Direitos da criança e do adolescente. Prof. Dr. João Miguel da Luz Rivero Concepção de dignidade da pessoa humana

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Direitos da criança e do adolescente. Prof. Dr. João Miguel da Luz Rivero Concepção de dignidade da pessoa humana"

Transcrição

1 Direitos da criança e do adolescente Prof. Dr. João Miguel da Luz Rivero jmlrivero@gmail.com Concepção de dignidade da pessoa humana As concepções de cidadania, quando se referem às condições devidas ao cidadão, requerem um tratamento mais rigoroso sobre o conceito de dignidade da pessoa humana. Isso justifica porque o tema está diretamente relacionado com o sujeito de direito, especificamente sendo esse sujeito a criança e o adolescente e sua proteção integral. Pode-se dizer que, historicamente, a dignidade da pessoa humana encontrou apoio em três concepções: individualismo, personalismo e transpersonalismo, expressões que emprestamos de REALE, com quem fazemos uma interlocução a fim de historicizar tais concepções. O individualismo expressa-se ao dizer que cada ser humano protege e realiza, cuidando de seus direitos, indiretamente, os interesses coletivos. Seu ponto de partida é o indivíduo. É pensando em si mesmo que o indivíduo cogita no bem da sociedade, compreendendo um modo de entender os direitos fundamentais. O Estado, dentro dessa concepção, abstém-se da intromissão na vida social, o mais possível, interferindo com a definição de impostos, preservando-se assim a liberdade pura em uma interpretação da lei como salvaguarda da autonomia individual. No transpersonalismo acontece o contrário. Nessa concepção, é realizando o bem coletivo que se salvaguardam os interesses individuais; aí, nega-se, portanto, a pessoa humana como bem supremo. As concepções socialistas ou coletivistas são consectárias dessa corrente, encontrando-se maior ênfase no marxismo, pois para o autor de O Capital, a emancipação do homem dar-se-á com o socialismo, com a abolição da propriedade privada. O pensamento marxista diz que o humanismo plenamente evoluído é o retorno do próprio homem como um ser social. Nesse sentido, vale reconhecer que o homem tem uma essência social, e por esta razão, não poderá bastar-se a si mesmo; ele é o resultado de um conjunto de relações sociais. A corrente que se denomina personalismo, terceira concepção aqui arrolada, rejeita as duas primeiras - o individualismo e o coletivismo - para valorizar a inter-relação entre os valores individuais e os valores coletivos, e fazendo a distinção entre indivíduo e pessoa. Nessa distinção, promove-se o reconhecimento de que o homem não é apenas uma parte, ele é uma pessoa no sentido amplo, o que uma unidade coletiva jamais pode ser.

2 Por essa razão, diz-se que o predomínio não pode ser voltado para uma ou outra vertente - o indivíduo ou coletivo dos indivíduos. Diz-se, sim, que não há valor que supere o da pessoa humana. A pessoa humana não pode ficar aquém do coletivo, nem qualificada de forma minimizada pelo Estado, ou por qualquer outra instituição. Seu valor tem prioridade. A doutrina da situação irregular Com a orientação da cultura sócio-jurídica da "proteção-repressão", surge a estrutura jurídico-institucional do Tribunal de Menores, em Ilinois, E.U.A., em 1899 e na Europa, no início deste século. Essa época caracterizou-se pela disseminação dessa cultura no continente latino-americano sob o rótulo de uma heresia jurídica denominada "doutrina da situação irregular" que, baseando-se na exclusão social, reforça e legitima esta situação, introduzindo uma dicotomia perversa no mundo da infância. A doutrina da situação irregular orientou toda a elaboração legislativa do continente latino-americano, estabelecendo, dessa forma, um eficiente sistema de "controle social" destinado às crianças pobres, abandonadas ou autoras de ato anti-social, podendo-se destacar como exemplo os Códigos de Menores, de 1927 e de No Brasil, vigoraram, com respaldo constitucional, até a promulgação, em 5 de outubro de 1988, da Constituição da República Federativa do Brasil que estabelece uma ruptura de paradigma ao adotar para a infância e adolescência a "doutrina da proteção integral". A mudança de paradigma: A doutrina da proteção integral A doutrina em análise está referenciada num conjunto de instrumentos jurídicos de caráter internacional que desencadearam um processo qualitativo na consideração social da infância e da adolescência. São quatro os instrumentos básicos: 1. a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança; 2. as Regras Mínimas das Nações Unidas para a administração da Justiça da Infância e da Juventude (Regras de Beijing); 3. as Regras Mínimas das Nações Unidas para os Jovens Privados de Liberdade; 4. as Diretrizes das Nações Unidas para a Prevenção da Delinqüência Juvenil (Diretrizes de Riad). Esses instrumentos jurídicos, sem dúvida alguma, têm como seu antecedente direto a Declaração dos Direitos da Criança (Aprovada pela Assembléia Geral das Nações Unidas, aos 20 de Novembro de 1959). No início deste século, mais precisamente no ano de 1923, a União Internacional Save the Children, em prol dos direitos da Criança, aprovou um documento que ficou conhecido como Declaração de Genebra. Essa Declaração continha os princípios básicos da proteção à infância. Foi aprovada

