Res inter alios acta, allis nec prodest nec nocet (Os atos dos contratantes não aproveitam nem prejudicam a terceiros).

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1 Curso de Direito Civil Contratos 3ª Série UNIARA. Períodos Diurno e Noturno: Prof. Marco Aurélio Bortolin Aulas 19 e 20 (sinopse) Relações contratuais a envolver terceiros. 1. Ideia inicial: o princípio da relatividade subjetiva e a função social. 2. Contrato (estipulação) em favor de terceiro Exigibilidade quanto ao cumprimento da obrigação (artigo 436, Código Civil) Anuência do beneficiário Substituição do terceiro beneficiário (artigo 438, Código Civil) Exoneração do promitente devedor (artigo 437, do Código Civil). 3. Promessa de fato de terceiro Cautelas a adotar acerca da promessa de fato de terceiro (limite legal à responsabilização do promitente; b) interpretação extensiva do artigo 440, Código Civil). 4. Contrato com pessoa a declarar Prazo de comunicação e perda da eficácia da nomeação Distinção com a cessão de contrato. I. Relações contratuais a envolver terceiros. 1. O princípio da relatividade subjetiva e a função social. Conforme destacamos a respeito dos princípios comumente utilizados em nosso cotidiano de estudos e aplicações práticas, vimos que além da enorme importância dos princípios contemporâneos da função social e da boa-fé objetiva, devemos ter sempre em mente a relevância dos princípios tradicionais, em especial, os de autonomia privada, força obrigatória e ainda o princípio da relatividade subjetiva (ou da relatividade dos efeitos), este último, como autêntica fonte jurídica que orienta a interpretação de situações contratuais sob a necessidade de restringir a eficácia ou geração de efeitos válidos do contrato às pessoas dos seus celebrantes, sem beneficiar ou mesmo prejudicar terceiros não contratantes, conservando-se nele a antiga máxima do Direito Romano (Res inter alios acta, allis nec prodest nec nocet) 1. Mostra-se fundamental reiterar que os princípios tradicionais e contemporâneos sejam interpretados em conjunto à luz do atual estágio do Direito Civil frente aos primados constitucionais. Partindo desse entendimento, o princípio da relatividade subjetiva (ou relatividade dos efeitos) não pode ser empregado de forma absoluta nos dias atuais como outrora imaginaram os romanos antigos (ou seja, que não seria possível estabelecer efeitos de contratos para terceiros não contratantes em qualquer hipótese). 1 Res inter alios acta, allis nec prodest nec nocet (Os atos dos contratantes não aproveitam nem prejudicam a terceiros). 1

2 Portanto, a relatividade dos efeitos do contrato é atualmente informada pela função social 2, tal como já vimos ocorrer com a autonomia privada e a força obrigatória. Assim, terceiros que contaminem e influenciem o descumprimento do contrato por seus próprios interesses econômicos, que desconsiderem a existência do contrato, que se comportem de forma a alterar seu equilíbrio ou que estimulem a adoção de um comportamento desleal de um contratante em relação ao outro contratante, podem ser responsabilizados civilmente, mesmo não sendo contratantes, justamente pela eficácia externa da função social do contrato. Bom exemplo pode se extrair da regra prevista para o contrato de prestação de serviço (artigo 608, do Código Civil) 3, mas também em qualquer outro, no que se convenciona atualmente denominar de tutela externa do crédito (teoria do terceiro cúmplice). Afora essa noção relevante de aplicação de princípios em total harmonia (relatividade subjetiva sim, mas sempre aplicável no que não conflitar com a função social), há modalidades contratuais específicas que admitem efeitos contratuais frente a terceiros (com maior ou menor intensidade), e que trataremos de acordo com a regulação do Código Civil de 2002 (que praticamente reedita nesse campo as previsões legais do Código Civil de 1916, revogado, alinhado ao entendimento germânico de que há situações e modalidades contratuais que se estabelecem como exceções ao referido princípio) 4. Enfim, finalizando o estudo dos contratos em geral no Código Civil de 2002, analisaremos as modalidades bastante conhecidas do contrato (estipulação) em favor de terceiro (artigos 436 a 438), da promessa de fato de terceiro em contrato (artigos 439 e 440), e, por fim, do contrato com pessoa a declarar (artigos 467 a 471). 2. Contrato (estipulação) em favor de terceiro. Nessa modalidade 2 Enunciado 21, do Conselho da Justiça Federal (I Jornada de Direito Civil): A função social do contrato, prevista no art. 421 do novo Código Civil, constitui cláusula geral a impor a revisão do princípio da relatividade dos efeitos do contrato em relação a terceiros, implicando a tutela externa do crédito. 3 Art. 608, Código Civil. Aquele que aliciar pessoas obrigadas em contrato escrito a prestar serviço a outrem pagará a este a importância que ao prestador de serviço, pelo ajuste desfeito, houvesse de caber durante dois anos. 4 Seguimos a sistematização de exceções com parâmetros parecidos aos que foram regulados pelo Código Civil alemão (Bürgerliches Gesetzbuch BGB de 1900, em contraposição ao Código Francês - Código de Napoleão que optou pelo conceito romano, não as prevendo. 2

