A Estatística, um ramo da Matemática, é aplicada em diferentes áreas, como Administração, Engenharia, Medicina, Psicologia, Ciências Sociais etc.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Estatística, um ramo da Matemática, é aplicada em diferentes áreas, como Administração, Engenharia, Medicina, Psicologia, Ciências Sociais etc."

Transcrição

1 ESTATÍSTICA DESCRITIVA MÓDULO 1 - INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA DESCRITIVA A Estatística, um ramo da Matemática, é aplicada em diferentes áreas, como Administração, Engenharia, Medicina, Psicologia, Ciências Sociais etc. Mas, para que serve a Estatística? Antes de reportagens chegarem aos nossos lares, são elaboradas pesquisas em que se utilizam amplamente os conceitos de Estatística, comprovando que essa disciplina, que será estudada a partir de agora, é freqüentemente presente em nosso cotidiano. Veja os exemplos a seguir. Mais da metade da população brasileira (51%) está acima de seu peso ideal. Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) - realizada em todas as regiões do País com pessoas - revela um dado ainda mais preocupante: entre as pessoas de 18 a 25 anos, esse índice é de 66%. Emilio Sant Anna (estadão.com.br 05/01/2008). Um balanço feito para avaliar o desempenho orçamentário do governo federal mostra que, dos 337 programas inscritos que tinham verba prevista em orçamento para ser gasta em 2007, mais de 200 aplicaram menos de 80% dos recursos autorizados. Isto é, cerca de 62% do total dos programas tiveram gastos insatisfatórios. Apenas 37% deles, ou seja, 126, apresentaram execução acima de 80%, índice considerado razoável, já que também foram incluídas as despesas de anos anteriores, os chamados restos a pagar, quitados em No entanto, em valores absolutos, os gastos em 2007 foram os maiores dos últimos seis anos. Cecília Melo e Leandro Kleber ( folhas abertas em 04/01/2008). Levantamento mostra que, apesar de mais alunos entrarem nas universidades públicas, quantidade de formandos caiu 9,5% em 2 anos. Resultado revela perda de eficiência das instituições, que são financiadas com verba pública; evasão é tida como uma das causas. Fábio Takahashi (Folha de São Paulo, Cotidiano em 30/12/2007) 1.1 Estatística Estatística é uma ciência que tem como finalidade coletar, organizar, descrever, analisar e interpretar dados experimentais. A Estatística pode ser classificada em: 1

2 Estatística Descritiva: Coleta, organização e descrição dos dados experimentais. Estatística Indutiva: Análise e interpretação dos dados experimentais. 1.2 População e amostra População é um conjunto de elementos que possuem, em comum, determinada característica. As populações podem ser finitas, como o conjunto constituído pelo número de peças produzidas por uma máquina em um determinado dia, ou infinitas, como o número de vezes que podemos lançar um dado. Muitas vezes se torna difícil, ou até mesmo impossível, observar todo um grupo, especialmente se esse for muito grande. Nesses casos, podemos utilizar apenas uma parte desse, denominado amostra. A amostra deve ser representativa da população, retratando com fidelidade suas características, ja que por meio dessa amostra serão tiradas as conclusões para toda a população. Após ser definida a população, precisamos estabelecer uma técnica de amostragem, ou seja, um procedimento para a escolha da amostra, entre as quais destacamos: amostragem casual simples, amostragem sistemática, amostragem estratificada, amostragem de conveniência. 1.3 Técnicas de amostragem Amostragem casual simples É um procedimento em que os elementos para as amostras são retirados ao acaso. Assim, todo elemento da população tem igual probabilidade de pertencer à amostra. A amostragem casual simples é equivalente a um sorteio numérico Amostragem sistemática Neste procedimento os elementos que compõem a amostra, não são escolhidos por acaso; pelo contrário, estes elementos devem ser ordenados e a retirada deve ser feita através de um sistema. Exemplo: Na produção de parafusos de uma máquina podemos retirar um a cada dez parafusos produzidos Amostragem estratificada É um procedimento por meio do qual retiramos elementos para amostra de diversos estratos da população. 2

3 Para obtermos uma boa amostra, o processo deve ser tal que o número de elementos retirados seja proporcional ao número de elementos de cada estrato. Exemplo: Para obtermos uma amostra estratificada da cidade de São Paulo, devemos obter uma amostra de cada um dos bairros da cidade Amostragem por conveniência A amostra de conveniência é formada por elementos que estão disponíveis para o pesquisador. Por exemplo, um médico que quer realizar uma pesquisa sobre determinado medicamento, para sua conveniência, realiza a pesquisa com pacientes do hospital em que trabalha. 3

