VI Congreso ALAP Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad

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1 1 VI Congreso ALAP Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad Mobilidade espacial dos imigrantes estrangeiros no Brasil: resultados com base nos censos demográficos de 1991 e 2010 Carlos Lobo; Ralfo Matos; Weber Soares Etapa 3 1

2 2 Mobilidade espacial dos imigrantes estrangeiros no Brasil: resultados com base nos censos demográficos de 1991 e RESUMO Carlos Lobo Ralfo Matos Weber Soares A imigração estrangeira no Brasil tem aumentado na primeira década do século XXI. Fluxos migratórios tradicionais perderam a primazia diante da presença de latino americanos procedentes de países vizinhos do chamado Cone Sul. Japoneses, estadunidenses, argentinos e até mesmo portugueses são ultrapassados por bolivianos e paraguaios que, certamente, estão em busca de melhores oportunidades no mercado de trabalho formal e informal do país. Um dos objetivos deste trabalho é indicar essas diferentes nacionalidades do imigrante estrangeiro recente e analisar a mobilidade espacial interna dos principais fluxos migratórios. Os dados mostram uma significativa expansão de trabalhadores dos países que fazem fronteira com o estado de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, muitos deles realizando outros movimentos intermunicipais, de curta e longa distância, dentro do Brasil, sobretudo paraguaios e bolivianos. A mobilidade espacial, embora mais acentuada para os Uruguaios e Paraguaios na década de 1980, também mostrou-se relativamente alta. PALAVRAS-CHAVE Migração; Fluxos Migratórios; Mobilidade Espacial. INTRODUÇÃO Nos países do continente americano as migrações de curta e longa distância são definidoras de identidades territoriais há séculos, desde antes da chegada dos europeus. Imigrantes provenientes da Europa, África e Ásia fizeram desenvolver uma série de atividades requeridas pelos colonizadores e introduziram hábitos e culturas que permanecem vivos até hoje na América Latina. Esses movimentos foram intensos e recorrentes nos quatro primeiros séculos depois de 1492, mas se alteraram conforme as circunstâncias econômicas e territoriais das antigas colônias. No século XX novas tendências se manifestaram, notadamente nas últimas décadas do milênio, quando iniciativas governamentais de países da região procuravam construir acordos supranacionais com vistas à integração econômica e política sul americana. Nesse ambiente, as análises se multiplicam, na tentativa de aprofundar o entendimento de mecanismos e processos econômicos que circunscrevem os países da região, dando prosseguimento aos estudos demográficos que se descortinaram a partir dos anos de 1970, a exemplo de Singer (1973), Gaudemar (1977), Massey (1993), Patarra (1997), Bauman (1999), Sayad (2000), Woodward (2000), Baeninger (2004), Matos et al., (2004); Sala et. al, (2004). 1 Trabajo presentado en el VI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Población, realizado en Lima-Perú, del 12 al 15 de agosto de Doutor em Geografia. Professor Adjunto do Departamento de Geografia do IGC/UFMG. carlosfflobo@gmail.com. Doutor em Demografia. Professor Titular do Departamento de Geografia do IGC/UFMG. ralfomatos@yahoo.com.br. Doutor em Demografia. Professor Adjunto do Departamento de Geografia do IGC/UFMG. weber.igc@gmail.com. 2

