OS SABERES E AS HABILIDADES NECESSÁRIAS A FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DOS ASSISTENTES SOCIAIS

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1 OS SABERES E AS HABILIDADES NECESSÁRIAS A FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DOS ASSISTENTES SOCIAIS Autoras: Eliana Andrade da Silva(DESSO-UFRN) e Priscilla Gracia do Nascimento (UFRN) RESUMO Esta investigação objetiva refletir sobre os saberes e habilidades necessárias a formação do assistente social a partir da realidade dos supervisores de campo de estágio obrigatório na realidade da UFRN. A analise desta relação implica refletir sobre as articulações entre formação profissional dos assistentes sociais e sua inserção no mercado de trabalho. Esta articulação tem se constituído como uma preocupação recorrente nas analises da categoria profissional dos assistentes sociais na atualidade por trazer a tona uma série de desafios para as agencias de formação e para as entidades da categoria. Palavras-chave: serviço social, formação, mercado de trabalho,

2 1 INTRODUÇÃO A relação entre formação profissional e mercado de trabalho tem sido uma preocupação recorrente nas analises da categoria profissional dos assistentes sociais. Vale demarcar que esta relação (por vezes problemática) se constitui um desafio central verificado na entrada dos anos de 1990, tendo em vista os avanços e continuidades do processo de reconceituação 1 da profissão no Brasil que trouxe à tona vários dilemas no tocante a formação profissional, a qual pretendia estar sintonizada com as transformações da sociedade brasileira a partir do fim da autocracia burguesa. Assim, no que concerne a formação profissional, a partir da década de 1990, a profissão coloca como um de seus desafios elaborar um projeto de formação 2 que possa se constituir como um salto qualitativo em relação ao projeto vigente nos anos 1980, estando atento as lacunas existentes. Nestes termos, segundo Iamamoto (1998) uma das condições fundantes para se garantir a adequação da formação profissional à dinâmica de nosso tempo, é implodir uma visão endógena do serviço social e da vida universitária, prisioneira em seus muros internos. Alargar os horizontes, voltados para a história as sociedade brasileira nos quadros do novo reordenamento mundial para melhor apreender as particularidades profissionais em suas múltiplas relações e determinações densas de conteúdo histórico. (Iamamoto, 1988, p. 170) Desta forma, uma das grandes preocupações que a contemporaneidade traz para a formação profissional é a necessidade de articular formação profissional e mercado de trabalho. No caso do serviço social esta articulação se constitui com uma diretriz orientadora na formulação do projeto profissional vigente. Isto não indica mera adequação da formação as solicitações do mercado de trabalho, mas significa, antes de tudo, um dialogo crítico com esta esfera. O diálogo entre formação profissional e mercado de trabalho se constitui como fundamental para preservar a sobrevivência da profissão e reafirmar a sua utilidade social através da capacidade de responder as necessidades sociais as quais lhe chegam através das demandas sociais e institucionais. O projeto de formação da profissão de serviço social se constitui a partir de três núcleos temáticos. Quais sejam: Núcleo dos Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida social, Núcleo de Fundamentos da Particularidade da Formação Sócio Histórica da Sociedade Brasileira e Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional. Tais núcleos articulam um conjunto de fundamentos, expressos em matérias e disciplinas que constituem 1 Para uma apreensão global do processo de reconceituação brasileira ver Netto (2005) 2 No ano de 1996 são estabelecidas as Diretrizes Gerais para o curso de serviço social sob a direção da (Associação Brasileira de Ensino em Serviço social)abess e encaminhadas para o Conselho Nacional de Educação, sendo então aprovadas no referido período.

