COMO BASEADO EM EVIDÊNCIAS CIENTIFICAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COMO BASEADO EM EVIDÊNCIAS CIENTIFICAS"

Transcrição

1 COMO TREINAR PANTURRILHAS BASEADO EM EVIDÊNCIAS CIENTIFICAS

2 CONTEÚDO SOBRE O AUTOR PG. INTRODUÇÃO PG.4 ANATOMIA PG.5 ATIVAÇÃO MUSCULAR PG.9 POSICIONAMENTO DOS PÉS PG.1 VOLUME E FREQUÊNCIA DE TREINO PG.16 EVOLUÇÃO DO TREINO PG.19 PRINCIPAIS ERROS E COMO CORRIGI-LOS PG.22 REFERÊNCIAS PG.29

3 SOBRE O AUTOR Cleones Júnior é um profissional de educação física formado pela Universidade de Pernambuco (UPE) com especialização em Fisiologia do Exercício e Prescrição do Exercício. Atualmente trabalha como consultor e personal trainer, já tendo ajudado centenas de pessoas a alcançarem seus objetivos. PROPÓSITO Fazer da ciência por trás do treinamento de força (musculação) algo descomplicado e acessível a todos. OBJETIVO Ajudar o máximo de pessoas possível a construírem corpos fortes, magros, em boa forma e principalmente saudáveis, sem que elas tenham que sacrificar sua vida social, passarem inúmeras horas na academia todos os dias ou cortarem todos os seus alimentos favoritos da sua dieta. Fazer com que o teoricamente complicado se torne simples. Ei, eu disse "simples", não "fácil"!

4 INTRODUÇÃO A maioria das pessoas acham que suas panturrilhas são resistentes demais ao crescimento. A verdade é que toda vez que você dá um passo, as panturrilhas são ativadas, e elas são sobrecarregadas com o peso do seu corpo todo o dia, o dia todo. Isso significa que você deve treina-las de forma apropriada. Realizar apenas um treinamento convencional, meia boca, provavelmente não irá fazer você ter bons resultados. 04

5 ANATOMIA O gastrocnêmio, que forma a superfície posterior da canela, e o sóleo, que é ligeiramente mais largo que o gastrocnêmio e encontra-se logo abaixo dele são coletivamente conhecido como músculos da panturrilha ou tríceps sural [1]. Gastrocnêmio (medial e lateral) Gastrocnêmio Volume muscular: 84.5 cm Sóleo Volume muscular: cm Sóleo O gastrocnêmio tem duas cabeças distintas que ficam lado a lado e pode ser facilmente visto se o músculo estiver bem desenvolvido. 05

6 Fêmur Gastrocnêmio Lateral GASTROCNÊMIO O gastrocnêmio por ter sua origem no fêmur (osso da coxa) e sua inserção no calcâneo (osso do calcanhar), pelo tendão de Aquiles, é um músculo biarticular, ou seja, cruza duas articulações (joelho e tornozelo). Sua principal função é realizar a flexão plantar (quando as pernas estão estendidas), assim como auxiliar na flexão de joelho [2]. DE JOELHO Gastrocnêmio Medial Tendão de Aquiles Calcâneo 06

7 SÓLEO O sóleo por ter sua origem na parte superior das superfícies posteriores da tíbia e da fíbula (osso da perna) e sua inserção no calcâneo (osso do calcanhar), também pelo tendão de Aquiles, é um músculo monoarticular, ou seja, cruza apenas uma articulação (tornozelo). Sendo a sua principal função a de realizar a flexão plantar (quando os joelhos estão flexionados) [2]. Fêmur Tíbia Fíbula Sóleo Tendão de Aquiles Calcâneo 07 05

8 TIPOS DE FRIBRAS A distribuição percentual de cada tipo de fibra pode variar significativamente entre diferentes regiões de um músculo. Três tipos principais de fibras podem ser identificados no ser humano, tipos I, IIa e IIx. Suas características funcionais baseiam-se em grande parte na velocidade da atividade enzimática. Sendo as fibras do tipo I mais lentas e as do tipo II mais rápidas []. Existem diversas variáveis relacionadas ao treinamento que contribuem para o crescimento muscular, e uma dessas variáveis é justamente a diferença da resposta hipertrófica entre as fibras tipo I e II [4]. A literatura cientifica vem demonstrando haver um maior preferencial ao crescimento muscular referente as fibras tipo II, em comparação as fibras tipo I [5-9]. E De acordo com Dahmane et al. (2005) não só os gastrocnêmios (6-76%) como também o músculo sóleo (80-96%) são predominantemente compostos por fibras do tipo I [10]. Sendo esse um dos principais motivos das panturrilhas serem um pouco mais complicadas de desenvolver. 08

9 ATIVAÇÃO MUSCULAR (PERNAS ESTENDIDAS) Nesta ação o calcanhar é levantado enquanto o terço anterior do pé permanece em contato com a superfície de suporte e praticamente todo o seu corpo é erguido junto; e como já vimos acima, tanto os músculos gastrocnêmio quanto o sóleo estão envolvidos nesse movimento. No entanto, o músculo gastrocnêmio é mais ativado quando a flexão plantar é realizada com as pernas estendidas. Nesta posição o gastrocnêmio produz força de forma mais eficaz, quase que em uma linha reta. Mas, na medida em que os joelhos vão flexionando, o gastrocnêmio vai sendo menos envolvido no movimento e maior estresse recai sobre o múculo sóleo [11]. 09

10 Boeckh-Behrens e Buskies (2000) verificaram a atividade eletromiográfica dos músculos da panturrilha em 120% diferentes exercícios ao realizar a flexão plantar e flexão 100% Como você pode observar, na figur ao lado, há uma boa variedade de exercícios que podem ser feitos com as pernas estendidas e que proporcionam uma boa ativação muscular das panturrilhas. Sendo o exercício Donkey calf raise o que proporcionou a melhor ativação. Donkey calf raise, é uma variação da flexão plantar com as pernas estendidas, onde o indivíduo assume a posição 60% 40% 20% 0% EMG (%) de joelho na mesa flexora. [12] 80% Donkey Em pé Leg press horizontal Leg press 45º Sentado Deitado DE JOELHO Atividade EMG relativa dos músculos da panturrilha durante exercícios selecionados em comparação com a flexão plantar em pé; dados adaptados de Boeckh-Behrens & Buskies de pé e inclina-se para frente a partir do quadril para que NOTA: A ativação muscular medida pela eletromiografia fornece o tronco fique em um ângulo de 90º em relação às pernas. uma visão adicional das diferenças funcionais entre os movimentos e o envolvimento muscular [1]. 10

11 (JOELHOS FLEXIONADOS) O sóleo é o principal músculo envolvido na realização da flexão plantar quando se está sentado. Neste exercício, a extensão da articulação do tornozelo eleva o calcanhar enquanto o terço anterior do pé permanece em contato com a plataforma de apoio. Essa informação é corroborada pelo estudo de Hébert-Losier et al. (2012) que demonstrou que o aumento da flexão do joelho de 0-45º aumentou a ativação muscular do músculo sóleo [11]. 0º DE DE JOELHO + ATIVAÇÃO DO SÓLEO 45º DE DE JOELHO 11

12 VARIAÇÕES PERNAS ESTENDIDAS JOELHOS FLEXIONADOS O gastrocnêmio é mais ativado O sóleo é mais ativado 12

13 POSICIONAMENTO DOS PÉS NEUTRO ROTAÇÃO EXTERNA ROTAÇÃO INTERNA O raciocínio para alterar as posições dos pés baseia-se no pressuposto de que as diferentes posições dos pés solicitarão a ativação máxima do gastrocnêmio medial e do gastrocnêmio lateral em séries que envolvam essas variações. Nesse sentido, Riemann et al. (2011) verificaram a ativação dos gastrocnêmios lateral e medial entre três posicionamentos distintos dos pés com as pernas estendidas: neutro (pés apontados para frente), rotação externa (pés girados para fora) e rotação interna (pés girados para dentro) [14]. 1

14 Foi verificado que a execução da flexão plantar usando uma postura neutra provocou níveis semelhantes de ativação do gastrocnêmio medial e lateral durante as fases concêntrica (subida) e excêntrica (descida). Durante ambas as fases, concêntrica e excêntrica, a rotação externa promoveu uma atividade significativamente maior do gastrocnêmio medial em comparação ao lateral, enquanto a fase concêntrica com a rotação interna provocou uma atividade significativamente maior do gastrocnêmio lateral em comparação com o medial. ROTAÇÃO INTERNA ROTAÇÃO EXTERNA Os autores concluem que embora este estudo não possa prever se as diferenças de ativação muscular entre as posições dos pés se traduzirão em maiores adaptações, elas fornecem algumas evidências objetivas iniciais sobre as quais os praticantes podem basear as decisões de seleção de exercícios. ROTAÇÃO EXTERNA Promoveu uma atividade significativamente maior do gastrocnêmio medial 14

