Estudando redes reais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estudando redes reais"

Transcrição

1 Modelos de rede 1

2 Estudando redes reais Como estudar uma rede real? Internet, Facebook,... Modelo matemático! Abstração matemática da realidade Permite resultados analíticos através da simplificação da realidade não somente caracterização, mas também análise e predição 2

3 Modelos Determinísticos para Redes Estrutura topológica é derterminística Propriedades e características topológicas são determinísticas por exemplo, diâmetro possui valor conhecido ou pré-estabelecido Exemplos de modelos? Grafo completo, hipercubo, etc. 3

4 Modelos Probabilísticos para Redes Estrutura topológica é aleatória Grafo é definido através de um processo aleatório dinâmica do processo origina o grafo Espaço amostral são todos os possíveis grafos Exemplos de modelos? Grafos aleatórios teoria iniciada em 1959, por Erdös e Réyni 4

5 Três Características Importantes 5

6 Modelos de Redes G(n,p) de grafos aleatórios Modelo (de Erdös-Rényi) Small-World Modelo (de Watts-Strogatz) Preferential Attachment Modelo (de Barabási-Albert) 6

7 Modelos de Redes G(n,p) de grafos aleatórios Modelo (de Erdös-Rényi) Small-World Modelo (de Watts-Strogatz) Preferential Attachment Modelo (de Barabási-Albert) 7

8 Modelo G(n,p) Modelo clássico para grafos aleatórios proposto por Erdös e Rényi (1959) Como funciona o modelo? Grafo possui n nós Cada aresta do grafo existe, independentemente, com probabilidade p 8

9 Modelo G(n,p) Modelo possui dois parâmetros determinísticos n: número de vértices p: prob. de existência de cada aresta Para um par de valores de (n,p), diversos grafos podem ser gerados 9

10 Modelo G(n,p) n = 50; p =

11 Modelo G(n,p) n = 50; p =

12 Modelo G(n,p) A estrutura esperada de um grafo aleatório G(n,p) varia com o valor de p arestas conectam nós formando componentes, i.e. subconjuntos de nós alcançáveis por caminhos pela rede 12

13 Exemplos... 13

14 Exemplos... 14

15 Exemplos... 15

16 Grau do G(n,p) Qual é o grau esperado de um nó qualquer do modelo? Se D é a variável aleatória do número de vizinhos de um nó qualquer, qual a distribuição de D? i... 16

17 Grau do G(n,p) Cada aresta incide sobre o nó i com probabilidade p Distribuição binomial Grau esperado de G(n,p)? 17

18 Grau do G(n,p) Para valores grandes de n, a distribuição do grau de um nó é dada pela distribuição de Poisson Para n grande e k<<n Distribuição com valor esperado E[D] 18

19 Grau do G(n,p) 19

20 Coeficiente de Clusterização do G(n,p) Nó qualquer, escolhido ao acaso Efeito meus amigos também são amigos depende somente da probabilidade de existência de uma aresta entre eles Qual o valor esperado para a variável aleatória K representando o coeficiente de clusterização do G(n,p)? 20

21 Diâmetro do G(n,p) Grafos aleatórios tendem a ter diâmetro pequeno Modelo G(n,p) captura esta propriedade para diversas redes reais: roteadores na Internet, WWW Na maioria dos casos, o modelo G(n,p) oferece boa aproximação de redes reais em termos de diâmetro 21

22 Onde o G(n,p) falha? Na predição do coefiente de clusterização! baixo coeficiente de clusterização Modelo G(n,p) ignora características que favorecem a clusterização! P. ex. mixing patterns em redes sociais, etc 22

23 Onde o G(n,p) falha? modelo bom para o diâmetro 23 modelo falho para a clusterização

24 Modelos de Redes Modelo G(n,p) de grafos aleatórios Modelo Small-World Modelo Preferential Attachment (de Erdös-Rényi) (de Watts-Strogatz) (de Barabási-Albert) 24

25 Small-World Quantas vezes nos surpreendemos ao descobrir poucos saltos para completos estranhos? 25

26 Small-World A partir dos resultados do experimento pioneiro do psicólogo social Milgram (1967), dois indivíduos aleatoriamente escolhidos se mostraram muito próximos numa rede social Seis graus de separação! Experimento popularizou o termo SmallWorld pares de nós conectados através de um caminho curto 26

27 Modelo Small-World Inspirado nos resultados pioneiros de Milgram: baixo diâmetro Inspirado na alta clusterização observada empiricamente alta probabilidade de dois nós conectados entre si terem vizinho(s) em comum Proposto por Watts e Strogatz em 1998 (Nature 393) Modelo captura as duas propriedades (tanto o baixo diâmetro quanto a alta clusterização) mostra que ambas podem coexistir em um mesmo grafo 27

28 Modelo Small-World A partir de látice regular: estrutura com ordem n nós organizados em um círculo arestas são definidas entre um nó e seus k nós mais próximos Para cada aresta, escolher uma nova extremidade com probabilidade p (introduzir aleatoriedade) escolha uniforme entre os demais nós valor de p reflete o grau de aleatoriedade 28

29 Modelo Small-World Modelo possui três parâmetros: n, p, k Modelo Small-World está entre uma látice regular e um grafo aleatório 29

30 Modelo Small-World O que significa re-organizar as arestas? Interpretação em redes sociais Pessoas tem muitas conexões próximas que se conhecem entre si (vizinhos, colegas de trabalho, amigos, família,...): alta clusterização Pessoas também tem algumas conexões distantes (outra cidade, país, comunidade de interesse,...), representadas pelas arestas reposicionadas: baixo diâmetro 30

31 Modelo Small-World látice regular Modelo G(n,p) Collective dynamics of Small-World networks, D. Watts & S. Strogatz, Nature 393,1998 Small-World 31

32 Grau do Modelo Small-World Para p=0 (látice regular) todos os nós possuem o mesmo grau: parâmetro k Para p 1 (aproximando de rede aleatória) distribuição do grau é semelhante ao modelo G(n,p): exponencial 32

