Relatório de Inflação Brasília v. 15 nº 3 set p

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2 ISSN CNPJ / Relatório de Inflação Brasília v. 15 nº 3 set. p

3 Relatório de Inflação Publicação trimestral do Comitê de Política Monetária (Copom), em conformidade com o Decreto nº 3.088, de 21 de junho de Os textos, os quadros estatísti cos e os gráficos são de responsabilidade dos componentes nomeados a seguir. Departamento Econômico (Depec) ( depec@bcb.gov.br) Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep) ( conep.depep@bcb.gov.br) Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais (Gerin) ( gerin@bcb.gov.br) É permitida a reprodução das matérias, desde que mencionada a fonte: Relatório de Inflação, volume 15, nº 3. Controle Geral de Publicações Banco Central do Brasil Comun/Dipiv/Coivi SBS Quadra 3 Bloco B Edifício-Sede 14º andar Caixa Postal Brasília DF Telefones: (61) e Fax: (61) editor@bcb.gov.br Convenções estatísticas... dados desconhecidos. - dados nulos ou indicação de que a rubrica assinalada é inexistente. 0 ou 0,0 menor que a metade do último algarismo, à direita, assinalado. * dados preliminares. O hífen (-) entre anos ( ) indica o total de anos, incluindo-se o primeiro e o último. A barra (/) entre anos (1970/1975) indica a média anual dos anos assinalados, incluindo-se o primeiro e o último, ou, se especificado no texto, anosafra ou ano-convênio. Eventuais divergências entre dados e totais ou variações percentuais são provenientes de arredondamentos. Não é citada a fonte dos quadros e dos gráficos de autoria exclusiva do Banco Central do Brasil. D de Atendimento ao Público Banco Central do Brasil Deati/Diate SBS Quadra 3 Bloco B Edifício-Sede 2º subsolo Brasília DF DDG: Fax: (61) Internet: < cap.secre@bcb.gov.br

4 Índice Apresentação 5 Sumário executivo 7 Nível de atividade Comércio Produção 13 Serviços 14 Índice de atividade do Banco Central Mercado de trabalho Produto Interno Bruto Investimentos Conclusão 22 Preços Índices gerais Índices de preços ao consumidor Preços monitorados Núcleos Expectativas de mercado Conclusão 28 Políticas creditícia, monetária e fiscal Crédito 29 Taxas de juros e inadimplência Agregados monetários 32 Taxas de juros reais e expectativas de mercado 32 Mercado de capitais Política fiscal 33 Necessidades de financiamento do setor público 34 Operações do Banco Central no mercado aberto 35 Dívida mobiliária federal 36 Dívida líquida do setor público Conclusão 37 Economia internacional Atividade econômica Política monetária e inflação Mercados financeiros Internacionais Commodities Conclusão 45

5 Setor externo Movimento de câmbio Comércio de bens Serviços e renda Conta financeira Indicadores de sustentabilidade externa Conclusão 53 Perspectivas para a inflação Determinantes da inflação Riscos associados e implementação da política monetária Pressupostos e previsão de inflação 70 Boxes Indicadores Alternativos do Mercado de Trabalho: uma análise do sub-grupo dos recém-desempregados 16 Revisão da Projeção do PIB para 20 Pesquisa Mensal de Serviços 23 Projeção para o Balanço de Pagamentos de 54 Repasse de Choques de Preços no Atacado para o Varejo 74 Taxa de Câmbio e a Balança Comercial Brasileira 79 Anexo 85 Apêndice 113

6 Apresentação O Relatório de Inflação é publicado trimestralmente pelo Banco Central do Brasil e tem o objetivo de avaliar o desempenho do regime de metas para a inflação e delinear cenário prospectivo sobre o comportamento dos preços, explicitando as condições das economias nacional e internacional que orientaram as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) em relação à condução da política monetária. Este Relatório é constituído de seis capítulos: Nível de atividade; Preços; Políticas creditícia, monetária e fiscal; Economia internacional; Setor externo; e Perspectivas para a inflação. Em relação ao nível de atividade, são analisados evolução das vendas no varejo, estoques, produção, mercado de trabalho e investimento. No capítulo seguinte, a análise sobre o comportamento dos preços focaliza os resultados obtidos no trimestre, em função das decisões de política monetária e das condições reais da economia que independeram da ação governamental. No capítulo relativo às políticas creditícia, monetária e fiscal, a análise é centrada no desempenho do crédito e do mercado financeiro, assim como na execução orçamentária. No capítulo sobre economia internacional, apresenta-se análise do desempenho das principais economias, procurando identificar as condições que podem influenciar a economia brasileira, notadamente nas suas relações com o exterior. Em seguida, o capítulo sobre o setor externo enfoca a evolução das transações econômicas com o exterior, com ênfase no resultado comercial e nas condições de financiamento externo. Finalmente, analisam-se as perspectivas para a evolução da inflação. Setembro Banco Central do Brasil Relatório de Inflação 5

7 Sumário executivo Desde o último Relatório, os riscos para a estabilidade financeira global permaneceram elevados, como os derivados do processo de desalavancagem em curso nos principais blocos econômicos e da forte inclinação da curva de juros de importantes economias maduras. No horizonte relevante para a política monetária, o Comitê avalia que a volatilidade dos mercados financeiros tende a reagir à publicação de novos indicadores e/ou de sinalizações feitas por autoridades que apontem para o início (ou sua iminência) do processo de normalização das condições monetárias nos Estados Unidos. Em resumo, apesar de identificar baixa probabilidade de ocorrência de eventos extremos nos mercados financeiros internacionais, o Comitê pondera que o ambiente nesses mercados permanece complexo. Ainda sobre o âmbito externo, em linhas gerais, mantiveram-se inalteradas as perspectivas de atividade global moderada em, desde o último Relatório. De fato, as evidências ainda apontam taxas de crescimento para este ano, em economias maduras, baixas e abaixo do crescimento potencial. Entretanto, no horizonte relevante para a política monetária, as perspectivas apontam intensificação do ritmo da atividade global. Nos mercados internacionais, os preços de commodities têm mostrado certa acomodação e tem se observado maior volatilidade e tendência de apreciação do dólar dos Estados Unidos. O cenário de maior crescimento global, em particular de importantes parceiros comerciais do Brasil, combinado com a depreciação do real, milita no sentido de tornar a dinâmica da demanda externa mais favorável ao crescimento da economia brasileira. No âmbito doméstico, a economia continuou em expansão e o ritmo de atividade do segundo trimestre aumentou em relação ao primeiro trimestre de, com recuperação das exportações e continuidade da expansão dos investimentos. Esse resultado apoia a visão de que estaria em curso mudança na composição da demanda agregada. Nesse sentido, o consumo continuará em crescimento, porém, em ritmo mais moderado; e, em contrapartida, os investimentos e as exportações líquidas ganhariam impulso. Cabe notar, ainda, Setembro Banco Central do Brasil Relatório de Inflação 7

