem tomadas. O Greenpeace, Ibama e a Polícia Federal estimaram, inicialmente, o volume de mogno ilegal em 6 mil m 3. Após novo sobrevôo na área no começo de setembro de 2000, estimou-se em 20 mil m 3 o volume de mogno estocado em pátios dentro da terra Kayapó ou em jangadas que desciam o rio Xingu. O Governo levou mais de dois meses para agir, após ter recebido provas contundentes sobre operações madeireiras ilegais em larga escala. Um agente da Polícia Federal disse ao Greenpeace que os madeireiros haviam sido informados e estavam removendo a madeira das terras indígenas. Somente no final de setembro de 2000 o governo federal iniciou a Operação Xingu. Quando os resultados da operação foram divulgados, em em novembro, constatou-se que as serrarias foram multadas em aproximadamente R$ 6 milhões. Duas empresas ligadas a Moisés estavam envolvidas. A Madeireira Pirizina foi flagrada com 2.642m 3 em toras de mogno sem documentação de origem e foi multada em R$ ,00. A Madeireira Rio Preto foi flagrada com 2.332m 3 em toras de mogno e foi multada em R$1,2 milhões pela posse de madeira ilegal. Duas empresas ligadas a Ferreira também estavam envolvidas. A Serra Dourada foi flagrada com cerca de 2.800m 3 de madeira. Já a Peracchi foi encontrada com 1.712m 3 em toras de mogno e 123m 3 de madeira serrada tendo sido multada em mais de R$ ,00. No total, o Ibama apreendeu mais de 16 mil m 3 de madeira extraída ilegalmente em sete serrarias no município de São Félix do Xingu, incluindo 7.924m 3 em toras de mogno e 123m 3 de mogno serrado. Porém, em janeiro de 2001, três das empresas Serra Dourada, Pirizina e Ouro Verde receberam uma liminar de um juiz estadual de São Félix, autorizando-as a comercializar o mogno apreendido. Como a extração ilegal de madeira é crime federal, o juiz não teria competência para liberar a madeira. O juiz foi suspenso, posteriormente, e está sendo investigado pela Corregedoria de Justiça do Estado do Pará por envolvimento em outro caso suspeito. Investigações demonstraram que documentos relacionados à Operação Xingu desapareceram do Fórum de São Félix. A lei brasileira proíbe o corte de madeira dentro de terras indígenas. 58 Em setembro de 2001, o Greenpeace voltou à Terra do Meio. Utilizando GPS (Sistema de Posicionamento Global) 59 e câmeras de vídeo e foto digitais, o Greenpeace documentou estradas madeireiras e pistas de pouso nas terras dos índios Arawetê, Apiterewa e Kayapó, bem como na Terra do Meio. 11

12 A descoberta mais significativa estava localizada nas coordenadas S 07 o e W 052 o a mesma posição que foi documentada pelo Greenpeace em 2000 e que resultou na Operação Xingu. Na investigação de 2001, o Greenpeace documentou um grande pátio de madeira nas terras Kayapó, na margem esquerda do rio Xingu. No pátio, haviam caminhões, carros, tratores e centenas, talvez milhares de toras. Foi avistada uma estrada que saia do pátio seguindo para leste, na floresta da terra indígena Kayapó Menkragnoti. Na margem do rio próxima ao pátio, também usado como porto, barcos esperavam para conduzir as toras até as serrarias. Uma investigação aérea nos arredores apontou grandes jangadas de toras de mogno descendo o rio com destino a São Félix do Xingu. O Greenpeace também encontrou um pequeno pátio no limite da terra indígena, na margem direita do Xingu, ao norte das terras Gorotire. Uma estrada ligava o pátio à floresta. Em 26 de Setembro de 2001, o Greenpeace entregou uma cópia das evidências à Procuradoria Geral da República e ao Ibama, em Brasília. A entidade ambientalista solicitou imediata investigação dos principais envolvidos com a extração ilegal de mogno, e outras espécies valiosas, em terras indígenas. Parceiros no