ESTRUTURAÇÃO JURÍDICA DE NEGÓCIOS DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

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2 ESTRUTURAÇÃO JURÍDICA DE NEGÓCIOS DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

3 O PAPEL DO DIREITO NOS NEGÓCIOS DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA Não é de hoje que o Direito tem grande relevância na estruturação de negócios em geral. A expressão da moda e que muitos empreendedores buscam em seus negócios é a segurança jurídica. Ocorre que nem sempre a segurança jurídica é o suficiente para conquistar o mercado, ainda mais nos negócios considerados inovadores, que não possuem parâmetros ou experiências prévias testadas. Via de regra, todo negócio inovador é complexo, não por si só, mas sim pelo fato de ter a intenção de mudar um costume, uma prática, uma cultura. Nesse contexto, o Direito deve ajudar o empreendedor inovador a encontrar soluções simples, éticas e lógicas, sem deixar de ser seguro juridicamente, para quebrar paradigmas e conquistar o mercado. Esse é o maior desafio do mercado de Geração Distribuída, pois sua eficácia energética já está mais do que comprovada.

4 IDENTIFICANDO O SEU CLIENTE É fundamental que o investidor em geração distribuída identifique qual público deseja focar seus esforços. As diferenças de modelagem do negócio escolhido são brutais, tanto comercialmente, quanto juridicamente. Para cada modelo escolhido as relações jurídicas são distintas, e portanto, os contratos a serem pactuados devem observar a especificidade de cada instituto do Direito. Não é novidade, mas apenas para relembrar, a Resolução Normativa nº 482/2012 da ANEEL permite a instalação de geração distribuída em local diferente do ponto de consumo, de acordo com as seguintes e taxativas alternativas: Autoconsumo remoto Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras (condomínios) Geração compartilhada

5 MODALIDADES DE MICRO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA Autoconsumo remoto É caracterizado por unidades consumidoras de titularidade de uma mesma Pessoa Jurídica, incluídas matriz e filial, ou Pessoa Física que possua unidade consumidora com micro ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras, dentro da mesma área de concessão ou permissão, nas quais a energia excedente será compensada.

6 MODALIDADES DE MICRO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA (continuação) Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras (condomínios) É caracterizado pela utilização da energia elétrica de forma independente, no qual cada fração com uso individualizado constitua uma unidade consumidora e as instalações para atendimento das áreas de uso comum constituam uma unidade consumidora distinta, de responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento, com micro ou minigeração distribuída, e desde que as unidades consumidoras estejam localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas, de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não integrantes do empreendimento.

7 MODALIDADES DE MICRO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA (continuação) Geração compartilhada É caracterizada pela reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão ou permissão, por meio de consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou jurídica, que possua unidade consumidora com micro ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada.

8 O QUE É UM CONSÓRCIO? O Consórcio é uma associação de duas ou mais empresas, com o objetivo de participar de um projeto, atingindo um objetivo comum. No Brasil, há duas espécies de Consórcios: Lei /2008 Reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, promovida por administradora de consórcio, com a finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens ou serviços, por meio de autofinanciamento. Lei 6.404/1976 Previsto nos artigos 278 e 279 da Lei, onde pessoas jurídicas podem se reunir para executar um determinando empreendimento.

9 O QUE É UMA COOPERATIVA? Cooperativa é uma organização constituída por, no mínimo, 20 pessoas físicas, membros de determinado grupo econômico ou social que objetiva desempenhar, em benefício comum, determinada atividade. Eventualmente, é permitida a participação de pessoas jurídicas apenas após sua constituição, desde que tenham por objeto as mesmas atividades das pessoas físicas ou atividades econômicas correlatas. A Cooperativa é regida pelo Código Civil e pela Lei 5.764/1971.

10 QUEM PODE ADERIR AO SCEE? Somente os consumidores CATIVOS da Distribuidora podem aderir ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica.

