MoU Brasil & Comissão Europeia em BEA. Lizie Pereira Buss Med. Vet. Fiscal Federal Agropecuário Comissão BEA/MAPA
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- Cacilda Cabreira Brunelli
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1 MoU Brasil & Comissão Europeia em BEA Lizie Pereira Buss Med. Vet. Fiscal Federal Agropecuário Comissão BEA/MAPA
2 TEMAS ABORDADOS Papel do governo x Estado Comissão MoU Trabalhos concluídos Trabalhos futuros
3 GOVERNO X ESTADO Estado como uma instituição organizada política, social e juridicamente, ocupa um território definido e, na maioria das vezes, sua lei maior é uma Constituição escrita. É dirigido por um governo soberano reconhecido interna e externamente, sendo responsável pela organização e pelo controle social, pois detém o monopólio legítimo do uso da força e da coerção. (Cláudio de Cicco e Álvaro A. Gonzaga, Teoria Geral do Estado e Ciência Política)
4 Constituição Federal Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público: VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade
5 Lei de Crimes Ambientais 9605/98 Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
6 Decreto Lei 24645/34 Art. 2º 3º Os animais serão assistidos em juízo pelos representantes do Ministério Público, seus substitutos legais e pelos membros das sociedades protetoras de animais.
7 SVO SERVIÇO VETERINÁRIO OFICIAL Saúde pública abate, processamento, registros, certificações Saúde animal programas de sanidade, transporte, certificações, insumos Fomento produção sustentável Brazilian Official Veterinary Service Federal level Official Veterinarians Technical Assistants 332 Administrative Assistants 796 Units 8,514,877 Km2 27 Federal Units 5,570 Municipalities State level Official Veterinarians Technical Assistants Administrative Assistants Local Veterinary Units Community Attendance Offices TOTAL Official Veterinarians Technical Assistants Administrative Assistants Evaluated in 2007 (PVS/OIE) 201 veterinary schools 90,000 working veterinarians
8 COMISSÃO BEA MAPA Estabelecida em 2008, atribuições atualizadas em 2011 (Portaria 524/2011): Articular com os atores envolvidos nas cadeias produtivas produtores, industrias, pesquisadores, consumidores; Fomentar a capacitação; Fomentar a adoção de boas práticas agropecuárias; Fomentar eventos sobre o tema; Propor regulamentação; Elaborar material técnico e informativo.
9 Atitude pró-ativa Autonomia e confiabilidade Ambiente privilegiado
10 IN 56/2008 Princípios: Manejo cuidadoso e responsável do nascimento ao abate; Conhecimentos básicos de comportamento; Dieta satisfatória, apropriada e segura; Instalações sejam projetadas garantir a proteção, descanso e o bem-estar animal; Manejar e transportar os animais de forma a reduzir o estresse e evitar contusões e o sofrimento desnecessário; Ambiente de criação em condições higiênicas
11 IN 64/2008 Orgânicos: DO PLANO DE MANEJO ORGÂNICO Art. 7º 2º O Plano de Manejo Orgânico deverá contemplar: e) bem-estar animal; Art. 21. O corte de dentes e de ponta de chifres, a castração, o mochamento e as marcações, quando realmente necessários, deverão ser efetuados na idade apropriada visando reduzir processos dolorosos e acelerar o tempo de recuperação. 2º Não será permitido a debicagem das aves, o corte da cauda de suínos, assim como a inserção de "anel" no focinho, a descorna de animais e outras mutilações não mencionadas no caput deste artigo.
12 IN 64/2008 Orgânicos: Art. 55. Em sistemas orgânicos de produção animal devem ser respeitadas: I - a liberdade nutricional: os animais devem estar livres de sede, fome e desnutrição; II - a liberdade sanitária: os animais devem estar livres de feridas e enfermidades; III - a liberdade de comportamento: os animais devem ter liberdade para expressar os instintos naturais da espécie; IV - a liberdade psicológica: os animais devem estar livres de sensação de medo e de ansiedade; e V - a liberdade ambiental: os animais devem ter liberdade de movimentos em instalações que sejam adequadas a sua espécie.