3 3 Os temas são diversificados, mas costumam abordar questões fundiárias, desigualdades sociais, heranças da colonização, oligarquias e elites dirigentes, características do Estado, dinâmica demográfica, dependência internacional, migração e mobilidade espacial da força de trabalho. A discussão teórica e empírica sobre fluxos migratórios tem aumentado sua importância na região, talvez por que essa questão assumiu novos significados nas últimas décadas, nos tempos velozes da exclusão mundializada. Nos últimos 15 anos o Brasil alcançou notoriedade mundial e ganhou algum protagonismo em fóruns econômicos e geopolíticos, nos quais a questão dos direitos humanos e dos migrantes internacionais possui alguma visibilidade. O Brasil passou a ser visto como alternativa em termos de oportunidades de trabalho e de investimentos, o que favoreceu a imigração e influiu em tendências de emigração que vinham se manifestando nas últimas décadas do século XX 2. Os nexos que unem população e espaço dialogam com a ideia de espaço geográfico em organização, por força da ação de agentes estabelecem redes de fluxos variados, como os de capitais, mercadorias e pessoas, que redinamizam territórios e alteram fisionomias regionais. A migração pode assumir um caráter mais ou menos permanente, a depender do perfil e características dos migrantes, de conjunturas econômicas grau de cooperação entre os países, de níveis de diferenciação étnico-culturais, de políticas de governo e participação do Estado na economia nacional. Assim, a mobilidade espacial recorrente de trabalhadores migrantes, ao ser examinada em uma perspectiva supranacional adiciona elementos à (re)estruturação do território derivadas de mudanças na dinâmica demográfica e econômica na América do Sul, por exemplo. Daí que o objetivo deste trabalho de trazer evidencias recentes que informem origem e nacionalidades da população estrangeira recenseada no Brasil (país de nascimento declarado) 3 com base nos dados amostrais dos censos demográficos brasileiros de 1991, 2000 e Os dados de migração intercensitária discriminam os estrangeiros que fixaram residência no Brasil nos últimos 10 anos, contados de acordo com o ano de referência de cada censo permitem identificar outro movimento migratório realizado dentro do país. Esse movimento interno de tipo intermunicipal foi esquadrinhado com base nas variáveis da chamada migração de data fixa e de última etapa. Dessa forma, identificou-se os estrangeiros que, durante os intervalos intercensitários, declaram residir em dois ou três municípios diferentes no Brasil, além do movimento internacional realizado há menos de 10 anos. MIGRAÇÃO ESTRANGEIRA NO BRASIL E (RE)DISTIBUIÇÃO DA IMIGRAÇÃO INTERNACIONAL? O Brasil experimentou acentuada redução das trocas migratórias internacionais durante boa parte do século XX, particularmente no período A partir de meados dos anos 1980, diante de alteração nos sistemas migratórios internacionais e de dificuldades econômicas ganhou visibilidade a emigração internacional de brasileiros. 2 Carvalho e Campos (2006), a despeito das dificuldades técnicas derivadas da variação de cobertura entre os Censos de 1991 e de 2000, mostram que o Brasil, entre 1980 e 1990, teve um saldo migratório negativo de aproximadamente pessoas. Esse saldo, ainda negativo, reduziu-se para cerca de 550 mil pessoas, no decênio 1990/2000. Tal declínio deve se explicar pela diminuição da emigração brasileira. De outra parte, a imigração internacional apresentou pequeno incremento nos dados censitários de 1991 e Foram incluídos nesse grupo de migrantes os que se naturalizaram como brasileiros, além dos que se declararam estrangeiros. 3

4 4 Se, em 1940, as estimativas davam conta que mais de 1,4 milhão de estrangeiros viviam no país, as últimas décadas do século XX deixam evidente a redução desses números: de 912 mil, em 1980, a em 1991 e em (PATARRA, 2005) 4 Ao se examinar os dados referentes ao Censo de 2010, verifica-se que a proporção de estrangeiros residentes no território brasileiro reduziu-se para cerca de 10% ( pessoas), embora os números relativos a estrangeiros e naturalizados da década de 2000 tenham aumentado (ver Tabela 1). Tabela 1: Número e percentual de imigrantes acumulados (life time) e da década, estrangeiros ou naturalizados, residentes no Brasil em 1991, 2000 e 2010 Nacionalidade Migrantes acumulados Nº % Nº % Nº % Naturalizado , , ,21 Estrangeiro , , ,79 Total , , ,00 Migrantes da década Naturalizado , , ,20 Estrangeiro , , ,80 Total , , ,00 Fonte: Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010 (dados da amostra). O fato é que, a despeito da queda no estoque acumulado de imigrantes internacionais no período , a migração do último intervalo intercensitário, obtida com base no ano de fixação de residência no país, tem experimentado um incremento significativo: de estrangeiros entre 1982 a 1991 a um número quase duas vezes e meia superior, imigrantes. A participação dos imigrantes do período quase alcançou os 28% do total de estrangeiros que residiam no Brasil em 2010 (Figura 1). Figura 1: Participação da migração da década, estrangeiros ou naturalizados, no total de imigrantes acumulados residentes no Brasil em 1991, 2000 e 2010 % Naturalizado Estrangeiro Total Fonte: Censos Demográficos de 1991, 2000 e A mesma autora salientou que grande parte desse contingente é formada pelos sobreviventes dos grandes fluxos de momentos anteriores. 4

