Palavras-chave: políticas públicas, direitos sociais, mínimo existencial, reserva do possível.

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1 ÁREA TEMÁTICA: DIREITOS SOCIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS DIREITOS SOCIAIS E SUA ADEQUAÇÃO DISTORCIDA NO BRASIL: O EMBATE ENTRE O MÍNIMO EXISTENCIAL E A RESERVA DO POSSÍVEL Kethilin Schwingel Iurino (UEPG) kethilin@hotmail.com 1 Marcela Busnardo dos Santos (UEPG) marcelabs23@yahoo.com.br 2 Orientadora: Adriana Timóteo Dos Santos Zagurski (UEPG) 3 Resumo: Os direitos sociais adquirem grande notoriedade com o advento do Estado Social, já que, através desse contexto social observa-se a necessidade de intervenção do Estado como órgão provedor das necessidades vitais do ser humano, por meio da implementação de políticas públicas voltadas para o campo social, com a finalidade específica de diminuir a desigualdade social e efetivar direitos fundamentais. Nessa perspectiva, o presente estudo busca demonstrar, ainda que brevemente, a dificuldade de alocação dos direitos sociais por meio dessas políticas públicas no Brasil por conta da adequação distorcida desses direitos sociais nesse país. Para tanto, objetiva-se ainda, analisar o embate entre o mínimo existencial, definido como conjunto de direitos indispensáveis aos seres humanos e a reserva do possível, definida como a possibilidade de alocação dos recursos escassos por parte do Poder Público de acordo com o orçamento público. Para o desenvolvimento do estudo, utilizou-se o método dedutivo demonstrando concepções gerais acerca da temática políticas públicas e direitos sociais, e, também sobre o embate entre mínimo existencial e reserva do possível, e, especificou-se o assunto através da análise sobre a efetivação de direitos sociais no Brasil. Na investigação, como técnicas de pesquisa, foram utilizadas, além dos dispositivos legislativos, as lições teórico-doutrinárias de autores de Direito e de outras ciências interdisciplinares. Palavras-chave: políticas públicas, direitos sociais, mínimo existencial, reserva do possível. Introdução Através do advento do Estado Social produto das transformações sociais advindas da decadência do liberalismo econômico, do fim da Segunda Guerra Mundial, e principalmente das consequências da Revolução Industrial atentou-se para a necessidade de efetivar direitos sociais no plano interno por meio da implementação de políticas públicas. 1 Acadêmica do 3º ano do curso de Direito na Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG. Endereço eletrônico: kethilin@hotmail.com. 2 Acadêmica do 3º ano do curso de Direito na Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG. Endereço eletrônico: marcelabs23@yahoo.com.br. 3 Professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG em regime de dedicação exclusiva e Chefe do Departamento de Direito Processual. Mestra em Direito Econômico e Social pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Endereço eletrônico: adrianatimoteozaurski@gmail.com.