8 que o cenário central contempla ritmo de atividade doméstica mais intenso neste e no próximo ano, ou seja, uma trajetória de crescimento, no horizonte relevante para a política monetária, mais alinhada com o crescimento potencial. O Copom avalia que a demanda doméstica tende a se apresentar relativamente robusta, especialmente o consumo das famílias, em grande parte devido aos efeitos de fatores de estímulo, como o crescimento da renda e a expansão moderada do crédito. Esse ambiente tende a prevalecer neste e nos próximos semestres, quando a demanda doméstica será impactada pelos efeitos remanescentes das ações de política implementadas recentemente. Para o Comitê, esses efeitos, os programas de concessão de serviços públicos, as permissões para exploração de petróleo, entre outros, criam boas perspectivas para os investimentos e para a produção industrial. O crescimento das operações de crédito manteve ritmo moderado no trimestre encerrado em julho, com tendência de expansão mais acentuada nas contratações com recursos direcionados e nas realizadas pelos bancos públicos. Essa evolução reflete demanda mais intensa por modalidades de crédito, em geral, com menores custos e prazos mais longos, por exemplo, financiamentos com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), empréstimos imobiliários e crédito consignado. O Comitê destaca que o cenário central contempla expansão moderada do crédito, em particular, no caso do segmento de pessoas físicas, em ritmo mais condizente com o do crescimento da renda disponível das famílias. A trajetória das receitas públicas nos sete primeiros meses de refletiu a gradual intensificação da atividade econômica desde o final do ano anterior e o impacto das medidas de estímulo fiscal adotadas recentemente. O deficit em transações correntes atingiu US$57,8 bilhões nos oito primeiros meses do ano (US$31,5 bilhões no período correspondente de ), destacando-se os impactos da reversão (para o campo negativo) do saldo comercial e da elevação das despesas líquidas com serviços e rendas. Em contrapartida, os ingressos líquidos de recursos externos sob a forma de investimentos diretos, títulos e empréstimos no exterior, ações e títulos no país totalizaram US$64,4 bilhões nos oito primeiros meses do ano, ante US$58,2 bilhões em igual período de. A inflação medida pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em doze meses 8 Relatório de Inflação Banco Central do Brasil Setembro

9 alcançou 6,09% em agosto, 0,85 p.p. acima da registrada em agosto de. O aumento da inflação se deveu à aceleração dos preços livres, que variaram 7,64% em doze meses até agosto (1,88 p.p. acima da variação registrada até agosto de ), haja vista que os preços administrados por contrato e monitorados variaram 1,27% (2,51 p.p. abaixo da variação registrada em agosto de ). Cabe notar que os preços do grupo alimentos e bebidas variaram 10,45% em doze meses até agosto (8,86% até agosto de ) e os de serviços, 8,60% (7,89% até agosto de ). O Copom considera que a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos doze meses contribui para que a inflação mostre resistência. Nesse contexto, inserem-se também os mecanismos formais e informais de indexação e a piora na percepção dos agentes econômicos sobre a própria dinâmica da inflação. No que se refere a projeções de inflação, de acordo com os procedimentos tradicionalmente adotados e levando em conta o conjunto de informações disponíveis até 6 de setembro de (data de corte), o cenário de referência, que pressupõe manutenção da taxa de câmbio constante no horizonte de previsão em R$2,35/US$ e meta para a taxa Selic em 9,00% ao ano (a.a.), projeta inflação de 5,8% em, 5,7% em 2014 e 5,5% no terceiro trimestre de No cenário de mercado, que incorpora dados da pesquisa realizada pelo Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais (Gerin) com um conjunto significativo de instituições, as projeções apontam inflação de 5,8% em, 5,7% em 2014 e 5,4% no terceiro trimestre de No que se refere ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a projeção para, de acordo com o cenário de referência, é de 2,5% (0,2 p.p. menor do que a estimativa considerada no Relatório de Inflação anterior) e de 2,5% em quatro trimestres até o segundo trimestre de O Copom ressalta que a evidência internacional, no que é ratificada pela experiência brasileira, indica que taxas de inflação elevadas geram distorções que levam a aumentos dos riscos e deprimem os investimentos. Essas distorções se manifestam, por exemplo, no encurtamento dos horizontes de planejamento das famílias, empresas e governos, bem como na deterioração da confiança de empresários. O Comitê enfatiza, também, que taxas de inflação elevadas subtraem o poder de compra de salários e de transferências, com repercussões negativas sobre a confiança e o consumo das famílias. Por conseguinte, taxas de inflação elevadas Setembro Banco Central do Brasil Relatório de Inflação 9

10 reduzem o potencial de crescimento da economia, bem como de geração de empregos e de renda. Dessa forma, o Comitê destaca que, em momentos como o atual, a política monetária deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação, como o observado nos últimos doze meses, persistam no horizonte relevante para a política monetária. 10 Relatório de Inflação Banco Central do Brasil Setembro