3 em 1924, pela 5ª Assembléia da Sociedade das Nações que propõe aos países membros que a orientação de sua conduta no que se refere às crianças e aos adolescentes, pelos princípios nela estabelecidos. Após o término da II Guerra Mundial, a Assembléia Geral das Nações Unidas aprovou a Declaração Universal dos Direitos da Criança, um texto conciso, contendo dez princípios, ampliando, dessa forma, os direitos da infância. A Declaração dos Direitos da Criança tem o seguinte teor: 1. Direito à igualdade, sem distinção de raça, religião e nacionalidade. 2. Direito à especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social. 3. Direito a um nome e a uma nacionalidade. 4. Direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe. 5. Direito à educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente. 6. Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade. 7. Direito à educação gratuita e ao lazer infantil. 8. Direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catástrofes. 9. Direito a ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho. 10. Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos. Após o término da II Guerra Mundial, a Assembléia Geral das Nações Unidas aprovou a Declaração Universal dos Direitos da Criança, um texto conciso, contendo dez princípios, ampliando, dessa forma, os direitos da infância. A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança constitui-se no mais relevante instrumento normativo, apesar de, cronologicamente, não ser o primeiro, pois teve ele o mérito de despertar os movimentos sociais e setores das políticas públicas para a necessidade de melhorar a qualidade de vida das crianças e adolescentes. A Convenção estabelece uma mudança radical na percepção de uma nova condição da infância, especialmente na América Latina, que, no momento de sua aprovação, mantinha legislações destinadas aos menores, absolutamente incompatíveis com o espírito e as disposições jurídicas estabelecidas. A mudança fundamental de paradigma está alicerçada na superação da doutrina da situação irregular, que via o menor como objeto da compaixãorepressão, e na aproximação da doutrina da proteção integral, que considera crianças e adolescentes como sujeitos de direitos. A Convenção é um consistente instrumento jurídico de direitos que transforma os menores em crianças e adolescentes, titulares de direitos individuais, direitos coletivos econômicos, direitos sociais e direitos culturais.

4 Os termos da referida Convenção são extensivos a todas as crianças e adolescentes, ou seja, a todos os menores de 18 anos, a menos que sejam emancipados. A regra é que toda a população infanto-juvenil seja detentora dos direitos tradicionalmente garantidos aos adultos e que sejam aplicáveis à sua faixa etária. Destaca-se, em especial, a proteção a todas as crianças e adolescentes contra os abusos historicamente praticados com seres humanos, independentemente da idade, como tortura, exploração do trabalho abusivo, violação dos direitos às liberdades de crença e opinião, omissão ou precariedade na prestação de serviços como saúde, educação, distribuição da justiça etc. pelo Estado O direito à educação, ao lado de outros três, como esporte, lazer e recreação, é específico das crianças e dos adolescentes, enquanto condição particular para o seu desenvolvimento. Sobre os direitos referentes às necessidades das crianças e adolescentes, a Convenção dispõe: o atendimento às suas necessidades básicas; a proteção contra crueldade e exploração; o direito à convivência familiar e comunitária; a proteção especial àqueles que se encontram em circunstâncias especialmente difíceis. A Convenção está alicerçada em dois grandes princípios que orientam os direitos das crianças e dos adolescentes, a saber: o interesse superior da criança e do adolescente; o reconhecimento à criança e ao adolescente do direito de expressarem-se à medida que vão crescendo em anos e em maturidade, sobre o modo como se aplicam os seus direitos na prática. Como fonte mais significativa da doutrina da proteção integral, a Convenção, notadamente, demonstrou à comunidade internacional a necessidade urgente de um reordenamento institucional, para a superação do paradigma da doutrina da situação irregular. Esta, até aquele momento, impedia que crianças e adolescentes usufruíssem das garantias fundamentais inerentes ao ser humano em condição peculiar de desenvolvimento, estabelecidas pelo Estado Democrático de Direito. A ruptura com o velho paradigma significa criar condições institucionais de direito e de fato para o desenvolvimento das crianças e dos adolescente e para a garantia de sua dignidade, e isto implica em ações como a superação do assistencialismo, das medidas correcionais e repressivas destinadas especialmente aos menores de baixa renda.

5 MENDEZ, ao se pronunciar no II Seminário Latino-Americano, ocorrido em São Paulo, em 1992, estabelece um paralelo denominado o avesso e o direito. O AVESSO a) Uma doutrina: a doutrina da situação irregular; b) Uma instância judicial: o juiz de menores; c) Uma instância administrativo-executiva: os órgãos estatais de assistência à infância; d) Uma substimação do vínculo entre a condição material e jurídica da infância: o basismo das organizações não-governamentais; e) Uma diferença generalizada: a omissão ativa da sociedade civil. O DIREITO a) A doutrina: a doutrina da Nações Unidas de proteção integral da infância; b) A instância judicial: o novo juiz da infância e da juventude; c) A instância administrativo-executiva: do assistencialismo à política das garantias. d)as organizações não-governamentais como fiscais dos direitos da infância. e)uma sociedade civil de todos e para todos. MENDEZ afirma, ao concluir seu trabalho, que a reforma da lei constitui um passo absolutamente fundamental sendo, no entanto, somente o começo de uma nova etapa nos esforços para melhorar as condições de vida da nossa infância e adolescência.

Pós-graduado em Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Penal, Direito Civil e em Educação à Distância;

Pós-graduado em Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Penal, Direito Civil e em Educação à Distância; Sou o Professor EDUARDO GALANTE; Mestre em Direito Internacional. Mestrando em Direito Público; Pós-graduado em Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Penal, Direito Civil e em Educação

Leia mais

LEI N /1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

LEI N /1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Noções iniciais A primeira previsão normativa, no sentido de se proporcionar uma proteção especial às crianças e adolescentes, foi encontrada na Convenção de Genebra,

Leia mais

O que são Direitos Humanos? DIREITOS HUMANOS Profa. Rosana Carneiro Tavares. Principal instrumento legal

O que são Direitos Humanos? DIREITOS HUMANOS Profa. Rosana Carneiro Tavares. Principal instrumento legal O que são Direitos Humanos? Direitos essenciais a todos os seres humanos, sem discriminação por raça, cor, gênero, idioma, nacionalidade, religião e opinião política. DIREITOS HUMANOS Profa. Rosana Carneiro

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Conceito de Criança e Adolescente e Doutrina da Proteção Integral parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Art. 3º, ECA: A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais

Leia mais

Conheça esses direitos com a Defensoria Pública

Conheça esses direitos com a Defensoria Pública Conheça esses dires com a Defensoria Pública Realização Apoio Coordenação de Infância e Juventude Você sabia que toda criança e todo adolescente têm dires? Toda Criança tem Dires 2018 A história desses

