Definição de Fábrica de Software a Partir de Processos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Definição de Fábrica de Software a Partir de Processos"

Transcrição

1 Definição de Fábrica de Software a Partir de Processos José Eduardo Guidini 1, André Luis Storolli 2, Gislaine Zanolla 3, Beatriz Terezinha Borsoi 4 1,2,3,4 UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná GETIC Grupo de Estudos e Pesquisa em Tecnologias de Informação e Comunicação Via do Conhecimento, Km 01 Caixa Postal CEP Pato Branco, PR guidinipr@terra.com.br, andre@tokefinal.com.br, gislaine_zanolla@hotmail.com, beatriz@utfpr.edu.br Resumo. As definições de fábrica de software encontradas na literatura, quer estejam voltadas para conceitos ou modelos, abrangem aspectos e escopo variados, desde unicamente o desenvolvimento de código até todas as atividades da empresa. Independentemente da abrangência, uma fábrica de software desenvolve projetos de software, sejam para atender demandas específicas de clientes ou oportunidades de mercado com produtos denominados software de prateleira. Para atender a essa diversidade de projetos, neste trabalho propõe-se a definição de uma fábrica de software tendo processos como a base da estrutura organizacional. A partir dos processos são agregados outros elementos que definem a fábrica de software, como as pessoas, os produtos, os recursos e a qualidade. 1. Introdução Uma fábrica de software, como o ambiente de realização de atividades relacionadas ao desenvolvimento de software, pode ser vista sob abrangência e perspectivas diversas, desde um projeto completo até somente a produção de código ou realização de testes. Fernandes e Teixeira [1] apresentam uma classificação para fábricas de software tendo como critério o escopo de sua atuação. Essa classificação, juntamente com a denominação fábrica, conduz a características e interesses distintos para uma fábrica de software. E, assim, o seu conceito e definição também são distintos. Os ambientes e as linguagens de programação configuráveis, que visam agilizar a produção de software, têm contribuído para vincular o conceito de fábrica de software às linguagens de domínio específico e às linhas de produto [2], [3] e [4]. Apesar dos benefícios que podem estar vinculados ao uso de linguagens de domínio específico e as linhas de produto, acredita-se que o conceito e a definição de uma fábrica de software tendo processo como base pode fornecer uma estrutura mais estável para uma fábrica de software. Isso porque, cada fábrica pode definir os seus modelos de processo padrão e especializá-los para produzir produtos de software de domínio específico, aos processos podem ser aplicados modelos e padrões de qualidade e os processos definidos permitem um controle melhor das suas atividades e dos seus 61

2 resultados. Os dados obtidos com o acompanhamento do processo podem ser utilizados para auxiliar na melhoria do próprio processo e dos seus resultados. Desta forma, fundamenta-se a proposta deste trabalho que é definir uma fábrica de software com base em processos. Nessa abordagem as linhas de produto não são desconsideradas, mas vistas sob a perspectiva de processos que se adaptam de acordo com características específicas de cada projeto. Na definição de fábrica de software proposta neste trabalho ao processo estão vinculados outros elementos como os atores, os recursos e os produtos (resultados do processo), os quais definem uma fábrica de software como um ambiente de desenvolvimento de software baseado em processo. Este trabalho está organizado em seções, das quais esta é a primeira e apresenta o trabalho. Na Seção 2 estão conceitos de fábrica de software provenientes da literatura. Na Seção 3 está a definição proposta para fábrica de software. Por fim, está a conclusão. 2. Conceitos de Fábrica de Software A produção de software, ainda que seja denominada indústria, possui diferenças fundamentais com a produção industrial de bens tangíveis, como a indústria de automóveis e de eletrodomésticos. Essas indústrias produzem em série, permitem a realização de atividades repetitivas e de atividades que não necessitam de conhecimento especializado para realizá-las. Software é um bem intangível e muito do seu valor está no conhecimento empregado para desenvolvê-lo. Sua produção é, basicamente, realizada por pessoas e requer conhecimento de linguagens, metodologias e tecnologias específicas e do domínio do negócio. Essas duas formas de produção têm como diferenças básicas: os produtos de software não são produzidos em série e o vínculo das suas atividades à criatividade, ao conhecimento e à experiência humanos. As propostas na literatura para industrializar a produção de software abrangem desde uma estreita associação às linhas de montagem da indústria tradicional até o vínculo somente com as metas desse estilo de produção. Há, ainda, referências à impossibilidade de uma fábrica de software, devido ao uso intensivo de conhecimento humano e da necessidade de incremento na quantidade de pessoas para uma produção em escala [5]. Apesar das diferenças, é possível encontrar similaridades entre as propostas e as definições de fábrica de software, destacam-se: linhas de produto, reuso e processos. Dentre os objetivos, referenciados explícita ou implicitamente, são comuns, a produção de software com qualidade e o atendimento ao cronograma e ao orçamento. Linhas de produtos são consideradas por vários autores, como: [1], [2], [3], [4] e [6]. Para SEI [7] uma linha de produtos de software é um conjunto de sistemas intensivos em software que compartilham um conjunto gerenciado de características comuns, desenvolvidas a partir de bens essenciais comuns e de forma prescrita. Esse conceito é considerado por [1] e [6], que acrescentando aspectos de negócio, definem uma linha de produto como um grupo de produtos com características comuns que satisfaz necessidades de um mercado ou de uma missão específicos. 62

3 As famílias de produtos [2] e os produtos de domínio específico estão associados às linhas de produtos. Ambos definem um conjunto de sistemas e aplicações para um segmento de mercado. Esses sistemas são classificados por funções e, desta forma, as aplicações em um determinado segmento resolvem problemas relacionados [8]. Com base em linha de produto, [2] definem fábrica de software como uma linha de produtos que permite configurar ferramentas extensíveis, processos e conteúdo, por meio de um modelo baseado em um esquema. O esquema é utilizado para automatizar o desenvolvimento e a manutenção das variações de um produto, pela adaptação, montagem e configuração de um framework baseado em componentes. Essas definições levam à compreensão que o princípio básico da prática de linha de produto é acumular bens principais e específicos, sejam artefatos de código ou de modelagem, permitindo um alto grau de reuso pelo desenvolvimento de artefatos semelhantes. A produção de um novo membro de uma família de produtos compreende desenvolver variantes de um membro específico, já existente. Para isso utiliza conceitos de modelagem e linguagens de domínio específico. Frankel [4] ressalta que a integração dos conceitos de linguagens de modelagem de domínio específico e de linha de produtos é uma das contribuições mais importantes das fábricas de software. Referindo-se a linguagens de domínio específico e a linhas de produtos, Demir [3] conceitua fábrica de software como um paradigma completo de desenvolvimento de software, que faz uso de linguagens de modelagem de domínio específico para o desenvolvimento de um conjunto de produtos similares, porém distintos. Esse autor se refere a uma fábrica de software como uma das abordagens da metodologia de desenvolvimento guiado por modelo, a outra é a arquitetura guiada por modelos. O reuso tem sido basicamente considerado sob duas perspectivas: produzir componentes visando reuso e produzir software reusando componentes, próprios ou de terceiros. Para Cusumano [9] uma fábrica de software deve ter foco intensivo no gerenciamento de projetos, na promoção de reuso e em atividades de garantia da qualidade. Com ênfase em processo e considerando linhas de produtos, Li, Li e Li [6] propuseram um modelo geral de fábrica de software composto de uma visão estática que abrange as especificações de gerenciamento e de linhas de produtos e uma visão dinâmica que é composta por processos, pessoas e técnicas, com o suporte de ferramentas. Fernandes e Teixeira [1] também se referem às linhas de produtos, mas definem fábrica de software como um processo estruturado, controlado e melhorado continuamente. Esse processo considera a abordagem da engenharia industrial, é orientado para o atendimento a múltiplas demandas distintas e visa produção de software conforme requisitos, da forma mais produtiva e econômica possível. Um conceito mais amplo para fábrica de software, considerando-a como o ambiente onde os processos são realizados, é proveniente de Fabri et al. [10]. Esses autores a conceituam como uma organização estruturada, voltada para a produção de software alicerçada na engenharia e com forte caracterização pela organização do trabalho e na capacidade de modularização de componentes e de escalabilidade produtiva. Nesta 63