15 No entanto, como nem tudo são flores. Em 2017 mais três estudos que ferificaram se há mudança na ativação dos gastrocnêmios medial e lateral referente ao posicionamento dos pés, não corroboraram totalmente com os achados de Riemann et al. (2011). PEREIRA ET AL. (2017) Concluíram que a mudança na posição dos pés durante o exercício de flexão plantar realizado no leg press 45 não influencia a ativação dos gastrocnêmios [15]. CIBULKA ET AL. (2017) Suporta fracamente a ideia de que girar os pés para fora causa uma maior ativação do gstrocnêmio medial. Sendo que nenhuma diferença foi observada entre os gastrocnêmio medial e lateral quando os pés foram girados para dentro [16]. AKUZAWA ET AL. (2017) Não mostrou diferenças significativas com a mudança do posicionamento dos pés [17]. Dessa forma, a melhor recomendação sobre esse tópico é que provavelmente não há muita diferença em treinar panturrilhas alterando o posicionamento dos pés. Então, você deveria realizar a forma que é mais confortável para você, a posição que lhe permita manter o máximo de amplitude e boa forma durante todo o movimento. 15

16 VOLUME E FREQUÊNCIA DE TREINO Volume de treino, estritamente falando, é definido como Carga x Repetições x Séries. Assim, séries de 10 repetições com 10 quilos é igual a um volume de treino de 00 quilos (10 quilos x 10 reps x séries). No entanto, de forma mais prática o volume do treino é algumas vezes mensurado também pelo número total de exercícios, séries e repetições realizado por um determinado grupamento muscular, ou de forma ainda mais prática, apenas, pelo número total de repetições realizado. A frequência do treino é, essencialmente, apenas a maneira de se organizar o volume total. Ou seja, quantas vezes se treina determinado grupo muscular por semana. No nosso caso aqui, quantas vezes se treina panturrilhas por semana. 16

17 Seguindo as recomendações gerais Wernbom et al. (2007) de volume e frequência máxima para iniciantes e moderadamente treinados [1], indico o seguinte: VOLUME: Um total de 70 a 80 repetições por sessão de treino. FREQUÊNCIA: vezes por semana. Podendo ser estruturado mais ou menos assim: Dia 1: Flexão plantar com as pernas estendidas: x8 a 10 = 24 a 0 repetições Flexão plantar sentado: 4x10 a 12 = 40 a 48 repetições Total de repetições: 64 a 78 Dia 2: Flexão plantar com as pernas estendidas: 4x6 = 24 repetições Flexão plantar sentado: x15 a 20 = 45 a 60 repetições Total de repetições: 69 a 84 ATENÇÃO: Caso você já realize esse volume de treino ou seja um indivíduo bem treinado, muito provavelmente, você precisará de uma maior variação de intensidade e volume. Dia : Flexão plantar sentado: x10 = 0 repetições Flexão plantar com as pernas estendidas: x12 a 15 = 6 a 45 repetições Total de repetições: 66 a 75 17

18 EXEMPLO DE TREINO PARA INDIVÍDUOS BEM TREINADOS VOLUME: Um total de 100 a 200 repetições por sessão de treino. FREQUÊNCIA: vezes por semana. Muitos poucos grupos musculares podem ser tão teimosos para crescer como suas panturrilhas, e uma constante falta de progresso pode desencoragá-lo a parar de treinar inteiramente. No entanto, antes de jogar a toalha, você deve saber que seu problema com as panturrilhas pode ser simplesmente o resultado da falta de um bom planejamento de treino. Sim, há esperança para as suas panturrilhas! Mesmo as panturrilhas mais magras podem mudar significativamente. 18

19 EVOLUÇÃO DO TREINO Dependendo do programa, isso pode ocorrer diariamente, semanalmente ou mensalmente Você tem que entender simplesmente que é fundamental que o seu corpo se adapte a um estímulo que aumente progressivamente. E não esquecendo de que devemos evoluir com o tempo Esses estímulos progressivos podem ser realizados de diferentes formas, alterando a carga, as repetições, as séries, os intervalos... Podemos usar métodos únicos ou combinações deles 19

20 EXERCÍCIO SÉRIE REPETIÇÕES CARGA AUMENTO LINEAR DA CARGA O peso usado aumenta de semana para semana SEMANA KG ou de sessão para sessão no mesmo exercício. SEMANA KG SEMANA 9 24KG SEMANA KG AUMENTO LINEAR DA REPETIÇÃO Aumenta o número de repetições de semana para semana ou de sessões para sessões no mesmo exercício. SEMANA 1 EXERCÍCIO SÉRIE REPETIÇÕES CARGA 9 20KG SEMANA KG SEMANA 11 20KG SEMANA KG 20

21 AUMENTO LINEAR DA SÉRIE Aumenta o número das séries realizadas de semana para semana ou de sessões para sessões no mesmo exercício. SEMANA 1 EXERCÍCIO SÉRIE REPETIÇÕES CARGA O peso usado aumenta de semana para semana ou de sessão para sessão no mesmo exercício 9 20KG SEMANA 1 SEMANA 2 ONDULAÇÃO SEMANAL REPETIÇÕES E CARGAS O peso usado aumenta de semana para semana EXERCÍCIO SÉRIE REPETIÇÕES CARGA ou de sessão para sessão no mesmo exercício KG 22KG SEMANA KG SEMANA 11 24KG SEMANA KG SEMANA KG SEMANA KG SEMANA KG SEMANA KG As repetições diminuem quando a carga é aumentada. Quando o ciclo é finalizado, reinicia-se o próximo com uma carga maior do que era anteriormente usada. SEMANA 7 SEMANA KG 28KG 21

22 PRICIPAIS ERROS E COMO CORRIGI-LOS Se você já treina com intensidade, volume e progresso adequado de treino, mas mesmo assim as suas panturrilhas não crescem, então provavelmente você está cometendo um ou mais desses erros. 1. VOCÊ ESTÁ FAZENDO OS EXERCÍCIOS DE PANTURRILHA NO FINAL DO TREINO DE PERNAS As panturrilhas são frequentemente negligenciadas - ou simplesmente deixadas para a última parte de um treino de pernas, quando você está cansado e mal consegue reunir energia suficiente para realizar um conjunto de séries decentes. Como você provavelmente já sabe, os músculos precisam de volume e intensidade apropriada para que posam hipertrofiar. Se você realmente quiser fazer com que suas panturrilhas se destaquem, você deve começar a treiná-las da mesma forma com a qual você treina as costas, ombros ou quadríceps: descansadas, de vários ângulos e até a exaustão completa. Caso você consiga começar a treinar pernas pelas panturrilhas - e perceber que isso não atrapalha o volume e intensidade dos exercícios subsequentes para quadríceps, posteriores de coxa e glúteos essa pode ser uma boa opção. Caso contrário, é melhor reservar um dia para treinar panturrilhas separadamente. Uma outra opção, a que eu gosto mais, é treinar as panturrilhas antes de um treino de membro superior; podendo 22

23 até ser ao final, caso você perceba que isso não atrapalha a performance do treino de panturrilhas. O que quer que você escolha, o objetivo é garantir que suas panturrilhas não sofram por falta de energia. 2. LIMITAR-SE A UMA ÚNICA FAIXA DE REPETIÇÕES Ao treinar panturrilhas não fique preso a uma única margem de repetições. Já vimos que as panturrilhas são formadas principalmente por fibras de contração lenta. E por isso, elas têm uma excelente resposta ao serem treinadas com um alto número de repetições [10]. Esta faixa de repetições mais altas força você (teoricamente) a usar um peso ligeiramente mais leve, o que pode facilitar você ter mais consciência do movimento e contrair completamente as panturrilhas durante toda a amplitude de movimento. No entanto, também há dados na literatura que mostram que um treinamento com maior intensidade, ou seja, maior carga e menos repetições, resulta em uma melhor resposta dos músculos da coxa, do que treinar com uma carga mais leve e muitas repetições [18]. Mas também, a literatura cientifica nos mostra indícios que treinar tanto com cargas leves (0% de 1RM) e muitas repetições, quanto com cargas mais pesadas (80% de 1RM) e poucas repetições resultaria em níveis de crescimento muscular similares quando ambas as faixas de repetições são realizadas até a falha [19]. Consegue notar a "complexidade" do assunto? Pois bem, nunca é tão fácil quanto parece, e as respostas hipertróficas sempre irão depender de muitos fatores. Por isso aconselho, muito mais, a variar as faixas de repetições, do que apenas ficar preso a uma única faixa. 2