3 de contrato, determinado contratante (estipulante) celebra com outro contratante (promitente), que este último cumprirá determinada obrigação (em regra, por título oneroso), não em benefício do estipulante como normalmente se verifica, mas sim, em favor de um terceiro (beneficiário) indicado por aquele primeiro. Interessante modalidade que bem pode decorrer de uma contratação totalmente atípica (artigo 425, CC), ou encontrar-se prevista em contratos típicos (exemplos: seguro de vida - artigo 789, CC; doação com encargo em prol de outrem - artigo 553, CC; depósito de coisa em favor de terceiro - artigo 632, CC; transporte de coisa no interesse de terceiro - artigo 743, CC; constituição de renda para terceiro - artigo 806, CC). Nada impede, ainda, que surja em contratação mista, ou seja, que se insira como cláusula atípica em contrato típico (exemplo: compra e venda com cláusula de pagamento a terceiro). Como se permite facilmente notar, o contrato em favor de terceiro admite variada classificação, sendo cabível em contratos unilaterais e gratuitos, e em bilaterais onerosos, sejam comutativos ou aleatórios. Diverge a doutrina se o benefício pode importar em obrigações e encargos ao terceiro beneficiário, mas prevalece o entendimento que isso é plenamente possível, até porque se estivermos tratando de contratos translativos de bens e direitos, torna-se bastante corriqueiro que a transmissão patrimonial gere tais obrigações e encargos, mas sempre deve o benefício representar uma vantagem concretamente positiva ao patrimônio do terceiro Exigibilidade quanto ao cumprimento da obrigação (artigo 436, Código Civil) 5. Nessa modalidade contratual, a mora do promitente pode ser alvo de pretensão de cumprimento por parte do estipulante, como claramente se extrai do artigo 436, caput, do Código Civil. Não suficiente, o terceiro beneficiário da estipulação, ao aceita-la, também tem legitimidade material para exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo promitente, mas este último somente poderá fazê-lo nos exatos limites da contratação efetuada pelo estipulante. 5 Art. 436, Código Civil. O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação. Parágrafo único. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art

4 E é interessante pensarmos se o promitente pode invocar em relação ao terceiro que lhe exige o cumprimento da obrigação, as mesmas defesas pessoais que teria porventura contra o estipulante. A resposta exige certa cautela para se estabelecer a correta distinção entre causas, já que as defesas fundadas no próprio contrato originário que teria o promitente em face do estipulante poderão ser seguramente opostas também contra o terceiro (exemplo: exceção de contrato não cumprido por mora bilateral), ao passo que as defesas fundadas em outras relações jurídicas entre estipulante e promitente não valerão frente ao terceiro (exemplo: compensação de obrigações) Anuência do beneficiário. A anuência não é pressuposto de validade dessa estipulação, pois o efeito no patrimônio do terceiro beneficiário é automática, tal como ocorre com o direito de herança. Portanto, aspecto interessante a destacar é que o terceiro não precisa ser obrigatoriamente capaz para que o contrato exista e seja juridicamente válido entre os contratantes; nessa hipótese de incapacidade do beneficiário apenas ocorrerá suspensão da eficácia, a depender de aceitação ou recusa oportunas pelo próprio terceiro quando se tornar capaz, ou por seu representante legal antes disso, nas hipóteses legalmente admitidas. Também é perfeitamente possível que ao contrário da anuência, o terceiro recuse expressamente o benefício. Nesse caso, estipulante e promitente devem regular no próprio contrato se a prestação do promitente deverá ser cumprida em favor do estipulante, de outrem, ou se as partes devem retornar ao estado anterior ao da contratação. Em sentido contrário, ocorrida a anuência por parte do terceiro, consolida-se aquele direito de aquisição automática, e o terceiro passa a observar obrigatoriamente o contrato firmado entre estipulante e promitente (artigo 436, único, CC), mas com reflexos frente ao estipulante que merecem análise em dois aspectos que trataremos a seguir Substituição do terceiro beneficiário (artigo 438, Código Civil) 6. Leitura desse dispositivo legal exige cautela, e em parte, por força da anterior remissão que 6 Art. 438, Código Civil. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante. Parágrafo único. A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou por disposição de última vontade. 4