4 concepção a engenharia fornece suporte à produção e ao reuso de componentes; há, ainda, a existência de um processo ágil, flexível e de rápida progressão. Tendo como base as propostas desses autores é possível estabelecer vínculos entre a produção de software e a produção industrial, que estão na possibilidade de usar princípios da produção de bens tangíveis para produtos intensivos em conhecimento e dependentes de customização, como ocorre com o software. Esses princípios são: basear-se em processos definidos de maneira que possam flexibilizar-se e ajustar-se aos projetos, atender a padrões e a normas de qualidade e reusar. Assim, apesar da associação com a manufatura tradicional, a essência de abordagem de uma fábrica de software está na ampliação do foco técnico e de gerenciamento e ênfase em qualidade e reuso, tendo como base a padronização fornecida por processos definidos e flexíveis. Os aspectos técnicos destinam-se a endereçar uma infra-estrutura básica de comunicação, possibilitando a integração de ferramentas. O gerenciamento visa extrapolar modelos fixos do ciclo de vida de projeto pelo reuso de experiências e de artefatos e da qualidade e do controle aplicados ao processo. 3 Fábrica de Software Baseada em Processos Um processo é uma rede de atividades relacionadas, com critérios para indicar o seu início e fim e informações sobre as atividades realizadas, os envolvidos e as tecnologias de informação e os dados vinculados [11]. Nessa definição de processo são identificados componentes ou elementos relacionados ao processo, como atividades, atores que realizam as atividades, recursos utilizados, resultados produzidos e políticas. Mangan e Sadiq [12] definem quatro componentes primários para um processo: objetos, tarefas, executores e restrições. Objetos se referem ao que é manipulado pelas tarefas. Executores realizam tarefas produzindo e utilizando objetos. Restrições são políticas que restringem as ações dos executores das atividades. Neste trabalho, processo é considerado o elemento central de uma fábrica de software e a ele estão agregados: a qualidade do processo e do produto; a estrutura organizacional, incluindo as pessoas; os recursos, como tecnologias e procedimentos; e os produtos resultantes dos processos. Esses elementos auxiliam a definir e a organizar os modelos de processo que em conjunto definem uma fábrica de software. Conceitua-se, assim, fábrica de software como um ambiente de desenvolvimento de software, constituído por processos. Esses processos interagem entre si, são definidos de acordo com princípios e técnicas da Engenharia de Software e correspondem a modelos de qualidade. Esses processos estão relacionados ao ciclo de vida de software. A Engenharia de Software possibilita a aplicação de uma abordagem sistêmica, disciplinada e prática de técnicas às atividades dos processos de software. Ela busca controle sobre o processo de software [13] e sobre o software como produto [14]. Em uma fábrica de software há pessoas envolvidas com interesses distintos, como, por exemplo, na qualidade do processo e nos seus resultados e na sequência em que as 64

5 atividades são realizadas. Assim, existem visões distintas para uma fábrica de software. Uma visão representa uma abstração de um determinado domínio de acordo com objetivos e interesses específicos. Essas abstrações são representadas por modelos. Neste trabalho, a definição de quais são as visões de uma fábrica de software foi baseada no conceito de fábrica de software proposto com auxílio de [15], [16] e [17]. Para Taylor [15] organização, processo e recurso são objetos que representam os elementos básicos de negócio. Shah e Kourdi [16] definem um modelo de arquitetura de empresa composta pelos níveis: aplicação (dados, infra-estrutura e sistemas); negócio e tecnologias; e estratégico. Zacarias et al. [17] propõem uma arquitetura de empresa composta pelas visões organização, negócio, informação, aplicação e tecnologia. A Figura 1 apresenta as visões propostas neste trabalho para uma fábrica de software. A organização está colocada nesta figura para indicar que a fábrica de software faz parte de uma organização de negócio composta por setores ou divisões, quer o desenvolvimento de software seja sua atividade exclusiva ou não.... Fábrica de software representada por representada por representada por. Visão organização Visão qualidade Figura 1. O ambiente de desenvolvimento de software Visão processos A visão organização contém a representação estrutural ou hierárquica dos papéis e a distribuição dos processos na estrutura organizacional da fábrica de software. A visão processos contém os processos que definem a fábrica de software, incluindo as suas atividades, produtos, recursos e atores que instanciam os papéis. A visão qualidade abrange os modelos e os padrões de qualidade aplicados aos processos e aos produtos e, portanto, está relacionada com modelos que representam as visões organização e processo. Assim, a qualidade do processo e dos artefatos de software passa a ser um aspecto sistêmico e organizacional. Considerando essas visões, o processo é o elemento central na definição proposta de fábrica de software. Isso porque, a visão organização é baseada em processo e a visão qualidade é aplicada aos processos e aos seus modelos. 65

6 A existência de processos bem definidos pode contribuir para a flexibilidade e a melhoria contínua. Neste sentido, uma perspectiva para solução de problemas na produção de software, como a falta de qualidade [18], pode ser encontrada na melhoria da efetividade dos processos, na redução de re-trabalho [19] e no reuso [9]. Assim, processo se torna recorrente: tanto a produção de artefatos para reuso quanto produção com reuso de artefatos são dependentes de um processo bem definido e com qualidade. A seguir estão modelos propostos para representar as visões da Figura 1. Os modelos precisam ser definidos de acordo com um domínio e contexto. O domínio se refere à abrangência das atividades realizadas pela fábrica de software. O contexto se refere às condições, à situação, de realização das atividades. Os modelos apresentados a seguir se referem a uma fábrica de software de pequeno porte que desenvolve projetos completos de software, utilizando a NBR ISO/IEC [20] como padrão de qualidade. A visão organização é representada pelos modelos de distribuição dos processos na organização (Figura 2) e pelo modelo da estrutura hierárquica dos papéis (Figura 3). Nível estratégico Gerência de negócio e organizacional Definição e melhoria de processo Gerência estratégica de integração Nível gerencial Gerência de integração Gerência de projeto Revisão conjunta Gerência de reuso Garantia da qualidade Resolução de problemas Gerência de configuração Nível operacional Produção Software Produção Componentes Verificação Repositório: padrões e componentes especificação de requisitos componente componente padrão de artefato padrão de artefato componente de software Treinamento Integração técnica Suporte de infraestrutura 66

