PROJETO DE LEI Nº 35/2012 Tribunal de Contas

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1 DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, sexta-feira, 14 de junho de PRO 1 Republicado de acordo com art. 198 do Regimento Interno. PROJETO DE LEI Nº 35/2012 Tribunal de Contas Altera os arts. 33 e 67 da Lei nº , de 6 de janeiro de 2000, que dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado. Art. 1º Esta Lei regulamenta o disposto no inciso VIII do artigo 71 da Constituição da República, alterando os artigos 33 e 67 da Lei nº , de 6 de janeiro de 2000, que dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado. Art. 2º O art. 33 da Lei nº /2000 fica acrescido dos seguintes incisos: Art XV - adotar, de ofício ou mediante provocação, na forma estabelecida no Regimento Interno, medida cautelar, em caso de urgência, de fundado receio de grave lesão ao erário ou a direito alheio ou de risco de ineficácia da decisão, determinando, entre outras providências, a suspensão do ato ou do procedimento impugnado, até que o Tribunal decida sobre o mérito da questão suscitada; XVI - firmar Termo de Ajustamento de Gestão, previsto em Resolução do Tribunal de Contas do Estado, com administradores ou responsáveis pelos órgãos e entidades jurisdicionados, fixando prazo para adoção de providências voltadas à correção de inconformidades e/ou de política pública cujos resultados tenham se revelado ineficientes. Art. 3º O art. 67 da Lei nº /2000, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 67. O Tribunal de Contas do Estado, no desempenho de suas competências constitucionais e na forma estabelecida no Regimento Interno, poderá aplicar multa em valor não inferior a R$ 3.000,00 (três mil reais) nem superior a R$ ,00 (vinte mil reais) ao administrador e/ou a quem der causa ao ato irregular e, cumulativamente, a cada agente subordinado que para ele tiver concorrido: I - por infração a normas legais e regulamentares relativas à administração contábil, financeira, orçamentária, operacional, patrimonial e ambiental; II - por ato que impeça ou dificulte a atuação do Tribunal de Contas, nas seguintes situações: a) obstrução à realização de procedimentos de fiscalização; b) sonegação de processo, documento ou informação requisitada pelo Tribunal ou prestação de informações inverídicas; c) descumprimento de prazos de entrega de dados relativos à base de informações do Tribunal; d) descumprimento de prazo fixado em diligência determinada pelo Conselheiro-Relator do processo ou em decisão do Tribunal; e) não remessa de atos de pessoal sujeitos a registro; f) descumprimento de decisão do Tribunal; g) não remessa de documentação prevista em normas do Tribunal. III - por descumprimento de decisão cautelar ou de Termo de Ajustamento de Gestão. 1º Para fins de fixação da multa prevista no inciso I, será levado em consideração o conjunto de irregularidades identificadas, sendo aplicada, em cada decisão, no máximo 01 (uma) multa por administrador e/ou a quem der causa ao ato irregular e, cumulativamente, a cada agente subordinado que para ele tiver concorrido. 2º Nas hipóteses previstas no inciso I deste artigo, quando a irregularidade apontada for de natureza unicamente formal e não produzir dano ao erário, o Tribunal poderá não aplicar multa e, caso

2 DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, sexta-feira, 14 de junho de PRO 2 cominada, a mesma será sempre fixada no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), sem prejuízo de recomendação ou advertência acerca do ocorrido. 3º Não ensejará a imposição de multa a inconformidade que for objeto de Termo de Ajustamento de Gestão, quando estiver em curso o respectivo prazo ajustado para adoção de providências corretivas. 4º Em relação a cada uma das situações previstas no inciso II deste artigo, individualmente consideradas, serão aplicadas multas no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), limitadas ao valor máximo de R$ ,00 (vinte mil reais). 5º Nos casos previstos nos incisos I e II deste artigo, quando a irregularidade praticada produzir dano ao erário, serão aplicadas multas nos valores entre R$ 3.000,00 (três mil reais) e R$ ,00 (vinte mil reais), cuja dosimetria levará em consideração a gravidade do dano causado. 6º No caso de descumprimento de decisão cautelar ou do Termo de Ajustamento de Gestão previstos no inciso III deste artigo, serão aplicadas multas nos valores entre R$ 3.000,00 (três mil reais) e R$ ,00 (doze mil reais). Art. 4º Os valores das multas de que trata a presente Lei serão reajustados na mesma data e pelo mesmo índice de atualização definidos pela Fazenda Pública Estadual para a correção dos créditos tributários. Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário. Art. 6º Esta Lei entrará em vigor no dia 1º de janeiro de MENSAGEM RETIFICATIVA Nº 1 AO PROJETO DE LEI Nº 35/2012 Tribunal de Contas Ofício GP nº 498/2013 Porto Alegre, 12 de junho de A Sua Excelência o Senhor Deputado Pedro Westphalen Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul Palácio Farroupilha Nesta Capital Assunto: Mensagem Retificativa ao Projeto de Lei nº 35/2012 Excelentíssimo Senhor Presidente,

