ISSN Ano 09 - Edição nº 53 - Set/Out/ Publicação Bimestral - Conselho Regional de Psicologia do Paraná.

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3 Sumário Editorial Notas Gerais Contato Orienta Ofício nº 032/2007 GGTS/ANVISA 11 Por Dentro COF Alerta sobre Grafologia Contato Entrevista Outros olhares sobre o humano 14 Capa Psicologia: 45 anos de profissão regulamentada 17 Psicólogo da Silva Relatório de um sonho 18 Artigo Assinado NAPP: Uma estratégia de ação do CRP-08 para inserção do Psicólogo paranaense nas políticas públicas 20 Contato Matéria Associação de apoio às Altas Habilidades é fundada em Curitiba 21 Contato Jurídico Um tributo chamado anuidade 22 Contato Entrevista A Psicologia Escolar nos EUA 24 Contato Transparência Prestação de contas 26 Contato Agenda Diretoria Presidente: Raphael H. Castanho Di Lascio, Vice-Presidente: Guilherme de Azevedo do Valle, Secretária: Deisy Maria Rodrigues Joppert, Tesoureiro: Alan Ricardo Sampaio Galleazzo Conselheiros Alan Ricardo Sampaio Galleazzo, Caçan Jurê Cordeiro Silvanio, Deisy Maria Rodrigues Joppert, Denise Matoso, Eugênio Pereira de Paula Júnior, Fabiana Da Costa Oliveira, Guilherme Azevedo do Valle, Lúcia Gebran, Marcos Aurélio Laidane, Raphael H. Castanho Di Lascio, Rosângela Maria Martins, Rosemary Parras Menegatti, Sérgio Ricardo B. da Rocha Velho, Thereza C. de A.S. D Espíndula, Tonio Dorrenbach Luna,Vera Lúcia Barbosa. Subsede de Londrina Avenida Paraná, andar - sala 801 e Ed. Itaipu. CEP Fone: (43) Conselheiro: Sérgio Ricardo B. da Rocha Velho - Fone: (43) / Suplente: Denise Matoso - Fone: (43) / / crplondrina@crppr.org.br Subsede de Maringá Avenida Mauá, sala 08 - CEP Conselheira: Rosemary Parras Menegatti - Fone: (44) / crpmaringa@crppr.org.br Subsede de Umuarama Rua Rui Ferraz de Carvalho, CEP Fone: (44) Conselheira: Rosângela Maria Martins - Fone: (44) / crpumuarama@uol.com.br Subsede de Cascavel Rua Paraná, sala CEP Fone: (45) Conselheira: Fabiana da Costa Oliveira - Fone: (45) crpcascavel@crppr.org.br Coordenadora: Lenita T. Sturm da Veiga - Fone: (45) / Representações Setoriais Campos Gerais: Conselheiro: Marcos Aurélio Laidane - Fone: (42) Representante suplente: Lúcia Wolf Batista - Fone: (42) Campo Mourão: Representante: Maria Sezineide Cavalcanti de Melo - Fone (44) Foz do Iguaçu: Representante efetiva: Karine Belmont Chaves - Fone: (45) Representante suplente: Elaine Aparecida de Barros Vendruscolo - CRP 08/01366 Fone: (45) vendruscolo@compubras.com.br Guarapuava: Representante efetiva: Egleide Montarroyos de Mello - Fone: (42) Representante suplente: Priscilla Adriana Bittencourt - Fone: (42) / Sudoeste: Representante efetiva: Maria Cecília M. L. Fantin - Fone: (46) Representante suplente: Geni Célia Ribeiro - Fone: (46) gcrpsico@hotmail.com/gcrpsico@wln.com.br Norte Pioneiro: Representante: Nucinéia Aparecida de Oliveira - Fone: (43) Litoral: Representante: Karin Bruckheimer - Fone: (41) karin.bruck@gmail.com Paranavaí: Representante: Márcia Mitsue Ymakawa Shirahige - Fone: (44) / Representante suplente: Carla Christiane Amaral Barros Alécio: (44) União da Vitória: Representante: Elizabeth Ulrich - Fone: (42) / betiulrich@hotmail.com Produção Contato: informativo bimestral do Conselho Regional de Psicologia 8 - Região. (ISSN ) Avenida São José, CEP Cristo Rei - Curitiba - Paraná Fone: (41) Fax: (41) Site: / crp08@crppr.org.br Tiragem: exemplares. Impressão: Maxigráfica e Editora Ltda. Jornalista Responsável: Kelly Ayres (6186/DRT-PR) - Redação: Patrícia Giannini. Projeto Gráfico: RDO Brasil - (41) Designer Responsável: Leandro Roth - Diagramação: Cristiane Borges. Ilustração (Psicólogo da Silva): Ademir Paixão Preço da assinatura anual (6 edições): R$ 20,00 Os artigos são de responsabilidade de seus autores, não expressando, necessariamente, a opinião do CRP-08. Expediente

4 Contatoeditorial Reflexões de seis anos de CRP-08 e ConexãoPsi Em 2001, quando comecei a participar e trabalhar pelo Conselho, tinha uma visão da Psicologia. Já em 2007, após seis anos de gestão (três como Conselheiro Suplente e três como Conselheiro Presidente), mudei bastante minha percepção e a forma de encarar nossa profissão e o Conselho. Acredito que nós, Psicólogos, não somos mais do que poderíamos ser, porque não lutamos ou não fazemos força para conquistar mais espaços. Temos profissionais que escondem a formação de Psicólogo, que os leva à sua empresa e ao seu emprego. Não podemos nos esquecer que a grande empregabilidade é quando você tem identidade e a maior identidade de todas é a sua profissão. Pois, antes de ser analista de RH, agente de saúde, professor, agente comunitário, pesquisador, assistente técnico ou assessor, seja qual for a função que o profissio - nal assuma, ele é Psicólogo. E o que lhe distingue ou diferencia dos ou tros profissionais é o conhecimento em comportamento humano. Não somos da área lógica ou mesmo financeira, somos da área humana e da saúde, estudamos cinco anos e continua mos estudando para entendermos o ser humano em sua essência. Porém sempre nos deparamos com um mercado em que outros profissionais querem entender o comportamento humano, sem ter conhecimento para tal análise. Nossa competência é essa e não podemos negá-la, mesmo que alguns tentem, nós é que somos Psicólogos. Estou há 26 anos trabalhando para e com a Psicologia. Cresço com ela e a todo o momento, novas relações, amizades, projetos, cargos em empresas, consultório (casos novos), ou seja, tudo em minha vida até hoje está relacionado com a Psicologia. Tive a felicidade de completar 25 anos de profissão em agosto de Em comemoração, foi realizado um jantar de confraternização entre os colegas da turma, onde nos encontramos, trocamos emoções e afetos. Foi muito divertido, pois não nos víamos, a grande maioria, há 25 anos. Não sabíamos como estava a aparência de cada um da turma. Perguntava-me: Como estará fulano ou cicrana? Vai aparecer de cabelos brancos, rugas ou até mesmo calvos? E isso foi mero detalhe. O engraçado que nós combinamos o encontro e ficamos esperando na recepção do restaurante, cada pessoa que entrava era aplaudida e abraçada, depois que íamos ver se era da turma! Muitos estavam indo simplesmente jantar no restaurante, não tendo nada a ver conosco (pagamos alguns micos). Depois veio a sessão de fotos, trocas de s e telefones. Muita saudade! O importante foram as histórias de nosso tempo: o professor tal, a aula tal, parecíamos adolescentes, brincando e lembrando de quanto foi bom estudar e se formar em Psicologia, que muitos atuam e outros não. Alguns, estimulados pelo encontro, resolveram retornar à ativa. Como foi bacana nos reunirmos e relembrarmos. Presto uma homenagem a todos meus amigos de turma que se formaram em Psicologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Tuiuti, hoje UTP, em 8 de agosto de A Instituição tinha três turmas de Psicologia. Eis os que compareceram em nossa reunião de 25 anos: Aydee M Weffort, Cleide Ana Odorizzi Ramalho, Denise Ciupka Yamagutt, Diocléia do Rocio Capraro, Elaine Porto Bernardo, Elenise Fernandes Xavier, Eliana Teixeira de Freitas, Eliane César Vianna, Elizabeth de Fátima Szczygel (Pacheco), Jamile Rieche Amatnecks, João Carlos G. Almeida, Jorge da Silva Oliveira, Julio Scurber Junior, Karin E. Issberner Meneghetti, Katie Mara Ferrarini Fidélis, Leila Caron, Márcia Regina Cramer Kiel, Marilena Sielski, Marilu H. R. Heiden, Neide Terezinha Raksa, Raphael Henrique Castanho Di Lascio, Regina Corli Galliui, Soraya Calvo, Vilma Lafani Vieira Pinto, Zilcar de Jesus Maie e Zilda H. Maoraes. No Conselho, nesses seis anos de convivência, também co - nheci muitas pessoas, como: Dionísio Banaszewski, o presidente anterior e um grande modelo, líder e amigo; Alan Galleazzo, nosso tesoureiro e também responsável pela Ética, grande profissional, batalhador que mostrou seu valor com muito trabalho e muita dedicação ao Conselho, sempre com respeito e amizade; Guilherme do Valle, vice-presidente, visionário e estrategista realizou a cons trução de muitas ações que, tenho certeza, vão ficar perpetuadas; Deisy Joppert, nossa Secretaria e coordenadora da COF, muita dife rença, ponderação e resultados com seu trabalho, pois dedicação e empenho não faltaram a ela; Tonio Luna, nosso articulador da Comunicação, conselheiro importante e amigo, traz um toque de humor com o nosso grande Psicólogo da Silva; Thereza D Espíndula, quieta, mas sincera, inteligente e comprometida nas causas do Conselho, muitas vezes abriu mão de situações em prol de uma política maior, fiel ao Conselho; Caçan Jure Cordeiro, conselheiro questionador, inquieto, jovem, interessado e ligado na política do Conselho; Eugênio Pereira de Paula Júnior, grande batalhador, construtor e defensor da Psico - logia Escolar. Nossos conselheiros do interior: Sérgio da Rocha Velho e Denise Matoso, de Londrina, incansáveis na defesa da região e da Psicologia; Rosemary Parras Menegatti, de Maringá, lutou tanto que conseguiu levar para sua região o XII Encontro Paranaense de Psicologia, com muito orgulho e sucesso; Fabiana da Costa Oliveira, de Cascavel, trabalhou muito; sempre buscando o melhor em ações e articulações para os Psicólogos da região, Rosângela Martins, grande lutadora de Umuarama, tornou-se heroína da resistência em conseguir reerguer sua região com muito trabalho e dedicação; nosso grande conselheiro e amigo Marcos Laidane, de Ponta Grossa, setorial Campos Gerais, traz de lá uma dose de humor, que dava equilíbrio para plenária, pois sempre lidamos com assuntos bastante sérios, que exigem concentração e discussão para tomadas de decisões mais ponderadas. (Não podemos deixar de registrar que nenhum deles faltou a alguma plenária durante todos esses três anos de gestão). Registro, também, a saudade de dois colegas conse - lheiros, Aldo Silva Júnior e Flávio Dantas de Araújo, que, infelizmente, nos deixaram bem no início da gestão. Mas eles sempre foram lembrados nos acontecimentos por todos nós, pois sabíamos que estavam contentes com as conquistas do grupo ao qual pertenciam e que sempre serão importantes e respeitados. 4 RevistaContato