24 . NÃO TREINAR O SÓLEO E O GASTROCNÊMIO IGUALMENTE Observo muitas pessoas treinando as panturrilhas da mesma maneira em todos os treinos. Se você faz apenas exercícios de panturrilha sentado ou em pé, então você não está atingindo todas as porções de seus músculos da panturrilha igualmente. Nesse momento, como você já bem sabe - mas não custa repetir - as panturrilhas são compostas por mais de um músculo. Seu gastrocnêmio é o músculo que compõe a cabeça medial e lateral. Quando você está fazendo exercícios de panturrilha com as pernas estendidas, a maioria do trabalho é realizado pelos gastrocnêmios. Sendo esse um dos principais motivos para você não negligenciá-lo. Munido desse conhecimento, você deve selecionar exercícios que irão treinar toda a sua panturrilha, não apenas partes dela. Quanto mais músculos forem ativados, mais expressivos serão os seus resultados. 4. USAR MUITO PESO Como já vimos, teinar com cargas elevadas pode ser uma das opções para desenvolver as suas panturrilhas teimosas. No entanto, se você usa um peso que é tão pesado que você não pode realizar os movimentos adequadamente, você está apenas roubando os seus ganhos. Se você usar uma carga excessiva, você poderá começar a usar O sóleo, por outro lado, corre diretamente sob o gastrocnêmio, e é melhor ativado ao realizar exercícios de panturrilha com os joelhos flexionados. Lembrando, que embora o sóleo esteja por baixo do gastrocnêmio, ele apresenta um volume maior. muito impulso na parte inferior de cada repetição, ou nem se quer contrair bem os músculos no topo do movimento. Muito peso também pode fazer com que você receba ajuda dos quadríceps, fazendo com que eles roubem os preciosos 24

25 estímulos hipertróficos das suas panturrilhas. Essa má forma não apenas coloca uma quantidade enorme de estresse desnecessário no tendão de Aquiles e vértebras, mas também nos joelhos. peso para cima e para baixo, adivinhou? Exatamente. Ao fazer isso, quem tá trabalhando mais é o seu tendão de Aquiles e não os músculos das panturrilhas. Panturrilhas grandes? Pode esquecer!!! Essa questão do tendão é muito importante. Se você leu com calma o capítulo de anatomia, você deve ter observado que tanto o gastrocnêmio, quanto o sóleo são inseridos no calcâneo através do tendão de Aquilis. Preste bem atenção agora. Algumas das principais funções do tendão é justamente transmitir a força muscular que atuará no osso, é armazenar energia que será utilizada como energia propulsora, é funcionar como amortecedor dissipando a energia [20]. Não tem certeza se você está usando muito peso? Aqui estão algumas maneiras de dizer: 1. Seus tornozelos ficam gravemente desalinhados com o resto da perna durante todo o movimento. 2. Você não consegue fazer flexão plantar em pé sem dobrar os joelhos, ou sentado sem usar os braços para levantar o peso.. Você sente muita dor no arco do pé ou no tendão de Aquiles. Então, adivinha só o que acontece quando você usa impulso descontrolado em todas as repetições apenas balançando o 25

26 5. NÃO USAR O MÁXIMO DE AMPLITUDE DE MOVIMENTO E CONTRAIR COMPLETAMENTE OS MÚSCULOS DAS PANTURRILHAS Assim como qualquer outro músculo, as suas panturrilhas tiram o máximo proveito de um exercício quando ele é feito com uma amplitude de movimento completa e controlada o tempo todo. Muitas pessoas ao usarem muito peso acabam apenas realizando repetições parciais do meio para cima, deixando de fora o alongamento da panturrilha na parte inferior do movimento, ou simplesmente nem sobem tudo, deixando de fora a contração de pico no topo do movimento. Mas adivinha só? Já sabe tá fazendo besteira né kkk... Já temos bons dados mostrando que os exercícios para panturrilha podem se tornar mais eficazes, incorporando contrações de pico e contrações forçadas na posição alongada [21]. Isso quer dizer que para um melhor recrutamento dos músculos das panturrilhas é necessário que você eleve o máximo possível o seu calcanhar, e da mesma forma, desça-o o máximo que for capaz, alongando completamente as suas panturrilhas na parte inferior do movimento. Quando estiver no topo, contraia os músculos com força. É preciso um esforço consciente para isso. E o trabalho não acaba quando você atinge essa contração de pico. Mantenha a tensão no músculo enquanto devolve lentamente o peso à posição inicial abaixando o tornozelo. Fazendo isso ao longo de cada repetição você aumentará a quantidade de tempo que suas panturrilhas estão sob tensão, mesmo com as mesmas cargas e repetições que você normalmente usa. Lembrando que você quer que o estresse permaneça nos músculos das panturrilhas, e não no tendão de Aquiles. 26

27 6. USO DE POSICIONAMENTO INADEQUADO DO PÉ Já vimos que há dados que mostram que girar os pés para dentro, para fora e para a frente, pode ser capaz de ativar os músculos das panturrilhas em níveis diferentes. Enquanto até certo ponto disso é verdade, mas apenas até certo ponto. Também é verdade que manter os pés apontados para a frente irá ativar tanto a cabeça medial quanto a lateral igualmente. Para melhores resultados, não brinque muito com o ângulo dos pés. Misture, se desejar, mas não use ângulos extremos. CONCLUSÃO As panturrilhas são notoriamente difíceis para, praticamente, qualquer pessoa realmente esculpir e desenvolver. Elas são teimosas!!! Dito isto, saiba que girar os pés em demasia tanto para dentro quanto para fora não irá ativar ainda mais as cabeças medial e lateral. Você não precisa girar os pés mais do que apenas alguns centímetros para mudar o foco. Não realize um plié de balé. Realizar a flexão plantar com os pés em ângulos extremos não só impede que você atinja a máxima ativação da panturrilha, como também coloca uma quantidade excessiva de estresse nos ligamentos e tecidos conectivos dos tornozelos e joelhos. Dessa forma, se os seus treinos de panturrilhas consistirem em apenas um par de séries apressadas de 12 repetições, preste atenção, você não será capaz de ter as tão sonhadas panturrilhas volumosas. Agora que você tem mais conhecimento sobre a estrutura dos músculos das panturrilhas, você tem o poder de treiná-los em todo o seu potencial. Use essas informações e leve o desenvolvimento das suas panturrilhas para o próximo nível. 27

28 Eu sinceramente espero que esse ebook tenha sido de alguma ajuda, e que você consiga os resultados desejados depois de aplicar o seu novo conhecimento, obtido com ele. Caso você tenha algum interesse em ter um treinamento periodizado e elaborado por mim, especificamente para você, com um portfólio de treino altamente didático e ilustrado, busque informações em: cleonesjuniorpersonal@gmail.com Acompanhe-me nas minhas outras redes sociais e aprenda mais sobre treino e como você pode alcançar os seus objetivos de forma simples e eficiente. Minhas redes sociais: Blog:

29 REFERÊNCIAS 1. Fukunaga, T. et al. Physiological cross-sectional area of human leg muscles based on magnetic resonance imaging. J Orthop Res Tamaki, et al. Electromyogram patterns during plantarflexions at various angular velocities and knee angles in human triceps surae muscles. Eur J. of apply phys Scott, W. et al. Human skeletal muscle fiber type classifications. Phys Ther Fry, AC. The Role of Resistance Exercise Intensity on Muscle Fiber Adaptations. Sports Medicine Staron, R. et al. Muscle hypertrophy and fast fiber type conversions in heavy resistance-trained women. Eur J Appl Physiol Fry, AC. et al. Correlation between myosin heavy chain content and percent fiber type area in human skeletal muscle. Eur J Appl Physiol Staron, R. et al. Skeletal muscle adaptations during early phase of heavy-resistance training in in men and women. J Appl Physiol Green, H. et al. Regulation of fiber size, oxidative potential, and capillarization in human muscle byresistance exercise. Am J Physiol Campos, G. et al. Muscular adaptations in responses to three different resistance-training regimens: specificity of repetition maximum training zones. Eur J Appl Physiol Dahmane, R. et al. Spatial fiber type distribution in normal human muscle histochemical and tensiomyographical evaluation. Journal of Biomechanics Hébert-Losier, K. et al. Influence of knee flexion angle and age on triceps surae muscle activity during heel raises. Journal of Strength and Conditioning Research Boeckh-Behrens, W. and Buskies, W. Fitness Strength Training Wernbom, M. et al. The influence of frequency, intensity, volume and mode of strength training on whole muscle cross-sectional area in humans. Sports Med Riemann, BL. et al. Medial and Lateral Gastrocnemius Activation Differences During Heel-Raise Exercise with Three Different Foot Positions. Journal of Strength and Conditioning Research Pereira, S. et al. Does feet position alter triceps surae EMG record during heel-raise exercises in leg press machine? Cibulka, et al. Variation in medial and lateral gastrocnemius muscle activity with foot position. International Journal of Sports Physical Therapy Akuzawa, et al. The influence of foot position on lower leg muscle activity during a heel raise exercise measured with fine-wire and surface EMG. Phys Ther Sport Mark, D. et al. Early-phase muscular adaptations in response to slowspeed versus traditional resistance-training regimens. European Journal of Applied Physiology Cameron, JM. Et al. Resistance exercise load does not determine training-mediated hypertrophic gains in young men. J Appl Physiol Kjaer, M. et al. Human tendon behaviour and adaptation, in vivo. Journal Physiology Miyamoto, N; Oda, S. Mechanomyographic and electromyographic responses of the triceps surae during maximal voluntary contractions. Journal of Electromyography and Kinesiology

30 OBRIGADO!

Prof. Ms. Sandro de Souza

Prof. Ms. Sandro de Souza Prof. Ms. Sandro de Souza As 5 leis básicas do Treinamento de Força 1º - ANTES DE DESENVOLVER FORÇA MUSCULAR, DESENVOLVA FLEXIBILIDADE Amplitude de movimento Ênfase na pelve e articulações por onde passam

Leia mais

QUER SER FITNESS? SIGA A GENTE NAS REDES SOCIAIS MULHERES FITNESS

QUER SER FITNESS? SIGA A GENTE NAS REDES SOCIAIS MULHERES FITNESS QUER SER FITNESS? SIGA A GENTE NAS REDES SOCIAIS WWW.MULHERES.FITNESS @mulheres.fitness.fem MULHERES FITNESS www.mulheres.fitness AGACHAMENTO COM MOVIMENTO CURTO EMBAIXO 1 - Fique em pé com os pés posicionados

Leia mais

Exercícios de potência e explosivos

Exercícios de potência e explosivos TODO O CORPO Exercícios de potência e explosivos TODO O CORPO DVD 1 MÚSCULOS PREDOMINANTES ENVOLVIDOS Descrição da Grupo muscular ou Nome ação concêntrica região corporal Músculos Arranque Extensão dos

Leia mais

GUIA DE BOLSO COLUNA SAUDÁVEL

GUIA DE BOLSO COLUNA SAUDÁVEL GUIA DE BOLSO COLUNA SAUDÁVEL Pensando em aumentar a qualidade de vida de seus clientes e incluir hábitos saudáveis na sua rotina, a Unimed Porto Alegre separou uma série de exercícios para ajudar a cuidar

Leia mais

Treino para Prevenção de Quedas. O que é e como fazer

Treino para Prevenção de Quedas. O que é e como fazer Treino para Prevenção de Quedas O que é e como fazer Orientações Treino Prevenção de Quedas Com este treino você terá melhora no seu equilíbrio, força muscular e bem estar geral, reduzindo seu risco de

Leia mais

Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000)

Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000) Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000) Este estudo buscou investigar o efeito das variações de posição dos pés no agachamento no

Leia mais

- REMADA EM MAQUINA CONVERGENTE PEGADA FECHADA: 8 a 10 repetições (3x) - PUXADOR ALTO COM PEGADOR TRIANGULO: 8 a 10 repetições (3x)

- REMADA EM MAQUINA CONVERGENTE PEGADA FECHADA: 8 a 10 repetições (3x) - PUXADOR ALTO COM PEGADOR TRIANGULO: 8 a 10 repetições (3x) DESAFIO VITA VERÃO PROGRAMA DE 4 DIAS DE TREINO DE FORÇA PARA HOMENS TREINO A - REMADA EM MAQUINA CONVERGENTE PEGADA FECHADA: 8 a 10 repetições (3x) - PUXADOR ALTO COM PEGADOR TRIANGULO: 8 a 10 repetições

Leia mais

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI. Sistema Muscular

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI. Sistema Muscular 1 FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI EEFMT Professora Maria Theodora Pedreira de Freitas Av. Andrômeda, 500 Alphaville Barueri SP CEP 06473-000 Disciplina: Educação Física 6ª Série Ensino Fundamental

Leia mais

MANUAL EXETEX SPORTS PRESCRIÇÕES E EXERCÍCIOS. Prescrições sobre os extensores. Dos cuidados com o produto. Ao iniciar o treino

MANUAL EXETEX SPORTS PRESCRIÇÕES E EXERCÍCIOS. Prescrições sobre os extensores. Dos cuidados com o produto. Ao iniciar o treino MANUAL EXETEX SPORTS PRESCRIÇÕES E EXERCÍCIOS Prescrições sobre os extensores Ao realizar um exercício não exceda a elasticidade prescrita na descrição do produto, o elástico atinge o dobro de seu tamanho

Leia mais

Lombar - Sentar no calcanhar com os braços a frente - Alongamento

Lombar - Sentar no calcanhar com os braços a frente - Alongamento Lombar e Quadril E - Abraçar um joelho - Alongamento Deitado, segure embaixo de um joelho e puxe-o em direção ao peito até sentir o alongamento. Com 5 segundo(s) de descanso. Lombar e Quadril D - Abraçar

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR FORÇA MUSCULAR 13/06/2017. Disciplina Medidas e Avaliação da Atividade Motora 2017 AGILIDADE POTÊNCIA MUSCULAR

AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR FORÇA MUSCULAR 13/06/2017. Disciplina Medidas e Avaliação da Atividade Motora 2017 AGILIDADE POTÊNCIA MUSCULAR FORÇA MUSCULAR AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR AGILIDADE POTÊNCIA MUSCULAR RESISTÊNCIA CARDIORESPIRATÓRIA Disciplina Medidas e Avaliação da Atividade Motora 2017 FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULARES COMPOSIÇÃO CORPORAL

Leia mais

Exercícios para Perder Barriga em Casa. OS 10 Exercícios para Perder Barriga em Casa

Exercícios para Perder Barriga em Casa. OS 10 Exercícios para Perder Barriga em Casa Exercícios para Perder Barriga em Casa OS 10 Exercícios para Perder Barriga em Casa A construção de uma barriga tanquinho é um sonho para todos. Ele é um dos objetivos principais entre os homens e mulheres.

Leia mais

ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA. Professor Marcio Gomes

ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA. Professor Marcio Gomes ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA ANATOMIA HUMANA O conhecimento da Anatomia é de fundamental importância na hora de prescrever o exercício... Ossos e músculos; Tipos de articulações;

Leia mais

EXERCÍCIOS PARA MELHORAR SUA DOR NO JOELHO

EXERCÍCIOS PARA MELHORAR SUA DOR NO JOELHO Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra EXERCÍCIOS PARA MELHORAR SUA DOR NO JOELHO A execução dos exercícios deste manual irá levar

Leia mais

Eu fico sentado (a) em frente ao computador o dia todo.

Eu fico sentado (a) em frente ao computador o dia todo. Eu fico sentado (a) em frente ao computador o dia todo. http://www.cataflampro.com.br Eu fico sentado (a) em frente ao computador o dia todo. Aqui está o nosso programa de treinamento recomendado: Mova-se

Leia mais

Envelhecimento ativo Que exercícios posso fazer em casa?

Envelhecimento ativo Que exercícios posso fazer em casa? Envelhecimento ativo Que exercícios posso fazer em casa? Envelhecimento À medida que a idade avança há diminuição da visão, da audição, da força muscular, do tempo de reação e do equilíbrio, o que afeta

Leia mais

DICAS E SUGESTÕES PARA O SEU TREINO DE BRAÇO

DICAS E SUGESTÕES PARA O SEU TREINO DE BRAÇO DICAS E SUGESTÕES PARA O SEU TREINO DE BRAÇO Introdução Como todos sabemos o braço é dividido em 3 partes principais: Bíceps, tríceps e antebraço. Vamos deixar claro que neste guia foi deixado de lado

Leia mais

5 DICAS PODEROSAS PARA TURBINAR SEUS TREINOS VEJA 5 DICAS QUE VOCÊ PODE APLICAR DENTRO DO SEU TREINO E MELHORAR SEUS REUSLTADOS!