11 Nível de atividade 1 Tabela 1.1 Índice de volume de vendas Variação percentual Discriminação Abr Mai Jun No mês 1/ Comércio varejista 0,6 0,0 0,5 2,3 Combustíveis e lubrificantes 3,5 0,9 0,9-0,6 Hiper, supermercados -0,3 1,8-0,4 2,2 Tecidos, vestuário e calçados -1,5-2,9-1,4 5,2 Móveis e eletrodomésticos 0,8 0,3 1,8 3,5 Artigos farmacêuticos, médicos 6,3-2,6 1,1 1,3 Livros, jornais, revistas e papelaria 2,8-1,2 0,7 0,5 Equipamentos e materiais para escritório -1,6-2,0-1,0 3,5 Outros artigos de uso pessoal 2,2-0,7-1,1 3,9 Comércio ampliado 1,9-1,2 1,0 0,4 Materiais de construção 0,0-1,9 0,6 1,1 Automóveis e motocicletas 0,2 0,2 0,9-5,0 Trimestre/trimestre anterior 1/ Comércio varejista -0,2 0,2 0,5 1,5 Combustíveis e lubrificantes 0,9 3,9 5,4 4,5 Hiper, supermercados -2,0-2,1-1,1 1,4 Tecidos, vestuário e calçados 1,7 1,8-1,3-1,7 Móveis e eletrodomésticos -0,3 0,4 2,2 3,5 Artigos farmacêuticos, médicos 4,7 4,3 4,5 2,1 Livros, jornais, revistas e papelaria -4,4-3,7-1,4-0,5 Equipamentos e materiais para escritório 9,8 1,5-5,5-4,8 Outros artigos de uso pessoal -0,4 1,5 1,0 1,5 Comércio ampliado 0,6 0,7 1,4 0,9 Material de construção 2,4 0,5-0,6-1,0 Automóveis e motocicletas -0,2 0,3 1,2-0,2 No ano Comércio varejista 3,0 3,3 3,0 3,5 Combustíveis e lubrificantes 5,0 5,8 6,2 6,4 Hiper, supermercados 0,0 0,5 0,3 0,6 Tecidos, vestuário e calçados 5,7 4,5 3,0 3,4 Móveis e eletrodomésticos 3,3 3,9 3,7 4,8 Artigos farmacêuticos, médicos 9,2 9,0 8,6 9,1 Livros, jornais, revistas e papelaria 6,5 5,6 4,3 4,0 Equipamentos e materiais para escritório 4,0 3,0 3,7 4,3 Outros artigos de uso pessoal 10,7 10,2 9,6 10,0 Comércio ampliado 5,1 5,0 3,7 3,7 Materiais de construção 7,8 7,2 6,8 7,4 Automóveis e motocicletas 8,5 7,5 4,2 3,2 Fonte: IBGE 1/ Dados dessazonalizados. O PIB cresceu 1,5% no segundo trimestre de, em relação ao trimestre anterior, considerados dados dessazonalizados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), maior taxa nessa base de comparação desde o primeiro trimestre de Destacaram-se, na análise da oferta, a continuidade do crescimento dos setores agropecuário e industrial; e, na ótica da demanda, o aumento da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), pelo terceiro trimestre consecutivo, refletindo o crescimento nas produções de bens de capital e de insumos da construção civil. Indicadores antecedentes e coincidentes sugerem desaceleração do crescimento no terceiro trimestre. Nesse sentido, por exemplo, aponta a retração na produção industrial em julho. Citem-se, ainda, os níveis relativamente baixos da confiança de empresários e famílias e a instabilidade dos mercados financeiros. Por outro lado, a atividade doméstica tende a ganhar tração no último trimestre deste ano. 1.1 Comércio As vendas do comércio ampliado aumentaram 0,9% no trimestre encerrado em julho, em relação ao finalizado em abril, quando haviam crescido 0,6%, no mesmo tipo de comparação, considerados dados dessazonalizados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE. Ocorreram aumentos nas vendas em cinco dos dez segmentos pesquisados, destacando-se as elevações nas atividades combustíveis e lubrificantes, 4,5%; móveis e eletrodomésticos, 3,5% e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos, 2,1%; e as retrações nas vendas de equipamentos e materiais para escritório e comunicação, 4,8%; e de tecidos, vestuário e calçados, 1,7%. As vendas do comércio varejista, conceito que exclui do comércio ampliado os segmentos veículos e motos, partes e peças, e material de construção, variaram 1,5% e -0,2% nas bases de comparação mencionadas, destacando-se os Setembro Banco Central do Brasil Relatório de Inflação 11

12 Gráfico 1.1 Índice de volume de vendas no varejo Conceito ampliado Dados dessazonalizados 2011 = Jan 2011 Fonte: IBGE Abr Out Jan Abr Out Jan Gráfico 1.2 Índice de volume de vendas no varejo Segmentos selecionados Dados dessazonalizados 2011 = 100 Móveis e eletrodomésticos Jan 2011 Fonte: IBGE Abr Out Jan Móveis e eletrodomésticos 90 Jan Abr Out Jan 2011 Fonte: IBGE Abr Out Jan Abr Abr Hipermercados e supermercados Hipermercados e supermercados Gráfico 1.3 Índice de volume de vendas no varejo Veículos e motos, partes e peças Dados dessazonalizados 2011 = 100 Abr Out Jan Gráfico 1.4 Índice Nacional de Confiança (INC ACSP) e Índice de Confiança do Consumidor (ICC FGV) INC Fev 2011 Fontes: ACSP e FGV Mai Ago Nov Fev INC Mai Ago Nov Fev Abr ICC Set/2005 = 100 ICC Mai Ago aumentos trimestrais no Norte, Centro-Oeste e no Nordeste, 2,4%, 2,4% e 1,6%. As vendas reais do setor supermercadista, segmento com peso de 29% na PMC, cresceram 2,9% no trimestre finalizado em julho, em relação ao encerrado em abril, quando aumentaram 0,9%, nesse tipo de análise, considerados dados dessazonalizados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). As vendas de automóveis e comerciais leves, divulgadas pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), expandiram 5,5% no trimestre encerrado em agosto, em relação ao terminado em maio, quando haviam recuado 9%, no mesmo tipo de comparação. O índice Serasa Experian de Atividade do Comércio, de abrangência nacional, retraiu 2% no trimestre encerrado em agosto, em relação ao finalizado em maio, quando havia recuado 1,1%. A relação entre o número de cheques devolvidos por insuficiência de fundos e o total de cheques compensados atingiu 6,3% no trimestre encerrado em julho, mesmo patamar de igual período de. Ocorreram aumentos respectivos de 1,1 p.p. e de 0,2 p.p. no Sudeste e no Nordeste, e recuo de 2,5 p.p. no Centro-Oeste. A inadimplência no estado de São Paulo atingiu 6,3% no trimestre encerrado em agosto (6,9% em igual período de ), de acordo com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor 1 recuou 6% no trimestre encerrado em agosto, em relação a igual período de, ressaltandose que, considerados dados dessazonalizados, o indicador apresentou o quarto declínio consecutivo em agosto, 2,7%, após contrações em julho, 3,4%, e junho, 2%. A trajetória recente dos indicadores de confiança do consumidor evidencia, em parte, o impacto das manifestações populares ocorridas em junho. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV), que havia recuado 4,1% em julho, para o menor patamar desde junho de 2009, aumentou 4,4% em agosto, com elevações respectivas de 7,3% e 3,5% no Índice da Situação Atual (ISA) e no Índice das Expectativas (IE). O ICC decresceu 6,3% em relação a agosto de, resultado de recuos de 12,8% no ISA e 2,3% no IE, nessa base comparativa. 1/ Inclui os atrasos junto a financeiras, cartões de crédito, empresas não financeiras e bancos, além de títulos protestados e segunda devolução de cheques por insuficiência de fundos. 12 Relatório de Inflação Banco Central do Brasil Setembro