Leia mais

TRABALHO INFANTIL E TRABALHO DO MENOR

TRABALHO INFANTIL E TRABALHO DO MENOR TRABALHO INFANTIL E TRABALHO DO MENOR www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO INTEGRAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.4 Criança, Adolescente e Menor...4 Vulnerabilidade... 5 2. TRABALHO DO MENOR

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção sobre os Direitos da Criança

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção sobre os Direitos da Criança DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Convenção sobre os Direitos da Criança Profª. Liz Rodrigues - Aberta às ratificações em 1989 e ratificada pelo

Leia mais

Nome: ALADIM E A LÂMPADA MARAVILHOSA

Nome: ALADIM E A LÂMPADA MARAVILHOSA 1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome: Com ajuda de sua professora, leia este texto. ALADIM E A LÂMPADA MARAVILHOSA Longe, muito longe, num reino perto da China, viviam Aladim e a mãe dele. Um dia,

Leia mais

Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio

Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio de 2017 Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa

Leia mais

DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) Paulo Sérgio Lauretto titular da DEPCA Campo Grande/MS

DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) Paulo Sérgio Lauretto titular da DEPCA Campo Grande/MS DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) Paulo Sérgio Lauretto titular da DEPCA Campo Grande/MS Objetivo Fazer um resgate histórico do funcionamento da DEPCA como era e como

Leia mais

50 anos de direitos proclamados

50 anos de direitos proclamados 50 anos de direitos proclamados a situação da criança brasileira 1 Léa Tiriba Julho 2009 1 Trabalho apresentado no Ciclo de Debate: escola hoje, promovido pelo MSE (Movimento Sócio-Educativo) e MEDH (Movimento

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Conceito de Criança e Adolescente e Doutrina da Proteção Integral Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Art. 227, CF/88: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS RELATIVOS À INDEPENDÊNCIA DA MAGISTRATURA. Princípios Básicos Relativos à Independência da Magistratura

PRINCÍPIOS BÁSICOS RELATIVOS À INDEPENDÊNCIA DA MAGISTRATURA. Princípios Básicos Relativos à Independência da Magistratura PRINCÍPIOS BÁSICOS RELATIVOS À INDEPENDÊNCIA DA MAGISTRATURA Adotados pelo Sétimo Congresso das Nações Unidas para a Prevenção do Crime e o Tratamento dos Delinquentes, realizado em Milão de 26 de agosto

Leia mais

A maioridade do Estatuto da Criança e do Adolescente: realidades e desafios

A maioridade do Estatuto da Criança e do Adolescente: realidades e desafios A maioridade do Estatuto da Criança e do Adolescente: realidades e desafios Joana D Arc Teixeira Histórico O Brasil incorporou os princípios fundamentais da Doutrina de Proteção Integral, na Constituição

Leia mais

PROJETO EU SOU ASSIM MATERNAL II

PROJETO EU SOU ASSIM MATERNAL II PROJETO EU SOU ASSIM MATERNAL II NOME: 1 Os Direitos da Criança 1º Princípio Todas as crianças são credoras destes direitos, sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, condição social ou nacionalidade,

Leia mais

CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE DIREITOS DAS PESSOAS IDOSAS

CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE DIREITOS DAS PESSOAS IDOSAS CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE DIREITOS DAS PESSOAS IDOSAS Reunião de continuação da Declaração de Brasília Rio de Janeiro, 16 e 17 de setembro de 2008 AMPID Associação Nacional de Membros do Ministério Público

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Aula 1 Sistema Jurídico dos Direitos da Criança e do Adolescente Prof. Diego Vale de Medeiros 1.1 INTRODUÇÃO Especialização da organização judiciária Contextualização

Leia mais

Anexo II Ata Reunião Extraordinária 11/ Disciplinas do Curso de Mestrado em Direito e Justiça Social

Anexo II Ata Reunião Extraordinária 11/ Disciplinas do Curso de Mestrado em Direito e Justiça Social Anexo II Ata Reunião Extraordinária 11/2013 - Disciplinas do Curso de Mestrado em Direito e Justiça Social Direito, Ética e Justiça Estudo das interações entre Direito, ética e justiça. Origens e compreensões

Leia mais

A SITUAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA EM ANGOLA: COMPROMISSOS E DESAFIOS. Joana Manico

A SITUAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA EM ANGOLA: COMPROMISSOS E DESAFIOS. Joana Manico A SITUAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA EM ANGOLA: COMPROMISSOS E DESAFIOS Joana Manico SUMÁRIO DEFINIÇÃO DE DIREITOS HUMANOS DEFINIÇÃO DE CRIANÇA DIREITO DA CRIANÇA NO PLANO INTERNACIONAL POLÍTICA DE PROTECÇÃO

Leia mais

TRATAMENTO MÉDICO E REMÉDIOS (SUS) COMO OBTER JUDICIALMENTE

TRATAMENTO MÉDICO E REMÉDIOS (SUS) COMO OBTER JUDICIALMENTE MÓDULO II - SAÚDE PÚBLICA AULA 21 TRATAMENTO MÉDICO E REMÉDIOS (SUS) COMO OBTER JUDICIALMENTE A judicialização da saúde refere-se à busca do Judiciário como a última alternativa para obtenção do medicamento

Leia mais

CARTA DE BRASÍLIA DO ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA FINS COMERCIAIS.