4 MÓDULO II - DADOS Os dados são as informações obtidas através de observações, medidas, respostas de pesquisas ou contagens em geral. 2.1 Classificação dos dados Os dados podem ser classificados em: Dados qualitativos: classificação por tipos ou atributos. Exemplos: A cor dos olhos (azuis, castanhos, verdes etc.) das modelos de uma determinada agência. Qualidade (defeituosa ou não defeituosa) de peças produzidas por uma máquina. Grupo sanguíneo (A, B, AB ou O) dos alunos doadores de sangue da Universidade. Dados quantitativos: quando seus valores são expressos em números. Exemplos: O peso líquido de cada um dos sabonetes produzidos por uma empresa. A altura dos alunos do 1º ano do Ensino Médio. O diâmetro de parafusos produzidos por uma máquina. 2.2 Representação de dados em tabelas Os dados podem ser apresentados através de uma tabela. Dados isolados No caso de dados qualitativos, a descrição através de uma tabela é muito simples. 4

5 A tabela acima mostra o número de pessoas matriculadas em cada modalidade de ensino; este número é denominado freqüência (fi). Podemos também encontrar a freqüência relativa para cada modalidade; para isso basta dividir a freqüência de cada modalidade pelo total de freqüências (n). Veja o exemplo: * arredondamento de duas casas decimais. 2.3 Distribuições de freqüências 5

6 Uma distribuição de freqüência é uma tabela de intervalos de classes com o número total de entradas de dados em cada classe. A freqüência (fi) de uma classe é o número de entrada de dados na classe. Veja o exemplo. A seguir, estão listados os salários, em reais, de cinqüenta funcionários de um determinado setor de uma empresa automobilística: Para organizar a tabela de salários, em reais, devemos construir uma tabela de freqüências. Podemos observar que o menor salário é o de 520 e o maior é de 3900; definimos então intervalos de classes iguais de 500 reais, ou seja, de 500 a 1000, 1000 a 1500 e assim por diante. Observação: Uma fórmula utilizada para o cálculo do número de classes é: K=1+3,222. log n, onde k é o número de classes, n é o número de elementos do conjunto. No exemplo acima temos: K=1+3,222. log 50 6,47. Embora exista uma fórmula para o número de intervalos de classe, muitos pesquisadores determinam o número de intervalos dependendo da situação. Um número de classes pequeno não é aconselhável, pois há perda de informação. Um número de classes grande é desnecessário na maioria dos casos. A freqüência (fi) neste caso é o número de funcionários que estão incluídos na classe de salários. Temos que fi n, onde n é o número total de elementos da amostra. 6

7 Usamos a notação , onde o intervalo é fechado à esquerda (pertencem à classe os valores iguais ao extremo inferior) e aberto à direita (não pertencem à classe os valores iguais ao extremo superior). Amplitude do intervalo de uma classe é a diferença entre o limite superior e o inferior. Temos no exemplo =500; logo, a amplitude do intervalo de classe é de 500 reais. O Ponto médio de um intervalo de classe é a metade da soma do limite inferior e o limite superior. Veja o exemplo: A freqüência relativa (fr) de uma classe é a freqüência (fi) desta classe dividida pelo total de elementos da amostra(n). 7

8 A Freqüência Acumulada (fa) de uma classe é a soma da freqüência daquela classe com a de todas as classes anteriores. Veja o exemplo: 8

9 MÓDULO III - REPRESENTAÇÃO DE DADOS EM GRÁFICOS A representação dos dados através de gráficos possibilita uma rápida visualização. Gráfico de barras Para construção do gráfico de barras utilizamos o sistema de eixos cartesianos. No eixo das abscissas (x) ou ordenadas (y) representamos as variáveis em estudo; no outro eixo (abscissas ou ordenadas) ainda não utilizado, representamos as freqüências. Podemos representar a tabela 1 através de um gráfico de barras. Gráfico 1. Número de matrículas de Educação Básica no Brasil. Diagrama de Pareto Um gráfico de barras em que as categorias estão dispostas em ordem decrescente em relação as freqüências relativas é denominado diagrama de Pareto. A tabela, a seguir, mostra as reclamações mais freqüentes em relação aos Bancos. 9