13 Gráfico 1.5 Índice Nacional de Expectativa do Consumidor 2001 = Fev 2011 Fonte: CNI Mai Ago Nov Fev Tabela 1.2 Produção industrial Mai Ago Nov Fev Trimestre/trimestre anterior 1/ % Mai Ago O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), divulgado mensalmente a partir de março de 2010, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), após recuar 3,5% em junho e 0,1% em julho, cresceu 0,3% em agosto. Essa recuperação refletiu, principalmente, melhoras nos componentes relativos às expectativas de inflação e emprego. O Índice Nacional de Confiança (INC), elaborado pela Ipsos Public Affairs para a ACSP, cresceu 1,5% em agosto após retrações de 0,7% e 9,8% em julho e junho, na ordem. Ocorreram elevações do indicador no Nordeste, 9,8%; Norte/ Centro Oeste, 6,1%, e Sul, 0,8%; e retração de 3,5% no Sudeste. O INC recuou 7,3% em relação a agosto de. Discriminação Abr Mai Jun Indústria geral 0,6 0,8 1,0 0,2 Por seção Indústria extrativa -5,3-3,8 0,7 2,2 Indústria de transformação 0,8 0,8 0,8-0,0 Por categoria de uso Bens de capital 8,7 5,9 4,2 2,0 Bens intermediários 0,2 0,3-0,3-0,9 Bens de consumo -2,0-0,5 1,4 1,8 Duráveis -2,5 1,0 2,9 2,4 Semi e não duráveis -1,4-1,1 0,6 1,3 Fonte: IBGE 1/ Dados dessazonalizados. Gráfico 1.6 Produção industrial 1/ Indústria geral e seções 2002 = 100 Geral e transformação Out Jan Indústria geral Indústria extrativa Fonte: IBGE 1/ Séries com ajuste sazonal. Gráfico 1.7 Produção industrial 1/ Bens de consumo 2002 = 100 Duráveis Out Fonte: IBGE 1/ Séries com ajuste sazonal. Extrativa Abr Out Jan Abr Indústria de transformação Semi e não duráveis Jan Abr Out Jan Abr Duráveis Semi e não duráveis Produção A produção física da indústria aumentou 0,2% no trimestre encerrado em julho, em relação ao finalizado em abril, quando havia expandido 0,6%, no mesmo tipo de comparação, de acordo com dados dessazonalizados da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM-PF), do IBGE. A evolução decorreu de crescimento de 2,2% na indústria extrativa e estabilidade na de transformação, destacando-se os aumentos nas atividades fumo, 18,8%; veículos automotores, 4,3%; e bebidas, 2,4%; e os recuos nas indústrias de mobiliário, 7,3%; e de máquinas para escritórios e equipamentos de informática, 5,3%. Por categorias de uso, ocorreram aumentos trimestrais nas indústrias de bens de consumo duráveis, 2,4%; bens de capital, 2%; e de bens de consumo semi e não duráveis, 1,3%; e retração de 0,9% na de bens intermediários. O índice de pessoal ocupado assalariado na indústria recuou 0,4% no trimestre finalizado em julho, em relação ao terminado em abril, segundo dados dessazonalizados da Pesquisa Industrial Mensal Emprego e Salário (Pimes), do IBGE. No mesmo período, a folha de pagamento real cresceu 0,8%. A utilização da capacidade instalada (UCI) da indústria de transformação atingiu 84,3% no trimestre finalizado em agosto (estável em relação trimestre encerrado em maio), de acordo com dados dessazonalizados da Sondagem da Indústria da FGV. Esse resultado decorreu de aumento de 0,6 p.p. na indústria de bens intermediários e reduções respectivas de 1,1 p.p., 1,0 p.p. e 0,7 p.p. nas indústrias de Setembro Banco Central do Brasil Relatório de Inflação 13

14 Gráfico 1.8 Produção industrial 1/ Bens de capital e intermediários 2002 = 100 Bens de capital Out Jan Bens de capital Fonte: IBGE 1/ Séries com ajuste sazonal. Abr Out Jan Bens intermediários 124 Abr Bens intermediários Gráfico 1.9 Utilização da capacidade instalada 1/ Indústria de transformação % bens de capital, bens de consumo não duráveis e bens de consumo duráveis. O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pela FGV, atingiu 99 pontos em agosto (99,6 pontos em julho), menor patamar desde julho de O ICI médio do trimestre encerrado em agosto recuou 3,9 pontos em relação ao trimestre encerrado em maio, resultado de reduções nas indústrias de bens de consumo duráveis, 8,4 pontos; bens de capital, 5,1 pontos; bens intermediários, 2,8 pontos; e bens de consumo não duráveis, 2,5 pontos. O índice de estoques da indústria, calculado pela FGV, atingiu 104,2 pontos no trimestre finalizado em agosto 3 (102,2 pontos no encerrado em maio), considerados dados dessazonalizados. Destaque, no trimestre, para o aumento de 22 pontos no indicador da indústria de bens de consumo duráveis Ago 2011 Out Dez Fev Fontes: CNI e FGV 1/ Séries com ajuste sazonal. Abr Jun Ago Out Dez Fev CNI FGV Abr Jun Ago O Índice de Gerentes de Compras 4 (PMI) da indústria atingiu 49,4 pontos em agosto, considerada a série dessazonalizada pela Markit, sinalizando menor dinamismo da atividade industrial pelo segundo mês seguido. Serviços O IBGE iniciou, em agosto de, a divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços 5 (PMS). A PMS abrange as atividades do setor de serviços no segmento empresarial não financeiro, excluindo-se saúde, educação, administração pública e aluguel imputado e investiga o valor nominal da receita bruta de serviços em empresas formais com 20 ou mais funcionários. Por iniciarem em janeiro de, as séries divulgadas não sofrem tratamento sazonal. Segundo a PMS, a receita nominal do setor de serviços cresceu 8,6% em junho, em relação a igual mês de (7,6% em maio e 11,6% em abril), ressaltandose o desempenho dos segmentos outros serviços, 11%; transportes e serviços auxiliares aos transportes e correios, 9,8%; e serviços prestados a famílias, 9%. A receita nominal aumentou 8,4% no primeiro semestre do ano, em relação a igual período de, com destaque para os segmentos 2/ Valores acima de 100 pontos indicam sentimento de otimismo. 3/ Valores acima de 100 pontos indicam estoques acima do planejado. 4/ O PMI sintetiza a evolução mensal dos indicadores de novos pedidos, produção, emprego, prazo de entrega e estoque de insumos. Valores superiores a 50 representam expansão mensal da atividade. 5/ Ver boxe "Pesquisa Mensal de Serviços". 14 Relatório de Inflação Banco Central do Brasil Setembro