3 os projetos pedagógicos das unidades de ensino em serviço social. Este desenho do projeto de formação numa perspectiva de totalidade se assenta no principio de que não há hierarquia nem sequencia rígida de conteúdos. Esta perspectiva possibilita a qualificação dos profissionais para a leitura e compreensão dos determinantes e tendências que marcam os processos sociais recentes. É também esta perspectiva que aproxima do serviço social da analise das transformações no mundo do trabalho e dos impactos causados nas praticas sociais, particularmente no serviço social, criando novas demandas e requisições profissionais. No serviço social as mudanças recentes têm levado a uma reelaboração da formação profissional sob os princípios da flexibilidade curricular, da interdisciplinaridade e da formação generalista, visando responder as necessidades do mercado de trabalho, aproximando formação profissional e mundo do trabalho. Diante de tal contexto esta investigação objetiva refletir sobre os saberes e habilidades necessárias a formação do assistente social a partir da realidade dos supervisores de campo de estágio obrigatório. Para efeito de análise destacamos que esta relação implica analisar as articulações entre formação profissional dos assistentes sociais e sua inserção no mercado de trabalho. 2 As dimensões da profissão: A unidade entre o fazer profissional e os saberes necessários a atuação Uma análise da profissão de serviço social em perspectiva de totalidade nos indica que esta é constituída por três dimensões: teórico-metodológica, ético-política e técnicooperativa (MOTA, 2003). Dimensões estas que não podem ser compreendidas separadamente, mas a partir da sua unidade considerando a particularidade e relevância de cada dimensão. Apesar da existência de três dimensões a profissão socialmente e historicamente tem sido reconhecida através da dimensão técnico-operativa ou do fazer profissional, expressos na capacidade de dar respostas as demandas sociais que são postas no mercado de trabalho. No entanto, supomos que o fazer do assistente social não se autodetermina nem tampouco explica a profissão. Isto porque este fazer está determinado e articulado ao para quê fazer, ao como fazer e para quem fazer. Estas articulações são necessárias, pois é preciso imprimir direção social ao fazer profissional. Assim, para uma intervenção qualificada para além dos elementos citados faz-se fundamental a reflexão acerca dos

4 saberes e habilidades necessários a formação e atuação do profissional, bem como das demandas do mercado de trabalho que se colocam para a profissão de serviço social na atualidade. Ora, as mudanças na sociedade, no Estado e no mercado trouxeram novas exigências para os assistentes sociais as quais se configuram como novas demandas institucionais. Este quadro impõe, por parte dos profissionais, novos saberes e habilidades teórico-práticos os quais são fundamentais para que os mesmos possam construir as respostas profissionais que são exigidas pela instituição empregadora e pelos usuários. Na perspectiva de garantir o espaço profissional no mundo do trabalho em transformação, os assistentes sociais tem buscado (desde a graduação) encontrar subsídios teóricos e metodológicos para uma intervenção eficiente. Ao nos debruçarmos sobre a temática dos saberes e habilidades necessários a formação dos assistentes sociais na UFRN as primeiras reflexões sobre a realidade estudada nos têm apontado as seguintes tendências: a) pouco debate e reflexão acerca da realidade do mercado de trabalho e das condições de trabalho dos assistentes sociais em Natal/RN (jornada de trabalho, regime de contratação, salário); b) tendência ao teoricismo e abstração na análise dos determinantes econômicos, políticos e sociais que interferem na profissão; c) dificuldade de encontrar mediações entre fundamentos teóricos e aspectos práticos; d) busca de métodos pré-fixados de modelos de intervenção; Assim, partimos do pressuposto que as reflexões acerca dos saberes e habilidades não pode ser dissociada dos elementos da realidade do exercício profissional, o que passa pelas questões do mercado de trabalho do assistente social em Natal. A análise dos saberes e habilidades necessários para a formação dos assistentes sociais busca identificar que aspectos teóricos, práticos e éticos são necessários para preparar futuros profissionais capazes de entrar no mercado de trabalho com mais segurança para intervenção e que tenham domínio de aspectos gerais da dinâmica da sociedade (Estado, sociedade,políticas solciais), bem como dos parâmetros teóricos e legais que regem a profissão no país (Código de Ética, Lei 8662/93, Parâmetros de atuação para os assistentes sociais). 2.1 Formação e mercado de trabalho: elementos para reflexão

