Relatório IPVA e Cadastro de Veículos IPVA PAGAMENTO TRADICIONAL
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- Luana Borja Avelar
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1 Relatório IPVA e Cadastro de Veículos Vitor Guarizzo Jeremias Jordano Roma Matutino IPVA IPVA é o imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, do total arrecadado 50% vai para o Estado o qual é responsável pela alíquota do imposto e 50% para o município onde o veículo foi emplacado. Como já citado é o governo estadual que determina a porcentagem do imposto, é calculado com base no valor venal do automóvel, ou seja ela varia de um estado para outro. A utilização da Tecnologia da Informação na administração pública facilitou a cobrança de impostos tanto quanto simplificou a vida para os contribuintes, além de reduzir a sonegação fiscal. PAGAMENTO TRADICIONAL Antes da implementação da tecnologia, um processo defasado, lento e trabalhoso era responsável pelo pagamento do IPVA. Era iniciado pela compra de um Guia de Recolhimento do IPVA em papelarias, assim é necessário preenchê-la manualmente e realizar o pagamento em qualquer agência bancaria. A instituição bancária processa o pagamento e presta contas a Secretaria da Fazenda (SEFAZ), após um período em que os valores ficam retidos no banco, o chamado floating bancário. A SEFAZ recebia estes papéis e digitava os dados escritos manualmente na guia.
2 Posteriormente tais dados eram processados resultando em uma folha com todos as informações do veículo e histórico das transações, formando o arquivo de arrecadação. PAGAMENTO ELETRÔNICO O contribuinte acessa diretamente no sítio do banco onde é correntista ou seu caixa eletrônico escolhendo a seção Pagamentos. Com o próprio número do RENAVAM (Registro Nacional de Veículos Automotores) é possível levantar todas as informações sobre o veículo e averiguar se há alguma pendência (imposto devido, multas e licenciamento) O contribuinte efetua os pagamentos e regulamenta a situação do veículo totalmente por meio eletrônico. A transferência dos valores e informações ocorre em tempo real dos bancos para SEFAZ. COMPARAÇÃO DOS CUSTOS Custo para o Estado Em relação ao custo para o Estado é nítido a economia gerada após a implementação do processo eletrônico.
3 Destaque para o gasto com papéis, impressões, tarifas bancárias de recolhimento e mão de obra. Além da necessidade de possuir 100 funcionários para apenas digitar os dados dos manuais. Além, é claro, da extinção da sonegação do IPVA. O que gerou um ganho de R$ ,00 para o Estado. Em termos gerais, o total do custo unitário do processo tradicional é R$16,71 e do processo Eletrônico é R$1,90. Custo para o Cidadão
4 Ocorreu uma redução de R$67,28 para R$19,26 no custo para o cidadão, além de melhorar o bem-estar no que diz respeito a horas perdidas para realizar esse pagamento. Em resumo, desde a implementação do processo eletrônico, ocorreu uma redução de R$ 363 milhões para o Estado e R$ 422 milhões para a sociedade civil por ano.
5 Outro fator importante, após a modernização, ocorreu um aumento de 300% na arrecadações e apenas 33% no aumento da frota. Ou seja, redução nos custos para o cidadão e governo, aumento da arrecadação e redução da sonegação. CADASTRAMENTO DE VEICULOS O CADASTRAMENTO DE VEICULOS é um processo de regularização de um veiculo através de sua inclusão na Base de Dados do DETRAN e na Base Índice Nacional (BIN) do Registro Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM) por primeiro registro do veiculo não emplacado, transferência de propriedade, importação, fabricação própria ou artesanal, caducidade do registro existente ou qualquer outra situação que exija a emissão de um Certificado de Registro de Veículo (CRV). Até 1966, o cadastramento de veículos era feito de forma manual, com o preenchimento dos cadastros manualmente e a inclusão destes em arquivos físicos. Com a criação do CÓDIGO NACIONAL DE TRÂNSITO com a lei nº 5.108, de 21 de setembro de 1966, normatizou-se o transito em todo território nacional e foi concedida liberdade aos estados para criarem normas de transito
6 de acordo com suas peculiaridades. A partir dai, nenhum veiculo podia circular sem estar registrado e licenciado pelo município de origem. PIONEIRISMO DO DETRAN-RJ No inicio de suas atividades o Departamento de Transito (DETRAN) era responsável pelo emplacamento, fiscalização, administração e habilitação. No DETRAN também se concentrava toda a atividade burocratico-administrativa. O processo manual marca a história do órgão: as informações de motoristas e automóveis eram arquivadas em fichas. Nelas, se lançavam as alterações e os registros tanto na parte de habilitação quanto na de veículos. As multas eram feitas por Guardas Civis, e eram arquivadas e posteriormente lançadas em fichas. A entrada do Brasil na Era da Informação e a crescente demanda por serviços prestados pelo Departamento obrigaram a acelerar seu processo de mudanças e modernização. Em 1992, o DETRAN-RJ foi informatizado, favorecendo a prestação de serviços e facilitando a vida dos usuários em busca de informações. EVOLUÇÃO DOS PROCESSOS INTERNOS DO DETRAN-RJ Antes da modernização que passou o órgão, os processos internos eram marcados principalmente pela lentidão, todas as atividades exercidas ali dentro eram feitas manualmente e as buscas às fichas e o acesso aos arquivos era demorado. Para ter acesso às regularizações ou ao pagamento de multas, o usuário dava entrada ao processo, que era analisado e, posteriormente, datilografado. Na medida em que o proprietário regularizava sua situação, a multa era retirada das fichas. Com a informatização do Departamento as
7 informações contidas nas antigas fichas foram sendo computadorizadas progressivamente: na medida em que se processavam os novos registros e alterações, todos os dados contidos nas antigas fichas iam sendo transferidos para o computador. Isto possibilitou uma redução nos custos com a antiga documentação, aumentou a rapidez e a eficiência dos serviços prestados e aumentou a segurança das informações registradas. A informatização também reduziu o prazo de entrega dos produtos dada a maior fluidez que as informações digitais produzem. Outro ponto a ressaltar nas mudanças que o órgão passou foi a descentralização dos seus serviços, com a criação de postos de atendimento em diferentes locais da cidade. Isto favoreceu na eficiência e rapidez dos serviços prestados além de aumentar o alcance do controle do sistema de trafego da cidade. Referências
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