5 DICAS PODEROSAS PARA TURBINAR SEUS TREINOS VEJA 5 DICAS QUE VOCÊ PODE APLICAR DENTRO DO SEU TREINO E MELHORAR SEUS REUSLTADOS! 5 DICAS PODEROSAS PARA TURBINAR SEUS TREINOS VEJA 5 DICAS QUE VOCÊ PODE APLICAR DENTRO DO SEU TREINO E MELHORAR SEUS REUSLTADOS! COMO SABER SE ESTÁ NO CAMINHO DOS SEUS RESULTADOS? Como saber se está no

Leia mais

Fasciite PLANTAR UNIFESP - SÃO PAULO. LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta.

Fasciite PLANTAR UNIFESP - SÃO PAULO. LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta. Fasciite PLANTAR LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta americ@uol.com.br UNIFESP - SÃO PAULO Conceitos Considera-se que a fasciite atinja 10 % de corredores Seria resultante de trauma repetido

Leia mais

Os exercícios pliométricos podem ser divididos em:

Os exercícios pliométricos podem ser divididos em: PLIOMETRIA Por João Coutinho INTRODUÇÃO 1 O termo pliometria refere-se a exercícios específicos que envolvam o Ciclo Alongamento-Encurtamento (CAE), isto é, um rápido alongamento da musculatura seguido

Leia mais

Por que devemos avaliar a força muscular?

Por que devemos avaliar a força muscular? Por que devemos avaliar a força muscular? Desequilíbrio Muscular; Déficit de força; Prescrição do Treinamento; Avaliação do treinamento. Prof. Alexandre C. Rocha Métodos Direto Indireto Vantagens X Desvantagens

Leia mais

HFIN1 Hipertro a muscular - 1

HFIN1 Hipertro a muscular - 1 Plano de treino Meta Data de início Instruções Força Poder e de nição HFIN1 Hipertro a muscular - 1 Hora 10 Data de m Treinos de hipertro a para alunas iniciantes Dia 1 Data / / / / / / / Elíptico - baixa

Leia mais

EMAD - 1. Dia 1 Data / / / / / / / Método de circuíto Set 1 1 x Set 2 2 x Set 3 3 x Set 4 Set 5 Observação

EMAD - 1. Dia 1 Data / / / / / / / Método de circuíto Set 1 1 x Set 2 2 x Set 3 3 x Set 4 Set 5 Observação Plano de treino Meta Data de início Instruções Forma Perder peso e modelar Hora 5 EMAD - 1 Data de m Treino ABC, 5x para redução da % de gordura Dia 1 Data / / / / / / / Método de circuíto 1 x 2 x 3 x

Leia mais

BE066 Fisiologia do Exercício. Prof. Sergio Gregorio da Silva. É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular

BE066 Fisiologia do Exercício. Prof. Sergio Gregorio da Silva. É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular BE066 Fisiologia do Exercício Flexibilidade Prof. Sergio Gregorio da Silva Flexibilidade É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular É altamente adaptável e é! aumentada

Leia mais

HFAD - 1. Dia 1 Data / / / / / / /

HFAD - 1. Dia 1 Data / / / / / / / Plano de treino Meta Data de início Instruções Força Poder e de nição Hora 4 HFAD - 1 Data de m Dia 1 Data / / / / / / / Agachamento, barra 20 x kg 10 x kg 8 x kg 8 x kg Quadríceps, Glúteos - Lombar, Pernas

Leia mais

2. Existe uma categoria aberta na Women s Physique Master (idade acima de 35 anos) em competições mundiais.

2. Existe uma categoria aberta na Women s Physique Master (idade acima de 35 anos) em competições mundiais. A categoria Women's Physique foi oficialmente reconhecida como uma nova disciplina esportiva pelo Conselho Executivo da IFBB e o Congresso da IFBB em 11 de novembro de 2012 (Guayaquil-Equador). A categoria

Leia mais

Por que devemos avaliar a força muscular?

Por que devemos avaliar a força muscular? Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Por que devemos avaliar a força muscular? Desequilíbrio Muscular; Déficit de força; Prescrição do Treinamento;

Leia mais

LIBERAÇÃO MIOFASCIAL. Ebook Gratuito

LIBERAÇÃO MIOFASCIAL. Ebook Gratuito LIBERAÇÃO MIOFASCIAL Ebook Gratuito LIBERAÇÃO MIOFASCIAL Segundo Myers (2010), a Liberação Miofascial tem sido muito utilizada na última década com objetivo de contribuir para a flexibilidade muscular.

Leia mais

HMAD - 1. Dia 1 Data / / / / / / /

HMAD - 1. Dia 1 Data / / / / / / / Plano de treino Meta Data de início Instruções Força Poder e de nição Hora 5 HMAD - 1 Data de m Alunos homens com mais de 3 anos de experiencia Dia 1 Data / / / / / / / Cruci xo, Halter Peito Coloque-se

Leia mais

Meu trabalho exige de mim fisicamente.

Meu trabalho exige de mim fisicamente. Meu trabalho exige de mim fisicamente http://www.cataflampro.com.br Meu trabalho exige de mim fisicamente Aqui está o nosso programa de treinamento recomendado: Relaxe com exercícios menos intensos, alongue

Leia mais

Um pouco mais sobre o nosso trabalho: O projeto quero treinar em casa nasceu em um tatame, onde um atleta que não podia frequentar uma academia queria ver melhores resultados em seus treinos. Temos o objetivo

Leia mais

EXERCÍCIOS DE FLEXIBILIDADE Act. 2/5/2007

EXERCÍCIOS DE FLEXIBILIDADE Act. 2/5/2007 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DOENTES DE PARKINSON SERVIÇO DE FISIOTERAPIA EXERCÍCIOS DE FLEXIBILIDADE Act. 2/5/2007 Regras Básicas: Encontrar um local tranquilo para o treino. Não se esqueça que o alongamento

Leia mais

Aplicação do Kinesio taping

Aplicação do Kinesio taping Aplicação do Kinesio taping Aplicação do taping no ombro a Y para o tendão do supraespinhoso Antes da aplicação, é necessário cortar a fita da forma e comprimento correto. Existem várias possibilidades

Leia mais

28/07/2014. Efeitos Fisiológicos do Treinamento de Força. Fatores Neurais. Mecanismos Fisiológicos que causam aumento da força

28/07/2014. Efeitos Fisiológicos do Treinamento de Força. Fatores Neurais. Mecanismos Fisiológicos que causam aumento da força Efeitos Fisiológicos do Treinamento de Força Força muscular se refere à força máxima que um músculo ou um grupo muscular pode gerar. É Comumente expressa como uma repetição máxima ou 1~RM Resistência muscular

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica INFLUÊNCIA DO MÉTODO AGONISTA-ANTAGONISTA NO DESEMPENHO DO TREINAMENTO DE FORÇA PARA MEMBROS INFERIORES 397 Marcelo Nobre 1, Tiago Figueiredo 1, Roberto Simão 1 RESUMO O objetivo do estudo foi verificar

Leia mais

PREVINA OU ELIMINE A BARRIGA

PREVINA OU ELIMINE A BARRIGA PREVINA OU ELIMINE A BARRIGA OS EXERCÍCIOS ABDOMINAIS APRESENTADOS ABAIXO ESTÃO DIVIDIDOS DE ACORDOS COM SEU GRAU DE DIFICULDADE, ESTANDO CLASSIFICADOS COMO: EXERCÍCIOS LEVES EXERCÍCIOS INTERMEDIÁRIOS

Leia mais

27/5/2011. Arquitetura Muscular & Envelhecimento. Envelhecimento: Associado à idade cronológica. Evento multideterminado (difícil determinação)

27/5/2011. Arquitetura Muscular & Envelhecimento. Envelhecimento: Associado à idade cronológica. Evento multideterminado (difícil determinação) Envelhecimento: & Envelhecimento Associado à idade cronológica Evento multideterminado (difícil determinação) Conceito de tempo intimamente relacionado ao do envelhecimento Tempo Físico Patricia Cosentino

Leia mais

ABSORÇÃO DE IMPACTO NA PREVENÇÃO DE LESÕES JOÃO FERREIRINHO

ABSORÇÃO DE IMPACTO NA PREVENÇÃO DE LESÕES JOÃO FERREIRINHO ABSORÇÃO DE IMPACTO NA PREVENÇÃO DE LESÕES JOÃO FERREIRINHO João Ferreirinho - Licenciatura em Fisioterapia pela ESSCVP; - Mestrado em Fisioterapia do desporto de alta competição pela Universidade Autónoma

Leia mais

Eu me sinto estressado (a) e esgotado (a).