5 De maneira geral a constituição do mercado de trabalho para os assistentes sociais no Brasil se deu pela expansão das organizações de filantropia; de média e grandes empresas monopolistas; e de empresas estatais. Desta forma a atuação profissional é impensável sem a mediação das instituições as quais condicionam e organizam o exercício profissional e são ao mesmo tempo o espaço através do qual os profissionais se deparam com as demandas sociais frutos das expressões da questão social. Estes elementos repercutem nas condições do exercício profissional determinando os limites e possibilidades no exercício profissional, inclusive no que concerne a autonomia profissional, [...] Ainda que os profissionais disponham, no mercado de trabalho, de uma relativa autonomia na condução de suas atividades, os empregadores articulam um conjunto de condições que informam o processamento da ação e condicionam a possibilidade de realização dos resultados projetados, estabelecendo as condições sociais em que ocorre a materialização do projeto profissional em espaços ocupacionais específicos (IAMAMOTO, 2011, p.219). Outrossim, no Brasil a habilitação dos assistentes sociais para entrada no mercado de trabalho passa pela necessariamente pela formação universitária a qual é responsável pela difusão dos saberes teóricos, práticos e éticos necessários para qualificação dos futuros assistentes sociais. Conforme a legislação (Lei 8662/93) apenas pode ser considerado assistente social aquele que obtém o grau de bacharel em serviço social através de curso de graduação devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), além da inscrição no Conselho profissional. Assim, o exercício das atribuições e competências do assistente social passa pela formação profissional. Nesse sentido, a compreensão de aspectos como fundamentos teóricos que informam a profissão, o conhecimento em políticas sociais/setoriais, o domínio da legislação social, o domínio da legislação específica do serviço social e a compreensão das tendências do exercício profissional em diferentes campos de atuação fazem parte do conjunto de saberes que compõe a formação dos profissionais de serviço social. Em paralelo compreendemos que há um conjunto de saberes e habilidades que o exercício profissional fornece e que amplia e enriquece aqueles saberes fornecidos durante a graduação em serviço social. Trata-se de um saber que sintetiza os aportes teóricos articulando-os aos acontecimentos reais da instituição e das demandas que chegam até os profissionais. Assim, as noções e informações veiculadas no processo formativo constituem-se em um saber acerca do fazer profissional que guia e orienta os assistentes sociais nas possibilidades de mediações do seu exercício profissional, em suas atividades cognoscitivas e teleativas sobre o objeto de sua atenção (NICOLAU, p.139).

6 Portanto, no exercício profissional há um processo de reformulação dos saberes obtidos no momento da formação acadêmica, produzindo-se uma série de sínteses teóricopráticas, movimento no qual vai sendo criado pelos assistentes sociais um know how 3 profissional. Concordamos com Nicolau (2005) quando afirma que o saber que o sujeito construiu no processo formativo será portanto, reformulado a partir do saber das instituições. É um saber específico acerca do fazer daquela instituição, que constrói um saber que dá conta daquele fazer cotidiano justificando-o em diferentes níveis (NICOLAU, 2005, p. 145). Estes elementos nos levam a refletir sobre a necessária relação entre os saberes obtidos no momento da formação acadêmica e aqueles saberes próprios da realidade do exercício profissional. A articulação entre o momento da formação e o momento do exercício profissional requisita mediações entre os fundamentos teóricos, éticos, políticos que orientam a profissão e as possibilidades de materialização destes fundamentos na realidade concreta das instituições, nos programas e projetos com os quais o assistente social trabalha. Partimos do suposto de quanto maior e mais efetiva esta relação/articulação entre saber formativo e exercício profissional mais a formação profissional pode fornecer mediações para analise dos determinantes que incidem no exercício profissional. Por outro lado, a quebra na articulação entre saber formativo e exercício pode levar a teoricismos e idealismos recaindo na máxima da dissociação entre teoria e pratica, além da desqualificação do saber teórico. Sabemos que as profissões como práticas sociais (MOTA & AMARAL, 2000) requerem de um conjunto de saberes gerais e específicos, dado que estes saberes fundamentam o profissional na tomada de decisões, no planejamento, na ação direta junto ao seu público usuário. Segundo Souza (2012) podemos falar de quatro formas de saber: o saber curricular, o saber formativo, o saber extraído do exercício profissional e o saber cultural. Em síntese, traduz-se que o saber curricular é proveniente das diretrizes e disciplinas do currículo do curso; o saber formativo é aquele adquirido da formação inicial e continuada; o saber extraído do exercício profissional é o saber experiencial; e o saber cultural é aquele herdado na relação cultural, no cotidiano das diferentes culturas (TARDIF; LESSARD; GAUTHIER, apud SOUZA, 2012 p. 61). Em tempos de transformações sociais econômicas e culturais de monta o exercício da profissão de serviço social requer sólida formação acadêmica (generalista) e formação 3 Nos referimos aos conhecimentos obtidos na experiência concreta na realização das atividades solicitadas pela instituição, o que vai gerando nos profissionais um domínio das operações efetuadas.