5 Nossos representantes setoriais, que muitas vezes sozinhos, traziam notícias de suas cidades e regiões e defenderam a profissão: Karim Belmont Chaves (Foz do Iguaçu), Maria Sezineide Cavalcante de Mélo (Campo Mourão), Karin Bruckheimer (Litoral), Egleide Montarroyos de Mello (Guarapuava), Maria Cecília Fantin (Sudoeste), Nucinéia de Oliveira (Norte Pioneiro), Márcia Shirahige (Paranavaí) e Elizabeth Ulrich (União da Vitória). Não posso deixar de manifestar e agradecer também aos nossos funcionários, uma equipe de primeira e de grande valor. Fazem parte: Célia Mazza, Maurício Cardoso da Silva, Odette Aparecida Pinheiro, Luciane Maria Ribas Vieira, Joseli de Fátima Wasik, José Carlos Capellari, Cláudia Pitlovanciv Tancon, Marilene Antoniacomi dos Santos, Terezinha Guedes Pereira, Cássia Preto, Marina Jardim, Carla Alves, Ana Paula de Souza, Luciano Silva. Pessoas que me deixaram como gestor tranqüilo, pois o trabalho sempre foi muito bem realizado, apesar de cobranças e exigências que fizemos ao longo da gestão. Nossas assessorias: Zenaide Carpanez, grande assessora jurídica, que sempre mostrou os senões de todos os assuntos pelo lado legalista, aprendemos a respeitá-la e a vê-la como amiga. Kelly Ayres, da comunicação, deu nova cara à notícia e à informação. Danielle Botam de Lara, da contabilidade, também nos ajudou muito na cons - trução dos números e de nosso balanço. A todos os colaboradores das Comissões que se dedicaram e ajudaram tecnicamente nosso Conselho a ser respeitado. Temos mais de 180 colaboradores discutindo e atuando em vários assuntos. Nossos estagiários (as), vários passaram e muitos colaboraram imensamente, na recepção, na COF, no administrativo e no NAPP. Realizamos varias ações políticas em defesa da profissão, construímos e articulamos pensamentos, também motivamos a inserção do Psicólogo em diferentes áreas: Direitos Humanos, Políticas Públicas, Escolar, Organizacional e do Trabalho, Hospitalar, Esporte, Trânsito, Jurídica, Avaliação Psicológica, Tanatologia, Clínica, Comunitária, Social, Educação, sem deixar a Ética e a formação de lado. Divulgamos em outdoors, cartazes, folders, revistas, jornais, rádio, televisão, cartilhas e finalmente, agora, a Cole - tânea ConexãoPsi. Cartas Resposta, enviada no dia 27 de julho, a um ofício enca - minhado à Gazeta do Povo, sobre um artigo elaborado pelo médico Ruy Miranda, com o tema Morte. Ilustre Psicólogo Sr. Raphael Henrique Castanho Di Las - cio, Presidente do CRP-08. Preliminarmente quero agradecer a gentileza da remessa de cópia do ofício DIR/ , enviado á Gazeta do Povo fazendo referência a um artigo de minha autoria, veiculado nesse jornal. Louvo, por isso, esse Conselho e essa digna Presidência pelo inte - resse e oportunos comentários tecidos a respeito do assunto (a morte) e a disposição e oferta da ampla iniciativa sobre a discussão do assunto, em condições de conjunto. Não posso oferecer a minha participação física em tais eventos, por razões de minha idade avançada, mas continuarei a Adquirimos a subsede de Londrina, também reformamos e melhoramos as instalações nas subsedes de Maringá, Cascavel e Umuarama. Aperfeiçoamos o sistema de informática do Conselho, modernizamos o site, a internet, a newsletter, o sistema bancário e o sistema de contabilidade. Criamos mais duas representações, uma no Litoral e outra em União da Vitória, além de reativarmos algumas que estavam quase paradas. Criamos o Fórum de Coordenadores de Cursos de Psicologia, do qual já realizamos três reuniões, sempre com a presença de vários coordenadores. Estamos hoje em uma das melhores fases de nossa profissão. Somos atualmente 130 mil psicólogos no Brasil e mais de 8 mil ativos no Paraná. Nunca tivemos tantos campos de atuação abertos, tantos concursos e oportunidades de vagas, nas mais diferentes áreas da Psicologia. E mais espaços podem e estão surgindo, pois a Psi - cologia é a profissão do presente e do futuro, ninguém ou nenhuma máquina irá substituir o contato humano no atendimento em uma terapia psicológica ou em qualquer tipo de intervenção nas várias áreas da Psicologia. Sou profissional dedicado e idealista e orgulhoso da Psico - logia. Sugiro aos pessimistas que abracem nossa profissão e participem das causas que estamos envolvidos, como nas discussões e lutas pelos Direitos Humanos, nas questões de cidadania e ética, nas Políticas Públicas e em todas as áreas de intervenção da Psicologia. Completamos, no dia 27 de agosto de 2007, 45 anos de profissão regulamentada do Psicólogo no Brasil. Isto é motivo para termos orgulho, pois somos ainda uma profissão jovem, mas que tem contribuído e ainda tem muito a contribuir para com a sociedade. Obrigado a todos os psicólogos paranaenses pela oportunidade de ter presidido o Conselho Regional de Psicologia da 8ª Região (CRP-08). Fiz de tudo para honrar essa representação. Boa leitura e bom trabalho! Raphael Di Lascio Presidente do CRP-08 Contatocartas pensar no assunto, externando, desde já, uma observação própria. No exercício profissional e na ingrata especialidade médica que abracei, acompanhei muitos casos de morte, o que levou-me a criar um neologismo: iatriotanásia. Significa ele uma aparente cura de uma doença em fase final, precedendo a morte próxima. Atribuo o fenômeno a uma tentativa heróica do organismo (movido por sua inteligência oculta) de manter a vida, o que não é alcançado. Provavelmente isso já é do conhecimento de muitos, afora o neologismo, que foi aprovado pela Academia Nacional de Medicina. Com estas linhas espero ter manifesto o meu respeito a essa Presidência e a vós Presidente com os meus agradecimentos. Atenciosas saudações. Ruy N. Miranda. RevistaContato 5

