Aprendendo a ser Enfermeira Pediátrica. P rofª Graça P i menta UCSal
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- Maria dos Santos Cruz Castelhano
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1 Aprendendo a ser Enfermeira Pediátrica P rofª Graça P i menta UCSal
2 A ssi stên ci a de Enfermagem P edi átri ca Na Assistência de Enfermagem Pediátrica torna-se necessário para a prestação de cuidados de qualidade que o enfermeiro pediátrico tenha conhecimento sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA
3 O Estatu to da Cri an ça e do A dol escente 1959 a Declaração Universal dos Direitos-Humano reconhece os Direitos da Criança O ECA passa a integrar a Constituição da República do Brasil foi legalizado no Brasil através da Lei Federal nº 8069
4 O Estatu to da Cri an ça e do A dol escen te O Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA - é um conjunto de normas do ordenamento jurídico brasileiro que tem o objetivo de proteger a integridade da criança e do adolescente. Representa um avanço no direito das pessoas ao explicitar os princípios da proteção integral e da prioridade absoluta, já previstos na Constituição Federal de 1988, que elevou a criança e o adolescente a preocupação central da sociedade e orientar a criação de políticas públicas em todas as esferas de governo (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), mediante a criação de conselhos paritários. (igual número de representantes do Estado e da sociedade civil organizada).
5 O Estatu to da Cri an ça e do A dol escen te O Estatuto da Criança e do Adolescente resgata juridicamente a cidadania e a atenção universalizada a todas as crianças e adolescentes e respeita as normativas internacionais: Declaração dos Direitos da Criança (Resolução da ONU - 20 de novembro de 1959); Regras mínimas das Nações Unidas para administração da Justiça da Infância e da Juventude - Regras de Beijing (Resolução 40/33 - ONU - 29 de novembro de 1985); [Diretrizes das Nações Unidas para prevenção da Delinquência Juvenil]] - diretrizes de Riad (ONU - 1 de março de Riade).
6 O Estatu to da Cri an ça e do A dol escente Art. 2.º Considera-se criança para efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
7 O Enfermei ro e o Estatu to da Cri ança e do A dol escente Conceito de Adolescência A adolescência é a etapa da vida compreendida entre a infância e a fase adulta, marcada por um complexo processo de crescimento e desenvolvimento biopsicossocial. A lei brasileira considera adolescente a faixa etária de 12 a 18 anos.
8 O Enfermei ro e o Estatu to da Cri ança e do A dol escente A Organização Mundial da Saúde considera a adolescência: À segunda década da vida (de 10 a 19 anos) e considera que a juventude se estende dos 15 aos 24 anos. Esses conceitos comportam desdobramentos, identificando-se adolescentes jovens (de 15 a 19anos) e adultos jovens (de 20 a 24 anos).
9 O Enfermei ro e o Estatu to da Cri ança e do A dol escente Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. Estatuto da Criança e do Adolescente Lei n.º 8.069, de 13/7/1990
10 O Enfermei ro e o Estatu to da Cri ança e do A dol escente A Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente determinam uma política de atenção integral à criança e ao adolescente. No setor Saúde: Esse princípio se traduz na obrigatoriedade e priorização de ações e serviços que atendam às suas especificidades e contribuam para o desenvolvimento sadio e harmonioso. Art. 4.º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos Direitos referentes à vida, à saúde (...)
11 O Enfermei ro e o Estatu to da Cri ança e do A dol escente Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude
12 O Enfermei ro e o Estatu to da Cri ança e do A dol escente Direito à informação às pessoas assistidas, sobre a sua saúde,sobre o potencial dos serviços de saúde e sua utilização, Os profissionais de saúde estão obrigados a informar, em linguagem compatível com o grau de instrução e entendimento do usuário, seu estado de saúde e os meios existentes para sua manutenção e recuperação; pressupõe ainda acesso ao prontuário e qualquer outra informação de seu interesse particular ou coletivo.
13 Estatu to da Cri ança e do A dol escente Título II Dos Direitos Fundamentais Capítulo I Do Direito à Vida e à Saúde Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
14 Estatu to da Cri ança e do Continuação do Art 7º A dol escen te I- manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos; II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente; III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais; IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;
15 Estatu to da Cri an ça e do A dol escente V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe. Art. 11. É assegurado atendimento integral à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. 1º A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado. 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente àqueles que necessitarem os medicamentos, próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação. Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.
16 Estatu to da Cri ança e do A dol escente - Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos. Parágrafo único. É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.
17 Bi bl i ografi a Uti l i zada Brasil. Estatuto da criança e do adolescente (1990). Estatuto da criança e do adolescente : Lei n , de 13 de julho de 1990, Lei n , de 12 de outubro de ed. Brasília : Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, p. (Série fontes de referência. Legislação ; n. 36) ISBN Estatuto da criança e do adolescente, Brasil. 2. Direitos do menor, Brasil. 3. Direitos da criança, Brasil. I. Série. II. Título.
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