33 Diâmetro do Modelo Small-World Diâmetro/distância decresce rapidamente com o aumento de p Poucas arestas aleatórias são suficientes para diminuir significativamente o diâmetro Arestas criam atalhos! 33

34 Coeficiente de Clusterização do Modelo Small-World Para diversas probabilidades de redistribuição de arestas, coeficiente de clusterização se mantém alto Apesar dos atalhos, clusterização continua alta mesmo em nós que participam dos atalhos 34

35 Exemplos de Redes com Características de SmallWorld Cactual Crandom Lactual Lrandom 35

36 Onde o Modelo Small-World falha? De forma similar ao modelo G(n,p) distribuição do grau dos nós não considera diferenciação entre os nós não considera evolução da rede no tempo: total de nós e arestas são constantes Como capturar a dinâmica de um sistema e/ou a preferência entre nós? 36

37 Modelos de Redes Modelo G(n,p) de grafos aleatórios Modelo Small-World Modelo Preferential Attachment (de Erdös-Rényi) (de Watts-Strogatz) (de Barabási-Albert) 37

38 Motivação Muitas redes reais são dominadas por um número pequeno de nós que estão conectados com muitos outros nós Nós em vermelho possuem uma grande quantidade de vizinhos 38

39 Motivação Muitos nós com poucos vizinhos e poucos nós com muitos vizinhos distribuição do grau segue uma lei de potência (power-law) também conhecidas como redes scale-free 39

40 Lei de Potência Fonte: Linked:The New Science of Networks, A. Barabási,

41 Redes Scale-Free 41 Programa de Verão LNCC Minicurso Redes Complexas A. P. C. da Silva (UFJF), N. Alves Jr. (CBPF) & A. Ziviani (LNCC)

42 Redes Scale-Free 42

43 Redes Scale-Free Distribuição de probabilidades em função do grau Grande parte das redes reais apresenta 2<γ<3 43

44 Como obter Redes Scale-Free? Modelo deve considerar duas características principais Crescimento: nós e arestas são adicionados incrementalmente Preferential Attachment: novos nós tendem a se tornarem vizinhos de nós que possuem uma vizinhança maior 44

45 Modelo BA Proposto por Barabási & Albert em 1999 [Emergence of Scaling in Random Networks, Science vol 286 no 5439, 1999] Qual a dinâmica do modelo? Dividido em duas partes Crescimento Preferential attachment Modelo generativo topologia da rede é função do processo gerador 45

46 Modelo BA Crescimento comece com um número pequeno de nós adicione um novo nó e o conecte a m diferentes nós que já estejam presentes no sistema Preferential Attachment probabilidade de escolher um vizinho dependerá do grau do vizinho nós com mais vizinhos serão escolhidos com maior probabilidade 46 Probabilidade de nova conexão do nó s depende de seu grau

47 Preferential Attachment 47 Efeito Rico fica mais rico Diversas funções de preferência podem ser usadas (mixing pattern)

48 Grau do Modelo BA Evolução do modelo nós mais populares atraem mais vizinhos ex., twitter: celebridades possuem milhares de seguidores e tendem a atrair mais entre novos participantes Distribuição de grau dos nós segue uma lei de potência com um coeficiente γ específico no modelo BA, γ = 3

49 Grau do Modelo BA 49 Simulação do modelo diversos valores para o total de nós que estão inicialmente na rede e quantas arestas são acrescidas a cada passo para um novo nó inclinação γ próxima a 3

50 Diâmetro do Modelo BA Diâmetro menor do que o do Modelo G(n,p) 50 Hubs (nós com grande número de vizinhos) fazem com que os nós fiquem mais próximos ex. disseminação de informação é mais eficiente

51 Coeficiente de Clusterização do Modelo BA Clusterização maior do que do modelo G(n,p) Diminuição do valor com o aumento da rede CBA 5 vezes maior do que CG(n,p) CSW > CBA para mesmo N (memória de ordenação) CSW independe de N 51 Programa de Verão LNCC Minicurso Redes Complexas A. P. C. da Silva (UFJF), N. Alves Jr. (CBPF) & A. Ziviani (LNCC)

52 Discussão Redes Scale-Free possuem propriedades típicas de redes Small-World baixo diâmetro (comparada com tamanho da rede) alto coeficiente de clusterização (comparada com grafo aleatório) Visão mais genérica de redes small-world igualitárias (grau similar entre os nós): modelo de Watts-Strogatz aristocráticas (grau segue lei de potência scale-free): modelo de Barabási-Albert Ref.: Nexus: Small Worlds and the Groundbreaking Science of Networks, M. Buchanan, Programa de Verão LNCC Minicurso Redes Complexas A. P. C. da Silva (UFJF), N. Alves Jr. (CBPF) & A. Ziviani (LNCC)

Redes de Computadores. Camada de Aplicação Teoria de Redes Complexas Modelagem Modelos de Rede

Redes de Computadores. Camada de Aplicação Teoria de Redes Complexas Modelagem Modelos de Rede Redes de Computadores Camada de Aplicação Teoria de Redes Complexas Modelagem Modelos de Rede Estudando redes reais Como estudar uma rede real? Internet, Facebook,... Modelo matemático! Abstração matemática

Leia mais

Redes Complexas Aula 12

Redes Complexas Aula 12 Redes Complexas Aula 12 Aula passada Preferential Attachment Modelo BA Lei de potência Aula de hoje Experimento de Milgram Modelo Small World Propriedades estruturais Mundo Pequeno Seria o mundo um vilarejo?

