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1 Red Econolatin Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas BRASIL Outubro 2011 Profa. Anita Kon PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO - PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS- GRADUADOS EM ECONOMIA POLÍTICA. 1. SITUACIÓN ECONÓMICA ACTIVIDAD ECONÓMICA A economia brasileira tem revelado indicadores de desaceleração mais fortes do que os estimados há algumas semanas, como resultado da crise externa sobre o país. Algumas estimativas antecipam uma expansão perto de zero no terceiro trimestre e para o final do ano, as projeções de crescimento do PIB estão entre 3% e 3,5%. Os dados mais recentes publicados dão conta de que a economia brasileira cresceu menos já no segundo trimestre e a maior queda se concentrou na indústria, que foi a mais afetada pela valorização do real e pelos juros mais altos que ocorreram no período. A alta do real encareceu as exportações e estimulou a compra de importados, o que prejudica a competitividade de empresas locais. Outras medidas do governo para conter a inflação, como as restrições à concessão de crédito, também contribuíram para a desaceleração. No entanto, o consumo ganhou força, motivado pelo avanço do emprego e do rendimento, que particularmente afetou positivamente o setor de serviços do país. Nesse contexto continuam as preocupações com uma situação de aumento da inflação (motivada pelo consumo) e baixo da produção crescimento da produção. A situação foi amenizada pelo aumento dos investimentos (1,7%), que mostra sinaliza que as empresas estão se preparando para a oferta maior posteriormente. Complementando o cenário de desaceleração da economia, a inadimplência das empresas se elevou em agosto (1,9%) e em relação ao acumulado até agosto de 2010, a elevação de inadimplentes foi de 14,8%.

2 SECTOR EXTERIOR No mês de agosto, tanto as exportações (US$ 26,1 bilhões) quanto as importações (US$ 22,2 bilhões) alcançaram níveis históricos recordes, devido à elevação dos preços de commodities como soja, petróleo e café, ainda decorrentes do crescimento da China e da Índia. NO entanto em setembro, a balança comercial brasileira fechou com saldo 20% inferior em relação a agosto. No ano, o superávit acumulado situou-se 81% acima do que o do mesmo período de Apesar do crescimento registrado, os números mostram que o Brasil ainda está distante dos países que mais transacionam no mercado externo, como a China, que concentra cerca de 10% do comércio mundial e exportou US$ 1,57 trilhão em 2010 e os Estados Unidos, cuja participação no comércio mundial somou 8,3% em Os especialistas consideram que apesar do crescimento das vendas externas neste ano, continuam os problemas, pois o resultado de 2011 está inflado pelo aumento dos preços das commodities e os exportadores de produtos básicos ganharam mais por suas vendas embora o volume exportado não tenha se elevado. O dólar em setembro voltou a disparar diante das preocupações com a crise internacional, o que leva os produtos brasileiros a ficarem mais baratos e competitivos no mercado internacional. Por outro lado, existem o risco de aumento da inflação, pois os importados mais caros afetam os preços no país se a desvalorização do real persistir. SECTOR PÚBLICO Y POLÍTICA FISCAL O saldo das contas do governo federal mostram em agosto menor economia de gastos, o que pode dificultar o cumprimento da meta para o ano. Estes resultados são explicados pelo governo, pela queda da arrecadação de tributos no mês e também porque subiram as transferências a Estados e municípios por conta do vencimento de tributos no fim de julho. Assim, diminuiu o montante do governo utilizado para cumprir a meta de superavit primário, que, nos últimos dois anos, só foi alcançada com a ajuda de artifícios contábeis, como o abatimento de investimentos. O resultado de cumprimento da meta foi o pior em oito anos. É comum que nos últimos meses do ano, haja uma pressão maior para o governo gastar, devido aos compromissos como o pagamento do 13 salário de funcionários e beneficiários da Previdência Social, e por outro lado, especificamente neste ano, também pela necessidade de aumentar o ritmo dos investimentos em estradas, escolas e usinas. AS expectativas para o ano de 2012 são de aumento de despesas puxado pelo reajuste do salário mínimo e o cumprimento de outras metas de investimento em infra-estrutura.