5 5 A participação de imigrantes latino-americanos na migração acumulada do Brasil não foi relevante historicamente, mas isso parece alterar-se no século XXI. A Tabela 2 dá a conhecer a prevalência dos estrangeiros oriundos de países da América Latina, a exemplo dos paraguaios e bolivianos (13,46% e de 12,14% dos estrangeiros no Brasil em 2010), com participações superiores às dos norte-americanos e argentinos. Note-se que portugueses e japoneses, que integralizavam um parcela importante do total de estrangeiros, correspondiam a pouco mais de 10% em Tabela 2: Número e percentual de imigrantes da década, de nacionalidade estrangeira, residentes no Brasil em 1991, 2000 e 2010 Nacionalidades Nº % Nº % Nº % Bolívia , , ,46 Paraguai , , ,14 Estados Unidos , , ,33 Argentina , , ,44 Portugal , , ,53 Japao , , ,76 Peru , , ,33 Uruguai , , ,28 China , , ,60 Itália , , ,40 França , , ,78 Espanha , , ,76 Colômbia 822 1, , ,66 Alemanha , , ,52 Grã-Bretanha , , ,69 Chile , , ,56 Coréias , , ,54 Angola 818 1, , ,45 México 286 0, , ,14 Líbano , , ,02 Venezuela 564 0, , ,97 Suíça 661 0, , ,67 Holanda 447 0, , ,66 Cuba 74 0, , ,66 Equador 257 0, , ,64 Demais nacionalidades , , ,02 Total , , ,00 Fonte: Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010 (dados da amostra). Obs.: (1) Foram considerados estrangeiros aqueles que não nasceram no Brasil, nacionalizados ou não; (2) Foram discriminadas as nacionalidades com mais de mil imigrantes no Censo de

6 6 MOBILIDADE ESPACIAL INTERNA: ALGUMAS EVIDÊNCIAS ATUAIS Os dados expostos na Tabela 3 nos dizem que a mobilidade intermunicipal dos estrangeiros no Brasil não é desprezível. Cerca de 25% deles estrangeiros (censos de 1991 e de 2010) realizaram pelo menos um movimento migratório intermunicipal, seja pela informação retirada do quesito última etapa migratória, seja pelo dado de data fixa. Conclui-se que houve considerável aumento do número de estrangeiros de todas as nacionalidades (exceto uruguaios) que mudaram de residência no país. Um exemplo notável é o dos bolivianos: em 1991, somente 705 deles residiram em mais de um município no Brasil, já pelos dados do Censo de 2010, essa migração intermunicipal agregou pessoas. Tabela 3: Imigrantes da década residentes no Brasil em 1991 e 2010 que realizaram ou não migração intermunicipal de data fixa ou de última etapa Nacionalidade Não Migrantes Migrantes Não Migrantes Migrantes Nº % Nº % Nº % Nº % Bolívia , , , ,66 Paraguai , , , ,88 Estados Unidos , , , ,40 Argentina , , , ,99 Portugal , , , ,01 Japão , , , ,29 Peru , , , ,28 Uruguai , , , ,26 China , , , ,80 Itália , , , ,53 Fonte: Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010 (dados da amostra). Obs.: (1) Foram considerados estrangeiros aqueles que não nasceram no Brasil, nacionalizados ou não; (2) Foram discriminadas as nacionalidades aquelas com mais de mil imigrantes no Censo de 2010 que também migraram internamente. Fatores históricos e geográficos participam das reconfigurações territoriais derivadas dos movimentos no interior do Brasil de estrangeiros de certas nacionalidades. Os paraguaios que fixaram residência em municípios brasileiros nos dez anos anteriores ao Censo de 1991 e que fizeram migração intermunicipal, concentravam-se fortemente nas áreas de fronteira (próximas de Foz do Iguaçu), e nas áreas agrícolas do oestes dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. A RMSP e sua periferia também absorveram muitos imigrantes do Paraguai. No caso dos bolivianos, municípios do estado de Rondônia comparecem como localizações de destaque, embora seja significativa a presença de trabalhadores bolivianos no Rio de Janeiro e em São Paulo. Já os norte-americanos são predominantes nos grandes centros do centro-sul brasileiro, com destaque adicional para as áreas circunvizinhas de Brasília e de Governador Valadares/MG. De fato, os três cartogramas dispostos na Figura 2, que dizem respeito aos principais fluxos de estrangeiros de migração intermunicipal na primeira década do século XXI, discriminados pela procedência do Paraguai, Bolívia e Estado Unidos, são significativamente distintos. O fator proximidade geográfica parece ser mais típico quando a procedência é sul americana, embora seja possível sugerir que com o passar do tempo, esses fluxos se desdobrem em outros movimento que distanciam-se das fronteiras e alcançam mais localidades do território brasileiro. É como se a experiência migratória internacional de sul 6