7 Figura 2. Modelo padrão de distribuição dos processos na organização O modelo representado na Figura 2 fornece uma visão geral dos processos de uma fábrica de software, a distribuição desses processos e os principais relacionamentos entre eles. Os retângulos com cantos arredondados representam processos; as setas, interações entre os processos; e os retângulos pontilhados e com cantos retos, representam agrupamentos de processos. As setas que interligam os processos e a sequência das atividades nos processos Produção de software, Produção de componentes, Verificação de componentes e Repositório visam exemplificar a interação entre os processos. A Figura 3 contém um modelo da estrutura hierárquica que representa os papéis da fábrica de software e o relacionamento entre eles. Os níveis estratégico, gerencial e operacional foram utilizados para categorizar os papéis de acordo com o escopo de decisão e o acesso à informação. Nessa figura, os retângulos representam papéis e os traços ligações entre eles. Um papel é instanciado por um ator que é quem realiza as atividades. O papel programador, por exemplo, pode ser realizado por várias pessoas de equipe de programação e por ferramentas que automatizam a produção de código. Figura 3. Modelo da estrutura hierárquica dos papéis A visão processos possui modelos que representam o processo em termos operacionais, que são as suas atividades, os atores, os artefatos produzidos e os recursos utilizados. Como um processo é composto por um conjunto de atividades, é, também, necessário representar a integração e o sequenciamento entre essas atividades. A Figura 4 apresenta um modelo de fluxo de sequência de atividades e de mensagem entre processos. Os fluxos entre as atividades - e quais são os processos e os padrões para os artefatos, são as políticas que habilitam ou desabilitam esses fluxos e os controles que determinam o tipo de acesso a cada artefato - são determinados pela visão qualidade. As políticas também determinam as permissões, as proibições e as restrições em relação aos atores, atividades, artefatos, recursos e processos. Na Figura 4, em equipes de desenvolvimento estão os responsáveis pelas atividades (ou 67

8 processos) fundamentais do ciclo de vida de software. Essas atividades estão integradas com atividades de outros processos. Essa integração é representada na parte inferior da figura pelas setas pontilhadas, como, por exemplo, Integração técnica e Equipes de desenvolvimento. Entre os processos ocorrem interações pela troca de artefatos (documentos, componentes de software) e informações. Gerência estratégica da integração Integração técnica Gerência da integração Garantia da qualidade Revisão conjunta Resolução de problemas Equipes de desenvolvimento Figura 4. Modelo padrão de fluxo de sequência e de mensagem entre atividades A visão qualidade é aplicada aos modelos das demais visões. Na Figura 4, por exemplo, o processo de garantia de qualidade é definido de acordo com a visão qualidade e atua na execução e nos resultados dos demais processos. 4. Conclusão O uso de processos para definir uma fábrica de software, de certa forma, a aproxima das concepções da manufatura flexível, no sentido de ser composta por processos que podem ser adaptados para o desenvolvimento de projetos de software distintos. Assim, ao invés de associar fábrica de software com a produção industrial em massa, o conceito e o modelo de fábrica de software propostos neste trabalho sugerem uma maneira de organizar as atividades por meio de processos que se flexibilizam e se adaptam às necessidades de cada projeto e da própria evolução da fábrica. A definição de fábrica de software proposta neste trabalho permite sugerir que aos 68

9 processos é possível agregar outros elementos, como atores, produtos, recursos e qualidade, que em conjunto a definem e a estruturam. Neste sentido, uma fábrica de software pode ser vista como um ambiente que contém processos que propiciam o desenvolvimento de software com qualidade, de maneira previsível e controlada. O uso de visões permite endereçar interesses distintos, auxiliando os diversos envolvidos a visualizar e a compreender a fábrica de software de maneiras distintas e de acordo com os seus interesses específicos. De maneira geral, os modelos e padrões de qualidade, estão baseados em processos. Assim, definir uma fábrica de software a partir de processos facilita a aplicação desses modelos e mornas. Os processos definem uma estrutura base da fábrica de software que é especializada e adaptada de acordo com as características de cada projeto de software desenvolvido e da própria fábrica. As linhas de produtos e as linguagens de domínio específico apresentam a possibilidade de uma fábrica especializar-se em segmentos específicos de mercado, propiciando reuso mais efetivo e a melhoria da qualidade. Contudo, esses aspectos podem estar vinculados aos processos. Neste trabalho, a linha de produto não é desconsiderada, mas vista sob a perspectiva de processos. Mesmo porque, em uma fábrica haverá uma linha de produtos seja bem definida ou não, mais restrita ou mais abrangente - porque uma fábrica precisa delimitar a sua atuação. Os limites de atuação podem ser definidos pela competência estabelecida ou planejada, ser decorrente de necessidades de mercado identificadas, do uso e do domínio de tecnologias e da cultura organizacional. Referências [1] Fernandes, A.A.; Teixeira, D.S., Fábrica de software: implantação e gestão de operações, Atlas, São Paulo, 2004, p [2] Greenfield, J.; Short, K. Software factories assembling applications with patterns, models, frameworks and tools, Conference on Object Oriented Programming Systems Languages and Applications, 2003, p [3] Demir, A., Comparison of model-driven architecture and software factories in the context of model-driven development, Fourth and Third International Workshop on Model-Based Development of Computer-Based Systems and Model-Based Methodologies for Pervasive and Embedded Software (MBD/MOMPES 2006), 2006, p [4] Frankel, D.S., Business process platforms and software factories, Object-Oriented Programming, Systems, Languages and Applications (OOPSLA 05), International Workshop on Software Factories, 2005, p [5] Armour, P.G., The business of software: the organism and the mechanism of projects, Communications of the ACM, ACM Press, Vol. 45, Num. 5, maio 2002, p

10 [6] Li, C.; Li, H.; Li, M., A software factory model based on ISO9000 and CMM for Chinese small organizations, Proceedings Second Asia-Pacific Conference on Quality Software, 2001, p [7] SEI, Carnegie-Mellon Software Engineering Institute, Software product lines, disponível em: < acesso em 18 de abr. de [8] Albin, S.T., The art of software architecture: design methods and techniques, John Wiley & Sons, 2003, p.312. [9] Cusumano, M.A., The puzzle of Japanese software, Communications of the ACM, Vol. 48, Num. 7, jul. 2005, p [10] Fabri, J.A. et al., Desenvolvimento e replicação de uma fábrica de software, VI Simpósio Internacional de Melhoria de Processos de Software, 2004, p [11] WFMC TC-1011, Workflow management coalition. Terminology and glossary, Document Number WFMC-TC-1011, version 2.0, 1996, p [12] Mangan P.; Sadiq, S., On building workflow models for flexible processes, Thirteenth Australasian Database Conference (ADC2002), Melbourne, Australia, Vol.5, 2002, p [13] Condori-Fernándes, N.; Abrahão, S.; Pastor. O., Towards a functional size measure for object-oriented systems from requirements specifications, Fourth International Conference on Software Quality, 2004, p [14] Li, W. Software product metrics, IEEE Potentials. Vol. 18, Num. 5, dez jan. 2000, p [15] Taylor, D. A., Engenharia de negócios com tecnologia de objetos, Axcel Books, Rio de Janeiro, 2003, p [16] Shah, H.; El Kourdi, M., Frameworks for enterprise architecture, IT Professional, v. 9, n. 5, set./out. 2007, p [17] Zacarias, M. et al., Adding a human perspective to enterprise architectures, 18th International Conference on Database and Expert Systems Applications (DEXA '07), 2007, p [18] Lycett, M. et al., Migrating agile methods to standardized development practice, IEEE Computer Society, jun. 2003, p [19] Evermann, J.; Wand, Y., Toward Formalizing Domain Modeling Semantics in Language Syntax, IEEE Transactions on Software Engineering, Vol. 31, Num. 1, jan. 2005, p [20] ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR ISO/IEC 12207: tecnologia de informação - processos de ciclo de vida de software, ABNT, Rio de Janeiro, 1998, 35 p. 70