Eu me sinto estressado (a) e esgotado (a). Eu me sinto estressado (a) e esgotado (a). http://www.cataflampro.com.br Eu me sinto estressado (a) e esgotado (a). Aqui está o nosso programa de treinamento recomendado: Relaxe com exercícios de alongamento,

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE 2 MINUTOS DE RECUPERAÇÃO ENTRE SÉRIES SOBRE O NÚMERO DE REPETIÇÕES MÁXIMAS EM EXERCÍCIOS MONO E BIARTICULARES.

A INFLUÊNCIA DE 2 MINUTOS DE RECUPERAÇÃO ENTRE SÉRIES SOBRE O NÚMERO DE REPETIÇÕES MÁXIMAS EM EXERCÍCIOS MONO E BIARTICULARES. VOLUME 2 NÚMERO 2 Julho / Dezembro 2006 A INFLUÊNCIA DE 2 MINUTOS DE RECUPERAÇÃO ENTRE SÉRIES SOBRE O NÚMERO DE REPETIÇÕES MÁXIMAS EM EXERCÍCIOS MONO E BIARTICULARES. Belmiro Freitas de Salles 1 2 Fabrício

Leia mais

Resistência Muscular. Prof. Dr. Carlos Ovalle

Resistência Muscular. Prof. Dr. Carlos Ovalle Resistência Muscular Prof. Dr. Carlos Ovalle Resistência Muscular Resistência muscular é a capacidade de um grupo muscular executar contrações repetidas por período de tempo suficiente para causar a fadiga

Leia mais

IFBB CLASSIC PHYSIQUE

IFBB CLASSIC PHYSIQUE IFBB CLASSIC PHYSIQUE Há cinco categorias na Men s Classic Physique Sênior, atualmente como segue: Até e incluindo 168 cm Máximo do peso [Kg] = altura em cm 100 + 4 [Kg] Até e incluindo 171 cm Máximo do

Leia mais

Série criada para: Ciatalgia - piora extensão. Lombar - Sentar no calcanhar com os braços a frente - Alongamento

Série criada para: Ciatalgia - piora extensão. Lombar - Sentar no calcanhar com os braços a frente - Alongamento Lombar - Ponte - Fortalecimento Deitado, vagarosamente eleve os quadris o mais alto possível e mantenha. Dica: Contraia os glúteos e tente diminuir a lordose lombar. Faça 3 série(s) de 25 segundo(s) Lombar

Leia mais

Eu aproveito a minha aposentadoria.

Eu aproveito a minha aposentadoria. Eu aproveito a minha aposentadoria. http://www.cataflampro.com.br Eu aproveito a minha aposentadoria. Aqui está o nosso programa de treinamento recomendado: Mantenha a sua mobilidade, melhore a força das

Leia mais

MEMBROS INFERIORES. Anatomia Humana Segmentar Profª. Kátia Nóbrega Profª. Terezinha Nóbrega

MEMBROS INFERIORES. Anatomia Humana Segmentar Profª. Kátia Nóbrega Profª. Terezinha Nóbrega MEMBROS INFERIORES Anatomia Humana Segmentar Profª. Kátia Nóbrega Profª. Terezinha Nóbrega INTRODUÇÃO A Anatomia Segmentar divide o corpo humano em diferentes segmentos para melhor analisá-los. Considerando

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO TORQUE MUSCULAR DOS MÚSCULOS ADUTORES E ABDUTORES DO QUADRIL

CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO TORQUE MUSCULAR DOS MÚSCULOS ADUTORES E ABDUTORES DO QUADRIL CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO TORQUE MUSCULAR DOS MÚSCULOS ADUTORES E ABDUTORES DO QUADRIL Eduardo Marczwski da Silva, Eduardo Lusa Cadore, Jefferson Fagundes Loss Escola de Educação Física Universidade

Leia mais

A importância da postura

A importância da postura Postura A importância da postura Uma das recomendações mais ouvidas na infância é olha a postura!. A advertência serve para homens e mulheres e é muito mais séria do que apenas um cuidado com a boa aparência.

Leia mais

Exercícios para a activação geral e o retorno à calma

Exercícios para a activação geral e o retorno à calma Anexo III Exercícios para a activação geral e o retorno à calma Mobilização da articulação do ombro 1 Objectivos: Aumentar a amplitude da mobilização dos ombros e parte superior Modo de execução: na posição

Leia mais

Yôga. #LiveOutside #YA

Yôga. #LiveOutside #YA Yôga Adventure #LiveOutside #YA Apoiar seu pé em uma agarra de 1 cm para alavancar a sua mão a um reglete de 1 falange requer absoluta consciência presente no momento exato da ação. Y A: método d e s e

Leia mais

Clínica Deckers. Fisioterapia Exercícios Terapêuticos para o Ombro

Clínica Deckers. Fisioterapia Exercícios Terapêuticos para o Ombro Clínica Deckers Fisioterapia Exercícios Terapêuticos para o Ombro O QUE É Estes são alguns dos exercícios recomendados com mais freqüência para a terapia do ombro. Eles foram compilados para dar a você,

Leia mais

MOTOR EVALUATION SCALE FOR UPPER EXTREMITY IN STROKE PATIENTS (MESUPES-braço and MESUPES-mão)

MOTOR EVALUATION SCALE FOR UPPER EXTREMITY IN STROKE PATIENTS (MESUPES-braço and MESUPES-mão) MOTOR EVALUATION SCALE FOR UPPER EXTREMITY IN STROKE PATIENTS (MESUPES-braço and MESUPES-mão) Nome do paciente: Data do teste - hora: Nome do avaliador: Duração do teste: min Dominância: direita/esquerda

Leia mais

Cinesiologia. Cinesio = movimento Logia = estudo. Cinesiologia = estudo do movimento

Cinesiologia. Cinesio = movimento Logia = estudo. Cinesiologia = estudo do movimento Cinesiologia Cinesio = movimento Logia = estudo Cinesiologia = estudo do movimento Cinesiologia Movimento: mudança de local, posição ou postura com relação a algum ponto do ambiente. Estudo do movimento

Leia mais

O corpo em repouso somente entra em movimento sob ação de forças Caminhada em bipedia = pêndulo alternado A força propulsiva na caminhada é a força

O corpo em repouso somente entra em movimento sob ação de forças Caminhada em bipedia = pêndulo alternado A força propulsiva na caminhada é a força O corpo em repouso somente entra em movimento sob ação de forças Caminhada em bipedia = pêndulo alternado A força propulsiva na caminhada é a força de reação exercida pelo piso sobre os pés. Um corpo em

Leia mais

ENTRE PARA O NOSSO GRUPO

ENTRE PARA O NOSSO GRUPO ENTRE PARA O NOSSO GRUPO Com intuito de manter uma comunidade de pessoas com o mesmo objetivo, criei um grupo no Telegram, que nada mais é que uma versão melhorada do WhatsApp: CLIQUE AQUI PARA ENTRAR

Leia mais

Biomecânica aplicada ao esporte. Biomecânica aplicada ao esporte SÍNDROME PATELOFEMORAL

Biomecânica aplicada ao esporte. Biomecânica aplicada ao esporte SÍNDROME PATELOFEMORAL SÍNDROME PATELOFEMORAL A Síndrome da Dor Fêmoropatelar (SDFP) é ocasionada por um desequilíbrio biomecânico, que atinge a articulação do joelho, mais especificamente a articulação entre o fêmur e a patela.

Leia mais

MANUAL DE EXERCÍCIOS PARA PACIENTES EM TRATAMENTO COM TOXINA BOTULÍNICA

MANUAL DE EXERCÍCIOS PARA PACIENTES EM TRATAMENTO COM TOXINA BOTULÍNICA MANUAL DE EXERCÍCIOS PARA PACIENTES EM Por quê fazer exercícios? Porquê você recebeu um medicamento que age nos músculos, tornando-os mais relaxados, no entanto, se não houver a prática de exercícios físicos

Leia mais

Neste vídeo, você vai aprender a sequência de posturas para o terceiro mês. Antes de começar, faça dez ciclos de saudações ao sol para se aquecer.