6 Notasgerais Reuniões Prévias Orçamentárias No dia 14 de setembro aconteceu a última reunião prévia orçamentária do ano e da gestão ConexãoPsi. O encontro foi realizado na sede do CRP-08, em Curitiba. O conselheiro e tesoureiro Alan Galleazzo fez as reuniões nas re - presentações setoriais e subsedes. Aconteceram reuniões no litoral (12/07), Paranavaí (dia 19/07), Umuarama (20/07), Guarapuava (23/07), Sudoeste (24/07), Foz do Iguaçu (25/07), Cascavel (26/07), Campo Mourão (04/08), Maringá (06/08), Londrina (08/08), Norte Pioneiro (09/08), Campos Gerais (10/08), União da Vitória (17/08). Assembléia Orçamentária A Assembléia Orçamentária será realizada na sede do CRP-08, em Curitiba, no dia 28 de setembro, às 16h, (em primeira convocação) e 16h30 (em segunda convocação). Durante a reunião será definida a anuidade de 2008, taxas e emolumentos, aquisição e reforma de imóveis. CRP-08 promove Jornada de Psicologia Escolar O Conselho Regional de Psicologia da 8ª Região (CRP-08) está promovendo, por meio da sua Comissão de Psicologia Escolar/Educacional, a Jornada de Psicologia Escolar. O próximo evento será em Curitiba no dia 6 de outubro. O encontro é dirigido a psicólogos e alunos de 4º e 5º ano de Psicologia e tem como objetivo informar, esclarecer e instrumentalizar profissionais quanto a pré-requisitos básicos para a atuação em psicologia escolar/educacional. A Jornada acontece das 8h às 17h30. A Jornada já aconteceu em Maringá no dia 18 de agosto. O evento visa a Lei , que foi sancionada pelo governador Roberto Requião, em maio do ano passado. A lei autoriza a criação do Programa de Atendimento Psicopedagógico e Social nas escolas da rede pública de ensino fundamental e médio. As escolas terão uma equipe interprofissional que deverá ser composta por, no mínimo, um psicólogo, um pedagogo e um assistente social. A equipe interprofissional prestará atendimento preventivo ou terapêutico ao estudante, conforme a situação ou caso detectado no dia-a-dia da unidade de ensino, e também, dará orientação aos pais, familiares ou responsáveis pelos estudantes, sempre que necessário ou sempre que solicitado. No encontro serão abordados assuntos como: histórico, conceitos, mitos e verdades da psicologia educacional e as diferenças entre psicologia escolar, clínica e organizacional na escola. As questões sobre os conhecimentos e habilidades, ações e linguagem do psicólogo escolar serão discutidas. Também será apresentada uma pesquisa sobre a atuação do psicólogo nas escolas de Curitiba. Informações e inscrições no CRP-08 pe - lo telefone , crp08@crppr.org.br ou pelo site O investimento para a jornada é de R$50,00. CRP-08 promove o curso Mortes, Perdas e Lutos: Uma introdução A comissão de Tanatologia do CRP-08 promoveu em Foz do Iguaçu, nos dias 17 e 18 de agosto e em Maringá, nos dias 14 e 15 de setembro, o curso de atualização sobre Mortes, Perdas e Lutos: Uma Introdução. O curso teve como objetivo abordar os aspectos de morte, o processo de morrer, lutos e perdas, apresentando a Tanatologia enquanto ciência. A Tanatologia é a ciência que estuda o fenômeno da morte, bem como os processos que envolvem as reações à morte, ao morrer, ao luto e às perdas. O evento é dirigido a profissionais e estudantes de Psicologia e demais cursos da área da saúde e acontece na subsede do CRP, em Maringá. O curso, ministrado pela psicóloga Thereza D Espíndula (CRP-08/04776), foi dividido em três assuntos: A morte e o morrer ao longo da História, Perdas e Lutos nas diversas Fases do Desenvolvimento, Tanatologia e Saúde. Fórum de Psicologia Hospitalar O CRP-08, por meio da sua Comissão de Psicologia Hospitalar, realiza o VII Fórum de Psicologia Hospitalar. O encontro acontecerá, em setembro, no Hospital Milton Muricy, no modelo itinerante entre os hospitais de Curitiba. Quartas-feiras no CRP Próximos temas: - Setembro: Por onde transita a Psicologia - Outubro: Combate à Violência Contra à Criança e o Adolescente - Novembro: Tanatologia Falando Sobre em Maringá A subsede de Maringá realiza todos os meses o Falando Sobre, evento que tem como finalidade discutir a psicologia e suas ramificações. Os encontros acontecem sempre às 20 horas, na Biblioteca Municipal de Maringá, na Av. XV de Novembro, 514. O próximo encontro acontece no dia 17 de outubro, com o tema Psicologia do Esporte, ministrado por João Vissoci e Leonardo de Oliveira. O Falando Sobre retornou no dia 21 de março, o primeiro tema discutido foi Dor e Cuidados Paliativos, tendo como ministrantes a psicóloga Keila Mary Gabriel (CRP-08/05786) e o médico Marcelo Mariano (CRM 21913). Já no dia 18 de abril, estava em pauta o assunto Psicanálise e Cultura: Mitos e Subjetividade, com o psicólogo Calvino Camargo (IS 088). No dia 16 de maio o tema foi Vida a Dois Um Enfoque Sexual, ministrado pela psicóloga Eliany Regina Mariussi (CRP-08/04751) e pelo médico Marcio de Carvalho (CRM PR). No dia 13 de junho foi abordado o tema Psico Oncologia, com a psicóloga Fabiana da Silva Pereira (CRP- 08/11830). No dia 22 de agosto o psicólogo Jhainieiry Cordeiro Famelli (CRP-08/05607) apresentou o tema Cuidando do Cuidador. No dia 12 de setembro o tema Identidade foi apresentado pelas psicólogas Renata Marques Wolf (CRP- 08/10707) e Geovana Fuzer Polsaque (CRP- 08/11203). Programação Data: 17/10/2007 Tema: Psicologia do Esporte Psic. João Ricardo Nickenig Vissoci CRP-08/12469 Psic. Leonardo Pestillo de Oliveira CRP-08/12613 Profª Drª Lenamar Fiorese Vieira Departamento de Educação Física - UEM - Data: 28/11/ RevistaContato

7 Tema: Emergência da Psicologia no Trabalho Psic. Tatiane Freitas Canalli CRP-08/08229 Dia do Psicólogo Lançamento da Coletânea ConexãoPsi No dia 27 de agosto comemora-se o Dia do Psicólogo. Para celebrar o evento, o CRP-08 lançou a Coletânea ConexãoPsi. O evento aconteceu na sede do Conselho, em Curitiba. Foram lançados 12 títulos (manuais e cadernos): Manual de Psicologia Escolar, Caderno de Psicologia Jurídica, Manual de Tanatologia, Manual de Comunicação, Cartilha do Estudante, Manual da Orientação e Conexão, Manual de Legislação Financeira, Manual de Psicologia Jurídica, Manual de Avaliação Psicológica, Caderno de Psicologia e Políticas Públicas, Manual da Conexão e Orientação e Manual do Orçamento. Em um outro momento, serão lançados outros títulos da Coletânea. O CRP-08 também realizou ações de divulgação e homenagem para o Dia do Psicólogo. Foi feito anúncio em jornal, veiculação em rádios e divulgação para a imprensa do Paraná. Subsede Maringá CRP-08 Apenas uma chapa esteve concorrendo ao CRP-08. A chapa, composta por 18 psicólogos, tem como meta principal de sua plataforma, atuar de forma efetiva junto aos psicólogos e à sociedade. Participam da nova gestão: João Batista Fortes de Oliveira (CRP-08/00173), como conse lheiro presidente. Os outros conse - lheiros são: Adriana Tie Maejima (CRP- 08/7885), Anaides Pimentel da Silva Orth (CRP-08/), Beatriz Lílian Dorigo (CRP- 08/06615), Celso Durat Júnior (CRP- 08/04537), Denise Matoso (CRP-08/02416), Dionice Mayumi Cardoso (CRP-08/08270), Eugênio Pereira de Paula Júnior (CRP- 08/06099), Lisiane Vasconcelos Steagall- Conde (CRP-08/ ), Márcia Regina Walter (CRP-08/02054), Maria Elizabeth Nickel Haro (CRP-08/00211), Maria Se - zineide Cavalcante de Melo (CRP-08/03183), Mariana Patitucci Bacellar (CRP-08/10021), Marilda Andreazza dos Anjos (CRP- 08/01970), Marina Pires Machado (CRP- 08/10216), Rosangela Maria Martins (CRP- 08/01169), Rosangela Lopes de Camargo Cardoso (CRP-08/01520), Rosemary Parras Menegatti (CRP-08/03524). CFP O encontro foi ministrado pelas psicólogas Letícia Trivisan Alberti (CRP-08/08972) e Paula C. Fischer da Silva (CRP-08/08899). Mais informações no telefone: ou no site NAAP-08 realiza encontro nas subsedes O CRP-08 realizou o projeto NAPP-08 no Interior - Núcleo de Articulação e Políticas Públicas. O objetivo do projeto era realizar um workshop em cada subsede para, juntamente com os psicólogos da região, discutir formas de dar continuidade à discussão sobre Psicologia e Políticas Públicas, apro - ximar e integrar o NAPP com as ações das subsedes, dialogar sobre a participação do CRP-08 nos Conselhos de Controle Social da região e a forma de articular e integrar estas representações com o NAPP e a Plenária do CRP-08. Em Maringá, o evento aconteceu no dia no dia 4 de agosto, em Umuarama no dia 21 de julho, em Cascavel no dia 6 de julho e em Londrina no dia 30 de junho. Encontro de Psicologia e Políticas Públicas O NAPP-08 realizou, nos dias 24, 25 e 26 de agosto, o Encontro de Psicologia e Políticas Públicas Práticas e Reflexões. O evento foi realizado no Campus da Faculdade Dom Bosco, em Curitiba. A subsede de Maringá realizou, no fim de semana que antecedeu ao Dia do Psicólogo, eventos em comemoração à data. No dia 25 foi realizado um Café da Manhã para os psicólogos. Já no dia 26, aconteceu o III Psicologia na comunidade, na praça da prefeitura. O evento teve como objetivo divulgar a psicologia e o CRP-08 para a população em geral. Eleições No dia 27 de agosto foram realizadas as eleições para o Sistema Conselhos, sendo o voto obrigatório para todos os psicólogos. O CRP-08 disponibilizou urnas eletrônicas nas sessões eleitorais. As eleições aconteceram em cinco Zonas Eleitorais, sendo: na sede em Curitiba com treze mesas eleitorais (uma especial para a votação por correspondência), na subsede em Londrina com três mesas eleitorais, na subsede em Maringá com duas mesas eleitorais. Já a subsede em Umuarama e Cascavel tinham uma mesa eleitoral cada. Para os psicólogos residentes em regiões fora da sede e subsedes, o voto foi por correspondência. Já concorrendo ao Conselho Federal de Psicologia (CFP) estavam duas chapas: Cuidar da Profissão e Consolidação. Projeto Como Eu Faço O CRP-08, por meio da Comissão de Avaliação Psicológica realizou, no dia 14 de setembro, o projeto Como Eu Faço, com o tema Perícia, já no dia 19 de outubro o tema será Porte de Arma e no dia 9 de novembro será Psicoeducacional. Os eventos acontecem sempre às 19h, na sede do Conselho. O projeto tem como objetivo convidar profissionais para exporem como realizam o atendimento nas diferentes áreas de avaliação psicológica. No dia 17 agosto, o Como Eu Faço debateu o tema Avaliação Psicológica para Cirurgia Bariátrica. O encontro aconteceu na sede do Conselho e foi dirigido a psicólogos e estudantes de Psicologia. O encontro teve como público psicólogos, estudantes de psicologia e profissionais das áreas correlatas, interessados em debater sobre a realidade do trabalho do psicólogo nos seguintes eixos das políticas públicas: saúde, educação, CRAS e medidas sócio-educativas. Também aconteceram palestras e discussões sobre a educação popular, como possível estratégia de trabalho do psicólogo que atua em políticas públicas, além de reflexões sobre as contribuições da psicologia. CRP-08 realiza Programa de Atualização em Avaliação Psicológica O CRP-08 e a Comissão de Avaliação Psicológica realizarão nos dias 5, 6 e 7 de outubro, em Londrina e Litoral, o Programa de Atualização em Avaliação Psicológica (PAAP). O evento acontece nos dias 5 e 6 em Londrina, na subsede do Conselho, e nos dias 6 e 7 em Paranaguá. Já em Curitiba o PAAP aconteceu entre os dias 16 e 19 de julho, na sede do CRP-08, e em Umuarama nos dias 24 e 25, na subsede. RevistaContato 7