crime No Brasil mais de 70% do mogno extraído destina-se ao mercado internacional. CITES 60 Exportadores, comerciantes, fabricantes, revendedores e consumidores finais participam do processo de devastação da Amazônia, conduzidos pelo lucro, por um lado, e pelo prestígio, por outro. Os produtos glamurosos vendidos em lojas e show-rooms ao redor do mundo emprestam uma aparência respeitável a uma indústria que é destrutiva e corrupta. Importadores Cinco países os EUA, a República Dominicana, a Inglaterra, a Holanda e a Alemanha importam praticamente todo o mogno brasileiro exportado do Pará, maior produtor de mogno do Brasil. Apenas quatro importadores DLH Nordisk (que vende para os EUA, Inglaterra, Holanda e Alemanha), Aljoma Lumber, J. Gibson McIlvain Co. Ltd. e Intercontinental Hardwoods Inc. (que vendem nos EUA) respondem por mais de 85% das exportações de mogno de empresas ligadas aos dois reis do mogno Moisés e Ferreira

13 DLH Nordisk Listada na Bolsa de Valores de Copenhagen, a DLH Nordisk tem escritórios em 28 países ao redor do mundo, sendo um dos maiores comerciantes internacionais de madeira. O Grupo DHL alega que prioriza compras de fornecedores que baseiam sua produção no manejo florestal sustentável. 62 Porém, a DLH já foi ligada a crimes florestais na África Central. No começo deste ano, foi acusada pelo Greenpeace e outras ONGs de relação com empresa envolvida no tráfico de armas na Libéria. 63 A DLH Nordisk é a maior comerciante internacional de mogno brasileiro. 64 De acordo com fontes internas da DLH, a empresa controla até 50% do mercado internacional de mogno brasileiro para países como os EUA, Inglaterra, Alemanha e Holanda. 65 Folhetos da DLH afirmam que a empresa tem o maior estoque de genuíno mogno brasileiro na costa leste dos EUA. Informações sobre exportações registradas no Ibama 66 mostram que entre fevereiro de 2000 e maio de 2001, a DLH comprou mogno de todas as exportadoras ligadas aos dois reis do mogno Exportadora Peracchi, Tapajós Timber, Semasa, Juary/Jatobá e Madeireira MCP. 67 O mercado Os EUA Os EUA continuam a ser o principal mercado para o mogno brasileiro, importando mais de US$20 milhões em % das exportações nacionais. 68 Cerca de metade deste total é exportado através de empresas ligadas aos dois reis do mogno Moisés e Ferreira. O setor de fabricação de móveis é, de longe, o maior consumidor de mogno. Empresas de renome como Furniture Brands International, LifeStyle Furnishings International, Stickley, Kindel e E J Victor estão entre os consumidores. Outros grandes consumidores de mogno são fabricantes de portas, janelas e caixões fúnebres. Stickley Baseada no estado de Nova York, a Stickley é uma das maiores indústrias de mobiliário norte-americana consumidoras de mogno amazônico. De acordo com a Stickley, a empresa utiliza 1.600m 3 de mogno por ano e a matéria-prima é proveniente, principalmente, do Brasil. A maioria desta madeira é fornecida pela DLH Nordisk. 69 A empresa é famosa por ser top de linha na fabricação de móveis sofisticados. Um móvel antigo da Stickley foi vendido para a atriz Barbara Streisand em um leilão pelo valor de US$ 569 mil. A Stickley vende seus móveis ao redor do mundo através de uma rede de 120 vendedores independentes. A empresa possui e opera cinco show-rooms de venda no estado de Nova York, incluindo lojas em Manhattan e White Plains. Recentemente, a empresa assegurou um contrato de exclusividade para produzir a coleção da 13