2 Desse modo, as políticas públicas são definidas como o conjunto de ações desencadeadas pelo Estado com o intuito de atender determinados setores da sociedade civil, proporcionando-lhes a garantia de seus direitos fundamentais 4. Entretanto, frente à política financeira atual nem sempre é possível efetivar todos os direitos sociais, os quais se restringem ao equilíbrio orçamentário, levando à sobressaliência de uns sobre os outros. É justamente nesse sentido, de ter que se priorizar alguns direitos sociais em relação à outros, que deve-se analisar com merecida atenção o princípio constitucional do mínimo existencial e o princípio vital da reserva do possível, isto é, o embate entre esses dois princípios norteia a alocação dos recursos escassos na sociedade por parte do poder público. É nessa perspectiva que este estudo objetiva demonstrar algumas considerações sobre esses dois princípios apresentados, bem como sobre a implementação de políticas públicas no Brasil. Para tanto, busca-se analisar o problema do ativismo judicial e suas consequências para a sociedade, e, também busca apresentar soluções para amenizar o problema da ineficácia da concessão de direitos sociais. Sendo assim, o escopo central é analisar precisamente o princípio da reserva do possível, que de acordo com Flávia Danielle Santiago Lima pode ser visto como: "O conceito de reserva do possível é uma construção da doutrina alemã que coloca, basicamente, que os direitos já previstos só podem ser garantidos quando há recursos públicos 5. Nesse sentido, é necessário que se provoque reflexões acerca da temática, e de suas preocupações atuais, passar-se-á para as discussões. Objetivos Os objetivos do estudo consistem em discutir, ainda que sucintamente, sobre o embate entre os princípios: mínimo existencial e reserva do possível. Demonstrar a problemática sobre o ativismo judicial e apresentar suas consequências na sociedade brasileira. Abordar sobre as possíveis soluções para amenizar o problema da ineficácia da implementação de direitos sociais no Brasil através das políticas públicas. Método e Técnicas de pesquisa Para o desenvolvimento do estudo, utilizou-se o método dedutivo demonstrando concepções gerais acerca da temática políticas públicas e direitos sociais, e, também sobre o embate entre mínimo existencial e reserva do possível, e, 4 AQUINO, Larissa Alvarenga Maringues de; CANGUSSU, Bárbara Ferreira. Políticas Públicas e a dificuldade de efetivar direitos sociais no Brasil: uma análise acerca dos custos dos direitos e da problemática f. Artigo (Graduação) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, LIMA, Flávia Danielle Santiago. "EM BUSCA DA EFETIVIDADE DOS DIREITOS SOCIAIS PRESTACIONAIS: CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCEITO DE RESERVA DO POSSÍVEL". Disponível em: < ias_sociais_aplicadas/624_2000.doc.html>.acesso em: 09 de julho de 2014.

3 especificou-se o assunto através da análise sobre a efetivação de direitos sociais no Brasil. Para a elaboração do trabalho, utilizou- se as técnicas de pesquisa indireta de documentação escrita, consultando-se a legislação, e de pesquisa indireta bibliográfica, consultando-se livros de doutrina jurídica e de outras ciências auxiliares. Resultados Primeiramente é necessário compreender o que são políticas públicas, sendo assim: políticas públicas podem ser definidas como programas de ação governamental, que visam coordenar os meios à disposição do Estado, para a realização de objetivos socialmente relevantes e politicamente determinados. 6 Nesse sentido, pode-se relacionar a implementação das políticas públicas no Brasil com a concessão de direitos sociais esses podem ser conceituados de acordo com José Afonso da Silva, como: [...] dimensão dos direitos fundamentais do homem, prestações positivas estatais, enunciadas em normas constitucionais, que objetivam implementar melhores condições de vida aos mais fracos, direitos que tendem a realizar a igualização de situações sociais desiguais. 7 Partindo-se disso, pode-se compreender que os direitos sociais são efetivados através dessas políticas públicas 8. Desse modo, compreendo o que são políticas públicas e direitos sociais, é vital entender como ocorre a alocação dos recursos escassos na sociedade brasileira através desses mecanismos. Esta alocação se dá mediante a observância de um mecanismo denominado mínimo existencial, que traduz o conjunto de direitos essenciais à existência da pessoa direitos como: saúde, alimentação, moradia, educação, trabalho. O mínimo existencial em primeiro momento pode parecer de fácil compreensão conceitual, porém, levando-se em consideração que não há possibilidade de concederem-se todos esses direitos de modo imediato a todos os indivíduos, há necessidade de que se ocorra a sobressaliência de alguns direitos em detrimento de outros, portanto, de extrema dificuldade é a sua definição, posto que pode variar de acordo com o caso concreto. Para Ingo Sarlet é necessário que não se tenha uma pré-definição fechada e apriorística do conteúdo do mínimo existencial, uma vez que, é justamente através das modificações no tempo e no espaço, e com relação às necessidades de cada indivíduo divergir, que se justifica que a análise do conteúdo do mínimo existencial seja realizada nos casos concretos. Há que se lembrar ainda que o mínimo 6 BUCCI, Maria Paula Dallari (Org.). Políticas públicas: reflexões sobre o conceito jurídico. São Paulo: Saraiva, SILVA, José Afonso da.curso de Direito Constitucional Positivo. 32º ed. São Paulo: Malheiros editores, p Os direitos sociais possuem titularidade individual e transindividual, sendo assim, os direitos sociais são passíveis de serem pleiteados em ação individual, não se confundindo desse modo com direitos coletivos. SARLET, Ingo Wolfgang.A titularidade simultaneamente individual e transindividual dos direitos sociais analisada à luz do exemplo do direito à proteção e promoção da saúde. Disponível em: < Acesso em: 28/09/2013.