CARTA DE BRASÍLIA DO ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA FINS COMERCIAIS. CARTA DE BRASÍLIA DO ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA FINS COMERCIAIS. A. PREÂMBULO I CONSIDERANDO que o Brasil é signatário da Declaração dos Direitos da Criança, adotada

Leia mais

Curso online Super Professores Voe mais alto. Seja Super! Ao vivo Pedro II Professora Márcia Gil LDB e ECA

Curso online Super Professores Voe mais alto. Seja Super! Ao vivo Pedro II Professora Márcia Gil LDB e ECA Página 1 ESTUDANDO LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL 9394/96 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 8069/90 LDB 9394/96 TOQUES ESSENCIAIS Princípios e fins da Educação Nacional ( art.2º) A educação,

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Sociais Direitos Sociais Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Direitos sociais: além de mencionados no art. 6º, são melhor detalhados no Titulo VIII (Da Ordem Social). Há, também,

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO E DIREITOS HUMANOS. Um estudo sobre o papel do Ministério Público na defesa e na promoção dos direitos humanos

MINISTÉRIO PÚBLICO E DIREITOS HUMANOS. Um estudo sobre o papel do Ministério Público na defesa e na promoção dos direitos humanos JORGE ALBERTO DE OLIVEIRA MARUM Promotor de Justiça no Estado de São Paulo, mestre em Direito do Estado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Largo São Francisco) e professor titular

Leia mais

A CRIANÇA E O FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS FAMILIARES

A CRIANÇA E O FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS FAMILIARES 1 A CRIANÇA E O FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS FAMILIARES Glicia Thais Salmeron de Miranda A Constituição Federal de 1988 estabelece que a família é a base da sociedade, nos termos do artigo 226, sendo essa

Leia mais

MÓDULO 1. Gestão do Sistema Socioeducativo

MÓDULO 1. Gestão do Sistema Socioeducativo Capacitação dos Profissionais do Sistema Municipal de Atendimento Socioeducativo (SIMASE) com Base nos Parâmetros de Gestão Teórico-metodológicos do Plano Decenal de Atendimento Socioeducativo do Município

Leia mais

LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL Professor Fábio Luz. Me curte aí: facebook.com/fabio.luz.10

LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL Professor Fábio Luz. Me curte aí: facebook.com/fabio.luz.10 LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL Professor Fábio Luz Me curte aí: facebook.com/fabio.luz.10 CONTEXTO HISTÓRICO Constituição Federal Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-

Leia mais

Instituições de direito FEA

Instituições de direito FEA Instituições de direito FEA CAMILA VILLARD DURAN CAMILADURAN@USP.BR Apresentação: Módulo I! O que é o direito? O que é lei?! Qual é o papel institucional do Legislativo e do Executivo, notadamente no processo

Leia mais

Direitos da Pessoa com Deficiência

Direitos da Pessoa com Deficiência Direitos da Pessoa com Deficiência A constitucionalização dos direitos das pessoas com deficiência. A política nacional para a integração das pessoas com deficiência; diretrizes, objetivos e instrumentos

Leia mais

DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS PERTENCENTES A MINORIAS NACIONAIS OU ÉTNICAS, RELIGIOSAS E LINGUÍSTICAS

DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS PERTENCENTES A MINORIAS NACIONAIS OU ÉTNICAS, RELIGIOSAS E LINGUÍSTICAS DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS PERTENCENTES A MINORIAS NACIONAIS OU ÉTNICAS, RELIGIOSAS E LINGUÍSTICAS Adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas na sua resolução 47/135, de 18 de dezembro

Leia mais

Direitos Humanos. Declaração Universal de Professora Franciele Rieffel.

Direitos Humanos. Declaração Universal de Professora Franciele Rieffel. Direitos Humanos Declaração Universal de 1948 Professora Franciele Rieffel www.acasadoconcurseiro.com.br Direitos Humanos DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE DIREITOS HUMANOS DE 1948 www.acasadoconcurseiro.com.br

Leia mais

ESCOLA DE CONSELHOS DE RONDÔNIA MATRIZ CURRICULAR EIXOS EMENTA CARGA HORÁRIA

ESCOLA DE CONSELHOS DE RONDÔNIA MATRIZ CURRICULAR EIXOS EMENTA CARGA HORÁRIA ESCOLA DE CONSELHOS DE RONDÔNIA MATRIZ CURRICULAR Nº do Convênio: 007/2012 SDH/PR Nome do Curso: Curso de Formação Inicial e Continuada de Conselheiros dos Direitos e Conselheiros Tutelares do Estado de

Leia mais

Da Ordem Social: da família, da criança, do adolescente e do idoso.

Da Ordem Social: da família, da criança, do adolescente e do idoso. Da Ordem Social: da família, da criança, do adolescente e do idoso. Cretella Júnior e Cretella Neto Direito Constitucional III Prof. Dr. João Miguel da Luz Rivero jmlrivero@gmail.com Base da ordem social

Leia mais

Artigo XXV 1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação,

Artigo XXV 1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, Artigo XXV 1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais

Leia mais

O dia a dia em notícia / Entre perguntas e respostas

O dia a dia em notícia / Entre perguntas e respostas Leia esta reportagem. Lady Campos Repórter As crianças e seus direitos A Declaração dos Direitos da Criança completa 46 anos em 20 de novembro. A criação deste documento é muito importante porque estabelece

Leia mais

Ana Gonçalves. Curso: TSHT- Técnico de Segurança e Higiene no trabalho. CP: Cidadania e Profissionalidade. Formadora: Ana Gonçalves

Ana Gonçalves. Curso: TSHT- Técnico de Segurança e Higiene no trabalho. CP: Cidadania e Profissionalidade. Formadora: Ana Gonçalves Descrição: Direitos e deveres adquiridos em cada fase da vida - criança, adulto e na velhice Objectivo: Cidadão/ Estado Critérios de Evidência; Reconhecer as responsabilidades inerentes à liberdade pessoal

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2015.