Leia mais

Introdução a Redes Complexas

Introdução a Redes Complexas Introdução a Redes Complexas Jornadas de Atualização em Informática (JAI) CSBC 2011 Encontro 2/3 Daniel R. Figueiredo LAND PESC/COPPE/UFRJ Do que trata Redes Complexas? Entender como as coisas se conectam

Leia mais

Redes complexas: como as "coisas" se conectam

Redes complexas: como as coisas se conectam Prof. Antonio Augusto (Guto) IC/UFF arocha@ic.uff.br Áreas de Atuação: Redes de Computadores e Segurança de Dados Área de Interesse: Qualquer tópico interessante e desafiador! Redes complexas: como as

Leia mais

Grafos: conceitos básicos e métricas

Grafos: conceitos básicos e métricas Grafos: conceitos básicos e métricas Principais Propriedades em Redes Complexas Definição de termos básicos em um grafo qualquer, nos quais as propriedades estruturais de redes complexas são baseadas Rede

Leia mais

2 o semestre de Scale Free Networks. Virgílio A. F. Almeida Setembro de 2006

2 o semestre de Scale Free Networks. Virgílio A. F. Almeida Setembro de 2006 2 o semestre de 2006 Scale Free Networks Virgílio A. F. Almeida Setembro de 2006 A.-L. Barabási and E. Bonabeau, Scale-Free Networks, Scientific American 288, 60-69 (2003) Duncan J. Watts, "Beyond the

Leia mais

Redes. Redes sem escala

Redes. Redes sem escala Redes Redes sem escala Distribuição teórica de frequências do número de ligações Proporção de nódulos com K ligações Esperado em: Redes quase regulares Modelo aleatório Modelo de clusters (Granovetter)

Leia mais

Introdução a Redes Complexas

Introdução a Redes Complexas Introdução a Redes Complexas Jornadas de Atualização em Informática (JAI) CSBC 2011 Encontro 3/3 Daniel R. Figueiredo LAND PESC/COPPE/UFRJ Organização do Mini-curso Três encontros (Qui 17h, Sex 11h, Sex

Leia mais

Alguns Exemplos. (em áreas diversas)

Alguns Exemplos. (em áreas diversas) Alguns Exemplos (em áreas diversas) 1 Exemplos em áreas diversas Obesidade Música Futebol Co-autores (SBRC) (dentre muitos outros possíveis) 2 Exemplos em áreas diversas Obesidade Música Futebol Co-autores

Leia mais

Introdução às Redes Complexas

Introdução às Redes Complexas Introdução às Redes Complexas Lucas Antiqueira Disciplina: SCC216 - Modelagem Computacional em Grafos Docente: Profa. Dra. Rosane Minghim 21/05/2013 Roteiro da Aula 1. Contexto geral 2. Um pouco de história

Leia mais

CRIANDO UM MODELO GENÉRICO DE REDE

CRIANDO UM MODELO GENÉRICO DE REDE Modelos de Rede CRIANDO UM MODELO GENÉRICO DE REDE Por que criar um modelo genérico de rede? Antigamente era impossível obter informações de todos os nós e arestas de algumas redes. Mesmo hoje, é impossível

Leia mais

Redes complexas. Marcio Argollo de Menezes Universidade Federal Fluminense Niterói, Rio de Janeiro

Redes complexas. Marcio Argollo de Menezes Universidade Federal Fluminense Niterói, Rio de Janeiro Redes complexas Marcio Argollo de Menezes Universidade Federal Fluminense Niterói, Rio de Janeiro Redes: um paradigma de sistemas interagentes Redes Físicas: Estruturas estáticas/dinâmicas Relacionais:

Leia mais

Modelo Small World 2 o semestre de Virgílio A. F. Almeida Agosto de 2006

Modelo Small World 2 o semestre de Virgílio A. F. Almeida Agosto de 2006 Modelo Small World 2 o semestre de 2006 Virgílio A. F. Almeida Agosto de 2006 1. Experimento Milgram 2. Watts & Strogatz: modelo small world 3. Kleinberg: modelo small world 4. Modelos de redes SW: exemplos

Leia mais

Redes. Redes aleatórias

Redes. Redes aleatórias Redes Redes aleatórias Tópicos Breve história da investigação de redes: Redes aleatórias Redes não aleatórias Redes sem escala Aplicações: teias tróficas, epidemiologia. Rede Conjunto de unidades (pré-definidas)

Leia mais

Redes Econômicas e Sociais: Teoria e Aplicações

Redes Econômicas e Sociais: Teoria e Aplicações Programa de Pós-Graduação em Administração de Organizações PPGAO FEARP USP Redes Econômicas e Sociais: Teoria e Aplicações 4 - Estrutura Interligação Administrativa em Empresas listadas na BM&F BOVESPA.

Leia mais

Redes Complexas Aula 14

Redes Complexas Aula 14 Redes Complexas Aula 14 Aula passada Busca em redes Explorando estrutura Navegação em redes Algoritmo eficiente e estrutura Aula de hoje Resilience ( robustez ) Tipo de falhas Influência da estrutura Análise

Leia mais

Redes Complexas Aula 13

Redes Complexas Aula 13 Redes Complexas Aula 13 Aula passada Experimento de Milgram Modelo Small World Propriedades estruturais Aula de hoje Busca em redes Explorando estrutura Navegação em redes Algoritmo eficiente e estrutura

Leia mais

em computação -Bloco #5- Robustez e Vulnerabilidade de Redes Setembro de 2008

em computação -Bloco #5- Robustez e Vulnerabilidade de Redes Setembro de 2008 Redes Complexas: Internet, Web e outras aplicações em computação -Bloco #5-2 o semestre de 2008 Robustez e Vulnerabilidade de Redes Virgílio A. F. Almeida Setembro de 2008 Departamento de Ciência da Computação

Leia mais

Uma Análise dos Padrões de Tatuagens Associados à Criminalidade do Estado da Bahia com Auxílio da Teoria de Redes

Uma Análise dos Padrões de Tatuagens Associados à Criminalidade do Estado da Bahia com Auxílio da Teoria de Redes Uma Análise dos Padrões de Tatuagens Associados à Criminalidade do Estado da Bahia com Auxílio da Teoria de Redes Hernane Borges de Barros Pereira 1,3, Antônio José Assunção Cordeiro 1,2, Carlos César

Leia mais

Fenômeno do Mundo-Pequeno

Fenômeno do Mundo-Pequeno Fenômeno do Mundo-Pequeno Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti Seis Graus de Separação ou Fenômeno do Mundo Pequeno As redes sociais têm vários caminhos curtos Esse fato se chama fenômeno do