Neste vídeo, você vai aprender a sequência de posturas para o terceiro mês. Antes de começar, faça dez ciclos de saudações ao sol para se aquecer. Séries diárias: terceiro mês Neste vídeo, você vai aprender a sequência de posturas para o terceiro mês. Antes de começar, faça dez ciclos de saudações ao sol para se aquecer. Isso vai melhorar a circulação

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FORÇA e RESISTÊNCIA MUSCULAR. Prof. ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro. Aulas 10 e 11

AVALIAÇÃO DA FORÇA e RESISTÊNCIA MUSCULAR. Prof. ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro. Aulas 10 e 11 AVALIAÇÃO DA FORÇA e RESISTÊNCIA MUSCULAR Prof. ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro Aulas 10 e 11 1 Força Dinâmica Força abdominal Força de resistência de tronco Força de resistência de MMSS Força Máxima

Leia mais

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com alexandre.rocha.944 ProfAlexandreRocha @Prof_Rocha1 prof.alexandrerocha Docência Docência Personal Trainer

Leia mais

Análise do movimento Caindo nas molas

Análise do movimento Caindo nas molas Análise do movimento Caindo nas molas 1 Projeto de Pesquisa Trançados musculares saúde corporal e o ensino do frevo Análise do movimento Observador: Giorrdani Gorki Queiroz de Souza (Kiran) Orientação

Leia mais

Categoria Classic Games

Categoria Classic Games Categoria Classic Games Nova categoria criada em 2016 pelo Conselho Executivo da IFBB e pelo Congresso da IFBB em 04 de novembro de 2016 (Benidorm, Espanha). Destina-se a homens menos musculosos, com limites

Leia mais

EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO Actual. 1/2/2007

EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO Actual. 1/2/2007 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DOENTES DE PARKINSON SERVIÇO DE FISIOTERAPIA EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO Actual. 1/2/2007 Regras Básicas: Encontrar um local tranquilo para o treino. Remover os sapatos ou utilizar

Leia mais

Estou um pouco acima do peso.

Estou um pouco acima do peso. Estou um pouco acima do peso. http://www.cataflampro.com.br Estou um pouco acima do peso. Aqui está o nosso programa de treinamento recomendado: Mantenha a sua mobilidade, faça algo para sua força e coordenação

Leia mais

PROGRA MA DE CAMINHA DAS SAIA DO SEDENTARISMO

PROGRA MA DE CAMINHA DAS SAIA DO SEDENTARISMO P E R S O N A L T R A I N E R V I R T U A L PROGRA MA DE CAMINHA DAS SAIA DO SEDENTARISMO P E R S O N A L T R A I N E R V I R T U A L PROGRAMA DE CAMINHADAS 9 SEMANAS PARA VOCÊ SAIR DO SEDENTARISMO PERSONAL

Leia mais

POSIÇÃO, COORDENAÇÃO E RESPIRAÇÃO DE COSTAS *

POSIÇÃO, COORDENAÇÃO E RESPIRAÇÃO DE COSTAS * POSIÇÃO, COORDENAÇÃO E RESPIRAÇÃO DE COSTAS * Autor: Antônio Hernández Tradução: Leonardo de A. Delgado POSIÇÃO DO CORPO A cabeça se manterá de maneira que a superfície da água esteja ao nível da nuca

Leia mais

AVALIAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA DA MUSCULATURA DE CICLISTAS DURANTE EXERCÍCIO PROLONGADO 1

AVALIAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA DA MUSCULATURA DE CICLISTAS DURANTE EXERCÍCIO PROLONGADO 1 AVALIAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA DA MUSCULATURA DE CICLISTAS DURANTE EXERCÍCIO PROLONGADO 1 Daniele Schiwe 2, Charles Jarrel De Oliveira Borges 3, Matheus Glonvezynski Beck 4, Derliane Glonvezynski Dos Santos

Leia mais

Por que devemos avaliar a força muscular?

Por que devemos avaliar a força muscular? Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Docência Personal Trainer Por que devemos avaliar a força muscular? Desequilíbrio Muscular;

Leia mais

HMIN1 Hipertro a muscular - 1

HMIN1 Hipertro a muscular - 1 Plano de treino Meta Data de início Instruções Força Poder e de nição HMIN1 Hipertro a muscular - 1 Hora 10 Masculino,Iniciante, Hipertro a muscular Data de m Dia 1 Data / / / / / / / Pulley Frente Grande

Leia mais

Função dos Exercícios Localizados

Função dos Exercícios Localizados Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Função dos Exercícios Localizados São utilizados para manter e desenvolver a força e a resistência

Leia mais

WELLNESS FITNESS DIVISÃO DA CATEGORIA WELLNESS JUVENIL (23 ANOS) WELLNESS SÊNIOR. Até e incluindo. 158 cm. Até e incl. 163 cm. Até e incl.

WELLNESS FITNESS DIVISÃO DA CATEGORIA WELLNESS JUVENIL (23 ANOS) WELLNESS SÊNIOR. Até e incluindo. 158 cm. Até e incl. 163 cm. Até e incl. WELLNESS FITNESS Categoria Wellness Fitness foi oficialmente reconhecida como uma nova disciplina esportiva pelo Conselho Executivo da IFBB e Congresso da IFBB em 04 de novembro de 2016 (Benidorm, Espanha).

Leia mais

IFBB CLASSIC PHYSIQUE

IFBB CLASSIC PHYSIQUE IFBB CLASSIC PHYSIQUE Há cinco categorias na Men s Classic Physique Sênior, atualmente como segue: Até e incluindo 168 cm Máximo do peso [Kg] = altura em cm 100 + 4 [Kg] Até e incluindo 171 cm Máximo do

Leia mais

Como ter um bumbum que TODO MUNDO Vai Notar! Você já quis melhorar o visual do seu bumbum? Você já quis ter um bumbum bonito, tonificado e atraente como o das modelos? Eu já, então eu desenvolvi uma forma

Leia mais

ALGUMAS ALTERAÇÕES. As mamas aumentam e podem causar dores a região escapular. cardíaco tem o pico nesse período. A respiração fica mais acelerada.

ALGUMAS ALTERAÇÕES. As mamas aumentam e podem causar dores a região escapular. cardíaco tem o pico nesse período. A respiração fica mais acelerada. PILATES NA GRAVIDEZ ALGUMAS ALTERAÇÕES 1º trimestre: as mulheres podem sentir os mesmos sintomas da TPM, mas de uma maneira mais forte. As mamas começam a crescer, a vontade de urinar fica mais constante

Leia mais

EXERCÍCIO PARA IDOSOS

EXERCÍCIO PARA IDOSOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS UFSCAR PÓS-GRADUAÇ GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FISIOLÓ FISIOLÓGICAS PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO PARA IDOSOS Qual o tipo de exercício e carga em que os idosos podem se exercitar?

Leia mais

3.Resistência Anaeróbia

3.Resistência Anaeróbia Treinamento de Valências Físicas e Modelo Tridimensional Valências Físicas 1. 2.Resistência Aeróbia 3.Resistência Anaeróbia 1 Valências Físicas 1. É a quantidade máxima de força que um músculo ou grupamento

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDO Membro inferior

ROTEIRO DE ESTUDO Membro inferior ROTEIRO DE ESTUDO Membro inferior OSSOS Os membros inferiores são mais estáveis, devido a fixação de duas fortes articulações, anteriormente, a sínfise púbica (é uma articulação cartilagínea) e posteriormente

Leia mais

TABELA 1 Efeito da inclinação do tronco na atividade 1995)... 14

TABELA 1 Efeito da inclinação do tronco na atividade 1995)... 14 iii LISTA DE TABELAS Página TABELA 1 Efeito da inclinação do tronco na atividade eletromiográfica (adaptado de BARNETT et al, 1995)... 14 TABELA 2 Média e desvio padrão da carga máxima encontrada para

Leia mais

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO DE DISCIPLINAS

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO DE DISCIPLINAS FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO DE DISCIPLINAS 1. Identificação do Curso: 1.1 Curso: Mestrado em Fisioterapia e Funcionalidade 1.2 Código: 22001018175M7 2. Modalidades: 3. Turno(s) 4. Departamento Mestrado ( X

Leia mais

05/11/2014. Técnicas dos nados Culturalmente determinados NADOS PEITO E BORBOLETA NADO PEITO. Nado Peito - Braçada

05/11/2014. Técnicas dos nados Culturalmente determinados NADOS PEITO E BORBOLETA NADO PEITO. Nado Peito - Braçada Técnicas dos nados Culturalmente determinados NADOS PEITO E BORBOLETA NADO PEITO Nado Peito - Braçada O movimento dos braços do nado peito são simultâneos e caracteriza-se por haver maior ênfase na lateralidade