4 existencial compõe-se do mínimo vital e sociocultural 9. Ainda, em contraposição, pode-se ter a defesa de que o mínimo existencial possui um conjunto de direitos básicos como paramêtros à dignidade humana, por mais que não esteja em rol taxativo 10. Logo, há que se ressaltar o problema da reserva do possível, este, traduzido no controle do orçamento público de competência do poder público visando à destinação do dinheiro arrecado para efetivar alguns direitos, de modo que o Estado não pode emitir alegações de que não possui recursos econômicos disponíveis e se excusar de aplicar políticas públicas e conceder direitos sociais a seus destinatários. Porém, por mais que se afirme tal posicionamento, sabe-se ainda, que deve ocorrer a sobressaliência de direitos nos casos concretos, justamente pela impossibilidade de se atender a todas as necessidades em um só momento. Portanto, o embate se traduz na contraposição desses ideais: de um lado, a necessidade de prover o mínimo de maneira equânime a todos justificado no caso concreto de acordo com as necessidades sociais demandadas; e de outro, a viabilidade de efetivação deste mínimo, a disponibilidade de recursos necessários para que estes direitos deixem de figurarem apenas enquanto normas programáticas e tenham efetiva aplicação no contexto social brasileiro. Ou seja, surge o conflito entre a universalização e a focalização dos direitos sociais, a ser resolvido pelo Estado, nos casos concretos. Discussão Desse modo, é dever do Estado, dada a sua ineficiência em alastrar a efetividade de direitos sociais a todos os indivíduos, buscar a ponderação entre a universalização (extensão de maneira razoável a todos aqueles que demandam necessidade) e a focalização (aplicação de maneira efetiva, porém reduzida dos institutos demandados, abrangendo uma pequena parcela de beneficiados) de tais direitos, de modo a buscar a inclusão do maior número possível de atendidos, e ainda assim promover a execução de maneira eficiente. Dentre os outros critérios a serem observados quando da efetivação dessas prerrogativas legais são: o combate à corrupção da administração pública um dos principais fatores que deturpam a concretização dos direitos sociais, comprometendo a credibilidade do Estado perante os indivíduos -, por exemplo. Ainda, a delimitação sadia das ações de políticas públicas, uma vez que, em muitos casos acabam por receber um caráter assistencialista, que encoraja a manutenção de desigualdades e a concessão de benefícios a setores restritos da sociedade. O encorajamento de atitudes do Poder Judiciário frente essas discrepâncias também opera como saída ao problema em questão, de modo a instaurar a prática do ativismo judicial adoção da prática legislativa por juízes, de modo a suprir lacunas, omissões deixadas pelo legislador ordinário na cultura jurídico-brasileira, por exemplo. E, por fim, o despertar do interesse jurídico na população seria de grande valia na exigibilidade desses direitos, uma vez que através do interesse coletivo seria possível a efetivação concreta de tais prerrogativas de maneira mais célere, valendo-se até mesmo da instituição de órgãos ou conselhos fiscalizadores de tais práticas, de modo a viabilizar os dispositivos legais praticamente, deixando 9 SARLET, Ingo Wolfgang Apud SGARBOSSA, Luís Fernando. Crítica à teoria dos custos dos direitos. v. 1. Reserva do possível. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2010, p LEIVAS, Paulo Gilberto Cogo Apud SGARBOSSA, Luís Fernando. Crítica à teoria dos custos dos direitos. v. 1. Reserva do possível. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2010, p