8 O encontro é dirigido a profissionais e estudantes de psicologia e tem como objetivo promover um espaço de discussão e atua - lização a respeito de Avaliação Psicológica, desenvolvendo a técnica e a análise crítica sobre as responsabilidades profissionais e éticas dos psicólogos que atuam nesta área. O encontro será ministrado pela psicóloga Adriane Picchetto Machado (CRP-08/02571), em Londrina, e Valéria Cristina Morona (CRP- 08/11550), no Litoral. O PAAP aborda os seguintes assuntos: Reflexões sobre a Atualidade e as Perspectivas da Avaliação Psicológica; Técnicas de Avaliação Psicológica - Entrevista, Observação e Testes; O Processo de Avaliação Psicológica nos Diferentes Contextos; Aspectos Éticos na Avaliação Psicológica; A Produção de Documentos Legais Decorrentes da Avaliação Psicológica. ULAPSI Entre os dias 12 e 14 de setembro, foi realizado em Havana, Cuba, o II Congresso Latino Americano de Psicologia da União Latino Americana de Psicologia (Ulapsi). O presidente do Conselho, Raphael Henrique Castanho Di Lascio, o vice-presidente, Guilherme Azevedo do Valle, e a conselheira, Deisy Joppert, apresentaram no evento uma mesa-redonda e levaram um pôster com a pesquisa sobre Assédio Moral. A subsede do CRP-08 em Umuarama mudou o número de telefone, o novo número é (44) CRP-08 e os Direitos Humanos O CRP-08, além de ter ações desenvolvidas pela Comissão de Direitos Humanos do CRP-08, tem participado do Conselho Permanente de Direitos Humanos do Paraná (COPED), por meio de seu representante, o conselheiro Guilherme Azevedo do Valle (CRP-08/02932). O COPED colhe denúncias de violações de Direitos Humanos e, também, tem o objetivo definir diretrizes para as Políticas Públicas na área dos Direitos Humanos no Paraná. No momento, o COPED está envolvido na organização de três importantes eventos. Um é o I Seminário Estadual de Educação em Direitos Humanos, que acontecerá no dia 21 de setembro, no Plenarinho da Assembléia Legislativa do Paraná. O seminário tem como objetivo divulgar o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos e a formação do grupo pró Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos. Outro evento é o I Seminário Estadual do Movimento pró Defensoria Pública no Paraná, a ser realizado no dia 5 de outubro, no auditório da sede OAB/PR. Este encontro visa a discussão sobre a Defensoria Pública e as estratégias para sua efetivação. Já nos dias 19 e 20 de outubro, acontece, no Auditório da FACINTER (Antigo Edifício Garcez, no calçadão da XV), a Conferência Estadual de Direitos Humanos, na qual serão definidas as diretrizes para o Plano Estadual de Direitos Humanos e será feita a eleição dos novos representantes das entidades de Defesa dos Direitos Humanos no COPED, na gestão 2008/09. Os interessados podem entrar em contato com a Secretaria de Justiça pelo telefone (41) ou pelo codic@seju.pr.gov.br Mais informações podem ser obtidas no site: Psicóloga do Paraná participa de congresso na Finlândia A Coordenadora da Comissão de Psicologia Escolar, psicóloga Maria Elizabeth Nickel Haro (CRP08/0211), representou o Brasil em um congresso realizado pela ISPA (Iternational School Psychology Association). O 29º Colóquio aconteceu entre 24 e 28 de julho de 2007 em Tampere, na Finlândia. Participaram 350 profissionais de 38 países. A psicóloga apresentou trabalho sobre a Psicologia Escolar no Paraná, disponível para acesso através do site Novo número de telefone em Umuarama 8 RevistaContato

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10 Contatoorienta Ofício nº 032/2007 GGTS/ ANVISA Ofício assinado pela gerente geral da Anvisa, Flávia Freitas de Paula Lopes, encaminhado para a presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Ana Mercês Bahia Bock, no dia 17 de janeiro de Assunto: Ações de vigilância sanitária em consultórios de psicologia Senhora Conselheira, 1.Em resposta ao Ofício nº /CT-CFP, que solicita orientação quanto as aços de vigilância sanitária em consultórios de psicologia informamos: a) A Anvisa estabelece normas gerais, define critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária dos serviços de saúde e não está entre as suas atribuições a criação de normas específicas para cada profissão na área da saúde; b) A Resolução RDC nº 50/2002 dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) sendo aplicável, para o atendimento do psicólogo, a Unidade Funcional Consultório indiferenciado ou Consultório de serviços sociais consulta de grupo, desde não sejam realizados outros procedimentos invasivos como a Acupuntura, por exemplo, quando deverão ser atendidos parâmetros técnicos específicos para a atividade; inloco a verificação dos Estabelecimentos de Saúde, devendo ser a vistoria, sempre que possível, acompanhada por equipes de Controle, Avaliação, Auditoria e Vigilância Sanitária ; d) A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou a Resolução Normativa - RN nº 71 de 17 de março de 2004, que determina, no Parágrafo único do Art. 2º: São Cláusulas obrigatórias em todo instrumento jurídico as que estabelecem (...) I qualificação específica: (...)b) rgistro do profissional de saúde ou da pessoa jurídica no Cadastramnto Nacional de Estabelecimentos de Saúde, instituído pela Portaria SAS nº 376, de 3 de outubro de 2000, e pela Portaria SAS nº 511, 29 de dezembro de ; e) não está prevista no plano de atividades da Anvisa a elaboração de um roteiro de inspeção específico para consultórios de psicologia, a alteração desta diretriz só seria justificada se o CFP informar que na prática clínica da psicologia são realizados procedimentos que oferecem risco sanitário a pacientes ou profissionais de saúde; f) A Constituição Federal estabelece no parágrafo 2º do Art. 24 que: A com petência da união para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados ; no parágrafo 3º do mesmo artigo Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os estados exercerão a competência legislativa plena, para atender as suas peculiaridades. 2. Para suprir as demandas identificadas por este Conselho, informamos estão previstas no planejamento da GGTES a realização das seguintes atividades relacionadas ao controle sanitário de consultórios de psicologia: a) encaminhamento de um Ofício-circular, para as Vigilâncias Sanitárias locais, com orientações a fim de uniformizar as ações de vigilância sanitária em serviços de psicologia; b) publicação de Consulta Pública de resolução sobre Boas Práticas em Serviços de Saúde, normativa que será aplicável nos serviços de psicologia; c) formação do grupo de trabalho para revisão da RDC nº 50/2002 com previsão de publicação de Consulta Pública no mês de novembro de c) A Portaria SAS/ MS n 511 de 29 de setembro de 2000, que define diretrizes para o recadastramento dos EAS, determina no Parágrafo 5º do Art. 10 que Os gestores responsáveis pelo cadastramento deverão efetuar 10 RevistaContato

11 COF Alerta sobre Grafologia Pordentro Conforme ofício do Conselho Fede - ral de Psicologia (CFP), veiculado na Revista Contato nº 51, edição maio/junho de 2007, ALERTAMOS que a Grafologia não pode ser utilizada atualmente, como instrumento ou técnica de avaliação psicológica, uma vez que nenhum teste grafológico foi encaminhada para análise do CFP e o psicólo go só pode utilizar profissionalmente testes psicológicos com parecer favorável do CFP. A utilização de testes psicológicos não aprovados, caracteriza infração ética, passível de representação junto à Comissão Permanente de Ética. Orientamos que os psicólogos interessados na referida técnica, desenvolvam estudos e pesquisas na área e encaminhem tais materiais ao CFP, visando possibilitar análise e possível aprovação. Acrescentamos que o CFP está recebendo os instrumentos para verificar se o material se caracteriza teste psicológico ou não, conforme Art. 1º da Res. 002/2003, sendo que a lista desses testes encontra-se no Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI), no site do CFP. Esse procedimento é de fundamental importância, considerando que esclarecerá aos profissionais se o instrumento é de uso privativo ou não do psicólogo. Caso seja de uso privativo deverá cumprir os critérios mínimos conforme disposto no anexo 1 da Resolução CFP 002/2003. Caso não se trate de teste psicológico, o uso do instrumento ficará sob responsabilidade do profissional, que deverá considerar alguns aspectos importantes como, sua qualidade técnico científico, o contexto e a população a ser atendida em seu trabalho. A oferta de cursos de Grafologia não é proibida, uma vez que possibilita o estudo da matéria. No entanto, na divulgação elaborada por psicólogos e para psicólogos deverá constar, em destaque, que se trata de instrumento, atualmente, vedado ao psicólogo em sua prática profissional. A Comissão de Orientação e Fisca - lização está à disposição para esclare - cimento, na sede ou subsede Londrina. Comissão de Orientação e Fiscalização (COF) Profissionais com registro profissional cancelado - Adriana Pereira Melges Rosa - 08/ Alessandra Kingston Mussi Anders - 08/ Alessandra Pierin - 08/ Aleteia do Rosário Lopes - 08/ Ana Cristina Gonçalves da Rocha Lourdes - 08/ Ana Graziela Nora Kemp - 08/ Ana Liria Ambonatti - 08/ Ângela Carneiro - 08/ Bianca Paula Lima da Silva Cruz - 08/ Camila Cristina Leye Abrão - 08/ Carla Regina Von Muller Berneck - 08/ Caroline Beatriz da Cruz Vianna Santos - 08/ Caroline Viganó - 08/ Cibele Hencklain Blaauw - 08/ Claudia Maria Bacelar de Pina - 08/ Cleunice Klingenfuss - 08/ Cristiane Debastiani - 08/ Cristiane Mauerberg Peixoto - 08/ Cynthia Simoni Goulart - 08/ Daniela Negreiros Borba Navolar - 08/ Daniela Nogueira Kato - 08/ Daniela Ribeiro - 08/ Danielle Della Coletta - 08/ Deivison Marcelo Bernardo Ferreira - 08/ Delise Cristina Pinto - 08/ Eliane Alves de Andrade - 08/ Eliane Campos Ruiz Leite - 08/ Elsa Regina Guetschow - 08/ Estelemaris da Silva Santos - 08/ Evalnete Rodrigues - 08/ Fabiana Fernandes - 08/ Fernanda Sutter Jacy Monteiro Vianna - 08/ Flavia Cristina Romero Braga - 08/ Graziela Mendonça Carvalho - 08/ Georgiana Pascotto Amaral - 08/ Helena Korte - 08/ Isabele Barchik - 08/ Isabella Thais Mattos Pires Kaster - 08/ Izabeth Scolaro - 08/ Janaina Ismênia de Oliveira Pinto - 08/ Jéssica Teixeira - 08/ Keyla Thais Kochmann - 08/ Leodara Maria Miguel Ueda - 08/ Luciana Brenencine Benin - 08/ Luciana Letícia Sampaio Ferreira - 08/ Luciana Machado Ribeiro - 08/ Luciana Nascimento da Luz - 08/ Márcia Umata Caldas - 08/ Margarida Maria Curado Coelho - 08/ Marjorie Luciana Tosin - 08/ Marlistange Vais Burgos - 08/ Meire Xavier de Carvalho Araújo - 08/ Michelli Perlin - 08/ Naiene dos Santos Pimental - 08/ Noel José Dias da Costa - 08/ Patricia Nolli Carvalho - 08/ Paula Andreya de Almeida Lopes - 08/ Paula Regina Pontara - 08/ Pietra Rassi - 08/ Renata Felipe Ramalho - 08/ Romeu Miguel Rocha Issa - 08/ Rosélis Vanessa Horning - 08/ Sanah Aziza Abdulla - 08/ Sandra Cristina Gapski - 08/ Silvia Gomes de Araújo Marigo - 08/ Sirlei Gonçalves Bueno - 08/ Tânia Mara Pereira Lanfranchi - 08/ Tatiane Santana Fuggi - 08/ Valeria Wysocki - 08/06528 RevistaContato 11

