Políticas econômicas e concorrência perfeita
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1 Políticas econômicas e concorrência perfeita Roberto Guena USP 5deabrilde2010 Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
2 Eficiência Ganhos de eficiência Dizemos que uma mudança em um economia impliga ganhos de eficiência quando melhora a situação de, ao menos, um participante dessa economia sem piorar a situação de qualquer outro participante. Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
3 Eficiência Ganhos de eficiência Dizemos que uma mudança em um economia impliga ganhos de eficiência quando melhora a situação de, ao menos, um participante dessa economia sem piorar a situação de qualquer outro participante. Eficiência Uma economia eficiente é uma economia que já explorou todas as possibilidades de ganhos de eficiência. Em uma economia eficiente, nãohámaiscomomelhorarasituaçãodeumdeseusparticipantes sem piorar a de, ao menos, um outro participante. Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
4 Preços máximos Preço máximo inócuo Oferta P E Demanda Q E quantidade Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
5 Preços máximos Preço máximo inócuo P E Oferta máximo Q E Demanda quantidade Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
6 Preços máximos Preço máximo inócuo Preço máximo efetivo Oferta máximo Oferta P E P E Demanda Demanda Q E quantidade Q E quantidade Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
7 Preços máximos Preço máximo inócuo Preço máximo efetivo P E Q E Oferta máximo Demanda quantidade Oferta máximo Demanda quantidade Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
8 Preços máximos Preço máximo inócuo Preço máximo efetivo P E Q E Oferta máximo Demanda quantidade Escassez Oferta máximo Demanda quantidade Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
9 Por que s máximos geram ineficiência? Alocação ineficiente entre compradores. Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
10 Por que s máximos geram ineficiência? Alocação ineficiente entre compradores. Desperdício de recursos. Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
11 Por que s máximos geram ineficiência? Alocação ineficiente entre compradores. Desperdício de recursos. Baixa qualidade por ineficiência. Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
12 Por que s máximos geram ineficiência? Alocação ineficiente entre compradores. Desperdício de recursos. Baixa qualidade por ineficiência. Mercado negro. Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
13 Preços mínimos Preço mínimo inócuo Oferta P E Demanda Q E quantidade Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
14 Preços mínimos Preço mínimo inócuo Oferta P E Q E mínimo Demanda quantidade Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
15 Preços mínimos Preço mínimo inócuo Preço mínimo efetivo Oferta Oferta P E P E mínimo Demanda Demanda Q E quantidade Q E quantidade Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
16 Preços mínimos Preço mínimo inócuo Preço mínimo efetivo P E Q E Oferta mínimo Demanda quantidade Oferta mínimo Demanda quantidade Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
17 Preços mínimos Preço mínimo inócuo Preço mínimo efetivo P E Q E Oferta mínimo Demanda quantidade Oferta excedente mínimo Demanda quantidade Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
18 Por que s mínimos geram ineficiência? Alocação ineficiente das vendas entre os vendedores. Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
19 Por que s mínimos geram ineficiência? Alocação ineficiente das vendas entre os vendedores. Desperdício de recursos. Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
20 Por que s mínimos geram ineficiência? Alocação ineficiente das vendas entre os vendedores. Desperdício de recursos. Qualidade elevada por ineficiência. Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
21 Por que s mínimos geram ineficiência? Alocação ineficiente das vendas entre os vendedores. Desperdício de recursos. Qualidade elevada por ineficiência. Mercados informais. Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
22 Efeito de um imposto sobre um produto Imaginequeogovernoimponhaumimpostosobreavendadeum produto no montante de t reais por unidade vendida. 1 Qualoimpactodesseimpostosobreocustodaunidade adquirida pelos compradores e sobre o recebido pelos vendedores caso os compradores sejam responsáveis pelo pagamento do imposto? 2 Qualoimpactodesseimpostosobreopagopelos compradores e sobre o líquido do imposto recebido pelos vendedores caso os vendedores sejam responsáveis pelo pagamento do imposto? 3 O que efetivamente determina esse impacto? Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