7 7 americanos revelasse dois momentos: um inicial em que as entradas fossem mais tímidas e se restringissem às áreas de fronteira, secundado por um outro momento em que a dispersão desses fluxos ganhasse significância ao envolver uma municípios brasileiros de regiões bem distintas. Os vetores relativos aos movimentos dos procedentes da Bolívia afiguram-se mais ousados que os dos imigrantes provenientes do Paraguai (localizados preferentemente nas áreas de fronteira). É evidente, que muito mais ousados que os imigrantes procedentes do Paraguai e da Bolívia são os fluxos procedentes dos EUA, mais antigos, tipicamente urbanometropolitanos, capazes de alcançar um grau de dispersão bem maior pelos municípios brasileiros. Destarte, é provável que os diferentes municípios indicados em cada um dos três mapas internalizem também antigas trajetórias de migração interna realizadas por brasileiros (como a do Acre com o Ceará). Se brasileiros constituem família com bolivianos ou paraguaios, eles também serão contagiados por fluxos intermunicipais históricos, típicos de brasileiros. Quando observadas as principais ocupações dos imigrantes bolivianos, paraguaios e estadunidenses algumas particularidades podem ser observadas. Se as ocupações de maior valorização social são mais frequentes para o caso daqueles naturais dos Estados Unidos, tais como, ministros de cultos religiosos, missionários e afins, outros professores de idiomas, professores do ensino médio e professores de universidades e do ensino superior, aquelas de menor status são mais comuns para os bolivianos e paraguaios, operadores de máquinas de costura, trabalhadores dos serviços domésticos e elementares da indústria de transformação (Figura 3). Chama bastante atenção, sobretudo para o caso dos imigrantes bolivianos, a alta participação daqueles ocupados na operação de máquinas de costura. Em 2010, essa ocupação representava quase 60% do total de imigrantes dessa nacionalidade. Parte considerável desse contingente atende a demanda de trabalhadores de baixa renda da indústria têxtil da capital paulista, como já amplamente divulgado pela imprensa brasileira e internacional. 7

8 8 Figura 2: Movimentos intermunicipais de imigrantes naturais da Bolívia, Paraguai e Estados Unidos no período 2001 a 2010 Fonte: IBGE, Censo Demográfico de

9 9 Figura 3: Participação relativa das dez principais ocupações dos imigrantes naturais da Bolívia, Paraguai e Estados Unidos 2010 Escriturários gerais Profissionais de enfermagem Bolívia Engenheiros eletricistas Garçons Médicos gerais Pedreiros Médicos especialistas Trabalhadores qualificados da confecção de roupas Vendedores ambulantes Operadores de máquinas de costura % Trabalhadores elementares da agricultura Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura Paraguai Caixas e expedidores de bilhetes Trabalhadores elementares da construção de edifícios Trabalhadores de limpeza de interior de edifícios e outros Supervisores de lojas Pedreiros Trabalhadores elementares da indústria de transformação Trabalhadores dos serviços domésticos Operadores de máquinas de costura % Dirigentes financeiros Cozinheiros Estados Unidos Técnicos de redes e sistemas de computadores Profissionais de ensino não classificados anteriormente Músicos, cantores e compositores Balconistas e vendedores de lojas Professores de universidades e do ensino superior Professores do ensino médio Outros professores de idiomas Ministros de cultos religiosos, missionários e afins % Fonte: IBGE, Censo Demográfico de