10 Fonte: Banco Central do Brasil ( ranking/idxrc.do) Gráfico 2. Diagrama de Pareto. A linha que aparece no gráfico 2 representa as freqüências relativas 5 elativas acumuladas. Gráfico de setores O gráfico de setores é construído da seguinte maneira: construímos uma circunferência (360º) e fazemos a divisão dos setores utilizando as freqüências relativas. Usamos a regra de três para saber o valor de cada ângulo do setor. O gráfico de setores a seguir refere-se à tabela 1. 10

11 Gráfico 3. Setores. Também podemos construir os gráficos utilizando as freqüências relativas. Fonte: Revista Quatro Rodas Veja o gráfico de barras que representa os dados da tabela 8. Gráfico 4. Diagrama de Barras. 11

12 Veja o gráfico de setores que representa a tabela 8. Gráfico 5. Setores. Histograma O histograma é um gráfico composto por retângulos justapostos em que a base de cada um deles corresponde ao intervalo de classe, e a sua altura, à respectiva freqüência. No exemplo abaixo, usamos o ponto médio de cada classe para construir o histograma. O gráfico a seguir representa os dados da tabela 3. Gráfico 6. Histograma. 12

13 Polígono de freqüências Os dados apresentados em tabelas de distribuição de freqüências, também podem ser representados em um polígono de freqüências. A construção de um polígono de freqüências é bastante simples: a partir do histograma, basta ligarmos os pontos médios de cada classe. Para fechar o polígono, unimos os extremos da figura com o eixo horizontal, no ponto médio da classe anterior à primeira e no ponto médio da posterior à última classe. Veja o exemplo a seguir referente à tabela 3. Gráfico 7. Histograma e Polígono de freqüências. Ou ainda, Gráfico 8. Polígono de Freqüências. 13

14 Podemos também transportar os dados de um gráfico para uma tabela de distribuição de freqüências. Uma amostra de peças produzidas por certa máquina forneceu a distribuição de comprimentos das peças dada através do histograma abaixo. Gráfico 9. Histograma. 14

15 MÓDULO IV - Exercícios resolvidos 1. A videolocadora ALUGUE JÁ anotou as locações do dia 24/12/2007, obtendo os dados da tabela a seguir: Para a tabela, pedem-se: a) as freqüências relativas. b) construir um gráfico de barras. 15

16 c) construir o gráfico de setores. Usamos a regra de três para calcularmos o valor do ângulo de cada um dos setores. Drama Comédia Ficção 16

17 Suspense Outros 3. A seguir, estão listados os rendimentos mensais de 30 famílias. 17

18 Para a tabela acima, pedem-se: a) Agrupar os dados em uma tabela de distribuição de freqüências. (Use intervalos iguais de 500 reais, iniciando com o intervalo ). Para agruparmos os dados entre , contamos os valores entre 500(incluir) e 1000(não incluir). Esses valores estão pintados na tabela de azul piscina. Para agruparmos os dados entre , contamos os valores entre 1000(incluir) e 1500(não incluir). Esses valores estão pintados na tabela de amarelo. Para agruparmos os dados entre , contamos os valores entre 1500(incluir) e 2000(não incluir). Esses valores estão pintados na tabela de cinza. Para agruparmos os dados entre , contamos os valores entre 2000(incluir) e 2500(não incluir). Esses valores estão pintados na tabela de verde. Para agruparmos os dados entre , contamos os valores entre 2500(incluir) e 3000(não incluir). Esses valores estão pintados na tabela de rosa. Para agruparmos os dados entre , contamos os valores entre 3000(incluir) e 3500(não incluir). Esses valores estão pintados na tabela de Laranja. Veja como ficou o resultado: 18

19 b) Encontre os pontos médios dos intervalos de classe. c) Encontre as freqüências relativas. Devemos lembrar que a soma de todas as freqüências relativas deve ser igual a 1 ou 100%. 19

20 d) Encontre as freqüências acumuladas. A freqüência acumulada da última classe deverá ser igual à freqüência total. e) Desenhe um histograma e o polígono de freqüências para a tabela. 20