14 Williamsburg Reserve em mogno uma linha de móveis para a Fundação Colonial Williamsburg. O contrato aumentou substancialmente o consumo de mogno. 70 Furniture Brands International (que é dona da Thomasville Furniture Industries) Rotulada como um império podereso no mundo dos fabricantes de móveis, a Furniture Brands International é a maior fabricante e vendedora de móveis residenciais dos EUA. A empresa distribui seus produtos através de uma rede de centros de móveis, vendedores indepedentes, cadeias locais e nacionais e lojas de departamento. 71 A Thomasville fabrica a linha de alto luxo Trafalgar Square que consiste em mesas de jantar, cadeiras, aparadores e armários feitos de mogno. 72 O website da empresa afirma que todo mogno utilizado pela empresa vem do Brasil. 73 Henredon A Henredon é parte de um grupo de empresas norte-americanas que pertence a um dos maiores produtores e vendedores de mobiliário residencial do mundo, a LifeStyle Furniture International (LFI). O Citibank Corp 74, maior banco do planeta, controla 65% da LFI. 75 De acordo com a Henredon, aproximadamente 40% do mogno empregado em sua produção vem do Brasil. O principal fornecedor da empresa é a DLH Nordisk. Canadá Com base em Ontário, a Gibbard Furniture Shops Ltd. é a mais antiga e mais respeitada fábrica de móveis 76 do Canadá. Cerca de 40% de todos os móveis produzidos pela Gibbarderall utilizam mogno brasileiro, tornando a empresa uma das maiores senão a maior importadora de mogno serrado do Canadá. Segundo a Gibbard, a empresa usa até 800m 3 de mogno brasileiro serrado por ano. O mogno é importado do Pará através da DLH Nordisk nos EUA. Provavelmente, o maior consumidor dos móveis de mogno maciço produzidos pela Gibbard s é o governo federal do Canadá. A Gibbard Furniture forneceu quantidades significativas de mobília residencial feita de mogno para 75 embaixadas canadenses ao redor do mundo. 77 Inglaterra A Inglaterra é o terceiro maior importador de mogno do Brasil. 78 Informações sobre exportações registradas no Ibama mostram que entre fevereiro de 2000 e fevereiro de 2001, mais de 70% das exportações diretas do Pará à Inglaterra aconteceram através de empresas ligadas aos dois reis do mogno, incluindo Exportadora Peracchi, Tapajós Timber, Semasa, Juary/Jatobá e Madeireira MCP. 79 O grosso das importações acontece via International Timber, Timbmet 80 e James Lathams (através da DLH Nordisk), e Vincent Murphy (que compra da Semasa). Estas empresas fornecem madeira para fábricas de móveis inglesas como a Rackstraw, Arthur Brett, Wood & Mott, Titchmarsh & Goodwin, Restall Brown & Chennell e Charles Barr. Entres outros produtores que utilizam mogno, estão fabricantes de portas e janelas, caixões fúnebres, pianos e violões. 14

15 Rackstraw Parte da Worshipful Company of Furniture Makers, a Rackstraw é especialista na confecção de mobília de mogno maciço e carvalho. O mogno brasileiro responde por 10% a 15% de suas vendas de mogno o restante é material-prima proveniente da África. O mogno brasileiro é fornecido através dos importadores Timbmet e John Boddy Ltd, e ambos compram da DLH Nordisk. Ao longo dos anos, a mobília da Rackstraw tem decorado os opulentos salões dos navios de cruzeiro transoceânicos, as salas de reuniões de grandes empresas e as maiores residências particulares. 81 Hoje, o grosso das vendas domésticas da Rackstraw se dá através das lojas Arighi Bianchi e Harrods. Uma mesa da marca Rackstraw, feita de mogno brasileiro maciço e com lugar para doze pessoas, é vendida na Harrods por libras esterlinas. Entre os revendedores internacionais, estão o New York Design Centre e o International Design Centre em Tóquio. Violões Burns (Burns Guitars) A Burns Guitars, de Londres, tem uma impressionante lista de músicos que já tocaram seus violões. Alguns artistas do passado, como Elvis, outros mais contemporâneos, como Eric Clapton e Mark Knopfler. A nova linha de violões da empresa