15 Gráfico 1.10 Indicadores de confiança no setor de serviços ICS e PMI-Serviços Dados dessazonalizados ICS Fev Mai Ago Nov Fev 2011 ICS Fontes: FGV e Markit Mai Ago Nov Fev PMI-Serviços PMI-Serviços 60 Gráfico 1.11 Índice de Atividade Econômica do Banco Central Dados dessazonalizados 148 Mai Ago transportes e serviços auxiliares aos transportes e correios, 10,8%; serviços prestados a famílias, 9,3%; e serviços profissionais administrativos e complementares, 8,3%. De acordo com dados dessazonalizados da FGV, o Índice de Confiança de Serviços (ICS), atingiu 116,5 pontos em agosto 6 (111,7 pontos em julho), resultado de elevações de 3,2% no ISA-S e de 5,2% no IE-S. O ICS encontra-se, atualmente, em patamar 8 pontos abaixo da média histórica. O PMI-Serviços, indicador do Markit-HSBC, relacionado ao quesito atividade de negócios atingiu 49,7 pontos em agosto (50,3 pontos em julho), retornando à área de retração após onze meses consecutivos de crescimento em relação ao mês anterior Jun 2010 Gráfico 1.12 Taxa de desemprego aberto % 8 Out Fev 2011 Jun Out Fev Jun Out Fev Jun Índice de atividade do Banco Central O Índice de Atividade Econômica do Banco Central Brasil (IBC-Br) cresceu 0,1% no trimestre encerrado em julho, em relação ao finalizado em abril, quando havia crescido 1,3%, nesse tipo de análise, de acordo com dados dessazonalizados. Consideradas variações interanuais, o indicador variou 3,4% em julho, 2,4% em junho e 2,3% em maio Mercado de trabalho 4 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Ago Set Out Nov Dez 2011 Fonte: IBGE Tabela 1.3 Evolução do emprego formal Novos postos de trabalho Acumulado no período (em mil) Discriminação 1º sem No ano 2/ Total 868,2 657,6 41,5 699,0 Indústria de transformação 33,2 166,9 7,2 174,1 Comércio 270,4-49,7 1,5-48,2 Serviços 501,5 298,6 11,2 309,8 Construção civil 70,9 101,9 4,9 106,8 Agropecuária -24,6 102,8 18,1 121,0 Serviços ind. de util. pública 8,3 6,7-1,3 5,4 Outros 1/ 8,4 30,4-0,2 30,2 Fonte: MTE 1/ Inclui extrativa mineral, administração pública e outras. 2/ Acumulado de janeiro a julho. 6/ Níveis acima de 100 pontos indicam situação de otimismo. A taxa de desemprego, consideradas as seis regiões metropolitanas abrangidas pela Pesquisa Mensal do Emprego (PME) do IBGE, situou-se em 5,8% no trimestre encerrado em julho (5,7% em igual período de ). Considerados dados dessazonalizados, a taxa de desemprego média atingiu 5,6% no trimestre encerrado em julho (5,4% no terminado em abril), com aumentos respectivos de 0,2% e 0,4% na população ocupada e na população economicamente ativa. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram criados 237,3 mil postos de trabalho no trimestre encerrado em julho (402,6 mil em igual período de ), dos quais 111 mil na agropecuária, 76,4 mil nos serviços e 30,8 mil na indústria de transformação. O rendimento médio real habitualmente recebido do trabalho principal cresceu, de acordo com a PME, 1,2% no trimestre Setembro Banco Central do Brasil Relatório de Inflação 15

16 Indicadores Alternativos do Mercado de Trabalho: uma análise do sub-grupo dos recém-desempregados Gráfico 1 Taxa de desemprego Com ajuste sazonal % Fonte: IBGE/PME O aquecimento do mercado de trabalho no recente ciclo de expansão da economia brasileira caracterizou-se pelo recuo da taxa de desemprego (TD). Essa tendência foi mantida em 2011 e, não obstante a desaceleração da atividade. O aumento da TD na comparação interanual, observado em junho e julho de (Gráfico 1), e a evolução de outros indicadores, sugere, entretanto, acomodação no mercado de trabalho. Embora a TD seja indicador chave para a avaliação do mercado de trabalho, é importante ampliar o conjunto de informação para tornar a análise desse mercado mais abrangente 1. Este boxe avalia a evolução recente do mercado de trabalho a partir da segmentação do conjunto de desempregados. O conjunto de desempregados foi dividido em três subconjuntos: (i) recém-desempregados (RD), definidos como aqueles indivíduos desempregados há menos de um ano; (ii) desempregados há mais de um ano, e (iii) desempregados que nunca trabalharam e buscam o primeiro emprego. O primeiro subconjunto, por construção, é imediatamente afetado por choques negativos na demanda por mão de obra que resultem em aumento do fluxo de demissões. O terceiro subconjunto não é afetado pelo fluxo de demissões, mas pelo fluxo de entradas de novas pessoas na força de trabalho e pelo fluxo de admissões, ressaltando-se que esta última variável afeta a dinâmica de todos os grupos, não necessariamente na mesma intensidade. A análise do grupo de RD permite, portanto, que se identifique mais rapidamente o eventual deslocamento da curva de demanda por trabalho e, em consequência, favorece o diagnóstico tempestivo das condições de mercado. 1/ DA SILVA FILHO () faz revisão da literatura sobre a utilização da taxa de desemprego como indicador do mercado de trabalho, tema analisado no boxe Indicadores Não Tradicionais do Mercado de Trabalho do Relatório de Inflação de Junho de. O assunto foi tratado, ainda, no boxe Medidas Abrangentes de Desemprego publicado no Boletim Regional de ho de. 16 Relatório de Inflação Banco Central do Brasil Setembro