3 EMPLEO Os dois últimos meses foram um período de negociação de salários dos trabalhadores por muitos Sindicatos, que conseguiram aumentos acima da inflação, embora com menor magnitude do que no ano de Estes aumentos salariais sustentaram o consumo pessoal e ameaçando o aumento da inflação. O número de postos de trabalho com registro em carteira assinada aumentou em agosto, embora em um ritmo mais lento e o resultado daquele mês foi 36,3% menor do que o verificado no mesmo período de Nestes últimos meses de 2011, a produção e o emprego na indústria brasileira apresentaram sinais contrários. No entanto, os números parecem indicar que desde que a situação da indústria ainda permanece com tendência clara de desaceleração do seu crescimento, as perspectivas são de que o emprego com carteira assinada inicie uma trajetória de desaceleração. Em São Paulo, pólo mais dinâmico da economia do país, os resultados mensais do emprego industrial foi negativo e, todos os meses de abril a agosto. Alguns Estados do país ainda estão conservando o emprego industrial, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e parte da região Nordeste. Porém os dados de produção nesses estados e região também já não são tão favoráveis. A situação se complica quando se observa que setorialmente, os registros negativos do emprego estão, sobretudo, nos setores mais tradicionais da indústria brasileira. No entanto, existem perspectivas positivas de geração de emprego nos setores diretamente ligados à formação de infra-estrutura para os grandes eventos esportivos programados no Brasil como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. POLÍTICA MONETARIA E INFLACIÓN Os meses de julho e agosto foram um período de negociação de salários dos trabalhadores por muitos Sindicatos, que conseguiram aumentos acima da inflação. Os reflexos destas negociações vem sendo sentidos em setembro e outubro, realimentando pressões sobre os preços num momento em que o Banco Central decidiu reduzir os juros, principal instrumento de que dispõe para conter a inflação. Nos últimos meses a inflação ultrapassou a meta estabelecida pelo governo e apresenta tendências de aumento, ainda como reflexo das condições internacionais que deteriorou o comércio internacional, com a redução do crescimento das economias mundiais. O Banco Central decidiu cortar a taxa básica de juros da economia de 12,50% para 12% ao ano, em setembro e para 11,50% em Outubro. Estes cortes feitos pelo Copom (Comitê de Política Monetária), são os primeiros em dois anos e interrompendo a série de aumentos sucessivos da taxa de juros iniciada em janeiro de 2011 para combater a inflação.