PROJETO DE LEI Nº DE 2015. PROJETO DE LEI Nº DE 2015. Torna obrigatória a afixação de cartazes em estabelecimentos comerciais de grande circulação, bancos, terminais rodoviários, aeroviários e ferroviários, contendo informações

Leia mais

IX CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CMDCA CAMPINAS II ENCONTRO ESTADUAL DE GESTORES MUNICIPAIS DE CONVÊNIO

IX CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CMDCA CAMPINAS II ENCONTRO ESTADUAL DE GESTORES MUNICIPAIS DE CONVÊNIO II ENCONTRO ESTADUAL DE GESTORES MUNICIPAIS DE CONVÊNIO FUNDO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE FIA O Estatuto da Criança e Adolescente - ECA estabelece a Política de Atendimento a Criança e Adolescente:

Leia mais

A UNICEF e a Convenção sobre os Direitos da Criança

A UNICEF e a Convenção sobre os Direitos da Criança A UNICEF e a Convenção sobre os Direitos da Criança UNICEF áreas de intervenção prioritária Sobrevivência desde o nascimento Até ao pleno desenvolvimento 1 Saúde 2 HIV/SIDA 3 Água e saneamento 4 Nutrição

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DE POLÍTICAS PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL

CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DE POLÍTICAS PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DE POLÍTICAS PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JUVENTUDE DO DISTRITO FEDERAL MÓDULO I: Legislação Aplicada e Ordenamento Interno PLANO DE ENSINO 1. IDENTIFICAÇÃO:

Leia mais

OBJETIVOS DA AULA 03/09/2009 POLÍTICA SOCIAL SETORIAL: INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA AULA 3 ECA: UMA LEI ESPECÍFICA NA ÁREA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA

OBJETIVOS DA AULA 03/09/2009 POLÍTICA SOCIAL SETORIAL: INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA AULA 3 ECA: UMA LEI ESPECÍFICA NA ÁREA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA POLÍTICA SOCIAL SETORIAL: INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA DATA: 08/09/09 AULA 3 ECA: UMA LEI ESPECÍFICA NA ÁREA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA PROFESSORAS: Suely Quixabeira Arely Soares Lúcia Helena Anastácio OBJETIVOS

Leia mais

A INDISSOCIABILIDADE ENTRE O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO NO RECONHECIMENTO DA CIDADANIA COMO UM DIREITO PREVISTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

A INDISSOCIABILIDADE ENTRE O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO NO RECONHECIMENTO DA CIDADANIA COMO UM DIREITO PREVISTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES A INDISSOCIABILIDADE ENTRE O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO NO RECONHECIMENTO DA CIDADANIA COMO UM DIREITO PREVISTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Área Temática: Direitos Humanos e Justiça Fabiana Cintra

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2015.

PROJETO DE LEI Nº DE 2015. PROJETO DE LEI Nº DE 2015. Institui a Semana Estadual de Conscientização e Divulgação do Disque Direitos Humanos Disque 100, a ser realizada anualmente no período de 15 a 21 de maio. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Leia mais

TÍTULO I A PROBLEMÁTICA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS CAPÍTULO I SENTIDO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS. 1.º Formação e evolução

TÍTULO I A PROBLEMÁTICA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS CAPÍTULO I SENTIDO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS. 1.º Formação e evolução ÍNDICE GERAL TÍTULO I A PROBLEMÁTICA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS CAPÍTULO I SENTIDO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Formação e evolução 1. Direitos fundamentais em sentido formal e direitos fundamentais em sentido

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO DESTINADAS AO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI NO BRASIL

POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO DESTINADAS AO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI NO BRASIL POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO DESTINADAS AO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI NO BRASIL Bruna Hoisler Sallet 1 bhsallet@gmail.com RESUMO O trabalho destina-se à análise de políticas públicas em educação

Leia mais

O ACESSO À SAÚDE COMO DIREITO FUNDAMENTAL

O ACESSO À SAÚDE COMO DIREITO FUNDAMENTAL 1 O ACESSO À SAÚDE COMO DIREITO FUNDAMENTAL Graciela Damiani Corbalan INFANTE 1 RESUMO: O presente trabalho se propõe a analisar o acesso ao sistema de saúde como direito fundamental, protegido pela Constituição

Leia mais

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos [...] devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. (art.

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos [...] devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. (art. Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos [...] devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. (art. I, da DUDH) 1- Introdução: Por que a educação em matéria

Leia mais

ED5405 GUIDANCE COUNSELING FOR THE CLASSROOM

ED5405 GUIDANCE COUNSELING FOR THE CLASSROOM FLORIDA CHRISTIAN UNIVERSITY MASTER OF ARTS IN EDUCATION WITH FOCUS IN PRINCIPLED EDUCATION JULIANA POMPEO HELPA ED5405 GUIDANCE COUNSELING FOR THE CLASSROOM 01 de Fevereiro de 2016 Orlando, Florida FLORIDA

Leia mais

A Anis Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero vem, por meio de sua

A Anis Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero vem, por meio de sua RESUMO EXECUTIVO A Anis Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero vem, por meio de sua representante, apresentar tese acerca da PEC 171/1993, e propostas apensas, que visa alterar a redação do Artigo

Leia mais

AVANÇOS E DESAFIOS DOS DIREITOS HUMANOS NA ATUALIDADE. Prof. Dra. DANIELA BUCCI

AVANÇOS E DESAFIOS DOS DIREITOS HUMANOS NA ATUALIDADE. Prof. Dra. DANIELA BUCCI AVANÇOS E DESAFIOS DOS DIREITOS HUMANOS NA ATUALIDADE Prof. Dra. DANIELA BUCCI 1 ENADE E OS DIREITOS HUMANOS Panorama Geral : PROVAS 2012 E 2015 As provas abarcaram questões gerais sobre globalização,

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Sociais Parte 1 Prof. Alexandre Demidoff Direitos Sociais Os direitos sociais, direitos de segunda dimensão, apresentam-se como prestações positivas a serem implementadas

Leia mais

RESOLUÇÃO TJ/OE/RJ Nº11/2016 (TEXTO CONSOLIDADO)

RESOLUÇÃO TJ/OE/RJ Nº11/2016 (TEXTO CONSOLIDADO) RESOLUÇÃO TJ/OE/RJ Nº11/2016 (TEXTO CONSOLIDADO) Dispõe sobre a reorganização e consolidação da Coordenadoria Judiciária de Articulação das Varas da Infância e da Juventude e do Idoso do Tribunal de Justiça