3 DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, sexta-feira, 14 de junho de PRO 3 Tenho a honra de cumprimentar Vossa Excelência e, na oportunidade, encaminho-lhe MENSAGEM RETIFICATIVA ao Projeto de Lei nº 35/2012, o qual altera os artigos 33 e 67 da Lei Estadual nº /2000, que dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado. Esta iniciativa é o resultado dos encontros mantidos com os ilustres Parlamentares da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Estado, os quais, ao longo dos últimos meses, apontaram limitações no Projeto de Lei originalmente encaminhado pelo TCE-RS e ofereceram sugestões para seu aperfeiçoamento. Em consideração a esse esforço, merecendo especial menção o trabalho do Relator, Deputado Raul Pont, considera-se adequada a apresentação desta MENSAGEM, de forma que seja possível apreciar a matéria no prazo mais curto e a partir de nova síntese, expressão qualificada do nível alcançado pelos debates. Inicialmente, cabe ressaltar a situação insustentável das multas atualmente praticadas no âmbito do TCE-RS. O valor máximo permitido pela lei estadual, de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), faz com que a Procuradoria-Geral do Estado PGE, amparada em texto legal, não possa nem mesmo executá-las, pois o custo de sua cobrança mostra-se incompatível com o valor a ser arrecadado. Na prática, o que temos, então, por ausência de legislação adequada, é uma multa que não multa, uma pena que não sanciona. Uma lei, por decorrência, que não alcança os objetivos contemplados na Constituição Brasileira, que não é cumprida, o que enfraquece as instituições, debilita a consciência democrática e estimula a reincidência nas falhas. Assinale-se que a realidade dos Tribunais de Contas brasileiros é, no particular, sabidamente diversa. Não apenas os valores das multas praticadas são muito maiores, como, em muitos casos, são aplicadas multas por irregularidade cometida e não, como acontece no Rio Grande do Sul, pelo conjunto de ocorrências apuradas em cada processo. O TCE-RS poderia ter equacionado o problema dos valores irrisórios das multas adotando esse procedimento. Preferiu-se, contudo, propor um caminho melhor, capaz, também, de superar outras injustiças, a começar por aquelas que atingem os próprios gestores públicos, destacadamente os prefeitos. É sabido que muitas das inconformidades constatadas em auditorias nos Municípios são de natureza formal. Tais inconformidades são resultantes de deficiências de toda ordem, inclusive das próprias assessorias técnicas locais. Nos marcos da legislação em vigor, entretanto, os prefeitos e demais gestores estão expostos ao risco da sanção por conta de falhas que não chegam a causar prejuízos materiais ao erário. Com a presente MENSAGEM, altera-se essa situação, garantindo-se que o Tribunal, no exercício de sua competência, caso venha a sancionar o administrador ou responsável por infração a

4 DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, sexta-feira, 14 de junho de PRO 4 normas legais e regulamentares relativas à administração contábil, financeira, orçamentária, operacional, patrimonial e ambiental, fique limitado à imposição de multa em seu valor mínimo. Outra medida de inequívoca justiça para com os prefeitos e demais jurisdicionados está contemplada na responsabilização dos agentes subordinados. É, de fato, necessário o aperfeiçoamento do sistema, evitando-se que os prefeitos sejam responsabilizados por todo e qualquer tipo de irregularidade, sem que os agentes diretamente envolvidos respondam pelo problema identificado. Ora, em uma administração moderna, mesmo naqueles entes de menor porte, é improvável que o gestor esteja a par de cada detalhe e do encaminhamento dos assuntos afetos a cada secretaria, departamentos e outras unidades. Mesmo nas situações onde se verifica a presença de controle interno efetivo, isso não é possível. Natural, então, que os secretários, assessores e demais agentes com responsabilidades diretivas possam ser sancionados quando a gravidade dos fatos assim o exigir. Essa medida, de extraordinária importância para os administradores, busca atender, assinale-se, a antiga reivindicação dos prefeitos gaúchos. No mesmo sentido, a modificação proposta com a introdução do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG), instrumento que propicia a adequação da conduta administrativa, oportunizando a correção de inconformidades, assim como de política pública cujos resultados tenham se revelado ineficientes. Destaca-se que, no curso do prazo estabelecido para a referida adequação, não haverá aplicação de penalidades aos gestores. A MENSAGEM propõe, também, critérios de dosimetria na aplicação das multas, a serem observados em cada situação específica. Entre esses critérios, assinala-se o relativo à consideração do conjunto de irregularidades identificadas para aplicação de, no máximo, uma penalidade por responsável e/ou agente subordinado, em cada decisão, evitando-se a pulverização de multas por atos que são conexos. Afastada, então, qualquer eventual preocupação de que o TCE-RS pudesse cominar multas desarrazoadas ou já defini-las em seu valor máximo. Propõe, ainda, a supressão do inciso IV do artigo 3º do Projeto de Lei, que trata da aplicabilidade do inciso VIII do artigo 71 da Constituição da República, relativo à sanção proporcional ao dano causado ao erário. Esta, ainda que distinta e passível de acumulação com aquela decorrente das infrações a normas legais ou regulamentares relativas à administração contábil, financeira, orçamentária, operacional, patrimonial e ambiental, tem o seu escopo em parte alcançado com a nova redação dada ao artigo 67 da Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado.