7 continuada. Isto porque o conhecimento é passível de obsolescência, pois a realidade se transforma constantemente. Neste sentido, a formação continuada dos profissionais é um dever e um direito conforme o Código de ética do Assistente social. Constitui-se como um dever relativo a prestação de serviços com qualidade pois a profissão possui uma dimensão social ao passo que o exercício profissional se volta aos interesses coletivos. É também um direito do profissional no sentido de renovar a atualizar os saberes obtidos na graduação mantendo-se antenado aos temas e discussões que no momento presente são de interesse da categoria profissional dos assistentes sociais. Ora, em tempos de mercantilização e expansão do ensino superior no Brasil, estas transformações repercutem no fazer profissional das profissões. Ora, Conforme Montaño (2006), as transformações sociais contemporâneas sob a égide neoliberal trouxeram desafios para a o conjunto de cidadãos e os assistentes sociais não são alheios a essas transformações. De tal forma que o serviço social, por sua vez, enfrentou/a essas dificuldades questionando o papel que tem na sociedade. Nesse sentindo e em conformidade com Montaño (2006), as ações para reverter este quadro devem partir de uma construção coletiva de um projeto profissional e não apenas individual e que se articule as dimensões ética e política, pois é um processo em construção. Tal projeto profissional se expressa na formação profissional através das Diretrizes Curriculares e dos projetos pedagógicos presentes nas unidades de ensino. São reforçados e complementados pelo Código de Ética profissional, pela Lei de Regulamentação (8662/93) e pela organização da categoria de assistentes sociais. 2.2 Trajetória e tendências da pesquisa A investigação foi realizada junto aos assistentes sociais supervisores estágio obrigatório de alunos de serviço social da UFRN. Através de questionários buscamos apreender questões sobre a formação, o exercício profissional, o mercado de trabalho, a capacitação, entre outros. A aplicação dos questionários ocorreu no mês de novembro de 2013 e foi realizada com 19 assistentes sociais 4. Aliado ao trabalho de campo realizamos pesquisa bibliográfica acerca das tendências recentes do mercado de trabalho dos assistentes sociais. 4 Foram aplicados 12 questionários durante um evento de capacitação com os supervisores de campo e na sequência foram enviados para as instituições 38 questionários que ainda não obtivemos retorno.

8 Na pesquisa o foco esteve direcionado para apreender, ao partir da visão dos entrevistados, que saberes e habilidades são necessários para que os assistentes sociais exerçam suas atribuições e competências profissionais no cotidiano da instituição. Os eixos de análise prioritários são formação (período, trajetória acadêmica, saberes adquiridos, necessidades de capacitação) mercado de trabalho/exercício (experiência, vínculo, carga horária, faixa salarial, perspectiva de futuro profissional) 5. Os dados levantados na pesquisa nos indicam as seguintes tendências gerais: ao questionar os profissionais se a formação forneceu subsídios necessários para atuação houve uma tendência de que todos afirmaram que sim. Principalmente no que se refere aos aportes teóricos e as políticas sociais. Neste item observamos uma clivagem: aqueles profissionais formados até finais da década de 1990 e que cursaram a graduação tendo como referência o currículo de 1982 (pós reconceituação) há mais know how em aspectos práticos e mais exigências em relação ao papel da academia da formação profissional, relatando inclusive um certo distanciamento em relação a este espaço. Já os profissionais formados a partir dos anos 2000 se mostram mais satisfeitos com a formação profissional e demonstram mais proximidade com a academia, bem como uma formação continuada. Estas profissionais indicaram ter realizado cursos de pós graduação em nível de especialização pouco tempo após a conclusão da graduação (uma concluiu mestrado). Ao questionar aos sujeitos da pesquisa acerca dos saberes que a formação deveria fornecer as respostas giraram em torno de aspectos como políticas sociais, legislação em geral e legislação específica do serviço social e instrumentalidade, especialmente a respeito dos instrumentos de intervenção utilizados pelos profissionais. Neste sentido, as tendências gerais a respeito dos saberes necessários a atuação se mostraram da seguinte maneira (em ordem de prioridade): a) política social (Beneficio de Prestação Continuada, Programa Bolsa Família, políticas setoriais{educação, saúde, assistência}); b) Legislação social (ECA, estatuto do idoso, lei Maria da Penha); c) Legislação especifica do serviço social (código de ética, lei 8662/93); d) Instrumentalidade (elaboração de pareceres, relatórios, entrevistas, visitas, laudos); 5 Para efeito deste artigo privilegiamos o eixo formação profissional. Mas nos debruçamos sobre as tendências do mercado de trabalho dos assistentes sociais em Natal/RN. Podemos identificar que o município segue as principais tendências nacionais as quais indicam que 78,16% se inserem nas instituições de natureza pública.