Leia mais

Elizângela Glória Cardoso

Elizângela Glória Cardoso Elizângela Glória Cardoso Processo de construção da Lei 8.069/90 Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA Criação do ECA Modificações no panorama jurídico-social no que se refere a garantia de direitos

Leia mais

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. Prof. Fernando Maciel

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. Prof. Fernando Maciel DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Fernando Maciel SEGURIDADE SOCIAL Conceito Evolução Histórica Panorama constitucional 1) Conceito: 1.1) Doutrinário Sistema de proteção social instituído pelos Estados (soberanos),

Leia mais

Aula 25 CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS

Aula 25 CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS Aula 25 CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS O que é cidadania? Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na constituição. Uma boa cidadania implica que os direitos

Leia mais

Os direitos da criança - No contexto internacional. Director do ILPI Njal Hostmaelingen MJDH, workshop interno, Luanda, 27 de Junho 2016

Os direitos da criança - No contexto internacional. Director do ILPI Njal Hostmaelingen MJDH, workshop interno, Luanda, 27 de Junho 2016 Os direitos da criança - No contexto internacional Director do ILPI Njal Hostmaelingen MJDH, workshop interno, Luanda, 27 de Junho 2016 Programa História e enquadramento legal Desenvolvimentos internacionais

Leia mais

A Integração Local e a Garantia dos Direitos Humanos dos Refugiados no Brasil. Denise Salles Unilasalle/RJ

A Integração Local e a Garantia dos Direitos Humanos dos Refugiados no Brasil. Denise Salles Unilasalle/RJ A Integração Local e a Garantia dos Direitos Humanos dos Refugiados no Brasil Denise Salles Unilasalle/RJ Migrações e Direitos Humanos Migrar movimento de pessoas, grupos ou povos de um lugar para outro

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA DE SELEÇÃO - 001/2017

CHAMADA PÚBLICA DE SELEÇÃO - 001/2017 CHAMADA PÚBLICA DE SELEÇÃO - 001/2017 INSCRIÇÕES PARA SELEÇÃO PARA PROFESSOR PARA A ESCOLA DE CONSELHOS DO CEARÁ ECONCE A Escola de Conselhos do Ceará ECONCE, parceria da Fundação Universidade Estado do

Leia mais

Direitos Humanos na Administração da Justiça - Conduta profissional. Princípios Básicos Relativos à Independência da Magistratura

Direitos Humanos na Administração da Justiça - Conduta profissional. Princípios Básicos Relativos à Independência da Magistratura Direitos Humanos na Administração da Justiça - Conduta profissional Princípios Básicos Relativos à Independência da Magistratura Adoptados pelo Sétimo Oitavo Congresso das Nações Unidas para a Prevenção

Leia mais

Acerca da modalidade de acolhimento para crianças e adolescentes denominada Casa Lar, indaga o consulente:

Acerca da modalidade de acolhimento para crianças e adolescentes denominada Casa Lar, indaga o consulente: PARECER Nº 2254/2018 - AM Ação Municipal, PE Poder Executivo. Casa Lar. Utilização dos recursos municipais que deve se dar em conformidade com o Plano Municipal de Promoção, Proteção e Defesa do Direito

Leia mais

Aprendendo a ser Enfermeira Pediátrica. P rofª Graça P i menta UCSal

Aprendendo a ser Enfermeira Pediátrica. P rofª Graça P i menta UCSal Aprendendo a ser Enfermeira Pediátrica P rofª Graça P i menta UCSal A ssi stên ci a de Enfermagem P edi átri ca Na Assistência de Enfermagem Pediátrica torna-se necessário para a prestação de cuidados

Leia mais

DIREITOS FUNDAMENTAIS

DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS (PARTE GERAL) Conceito de direitos fundamentais Direito fundamental é aquilo que é essencial para o homem e para a sociedade, que está positivado na Constituição com intenção de efetivar

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES NO BRASIL

A CONSTRUÇÃO DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES NO BRASIL A CONSTRUÇÃO DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES NO BRASIL ISSN 2359-1277 Autora: Daiane Souza da Silva, day-sborges@hotmail.com Professora Orientadora: Nayara Cristina Bueno, nayara_cbo@hotmail.com

Leia mais

Panorama legal e sistêmico dos cuidados alternativos para crianças afastadas das famílias de origem

Panorama legal e sistêmico dos cuidados alternativos para crianças afastadas das famílias de origem Cuidados Alternativos para Crianças: Práticas para além do Acolhimento. Como Garantir a Convivência Familiar e Comunitária? Panorama legal e sistêmico dos cuidados alternativos para crianças afastadas

Leia mais

PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO E COMBATE AO TRABALHO INFANTIL. Araucária 2016

PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO E COMBATE AO TRABALHO INFANTIL. Araucária 2016 PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO E COMBATE AO TRABALHO INFANTIL. Araucária 2016 Soeli do Rocio Nunes Lechinhoski Pedagoga do Departamento de Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação (2013-2016) Secretaria

Leia mais

A Ética em pesquisa nas Ciências Humanas e Sociais

A Ética em pesquisa nas Ciências Humanas e Sociais A Ética em pesquisa nas Ciências Humanas e Sociais Ruth Ribeiro Bittencourt Representante do FCHSSA/CFESS na Instância CHS/ CONEP/CNS Ribeirão Preto/SP - 17.08.2018 A Ética em pesquisa nas Ciências Humanas

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: D- 51 PERÍODO: 3º CRÉDITO: 04 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45

1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: D- 51 PERÍODO: 3º CRÉDITO: 04 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: D- 51 PERÍODO: 3º CRÉDITO: 04 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NOME DO CURSO: DIREITO

Leia mais

RESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO /2011

RESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO /2011 RESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO 48.598/2011 QUALIDADE NO ATENDIMENTO E DIVERSIDADE PROFª FRANCIELE RIEFFEL @franciele.rieffel Questão 1 O Decreto nº 48.598, de

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 886/XII-4.ª ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A PROTEÇÃO DAS CRIANÇAS CONTRA A EXPLORAÇÃO SEXUAL E OS ABUSOS SEXUAIS

PROJETO DE LEI N.º 886/XII-4.ª ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A PROTEÇÃO DAS CRIANÇAS CONTRA A EXPLORAÇÃO SEXUAL E OS ABUSOS SEXUAIS PROJETO DE LEI N.º 886/XII-4.ª ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A PROTEÇÃO DAS CRIANÇAS CONTRA A EXPLORAÇÃO SEXUAL E OS ABUSOS SEXUAIS A Declaração Universal dos Direitos da Criança foi proclamada pela Organização

Leia mais

MANIFESTO VERDE PELA PAZ DA HUMANIDADE, DA NATUREZA E DO PLANETA TERRA.