Análise de Sistemas. Aula 5

Análise de Sistemas. Aula 5 Análise de Sistemas Aula 5 Prof. Emerson Klisiewicz CONTEXTUALIZAÇÃO Aula 5 Análise Orientada a Objetos Introdução a UML Histórico e Visão Geral Ferramentas CASE O Sucesso... Clientes satisfeitos Eles

Leia mais

BEATRIZ TEREZINHA BORSOI ARQUITETURA DE PROCESSO APLICADA NA INTEGRAÇÃO DE FÁBRICAS DE SOFTWARE

BEATRIZ TEREZINHA BORSOI ARQUITETURA DE PROCESSO APLICADA NA INTEGRAÇÃO DE FÁBRICAS DE SOFTWARE BEATRIZ TEREZINHA BORSOI ARQUITETURA DE PROCESSO APLICADA NA INTEGRAÇÃO DE FÁBRICAS DE SOFTWARE São Paulo 2008 BEATRIZ TEREZINHA BORSOI ARQUITETURA DE PROCESSO APLICADA NA INTEGRAÇÃO DE FÁBRICAS DE SOFTWARE

Leia mais

Requisitos para Ferramentas de Gestão de Projetos de Software

Requisitos para Ferramentas de Gestão de Projetos de Software Requisitos para Ferramentas de Gestão de Projetos de Software Thiago S. F. Silva 1, Rodolfo F. Resende 1 1 Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Av. Antônio

Leia mais

Qualidade de Software: Visão Geral. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa

Qualidade de Software: Visão Geral. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa Qualidade de : Visão Geral Engenharia de Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1 o semestre de 2017 Qualidade de Qualidade é um termo que pode ter diferentes interpretações. Existem muitas definições de qualidade

Leia mais

A NBR ISO/IEC aplicada na garantia de qualidade em fábricas de software de pequeno porte

A NBR ISO/IEC aplicada na garantia de qualidade em fábricas de software de pequeno porte A NBR ISO/IEC 12207 aplicada na garantia de qualidade em fábricas de software de pequeno porte Soelaine Rodrigues Ascari 1, Rúbia Elisa de Oliveira Schultz Ascari 1, Beatriz Terezinha Borsoi 1 1 UTFPR

Leia mais

Visão Geral do RUP.

Visão Geral do RUP. Visão Geral do RUP hermano@cin.ufpe.br Objetivos Apresentar as características RUP Discutir os conceitos da metodologia: fases, fluxos de atividades (workflows), iterações, responsáveis, atividades e artefatos

Leia mais

Requisitos de Sistemas

Requisitos de Sistemas Requisitos de Sistemas Unidade II - Processos de Negócio Identificação Conceitos Modelagem - BPM - UML Processos x Requisitos 1 Processo de negócio CONCEITO Um processo de negócio, processo organizacional

Leia mais

Notas de Aula 03: Introdução a Orientação a Objetos e a UML

Notas de Aula 03: Introdução a Orientação a Objetos e a UML Notas de Aula 03: Introdução a Orientação a Objetos e a UML Objetivos da aula: Introduzir os conceitos da Orientação à Objetos (O.O) Introduzir os conceitos da UML Relacionar os processos às ferramentas

Leia mais

Agenda da Aula. Arquitetura de Software e Padrões Arquiteturais. Elementos de um Padrão. Arquitetura de Software. Arquitetura de Software

Agenda da Aula. Arquitetura de Software e Padrões Arquiteturais. Elementos de um Padrão. Arquitetura de Software. Arquitetura de Software Reuso de Software Aula 04 Agenda da Aula Arquitetura de Software e Eduardo Figueiredo http://www.dcc.ufmg.br/~figueiredo reuso.software@gmail.com 14 Março 2012 Arquitetura de Software Padrões arquiteturais

Leia mais

Engenharia de Domínio e Desenvolvimento Baseado em Componentes. Processo DBC-Arch-DE Apoio do Ambiente Odyssey no Processo Considerações Finais

Engenharia de Domínio e Desenvolvimento Baseado em Componentes. Processo DBC-Arch-DE Apoio do Ambiente Odyssey no Processo Considerações Finais Um Processo de Engenharia de Domínio com foco no Projeto Arquitetural Baseado em Componentes Ana Paula Blois Cláudia Werner Karin Becker Agenda Motivação Engenharia de Domínio e Desenvolvimento Baseado

Leia mais

Introdução a UML (Unified Modeling Language)

Introdução a UML (Unified Modeling Language) Introdução a UML (Unified Modeling Language) O que é a UML? Linguagem Gráfica de Modelagem para: Visualizar Especificar Construir Documentar Comunicar Artefatos de sistemas complexos Linguagem: vocabulário

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE

ENGENHARIA DE SOFTWARE EMENTA ENGENHARIA DE SOFTWARE DISCIPLINA: Estrutura e Fluxo de Informação EMENTA: A disciplina Estrutura e Fluxo de Informação se propõe a capacitar o aluno sobre os fundamentos da Gestão da Informação

Leia mais

Apresentação do Capítulo 4 MDA (Model-Driven Archtecture) ALUNO: DOMENICO SCHETTINI FILHO NÚMERO USP:

Apresentação do Capítulo 4 MDA (Model-Driven Archtecture) ALUNO: DOMENICO SCHETTINI FILHO NÚMERO USP: Apresentação do Capítulo 4 MDA (Model-Driven Archtecture) ALUNO: DOMENICO SCHETTINI FILHO NÚMERO USP: 8429016 Definição de MDA OMG (Object Management Group) propôs uma aplicação abrangente das práticas

Leia mais

Gerenciamento da Qualidade em Projetos

Gerenciamento da Qualidade em Projetos Gerenciamento da Qualidade em Projetos v. 60.0 2015 Prof. André Valle 1/36 Objetivos Definir os elementos relacionados com os processos de qualidade de um projeto. Estabelecer um paralelo entre a teoria

Leia mais

7.1. Trabalhos Futuros

7.1. Trabalhos Futuros 7 Conclusão O volume de pesquisas realizadas na área de e-learning evidencia a sua importância e o grande interesse ainda remanescente por parte de organizações e instituições acadêmicas. Certamente, esse

Leia mais

Processos de Software

Processos de Software Processos de Software Um processo de software é um conjunto de atividades que leva à produção de um produto de software Um modelo de processo de software é uma representação abstrata de um processo de

Leia mais

Reutilização de Software

Reutilização de Software Reutilização de Software Cláudia Maria Lima Werner werner@cos.ufrj.br COPPE/UFRJ Programa de Engenharia de Sistemas e Computação Tópicos Engenharia de Software Processo de Software Reutilização de Software

Leia mais

INF1013 MODELAGEM DE SOFTWARE

INF1013 MODELAGEM DE SOFTWARE INF1013 MODELAGEM DE SOFTWARE Departamento de Informática PUC-Rio Ivan Mathias Filho ivan@inf.puc-rio.br Programa Capítulo 1 O Paradigma Orientado a Objetos A Linguagem UML Descrição da Arquitetura 1 Programa

Leia mais

Engenharia de Software Processo de Desenvolvimento. Ciclo de Vida - Modelo Cascata

Engenharia de Software Processo de Desenvolvimento. Ciclo de Vida - Modelo Cascata Processo de Desenvolvimento Também chamado de ciclo de vida do software Reflete os passos necessários para se construir um produto de software Existem vários modelos de ciclo de vida Cascata (1956) Iterativo

Leia mais

Rational Unified Process (RUP)

Rational Unified Process (RUP) Rational Unified Process (RUP) A Rational é bem conhecida pelo seu investimento em orientação em objetos. A empresa foi à criadora da Unified Modeling Language (UML), assim como de várias ferramentas que

Leia mais

CMM Capability Maturity Model. O que é isto???