12 Contatoentrevista Outros olhares sobre o Humano Conhecer outros olhares sobre o humano. Esta é a proposta desta entrevista realizada com a antropóloga Vilma Chiara, que conta aqui a sua história e introduz seu olhar antropológico. A entrevista foi concedida ao psicólogo e conselheiro Tonio Luna. Qual foi o seu percurso na Antropologia? Fiz minha graduação em Ciências Sociais na Escola de Sociologia e Política de São Paulo, mestrado e doutorado pela Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales em Paris. Os temas foram, respectivamente, sobre: as bonecas de argila dos índios Karajá, Javahé e Chambioá do rio Araguaia, em Goiás, e sobre O homem e o espaço entre os índios Kraô do Estado de Tocantins. Além dessas nações, quando fiz parte da equipe do Museu Paulista de São Paulo, visitei os Kurina e Tukurina no Acre, Tukuna no Amazonas, More, na fronteira entre Rondônia e Bolívia. O objetivo das visitas era colher peças e dados etnográficos em geral. Depois dessa experiência com povos muito diferentes, decidi empreender uma análise de mitos de origem, mas da ci - vilização ocidental, isto é, os mitos escritos no livro do Gênesis da Bíblia Sagrada. Após essa pesquisa, fiz meu pós-doutorado com bolsa da Fullbright Foundation em Harvard, Boston, EUA. Como foi seu ingresso na Antropologia? O que lhe fez escolher essa profissão? Tudo começou quando, ao descer as escadas da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, logo nos primeiros meses do curso de Economia Política, fui bisbilhotar no quadro de disciplinas do Curso de Ciências Sociais. Posso dizer que fui assaltada por uma paixão, mais do que curiosidade, para penetrar no conhecimento do homem que somos. Lá estava um leque saboroso da Psicologia, Psicanálise, Sociologia e Antropologia. A Antropologia me pareceu ser aquele aspecto que permitia uma abertura mais ampla sobre o homem e, além disso, me levaria à aventura, a uma viagem para o Brasil imenso e desconhecido. Então, nessa viagem pelas teorias que vasculham o personagem homem, você se inteirou das leituras propostas que são oferecidas. O que você guardou dessa experiência? Guardei uma fascinação pelo mistério que a psicologia e a psicanálise pro - punham desvendar. Essas disciplinas me pareciam deter instrumentos que levantavam a aparência das pessoas para chegar às suas emoções, ao que estava escondido e o que seria, realmente, o homem em sua plenitude. Parece que houve um momento em que você oscilou entre conhecer a psiquê do homem e a sua vida social, ou melhor, as diretrizes culturais que o orientam. É isso mesmo? Pois é, as minhas vacilações foram dissipadas quando, ao me graduar, fui convidada pelos professores Sergio Buarque de Holanda (história sócial) e Herbert Baldus, o dito então, papa da Etnologia Brasileira, para fazer um estágio no Museu Paulista. Ali tive contato com as peças mais variadas, inclusive com a coleção arqueológica incaica. Conheci um pesquisador excepcional - Harald Schultz, que documentava suas viagens etnográficas através da fotografia e do cinema. Foi uma loucura! Casamos, juntando paixões comuns que duraram doze anos de viagens de todos os tipos. Só depois dessa longa experiência etnográfica e museológica é que achei que já podia me chamar de antropóloga. Ao me lançar em outra aventura, a acadêmica. Harald Schultz faleceu e minha permanência no Museu ficou penosa. O convite da arqueóloga Annette Emperaire para ir a Paris, onde ela me hospedaria, foi muito oportuno. Acabei indo. Mas você voltou. O que a trouxe de volta ao Brasil? Seria muito longo seguir o percurso que me trouxe ao Brasil, pois ele passou pela tentativa de transformar os índios Kraô (da minha tese) em criadores de gado. Imagine! O que me parece agora um absurdo, foi um projeto aprovado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que o Comité Francês contra a Fome no Mundo patrocinou durante nove anos, com a participação de um técnico em agricultura e pastoreio, supervisionado por mim. A operação fracassou, mas mostrou os impedimentos de ordem estrutural na sociedade indígena, que a defendem da ação das forças capitalistas globais. O percurso não terminou aí. As pinturas rupestres das serras do Sudeste do Piauí incitaram a formação de uma equipe franco-brasileira de pesquisadores, chefiada por Niède Guidon, na qual passei a figurar como assessora de antropologia, continuando minha atuação até hoje. Como não era e não sou arqueóloga, não fui ao campo. Fui convidada a integrar o corpo docente da Universidade Federal do Piauí, no qual permaneci durante 15 anos, até a minha aposentadoria, enfronhada na Antropologia e na pesquisa etnográfica analisando o Gênesis. O que continuo estudando até hoje. Como sou sulista, voltei ao sul, escolhendo morar em Curitiba, a cidade mais simpática do sul do Brasil. Realmente, o seu percurso profissional é bastante complexo. Como acompanhar o fio dos seus pensamentos? Por exemplo, como é que você chegou a conceber o 12 RevistaContato

13 Homem Virtual, título de seu artigo publicado na Revista da Fumdham1? Confesso que esse título é instigante, e mais instigado me senti quando ali surgiu o Homo sapiens sapiens, um espécime catalogado pela Biologia, transformado em objeto da Antropologia. Você pode falar um pouco sobre ele? Compreendo a sua posição como psicólogo, em que o Homem como seu objeto de estudos está longe das raízes biológicas. Aqui estaria o Homem como pivô de nossas diferentes visões, que serão ressaltadas em seguida, depois da minha exposição sobre esse Homem que representa, diga-se de passagem, uma única espécie no planeta. Para a Antropologia, o Homem recebe e se torna portador de idéias que circulam coletivamente entre os homens. Essas contingências existem porque ele tem um atributo essencial que, enfim, é biológico: é um animal social. A partir deste, outros atributos essenciais vão surgindo para marcar biologicamente sua identidade e seus limites com outras espécies animais sociais: sua posição ereta e a visão frontal, a articulação giratória da cabeça e a posição preênsil do polegar. Esses atributos estão na base de seu desenvolvimento técnico, entre os quais, o domínio do fogo. Homo sapiens sapiens Acompanho o seu raciocínio, ao buscar raízes comprovadas para justificar, cientificamente, toda a teoria antropológica, cujas tendências a levam para a aura do simbólico, dificilmente submetido às mesmas regras da experimentação pela aplicação dos cinco sentidos. A Psicologia também lida com elementos ocultos do comportamento do Homem, mas ela tem como dados concretos, a experiência de vida, o histórico do indivíduo, que é foco de sua atenção. Você tocou em um ponto chave que distancia nossas duas disciplinas: a História, ou melhor, a manipulação social do tempo. Para a Antropologia, esse tempo não existe. Seu objeto de estudos é o sapiens, o único que existe aqui e agora. Sim, mas ele é um elo da cadeia histórica de espécies que o geraram. Outros especialistas se ocupam disso: os arqueólogos e os paleontólogos humanos. Com eles, apenas trocamos figu - rinhas. Da mesma forma que trocamos fi - gurinhas com vocês, Psicólogos, quando tocam nas nossas bases culturais, nas quais seu homem está firmemente ancorado. O que nos separa, também, é o aspecto eminentemente terapêutico da Psicologia. Pelo que eu deduzi, quando você falou do fracasso da operação econômica entre os índios, assistida por um antropólogo, no caso você, a Antropologia não tem alcance terapêutico. Mas as sociedades têm memória histórica. Como a antropologia lida com elas? Não lida. Os relatos históricos são dados etnográficos extraídos das palavras que são ouvidas e lidas aqui, nos dias de hoje. Mas existe sempre a curiosidade ou a necessidade de ir às origens das coisas. Isso é história, é o testemunho do tempo. Sua observação é muito pertinente. De fato, o homem é curioso. A curiosidade excita a pesquisa até onde ela possa alcançar, usando os cinco sentidos. A necessidade da busca de origens, mexe com outro tipo de emoção, que é imperiosa. Quando ela perde o contato com o tempo, o contato pelos cinco sentidos, alcança o não-tempo, ou melhor, alcança o tempo do mito. O tempo do mito existe, como tudo na Antropologia, aqui e agora. É assim que ele é sentido. Além da especialização técnica, o Homo sapiens sapiens possui mais uma aptidão essencial: um sistema neurológico capaz de lhe abrir mais uma dimensão vital, a que chamamos de dimensão transcendental, porque ultrapassa a realidade dos cinco sentidos e só pode ser percebida através de um sexto sentido. Entramos aqui em considerações fundamentais que distinguem o sapiens. A dimensão trans - cendental está presente na mente do homem como uma capacidade biológica. O que ele faz dela, isso sim, é da alçada da Antropologia. Como nosso sapiens é social, ele precisa transmitir essas experiências aos outros sapiens do seu grupo. A necessidade deve ser tão premente que o leva a traduzir suas sensações por meio de recursos à sua disposição pelos cinco sentidos da dimensão da realidade. Ele as comunica com a sofisticação da linguagem e das técnicas. Da interação entre as dimensões que possui surgem as soluções racionais, os sistemas de crenças cuja linguagem faz apelo a conexões simbólicas. Os símbolos são representações das emoções vindas da dimensão transcendental que tomam corpo em forma de palavras, gestos, objetos, odores, sabores e tato. A arte nas suas manifestações mais gerais, pode ser tida como uma tradução emocional de anseios transcendentais para uma linguagem simbólica sediada na realidade. Assim observado, o Homo sapiens sapiens, espécie única no planeta, se torna um protótipo virtual da humanidade. De objeto biológico, ele se transforma em agente cultural, basicamente único, mas com capacidades latentes para criar idéias, diversificá-las, sistematizálas, e apaziguar o medo intrínseco do homem virtual perante a vida, o que acontece quando ele encontra na dimensão transcendental a proteção adequada e ajustada à sua vivência social. RevistaContato 13