21 MÓDULO V - Outros Exercícios resolvidos 1. Analise o gráfico e responda às questões abaixo. Gráfico 14. Gráfico de Barras. a) Qual é a freqüência relativa do intervalo de classe de ponto médio igual a 4? Neste caso, qual é o significado desta freqüência? Freqüência total= =24 pessoas. A freqüência relativa é igual 6 0, 25 ou 25%. 24 Podemos dizer que no dia 02/01/2008, 25% dos clientes demoraram 4 minutos no caixa. b) Qual dos intervalos possui maior freqüência? A maior freqüência é de 8 pessoas, elas demoraram 12 minutos no caixa. c) Qual dos intervalos possui menor freqüência? A menor freqüência é de 2 pessoas, elas demoraram 16 minutos no caixa. 2. Observe o histograma abaixo, onde as notas foram dadas através dos pontos médios das classes e complete a tabela. Gráfico 15. Histograma. 21

22 O intervalo de cada classe é de 2. Podemos calcular os extremos inferiores e superiores de cada classe através do ponto médio e do intervalo de classe, lembrando que: Para o primeiro intervalo de classe temos: Extremo inferior: x Extremo superior: x+2 Ponto médio: 1 e As freqüências são facilmente visíveis no gráfico abaixo: As freqüências relativas e acumuladas são calculadas abaixo: 22

23 3. Uma empresa de aviação recebeu em determinado período algumas reclamações de passageiros, que estão relacionadas na tabela a seguir. Para tal situação, construir um diagrama de pareto. Primeiramente, vamos calcular as freqüências relativas e freqüências relativas acumuladas. 23

24 O gráfico acima é composto da seguinte maneira: o gráfico de barras refere-se às reclamações x freqüências relativas e o gráfico de linha refere-se às reclamações x freqüências relativas acumuladas. 24

25 MÓDULO VI - MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL 6.1 Média aritmética Uma das mais importantes medidas estatísticas utilizadas é a média. Ela é, por exemplo, utilizada no cálculo de nossa média escolar. A média caracteriza o centro da distribuição de freqüências; ela é considerada o ponto de equilíbrio de uma distribuição. Cálculo da média aritmética para dados isolados A média aritmética representada por x, é dada pela soma x 1 x 2... x n, dividida por n (número total da amostra), ou seja: Veja o exemplo a seguir: Um administrador deseja calcular o tempo médio de espera do lanche X TUDO em sua lanchonete. Para isso, analisa uma amostra de 10 pedidos, cujo tempo de espera está listado a seguir: Tabela 1. A média é calculada da seguinte maneira: Cálculo da média aritmética para o caso de distribuição de freqüências. Exemplo: Em uma amostra de 40 parafusos produzidos por uma metalúrgica, foram medidos os diâmetros, em milímetros, conforme a tabela abaixo. Qual é a medida média do diâmetro? Tabela 2. Freqüências. 25

26 Neste caso utilizamos a fórmula:,pois a tabela mostra que existem 5 parafusos com diâmetro igual a 1,1mm, 10 parafusos com diâmetro 1,2 mm e assim por diante. Tabela 3. Veja o outro exemplo a seguir: onde xi é representado pelo ponto médio da classe. 26

27 Tabela 4. Classes de salários. 6.2 Mediana (Me) A mediana é uma medida de tendência central. Ela divide um conjunto ordenado de dados em duas partes com igual número de elementos. No caso de dados isolados temos: Se a amostra é constituída por um número ímpar de elementos, a mediana é o valor que fica no centro dos dados ordenados. Exemplo: 20, 20, 24, 25, 30. A mediana é 24. Se a amostra é constituída por um número par de elementos, a mediana é a média aritmética dos dois valores centrais dos dados ordenados. Exemplo: 20, 20, 24, 26, 30 e 36 A mediana é 27

28 Curiosidade: Para os dados agrupados, a mediana é calculada através da fórmula: onde: Li: limite inferior da classe que contém a mediana. n: freqüência total. fai: soma de todas as freqüências das classes anteriores à mediana. fme: freqüência da classe que contém a mediana. c: amplitude do intervalo da classe da mediana. Qual é a diferença entre média e mediana? Embora sejam duas medidas de tendência central, a média e a mediana possuem conceitos diferentes. Observe o conjunto de dados abaixo: 2, 3, 4, 5, 9, 15, 35, 98. Calculando a média obtemos: Calculando a mediana obtemos: O que podemos perceber nesse caso é que o cálculo da média levou em consideração todos os valores do conjunto de dados numéricos, sendo assim infl uenciada pelos maiores valores. A mediana levou apenas em consideração os seus dois valores centrais. Embora a média aritmética seja bastante utilizada, há casos em que a mediana descreve melhor a situação. Cabe ao pesquisador procurar a medida mais conveniente. 6.3 Moda 28