Leia mais

R E S I S T A N C E TRAINER. ESSENTIALS by S T R E N G T H S T R E N G T H. ZIVA HRT Exercise Chart_18x28 ENG.indd 1

R E S I S T A N C E TRAINER. ESSENTIALS by S T R E N G T H S T R E N G T H. ZIVA HRT Exercise Chart_18x28 ENG.indd 1 S T R E N G T H ZIVA HRT Exercise Chart_18x28 ENG.indd 1 R E S I S T A N C E TRAINER INSTRUÇÕES ESSENTIALS by S T R E N G T H Tipo de Exercício Este programa foi desenvolvido para exercícios diversos e

Leia mais

Categorias: A competição de fisiculturismo nos campeonatos mundiais está aberta nas sete seguintes categorias:

Categorias: A competição de fisiculturismo nos campeonatos mundiais está aberta nas sete seguintes categorias: Bodybuilding O Bodybuilding masculino foi oficialmente reconhecido como disciplina esportiva na versão moderna pelo congresso internacional da IFBB no ano de 1970 em Belgrado, na Iugoslávia. Categorias:

Leia mais

Músculos da Perna e Pé. Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Ferreira Departamento de Anatomia Instituto de Ciências Biomédicas Universidade de São Paulo

Músculos da Perna e Pé. Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Ferreira Departamento de Anatomia Instituto de Ciências Biomédicas Universidade de São Paulo Músculos da Perna e Pé Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Ferreira Departamento de Anatomia Instituto de Ciências Biomédicas Universidade de São Paulo Movimentos Angulares do Tornozelo e Pé Dorsiflexão Flexão

Leia mais

Miologia. Mio Músculo Logia Estudo Quatrocentos músculos esqueléticos 40 50% da massa corporal.

Miologia. Mio Músculo Logia Estudo Quatrocentos músculos esqueléticos 40 50% da massa corporal. Prof. Amir Curcio Miologia Mio Músculo Logia Estudo Quatrocentos músculos esqueléticos 40 50% da massa corporal. Miologia Funções Geração de força para locomoção e respiração. Sustentação postural. Geração

Leia mais

Bola Suíça. Ao verem as bolas sendo usadas na Suíça, terapeutas norte americanos deram a ela o nome de bola Suíça.

Bola Suíça. Ao verem as bolas sendo usadas na Suíça, terapeutas norte americanos deram a ela o nome de bola Suíça. BOLA SUIÇA Bola Suíça A bola própria para exercícios terapêuticos foi criada a pedido da fisioterapeuta suíça Susanne Klein- Volgebach por volta de 1963, na Itália, por um fabricante de brinquedos, o Sr.

Leia mais

TEORIA E PRÁTICA DA NATAÇÃO

TEORIA E PRÁTICA DA NATAÇÃO TEORIA E PRÁTICA DA NATAÇÃO TÉCNICAS DOS NADOS 1 Defender um determinado estilo ou forma em detrimento de outro: Ex.: mundo seguindo campeões; Poucos campeões possuem o background necessário para explicar

Leia mais

Fases de uma Periodização 23/8/2010. Processo de Recuperação Fosfagênio Sist. ATP-CP. 1 Macrociclo = 6 meses Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun.

Fases de uma Periodização 23/8/2010. Processo de Recuperação Fosfagênio Sist. ATP-CP. 1 Macrociclo = 6 meses Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Sistemas Energéticos Recuperação pós-exercício Processo de Recuperação Fosfagênio Sist. ATP-CP Glicogênio Muscular após ativ. intervalada Glicogênio muscular após ativ. contínuas e prolongadas Remoção

Leia mais

Ergonomia Perímetros. Técnicas gerais. Técnicas gerais. Pontos anatômicos. Pontos anatômicos

Ergonomia Perímetros. Técnicas gerais. Técnicas gerais. Pontos anatômicos. Pontos anatômicos Perímetros Ergonomia 2007 Antropometria: Técnicas e aplicações Essa medida antropométrica é o perímetro máximo de um segmento corporal medido em ângulo reto em relação ao seu maior eixo. Estudo da composição

Leia mais

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ANATOMIA SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Aula 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Ossos do pé mantêm-se unidos por meio de fortes ligamentos que lhe permitem sustentar o peso corporal e funcionar como

Leia mais

Forma Perfeita Em Poucas Semanas

Forma Perfeita Em Poucas Semanas Forma Perfeita Em Poucas Semanas Quer desenvolver bíceps, tríceps e antebraços fortes como uma rocha? Para isso é só encarar nosso programa de treino de 1 mês. Serão 4 semanas intensas, mas o resultado

Leia mais

1Manipulação. manual de cargas. Uma carga com um peso superior a 3 kg pode constituir um risco para as costas. Quanto peso posso levantar?

1Manipulação. manual de cargas. Uma carga com um peso superior a 3 kg pode constituir um risco para as costas. Quanto peso posso levantar? A manipulação é, em muitos casos, a causa de fadiga física e lesões. Algumas ocorrem imediatamente; outras devido à acumulação de pequenos traumatismos aparentemente sem importância. De qualquer modo,

Leia mais

Avaliação Física. Avaliação Física. wwww.sanny.com.br.

Avaliação Física. Avaliação Física.  wwww.sanny.com.br. www.professoralexandrerocha.com.br Docência Docência Personal Trainer alexandre.rocha.944 @Prof_Rocha1 ProfAlexandreRocha @prof.alexandrerocha wwww.sanny.com.br www.cardiomed.com.br www.terrazul.com.br

Leia mais

Músculos da Perna e Pé

Músculos da Perna e Pé UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia Músculos da Perna e Pé Profa. Elen H. Miyabara elenm@usp.br Dorsiflexão Flexão plantar Dorsiflexão Flexão Plantar Art.

Leia mais

PROPOSTA DO MAWASHI GERI DO KARATÊ SHOTOKAN COM PRINCÍPIOS DA BIOMECÂNICA

PROPOSTA DO MAWASHI GERI DO KARATÊ SHOTOKAN COM PRINCÍPIOS DA BIOMECÂNICA PROPOSTA DO MAWASHI GERI DO KARATÊ SHOTOKAN COM PRINCÍPIOS DA BIOMECÂNICA CAMPOS, Yuri Michael Rodrigues de 1 SERPA, Erica Paes 2 1 Acadêmico do curso de Graduação em Educação Física da Faculdade de Ciências

Leia mais

Força e Resistência Muscular

Força e Resistência Muscular Força e Resistência Muscular Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD Objetivos do Treinamento com Pesos Aumento da massa muscular Força Potência Velocidade Resistência Muscular Localizada Equilibro Coordenação

Leia mais

ANÁLISE DOS MOVIMENTOS DO MÉTODO PILATES LUCIANA DAVID PASSOS

ANÁLISE DOS MOVIMENTOS DO MÉTODO PILATES LUCIANA DAVID PASSOS ANÁLISE DOS MOVIMENTOS DO MÉTODO PILATES LUCIANA DAVID PASSOS O CORPO É FEITO PARA OBSERVAR, PERCEBER, REAGIR, MOVIMENTAR. O HOMEM EM ORTOSTATISMO DEVERÁ SE ADAPTAR À GRAVIDADE, ASSEGURAR SEU EQUILÍBRIO

Leia mais

Os 20 MELHORES EXERCÍCIOS DE AGACHAMENTO

Os 20 MELHORES EXERCÍCIOS DE AGACHAMENTO Os 20 MELHORES EXERCÍCIOS DE AGACHAMENTO 2017 SOBRE O AUTOR: Prof. Esp. Geilson Ferreira Personal Trainer; Pós-Graduado em Musculação e Treinamento Personalizado; Autor do e-book: Treinamento de Resultados

Leia mais

Análise do movimento Parafuso

Análise do movimento Parafuso Análise do movimento Parafuso 1 Projeto de Pesquisa Trançados musculares saúde corporal e o ensino do frevo Análise do movimento Observador: Giorrdani Gorki Queiroz de Souza (Kiran) Orientação para realização

Leia mais

PILATES. em EQUIPAMENTOS COM FOTOS. exercícios. passo a passo. Por Vinicius G. Machado

PILATES. em EQUIPAMENTOS COM FOTOS. exercícios. passo a passo. Por Vinicius G. Machado PILATES em EQUIPAMENTOS Por Vinicius G. Machado 70 exercícios COM FOTOS passo a passo MATERIAL PRODUZIDO PELO GRUPO VOLL NÃO UTILIZE ESSE MATERIAL PARA FINS COMERCIAIS quem somos? A VOLL PILATES atua em

Leia mais