14 Matériacapa Psicologia: 45 anos de profissão regulamentada No último dia 27 de agosto, completou-se 45 anos da regulamentação da profissão de psicólogo no Brasil. Mesmo a Psicologia sendo uma ciência do século passado, a história registra que existe de direito há mais de cem anos, ela é muito nova, pois a Lei 4.119, que regulamentou a profissão de psicólogo, foi sancionada em 27 de agosto de 1962, pelo presidente João Goulart, sendo publicada no Diário Oficial da União em 5 de setembro de Segundo a psicóloga Maria Júlia Trevizan (CRP-08/00001), aluna da primeira turma de Psicologia do Paraná e ex-presidente do Conselho Regional de Psicologia da 8ª Região (CRP-08) na primeira gestão (1979/1982), a regulamentação foi importante no sentido de que a Psicologia passou a ser reconhecida como uma ciência e uma área do saber, porque até então os que trabalhavam com o conhecimento da Psicologia, estavam ligados à educação, medicina e administração dentro das empresas, mas não existia o psicólogo enquanto um profissional autônomo, com uma área específica do saber para lidar e atuar. Antes da regulamentação o psicólogo já existia, mas ele trabalhava sempre submetido a um médico. Ele não era um profissional reconhecido e autônomo que pudesse ter o mesmo nível de decisão ou de atuação sobre seu paciente - claro que cada um dentro da sua área de especialidade, o médico com sua área, o psiquiatra com sua área e o psicólogo com sua área. O profissio - nal da psicologia era submetido às decisões do médico e de outros profissionais, expõe Maria Júlia. De acordo com o psicólogo Dionísio Banaszewski (CRP- 08/4735), ex-presidente do CRP-08 na gestão 2001/2004, no Brasil essa prática da profissão regulamentada tem uma relevância significativa, pois a profissão passa a ser reconhecida não só publicamente como legalmente. Acredito que o mais importante é o aspecto da legalização, porque é uma profissão que existe lei e, conseqüentemente, uma relação com a sociedade e com o mercado, explica Banaszewski. A psicóloga Célia Maria Perracini de Azevedo (CRP-08/00253), aluna da primeira turma de psicólogos do Paraná e ex-conselheira do CRP-08, na chapa 1992/1995, concorda que é indiscutível a importância da regulamentação, pois legalizou a profissão, diz Célia. Banaszewski conta que o Brasil foi um dos primeiros países a ter a regulamentação da profissão. Em alguns países, a profissão ainda não é regulamentada e não possui essa força de lei, fala. A partir da regulamentação, o psicólogo pode se estabelecer e ser reco - nhecido. Outros espaços surgiram, na área da pesquisa, no desenvolvimento da profissão e, conseqüentemente, desdobramentos como, empregos e concursos públicos. O psicólogo teve a condição de poder estar atuando com um estudo específico e não como amador. Todas essas coisas vieram por acréscimo, comenta Maria Júlia. A regulamentação da Psicologia aconteceu devido à existência de alguns núcleos de Psicologia, oriundos, principalmente, da filosofia, medicina e pedagogia. Estes grupos eram, na sua grande maioria, dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Esses profissionais eram ligados a universidades, institutos de pesquisas e estudos, que criaram alguns movimentos no Brasil para instituir a profissão do psicólogo. Segundo Maria Júlia, a história da Psicologia tem um tripé responsável pela formação da profissão: a psicologia clínica, escolar/educacional e organizacional ou do trabalho. Na época a área Clínica muito ligada a crianças com dificuldades de aprendizagem ou a crianças deficientes. A escola ligada a crianças com dificuldade de aprendizagem, mas não crianças com déficits intelectuais, e sim com problemas de comportamento na escola. E a organizacional ligada à escolha e seleção para cursos técnicos e profissionalizantes. Então esse é o tripé que, mais ou menos, existia na época e os psicólogos que trabalhavam nessas áreas foram se unindo e formaram um grupo que levou a reivindicação da regulamentação para o Governo e o Congresso Nacional, sendo proposta a lei em 1962, elucida. A regulamentação da profissão não teve impacto somente para o psicólogo, mas também para outros profissionais e para a sociedade em geral. Segundo Maria do Carmo Pizza Corradine (CRP-08/01248), aluna da segunda turma de Psicologia do Paraná, os primeiros psicólogos sofreram para implantar a Psicologia. O começo foi difícil, não havia uma cultura da Psicologia, ela era vista como nebulosa e quem fazia tratamento psicológico não era bem visto na sociedade. Além de existir, naquela época, uma certa rivalidade entre a Psicologia e a psiquiatria, comenta Maria do Carmo. Maria Júlia conta que já existiram vários movimentos, principalmente dos médicos, tentando fazer com que o médico, de alguma forma, tenha ascendência sobre os outros profissionais da saúde. Tanto ela, quanto Ba - nas zewski, citam dois ca sos que exemplificam esta situação, co - mo o projeto Julia - nelli, há cerca de 30 anos, e o Ato Médico, que ainda está sendo discutido. Maria Júlia escla - rece que estes projetos tentam colocar os outros profissionais da 14 RevistaContato