CMM Capability Maturity Model. O que é isto??? CMM Capability Maturity Model O que é isto??? Material Didático: A.S. Afonso Pinheiro Analista de Sistemas da DBA Engenharia e Sistemas Ltda. CMM Capability Maturity Model Material didático desenvolvido

Leia mais

Visão Geral de Engenharia de Software

Visão Geral de Engenharia de Software Visão Geral de Engenharia de Software Ricardo de Almeida Falbo Ontologias para Engenharia de Software Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Agenda Engenharia de Software: Definição

Leia mais

Qualidade de Software: Visão Geral. SSC 121-Engenharia de Software 1 Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa

Qualidade de Software: Visão Geral. SSC 121-Engenharia de Software 1 Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa Qualidade de : Visão Geral SSC 121-Engenharia de 1 Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 2 o semestre de 2012 Qualidade de Qualidade é um termo que pode ter diferentes interpretações Existem muitas definições

Leia mais

Introdução à Análise e Projeto de Sistemas

Introdução à Análise e Projeto de Sistemas Introdução à I. O Que vamos fazer na Disciplina? Saber uma linguagem de programação orientada a objeto (OO) não é suficiente para criar sistemas OO Tem que saber Análise e Projeto OO (APOO) Isto é, Análise

Leia mais

Curso de Sistemas de Informação. Karla Donato Fook DESU / DComp. Modelagem de Dados UML

Curso de Sistemas de Informação. Karla Donato Fook DESU / DComp. Modelagem de Dados UML Curso de Sistemas de Informação Karla Donato Fook karladf@ifma.edu.br DESU / DComp 2017 Modelagem de Dados UML 2 1 Eduardo Bezerra Editora Campus/Elsevier Porcentagem de projetos que terminam dentro do

Leia mais

Departamento de Sistemas de Computação Universidade de São Paulo Análise e Projeto Orientados a Objetos Aula 2 O Processo Unificado (PU)

Departamento de Sistemas de Computação Universidade de São Paulo Análise e Projeto Orientados a Objetos Aula 2 O Processo Unificado (PU) Departamento de Sistemas de Computação Universidade de São Paulo Análise e Projeto Orientados a Objetos Aula 2 O Processo Unificado (PU) Prof. Seiji Isotani (sisotani@icmc.usp.br) Modelos de Processo de

Leia mais

O Processo Unificado (PU) SSC 121 Engenharia de Software I Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 2 o semestre de 2012

O Processo Unificado (PU) SSC 121 Engenharia de Software I Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 2 o semestre de 2012 O Processo Unificado (PU) SSC 121 Engenharia de Software I Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 2 o semestre de 2012 Modelos de Processo de Software Desenvolver software é geralmente uma tarefa complexa e sujeita

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO DEPARTAMENTO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: GERÊNCIA DE

Leia mais

Metamodelos para Banco de Dados. Carlos Julian Menezes Araújo Prof. Dr. Robson do Nascimento Fidalgo

Metamodelos para Banco de Dados. Carlos Julian Menezes Araújo Prof. Dr. Robson do Nascimento Fidalgo Metamodelos para Banco de Dados Carlos Julian Menezes Araújo cjma@cin.ufpe.br Prof. Dr. Robson do Nascimento Fidalgo 1 Agenda Metadados MDA MOF Metamodelos CWM Pacote Relacional Referências 2 Metadados

Leia mais

Qualidade de Software

Qualidade de Software Qualidade de Software Seiji Isotani, Rafaela V. Rocha sisotani@icmc.usp.br rafaela.vilela@gmail.com PAE: Armando M. Toda armando.toda@gmail.com Garantia de Qualidade n n Qualidade do Produto (aula anterior)

Leia mais

Introdução à Gestão de Processos de Negócios

Introdução à Gestão de Processos de Negócios Introdução à Gestão de Processos de Negócios Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 2. Semestre de 2016 SSC0531 - Gestão de Sistemas de Informação Slides inicialmente preparados por Roberto Rocha e Prof. João

Leia mais

ANALISANDO TÉCNICAS DE DESENVOLVIMENTO EM REPOSITÓRIOS DE SOFTWARE ALUNO: BRENO GUSTAVO DE CARVALHO SIQUEIRA TORRES ORIENTADOR: MÁRCIO LOPES CORNÉLIO

ANALISANDO TÉCNICAS DE DESENVOLVIMENTO EM REPOSITÓRIOS DE SOFTWARE ALUNO: BRENO GUSTAVO DE CARVALHO SIQUEIRA TORRES ORIENTADOR: MÁRCIO LOPES CORNÉLIO ANALISANDO TÉCNICAS DE DESENVOLVIMENTO EM REPOSITÓRIOS DE SOFTWARE ALUNO: BRENO GUSTAVO DE CARVALHO SIQUEIRA TORRES ORIENTADOR: MÁRCIO LOPES CORNÉLIO RECIFE, SETEMBRO 2016 DE SUMÁRIO Resumo e Objetivo...

Leia mais

ALM Aplicações em Linguagem de Montagem. Introdução. A produção de Software é uma atividade build and fix. build. fix

ALM Aplicações em Linguagem de Montagem. Introdução. A produção de Software é uma atividade build and fix. build. fix Introdução A produção de Software é uma atividade build and fix. 1 Introdução build 2 Introdução fix 3 1 Introdução 4 P s Só pessoas motivadas e comprometidas com o projeto garantem o respectivo sucesso;

Leia mais

Gerência de Projetos. Elias Ferreira

Gerência de Projetos. Elias Ferreira Gerência de Projetos Elias Ferreira Administrando um Depto de TI Podemos identificar quatro grandes áreas: Aplicativos: desenvolvimento, atualização e implantação de aplicativos ou softwares Serviços:

Leia mais

Processo. Processo unificado. Principais Características do UP. Principais Características do UP RUP. Unified Process (Processo Unificado)

Processo. Processo unificado. Principais Características do UP. Principais Características do UP RUP. Unified Process (Processo Unificado) Processo UP Unified Process (Processo Unificado) Conjunto de passos que tem como objetivo atingir uma meta Processo de software na ES, processo que visa a produzir o software - de modo eficiente e previsível

Leia mais

RUP Rational Unified Proccess (Processo Unificado da Rational) Equipe WEB Cercomp

RUP Rational Unified Proccess (Processo Unificado da Rational) Equipe WEB Cercomp RUP Rational Unified Proccess (Processo Unificado da Rational) Equipe WEB Cercomp web@cercomp.ufg.br 1. Introdução É um processo proprietário de Engenharia de software criado pela Rational Software Corporation,

Leia mais

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana

Leia mais

Visão Geral do Processo de Desenvolvimento de Software Introdução aos Sistemas de Informação

Visão Geral do Processo de Desenvolvimento de Software Introdução aos Sistemas de Informação - Centro de Ciências Exatas, Naturais e de Saúde Departamento de Computação Visão Geral do Processo de Desenvolvimento de Software Introdução aos Sistemas de Informação COM06852 - Introdução aos SI Prof.

Leia mais

Padrões contexto problema solução

Padrões contexto problema solução Padrões Padrões são soluções para problemas específicos que ocorrem de forma recorrente em um determinado contexto que foram identificados a partir da experiência coletiva de desenvolvedores de software.