inclui o modelo Zodiac, cujo tampo é feito com uma peça maciça de mogno brasileiro e custa librasesterlinas. O website da empresa informa: Esperamos que o uso sensível e sustentável das madeiras possa garantir que sempre haverá florestas saudáveis. Afinal de contas, sem florestas não há violões 82 Um dos fornecedores de mogno brasileiro para a Burns Guitars é a Timbmet, que, por sua vez, abastece-se através da DLH Nordisk. Chega de palavras. É hora de agir O Encontro sobre Florestas Antigas Em abril de 2002, os governos do mundo se reunirão em Haia, na Holanda, para discutir um programa de dez anos para as Florestas Antigas. Os resultados deste Encontro sobre Florestas Antigas determinarão o futuro dos remanescentes florestais primários. O Greenpeace exije ações, e não apenas palavras, dos 180 governos formalmente comprometidos com a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), para deter a destruição das Florestas Antigas do planeta. Ações dos governos mundiais Estabelecer uma moratória na exploração industrial madeireira e outras atividades industriais em todos os grandes remanescentes de florestas naturais primárias até que uma significativa rede de unidades de conservação destinadas à proteção e ao uso sustentável esteja totalmente implementada. Criar um fundo financeiro para as Florestas Antigas de pelo menos US$ 15 bilhões por ano para financiar a implementação destas medidas de proteção. 15

16 Ações sobre o mogno Estabelecer moratória imediata. Estabelecer moratória imediata em todas operações com madeira em escala industrial na Terra do Meio até que uma completa avaliação dos valores ecológicos e de conservação tenha sido concluída e um plano responsável de uso dos recursos naturais tenha sido desenvolvido e implementado. Estabelecer moratória no comércio de mogno brasileiro (Swietenia macrophylla) até que as seguintes medidas tenham sido totalmente implementadas. Implementar medidas imediatas Realizar investigação completa dos Planos de Manejo Florestal (PMFs) existentes, com a participação de instituições governamentais e também de cientistas independentes e representantes de ONGs. Revogar, de maneira permanente, os PMFs de todas as empresas que já tiveram envolvimento com mogno ilegal ou qualquer outra espécie de madeira ilegal. Realizar um inventário abrangente sobre os estoques remanescentes de mogno no Brasil antes de aprovar novos PMFs para extração da espécie. Transferir o mogno brasileiro do Apêndice III para a lista do Apêndice II da CITES, para que os governos possam controlar o comércio de forma mais rigorosa. Adotar a certificação independente do FSC Conselho de Manejo Florestal, como o único sistema internacionamente aceito para garantir que a madeira realmente venha de fontes legais, e que seja ambientalmente adequada, economicamente viável e socialmente justa. Alocar recursos Prover o Ibama e demais órgãos de fiscalização de recursos financeiros, técnicos e humanos necessários para efetivar o monitoramento e cumprimento da legislação ambiental brasileira. Prover recursos suficientes para assegurar que todos os povos indígenas atualmente envolvidos com o comércio ilegal de mogno possam desenvolver atividades econômicas sustentáveis, recebendo compensação apropriada pelo fim da exploração ilegal de suas terras. 16