MANIFESTO VERDE PELA PAZ DA HUMANIDADE, DA NATUREZA E DO PLANETA TERRA. MANIFESTO VERDE PELA PAZ DA HUMANIDADE, DA NATUREZA E DO PLANETA TERRA. Um mantra de paz nessa primeira década do século XXI Paz em seu coração. Paz em sua vida. Paz em você. Paz em sua saúde. Paz em sua

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA OS IDOSOS. Prof. Dr. Helio Furtado

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA OS IDOSOS. Prof. Dr. Helio Furtado POLÍTICAS PÚBLICAS PARA OS IDOSOS Prof. Dr. Helio Furtado POLÍTICAS PÚBLICAS O aumento da longevidade e o rápido crescimento do peso relativo da população idosa, aliados às deficiências no sistema público

Leia mais

Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 23/06

Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 23/06 Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 23/06 Bel Santos Mayer Vera Lion Políticas de Promoção da Igualdade de oportunidades e tratamento

Leia mais

Artigo XVII 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.

Artigo XVII 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Artigo XVII 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Artigo XVIII Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento,

Leia mais

Aula 19. Convenção Americana de Direitos Humanos: art 24 ao 29. A igualdade formal apresenta um tratamento igualitário para todos os seres humanos.

Aula 19. Convenção Americana de Direitos Humanos: art 24 ao 29. A igualdade formal apresenta um tratamento igualitário para todos os seres humanos. Página1 Curso/Disciplina: Direitos Humanos Aula: Direitos Humanos - 19 Professor (a): Luis Alberto Monitor (a): Caroline Gama Aula 19 Convenção Americana de Direitos Humanos: art 24 ao 29 1. Igualdade

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º DE DE DE 2016

PROJETO DE LEI N.º DE DE DE 2016 PROJETO DE LEI N.º DE DE DE 2016 Dispõe sobre a obrigatoriedade na marcação de exames e consultas para pessoas com mais de 60 anos nas Unidades de Saúde Públicas pertencentes ao Governo do Estado de Goiás.

Leia mais

NACIONALIDADE COMO DIREITO FUNDAMENTAL: A QUESTÃO DOS, APÁTRIDAS E OS REFUGIADOS

NACIONALIDADE COMO DIREITO FUNDAMENTAL: A QUESTÃO DOS, APÁTRIDAS E OS REFUGIADOS NACIONALIDADE COMO DIREITO FUNDAMENTAL: A QUESTÃO DOS, APÁTRIDAS E OS REFUGIADOS Aula 07 NOS CAPÍTULOS ANTERIORES... Identificamos a evolução histórica dos direitos humanos Direitos Humanos Direitos fundamentais

Leia mais

NOTA PÚBLICA. Sobre a proposta legislativa de redução da idade penal. A Frente Ampla Pelos Direitos das Crianças e dos Adolescentes no

NOTA PÚBLICA. Sobre a proposta legislativa de redução da idade penal. A Frente Ampla Pelos Direitos das Crianças e dos Adolescentes no NOTA PÚBLICA Sobre a proposta legislativa de redução da idade penal A Frente Ampla Pelos Direitos das Crianças e dos Adolescentes no Brasil, articulação política nacional de participação popular pela cidadania

Leia mais

1. Curso: Direito Diurno e Noturno 2. Código: 15

1. Curso: Direito Diurno e Noturno 2. Código: 15 Universidade Federal do Ceará Pró-Reitoria de Graduação Coordenadoria de Pesquisa e Acompanhamento Docente CPAD Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Curricular PROGRAMA DA DISCIPLINA DIREITO DA CRIANÇA

Leia mais

Dos Direitos Individuais (I) Profª Me. Érica Rios

Dos Direitos Individuais (I) Profª Me. Érica Rios Dos Direitos Individuais (I) Profª Me. Érica Rios erica.carvalho@ucsal.br O QUE SÃO DIREITOS INDIVIDUAIS? Direitos fundamentais do indivíduo (pessoa física ou jurídica), garantindo-lhe iniciativa autônoma

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Barbara Rosa Direito Constitucional Princípios Fonte: elfactorhumanoburgos.com Direito Constitucional Princípios PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS - Elementos basilares da Constituição. - Eles nos auxiliam a entender

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DO PARANÁ CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DO PARANÁ CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DO PARANÁ CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO PARANÁ A SEDS A Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social

Leia mais

ORLANDO JR. DIREITO CONSTITUCIONAL

ORLANDO JR. DIREITO CONSTITUCIONAL ORLANDO JR. DIREITO CONSTITUCIONAL 1 - CESPE 2013 - TCE-ES - Analista Administrativo Direito Nos termos da Constituição Federal, assinale a opção correta acerca de direitos e garantias fundamentais. a)

Leia mais

ADOÇAO INDÍGENA E SEUS DESAFIOS. Katy Braun do Prado

ADOÇAO INDÍGENA E SEUS DESAFIOS. Katy Braun do Prado ADOÇAO INDÍGENA E SEUS DESAFIOS Katy Braun do Prado INDÍGENA Estatuto do Índio (Lei 6.001/73) define, em seu artigo 3º, indígena como: "...todo indivíduo de origem e ascendência pré-colombiana que se identifica

Leia mais

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Guilherme Freire de Melo Barros Graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ; Pós-graduado em Direito Processual Civil pelo Instituto Romeu Bacellar; LLM em Contratos Internacionais e Resolução

Leia mais

Aula 07. Gabarito: Correta. Os direitos fundamentais são elementos limitadores do abuso do poder estatal, que estão em determinadas Constituições.