Leia mais

UML (Unified Modelling Language)

UML (Unified Modelling Language) UML (Unified Modelling Language) Curso de Especialização DEINF - UFMA Desenvolvimento Orientado a Objetos Prof. Geraldo Braz Junior Referências: Booch, G. et al. The Unified Modeling Language User Guide

Leia mais

3 Uma Abordagem Orientada a Aspectos para o Desenvolvimento de Frameworks

3 Uma Abordagem Orientada a Aspectos para o Desenvolvimento de Frameworks 48 3 Uma Abordagem Orientada a Aspectos para o Desenvolvimento de Frameworks Este capítulo apresenta uma visão geral da contribuição principal deste trabalho: uma abordagem orientada a aspectos para o

Leia mais

MÓDULO. Análise Orientada a Objetos Engenharia Web

MÓDULO. Análise Orientada a Objetos Engenharia Web MÓDULO Análise Orientada a Objetos Engenharia Web Roteiro Engenharia de Software Engenharia de Web Aplicações Web Modelo de Processo Métodos de Desenvolvimento DAW4 2 Engenharia de Software Enfoque sistemático

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN DEPARTAMENTO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: GERÊNCIA DE

Leia mais

Engenharia de Requisitos

Engenharia de Requisitos Engenharia de Requisitos Criado: mar/2001 Atualizado: set/2005 Tópicos Definição de Requisitos Participantes Processo Documento de Requisitos (SRS) Evolução dos Requisitos 2 Referência I.Sommerville. Sw

Leia mais

Ciência da Computação. Análise e Projeto Orientado a Objetos UML. Anderson Belgamo

Ciência da Computação. Análise e Projeto Orientado a Objetos UML. Anderson Belgamo Ciência da Computação Análise e Projeto Orientado a Objetos UML Anderson Belgamo 1 Evolução do Software O rápido crescimento da capacidade computacional das máquinas resultou na demanda por sistemas de

Leia mais

Arquitetura de Software: Introdução

Arquitetura de Software: Introdução Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Arquitetura de Software: Introdução SSC-121 Engenharia de Software I Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 2º semestre de 2012 Conteúdo

Leia mais

Ferramentas CASE. CASE fornece ao engenheiro de software a habilidade de automatizar atividades manuais e de aperfeiçoar o conhecimento de engenharia.

Ferramentas CASE. CASE fornece ao engenheiro de software a habilidade de automatizar atividades manuais e de aperfeiçoar o conhecimento de engenharia. Para qualquer artesão seja mecânico, carpinteiro, engenheiro de software uma boa oficina deve ter 3 características: - uma coleção de ferramentas úteis que ajudam em cada passo da construção do produto

Leia mais

BibIme - Um Software Gerenciador de Bibliotecas Produzido de Forma Cooperativa

BibIme - Um Software Gerenciador de Bibliotecas Produzido de Forma Cooperativa BibIme - Um Software Gerenciador de Bibliotecas Produzido de Forma Cooperativa Dairton Bassi, Kelly Braghetto, Eduardo Colli, Fabio Kon, João Eduardo Ferreira Instituto de Matemática e Estatística Universidade

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPI JOÃO CÂMARA RATIONAL UNIFIED PROCESS - RUP

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPI JOÃO CÂMARA RATIONAL UNIFIED PROCESS - RUP 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPI JOÃO CÂMARA RATIONAL UNIFIED PROCESS - RUP Nickerson Fonseca Ferreira nickerson.ferreira@ifrn.edu.br Introdução 2 Modelo

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina INF323 Engenharia de Software II

Programa Analítico de Disciplina INF323 Engenharia de Software II 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Informática - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 0 Períodos

Leia mais

Requisitos de sistemas

Requisitos de sistemas Requisitos de sistemas Unidade III - Casos de Uso Identificação de casos de uso Conceitos de orientação a objetos Modelagem do diagrama de classes e casos de uso 1 Casos de uso CONCEITO Especifica o comportamento

Leia mais

PROJETO DE MELHORIA DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE BASEADO NA METODOLOGIA PMBOK

PROJETO DE MELHORIA DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE BASEADO NA METODOLOGIA PMBOK PROJETO DE MELHORIA DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE BASEADO NA METODOLOGIA PMBOK Eliseu Castelo Branco Jr. RESUMO Este artigo descreve o projeto de Implementação de Melhoria de Processos Gerenciais

Leia mais

Introdução INTRODUÇÃO AO SWEBOK. Origens do corpo de conhecimentos da Engenharia de Software: Introdução a Computação e Engenharia de Software

Introdução INTRODUÇÃO AO SWEBOK. Origens do corpo de conhecimentos da Engenharia de Software: Introdução a Computação e Engenharia de Software INTRODUÇÃO AO SWEBOK Introdução a Computação e Engenharia de Software Profa. Cynthia Pinheiro Introdução Origens do corpo de conhecimentos da Engenharia de Software: Engenharia da Computação Ciência da

Leia mais

Este capítulo aborda os fundamentos principais aplicados neste trabalho.

Este capítulo aborda os fundamentos principais aplicados neste trabalho. 2 Fundamentos Este capítulo aborda os fundamentos principais aplicados neste trabalho. 2.1 Linked Data Linked Data é um padrão de práticas a serem seguidas para a publicação e interligação de dados estruturados

Leia mais

Cenário atual UML Histórico

Cenário atual UML Histórico a UML (Unified Modeling Language) Roteiro Cenário atual UML Histórico 1 Qual é o cenário atual? Quais são suas necessidades para o sistema? Preciso de um sistema que controle todas as vendas de meus produtos...

Leia mais

Introdução. Introdução. Introdução. Planejamento da disciplina. Modelagem de Processos de Negócio. Prof.: Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua

Introdução. Introdução. Introdução. Planejamento da disciplina. Modelagem de Processos de Negócio. Prof.: Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua Modelagem de Processos de Negócio Prof.: Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua Gestus Departamento de Ciência da Computação - UFMG Bibliografia Eriksson, H-E; Penker, M. Business Modeling with UML:

Leia mais

RUP Unified Process. Profª Jocelma Rios

RUP Unified Process. Profª Jocelma Rios RUP Unified Process Profª Jocelma Rios Nov/2012 O que pretendemos: Reforçar os aspectos que caracterizam o processo iterativo e incremental Identificar como atingir os objetivos dos projetos de software

Leia mais

Reuso de Software Aula Maio 2012

Reuso de Software Aula Maio 2012 Reuso de Software Aula 19 Tópicos da Aula Engenharia de Software baseada em Componentes (CBSE) Eduardo Figueiredo http://www.dcc.ufmg.br/~figueiredo reuso.software@gmail.com Componentes Modelos de Componentes

Leia mais

CAPÍTULO 1 O AMBIENTE DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS. Tereza Gonçalves Kirner

CAPÍTULO 1 O AMBIENTE DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS. Tereza Gonçalves Kirner CAPÍTULO 1 O AMBIENTE DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Tereza Gonçalves Kirner Apresentação elaborada com base em: Hoffer, Jeffrey A., George, Joey F. Modern Systems Analysis and Design (Capítulo 1), Pearson,

Leia mais

Manutenção de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015

Manutenção de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015 Manutenção de Software Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015 Processos de Ciclo de Vida de Software Processos Fundamentais Aquisição Processos de Apoio Documentação

Leia mais

Engenharia de Software 2012/3 Aula 5 Modelagem de Sistemas

Engenharia de Software 2012/3 Aula 5 Modelagem de Sistemas Engenharia de Software Engenharia de Software 2012/3 Aula 5 Modelagem de Sistemas Thiago P. da Silva thiagosilva@ufmt.br Agenda Modelagem de Sistemas Modelos de contexto Diagramas de Atividades Modelos

Leia mais

COMMANDER ASSEMBLER: UMA FÁBRICA DE JOGOS DE RPG TÁTICOS UTILIZANDO LINGUAGENS DE DOMÍNIO ESPECÍFICO PROPOSTA DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO

COMMANDER ASSEMBLER: UMA FÁBRICA DE JOGOS DE RPG TÁTICOS UTILIZANDO LINGUAGENS DE DOMÍNIO ESPECÍFICO PROPOSTA DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO CENTRO DE INFORMÁTICA COMMANDER ASSEMBLER: UMA FÁBRICA DE JOGOS DE RPG TÁTICOS UTILIZANDO LINGUAGENS DE DOMÍNIO ESPECÍFICO PROPOSTA

Leia mais

Introdução à UML. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Sistemas de Informação - CPCX. Prof. Fernando Maia da Mota

Introdução à UML. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Sistemas de Informação - CPCX. Prof. Fernando Maia da Mota Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Sistemas de Informação - CPCX Introdução à UML Prof. Fernando Maia da Mota Slides gentilmente cedidos por Profa. Dra. Maria Istela Cagnin Machado UFMS/FACOM Introdução

Leia mais

CSE Métodos e Processos na Área Espacial

CSE Métodos e Processos na Área Espacial CSE-300-4 Métodos e Processos na Área Espacial Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais L.F.Perondi Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento

Leia mais

PDS. Aula 1.4 Modelos de Processo. Prof. Dr. Bruno Moreno

PDS. Aula 1.4 Modelos de Processo. Prof. Dr. Bruno Moreno PDS Aula 1.4 Modelos de Processo Prof. Dr. Bruno Moreno bruno.moreno@ifrn.edu.br 2 Introdução Há alguns anos, o desenvolvimento de softwares era muito obsoleto; Existiam diversos problemas relacionados

Leia mais

JADEX: A BDI REASONING ENGINE. Alexander Pokahr, Lars Braubach e Winfried Lamersdorf Springer US - Multi-Agent Programming 2005 pp.

JADEX: A BDI REASONING ENGINE. Alexander Pokahr, Lars Braubach e Winfried Lamersdorf Springer US - Multi-Agent Programming 2005 pp. JADEX: A BDI REASONING ENGINE Alexander Pokahr, Lars Braubach e Winfried Lamersdorf Springer US - Multi-Agent Programming 2005 pp. 149-174 Volume 15 Motivação Existem muitas plataformas para desenvolvimento

Leia mais

Monalessa Perini Barcellos, Sávio Mendes de Figueiredo, Ana Regina Rocha, Guilherme Travassos

Monalessa Perini Barcellos, Sávio Mendes de Figueiredo, Ana Regina Rocha, Guilherme Travassos CustPlan: Uma Ferramenta de Apoio ao Planejamento de Tempo e Custos de Projetos de Software baseada em Modelos Paramétricos, Analogia de Estimativas, Julgamento de Especialistas e Conhecimento Organizacional

Leia mais

Introdução. à UML. Histórico (cont.) Histórico Definição Benefícios Notação Diagrama de Classes Diagramas de Interação Conclusões Revisão

Introdução. à UML. Histórico (cont.) Histórico Definição Benefícios Notação Diagrama de Classes Diagramas de Interação Conclusões Revisão Sumário Introdução à UML BSI Bacharelado em Sistemas de Informação LOO Linguagens Orientadas a Objetos Humberto Mossri de Almeida hmossri_cursos@yahoo.com.br Marcelo Nassau Malta nassau_cursos@yahoo.com.br

Leia mais

PROCESSO DE MODELAGEM DE NEGÓCIO PARA AMBIENTES DE DESENVOLVIMENTO ÁGIL

PROCESSO DE MODELAGEM DE NEGÓCIO PARA AMBIENTES DE DESENVOLVIMENTO ÁGIL 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG PROCESSO DE MODELAGEM DE NEGÓCIO PARA AMBIENTES DE DESENVOLVIMENTO ÁGIL Douglas

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DA UML NA MODELAGEM DE SISTEMAS FLEXÍVEIS DE EMPRESA

A UTILIZAÇÃO DA UML NA MODELAGEM DE SISTEMAS FLEXÍVEIS DE EMPRESA A UTILIZAÇÃO DA UML NA MODELAGEM DE SISTEMAS FLEXÍVEIS DE EMPRESA Delmir Peixoto de Azevedo Júnior Universidade Estadual do Norte Fluminense UENF/CCT/LEPROD Av. Alberto Lamego, 2000, CEP 28015-620, Campos-RJ,

Leia mais

ISO/IEC Roteiro IEC ISO. Histórico ISO/IEC ISO

ISO/IEC Roteiro IEC ISO. Histórico ISO/IEC ISO Roteiro Processos do Ciclo de Vida de Software Diego Martins dmvb@cin.ufpe.br Histórico Objetivos Organização Processos Fundamentais Processos Organizacionais de Processo IEC ISO International Electrotechnical

Leia mais

Processos de software

Processos de software Processos de software 1 Processos de software Conjunto coerente de atividades para especificação, projeto, implementação e teste de sistemas de software. 2 Objetivos Introduzir modelos de processos de

Leia mais

APÊNDICE D Unified Model Language (UML)

APÊNDICE D Unified Model Language (UML) APÊNDICE D Unified Model Language (UML) 299 APÊNDICE D Unified Model Language (UML) Apresenta-se neste Apêndice uma visão geral sobre a UML (Unified Modeling Language), focalizando-se nos conceitos e definições

Leia mais

Desenvolvimento de Sistemas Orientados a Objetos com UML UP/RUP: Projeto

Desenvolvimento de Sistemas Orientados a Objetos com UML UP/RUP: Projeto Desenvolvimento de Sistemas Orientados a Objetos com UML UP/RUP: Projeto Engenharia de Software I Informática 2006 Profa. Dra. Itana Gimenes RUP: Projeto Artefatos Modelo de Projeto: Lista de classes de

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Introdução Engenharia de Software O principal objetivo da Engenharia de Software (ES) é ajudar a produzir software de qualidade; QUALIDADE DE SOFTWARE Empresas que desenvolvem software de qualidade são

Leia mais

Aula 1. Noções Básicas sobre Processos. Prof. Carina Frota Alves

Aula 1. Noções Básicas sobre Processos. Prof. Carina Frota Alves Aula 1 Noções Básicas sobre Processos Prof. Carina Frota Alves 1 O que significa BPM? BPM Business Process Modelling BPM Business Process Management Em geral, iniciativas BPM referem-se ao ciclo de vida

Leia mais

Qualidade de Software (cont)

Qualidade de Software (cont) Qualidade de Software (cont) Qualidade de Processo Profa Rosana Braga 1/2017 Material elaborado por docentes do grupo de Engenharia de Software do ICMC/USP Incorporação da Qualidade Requisitos do Usuário

Leia mais

22/03/2018. Professor Ariel da Silva Dias RUP e Modelos Ágeis

22/03/2018. Professor Ariel da Silva Dias RUP e Modelos Ágeis Professor Ariel da Silva Dias RUP e Modelos Ágeis Modelo de processo de software proprietário. Desenvolvido pela empresa Rational Software Corporation. Em 2003 a empresa foi adquirida pela IBM. Então O

Leia mais

UML 2.0 Método, Linguagem e Ferramenta. Prof. Cesar Augusto Tacla

UML 2.0 Método, Linguagem e Ferramenta. Prof. Cesar Augusto Tacla UML 2.0 Método, Linguagem e Ferramenta Prof. Cesar Augusto Tacla Conteúdo do Curso MÉTODO RUP FERRAMENTA Visual Paradigm Enterprise Architect LINGUAGEM UML UML: Unified Modeling Language Linguagem padrão

Leia mais

Tópicos da Aula. A Linguagem UML. A Linguagem UML. De onde surgiu? Fundadores da UML. Introdução à UML e Diagrama de Casos de Uso.