5 DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, sexta-feira, 14 de junho de PRO 5 Lembre-se que a presente norma somente entrará em vigor em 1º de janeiro de 2014, entendendo-se o período de vacatio legis como razoável para que os gestores assimilem as alterações por ela introduzidas. Cabe reafirmar, ainda, a competência desta Casa relativamente à iniciativa do processo legislativo em matéria de sua organização e funcionamento. Com efeito, o artigo 71 da Constituição do Estado estabelece expressamente que o Tribunal de Contas exercerá as atribuições previstas nos artigos 71 e 96 da Constituição da República. Isso significa que compete a esta Casa a proposição de normas sobre sua organização e funcionamento. A título ilustrativo, cabe referir decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal na ADI 4418 MC/TO, entre outras tantas, que confirma o entendimento de que conforme reconhecido pela Constituição de 1988 e por esta Suprema Corte, gozam as Cortes de Contas do país das prerrogativas da autonomia e do autogoverno, o que inclui, essencialmente, a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que pretenda alterar sua organização e seu funcionamento, como resulta da interpretação sistemática dos artigos 73, 75 e 96, inciso II, letra d, da Constituição Federal. Além da reconhecida competência para a iniciativa legiferante, a Corte de Contas pode estatuir regras referentes à sua prerrogativa institucional, como é o caso dos procedimentos cautelares em que se determina, entre outras providências, a suspensão do ato administrativo até que o Tribunal decida sobre o mérito, evitando grave lesão ao erário ou de risco de ineficácia da decisão de mérito. Esse entendimento jurídico sobre o poder geral de cautela do Tribunal de Contas é baseado na teoria dos poderes implícitos, em que se reconhece a aplicação das normas processuais necessárias ao desempenho de suas funções de órgão de controle e fiscalização. Nessa linha já se pronunciou o Supremo Tribunal Federal, no Mandado de Segurança nº , assentando que o exercício do poder de cautela, pelo Tribunal de Contas, destina-se, nas palavras do Ministro Celso de Mello, a garantir a própria utilidade da deliberação final a ser por ele tomada, em ordem a impedir que o eventual retardamento na apreciação do mérito da questão suscitada culmine por afetar, comprometer e frustrar o resultado definitivo do exame da controvérsia. Assentada tal premissa, que confere especial ênfase ao binômio utilidade/necessidade, torna-se essencial reconhecer - especialmente em função do próprio modelo brasileiro de fiscalização financeira e orçamentária, e considerada, ainda, a doutrina dos poderes implícitos - que a tutela cautelar apresenta-se como instrumento processual necessário e compatível com o sistema de controle externo, em cuja concretização o Tribunal de Contas desempenha, como protagonista autônomo, um dos mais relevantes papéis constitucionais deferidos aos órgãos e às instituições estatais.

6 DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, sexta-feira, 14 de junho de PRO 6 No que se refere ao disciplinamento e à aplicação de multas, também é reconhecida ao Tribunal de Contas, em sua função de controle externo, a chamada competência sancionadora e corretiva. Nessa linha, o mesmo Supremo Tribunal Federal também firmou entendimento, expresso no Recurso Extraordinário nº /SC, pelo Ministro Néri da Silveira, segundo o qual não é possível, efetivamente, entender que as decisões das Cortes de Contas, no exercício de sua competência constitucional, não possuam teor de coercibilidade. Por fim, no Mandado de Segurança nº /DF, o Ministro Eros Grau apontou que a competência do Tribunal de Contas da União para julgar contas abrange todos quantos derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário, devendo ser aplicadas aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, lei que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado aos cofres públicos. Expostas, assim, as principais alterações constantes da MENSAGEM, que, repito, incorporam as oportunas contribuições oferecidas pelo Relator e pelos parlamentares da CCJ, firma-se a convicção de que o Projeto de Lei nº 35/2012 alcançou a estatura de uma proposição capaz de produzir amplo consenso no Poder Legislativo e na sociedade civil. Atenciosamente, Conselheiro Cezar Miola, Presidente. MENSAGEM RETIFICATIVA Nº 1 PROJETO DE LEI Nº 35/2012 Altera os arts. 33 e 67 da Lei nº , de 6 de janeiro de 2000, que dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado.