Aula 07. Gabarito: Correta. Os direitos fundamentais são elementos limitadores do abuso do poder estatal, que estão em determinadas Constituições. Página1 Curso/Disciplina: Direitos Humanos Aula: Evolução Histórica dos Direitos Humanos 07 Professor (a): Luis Alberto Monitor (a): Luis Renato Ribeiro Pereira de Almeida Aula 07 24) (Banca: CESPE. Órgão:

Leia mais

Infância em Foco. Redes

Infância em Foco. Redes Infância em Foco Redes Infância e Adolescência como OPORTUNIDADE para... a continuidade da cultura dos povos e da VIDA a possibilidade das reinvenções necessárias para a sustentabilidade do planeta a Democracia

Leia mais

S E D S. Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social

S E D S. Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social S E D S Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social SEDS Gabinete Conselhos Assessorias Diretoria Geral Núcleos Grupo de Recursos Humanos

Leia mais

REDUZIR É OMITIR, EDUCAR É AGIR!

REDUZIR É OMITIR, EDUCAR É AGIR! REDUZIR É OMITIR, EDUCAR É AGIR! MANIFESTO DE DEFESA Contra a Redução da Maioridade Penal A ORGANIZAÇÃO Aldeias Infantis SOS Brasil, presente em 12 estados brasileiros e Distrito Federal, integrante da

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL 01. Considere as seguintes normas constitucionais: I. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Princípios Fundamentais da República Forma, Sistema e Fundamentos da República Parte 4 Profª. Liz Rodrigues - Cidadania: este é um valor cujo significado foi sendo ampliado ao longo

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N o 33, DE 2011 Altera a quantidade mínima de votos de membros de tribunais para declaração de inconstitucionalidade

Leia mais

Recordando os objetivos e princípios das Nações Unidas, conforme enunciados na sua Carta,

Recordando os objetivos e princípios das Nações Unidas, conforme enunciados na sua Carta, DECLARAÇÃO DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS RELATIVOS À CONTRIBUIÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PARA O REFORÇO DA PAZ E DA COMPREENSÃO INTERNACIONAIS, PARA A PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS E PARA O COMBATE

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 4.255, DE 2008 VOTO EM SEPARADO DA DEPUTADA RITA CAMATA

PROJETO DE LEI Nº 4.255, DE 2008 VOTO EM SEPARADO DA DEPUTADA RITA CAMATA PROJETO DE LEI Nº 4.255, DE 2008 Dispõe sobre a dedução de imposto de renda aos contribuintes que procederem à adoção de menores. Autor: Deputado VICENTINHO ALVES Relator: Deputado ANDRÉ ZACHAROW VOTO

Leia mais

APRENDIZAGEM INSTRUMENTO FUNDAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DOS JOVENS DO NOSSO PAÍS

APRENDIZAGEM INSTRUMENTO FUNDAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DOS JOVENS DO NOSSO PAÍS APRENDIZAGEM INSTRUMENTO FUNDAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DOS JOVENS DO NOSSO PAÍS MARCO LEGAL I Constituição Federal de 1988 Convenção dos direitos da Criança ONU 1989 Art. 32 Não será permitido nenhum

Leia mais

comunitária, além de colocá-los a salvo de todas as formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

comunitária, além de colocá-los a salvo de todas as formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida,

Leia mais

1ª Fase PROVA OBJETIVA DIREITO CONSTITUCIONAL

1ª Fase PROVA OBJETIVA DIREITO CONSTITUCIONAL 1ª Fase PROVA OBJETIVA DIREITO CONSTITUCIONAL P á g i n a 1 QUESTÃO 1 - Em relação às emendas à constituição é verdadeiro: I. No sistema brasileiro cabe a sua propositura ao presidente da república, aos

Leia mais

I ENCONTRO ESTADUAL DE COORDENADORES REGIONAIS. Defesa de Direitos e Mobilização Social. Informática e Comunicação. Artes

I ENCONTRO ESTADUAL DE COORDENADORES REGIONAIS. Defesa de Direitos e Mobilização Social. Informática e Comunicação. Artes I ENCONTRO ESTADUAL DE COORDENADORES REGIONAIS Defesa de Direitos e Mobilização Social Informática e Comunicação Artes FENAPAES FEDERAÇÃO NACIONAL DAS APAEs Sede em Brasília DF Detentora da marca APAE

Leia mais

DIREITOS SOCIAIS. PROF. ª Adeneele Garcia Carneiro

DIREITOS SOCIAIS. PROF. ª Adeneele Garcia Carneiro DIREITOS SOCIAIS. PROF. ª Adeneele Garcia Carneiro Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade

Leia mais

DEONTOLOGIA POLICIAL. Código Deontológico do Serviço Policial

DEONTOLOGIA POLICIAL. Código Deontológico do Serviço Policial ESCOLA PRÁTICA DE POLÍCIA DEONTOLOGIA POLICIAL 2 - Como zeladores pelo cumprimento da lei, os membros das forças de segurança cultivam e promovem os valores do humanismo, justiça, integridade, honra, dignidade,

Leia mais

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS INDIVÍDUOS QUE NÃO SÃO NACIONAIS DO PAÍS ONDE VIVEM

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS INDIVÍDUOS QUE NÃO SÃO NACIONAIS DO PAÍS ONDE VIVEM DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS INDIVÍDUOS QUE NÃO SÃO NACIONAIS DO PAÍS ONDE VIVEM Adotada pela resolução 40/144 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 13 de dezembro de 1985 DECLARAÇÃO DOS DIREITOS

Leia mais