5 de lado a concepção errônea de que seriam apenas normas programáticas executáveis em longo prazo. Considerações Finais Diante do exposto, conclui-se que as políticas públicas que visam à concessão de direitos sociais no Brasil através da implementação do mínimo existencial a todos os indivíduos, necessitam da disponibilidade de recursos (reserva do possível). Nesse sentido, há necessidade de que o poder público efetive essas carências sociais, e que não realize essa questão através de ações assistencialistas, entretanto, as necessidades sociais precisam estar condizentes com o orçamento público, o que torna dificultosa a missão de efetivar direitos fundamentais na sociedade brasileira. O problema central desse assunto é de que a sociedade dependendo do orçamento público para obter direitos sociais já garantidos pela Constituição da República Federativa do Brasil fica a mercê do poder publico como órgão legitimado para realizar a concessão desses direitos sociais (ativismo judicial), e, por isso, deve-se ter critérios na alocação desses recursos, como o processo de focalização dos direitos sociais. Desse modo, é dever do Estado, dada a sua ineficiência em alastrar a efetividade de direitos sociais a todos os indivíduos, buscar a ponderação entre a universalização (extensão de maneira razoável a todos aqueles que demandam necessidade) e a focalização (aplicação de maneira efetiva, porém reduzida dos institutos demandados, abrangendo uma pequena parcela de beneficiados) de tais direitos, de modo a buscar a inclusão do maior número possível de atendidos, e ainda assim promover a execução de maneira eficiente. Tendo feitas tais considerações, doutrinariamente são apontadas possíveis alternativas que figurariam na efetiva solução (à longo prazo) da problemática em questão. Dentre elas estão: o abandono do caráter assistencialista de ações governamentais tidas como essenciais ao todo social; a instituição de um órgão fiscalizador da destinação e aplicação dos recursos públicos; e, por fim, a consciência dos juristas e administradores do caráter cogente demandado pelos direitos sociais, de modo a abandonar a concepção de que os mesmos seriam apenas normas programáticas de planejamento, a fim de efetivá-los plenamente. Essas diretrizes alternativas para a problemática apresentada constituem-se como missões para serem realizadas no ramo jurídico e concretizadas na sociedade. Referências AQUINO, Larissa Alvarenga Maringues de; CANGUSSU, Bárbara Ferreira. Políticas Públicas e a dificuldade de efetivar direitos sociais no Brasil: uma análise acerca dos custos dos direitos e da problemática f. Artigo (Graduação) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de ed. São Paulo: RT, (Vade Mecum). BUCCI, Maria Paula Dallari (Org.). Políticas públicas: reflexões sobre o conceito jurídico. São Paulo: Saraiva, 2006.

6 LIMA, Flávia Danielle Santiago. "EM BUSCA DA EFETIVIDADE DOS DIREITOS SOCIAIS PRESTACIONAIS: CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCEITO DE RESERVA DO POSSÍVEL". Disponível em: < ias_sociais_aplicadas/624_2000.doc.html>. Acesso em: 09 de julho de O TRIUNFO DA JUSTIÇA. Veja: Abril, v. 2290, n. 41, 10 out REIS, Jorge Renato Dos; LEAL, Rogério Gesta (Org.). Direitos sociais & políticas públicas: desafio contemporâneo. Santa Cruz do Sul: Edunisc, SARLET, Ingo Wolfgang. A titularidade simultaneamente individual e transindividual dos direitos sociais analisada à luz do exemplo do direito à proteção e promoção da saúde. Disponível em: < Acesso em: 28/09/2013. SGARBOSSA, Luís Fernando. Crítica à teoria dos custos dos direitos. v. 1. Reserva do possível. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 32º ed. São Paulo: Malheiros editores, VALLE, Vanice Regina Lírio do. Políticas públicas, direitos fundamentais e controle judicial. Belo Horizonte: Fórum, 2009.

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