Leia mais

Redes Complexas: teoria, algoritmos e aplicações em computação Bloco #4

Redes Complexas: teoria, algoritmos e aplicações em computação Bloco #4 Redes Complexas: teoria, algoritmos e aplicações em computação Bloco #4 Introdução a Redes 2 o semestre de 2009 Virgílio A. F. Almeida Setembro de 2009 D d Ciê i d C ã Departamento de Ciência da Computação

Leia mais

Redes Complexas: teoria, algoritmos e aplicações em computação. Virgilio A. F. Almeida DCC UFMG 02/ /10/2009. SOLUÇÕES Propostas

Redes Complexas: teoria, algoritmos e aplicações em computação. Virgilio A. F. Almeida DCC UFMG 02/ /10/2009. SOLUÇÕES Propostas Redes Complexas: teoria, algoritmos e aplicações em computação Virgilio A. F. Almeida DCC UFMG 02/2009 14/10/2009 SOLUÇÕES Propostas Leia e responda precisa e sucintamente as questões. Deixe a memória

Leia mais

M etodos Matem aticos e de Computa c ao II VIII XI/2016

M etodos Matem aticos e de Computa c ao II VIII XI/2016 Métodos Matemáticos e de Computação II VIII XI/2016 Sistemas Complexos 01/46 Foco de investigação Escala microscópica Comportamento individual Descrição dos constituintes Modelagem Escala macroscópica

Leia mais

computação -Bloco #6- Scale Free Networks Virgílio A. F. Almeida Outubro de 200

computação -Bloco #6- Scale Free Networks Virgílio A. F. Almeida Outubro de 200 Redes Complexas: Internet, Web e outras aplicações em computação -Bloco #6-2 o semestre de 2008 Scale Free Networks Virgílio A. F. Almeida Outubro de 200 Departamento de Ciência da Computação Universidade

Leia mais

Caracterização de Redes Complexas. Aplicação à Modelagem Relacional entre Sistemas Autônomos da Internet

Caracterização de Redes Complexas. Aplicação à Modelagem Relacional entre Sistemas Autônomos da Internet Caracterização de Redes Complexas Aplicação à Modelagem Relacional entre Sistemas Autônomos da Internet Nilton Nilton Alves Alves Jr. Jr. Conteúdo 1. 1. Motivação 2. 2. Redes de de Conexão 3. 3. Modelos

Leia mais

Redes Complexas Aula 15

Redes Complexas Aula 15 Redes Complexas Aula 5 Aula passada Resilience ( robustez ) Tipo de falhas Influência da estrutura Análise do ponto crítico Aula de hoje Epidemia em redes Modelos epidemiológicos Criticalidade em função

Leia mais

MAPEAMENTO DE SÉRIES FINANCEIRAS EM REDES COMPLEXAS

MAPEAMENTO DE SÉRIES FINANCEIRAS EM REDES COMPLEXAS MAPEAMENTO DE SÉRIES FINANCEIRAS EM REDES COMPLEXAS Amanda Leite de Camargo Marcio Eisencraft Universidade Federal do ABC Universidade de São Paulo 27 de outubro de 2015 1 / 31 Sumário 1 Introdução 2 Redes

Leia mais

Parte 4-B Mais Exemplos. (específicos - redes de computadores)

Parte 4-B Mais Exemplos. (específicos - redes de computadores) Parte 4-B Mais Exemplos (específicos - redes de computadores) 1 Exemplos Nível de interconectividade robustez em redes complexas Nível de aplicação rede de emails 2 Resiliência (Robustez) Capacidade da

Leia mais

Distância Topológica na Rede de Lucena

Distância Topológica na Rede de Lucena Trabalho apresentado no DICO, atal - R, 2015. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Distância Topológica na Rede de Lucena Darlan Araújo Moreira 1 Escola de

Leia mais

Redes Complexas Aula 2

Redes Complexas Aula 2 Redes Complexas Aula 2 Aula passada Logística e regras Redes por todos os lados Redes Complexas Aula de hoje Representando redes Falando sobre redes Grau, distância, clusterização Rede Abstração que permite

Leia mais

Uso de redes complexas para caracterização dinâmica de sistemas não-lineares

Uso de redes complexas para caracterização dinâmica de sistemas não-lineares Trabalho apresentado no DINCON, Natal - RN, 2015. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Uso de redes complexas para caracterização dinâmica de sistemas não-lineares

Leia mais

Modelagem e Análise de Sistemas - COS767

Modelagem e Análise de Sistemas - COS767 Modelagem e Análise de Sistemas - COS767 Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes Números Geração de variáveis aleatórias: método da transformada inversa Simulação

Leia mais

Comunicação e redes. Professor: Guilherme Oliveira Mota.

Comunicação e redes. Professor: Guilherme Oliveira Mota. Comunicação e redes Aula 1: Apresentação e introdução Professor: Guilherme Oliveira Mota g.mota@ufabc.edu.br Apresentação do professor Professor: Guilherme Oliveira Mota Sala 530-2 - 5 o andar - Torre

Leia mais

Network Medicine From Obesity to the Diseasome

Network Medicine From Obesity to the Diseasome 1 Network Medicine From Obesity to the Diseasome A. L. Barabási, www.nejm.org, july 26, 2007 Gene FTO (Fat mass and obesity) é encarregado de informar a hora de parar de comer. Mutações ou duplicações

Leia mais

Redes Complexas Aula 2

Redes Complexas Aula 2 Redes Complexas Aula 2 Aula passada Logística Redes e Grafos Exemplos Redes Complexas Aula de hoje Redes e classes Estrutura e características Grau, distância, clusterização Rede (ou Grafo) Abstração que

Leia mais

Mapeamento de Séries Financeiras em Redes Complexas

Mapeamento de Séries Financeiras em Redes Complexas Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Mapeamento de Séries Financeiras em Redes Complexas Amanda Leite de Camargo 1 Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências

Leia mais

Padrões de Segregação. Assortatividade

Padrões de Segregação. Assortatividade Padrões de Segregação Assortatividade Homofilia Tendência de um pessoa se associar a outra com propriedades similares. (gosto, sexo, meio social,...) Homofilia Tendência de um nó se conectar a outro com

