50 anos de direitos proclamados

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1 50 anos de direitos proclamados a situação da criança brasileira 1 Léa Tiriba Julho Trabalho apresentado no Ciclo de Debate: escola hoje, promovido pelo MSE (Movimento Sócio-Educativo) e MEDH (Movimento de Educadores em Direitos Humanos).

2 Declaração Universal dos Direitos da Criança Aprovada por unanimidade em 20 de novembro de 1959, pela Assembléia Geral da ONU. Fiscalizada pela UNICEF, organismo da ONU, criada com o fim de defender e integrar as crianças na sociedade e zelar pelo seu convívio e interação social, cultural e até financeiro, conforme o caso, dando-lhes condições de sobrevivência até a sua adolescência. Princípios [base e fundamento: defesa dos direitos à liberdade, ao estudo, ao brincar e ao convívio social das crianças] Direito à igualdade, sem distinção de raça religião ou nacionalidade. Direito a especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social. Direito a um nome e a uma nacionalidade. Direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe. Direito à educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente. Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade. Direito á educação gratuita e ao lazer infantil. Direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catástrofes. Direito a ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho. Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.

3 A situação da infância e da Adolescência - UNICEF junho 2009 De cada cinco crianças de até 17 anos, pelo menos uma ainda vive em uma família sem renda suficiente para garantir a satisfação das necessidades nutricionais mais básicas de seus membros. Grau de extrema pobreza mais elevado entre as crianças = 12,7% sem registro (IBGE 2006)

4 Meninas Grávidas 2005: do total de partos realizados (dados do MS) Mães entre 10 e 19 anos de idade Norte = 28,5% Nordeste = 25,1% Média nacional de mães nessa faixa etária é de 21,8%. As crianças e a Guerra

5 Crianças nas ruas

6 Dados da PNAD 2007 Melhoras em todos os indicadores nos últimos anos - mais de 70% dos municípios brasileiros superaram ou atingiram as metas do Ideb. DESAFIO: reduzir as desigualdades sobretudo nas regiões de alta vulnerabilidade social. Diferenças nas chances de desenvolvimento entre crianças com distintas origens socioeconômicas. Os mais vulneráveis afrodescendentes, indígenas, quilombolas, crianças com deficiência e as que vivem nas comunidades populares dos centros urbanos. O trabalho infantil é a principal causa de abandono dos estudos 2,5 milhões brasileiros até 15 anos trabalham (6,6% das crianças e adolescentes) 1992: PETI (- 44%)

7 O relatório aponta: De cada 100 crianças em famílias não vulneráveis, 80 vão completar o Ensino Fundamental na idade correta. De cada 100 crianças em famílias vulneráveis, apenas 05 vão completar o Ensino Fundamental na idade correta. 97,4% crianças de 7 a 14 anos estão matriculadas no EF; 2,4% permanecem fora; são 680 mil crianças de 7 a 14 anos. destas, cerca de 450 mil são negras e pardas e, em sua maioria, vivem nas regiões Norte e Nordeste; nestas regiões = mais altos índices de pobreza do país e menores taxas de escolaridade. 82,1% dos adolescentes entre 15 e 17 anos estão na escola, mas... Destes, 44% não concluíram o Ensino Fundamental e 48% cursavam o Ensino Médio dentro da faixa etária adequada grandes diferenças regionais na educação dos adolescentes: Norte = 34,5% Sudeste = 58,8% Jovens 15 a 29 anos: analfabetismo - entre jovens negros é quase duas vezes maior do que entre brancos (desigualdade três vezes maior há dez anos). cidade x campo - zona rural = 30% inferior média de anos de estudo: jovens na zona rural = 4,5 anos média nacional = 7,3 anos Situação Educacional dos Jovens Brasileiros de 15 a 17 anos Total = 44,7milhões Trabalham = 4,8 milhões Destes - 30,5% trabalha 40 horas semanais.

8 Dados Campanha Global para Acabar com a Violência nas Escolas, divulgado em 2008 pela Plan International 84% dos 12 mil estudantes ouvidos em seis estados do Brasil apontam a existência de violência na sua escola. Desses, 70% afirmaram ter sido vítimas de violência na escola. Um terço disse estar envolvido em bullying, seja como agressor ou vítima.

9 O lugar da criança na sociedade contemporânea reinado absoluto x obstáculo à realização pessoal e profissional dos adultos (Ariès) (...) flutuam erraticamente entre adultos que não sabem o que fazer com elas (Jobim e Souza) PARADOXOS DA INFÂNCIA: Valorização e desconsideração A lei afirma as crianças como prioridade, mas elas não são consideradas de fato os adultos gostam das crianças, mas cada vez dedicam menos tempo para elas acreditam que é bom estarem juntos, conviverem, mas vivem um dia a dia em separado valorizam a espontaneidade das crianças mas as submetem as rotinas das instituições concordam em que as crianças devem ser educadas para a liberdade e a democracia, mas as submetem a instituições caracterizadas pelo controle e a disciplina a sociedade afirma a importância social das crianças, mas deixa aos pais as despesas com a sua manutenção; Taxas de natalidade são baixas, especialmente nos países do Norte Michel Serres: preferimos os cachorros, já não gostamos de nossas crianças Perspectiva: cuidar!!! Não há ser humano sem cuidado Heiddeger: o cuidado está na raiz primeira entretanto : nossa sociedade não cuida, nem da natureza, nem do conjunto da espécie o cuidado se restringe aos membros da família os próprios interesses é que são colocados em primeiro plano dificuldade em perceber as necessidades dos outros

10 O CUIDADO EXIGE PARTICULARISMO PORQUE AS PESSOAS SÃO SINGULARES em se tratando de cuidado, não há um jeito, nem uma quantidade que sirva para todos indistintamente; portanto: para cuidar é preciso estar atento, sensível, disponível para o que cada pessoa necessita. cuidar envolve responder à necessidades particulares...podem ser necessidade físicas espirituais, intelectuais, emocionais. cuidar exige : dedicação, tempo, entrega, conhecimento do outro. ORIGEM ETMOLÓGICA antes do séc XIII pensar e cuidar tinham o mesmo significado: ambos vinham de cogitare. a palavra cogitare se referia tanto à inteligência quanto à vontade, aos desejos, às emoções co agitare = emoções que mobilizam, agitam pensamentos com o tempo cogitare se desdobra em pensare e cuidare COM A EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE OCIDENTAL, VOLTADA PARA O LUCRO, PARA A OBJETIVIDADE pensar passa a ser mais importante = raciocinar, explicar, fazer ciência, conquistar pensar razão cuidar emoção

11 E os direitos dos seres não humanos? Não estamos sós Partilhamos a existência com milhares de outras 30 milhões de espécies Há um equilíbrio global que precisa ser preservado As crianças são a espécie que se renova sobre a Terra As crianças são, ao mesmo tempo, seres da natureza e seres da cultura Esta concepção assegura o respeito à diversidade cultural e o respeito à biodiversidade Diversidade cultural Respeito ao direito e à soberania de todos os povos. Biodiversidade Respeito a tudo o que vive na biosfera, consciência da interdependência entre as espécies. As 3 ecologias: cuidar de mim, de nós, da Terra.

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