15 saúde, como complementares para a atividade do médico. Banaszewski, à frente do Conselho na época do início do debate do Ato Médico, explica que 11 Conselhos de profissões no Paraná fize - ram uma Ação Conjunta e não deixaram o projeto ser aprovado por questões semânticas. As instituições que dirigiam a medicina, denominavam-se donos da saúde. Eu acho que nós temos que ser parceiros da medicina dentro de algo que seja real, não daquela semântica que eles tentaram usar, comenta. Maria Júlia acredita que, atualmente, só médicos mais corporativistas e mais antigos pensam desta maneira. Hoje convivemos muito bem com médicos e psiquiatras. Eles nos respeitam como profissionais. Os profissionais mais novos nos respeitam de igual para igual, de par para par, aclara. Já para a sociedade, segundo Maria Júlia, foi bastante positiva a regulamentação, pois a população passou a reconhecer que existia um profissional para tratar das dificuldades, dos problemas e das questões emocionais. Na época que surgiu a profissão, o psiquiatra tratava do alienado, do 'louco'. E o psicólogo passou a ser visto na sociedade como alguém que trata das pessoas com dificuldades emocionais, comenta. Isto fez com que mais pessoas tivessem acesso a tratamentos de distúrbios emocionais. Mas para isto acontecer, precisou haver um movimento no Brasil e no Paraná, de esclarecimento da comunidade e da sociedade de quem era o psicólogo. Esse trabalho de conscientização foi realizado pela Asso - ciação Profissional dos Psicólogos do Estado do Paraná (APPEP) e depois pela primeira gestão do Conselho. O principal trabalho da primeira gestão do Conselho foi organizar a profissão, quanto à re - gulamentação da profissão internamente e ao esclarecimento da sociedade, para que pudesse abrir espaço para o profissional psicólogo, comenta Maria Júlia. Sanja Gjenero Para Banaszewski, a profissão foi tomando conta com o tempo, mas houve uma intensificação a partir da década de 70 e 80. Nós, aqui do Paraná, fizemos um trabalho de consolidação efetivo, exatamente com a gestão ConexãoPsi, que fez esse trabalho de socialização. Instituímos, em 2001, nosso lema de conexão com a sociedade, com a profissão, com o profissional e também a conexão interna do Conselho. Levamos a Psicologia do Paraná para a rua, fazendo com que houvesse uma participação efetiva e que a profissão passasse a ser mais conhecida e respeitada. E acho que isso foi uma coisa fantástica que surgiu nesse grupo da ConexãoPsi, comenta o psicólogo. Para haver esse esclarecimento da sociedade foi de fundamental importância a criação de entidades de classe. No Paraná nasceu a APPEP em 1974, que em 1977 se transforma em Sindicato. Já em âmbito nacional, os grupos que se movimentaram pela regulamentação da profissão, fizeram o mesmo para a implantação dos Conselhos. No final de 1971, pela Lei n , são criados o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e os Conselhos Regionais (CRP s). Porém, somente em 1972 é instalado o CFP. Já os regio nais demoraram quase dois anos, sendo instalados, em 1974, sete CRP s. O Paraná fazia parte da 7ª Região, juntamente com Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para Maria Júlia essa demora se deve ao fato de, no período de instalação dos Conselhos, o Brasil estar em plena época de repressão política. A revolução aconteceu em 1961, em 1974 estava no auge da ditadura militar e existia um cerceamento do governo em dar espaço para se criar movimentos associativos, pois havia um receio de criar movimentos novos, que pudessem se tornar fortes e ser pontos de oposição ao governo da ditadura militar. Analiso que esta é uma das razões porque foi tão demorado criar e instalar, de fato, os Conselhos, elucida. Ela explica que atribui parte dessa demora à ditadura, pela análise da leitura social que fez no decorrer da vida dela. Pelo crescimento do número de inscritos no CRP-07, foi encaminhado ao CFP um pedido de criação de um Conselho somente para o Paraná. Em 21 de abril de 1979 foi criado o CRP-08, com sede em Curitiba. E no dia 27 de agosto, do mesmo ano, foi instalado o novo Conselho. Hoje, o CRP-08 já está no X Plenário. Importância do Conselho Regional de Psicologia Os Conselhos das Profissões Regulamentadas são um importante instrumento para que a sociedade tenha um serviço de qualidade. Segundo a psicóloga e conselheira do CRP-08, Deisy Joppert (CRP-08/01803), as funções dos Conselhos Profissionais são fiscalizar, orientar e disciplinar o exercício profissional, com o intuito de proteger os usuários dos serviços, entendendo estes como a comunidade em geral. De acordo com o presidente do CRP-08, Raphael Henrique Castanho Di Lascio (CRP-08/00967), os Conselhos são órgãos muito importantes para as profissões, pois regulamentam e fiscalizam o exercício profissional, oferecendo a sociedade mais credibilidade e confiabilidade nos serviços que recebem. Com isso o CRP- 08, assim como os outros Conselhos, tem o papel de orientar, fiscalizar e disciplinar a profissão, cabendo a eles, também, a função jurisdicional de julgar os processos éticos e disciplinares que envolvem o profissional. RevistaContato 15

16 Para o psicólogo e conselheiro Guilherme do Valle (CRP- 08/02832), o CRP-08 é um instrumento de conexão com as demandas sociais, pois, além de suas funções tradicionais, tem como uma de suas vertentes básicas, o envolvimento com as Políticas Públicas. O Conselho auxilia o profissional a trabalhar com essas demandas, o que, conseqüentemente, ajuda a sociedade, explana Valle. Segundo Banaszewski, o Conselho é muito importante pa - ra a sociedade e para a profissão. Os Conselhos existem para proteger a sociedade e os profissionais, no sentido de que os psicólogos cumpram de forma ética o exercício profissional, fala. Nesse sentido que o Conselho deve atuar, fazendo com que os profissionais exerçam a profissão com ética e integridade. Se todos nós exercemos a nossa profissão de uma forma adequada, dentro dessas colocações que eu fiz, o que vai acontecer? Nós vamos ter um crescimento, não só profissional, como também da credibilidade, complementa. Maria Júlia acredita que o Conselho é um órgão que tem por direito e por dever proteger a profissão do psicólogo e proteger a sociedade da atuação que a psicologia deva ter. Ou seja, proteger a sociedade para que a atuação da psicologia se faça corretamente, diz. Ela vê o papel do Conselho como de proteção da profissão e do espaço do profissional, proteção da sociedade contra o profissional pouco preparado e vê também a atuação dos Conselhos na sociedade, no psicólogo e na psicologia em todos os movimentos que possam trazer algum bem para a sociedade. É um papel de questionador, passa pelo político, pelo social e pelo individual, explica. Primeiros passos da Psicologia no Paraná Maria Júlia diz que em 1958, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ofereceu o primeiro curso de Psicologia, mas só em 1964, com o decreto n , que o funcionamento dos cursos de Psicologia foram disciplinadas, juntamente com a profissão. Aqui no Paraná, a Psicologia começa a tomar forma já na década de 50, pois em 1956 é fundada a primeira clínica de Psicologia do Estado, o Serviço de Orientação Pedagógica. Em 1962, a psicóloga Pórcia Guimarães Alves funda o primeiro Centro de Psicologia para atendimento a crianças com dificuldades de aprendizagem. O Laboratório Psicotécnico Bom Jesus foi criado em 1964, para dar atendimento a empresas e escolas e desenvolver pesquisa em teste psicométricos. Mas somente em 1969, a Universidade Católica do Paraná, hoje Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), cria o primeiro curso de Psicologia no Paraná, formando a primeira turma em De acordo com Célia, o primeiro curso foi criado para atender a demanda nessa área. Era uma turma com pessoas de várias idades e várias profissões. Eram muito dedicados e tinham grande vontade de trabalhar na área. A psicóloga Maria do Carmo concorda com Célia e diz que a primeira turma era formada por pessoas que faziam seu primeiro vestibular e também por pessoas não tão jovens, que já tinham experiência de vida. Alguns já ti - nham até outra profissão. Ela acrescenta que a turma da Maria Júlia foi muito atuante. A primeira turma formou 39 alunos, até então só existiam no Paraná cinco psicólogos que vinham de outra profissão. Tinham profissionais de pedagogia, filosofia, eram todos vindos de outras profissões, mas que trabalhavam com psicologia, principalmente a escolar, expõe Maria Júlia. Em 1973, também vieram alguns profissionais de outros lugares do país para serem professores. Para ela, devido a esse cenário que se compunha, foi a partir de 1974 que realmente começou o movimento de Psicologia no Paraná. Desafios futuros da profissão e do Conselho Como em todas as profissões, a Psicologia ainda têm muitos desafios. Segundo Maria Júlia o primeiro desafio é poder influenciar mais na formação do psicólogo, seja na formação da graduação, de pós-graduação ou outras formações. Se tivermos psicólogos bem formados, estamos com metade do caminho resolvido. Bem formados, sérios, politizados, com uma formação ética desde a faculdade, a ética no sentido não só dá profissão, como no sentido humano do respeito aos outros e responsabilidade social, explana. Para ela hoje existem muitos cursos e alguns cursos com muitos alunos, sem condição de poder ter a infra-estrutura e o corpo docente necessários para uma boa formação. Se você tiver muitos cursos e todos eles pequenos com uma infra-estrutura boa, talvez num somatório total não seja ruim. Porém, existem cursos formando números grandes de alunos, sem ter estrutura para isso, comenta. O outro ponto, de acordo com ela, são as questões so ciais grandes que o Brasil tem, como o menor, a educação do povo brasileiro, a pobreza, a miséria, entre outros. Temos que repensar e influenciar um pouco mais nestes aspectos que eu considero, talvez uma manipulação política que está acontecendo nos nossos governos ultimamente, comenta. Ela acredita que este é um desafio para todos os profissionais, e o Conselho é um organismo que de alguma forma catalisa essas pessoas. Não quero dizer que é responsabilidade do Conselho, pois o Conselho tem atribuições específicas em lei. Mas a responsabi - lidade social, hoje, é uma responsabilidade de todos nós. E o Conselho congrega psicólogos que estão o dia inteiro lidando com responsabilidade social, seja nas empresas, nas escolas, em variados ambientes, explica Maria Júlia. Para Banaszewski, a psicologia é uma das profissões que mais cresce, é a profissão da atualidade com grandes pers - pectivas de futuro. Isso vai depender de cada profissional, nós temos profissionais que têm grande espaço e tem aqueles que não têm nada. Aquele profissional que investe primeiro na sua saúde, depois na sua educação e formação, esse terá espaço, os outros não, comenta. Segundo ele, a psicologia tem de muito espaço de mercado. O grande problema é ter profissional com vontade de fazer. O problema é que temos muita gente com uma idéia competitiva, mas nós temos que ser parceiros, eu acho que conhecimento e poder quanto mais a gente dá, mais a gente tem, descreve. 16 RevistaContato

17 PsicólogodaSilva Relatório de um sonho Por Tonio Luna (CRP-08/07258) Há uns quase três anos venho escrevendo o Psicólogo da Silva neste lugar. É um exercício de reflexão, desabafo e uma provocação crítica a mim e aos meus colegas Psicólogos. Ao terminar de escrever cada um, me sinto aliviado e então vou dormir. Tão cedo não vou ler o que escrevi. Não gosto do que escrevo, apenas gosto de escrever. Acho ruim, pouco literário etc. Muito antes de desistir, provoco-me a escrever novamente. Eu, paciente de mim mesmo. Volto a ler o que escrevi quando o boneco da revista está pronto. Permito-me a isso, pois a ilustração já está junto. Ela dá as cores que me faltaram e a arte que não tenho. Ela dá sentido e cheiro às letras. É assim escrever com Paixão. Dedicado a Ademir Paixão que, corajosamente, ilustra a Psicologia que lhe descrevo. RevistaContato 17