17 Gráfico 2 Taxa de desemprego decomposição Com ajuste sazonal % Fonte: IBGE/PME Nunca trabalharam Desempregados há mais de um ano Recém-desempregados O Gráfico 2 apresenta a evolução da contribuição de cada subconjunto para a formação da TD. Considerada a média de julho de 2005 a julho de, RD foi responsável por 45,8% da TD no período, enquanto as contribuições dos subconjuntos de desempregados há mais de um ano e daqueles que nunca trabalharam atingiram 35,5% e 18,6%, respectivamente. No período amostral, a TD recuou de 9,5% para 5,6%, e a contribuição de RD para a TD se deslocou de 3,9 p.p. para 2,9 p.p., evolução decorrente de, entre outros fatores, do: (i) menor crescimento demográfico e entrada tardia dos jovens no mercado de trabalho, que reduz o tamanho do subconjunto dos desempregados que buscam o primeiro emprego; (ii) ambiente mais favorável no mercado de trabalho que, ao aumentar a probabilidade de contratação de cada um dos grupos, faz com que menos pessoas fiquem um ano ou mais desempregadas; (iii) aumento da taxa de rotatividade em razão do aquecimento do mercado de trabalho. Gráfico 3 Taxas de desemprego Em desvios-padrão com relação à média, com ajuste sazonal 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0-1,5-2, Recém-desempregados Fonte: IBGE/PME Em desvios-padrão com relação à média, com ajuste sazonal 1,5 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0-1,5 Gráfico 4 Taxas de desemprego -2, Fonte: IBGE/PME Desemprego total Recém-desempregados Desempregados há mais de um ano Nunca trabalharam O Gráfico 3 apresenta a evolução da TD e da contribuição do subconjunto RD padronizadas 2 e suporta o argumento de que RD reflete imediatamente choques na demanda por mão de obra. Além disso, sugere elevada sensibilidade a esses choques. De fato, em , logo após a eclosão da crise financeira, TD aumentou moderadamente, mas, no subconjunto RD esse movimento foi marcadamente maior 3. A evolução do desemprego nos três subconjuntos, também padronizada, encontra-se no Gráfico 4, de onde se infere que, durante a crise de , RD mar/02 foi o único a responder significativamente abr/02 ao choque de demanda por mão de obra. mai/02 jun/02 Os Gráficos 3 e 4 mostram, na jul/02 margem, certo descolamento do RD em relação às ago/02 demais variáveis set/02 em análise. É plausível afirmar que esse movimento out/02 indica acomodação no mercado de nov/02 trabalho. dez/02 Em resumo, este boxe analisa a evolução jan/03 recente do mercado de trabalho. Para tanto, fev/03 considera-se uma segmentação do conjunto de desempregados. mar/03 As 2/ Por padronização, artifício que facilita a comparação dos resultados, entende-se que as variáveis estão representadas por seu z-score, isto é, pela razão da diferença entre variável e sua média, pelo seu desvio padrão. Matematicamente:. 3/ Ressalte-se que, no período, a evolução dos indicadores de mercado de trabalho acima mencionados está em linha com a queda abrupta verificada na atividade econômica (PIB acumulado em 4 trimestres recuou de 6,6% no terceiro trimestre de 2008 para -1,4% no terceiro trimestre de 2009) e com os dados que apontam aumento no fluxo de demissões (entre novembro de 2008 e janeiro de 2009, auge do impacto da crise, houve perda líquida de cerca de postos de trabalho formais, segundo dados do Caged). Setembro Banco Central do Brasil Relatório de Inflação 17

18 18 Relatório de Inflação Banco Central do Brasil Setembro evidências apresentadas indicam o subconjunto de recém desempregados como mais sensível a choques desfavoráveis na demanda por mão de obra. Além disso, também sugerem, na margem, acomodação no mercado de trabalho.

19 Gráfico 1.13 Rendimento habitual médio real Março 2002 = encerrado em julho de, em relação a igual período do ano anterior, com destaque para os ganhos nas atividades serviços domésticos, 5,3%; construção, 4,3%; e serviços prestados às empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, 1,9%. A massa salarial real, produto do rendimento médio habitual pelo número de ocupados, cresceu 2% no trimestre. 90 Jan Abr Out Jan 2011 Total Setor privado Sem carteira Fonte: IBGE Abr Out Jan Abr Setor privado Com carteira Conta própria 1.4 Produto Interno Bruto Tabela 1.4 Produto Interno Bruto Acumulado no ano Variação % Discriminação II Tri III Tri IV Tri I Tri II Tri Agropecuária -3,0-1,0-2,3 17,0 14,7 Indústria -1,2-1,1-0,8-1,4 0,8 Extrativa mineral 0,1-0,9-1,1-6,6-5,3 Transformação -4,0-3,2-2,5-0,7 2,0 Construção civil 2,4 2,0 1,4-1,3 1,4 Produção e distribuição de eletricidade, gás e água 4,0 3,4 3,6 2,6 2,3 Serviços 1,5 1,5 1,7 1,9 2,1 Comércio 0,9 1,0 1,0 1,2 2,3 Transporte, armazenagem e correio 0,3 0,0 0,5 0,3 1,5 Serviços de informação 3,4 3,0 2,9 2,5 2,6 Intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados 1,1 0,4 0,5 1,5 1,5 Outros serviços 0,8 1,1 1,8 2,6 2,6 Atividades imobiliárias e aluguel 1,3 1,4 1,3 1,9 2,0 Administração, saúde e educação públicas 3,1 2,9 2,8 2,2 1,9 Valor adic. a preços básicos 0,5 0,6 0,8 1,8 2,5 Impostos sobre produtos 1,2 1,2 1,6 2,4 3,2 PIB a preços de mercado 0,6 0,7 0,9 1,9 2,6 Consumo das famílias 2,5 2,8 3,1 2,1 2,2 Consumo do governo 3,2 3,2 3,2 1,6 1,3 Formação Bruta de Capital Fixo -2,9-3,9-4,0 3,0 6,0 Exportação 1,7-0,1 0,5-5,7 0,5 Importação 3,8 0,2 0,2 7,4 7,6 Fonte: IBGE O PIB cresceu 1,5% no segundo trimestre de, em relação ao trimestre anterior, de acordo com dados dessazonalizados das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE. Ocorreram, sob a ótica da produção, variações trimestrais respectivas de 3,9%, 2% e 0,8% na agropecuária, indústria e nos serviços, (9,4%, -0,2% e 0,5% no primeiro trimestre). O crescimento industrial, o maior desde o segundo trimestre de 2010, distribuiu-se por todas as atividades do setor. No âmbito da demanda, a FBCF aumentou 3,6% no trimestre, seguindo-se as expansões no consumo das famílias, 0,3%, e do governo, 0,5%. O setor externo contribuiu de forma positiva para a evolução do PIB no segundo trimestre, com elevações de 6,9% nas exportações e de 0,6% nas importações. O PIB cresceu 2,6% no primeiro semestre, em relação a igual intervalo de, com expansões de 14,7% na agropecuária, 0,8% na indústria e 2,1% nos serviços. O desempenho favorável do setor primário refletiu, principalmente, os crescimentos nas safras de soja, 23,8%; milho, 13,3%; feijão, 4,9%; e arroz, 2,7%. O resultado da indústria refletiu, em especial, variações respectivas de 2% e -5,3% nas indústrias de transformação e extrativa. No setor de serviços, destacaram-se as expansões nas atividades outros serviços, 2,6%; serviços de informação, 2,6%; e comércio, 2,3%. A análise dos componentes da demanda revela que a contribuição da demanda doméstica para o crescimento interanual do PIB no primeiro semestre de atingiu 3,6 p.p. (0,9 p.p. em igual intervalo de ), registrandose elevações respectivas de 6%, 2,2% e 1,3% na FBCF, no consumo das famílias e no consumo do governo. O setor externo contribuiu com -1 p.p. (-0,3 p.p. no primeiro semestre de ), resultado de variações de 7,6% nas importações e de 0,5% nas exportações. Setembro Banco Central do Brasil Relatório de Inflação 19