17 Acronismos, Notas Finais e Referências AIMEX Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará ATPF Autorização para Transporte de Produtos Florestais CDB Convenção sobre Diversidade Biológica CITES Convenção Internacional sobre o Comércio de Espécies Ameaçadas Embrapa Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária PMF Plano de Manejo Florestal FSC Conselho de Manejo Florestal (Forest Stewardship Council) GPS Sistema de Posicionamento Global G8 Grupo dos oito países mais ricos: Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, EUA e mais a Rússia. Ibama Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ONG Organização Não- Governamental 1 ENS (17 de setembro de 2001) East Asia pledges action on illegal logging 06.html 2 Florestas Antigas = Florestas primárias 3 ENS (15 de maio de 2001) Brazil's Amazon Rainforest Shrinking Fast Environmental News Service 4 SAE Política Florestal: exploração madeireira na Amazônia. Governo Federal 5 6 a reunião das partes da Convenção sobre Diversidade Biológica. 6 CAVALCANTI, F.J. de B.; SILVA, J. de A. et al Projeto de Controle Ambiental da Amazônia Legal: Avaliação dos Planos de Manejo Florestal Sustentável da Amazônia Fase 1 Análise de Documentos. Brasília, D.F., Brasil, Departamento de Recursos Florestais (DEREF); Coordenadoria de Manejo Florestal (COMAF); Divisão de Manejo Florestal (DIMAF) - Ministério do Meio Ambiente 7 Departamento de Desenvolvimento Internacional da Inglaterra Ecology and silviculture of mahogany (Swietenia macrophylla king) in the state of Pará in the Brazilian Amazon Project Summary 8 CITES estima que o mercado de exportação responde por 70% do comércio CITES (Setembro de 2001) Revisão dos Apêndices Eleventh meeting of the Plans Committee, Langkawi (Malaysia) 9 VERISSIMO A., BARRETO, P. et al Extraction of a high-value natural resource from Amazon Forest Ecology and Management 72: O Liberal (Setembro de 2000) 11 Revista Época (13 de agosto de 2001) Madeira sem lei Baseado em uma ávore de mogno madura produzindo uma tora de 5m 3, que produz, em média, 2,75m 3 de mogno serrado calculado com margem de 45% de perda na serraria. A perda de madeira para mogno maciço na produção de móveis é estimada entre 35% e 50%. 14 VERISSIMO A., BARRETO, P. et al. (1992) Logging Impacts and Prospects For Sustainable Forest Management in an Old Amazonian Frontier the Case of Paragominas Forest Ecology and Management 55(1-4) 15 CEDI, relatório não-publicado e Heringer, relatório não-publicado, citados em Verissimo et al. (1992) 16 CEDI, relatório não-publicado e Heringer, relatório não-publicado, citados em Verissimo et al. (1992) 17 ISA Instituto Sócio Ambiental, lida com temas indígenas e ambientais. 18 HERING, RICHARD e STUART TANNER Plunder for profit. 19 HERING, RICHARD e STUART TANNER Plunder for profit. 20 O Liberal (10 de novembro de 1999) Contrabando de mogno leva US$300 milhões 21 WATSON, F A view from the forest floor: the impact of logging on indigenous peoples in Brazil.Botanical Journal of the Linnean Society José Altino ficou famoso por liderar um exército de 40 mil garimpeiros que invadiu a terra indígena Yanomami nos anos Entrevista (23 de agosto de 2001) 24 Entrevista (23 de agosto de 2001) 25 Fontes do Ibama, pers. comm. 26 CAVALCANTI, F.J. de B.; SILVA, J. de A. et al Projeto de Controle Ambiental da Amazônia Legal: Avaliação dos Planos de Manejo Florestal Sustentável da Amazônia Fase 1 Análise de Documentos. Brasília, D.F., Brasil, Departamento de Recursos Florestais (DEREF); Coordenadoria de Manejo Florestal (COMAF); Divisão de Manejo Florestal (DIMAF) - Ministério do Meio Ambiente. 27 NÚCLEO DE DIREITOS INDÍGENAS (23 de agosto de 1994) Carta a Angie Zelter 28 SAE Grupo de Trabalho sobre Política Florestal: A Exploração Florestal na Amazônia. Brasília, Secretaria de Assuntos Estratégicos. 17