18 Artigoassinado NAPP: Uma estratégia de ação do CRP-08 para inserção do Psicólogo paranaense nas políticas públicas Andrej Troha O Conselho Regional de Psico - logia da 8ª Região (CRP-08) é uma autarquia que regulamenta, orienta e fiscaliza o exercício da profissão de Psicólogo no Paraná, estado da região sul do Brasil. Apesar do crescente desafio aos psicólogos para atuarem na área das mais diversas políticas públicas, há um conflito com déficits na formação acadêmica para atuação nesta área, que só recentemente começou a ser atendida e valorizada pelas Insti - tui ções formadoras, através da reforma curricular que estão instituindo. Algumas demandas de trabalho do psicólogo na área pública têm crescido bastante, seja na área da saúde pública e não só no aspecto da saúde mental, em que a inserção do psicólogo já vem de mais tempo e tem se expandido com a reforma psiquiátrica, que desloca a prática baseada em um modelo hospitalocêntrico, para uma prática pautada no modelo de promoção da qualidade de vida, ampliando as possi- bilidades de atuação da Psicologia. Seja em outras áreas, como por exemplo, na área de Assistência Social com a criação do Sisteme Único de Assistência Social (SUAS), em que o psicólogo tem sido convidado a parti - cipar, ou na discussão do Projeto do Serviço Social nas escolas. Mas para responder de maneira positiva a estas demandas, é preciso ter um olhar crítico, uma visão coletiva e se apropriar melhor de uma série de conceitos: políticas públicas, leis, con - trole social, direitos humanos, demo - cracia etc. O CRP-08, para contribuir com os profissionais e instituições formadoras no enfrentamento deste desafio, criou, em abril de 2006, o Núcleo de Arti culação em Políticas Públicas (NAPP-08), tendo como objetivos: Articular as ações em políticas públicas do CRP-08, buscando desenvolver esta temática junto à categoria e à sociedade, e aproximar as possíveis contribuições teóricas e técnicas da Psicologia das demandas sociais. Entendendo as Políticas Públi - cas como um conjunto de normas, que orientam práticas e respaldam os direitos dos indivíduos, em todos os níveis e setores da sociedade. Elas devem ter como base os princípios da igualdade e da equidade, disseminando o sentido da justiça social. Por meio delas, os bens e serviços sociais são distribuídos, redistribuídos, de maneira a garantir o direito coletivo e atender as demandas da sociedade ¹, o CRP-08 tem agora buscado articular as ações nesta área por meio do NAPP. O Núcleo está desenvolvendo ações buscando ampliar a compreensão sobre Políticas Públicas e Direitos Humanos em nossa categoria, além de estar buscando a formatação com os psicólogos, colaboradores do CRP-08, de uma rede articulada e integrada para que este possa ser um protagonista no fortalecimento de políticas públicas, democráticas e adequadas às demandas sociais, levando à sociedade a contribuição da psicologia, enquanto ciência e profissão. Neste período, além de contribuir com o Centro de Referência em Psicologia e Políticas Públicas (CRE- POP) do Conselho Federal de Psico - logia (CFP), o NAPP realizou vários encontros e palestras, como Seminá - rio Psicologia e Políticas Públicas ; Mesa Redonda Psicologia e as Políticas Públicas no XII EPP ; os Seminários Conceituais com os temas Política; O Público e o Privado; Cidadania; e Movimentos Sociais (transformados em DVDs); o Encon - tro Psicologia e Políticas Públicas: Reflexões e Práticas ; os Workshops: 18 RevistaContato

19 Psicologia e Políticas Públicas, rea - lizado em cada uma das quatro subsedes do CRP-08, promovendo a interiorização do NAPP e estimulando a formação de comissões, grupos de trabalho/ de estudos e escolhendo um colaborador para representar o NAPP na região, passando a integrar a equipe gestora. Além disso, organizou o Ca - der no de Psicologia e Políticas Públi - cas, que faz parte da Coletânea ConexãoPsi, com conceitos básicos e referências para uma melhor apropria - ção do tema. Também vem organizando um banco de referências bi blio - gráficas sobre o tema, criando uma página no site do CRP-08, voltada para a temática das Políticas Públicas, inclusive criando um canal online para que os representantes do CRP-08 nos Conselhos de Controle Social, para que eles possam enviar relatórios e divulgar notícias de ações dos conse - lhos, pois "a regulamentação das Políticas Públicas é papel dos governos, mas o seu con trole pode ser exercido também por grupos sociais ². Também desenvolveu contatos com o Conselho Regional de Serviço Social (CRESS), para articular ações conjuntas CRP/CRESS em relação à implantação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e do Ser - viço Social nas Escolas, que institui o traba lho do Psicólogo e do Assistente Social nas escolas públicas do Paraná. O trabalho do NAPP será apresentado, em setembro, no Congresso da União Latino Americana de Psicologia (ULAPSI), em Cuba. Assistência Social (CRAS) e desenvolveu um boletim mensal eletrônico para a circulação de informações entre todos os cadastrados. No desenvolvimento de suas ações tem envolvido professores e estudantes. Fez palestras para estudantes a convite de cursos de Psicologia, buscando nestas parcerias influenciar na formação dos psicólogos, para que tenham uma visão ampliada, não só do compromisso social da psicologia, mas de um olhar e de uma ação dentro de uma pers - pectiva cidadã e democrática, de defesa da dignidade humana, dos direitos humanos e da justiça social. Este conjunto de ações foram parte do esforço da gestão Cone xãopsi do CRP-08, na construção da Psicologia enquanto profissão no Brasil, fazendo a sua parte nesta história de 45 anos de conquistas e realizações de nossa profissão. Pois neste ano, comemora-se os 45 anos de sua regulamentação da (Lei de 1962). Neste um ano e meio, o NAPP conseguiu se organizar e reali zar Referências inúmeras ações, reforçando, junto ao CRP-08 e a categoria, o tema Políticas Públicas. Quero agradecer muito a Andréa Silveira, companheira das primeiras horas, que ajudou na formatação do projeto, e também as colegas que aceitaram o convite para compor a Equipe Gestora e ajudaram na concretização do projeto: Cláudia Cobal - chini (CRP-08/07915), Dione Menz (CRP-08/05491) e Neuzi Barbarini (CRP-08/02835). Não posso deixar de agradecer as colaboradoras da última hora, que vêm contribuindo: Anita Xavier (CRP-08/12770) e as re pre - sentantes nas subsedes: Neiza Batista (CRP-08/9230) (Londrina), Anamel de Oliveira (CRP-08/10343) (Cascavel), Michele Favoretto (Maringá) e Cláudia Perpétuo (CRP-08/6142) (Umuarama). Quero também destacar a contribuição da equipe de apoio: os estagiários de psicologia, Angelo Horst e Chrystiano Nogueira dos Santos. Além da boa vontade de toda a equipe de funcionários do CRP-08. Guilherme A. do Valle (CRP-08/02932) Coordenador do NAPP ¹ Caderno de Políticas Públicas NAPP-08 - CRP-08. ² Caderno de Políticas Públicas NAPP08 - CRP-08. Pág. 13. O NAPP, em busca da formação de uma rede, cadastrou os psicólogos interessados no tema, psicólogos estes representantes do CRP-08 em dife - rentes Conselhos de Controle Social. Também cadastrou psicólogos que trabalham nos Centro de Referência de RevistaContato 19

20 Contatomatéria Associação de apoio às Altas Habilidades é fundada em Curitiba No dia 21 de junho, o vice-presidente do Conselho Regional de Psicologia da 8ª Região (CRP-08), Guilherme Azevedo do Vale (CRP-08/02932)), participou em Curitiba da fundação da ACASAH Associação Curitibana de Apoio à Superdota - ção/altas Habilidades. Formada por pais, professores, psicólogos, médicos e demais profissionais interessados na causa, a ACASAH nasceu com o objetivo de garantir, defender e reivindicar os direitos das pessoas com altas habilidades/superdotação, estimular a realização de estudos científicos e de pesquisa sobre o tema, além de servir como interface entre as necessidades da entidade e o poder público. A ACASAH está em fase de estruturação. Todos os nossos colaboradores são voluntários e estamos com as portas abertas para receber as pessoas que queiram participar e lutar pelos direitos dos superdotados, diz Denise Maria de Matos Pereira Lima, membro do Conselho Deliberativo e sócio-fundadora da ACASAH. Os sinais que podem indicar se uma criança é ou não superdotada aparecem logo na primeira infância na forma de precocidade no desenvolvimento motor e na linguagem Mais importante do que a antecipação das fases do desenvolvimento, o que precisa ser observado é a qualidade deste desenvolvimento; por exemplo, não basta constatar que a criança andou cedo, mas a qualidade do andar, o equilíbrio e o domínio que ela tem do corpo. Da mesma forma a fala, é importante analisar o uso que a criança faz da linguagem, se é argumentativa, criativa, se procura compreender a estrutura da linguagem, o envolvimento com símbolos e letras. Educação Assim que descobrem um filho superdotado, muitos pais já começam a procurar escolas especiais, mas a política educacional de 1996 preconiza que a criança com altas habilidades/superdotação freqüente uma escola comum e receba atendimento especializado complementar. Está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LEI 9.394/96) que toda a criança superdotada tem o direito ao aprofundamento e enriquecimento curricular em classe comum, em sala de recursos ou em outros espaços definidos pelos sistemas de ensino, afirma Denise. O papel da família, segundo Denise, é fundamental para nutrir as necessidades de conhecimento que as crianças superdotadas apresentam e estimulá-las cada vez mais. Por exemplo, se os pais perceberem que a criança tem um talento para as artes é muito importante nutrir este talento, sugestão alias, válida para todos os pais, quer de crianças superdotadas ou não. A ACASAH está ligada ao CON- BRASD Conselho Brasileiro para Superdotação ( entidade sem fins lucrativos que tem parceria com o MEC. O endereço para correspondência da ACASAH é Rua João Negrão, 731 conj 2210, CEP Curitiba/PR. Maiores informações pelo telefone (41) ou pelo acasah@gmail.com. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, a cada 30 crianças nascidas, uma pode ser superdotada. Mesmo com este índice, os superdotados ainda são enca - rados com preconceito pela sociedade e, o mais curioso, pela própria família. Tudo o que é diferente traz desconforto. Muitos pais resistem ao receber o diagnóstico de uma criança superdotada, mesmo que esta diferença represente uma qualidade que pode ser extremamente útil para a vida desta criança explica Denise. 20 RevistaContato

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