7 DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, sexta-feira, 14 de junho de PRO 7 Art. 1º Esta Lei regulamenta o disposto no inciso VIII do artigo 71 da Constituição da República, alterando os artigos 33 e 67 da Lei nº , de 6 de janeiro de 2000, que dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado. Art. 2º O art. 33 da Lei nº /2000 fica acrescido dos seguintes incisos: Art XV adotar, de ofício ou mediante provocação, na forma estabelecida no Regimento Interno, medida cautelar, em caso de urgência, de fundado receio de grave lesão ao erário ou a direito alheio ou de risco de ineficácia da decisão, determinando, entre outras providências, a suspensão do ato ou do procedimento impugnado, até que o Tribunal decida sobre o mérito da questão suscitada; XVI firmar Termo de Ajustamento de Gestão, previsto em Resolução do Tribunal de Contas do Estado, com administradores ou responsáveis pelos órgãos e entidades jurisdicionados, fixando prazo para adoção de providências voltadas à correção de inconformidades e/ou de política pública cujos resultados tenham se revelado ineficientes. Art. 3º O art. 67 da Lei nº /2000, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 67. O Tribunal de Contas do Estado, no desempenho de suas competências constitucionais e na forma estabelecida no Regimento Interno, poderá aplicar multa em valor não inferior a R$ 3.000,00 (três mil reais) nem superior a R$ ,00 (vinte mil reais) ao administrador e/ou a quem der causa ao ato irregular e, cumulativamente, a cada agente subordinado que para ele tiver concorrido: I por infração a normas legais e regulamentares relativas à administração contábil, financeira, orçamentária, operacional, patrimonial e ambiental; situações: II por ato que impeça ou dificulte a atuação do Tribunal de Contas, nas seguintes a) obstrução à realização de procedimentos de fiscalização; b) sonegação de processo, documento ou informação requisitada pelo Tribunal ou prestação de informações inverídicas; Tribunal; c) descumprimento de prazos de entrega de dados relativos à base de informações do d) descumprimento de prazo fixado em diligência determinada pelo Conselheiro-Relator do processo ou em decisão do Tribunal; e) não remessa de atos de pessoal sujeitos a registro; f) descumprimento de decisão do Tribunal;

8 DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Porto Alegre, sexta-feira, 14 de junho de PRO 8 g) não remessa de documentação prevista em normas do Tribunal. III por descumprimento de decisão cautelar ou de Termo de Ajustamento de Gestão. 1º Para fins de fixação da multa prevista no inciso I, será levado em consideração o conjunto de irregularidades identificadas, sendo aplicada, em cada decisão, no máximo 01 (uma) multa por administrador e/ou a quem der causa ao ato irregular e, cumulativamente, a cada agente subordinado que para ele tiver concorrido. 2º Nas hipóteses previstas no inciso I deste artigo, quando a irregularidade apontada for de natureza unicamente formal e não produzir dano ao erário, o Tribunal poderá não aplicar multa e, caso cominada, a mesma será sempre fixada no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), sem prejuízo de recomendação ou advertência acerca do ocorrido. 3º Não ensejará a imposição de multa a inconformidade que for objeto de Termo de Ajustamento de Gestão, quando estiver em curso o respectivo prazo ajustado para adoção de providências corretivas. 4º Em relação a cada uma das situações previstas no inciso II deste artigo, individualmente consideradas, serão aplicadas multas no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), limitadas ao valor máximo de R$ ,00 (vinte mil reais). 5º Nos casos previstos nos incisos I e II deste artigo, quando a irregularidade praticada produzir dano ao erário, serão aplicadas multas nos valores entre R$ 3.000,00 (três mil reais) e R$ ,00 (vinte mil reais), cuja dosimetria levará em consideração a gravidade do dano causado. 6º No caso de descumprimento de decisão cautelar ou do Termo de Ajustamento de Gestão previstos no inciso III deste artigo, serão aplicadas multas nos valores entre R$ 3.000,00 (três mil reais) e R$ ,00 (doze mil reais). Art. 4º Os valores das multas de que trata a presente Lei serão reajustados na mesma data e pelo mesmo índice de atualização definidos pela Fazenda Pública Estadual para a correção dos créditos tributários. Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário. Art. 6º Esta Lei entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 2014.

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