10 10 CONCLUSÕES As trocas populacionais de imigração internacional no Brasil revelam-se significativamente expressivos no Censo de O Brasil parece viver uma tendência de incremento na entrada de imigrantes internacionais no intervalo intercensitário 2000/2010. Uma parcela importante desses imigrantes realizou pelo menos outro movimento migratório no Brasil, certamente reflexo direto da ampliação das relações do Brasil com os países vizinhos. Sales (1996) já observava, que os movimentos migratórios de fronteira entre Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina pareciam se expandir associados às questões de luta pela terra. Recentes migrações de fronteira causadas por questões agrárias envolveriam a migração de proprietários rurais em busca de terras mais baratas e outra concernente à trabalhadores rurais ou pequenos produtores em busca de condições de sobrevivência, após sofrerem processos de expulsão derivados da modernização conservadora (SALES, 1996) 5. É provável que a dinâmica migratória intrarregional seja reflexo de novos arranjos políticos e econômicos na região, onde novas alternativas são impostas pela globalização econômica. Ações governamentais interferem nas variações tarifárias e cambiais. Políticas agrícolas são praticadas em países da região e desencadeiam movimentos populacionais, notadamente nas zonas de fronteira e aglutinam movimentos sazonais ou circulares, associados ou não a ciclos econômicos e às atividades agrícolas, à construção de grandes obras e ao comércio. Patarra e Baeninger (2003). Muitos dos imigrantes sul-americano que chegam ao Brasil ainda localizam-se em municípios próximos da fronteira (da porção brasileira da bacia hidrográfica Paraguai/Paraná), embora sejam muito numerosos nas áreas metropolitanas. A cartografia desses movimentos, especialmente se contrastada com o fluxo de norte-americanos é significativamente distinta, como mostraram os mapas temáticos aqui apresentados. Centralidades de cidades-polo do Brasil nas áreas próximas das fronteiras como o Paraguai e Bolívia explicam parte dos movimentos migratórios recentes, embora seja muito significativa a presença de estrangeiros na faixa litorânea sul (regiões metropolitanas de Curitiba e de Porto Alegre), nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia (Matos et. al, 2005). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRUM, A. F.Desenvolvimento econômico brasileiro. 15.ed. Petrópolis: Vozes, p. CARVALHO, J. A. M. e CAMPOS, M. B. de. A variação do saldo migratório internacional do Brasil. Estudos Avançados 20 (57), GAUDEMAR, J. P. de. (1977) Mobilidade do trabalho e acumulação do capital. Tradução de Maria do Rosário Quintela. Lisboa: Editorial Estampa. JANNUZZI, P. M. (2000) Migração e mobilidade social: migrantes no mercado de trabalho paulista. Campinas/SP: Autores Associados. MATOS, R. Espacialidades em rede: população, urbanização e migração no Brasil contemporâneo. Belo Horizonte: C/Arte, Para Sales (1996), o caráter itinerante do trabalhador rural brasileiro está presente desde o Brasil Colônia e acompanha os tempos de assalariamento rural e do trabalho clandestino. 10

11 11 MATOS, R. (1995) Questões teóricas acerca dos processos de concentração e desconcentração da população no espaço. Revista Brasileira de Estudos Populacionais. São Paulo, p MATOS, R. et. al. Conexões geográficas e movimentos migratórios internacionais no Brasil Meridional. I Congreso de laasociaciónlatino-america de Población (ALAP), Caxambu, Setembro, MASSEY, D. S. et al. (1993) Theories of international migration: A review and appraisal. Population and Development Review.New York: Population Council, vol. 19, n.3, p PATARRA, N. L. e BAENINGER, R. Migrações internacionais, globalização e blocos de integração econômica Brasil no Mercosul. I Congreso de laasociaciónlatino-america de Población (ALAP), Caxambu, Setembro, PEREIRA, L. C. B. Desenvolvimento e crise no Brasil: São Paulo: Brasiliense, SALA, G. A. Uma caracterização dos estrangeiros nascidos em países do Mercosul e Estados Associados residentes no Brasil no ano de I Congreso de laasociaciónlatino-america de Población (ALAP), Caxambu, Setembro, SAYAD, A.O retorno: Elemento Constitutivo da Condição do Imigrante. Revista Travessia. São Paulo: Centro de Estudos Migratórios, SINGER, P. Economia política da urbanização. São Paulo: HUCITEC, WOODWARD, K. (2000) Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, T. T. Da; HALL, S.; WOODWARD, K. (org.) Identidade e diferença: A perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, p

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