Leia mais

aplicações em computação

aplicações em computação Redes Complexas: Internet, Web, algoritmos e outras aplicações em computação -Bloco #4 Modelo Small World 2 o semestre de 2008 Virgílio A. F. Almeida Setembro de 2008 Departamento de Ciência da Computação

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Análise da dados através de gráficos Introdução a Simulação Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes

Leia mais

ESTRUTURA E DINÂMICA DAS REDES AÉREAS

ESTRUTURA E DINÂMICA DAS REDES AÉREAS ESTRUTURA E DINÂMICA DAS REDES AÉREAS Alunos: Antonio Rossano e Eduardo Henrique Filizzola Colombo Orientadora: Celia Anteneodo Introdução Muitos aspectos dos sistemas complexos podem ser modelados mediante

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Análise da dados através de gráficos Introdução a Simulação Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes

Leia mais

Comunicação e redes. Aula 1: Apresentação e introdução Comunicação e redes 1 / 39

Comunicação e redes. Aula 1: Apresentação e introdução Comunicação e redes 1 / 39 Comunicação e redes Aula 1: Apresentação e introdução g.mota@ufabc.edu.br Aula 1: Apresentação e introdução Comunicação e redes g.mota@ufabc.edu.br 1 / 39 Professor Professor: Guilherme Oliveira Mota Sala

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Somas aleatórias Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes Números Simulação de Sistemas Discretos É

Leia mais

Caracterização de redes gênicas utilizando medidas de redes complexas

Caracterização de redes gênicas utilizando medidas de redes complexas PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Relatório Final de Atividades Caracterização de

Leia mais

Aleciana Vasconcelos Ortega, Aluna de Doutorado da Universidade Estadual Paulista, Ilha Solteira, Brazil. 2

Aleciana Vasconcelos Ortega, Aluna de Doutorado da Universidade Estadual Paulista, Ilha Solteira, Brazil. 2 UM MODELO DE REDES COMPLEXAS APLICADO A REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A COMPLEX NETWORK MODEL APPLY TO DISTRIBUTION NETWORKS OF ELECTRICITY Aleciana Vasconcelos Ortega 1, Luiz Fernando Bovolato

Leia mais

MAC Computação Móvel

MAC Computação Móvel MAC 5743 - Computação Móvel Usando Redes Aleatórias na Análise de Mobilidade Pedro O. S. Vaz de Melo, Aline C. Viana, Marco Fiore, Katia Jaffres-Runser, Frédéric Le Mouël, Antonio A. F. Loureiro Vinícius

Leia mais

Redes de Computadores. Camada de Aplicação Teoria de Redes Complexas: Conceitos Básicos em Grafos

Redes de Computadores. Camada de Aplicação Teoria de Redes Complexas: Conceitos Básicos em Grafos Redes de Computadores Camada de Aplicação Teoria de Redes Complexas: Conceitos Básicos em Grafos Introdução Como as coisas estão conectadas? Redes! A network is a set of vertices or nodes provided with

Leia mais

Redes Econômicas e Sociais: Teoria e Aplicações

Redes Econômicas e Sociais: Teoria e Aplicações Programa de Pós-Graduação em Administração de Organizações PPGAO FEARP USP Redes Econômicas e Sociais: Teoria e Aplicações Interligação Administrativa em Empresas listadas na BM&F BOVESPA. Livre-Docência

Leia mais

Dissertação de Mestrado. Dinâmica e Estrutura de Redes Complexas no Modelo de Afinidade. maurício lopes de almeida. por

Dissertação de Mestrado. Dinâmica e Estrutura de Redes Complexas no Modelo de Afinidade. maurício lopes de almeida. por Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Ciências Exatas e da Terra Departamento de Física Teórica e Experimental Programa de Pós-Graduação em Física Dissertação de Mestrado Dinâmica e Estrutura

Leia mais

Redes Econômicas e Sociais: Teoria e Aplicações

Redes Econômicas e Sociais: Teoria e Aplicações Programa de Pós-Graduação em Administração de Organizações PPGAO FEARP USP Redes Econômicas e Sociais: Teoria e Aplicações Interligação Administrativa em Empresas listadas na BM&F BOVESPA. Livre-Docência

Leia mais

Ricardo Matsumura de Araújo Professor Assistente FURG Doutorando PPGC / UFRGS Orientador: Luis C. Lamb

Ricardo Matsumura de Araújo Professor Assistente FURG Doutorando PPGC / UFRGS Orientador: Luis C. Lamb Ricardo Matsumura de Araújo Professor Assistente FURG Doutorando PPGC / UFRGS Orientador: Luis C. Lamb Aprendizado de Máquina IA Estatística Computação Diz-se que um algoritmo é capaz de aprender de uma

Leia mais

Roteiro. Redes Complexas: O Próximo Passo? Introdução às Redes Complexas. Internet Cérebro

Roteiro. Redes Complexas: O Próximo Passo? Introdução às Redes Complexas. Internet Cérebro Roteiro Redes Complexas: O Próximo Passo? M. Cristina F. de Oliveira & Roberto Pinho Workshop de Mapeamento Visual de Coleções de Documentos ICMC-USP 2005 Introdução Modelos de redes Métricas Ferramentas

Leia mais

Classificando Comportamentos Sociais em Redes Veiculares

Classificando Comportamentos Sociais em Redes Veiculares Classificando Comportamentos Sociais em Redes Veiculares Davidysson Alvarenga, Felipe D. Cunha, Aline C. Viana, Raquel A. F. Mini, Antonio A. F. Loureiro Agenda Introdução Trabalhos Relacionados Metodologia

Leia mais

Modelo Computacional para Auxilio no Combate a Epidemias com Base em Redes Sociais

Modelo Computacional para Auxilio no Combate a Epidemias com Base em Redes Sociais Modelo Computacional para Auxilio no Combate a Epidemias com Base em Redes Sociais Hugo Saba 1, Marcone Assis de Oliveira 1, José Garcia Vivas Miranda 2 1 Departamento de Exatas Universidade Estadual de

Leia mais

Redes Complexas na Modelagem de Redes de Computadores

Redes Complexas na Modelagem de Redes de Computadores Redes Complexas na Modelagem de Redes de Computadores Marcelo G. Almiron Heitor S. Ramos Eduardo M. Oliveira João G. M. de Menezes Daniel L. Guidoni Pedro O. Stancioli Felipe D. da Cunha André L. L. de