18 29 Greenpeace Face a Face com a Destruição. 30 A Província do Pará (4 de janeiro de 1997) citado por Hering, Richard e Stuart Tanner (1997) Plunder for profit 31 Procurador da República Ubiratan Cazetta, em sua liminar contra a Madeireira Juary, 06 de setembro de IBAMA Cópias do relatório sobre PMFs suspensos, cancelados e ativos. Brasília. 33 ANON Manejo das florestas não passa de uma lorota no Pará O Liberal. 34 IBAMA Cópias de PMFs suspensos, cancelados e ativos. Brasília 35 O Apêndice III do CITES é um mecanismo ineficiente para controlar o comércio internacional de mogno, já que as ilegalidades acontecem, principalmente, nos estágios iniciais da cadeia de fornecimento de materia-prima. 36 O Liberal (01 de fevereiro de 1997) Índios ajudam no contrabando do mogno 37 Eduardo Martins (15 de setembro de 1997) in O Estado de São Paulo. 38 Arquivo de Notícias (13 de março de 2001) Exportação de mogno desafia o Ibama 39 HERING, RICHARD e STUART TANNER Plunder for profit. 40 Revista Época (13 de agosto de 2001) Madeira sem lei 41 Revista Época (13 de agosto de 2001) Madeira sem lei 42 Relatório da Operação Mogno DEFIS n o 270/98 43 Revista Época (13 de agosto de 2001) Madeira sem lei 44 Revista Época (13 de agosto de 2001) Madeira sem lei 45 Documentos de exportação do Ibama. 46 HERING, RICHARD e STUART TANNER Plunder for profit. 47 Revista Época (13 de agosto de 2001) Madeira sem lei 48 Revista Época (13 de agosto de 2001) Madeira sem lei 49 Investigações do Greenpeace Quota determinada para o Mogno: Empresas e contingências Investigações do Greenpeace Veja FUNAI DPI Codema, 1992; Ministério Público, 1998; Jornal A Província do Pará, 1993; ISA ( ), FUNAI/Cimi/Ibama/Ministério Publico, relatórios e minutas da Funai, IBAMA, Operação Xingu. 53 CEDI, Ouro Verde em Terras Indígenas. 54 Veja FUNAI DPI Codema, 1992; Ministério Público, 1998; Jornal A Província do Pará, 1993; ISA ( ), FUNAI/Cimi/Ibama/Ministério Publico, relatórios e minutas da Funai, IBAMA, Operação Xingu. 55 NDI, (23 de agosto de 1994) carta a Angie Zelter. 56 Relatório do Procurador da República do Pará ( Setembro de 1999). 57 Acusação criminal formal do Procurador da República contra a Serra Dourada Ltda (Setembro de 1999). 58 Existe apenas uma exceção: um projeto de exploração madeireira sustentável na Reserva Indígena Xicrin, que é autorizado pelo governo. O projeto está sendo monitorado por ONGs e tem como objetivo a certificação do FSC. 59 GPS equipamento orientado por satélite para localizar uma posição em terra. 60 CITES 11 a Reunião do Comitê de Flora 3 a 7 de setembro 61 IBAMA, veja 64 IBAMA, Informações de exportações abrangente fevereiro de 2000 fevereiro de IBAMA, 2001 e comunicação pessoal da DLH Nordisk Inc (US). 66 IBAMA, IBAMA, Relatório sobre as exportações de madeira do Estado do Pará, período fevereiro de 2000 a maio de IBAMA, Relatório sobre as exportações de madeira do Estado do Pará, período fevereiro de 2000 a maio de Com. Pessoal Stickley s www3.thomasville.com/aboutus/environment.asp 74 visited 13 Sept Business Week (6 de agosto de 2001) collections.ic.gc.ca/heirloom_series/volume1/chapter17/gibbard.htm 78 De acordo com a Federação de Comércio de Madeira (Timber Trade Federation) as importações de mogno brasileiro feitas pela Inglaterra chegam aos 5.000m 3 em 2000; a documentação do Ibama registrou 3.718m 3 79 IBAMA, Timbmet e International Timber (parte da Saint Gobain) são dois dos principais comerciantes de mogno da Inglaterra. Ambos pertencem ao Grupo de Empresas WWF 95+, que tem um forte compromisso com a compra de Madeira de fontes legais e bem manejadas e com os padrões do Forest Stewardship Council (FSC). Porém, estas empresas continuam a comprar mogno, principalmente da DLH Nordisk, que abasteceu o mercado inglês entre fevereiro de 2000 e maio de 2001 com Madeira da Exportadora Peracchi, Tapajós Timber, serraria Jatobá e MCP

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