5 lhe faz o artigo 436, único. Não podemos ter em conta que a substituição possa se dar ilimitadamente, pois como estabelece o dispositivo em questão, pode o estipulante reservar a si a faculdade de substituir o terceiro, o que enseja a compreensão de que se não houver cláusula expressa, essa substituição não poderá ocorrer após a aceitação por parte do terceiro, e sim, somente antes da aceitação! Em sentido distinto, havendo previsão contratual, o terceiro poderá ser substituído a qualquer tempo pelo estipulante através de ato unilateral e imotivado, competindo ao próprio estipulante bem informar o promitente, e nenhum direito caberá ao anterior beneficiário, pois nessa hipótese seu direito era resolúvel. A questão remanescente é a do silêncio do contrato quanto a tal prerrogativa, após a aceitação expressa por parte do terceiro. Apontamos que afora a hipótese do contrato de seguro no qual essa possibilidade de substituição somente fica inviabilizada em caso de renúncia expressa do estipulante (artigo 791, Código Civil) 7, nos demais casos, silente o contrato, se tiver ocorrido aceitação expressa por parte do terceiro, a substituição não mais poderá ser aplicada pelo estipulante. Em igual sentido, destacamos: [...] A designação feita no contrato, pois, não é definitiva. Se o contrato contiver cláusula de autorização, é viável a substituição do beneficiário, que se leva a termo mediante uma simples disposição de vontade entre as partes que celebraram o contrato, ou uma disposição de última vontade, ou testamento. [...] Obviamente, a substituição será comunicada ao promitente, para que se possibilite o cumprimento de acordo com a nova indicação. É indispensável que ele saiba a quem deve satisfazer a obrigação, fazendo-se a comunicação por escrito, ou por idêntica forma como foi criado o vínculo obrigacional. O normal e mais apropriado é que se leve a efeito através de notificação. Operada a mudança de beneficiário, ao anterior não remanesce qualquer direito de pedir reparação, porquanto a lei estabelece a prerrogativa como um direito do estipulante. Em um exemplo, na instituição de seguro de vida, indica-se o beneficiário, podendo ser a esposa, ou os filhos. Posteriormente, diante da separação dos cônjuges, substitui-se o beneficiário por outra pessoa, passando a figurar o novo cônjuge, ou o companheiro. O art. 791 contempla a substituição de beneficiário: Se o segurado não renunciar à faculdade, ou se o seguro não tiver como causa declarada a garantia de alguma obrigação, é lícita a substituição do beneficiário, por ato entre vivos ou de última vontade. O parágrafo único ordena a comunicação oportuna ao segurador, sob pena de desobrigar-se pagando o 7 Art. 791, Código Civil. Se o segurado não renunciar à faculdade, ou se o seguro não tiver como causa declarada a garantia de alguma obrigação, é lícita a substituição do beneficiário, por ato entre vivos ou de última vontade. Parágrafo único. O segurador, que não for cientificado oportunamente da substituição, desobrigar-se-á pagando o capital segurado ao antigo beneficiário. 5