23 Análise gráfica Imposto sobre a venda P p 0 oferta s/ imposto demanda Q Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
24 Análise gráfica Imposto sobre a venda P p 0 t ofertac/ imposto ofertas/ imposto demanda Q Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
25 Análise gráfica Imposto sobre a venda P p 1 d p 0 p 1 s t ofertac/ imposto ofertas/ imposto demanda Q Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
26 Análise gráfica Imposto sobre a venda P p 1 d p 0 p 1 s t ofertac/ imposto ofertas/ imposto Imposto sobre a compra P p 0 dem. s/imp. oferta demanda Q Q Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
27 Análise gráfica Imposto sobre a venda P p 1 d p 0 p 1 s t ofertac/ imposto ofertas/ imposto Imposto sobre a compra P p 0 dem. s/imp. t dem. c/imp. oferta demanda Q Q Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
28 Análise gráfica Imposto sobre a venda P p 1 d p 0 p 1 s t ofertac/ imposto ofertas/ imposto Imposto sobre a compra P p 1 d p 0 p 1 s dem. s/imp. t dem. c/imp. oferta demanda Q Q Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
29 Conclusão: A responsabilidade pelo recolhimento de um imposto nãoafetaaformapelaqualo ônus do imposto é distribuído entre ofertantes e demandantes. O imposto coloca uma cunha fiscal queseparao efetivamente pago pelos compradores do recebido pelos vendedores. P p 1 d p 0 p 1 s demanda t oferta Q Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
30 Distribuição do valor do imposto Curva de demanda mais inclinada que a de oferta P oferta p 1 d p 1 s p d p s t demanda Maior partedoimpostoé repassada ao comprador Q Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
31 Distribuição do valor do imposto Curva de demanda mais inclinada que a de oferta P p 1 d p 1 s p d p s t oferta demanda Curva de oferta mais inclinada que a de demanda P p 1 d p 1 s p d p s t oferta demanda Maior partedoimpostoé repassada ao comprador Q Maior partedoimpostoé absorvida pelo vendedor Q Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
32 Casos extremos: quando todo imposto é arcado pelos compradores Curva de oferta horizontal P p 1 d p 1 s p d t oferta demanda Q Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
33 Casos extremos: quando todo imposto é arcado pelos compradores Curva de oferta horizontal P Curva de demanda vertical P oferta p 1 d p 1 s p d t oferta p 1 d p 1 s p d t demanda demanda Q Q Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
34 Casos extremos: quando todo imposto é arcado pelos vendedores Curva de demanda horizontal P oferta p 1 d p s t demanda p 1 s Q Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
35 Casos extremos: quando todo imposto é arcado pelos vendedores Curva de demanda horizontal P oferta Curva de oferta vertical P oferta p 1 d p 1 s p s t demanda p 1 d p 1 s p s t demanda Q Q Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
36 Exemplo Encargos trabalhistas A lei trabalhista brasileira impõe que o empregador recolha mensalmente um valor correspondente a 8% do salário bruto do trabalhador para o fundo de garantia por tempo de serviço, FGTS? Isso significa que, efetivamente quem paga o FGTS é o empregador? Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
37 Exemplo Encargos trabalhistas A lei trabalhista brasileira impõe que o empregador recolha mensalmente um valor correspondente a 8% do salário bruto do trabalhador para o fundo de garantia por tempo de serviço, FGTS? Isso significa que, efetivamente quem paga o FGTS é o empregador? Pedágio e transporte de carga Quando da introdução da cobrança de pedágio em diversas rodovias brasileiras, pressões do movimento organizado dos caminhoneiros, levaram à imposição de que o pagamento dos pedágios fosse responsabilidade do dono da carga e não do transportador. Qual o efeito desse imposição sobre o valor líquido do frete recebido pelos caminhoneiros? Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
38 Cotas O estabelecimento de um sistemadecotas,issoé,de limite máximo ao total ofertado, tem efeito similar à introdução de um imposto. Todavia, com o sistema de cotas, quem se apropria da diferença entre os s de demandaedeofertasãoo vendedores. P p 1 d p 0 p 1 s demanda cota oferta Q Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
39 Ineficiências geradas por impostos ou sistemas de cotas Transações benéficas não realizadas; Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
40 Ineficiências geradas por impostos ou sistemas de cotas Transações benéficas não realizadas; Mercados informais e ilegalidades. Roberto Guena (USP) Políticas econômicas 5 de abril de / 15
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