Leia mais

Propagação e controle de infecções em redes sem-escala

Propagação e controle de infecções em redes sem-escala Propagação e controle de infecções em redes sem-escala Guilherme Costa¹, Ricardo Poley Martins Ferreira¹ ¹Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Endereço Postal e E-mail Resumo. O estudo explora

Leia mais

Redes Complexas: Internet, Web e outras aplicações em computação: search, difusão, clustering

Redes Complexas: Internet, Web e outras aplicações em computação: search, difusão, clustering Redes Complexas: Internet, Web e outras aplicações em computação: search, difusão, clustering DCC/UFMG - PÓS e Graduação - 2 o Semestre de 2006 Virgílio A. F. Almeida: www.dcc.ufmg.br/~virgilio 1. Motivação:

Leia mais

Crime e castigo: a punição compensa?

Crime e castigo: a punição compensa? Éder Mílton Schneider - 171731 Crime e castigo: a punição compensa? Porto Alegre 16/11/11 Éder Mílton Schneider - 171731 Crime e castigo: a punição compensa? Orientador: José Roberto Iglesias UFRGS - UNIVERSIDADE

Leia mais

Dissertação de mestrado. Contribuições ao Estudo das Redes Complexas: Modelo de Qualidade

Dissertação de mestrado. Contribuições ao Estudo das Redes Complexas: Modelo de Qualidade Dissertação de mestrado Contribuições ao Estudo das Redes Complexas: Modelo de Qualidade Gabriel Alves Mendes Universidade Federal do Rio Grande do Norte Natal, março de 2007 Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br

Leia mais

Redes Complexas: teoria, algoritmos e aplicações em computação Bloco #6

Redes Complexas: teoria, algoritmos e aplicações em computação Bloco #6 Redes Complexas: teoria, algoritmos e aplicações em computação Bloco #6 `` Scale Free Networks Virgílio A. F. Almeida Outubro de 2009 D d Ciê i d C ã Departamento de Ciência da Computação Universidade

Leia mais

DATA MINING & MACHINE LEARNING (I) Thiago Marzagão

DATA MINING & MACHINE LEARNING (I) Thiago Marzagão DATA MINING & MACHINE LEARNING (I) Thiago Marzagão análise de grafos análise de grafos Exemplos de grafos: análise de grafos Exemplos de grafos:... redes sociais (fulano é amigo de beltrano, etc) análise

Leia mais

ESTATÍSTICA. x(s) W Domínio. Contradomínio

ESTATÍSTICA. x(s) W Domínio. Contradomínio Variáveis Aleatórias Variáveis Aleatórias são funções matemáticas que associam números reais aos resultados de um Espaço Amostral. Uma variável quantitativa geralmente agrega mais informação que uma qualitativa.

Leia mais

Como estudar o crescimento de redes?

Como estudar o crescimento de redes? Como estudar o crescimento de redes? Alexandre Hannud Abdo August 29, 2007 Resultado: Perfil de Aglomeração Extensão do Coeficiente de Aglomeração C(v), que mede a fração de vizinhos de v conectados entre

Leia mais

Laços Fortes e Fracos

Laços Fortes e Fracos Laços Fortes e Fracos Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti Motivação Estudo nos anos 60: pessoas que mudaram recentemente de emprego Como elas encontraram o novo emprego? Resposta: através de

Leia mais

ANÁLISE DA ESTABILIDADE DE RANQUEAMENTO DE GRAU NA REDE DE SISTEMAS AUTÔNOMOS DA INTERNET

ANÁLISE DA ESTABILIDADE DE RANQUEAMENTO DE GRAU NA REDE DE SISTEMAS AUTÔNOMOS DA INTERNET ANÁLISE DA ESTABILIDADE DE RANQUEAMENTO DE GRAU NA REDE DE SISTEMAS AUTÔNOMOS DA INTERNET Fernando F. Machado Daniel R. Figueiredo Miguel Elias M. Campista SBRC 2016 Maio de 2016 Rede de Sistemas Autônomos

Leia mais

UTILIZAC A O DA TEORIA DE REDES COMPLEXAS PARA A ANA LISE DE SE RIES TEMPORAIS

UTILIZAC A O DA TEORIA DE REDES COMPLEXAS PARA A ANA LISE DE SE RIES TEMPORAIS UTILIZAC A O DA TEORIA DE REDES COMPLEXAS PARA A ANA LISE DE SE RIES TEMPORAIS Andriana S. L. O. Campanharo, Fernando Manuel Ramos Programa de Doutorado em Computac a o Aplicada CAP Instituto Nacional

Leia mais

ALGUNS EXPERIMENTOS COM A CONECTIVIDADE ALGÉBRICA EM GRAFOS ALEATÓRIOS

ALGUNS EXPERIMENTOS COM A CONECTIVIDADE ALGÉBRICA EM GRAFOS ALEATÓRIOS ALGUNS EXPERIMENTOS COM A CONECTIVIDADE ALGÉBRICA EM GRAFOS ALEATÓRIOS Tanilson Dias dos Santos*, Claudia Marcela Justel Instituto Militar de Engenharia (IME), Seção de Engenharia da Computação Praça General

Leia mais

Redes Complexas e Modelagem de Epidemias

Redes Complexas e Modelagem de Epidemias Redes Complexas e Modelagem de Epidemias Henrique Fabricio Gagliardi 1, Domingos Alves 2 Laboratório de Computação Científica Aplicada à Saúde Coletiva, LCCASC, 1.Programa de Mestrado em Ciências da Computação,

Leia mais

teoria, algoritmos e aplicações em computação

teoria, algoritmos e aplicações em computação Redes Complexas: teoria, algoritmos e aplicações em computação -Bloco #2- Introdução a Redes 2 o semestre de 2009 Virgílio A. F. Almeida Agosto de 2009 D d Ciê i d C ã Departamento de Ciência da Computação