6 capital segurado ao antigo beneficiário (RIZZARDO, Arnaldo. Contratos, 17ª edição. Forense, 01/2018. P. 138/139) Exoneração do promitente devedor (artigo 437, do Código Civil) 8. O estipulante não poderá exonerar o promitente da obrigação se havia cláusula que franqueava ao terceiro exigir o cumprimento da obrigação. Contudo, poderá o contrato restringir a legitimação de exigir o cumprimento da obrigação somente ao estipulante, e nessa hipótese teremos o chamado contrato impróprio em favor de terceiro, e, por conseguinte, a exoneração unilateral terá total cabimento resultando-se na extinção do próprio contrato. 3. Promessa de fato de terceiro. Cuida-se de modalidade contratual que também excepciona em menor intensidade o referido princípio da relatividade subjetiva. Diversos autores destacam que a modalidade sequer excepciona o referido princípio, aliás, sobretudo, se o terceiro simplesmente recusa atender a promessa. De qualquer forma, optamos por considerar que a modalidade é a uma exceção de menor intensidade ao princípio, sobretudo, na hipótese do artigo 439, único. Na promessa de fato de terceiro, não tratamos de uma contratação preliminar como a referência promessa poderia fazer supor. Trata-se de um contrato de obtenção de conduta de outrem, no qual um dos contratantes se obriga perante o outro contratante em fazer, ou seja, obter de um terceiro o consentimento deste para a prestação de um fato positivo (ação) ou negativo (abstenção), ou seja, uma nova obrigação a cargo do terceiro. Contudo, não obtendo o consentimento do terceiro, o inadimplemento será do promitente, e essa responsabilização contratual se resolve exclusivamente em perdas e danos (não se cogita, aqui, do cumprimento forçado da obrigação como alternativa), na forma do artigo 439, caput, do Código Civil 9. E a lição do saudoso Caio Mário da Silva Pereira é oportuna: 8 Art. 437, Código Civil. Se ao terceiro, em favor de quem se fez o contrato, se deixar o direito de reclamar-lhe a execução, não poderá o estipulante exonerar o devedor. 9 Art. 439, Código Civil. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar. 6

7 Outro aspecto dos efeitos dos contratos em relação a terceiros está naquele caso da pessoa que se compromete com outra a obter uma prestação de fato de um terceiro. É o chamado contrato por outrem, ou, promessa de fato de terceiro, como denomina o Código Civil nos arts 439 e 440. Também aqui há uma relação jurídica entre duas pessoas capazes e aptas a criar direitos e obrigações, as quais ajustam um negócio jurídico tendo por objeto a prestação de um fato a ser cumprido por outra pessoa, não participante dele. [...] A análise da convenção e a sua decomposição nas duas fases esclarecem bem a sua estrutura, quanto aos seus efeitos. No primeiro momento (formação), o devedor primário ajusta a constituição de uma obrigação convencional com o credor, de quem se torna devedor. O objeto da sua obrigação é conseguir que o terceiro se obrigue à prestação, isto é, que o terceiro consinta em tornar-se devedor de certa prestação. Ele não deve a prestação final, porque esta ficará a cargo do terceiro, mas é devedor de uma prestação própria, a qual consiste em obter o consentimento do terceiro. Não se desobrigaria, porém, mostrando que envidou esforços no sentido de obter a anuência, porque a sua obrigação, na terminologia que registramos no nº 32, supra (volume II), é da categoria das de resultado, e não de meios; é devedor de uma obrigação de fazer, consistente em conseguir o compromisso do terceiro. Se o terceiro consente, obriga-se, e com isto executa-se a obrigação do devedor primário. Mas, se não o fizer, o devedor primário (devedor da convenção de porte-fort) é inadimplente. E, como se não trata de prestação fungível, porque adstrita à obtenção de compromisso de um terceiro, sua inexecução sujeita-o a perdas e danos (Código Civil, art. 439). A fixação do objeto da obrigação, como bem acentua Serpa Lopes, é essencial para que se dê substância à obrigação, e para que se caracterizem os seus efeitos. O objeto da obrigação do devedor primário não é limitado a um esforço no sentido de obter o consentimento do terceiro. É mais do que isto. Consiste em atingir um resultado: obter aquele compromisso. Assegurando que o terceiro se obrigaria a determinada prestação, haverá inadimplemento se o terceiro negar o seu consentimento. E, então, as perdas e danos são devidas. Uma vez que o terceiro anua e se obrigue, o devedor primário exonera-se, nos termos do art. 440, e não responde perante o credor caso haja inadimplemento do terceiro. Ele não é um fiador do terceiro; não é corresponsável pelo cumprimento específico da obrigação que o terceiro vem a assumir. O conteúdo da obrigação, como observa Messineo, não é diretamente o fato do terceiro. É o compromisso do terceiro. A sua obrigação extingue-se quando o terceiro assume o compromisso de prestar. E, se não o faz, o credor tem ação contra este que se obrigou ao débito específico, e não contra aquele que se comprometeu a conseguir o compromisso. Os objetos das obrigações não se confundem (PEREIRA, Caio Mário Silva. Instituições de Direito Civil - Vol. III, 23ª edição. Forense, 12/2018. VitalBook file. P. 96/97) Cautelas a adotar acerca da promessa de fato de terceiro: a) limite legal à responsabilização do promitente (artigo 439, único, Código Civil) 10 : a hipótese se amolda a qualquer situação em que o promitente necessite da concordância de seu cônjuge para determinada prestação, como se dá na alienação de um bem imóvel na constância do casamento, e para viabilizar o negócio promete que conseguirá o consentimento de seu cônjuge. Não conseguindo o consentimento, seria de se supor que seria 10 Art. 439, Código Civil. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar. único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens. 7