20 Revisão da Projeção do PIB para A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) incorporando os resultados do segundo trimestre, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e informações disponíveis sobre o trimestre em curso indica expansão anual de 2,5% em (2,7%, no Relatório anterior). A produção agropecuária deverá crescer 10,5% (estimativa anterior de 8,4%), impactada pelo desempenho melhor que o esperado do setor no segundo trimestre do ano. O aumento anual da produção da indústria está estimado em 1,1% (1,2% no último Relatório), resultado de variações respectivas de -2,8%, 1,5% e 1,9% nas indústrias extrativa, de transformação e da construção civil (-3,1%, 2,3% e 1,1% na estimativa anterior). O crescimento do setor de serviços em está projetado em 2,3% (2,6% no Relatório anterior). No âmbito da demanda agregada, ressalte-se a redução, de 2,6% para 1,9%, na projeção para o consumo das famílias, compatível com a moderação do mercado de trabalho. A projeção para o consumo do governo passou de 2,4% para 1,8% e a relativa à Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), de 6,1% para 6,5%. No âmbito do componente externo da demanda agregada, as variações anuais das exportações e das importações forem revisadas de 2,8% para 1,7%, e de 7,6% para 8,4%, respectivamente. A contribuição da demanda interna para a expansão do PIB em é estimada em 3,5 p.p. e a do setor externo, em -1,0 p.p. Projeção para os próximos quatro trimestres O crescimento para o PIB acumulado no período de quatro trimestres encerrado em junho de 2014 é estimado 20 Relatório de Inflação Banco Central do Brasil Setembro

21 Tabela 1 Produto Interno Bruto Acumulado em 4 trimestres Variação % Discriminação 2014 II Tri IV Tri 1/ II Tri 1/ Agropecuária 7,4 10,5 2,8 Indústria 0,1 1,1 1,9 Extrativa mineral -3,7-2,8 2,5 Transformação 0,4 1,5 1,2 Construção civil 0,9 1,9 2,0 Produção e dist. de eletricidade, gás e água 2,7 3,1 3,7 Serviços 1,9 2,3 2,7 Comércio 1,7 2,5 3,2 Transporte, armazenagem e correio 1,1 2,1 3,2 Serviços de informação 2,6 2,6 2,8 Interm. financeira e serviços relacionados 0,7 2,7 3,7 Outros serviços 2,7 2,3 2,4 Atividades imobiliárias e aluguel 1,7 1,8 1,4 Administração, saúde e educação públicas 2,2 2,1 2,5 Valor adicionado a preços básicos 1,7 2,4 2,4 Impostos sobre produtos 2,6 2,8 2,6 PIB a preços de mercado 1,9 2,5 2,5 Consumo das famílias 2,9 1,9 2,1 Consumo do governo 2,2 1,8 2,7 Formação Bruta de Capital Fixo 0,2 6,5 4,4 Exportação -0,1 1,7 4,2 Importação 2,1 8,4 4,9 Fonte: IBGE 1/ Estimativa. em 2,5% (1,9% no mesmo tipo de comparação, no segundo trimestre deste ano). A produção agropecuária deverá aumentar 2,8% (7,4% no período de quatro trimestres finalizado em junho de ). O crescimento da indústria está estimado em 1,9% (0,1% em quatro trimestres até junho de ), atingindo 1,2% na indústria de transformação, 2,0% na construção civil e 2,5% na indústria extrativa mineral. O setor terciário deverá crescer 2,7% no período de quatro trimestres encerrado em junho de 2014 (1,9%, no mesmo tipo de comparação, no segundo trimestre de ). Destacam-se os aumentos projetados para as atividades intermediação financeira, 3,7%; comércio, 3,2%; e transporte, 3,2%. Projeta-se crescimento de 2,1% para o consumo das famílias (2,9% em quatro trimestres até junho de ); de 2,7% para o consumo do governo; e de 4,4% para a FBCF, em linha com a perspectiva de recuperação do investimento no início de Exportações e importações de bens e serviços devem registrar elevações respectivas de 4,2% e 4,9%, no período. As contribuições das demandas interna e externa para o crescimento do PIB no período de quatro trimestres encerrado em junho de 2014 deverão atingir 2,6 p.p. e -0,1 p.p., respectivamente. Setembro Banco Central do Brasil Relatório de Inflação 21