11 ESTRUTURAÇÃO JURÍDICA DE UM PROJETO DE GD I INVESTIMENTO Relação com investidores ou financiamento A P C ATIVO Aquisição do gerador de energia elétrica e terreno (posse ou propriedade) PROSUMIDORES Autoconsumo, condomínio, consórcio e cooperativa COMERCIAL Locação, O&M, Leasing

12 VISÃO GLOBAL PARA O SUCESSO DE UM PROJETO DE GD Comercial A contratação comercial não poderá ser de venda de energia, devendo ser elaborado outros instrumentos contratuais alternativos. Prosumidores A forma pela qual os prosumidores irão se relacionar precisa ser avaliada com cautela. Ativo Diversas são as hipóteses para a aquisição de um gerador de energia elétrica e suas particularidades devem ser analisadas com detalhe. Probablidade de êxito Investimento Um projeto de energia exige investimento. O investidor analisará o projeto e a forma proposta para o retorno do capital investido.

13 INVESTIMENTO O auxílio jurídico nas questões de investimento são importantes para todas as partes envolvidas num projeto de GD e diversas são as formatações contratuais possíveis, como por exemplo: Risco do capital FIP SPE Fundo de Investimento em Participações Dividendos ou Ganho de capital Sociedade Sociedade Propósito Específico Praticidade FINANCIAMENTO Ainda é precária as possibilidades no mercado, mas que tende a evoluir com o crescimento de GD no Brasil Instituições Financeiras Empréstimo MÚTUO Possibilidade de ser conversível em participação

14 ATIVO (Gerador de energia elétrica) Diversas são as opções e questões que envolvem a aquisição de um gerador de energia elétrica. Não somente isso, mas também a propriedade onde o mesmo será instalado. Problemas com garantia, manutenção, prazo para o pagamento, terreno, licenças, podem prejudicar o projeto a qualquer momento. R O C L RECURSOS As fontes de energia disponíveis ORIGEM Nacional ou estrangeira CONSTRUÇÃO Construção própria ou EPC LOCAL A posse ou propriedade em que o gerador será instalado

15 PROSUMIDORES A relação jurídica entre os prosumidores na geração compartilhada precisa ser bem definida e antever problemas usuais nas relações humanas. Diversas são as questões que se apresentarão e deverão ser previamente respondidas pelos empreendedores de GD, tais como: Quem será o administrador ou líder desses grupos? Como o cooperado ou consorciado podem se desligar? Quais responsabilidades serão solidárias? SEGURANÇA JURÍDICA = % CONVERSÃO CLIENTE Quem será o locador do gerador de energia elétrica? Os contratos entre as partes serão públicos ou questões particulares serão tratadas em documentos apartados?

16 COMERCIAL Tendo em vista que a ANEEL vedou a possibilidade de venda de energia em geração distribuída, cabe ao empreendedor encontrar outras formas de remuneração para o desenvolvimento do projeto. A formatação do modelo comercial deve ser simples e objetiva para fácil compreensão do cliente, sem se esquecer da atenção a questões tributárias, contratuais e sofisticação que qualquer negócio disruptivo exige. Citamos alguns exemplos que tem sido praticado pelo mercado: LEASING Vinculada ao tempo de vida útil do gerador LOCAÇÃO Simples, objetivo, mas que deve tentar minimizar riscos de CAPEX do investidor O&M Maior custo tributário, porém fundamental para garantir a potência instalada e durabilidade do gerador

17 TRIBUTAÇÃO Investimento O retorno do investimento será tributado de acordo com o modelo escolhido Gerador Isenções de partes e peças do equipamento podem ser decisivos na escolha da fonte geradora de energia Energia Convênio 16/2015 O&M O tipo de serviço, localidade onde o tributo é devido, retenções, são os principais temas a serem observados Receitas Tributação sobre renda e receitas auferidas pelo empreendedor LOCAÇÃO Pessoa física ou jurídica possuem diferenças de tratamento

18 COMO PODEMOS TE AJUDAR? INVESTIMENTO Captação de investimento COMERCIAL Modelagem comercial GERADOR Negociação dos contratos com fornecedores e EPC REGULATÓRIO Discussões com Distribuidoras e ANEEL

19 Av. Brigadeiro Luís Antônio, 3421, Conjunto 512 São Paulo,SP Brasil CEP

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