Leia mais

sobre o grafo probabilístico completo de um sistema de regulação gênica

sobre o grafo probabilístico completo de um sistema de regulação gênica Um algoritmo eficiente para o crescimento de redes sobre o grafo probabilístico completo de um sistema de regulação gênica Leandro de Araújo Lima Orientador: Junior Barrera Departamento de Ciência da Computação

Leia mais

Métodos Quantitativos para Ciência da Computação Experimental. Aula #2c

Métodos Quantitativos para Ciência da Computação Experimental. Aula #2c Métodos Quantitativos para Ciência da Computação Experimental Aula #2c Virgílio A. F. Almeida Abril 2010 Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais Sobre o método científico

Leia mais

ALGUNS EXPERIMENTOS COM A CONECTIVIDADE ALGÉBRICA EM GRAFOS ALEATÓRIOS

ALGUNS EXPERIMENTOS COM A CONECTIVIDADE ALGÉBRICA EM GRAFOS ALEATÓRIOS ALGUNS EXPERIMENTOS COM A CONECTIVIDADE ALGÉBRICA EM GRAFOS ALEATÓRIOS Tanilson Dias dos Santos*, Claudia Marcela Justel Instituto Militar de Engenharia (IME), Seção de Engenharia da Computação Praça General

Leia mais

Algoritmos Probabilísticos

Algoritmos Probabilísticos Algoritmos Probabilísticos Gilson Evandro Fortunato Dias Orientador: José Coelho de Pina Universidade de São Paulo Instituto de Matemática e Estatística Departamento de Ciência da Computação MAC0499 p.

Leia mais

ANÁLISES ESTATÍSTICAS EM REDES COMPLEXAS HOMOFÍLICAS

ANÁLISES ESTATÍSTICAS EM REDES COMPLEXAS HOMOFÍLICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTAMENTO DE FÍSICA TEÓRICA E EXPERIMENTAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA ANÁLISES ESTATÍSTICAS EM REDES COMPLEXAS

Leia mais

SIMULAÇÕES DE MONTE CARLO PARA OS MODELOS ISING E BLUME-CAPEL EM REDES COMPLEXA

SIMULAÇÕES DE MONTE CARLO PARA OS MODELOS ISING E BLUME-CAPEL EM REDES COMPLEXA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTAMENTO DE FÍSICA TEÓRICA E EXPERIMENTAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA SIMULAÇÕES DE MONTE CARLO PARA OS MODELOS

Leia mais

Comunicação Dialógica em Rede: Análise da Rede dos Núcleos de Tecnologia Educacional da Bahia

Comunicação Dialógica em Rede: Análise da Rede dos Núcleos de Tecnologia Educacional da Bahia Comunicação Dialógica em Rede: Análise da Rede dos Núcleos de Tecnologia Educacional da Bahia Claudia Pinto Pereira Sena 1, Claudio Reynaldo Barbosa de Souza 2, Elmara Pereira de Souza 3, Maria Aparecida

Leia mais

Caracterização de Classes via Otimização em Redes Complexas

Caracterização de Classes via Otimização em Redes Complexas Caracterização de Classes via Otimização em Redes Complexas Lilian Berton 1, Liang Zhao 2 1,2 Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) Universidade de São Paulo (USP) Caixa Postal 668 13560-970

Leia mais

Percolação e Estratégias de Ataque em Redes de Escala Livre

Percolação e Estratégias de Ataque em Redes de Escala Livre Percolação e Estratégias de Ataque em Redes de Escala Livre Neila F. Michel e Reginaldo A. Zara Resumo Diversos sistemas de interesse tecnológico e comercial (como a Internet) formam redes que podem ser

Leia mais

Avaliação de Desempenho

Avaliação de Desempenho Avaliação de Desempenho Aula passada Métricas, Técnicas, Erros Aula de hoje Conceitos importantes de probabilidade Como fazer a análise de desempenho? Modelos Matemáticos Modelos de Simulação Como fazer

Leia mais

Redes Econômicas e Sociais: Teoria e Aplicações

Redes Econômicas e Sociais: Teoria e Aplicações Programa de Pós-Graduação em Administração de Organizações PPGAO FEARP USP Redes Econômicas e Sociais: Teoria e Aplicações Interligação Administrativa em Empresas listadas na BM&F BOVESPA. Livre-Docência

Leia mais

Noções de Simulação. Ciências Contábeis - FEA - Noturno. 2 o Semestre MAE0219 (IME-USP) Noções de Simulação 2 o Semestre / 23

Noções de Simulação. Ciências Contábeis - FEA - Noturno. 2 o Semestre MAE0219 (IME-USP) Noções de Simulação 2 o Semestre / 23 Noções de Simulação Ciências Contábeis - FEA - Noturno 2 o Semestre 2013 MAE0219 (IME-USP) Noções de Simulação 2 o Semestre 2013 1 / 23 Objetivos da Aula Sumário 1 Objetivos da Aula 2 Motivação 3 Geração

Leia mais

Teoria de Filas Aula 1

Teoria de Filas Aula 1 Teoria de Filas Aula 1 Aulas passada Introdução, Logística e Motivação para avaliação e desempenho Aula de hoje Revisão de probabilidade Eventos e probabilidade Independência Prob. condicional Experimentos

Leia mais

A COLABORAÇÃO EM COMUNIDADES CIENTÍFICAS INTERDISCIPLINARES: ANÁLISE DE PROJETOS DE PESQUISA COM AUXÍLIO DA TEORIA DE REDES

A COLABORAÇÃO EM COMUNIDADES CIENTÍFICAS INTERDISCIPLINARES: ANÁLISE DE PROJETOS DE PESQUISA COM AUXÍLIO DA TEORIA DE REDES A COLABORAÇÃO EM COMUNIDADES CIENTÍFICAS INTERDISCIPLINARES: ANÁLISE DE PROJETOS DE PESQUISA COM AUXÍLIO DA TEORIA DE REDES Maria Teresinha Tamanini Andrade - IFBA Campus Simões Filho. E-mail: tamanini@ifba.edu.br

Leia mais

Urnas de Pólya, a Luta do mais Hábil, e o Surgimento de Caminhos Mínimos por Passeios Aleatórios

Urnas de Pólya, a Luta do mais Hábil, e o Surgimento de Caminhos Mínimos por Passeios Aleatórios Urnas de Pólya, a Luta do mais Hábil, e o Surgimento de Caminhos Mínimos por Passeios Aleatórios Daniel R. Figueiredo LAND PESC/COPPE/UFRJ Ciclo de Seminários PESC 5 de abril de 2017 Colaboradores: B.