29 A moda de um conjunto de dados é o valor que ocorre com maior freqüência. Exemplo. Para o conjunto de dados: 10, 12, 12, 23, 12, 25, 20, a moda é 12. Curiosidade: Para os dados agrupados, a moda é calculada através da fórmula:, onde: Li: limite inferior da classe modal. d1: diferença entre a freqüência classe modal e a classe imediatamente anterior. d2: diferença entre a freqüência classe modal e a classe imediatamente seguinte. c: amplitude do intervalo da classe modal. Um conjunto de dados pode ser: Amodal: quando nenhum dado se repete. Exemplo. 2, 3, 5, 9, 10 e 12. Modal: quando um valor se repete. Exemplo: 3, 4, 4, 4, 5, 6, 7 e 9. Moda: 4. Bimodal: quando dois valores se repetem. Exemplo. 3, 4, 4, 5, 6, 6, 7 e 10. Moda: 4 e 6. Trimodal: quando três valores se repetem. Exemplo. 1, 2, 2, 3, 4, 4, 5, 6, 6 e 8. Moda: 2, 4 e 6. Polimodal: mais do que três valores se repetem. Exemplo. 1, 1, 1, 2, 3, 3, 3, 4, 5, 5, 5, 6, 7, 7, 7, 8, 9, 10. Moda: 1, 3, 5 e Medidas de posição (quartis, decis e percentis) Para o conjunto de dados ordenados temos que os valores que dividem o conjunto em quatro partes iguais são denominados quartis. Esses valores que podem ser 29

30 representados por Q1, Q2 e Q3 denominam-se primeiro, segundo e terceiros quartis, respectivamente. Os valores que dividem o conjunto ordenado em dez partes iguais denominam-se decis e os valores que dividem os dados em cem partes iguais percentis. 30

31 MÓDULO VII - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1. Uma amostra com dez preços de álcool foi extraída em diversos postos no dia 02/01/2007. Os preços em reais são: 1,00 1,25 1,35 1,09 1,19 1,25 1,12 1,45 1,39 1,19 Para a tabela acima determine: a) a mediana. Para o calculo da mediana devemos necessariamente colocar os dados em ordem. (Rol) 1,00 1,09 1,12 1,19 1,19 1,25 1,25 1,35 1,39 1,45 Temos aqui um conjunto com uma quantidade par de elementos (10 elementos). Devemos então fazer a média aritmética dos dois elementos centrais: b) a moda. Para o cálculo da moda não há necessidade de colocar os dados em ordem, porém a visualização dos valores que se repetem fica mais clara. O conjunto de dados é bimodal, pois há no conjunto dois valores que se repetem: 1,19 e 1,25. c) a média. O preço médio do álcool é de R$1,23 (arredondamento de duas casas decimais). 2. O peso em quilogramas de 50 alunos de uma academia está listado na tabela abaixo. 31

32 Tabela 5. Freqüências. Determine a média. Devemos lembrar que essa tabela mostra que existem 2 alunos com peso igual a 54 kg, 4 alunos com 58 kg e assim por diante. O número total de alunos é igual a 50. Neste caso, para o cálculo da média utilizamos a fórmula: Vamos fazer este cálculo utilizando a tabela. Tabela 5. Cálculo da Média. 32

33 O peso médio dos alunos da academia é de 68 kg. b) Moda. A moda é 74 (16 alunos pesam 74 kg). 3. A seguir estão listadas as mensalidades, em reais, do curso de línguas (2 horas semanais) em diversas escolas de um bairro Determine: a) Mediana. Para o calculo da mediana devemos necessariamente colocar os dados em ordem. (Rol) Temos aqui um conjunto com uma quantidade ímpar de elementos (9 elementos). A mediana é o termo central. Me=300. Podemos dizer que 50% dos preços são maiores ou iguais a R$ 300,00 e 50% dos preços são menores ou iguais a R$ 300,00. b) Moda. O conjunto de dados é amodal (nenhum valor se repete). c) Média. 33

34 O valor médio é de R$332, Um nutricionista indicou dietas diferentes para três grupos de pacientes. A tabela indica a perda de peso (em kg) por paciente. Tabela 7. Perda de Peso. Calcule a média, a mediana e a moda para cada um dos grupos. Grupo 1. A moda é igual a 4 kg. Grupo 2. A moda é igual a 2 kg. Grupo 3. 34