9 e) Fundamentos teóricos gerais (análise da realidade social, conjuntura, formação social e política brasileira); f) Saberes experienciais (aproximação com experiências de profissionais da área). A análise destes dados nos indica que o tema da política social aparece como saber prioritário para os profissionais. No entanto, os entrevistados apontam ênfase nos aspectos práticos e técnicos da política, tais como as normatizações dos programas e projetos com os quais atuam. Na sequência observamos no discurso dos profissionais a necessidade de fortalecimento do debate da legislação geral e especifica. Ou seja, maior aprofundamento das legislações que no exercício diário se constituem como ferramentas e guias. Consideramos que a promoção destes debates pode ser realizada ainda no momento da formação acadêmica através dos Núcleos do fazer profissional e durante o estágio obrigatório. Neste sentido, o estágio obrigatório foi citado por dois entrevistados como ponto importante, mas foi salientado que é um período curto. Foi sugerido ainda que os alunos tivessem mais momentos nas instituições observando e conhecendo práticas profissionais. Observamos também nos dados da pesquisa uma recorrente demanda por aprofundamento no tema da instrumentalidade, especificamente no desenvolvimento e utilização dos instrumentos de trabalho. Os profissionais entrevistados dizem sair da academia sem saber concretizar a dimensão técnico-operativa e que aprendem na prática o uso dos instrumentos de intervenção. Diante destes elementos chegamos a algumas aproximações acerca dos saberes necessários a formação e a atuação dos assistentes sociais. Ou seja, constatamos que os profissionais incorporam durante a graduação um arsenal heurístico composto de aportes teóricos sobre os modelos de sociedade, sobre as concepções de homem, as classes sociais, as políticas sociais, as relações Estado/sociedade entre outros. Podemos inferir que os saberes difundidos na formação acadêmica apresentam ênfase nas dimensões teórica e ético-política. Os dados nos levam a supor que há certa fragmentação entre os aspectos teóricos e ético-políticos em relação aos aspectos técnico-operativo. Este fenômeno pode ser explicado pelo processo de reconceituação brasileira no qual houve grande crítica ao metodologismo e ao praticismo 6 presentes tanto no serviço social tradicional como na vertente renovadora denominada por Netto (2011) como Modernizadora. Acreditamos que as críticas feitas a ênfase na dimensão técnica da profissão geraram no período pós renovação uma tendência de secundarização da dimensão técnica e uma supervalorização das dimensões teórica e política. Concordamos com Mota (2003) que a profissão de serviço 6 Neste item observamos que os entrevistados dizem obter aportes suficientes em relação a análise teórica das políticas sociais (gênese, determinações, expressões).

10 social possui três dimensões: teórica, ético-politica e técnico-operativa e que estas dimensões são articuladas e complementares. Observamos assim uma tendência de maior aprofundamento nos aspectos que se inserem no Nucleo de Fundamentos da teórico-metodológico da vida social e algumas fragilidades nos conteúdos que compõem o Nucleo de Fundamentos do Trabalho Profissional, particularmente nas questões da instrumentalidade. Na sequência das análises ao questionar os entrevistados quanto a relação teoriaprática foi unanime a tendência de conceber como uma unidade, relação dialética, complementariedade, inseparáveis, interligadas, em construção. No entanto, dois entrevistados afirmaram que é difícil vivenciar esta relação no cotidiano de trabalho e que é um desafio constante que se torna mais difícil no momento imediato da saída da academia e da entrada no mercado de trabalho. Quando questionados a respeito de onde buscam referências e subsídios para atuação os entrevistados apontaram a literatura e os teóricos da área serviço social como maior fonte de subsídios (90%), seguidos de normativas, legislações (geral e específica), sites do conjunto CFESS/CRESS, experiências com outros profissionais. Isto nos indica que a formação de graduação e as produções dos autores da área tem sido a maior fonte de pesquisa para estes profissionais. Embora o número de entrevistados que possua curso de pós-graduação não seja significativo há uma vinculação com o universo da produção científica em serviço social através da literatura da área. Salientamos que mesmo alguns profissionais não estando no espaço da academia, o fato de serem supervisores de campo de estágio obrigatório contribui para acompanharem as discussões mais atuais da profissão. Finalmente ao questionarmos os entrevistados o que é ser assistente social as respostas apontam a seguintes tendências (em ordem de prioridade): a) Assistente social: mediador de direitos sociais; b) Assistente social: Agente de transformação; c) Assistente social: Trabalhador assalariado, d) Assistente social: Vocação (realização de projetos pessoais/profissionais). Diante destes dados fica explicito as diferentes concepções em torno do significado da profissão. O próprio movimento de mudanças pelas quais passa a profissão pode explicar este quadro. Até a reconceituação a profissão esteve envolvida em um perfil pedagógico que oras se voltava para ajustamento, oras se voltava para ajuda. Em seguida