22 Tabela 1.5 Produto Interno Bruto Trimestre ante trimestre imediatamente anterior Dados dessazonalizados Variação % Discriminação II Tri III Tri IV Tri I Tri II Tri PIB a preços de mercado 0,1 0,4 0,8 0,6 1,5 Agropecuária 8,0 7,5-8,1 9,4 3,9 Indústria -1,9 0,7 0,2-0,2 2,0 Serviços 0,8 0,3 0,7 0,5 0,8 Consumo das famílias 0,8 0,9 0,9 0,0 0,3 Consumo do governo 1,1-0,2 0,6 0,0 0,5 Formação Bruta de Capital Fixo -1,9-1,4 1,5 4,7 3,6 Exportação -4,8 0,5 6,4-6,9 6,9 Importação 0,2-6,9 8,7 5,7 0,6 Fonte: IBGE Tabela 1.6 Produção industrial Trimestre ante mesmo trimestre do ano anterior (%) Discriminação Abr Mai Jun Insumos da construção civil 1,1 2,2 4,6 2,6 Bens de capital 12,1 13,0 18,1 15,1 Tipicamente industrializados 8,6 12,1 17,6 16,2 Agrícolas 12,3 17,6 23,2 26,5 Peças agrícolas -6,3 10,9 32,4 25,1 Construção -1,8 4,7 12,3 12,6 Energia elétrica 7,4 2,6-0,3-7,1 Equipamentos de transporte 20,2 21,1 28,1 21,5 Misto 4,2 5,0 7,7 4,4 Fonte: IBGE 1.5 Investimentos Os investimentos, excluídas variações de estoques, aumentaram 9% no segundo trimestre e 6% no primeiro semestre de, em relação aos mesmos períodos do ano anterior, de acordo com as Contas Nacionais Trimestrais do IBGE. Na margem, considerados dados dessazonalizados, a FBCF cresceu 3,6% relativamente ao trimestre finalizado em março, terceira elevação consecutiva superior a 1%. O aumento interanual da FBCF no segundo trimestre traduziu crescimentos na produção de insumos da construção civil, 4,6%, e na absorção de bens de capital, 16,0% (18,1%, -14% e 2,6% na produção, exportação e importação de bens de capital, respectivamente). Ressalte-se a expansão disseminada da produção de bens de capital no trimestre. Os desembolsos do sistema BNDES BNDES, Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame) e BNDES Participações S.A. (BNDESpar) somaram R$88,3 bilhões nos seis primeiros meses de. A elevação de 65% em relação ao período equivalente do ano anterior refletiu aumentos nos desembolsos para os segmentos agropecuária, 110,9%; indústria de transformação, 96,4%; comércio e serviços, 46,5%; e indústria extrativa, 21,9%. 1.6 Conclusão O ritmo da atividade econômica doméstica apresentou-se mais intenso na primeira metade de, na comparação com o segundo semestre de, com o PIB registrando, no segundo trimestre do ano, a maior expansão na margem desde o primeiro trimestre de 2010, impulsionado, entre outros, pela retomada dos investimentos. Embora dados mais recentes retração na produção industrial, em julho, e alta nos indicadores de estoques, em agosto indiquem desaceleração no trimestre em curso, o cenário central contempla ritmo da atividade doméstica mais intenso, neste e no próximo ano, do que em. 22 Relatório de Inflação Banco Central do Brasil Setembro

23 Pesquisa Mensal de Serviços O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) passou a divulgar, em agosto de, a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que tem por objetivo produzir indicadores que permitam o acompanhamento da evolução conjuntural do setor de serviços empresariais não financeiros e de seus principais segmentos 1. Este boxe resume as características da pesquisa e analisa seus principais resultados. A PMS investiga a receita bruta de serviços, total e por Unidade da Federação, definida como a receita proveniente das atividades de prestação de serviços, sem dedução de impostos e contribuições incidentes, abatimentos e descontos incondicionais. Não estão incluídas as receitas financeiras e não operacionais. A PMS divulga índices de receita nominal de serviços conforme o esquema a seguir: - Índice geral, sem detalhamento por atividade, para o Brasil e as 27 Unidades da Federação; - Índice por atividade 2 para o Brasil; - Índice por atividade 3 Para 12 Unidades da Federação selecionadas (Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Distrito Federal). 1/ A pesquisa não abrange as atividades de comércio e de serviços de saúde, educação, administração pública, serviços financeiros, serviços domésticos e de aluguel imputado. Com base na Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2008 e dentro do âmbito e da abrangência previamente definidos, foram selecionadas cerca de empresas, distribuídas nas 27 Unidades da Federação. 2/ São 5 grupos, com aberturas em cada um deles, exceto Outros Serviços. Serviços Prestados às Famílias: serviços de alojamento e alimentação, outros serviços prestados às famílias, serviços de informação e comunicação; Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC): serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias; Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares: serviços técnico-profissionais, serviços administrativos e complementares; Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correio: transporte terrestre, transporte aquaviário, transporte aéreo, armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio; Outros Serviços. 3/ Serviços Prestados às Famílias; Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC); Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares;Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correio; e Outros Serviços. Setembro Banco Central do Brasil Relatório de Inflação 23

24 Gráfico 1 Receita nominal no setor de serviços Índice de Base Fixa (2011 = 100) Mar 2011 Fonte: IBGE Jun Set Dez Mar Jun Set Dez Mar Gráfico 2 Crescimento interanual da receita nominal Mês sobre igual mês do ano anterior % 5 Fev Abr Jun Ago Out Dez Fev Fonte: IBGE Gráfico 3 Crescimento da receita nominal, por atividade Trimestre sobre igual trimestre do ano anterior % ,1 9,2 15,2 10,3 9,5 7,8 16,5 9,1 11,8 11,2 0 Total Famílias TIC Prof., Transportes adm. e compl. Fonte: IBGE 1º trimestre 2º trimestre Abr 11,1 Jun Jun 7,1 Outros O Gráfico 1 mostra o Índice de Receita Nominal de Serviços Brasil agregado desde janeiro de , sem ajustamento sazonal 5. Em junho de, o valor da série foi 17,1% superior à média de Picos no mês de dezembro indicam presença de efeitos sazonais, em linha com os observados na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). A variação interanual (mês sobre mesmo mês do ano anterior) do Índice de Receita Nominal Serviços Brasil encontra-se no Gráfico 2, e sugere que o crescimento nominal do setor recuou ao longo do período a taxa passou de 12,1%, no primeiro trimestre de, para 9,2%, no segundo trimestre de. Ocorreu moderação no crescimento em todos os cinco setores considerados (Gráfico 3), em especial em Serviços profissionais, administrativos e complementares, e Serviços prestados às famílias, nos quais as taxas de crescimento trimestrais interanuais passaram de 16,5% e 15,2% respectivamente, no primeiro trimestre de, para 9,1% e 10,3%, em igual período de. Esses resultados, embora baseados em dados nominais, são consistentes com os divulgados pelas Contas Nacionais Trimestrais (CNT), que evidenciam moderação da atividade no setor de serviços desde 2011: o crescimento real interanual do setor (incluindo atividades não cobertas pela PMS) passou de 4%, no primeiro trimestre de 2011, para 1,9%, no primeiro trimestre de. Em síntese, este boxe abordou aspectos da PMS, pesquisa que envolve atividades relevantes do setor de serviços, que tem tido participação crescente na economia do Brasil. 4/ O IBGE divulga dados a partir de janeiro de. Entretanto, como para são divulgados tanto índice de base-fixa quanto a taxa de variação interanual (mês sobre mesmo mês do ano anterior), pode-se calcular o índice de base-fixa também para os meses de / O tamanho da série não permite, ainda, a dessazonalização dos dados. 24 Relatório de Inflação Banco Central do Brasil Setembro

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