Tópicos da Aula. A Linguagem UML. A Linguagem UML. De onde surgiu? Fundadores da UML. Introdução à UML e Diagrama de Casos de Uso. Engenharia de Software Aula 07 Tópicos da Aula Introdução à UML e Introdução a UML Visão geral de alguns diagramas Eduardo Figueiredo http://www.dcc.ufmg.br/~figueiredo dcc603@gmail.com 28 Março 2012 A

Leia mais

5 Processo de Reificação e de Desenvolvimento com ACCA

5 Processo de Reificação e de Desenvolvimento com ACCA Uma Arquitetura para a Coordenação e a Composição de Artefatos de Software 53 5 Processo de Reificação e de Desenvolvimento com ACCA Resumo Este capítulo visa esclarecer e descrever atividades existentes

Leia mais

INE 5423 Banco de Dados I

INE 5423 Banco de Dados I UFSC-CTC-INE Curso de Ciências da Computação INE 5423 Banco de Dados I 2011/1 http://www.inf.ufsc.br/~ronaldo/ine5423 Programa da Disciplina Objetivo Conteúdo Avaliação Bibliografia Cronograma (Previsto)

Leia mais

Definição e Melhoria de Processo na Produção de Software Web

Definição e Melhoria de Processo na Produção de Software Web Definição e Melhoria de Processo na Produção de Software Web Márcio Stefani Ci&T Systems Ci&T Systems Desde 1995 Principais atividades Fábrica de Software - Projetos Web Fábrica de Componentes Web Consultoria

Leia mais

PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PROF. MSC. EMILIANO MONTEIRO

PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PROF. MSC. EMILIANO MONTEIRO PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PROF. MSC. EMILIANO MONTEIRO CONTEÚDO Conceitos básicos Caracterização de um processo Estágios básicos Linha do tempo Cascata Espiral Prototipação Modelo-V Orientado

Leia mais

Módulo I Princípios e Padrões de Projeto de SW em Java

Módulo I Princípios e Padrões de Projeto de SW em Java Módulo I Princípios e Padrões de Projeto de SW em Java Professores Eduardo Bezerra edubezerra@gmail.com Ismael H F Santos ismael@tecgraf.puc-rio.br April 05 Prof. Ismael H. F. Santos - ismael@tecgraf.puc-rio.br

Leia mais

PADRÕES DE PROJETO: DESIGN PATTERNS

PADRÕES DE PROJETO: DESIGN PATTERNS PADRÕES DE PROJETO: DESIGN PATTERNS Jaime William Dias 1, Danilo Venturini 1, William Macxuel Muniz 1, Rodrigo Niehues Chagas 1 1 Universidade Paranaense (UNIPAR) Paranavaí PR Brasil danilo_tr98@hotmail.com,

Leia mais

Abordagem para reutilização de processos de negócio

Abordagem para reutilização de processos de negócio Computer on the Beach 2013 - Artigos Completos 178 Abordagem para reutilização de processos de negócio Francisco Virginio Maracci 1, Itana Maria de Souza Gimenes 2 1 Faculdade de Informática de Presidente

Leia mais

Desenvolvido pelo Software Engineering Institute-SEI em 1992 Possui representação por estágios (5 níveis)e contínua (6 níveis)

Desenvolvido pelo Software Engineering Institute-SEI em 1992 Possui representação por estágios (5 níveis)e contínua (6 níveis) CMMI / MPS.BR Modelos de Maturidade de Qualidade de Software Aplicações criteriosas de conceitos de gerenciamento de processos e de melhoria da qualidade ao desenvolvimento e manutenção de software CMMI

Leia mais

SSC0120- Sistemas de Informação Gerenciamento de Processos de Negócio e Sistemas de Informação

SSC0120- Sistemas de Informação Gerenciamento de Processos de Negócio e Sistemas de Informação SSC0120- Sistemas de Informação Gerenciamento de Processos de Negócio e Sistemas de Informação Simone Senger Souza ICMC/2017 Desafios da Empresa: Como adequar a empresa para tirar vantagem competitiva

Leia mais

Engenharia de Software Simulado para a 1ª Avaliação Bimestral Professor: Danilo Giacobo - RESPOSTAS. Nome:

Engenharia de Software Simulado para a 1ª Avaliação Bimestral Professor: Danilo Giacobo - RESPOSTAS. Nome: Engenharia de Software Simulado para a 1ª Avaliação Bimestral Professor: Danilo Giacobo - RESPOSTAS Nome: 1. A figura abaixo representa, simplificadamente, as fases do Modelo de Ciclo de Vida Cascata.

Leia mais

REVISÃO SISTEMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE RISCOS DE PROJETOS DE SOFTWARE.

REVISÃO SISTEMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE RISCOS DE PROJETOS DE SOFTWARE. REVISÃO SISTEMÁTICA APLICADA À ENGENHARIA DE RISCOS DE PROJETOS DE SOFTWARE P, D. 1 ; SANTANDER, V. F. A. 2 1,2 Universidade Estadual do Oeste do Paraná/Colegiado de Ciência da Computação. Câmpus Cascavel-PR

Leia mais

QUALIDADE DE SOFTWARE

QUALIDADE DE SOFTWARE QUALIDADE DE SOFTWARE SSC-546 Avaliação de Sistemas Computacionais Profa. Rosana Braga (material profas Rosely Sanches e Ellen F. Barbosa) Agenda Visão Geral de Qualidade Qualidade Aplicada ao Software

Leia mais

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais

Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais Métodos e Processos na Área Espacial Classe 25.06.2018 SUMÁRIO - EMERGÊNCIA DO CONCEITO DE PROCESSO EM ATIVIDADES

Leia mais

Proposta de elaboração de linha de produtos de software utilizando desenvolvimento orientado a modelos

Proposta de elaboração de linha de produtos de software utilizando desenvolvimento orientado a modelos Proposta de elaboração de linha de produtos de software utilizando desenvolvimento orientado a modelos Igor da Costa Quitério 1, Jandira Guenka Palma 1 1 Departamento de Computação Universidade Estadual

Leia mais

Banco de Dados I Parte I: Introdução

Banco de Dados I Parte I: Introdução Banco de Dados I Parte I: Introdução Prof. Gregorio Perez ( gregorio@uninove.br ) Colaboração: Roteiro Dados e Informação profa. Ana Leda prof. André Luis Santos prof. José Prata Formas de Armazenamento

Leia mais

Engenharia de Software Processo de Desenvolvimento de Software

Engenharia de Software Processo de Desenvolvimento de Software Engenharia de Software Processo de Desenvolvimento de Software Prof. Elias Ferreira Elaborador por: Prof. Edison A. M. Morais Objetivo (1/1) Conceituar PROCESSO E CICLO DE VIDA, identificar e conceituar

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Engenharia de Software Visão Geral Profa.Paulo C. Masiero masiero@icmc.usp.br ICMC/USP Algumas Dúvidas... Como são desenvolvidos os softwares? Estamos sendo bem sucedidos nos softwares que construímos?

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS. Projeto de Programas PPR0001

FUNDAMENTOS DA ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS. Projeto de Programas PPR0001 FUNDAMENTOS DA ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS Projeto de Programas PPR0001 2 Introdução Antes de desenvolver ou construir qualquer produto ou sistema em engenharia é necessário um... o PROJETO O que é um

Leia mais