8 responsabilizado o promitente por perdas e danos, mas dependendo do regime de bens do casamento, isso afetaria o patrimônio do terceiro, razão pela qual a lei civil afasta a responsabilidade do promitente, já que a negativa de consentimento do terceiro é em suma exercício regular de direito deste. Outro bom exemplo pode ser lembrado com a fiança, pois para prestá-la, um dos cônjuges necessita da anuência do outro, e poderia um deles se comprometer com o conhecido locatário e que obterá o consentimento. Contudo, não obtido o consentimento do outro cônjuge, não poderá o devedor primário do compromisso suportar perdas e danos. Por outro prisma de análise, sem a previsão legal em tela, o comprometimento patrimonial do devedor primário a atingir o acervo comum do casal na hipótese do terceiro ser justamente o cônjuge poderia ser um ato deliberado, resultado de conluio entre os contratantes para lesar o terceiro, sabedores de antemão que o terceiro, não assumindo a obrigação, sofreria perda patrimonial caso o regime de bens viesse a ser atingido pela responsabilização do promitente, como, por exemplo, se casados o promitente e o terceiro com pacto de comunhão universal de bens, e sendo a intenção do cônjuge devedor primário o esvaziamento do patrimônio comum. b) interpretação extensiva do artigo 440, Código Civil 11 : é claramente uma obrigação de fazer que o promitente assume, ou seja, conseguir o consentimento do terceiro acerca de outra obrigação (dar, fazer, ou não fazer), e cujo adimplemento cabal ocorre quando o terceiro consente, hipótese em que o promitente tem sua carga obrigacional exaurida, sendo que a responsabilidade pelo reflexo do consentimento passa a ser totalmente daquele que figurava como terceiro; ocorre, no entanto, que nada impede que o contrato estabeleça ajuste de solidariedade passiva entre o até então terceiro e o promitente, de sorte que a regra do artigo 440, do Código Civil deve ser interpretada de forma a não excluir tal possibilidade. 4. Contrato com pessoa a declarar. Nessa modalidade de contratação, determinado contratante (denominado designante) celebra com outro contratante determinado ajuste negocial e reserva no próprio contrato uma faculdade de indicar, designar, 11 Art. 440, Código Civil. Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação. 8

9 nomear um terceiro (designado, nomeado) para eventualmente assumir sua posição contratual; se esse terceiro aceitar a nomeação, assumirá a posição do primeiro contratante na relação jurídica, substituindo-o, para todos os fins, conforme previsão do artigo 467, do Código Civil. Na hipótese de aceitação da designação pelo terceiro nomeado (artigo 469, do Código Civil), haverá uma retroação válida dos efeitos do contrato à data da celebração em relação ao terceiro nomeado. Trata-se de previsão legal comumente aplicável aos compromissos particulares de compra e venda de bens imóveis, típico contrato preliminar, com a conhecida cláusula pro amico eligendo Prazo de comunicação e perda da eficácia da nomeação. Segundo o artigo 468, do Código Civil, com a indicação do terceiro por parte do designante, a consequente comunicação desse fato ao outro contratante deve se dar em prazo decadencial de cinco dias contados da conclusão do contrato, salvo se outro prazo foi consensualmente estabelecido entre as partes, mas a aceitação por parte do terceiro deve se dar da mesma forma que as partes contratantes usaram para a celebração do contrato. Nesse diapasão, não podemos considerar que o terceiro possa validamente aceitar a designação de forma apenas tácita, agindo como contratante sem formalizar expressamente essa aceitação, sobretudo, se o contrato foi escrito. Segundo estabelece o único, do artigo 468, do Código Civil, a aceitação tácita em um contrato expressamente formalizado não atenderia a essa exigência legal de observância de forma. O outro contratante (aquele que não reservou para si a faculdade de nomear um terceiro), o próprio terceiro indicado, e a condição de insolvente desse terceiro podem tornar sem efeito a indicação do contratante designante mantendo o contrato eficaz apenas entre os contratantes originários e não em relação ao terceiro. São situações que afastam o terceiro de qualquer vinculação desse contrato, alinhadas nos artigos 470 e 471, ambos do Código Civil: a) embora facultada no contrato firmado, não ocorra a indicação de um terceiro por parte do designante; do terceiro; terceiro; b) embora indicada, ocorra a não aceitação dessa nomeação por parte c) embora indicada e aceita a indicação, exista incapacidade civil do 9