11 incorpora um perfil pedagógico da participação e no avançar da reconceituação incorpora um perfil pedagógico de emancipação. (ABREU, 2002) Dessa forma, os entrevistados incorporam em suas visões concepções desde serviço social como vocação oriundo do tradicionalismo, até a concepção do agente de transformação - caldatária da vertente de intenção de ruptura. Também aparecem noções como mediador dos direitos sociais e trabalhador assalariado, estas últimas mais próximas ao debate contemporâneo a cerca do significado social da profissão na sociedade. 3 Considerações finais Diante dos dados obtidos através da pesquisa foi possível identificar várias expressões acerca dos saberes e habilidades necessários à formação e ao exercício do assistente social na realidade estudada. Inicialmente vale assinalar que a realidade social se mantem em movimento e que para acompanhar as transformações é necessário permanente reflexão. Assim, os saberes obtidos na graduação necessitam ser renovados, aprofundados. Já os saberes provenientes da experiência prática necessitam ser sistematizados, registrados para que possam servir de subsídios para investigação. Aqui entendemos que formação e exercício profissional se articulam e que a investigação perpassa ambos. Os saberes destacados pelos entrevistados como prioritários na formação e exercício são aqueles que o mercado de trabalho requer dos assistentes sociais: planejamento, implementação das políticas sociais, direitos sociais (mecanismos de garantia) entre outros. Para tal os profissionais mobilizam todas as dimensões que compõem a profissão de serviço social (teórica/ético-politica/técnico-operativa). Fica destacado na pesquisa que a dimensão técnico-operativa se apresenta como um desafio principalmente no momento de entrada no mercado de trabalho. A realização das mediações entre as dimensões da profissão se constitui como um desafio a ser enfrentado pelos profissionais e pelas agências de formação. A busca pelo aprimoramento profissional é um ponto forte para este grupo de profissionais que tanto na procura pelo curso de mestrado, quanto no acompanhamento do estágio obrigatório na qualidade de supervisor de campo tem encontrado subsídios teóricos para reflexão e aprimoramento de seu exercício profissional. Estes momentos de estudo e reflexão tem sido fundamentais para aprofundar e renovar seus saberes e habilidades

12 profissionais (teóricas e práticas). O saber teórico aliado a experiência prática e orientado por uma direção ético-politica conformam uma tríade necessária para pensar alternativas de trabalho e para fortalecer a profissão diante de um contexto de imensas transformações que incidem radicalmente na profissão de serviço social. REFERÊNCIAS ABREU, M. M. O Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da pratica profissional. SP: Cortez, 2002 BRASIL. Código de Ética do/a Assistente Social. Lei 8.662/93 de regulamentação da profissão 10ª. Ed. rev. E atual. [Brasília]: Conselho Federal de Serviço Social, IAMAMOTO, M. V. Atribuições privativas em questão. CFESS Brasília. IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. 6.ed. - São Paulo: Cortez, MONTAÑO. Carlos. Um projeto para o Serviço Social crítico: a crítica Social Work Project. KATÁLYSIS v.9. n.2 jul./dez Florianópolis SC MOTA. A. E. & AMARAL, A. S. reestruturação do capital, fragmentação do trabalho e serviço social. IN: MOTA, A. E. (org) a Nova fábrica de consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 2. Ed. SP: Cortez, 2000 NETTO, J.P. Ditadura e Serviço Social: uma análise do serviço social no Brasil pós Ed. SP: Cortez, NICOLAU, M. C. O aprender do fazer: serviço social, trabalho profissional e representações sociais. Natal:EDUFRN, 2005 SILVA. M.O.S. Teses configurativas. In: O Serviço Social e o popular: resgate teóricometodológico do projeto profissional de ruptura. 6 Ed. SP: Cortez, MOTA, A E. As dimensões da prática. In: Presença Ética. Revista anual do Grupo de estudos e pesquisa sobre ética. PPGSS UFPE. Ano III- nº 3- Recife, dezembro SOUZA. Íris de Lima. Serviço Social na Educação: que saberes? que competências?. Natal: Edunp, 2012.

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