4 Apesar das pressões para o aumento dos preços, o Banco Central, espera que a inflação recue ao menos um ponto percentual entre outubro e dezembro e dessa maneira o indicador fecharia o ano em 6,3% e dessa forma estaria dentro da meta estabelecida para o ano, o que não corresponde às expectativas dos analistas de mercado, que acreditam em resultados acima da meta e próximos a 7%. MERCADOS FINANCIEROS O Banco Central anunciou que estima uma expansão maior no volume de financiamentos ainda neste ano e que as concessões de crédito deverão crescer 17%, embora desde abril o governo tenha tomado medidas de contenção do crédito, para esfriar a economia, com objetivo de conter a inflação. Apesar da desaceleração, o volume de crédito ainda é alto, principalmente na área de financiamentos habitacionais, pois os bancos públicos lideraram o crescimento das concessões neste ano, impulsionados pelo crédito habitacional da Caixa Econômica Federal. Por outro lado, na medida em que os empréstimos aumentaram, a inadimplência também se elevou e em agosto, se situava em 5,3% no global e para pessoas físicas, a taxa subiu para 6,7%. Os analistas do mercado financeiro observam que apesar de fundamentos sólidos e capacidade financeira para lidar com a crise, o Brasil pode receber impactos negativos em relação à zona do euro. Ainda que com ativos financeiros a preços atraentes e o real a um patamar mais baixo em relação ao dólar, os investidores estrangeiros permanecem relutantes em manter seus investimentos na Bolsa de Valores de São Paulo. Grande parte dos investidores internacionais deve continuar evitando comprar ações de companhias brasileiras, pois existe a incerteza de saber se as medidas do governo para tentar controlar a inflação darão resultado. Por sua vez, as altas taxas de juros brasileiras vêm atraindo capital estrangeiro de economias desenvolvidas com baixo crescimento, o que fortalece a moeda brasileira em relação ao dólar e caus perda de competitividade da indústria nacional. TIPO DE CAMBIO As incertezas em relação à crise na Europa vem provocando tensões internas no país e as medidas adotadas pelo governo brasileiro ao longo do ano para segurar a valorização do real fizeram o dólar subir com força nas últimas duas semanas. A procura pelo dólar como alternativa de investimento em todo o mundo resulta da preocupação com um possível calote da Grécia. Desde o início do mês de Setembro, o real perdeu 11,57% ante o dólar. A queda do real foi intensificada pelas medidas de intervenção no câmbio, pois o governo restringiu a entrada de dólares no país nos

5 últimos meses, elevando impostos sobre empréstimos e investimentos. A equipe econômica acha que a disparada do dólar está relacionada à corrida de investidores no mercado futuro, no qual são negociados contratos de câmbio. Por outro lado, a redução nos juros oficiais em setembro e outubro diminuiu a atratividade das aplicações de investidores estrangeiros no Brasil. Apesar da alta do dólar, a expectativa dos economistas é de que as autoridades européias deverão evitar um calote grego contornando a crise e a desvalorização de outras moedas será contida. Estimativas de analistas brasileiros mostram que as expectativas estão em que o dólar se situará em torno R$ 1,65 no fim de A avaliação do governo é que não há necessidade de vender os dólares das reservas internacionais, na conjuntura, pois não há falta de moeda e o problema no mercado futuro que eleva o dólar se esgotará em poucos dias. 2. PERSPECTIVAS ECONÓMICAS Os analistas brasileiros esperam uma expansão do PIB moderada nos dois últimos trimestres do ano, respectivamente de 0,5% a 0,7%, o que deve resultar em crescimento na casa dos 3,5% em Já o governo diminuiu sua avaliação de que o país teria crescimento de 4,5%, abaixo do limite que geraria pressões inflacionárias no segundo semestre, para um crescimento menor, em torno de 3,7%, por causa da crise internacional. Com relação ao investimento estrangeiro direto, apesar da piora na crise internacional, as expectativas são de novo recorde, trazendo mais recursos para o país, o que deverá aumentar a oferta de dólares e pode ajudar a conter a alta recente desta moeda. Pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada com uma amostra representativa de famílias de várias cidades, mostra que o otimismo subiu, apesar da continuidade da crise internacional. 3. SITUACIÓN POLÍTICA Em recente visita a Nova York, a presidente do país afirmou que as políticas públicas visam a busca equilíbrio entre o crescimento e o combate à inflação e nesse sentido o Brasil recorrerá a medidas usuais como intervenções pontuais para evitar oscilações bruscas no câmbio. Cobrou medidas urgentes e efetivas dos países ricos para amenizar a crise. Salientou que a guerra cambial vai continuar enquanto alguns países continuarem adotando políticas monetárias expansionistas e colocarem seus juros a zero, que " cria uma competitividade adversa e indevida." Sugeriu uma linha de financiamento para a Grécia, a redução das dívidas e a adoção de novas medidas antes da próxima reunião do G20, em novembro. Defendeu

6 novamente a participação permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU e destacou que os ministros de economia e presidentes de Banco Centrais da América do Sul devem se reunir para coordenar ações contra a crise.

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