10 d) embora indicada e aceita, exista insolvência do terceiro, desconhecida do outro contratante ao tempo da comunicação Distinção necessária com a cessão de contrato. A contratação com pessoa a declarar é uma modalidade próxima do que comumente encontramos na cessão de contrato, e vale aqui fazer essa distinção, porque na primeira, a indicação de um terceiro é facultada a um dos contratantes por cláusula conhecida ab initio e que indica essa possibilidade de substituição, ao passo que na cessão, o contrato firmado entre dois contratantes é transferido posteriormente ao cessionário por negócio jurídico outro que representará o próprio ato de transferência da posição contratual; no contrato com pessoa a declarar, a substituição do designante pode nunca ocorrer, e os efeitos da mesma contratação em relação a esse terceiro não se confundem com a referida cessão da própria posição do contratante por negócio jurídico distinto. Em igual sentido, leciona Venosa: [...] O contratante pode reservar-se o direito de fazer figurar outra pessoa em sua posição contratual. O instituto é comum nos compromissos de compra e venda de imóveis, nos quais ao promissário comprador atribui-se a faculdade de indicar terceiro para figurar na escritura definitiva. Contudo, pode ser inserido em qualquer contrato, mormente nos onerosos. A regra figura em alguns códigos e faz parte de nosso vigente diploma civil. Nesses contratos, existe a cláusula especial denominada pro amico eligendo. O Código português, sob o título Contrato para pessoa a nomear, assim define o instituto no art. 452: Ao celebrar o contrato, pode uma das partes reservar o direito de nomear um terceiro que adquira os direitos e assuma as obrigações provenientes desse contrato. A mesma lei exige a forma escrita para a cláusula. Não se trata de uma cessão de posição contratual, na qual se exige um negócio trilateral. Nessa situação específica existe faculdade de substituição do contratante para um efeito determinado. Normalmente, não estará o estipulante obrigado a indicar substituto, podendo, se desejar, ele próprio permanecer na relação negocial. A faculdade de substituição do contratante caracteriza esse negócio, e não propriamente uma alternatividade. A eleição do terceiro é feita de forma pura e simples, na celebração do contrato, sem qualquer ônus ou condição para o estipulante, colocando-o em situação idêntica ao contratante originário. Evidentemente, o terceiro deve aceitar a condição de contratante, sem qualquer alteração do pacto. A característica do contrato de pessoa a declarar é a indeterminação, que durante algum tempo se mantém com relação a uma das partes. No momento da estipulação, isto é, no nascedouro do contrato, subsiste um estado de incerteza quanto à parte contratante (VENOSA, Sílvio Salvo. Direito Civil - Vol. 3 - Contratos, 18ª edição. Atlas, 12/2017. VitalBook file, p. 149). II. Dispositivos do Código Civil referidos nesta aula (fonte: Art. 436, Código Civil. O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação. Parágrafo único. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art

11 Art. 437, Código Civil. Se ao terceiro, em favor de quem se fez o contrato, se deixar o direito de reclamar-lhe a execução, não poderá o estipulante exonerar o devedor. Art. 438, Código Civil. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante. Parágrafo único. A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou por disposição de última vontade. Art. 439, Código Civil. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar. Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens. Art. 440, Código Civil. Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação. Art. 467, Código Civil. No momento da conclusão do contrato, pode uma das partes reservar-se a faculdade de indicar a pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações dele decorrentes. Art. 468, Código Civil. Essa indicação deve ser comunicada à outra parte no prazo de cinco dias da conclusão do contrato, se outro não tiver sido estipulado. Parágrafo único. A aceitação da pessoa nomeada não será eficaz se não se revestir da mesma forma que as partes usaram para o contrato. Art. 469, Código Civil. A pessoa, nomeada de conformidade com os artigos antecedentes, adquire os direitos e assume as obrigações decorrentes do contrato, a partir do momento em que este foi celebrado. Art. 470, Código Civil. O contrato será eficaz somente entre os contratantes originários: I - se não houver indicação de pessoa, ou se o nomeado se recusar a aceitá-la; II - se a pessoa nomeada era insolvente, e a outra pessoa o desconhecia no momento da indicação. Art. 471, Código Civil. Se a pessoa a nomear era incapaz ou insolvente no momento da nomeação, o contrato produzirá seus efeitos entre os contratantes originários. 11

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