Leia mais

Modelos Probabilísticos Teóricos Discretos e Contínuos. Bernoulli, Binomial, Poisson, Uniforme, Exponencial, Normal

Modelos Probabilísticos Teóricos Discretos e Contínuos. Bernoulli, Binomial, Poisson, Uniforme, Exponencial, Normal Modelos Probabilísticos Teóricos Discretos e Contínuos Bernoulli, Binomial, Poisson, Uniforme, Exponencial, Normal Distribuição de Probabilidades A distribuição de probabilidades de uma variável aleatória:

Leia mais

Difusão de Informação

Difusão de Informação Difusão de Informação Difusão de Informação Determinamos até agora: Formas de detectar os nós centrais de uma rede, de acordo com o objeto de estudo e; Como os nós podem ser agrupados formando comunidades

Leia mais

Dinâmica de Doenças Infecciosas em Redes Complexas

Dinâmica de Doenças Infecciosas em Redes Complexas UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA Tese de Doutorado Dinâmica de Doenças Infecciosas em Redes Complexas Alexsandro Marian Carvalho Tese realizada sob a orientação

Leia mais

Modelos Probabilísticos

Modelos Probabilísticos Modelos Probabilísticos Somente para lembrar... Modelos são extremamente importantes para o estudo do desempenho de um sistema antes de implementá-lo na prática! Foguete proposto tem confiabilidade? Devemos

Leia mais

PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS DE PROBABILIDADE

PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS DE PROBABILIDADE PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS DE PROBABILIDADE 3.1 INTRODUÇÃO Muitas variáveis aleatórias associadas a experimentos aleatórios têm propriedades similares e, portanto, podem ser descritas através de

Leia mais

Encontrando Comunidades

Encontrando Comunidades Capítulo 3 Encontrando Comunidades A transposição do conceito de comunidade, tal qual nós o conhecemos, para o ambiente virtual tem sido uma prática implementada em diversas aplicações, e.g Facebook, Linkedid

Leia mais

Aula 4. Aula de hoje. Aula passada

Aula 4. Aula de hoje. Aula passada Aula 4 Aula passada Função de distribuição Bernoulli Sequência de v.a. Binomial, Geométrica, Zeta Valor esperado Variância Distribuição conjunta Independência de v.a. Aula de hoje Valor esperado condicional

Leia mais

Rede complexa probabilística baseada em similaridade na classificação de dados com ruídos

Rede complexa probabilística baseada em similaridade na classificação de dados com ruídos Rede complexa probabilística baseada em similaridade na classificação de dados com ruídos Robson C. da Motta, e Alneu de A. Lopes Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação - ICMC Universidade de

Leia mais

Probabilidades e Estatística TODOS OS CURSOS

Probabilidades e Estatística TODOS OS CURSOS Duração: 90 minutos Grupo I Probabilidades e Estatística TODOS OS CURSOS Justifique convenientemente todas as respostas 2 o semestre 206/207 05/07/207 :30 o Teste C 0 valores. Uma peça de certo tipo é

Leia mais

Papel da dimensionalidade em redes complexas: conexões com a mecânica estatística não-extensiva

Papel da dimensionalidade em redes complexas: conexões com a mecânica estatística não-extensiva universidade federal do rio grande do norte centro de ciências exatas e da terra departamento de física teórica e experimental programa de pós-graduação em física Papel da dimensionalidade em redes complexas:

Leia mais

Teoria da Computação. Clique de um Grafo. Alexandre Renato Rodrigues de Souza 1

Teoria da Computação. Clique de um Grafo. Alexandre Renato Rodrigues de Souza 1 Teoria da Computação Clique de um Grafo Alexandre Renato Rodrigues de Souza 1 O que é um grafo? Definição 1: grafo é uma estruturas utilizada para representar relações entre elementos de um dado conjunto.

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE PAPÉIS E VÉRTICES EM REDES DE CONEXÃO E REDES ALEATÓRIAS. Larissa Pinheiro Spinelli

CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE PAPÉIS E VÉRTICES EM REDES DE CONEXÃO E REDES ALEATÓRIAS. Larissa Pinheiro Spinelli COPPE/UFRJ CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE PAPÉIS E VÉRTICES EM REDES DE CONEXÃO E REDES ALEATÓRIAS Larissa Pinheiro Spinelli Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Engenharia

Leia mais

ANÁLISES ESTATÍSTICAS EM REDES COMPLEXAS:

ANÁLISES ESTATÍSTICAS EM REDES COMPLEXAS: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTAMENTO DE FÍSICA TEÓRICA E EXPERIMENTAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA ANÁLISES ESTATÍSTICAS EM REDES COMPLEXAS:

Leia mais

Probabilidade. 1 Distribuição de Bernoulli 2 Distribuição Binomial 3 Multinomial 4 Distribuição de Poisson. Renata Souza

Probabilidade. 1 Distribuição de Bernoulli 2 Distribuição Binomial 3 Multinomial 4 Distribuição de Poisson. Renata Souza Probabilidade Distribuição de Bernoulli 2 Distribuição Binomial 3 Multinomial 4 Distribuição de Poisson Renata Souza Distribuição de Bernoulli Uma lâmpada é escolhida ao acaso Ensaio de Bernoulli A lâmpada

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Função Distribuição Condicional Calculando Probabilidades condicionando Esperança Condicional Aula de hoje Análise de Comandos de Programação

Leia mais

Simulação de um modelo epidemiológico com renovação de população em redes Small World

Simulação de um modelo epidemiológico com renovação de população em redes Small World Simulação de um modelo epidemiológico com renovação de população em redes Small World Diego Robles Vieira Ribeiro, Reginaldo A. Zara UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná Centro de Ciências

Leia mais