13 E em 51,88% (55/106) dos consumidores acham que eles (animais) sofrem durante o abate que segue a IN n 3 de 17/01/ 00 do MAPA (2000), referente ao abate humanitário e o BEA e em 21 de março de 2013 foi publicada no Diário Oficial da União a Portaria nº47 para consulta pública que traz a aprovação do Regulamento Técnico de Manejo Pré-Abate e Abate Humanitário, mas ainda não está em vigor. Dado importante para se dar continuidade na melhoria da qualidade de vida e de morte dos animais de produção. PERCEPÇÃO DOS TRABALHADORES RURAIS E CONSUMIDORES SOBRE BEM ESTAR EM ANIMAL DE PRODUÇÃO Bruna Santos de Oliveira1, Raisa Natalia Dotto1, Vanessa Yuri de Lima2 Anais do III CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOÉTICA E BEM-ESTAR ANIMAL Curitiba, PR - Brasil - 5 a 7 de Agosto de 2014
14 IN 03/2000 Atualização: GT: CTBEA, DIPOA e WSPA; Colaboradores eventuais: LABEA/UFPR,Grupo ETCO Elevar o nível de proteção dos animais destinados ao abate em todos os estabelecimentos brasileiros Harmonizar procedimentos relativos a proteção dos animais em estabelecimentos SIF, SIE e SIM foco no SUASA/SISBI-POA Atualizar a legislação brasileira: conhecimento científico, nos 5 anos de experiência em treinamentos WSPA-MAPA e novas diretrizes da OIE (2005) Prover suporte legal para ações e procedimentos de controle oficiais em pontos estratégicos para garantir a proteção dos animais destinados ao abate Elaborar proposta que venha a atender os mais exigentes mercados
15 Reconhecimento oficial de curos para a capacitação de responsáveis pelo bemestar animal nos estabelecimentos de abate sumer/information_sources/docs/a hw/brochure_ _en.pdf
16 BTSF Abate Humanitário:
17 Conclusões do evento: BTSF Abate Humanitário: Continuar a atualização de normativas; Aproximação entre entidades para estabelecer protocolos em caso de emergências sanitárias e acidentes em rodovias; Discussão sobre o abate religioso (sem prévia insensibilização); Estabelecer grupo de pesquisadores para apoio científico à MAPA. Comissão BEA
18 REGULAMENTAÇÃO DO TRANSPORTE POR MEIO RODOVIÁRIO Portaria nº 575 de junho de institui grupo de trabalho multidisciplinar: CNA, WAP (wspa), UNESP/GRUPO ETCO, DENATRAN e MAPA Especialistas: Ana Mitidiero (CIDASC), Ronilda Resende e Andrea Castanheira (SEST/SENAT), Adriano Gomes Páscoa (BEA Consultoria), Osmar Dalla Costa (EMBRAPA Aves e Suínos) Reunião com empresas fabricantes: 2012 Elaborar e propor regulamentação de transporte de animais por meio rodoviário Desenvolvimento de material técnico, visando qualificação dos atores envolvidos nesta etapa da cadeia produtiva Prazo: 2 anos
19 REGULAMENTAÇÃO DO TRANSPORTE POR MEIO RODOVIÁRIO Qual foco do trabalho do GT? Capacitação do Condutor Apoiar o SVO para proteger a saúde e o bem-estar animal Condições das estradas Interfere na segurança da via e proteção dos animais Aptidão dos animais para o transporte Interfere na segurança dos animais Procedimentos de viagem Interfere na segurança da via e no bem-estar dos animais Requisitos mínimos de veículos Interfere na segurança da via e bem-estar dos animais Condições climáticas Interfere no conforto e bem-estar dos animais
20 APOIO DO DIÁLOGOS SETORIAIS Projeto em cooperação Brasil União Européia, com troca de experiências entre técnicos brasileiros e europeus Importante para construção de uma proposta melhor Apresentação final dos trabalhos 30/09/2014
21 TRABALHOS FUTUROS Troca de experiências na suinocultura transição para gestação coletiva de matrizes; Apoio a estudo de impacto econômico para transição para gestação coletiva de matrizes suínas;
22 TRABALHOS FUTUROS Troca de experiências para garantir o BEA em pequenos estabelecimentos de abate - projeto piloto de capacitação para vets oficiais; Apoio do Projeto AWIN para troca de experiências e protocolos para avaliação de bem-estar animal.
23 TRABALHOS FUTUROS Apoio a projeto de educação em BEA para consumidores e futuros consumidores; Ação conjunta na EXPOMILÃO 2015 bem-estar animal e comércio
24 CTBEA e CÂMARA DE EQUIDEOCULTURA Reunião 15/04/ Demanda da câmara para propor recomendações e orientações em bem-estar animal para animais envolvidos em esportes eqüestres e normativa definindo maus-tratos GT composto: CTBEA ABQM ABCCC ABCCMM ABRAVEQ Representante do JCs
25 MATERIAL INFORMATIVO - PUBLICAÇÕES
26 Somando-se a isso, cientistas, veterinários e outros profissionais muitas vezes sentem que o seu trabalho é isolar a indústria de críticas públicas (Cantrell et al., 2013; Teixiera, 2013), o que pode atrasar ainda mais a necessária discussão entre os produtores e a sociedade. Esforços no sentido de facilitar a construção de um consenso entre todos os envolvidos na agricultura animal, incluindo agricultores, cidadãos, governo e representantes da indústria sobre questões de bem-estar animal devem ser uma prioridade. (Hötzel, M. J. 2014)
27 Obrigada!
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