35 Bimodal: 4kg e 6 kg. Os resultados estão na tabela a seguir: Tabela 8. Resumo. Levando em consideração a média, podemos dizer que a dieta do grupo 1 foi a que teve mais efeito. A mediana para os grupos 1 e 3 foi a mesma, significando que 50% do peso perdido é maior ou igual a 4,5 kg e 50% menor ou igual a 4,5 kg. 5. Considere o histograma abaixo, para calcular a idade média dos alunos em um curso de Inglês. Gráfico 1. Histograma. 35

36 Para calcular a média, primeiramente vamos transportar os dados do gráfico para uma tabela. Tabela 9. Freqüências. Agora vamos calcular a média: Tabela 10. Cálculo da Média. 36

37 A idade média é 14,10 anos. 37

38 MÓDULO VIII - MEDIDAS DE DISPERSÃO Quando descrevemos nossos dados através das medidas de tendência central, necessitamos muitas vezes de complementos, denominados medidas de dispersão. As medidas de dispersão utilizadas são a amplitude, a variância, o desvio-padrão e o coeficiente de variação. As medidas de dispersão indicam o quanto os dados variam em torno da região central. 8.1 Amplitude A amplitude é a diferença entre o maior e o menor dado observado. Por utilizar apenas os extremos, a amplitude não é uma boa medida de dispersão. No exemplo 2 (capítulo 1) a amplitude é: Variância (s2) A variância é definida como a soma dos quadrados dos desvios dividida pelo tamanho da amostra menos 1. O desvio em relação à média é a diferença entre cada dado (xi) e a média do conjunto. Exemplo: Calcular a variância para o caso abaixo. Tabela 1. Tempo, em minutos. 38

39 No caso de uma distribuição de freqüências usamos a fórmula: onde xi é o ponto médio do intervalo de classe e fié a freqüência de cada classe. Tabela 2. Classes de salários. 8.3 Desvio-padrão (s) O desvio-padrão é a raiz quadrada positiva da variância. Para dados isolados: 39

40 Para dados agrupados: O desvio-padrão é uma das medidas de dispersão de maior interesse nas pesquisas em geral, pois ela é expressa na mesma unidade da variável em estudo. Verifique o exemplo abaixo: Vamos considerar as alturas, em centímetros, de 2 grupos de alunos de uma universidade. Tabela 3. Alturas. Devemos observar que, quanto maior o desvio-padrão, maior será a variação entre os dados analisados, e, quanto menor for o desvio-padrão, menor é a variação entre os dados analisados. No grupo 2, a variação entre as alturas é maior (desviopadrão 18,98 cm), e no grupo 1 (desvio-padrão 1,08 cm), a variação é menor. 8.4 Coeficiente de Variação (CV) O coeficiente de variação é o quociente entre o desvio-padrão e a média. 40

41 Podemos expressar o coeficiente de variação na forma de porcentagem. No exemplo acima temos: Grupo 1, com CV=0,71%, e Grupo 2, com CV=11,08%. 41

42 MÓDULO IX - Exercícios resolvidos 1. A variação do preço, em reais, da lata de óleo de soja em diversos mercados. Preços referentes a 03/01/ ,50 2,70 2,30 2,45 2,60 2,10 2,65 2,15 2,35 2,70 Para os dados acima encontre: a) a média. O preço médio é de R$2,45. b) desvio-padrão. Para facilitar os cálculos, vamos construir uma tabela; veja a seguir: * arredondamento para duas casas decimais. 42

43 2. Para a tabela a seguir, determine: Tabela 4. Produção de Biodiesel. Determine: a) a média e o desvio-padrão da produção de Biodiesel de junho a dezembro de

44 b) a média e o desvio-padrão da produção de Biodiesel de janeiro a outubro de Desvio-Padrão: 44

45 O valor médio da produção de biodiesel, em 2006, foi de 3021,57 m³ e, em 2007, foi de 3112,4 m³. A variação da produção foi maior em A tabela a seguir mostra os preços de venda no mercado atacadista de 3 produtos. 45

46 a) calcule o preço médio de cada produto nos meses de janeiro a outubro de b) calcule o desvio-padrão e o coeficiente de variação de cada produto nos meses de janeiro a outubro de c) analise os resultados do item b. Feijão Carioquinha Tipo 1 46

47 Feijão Carioquinha Tipo 2 47

48 Feijão Preto Tipo 1. Resumindo os nossos dados temos: Após a análise, podemos concluir que o feijão preto tipo 1 possui menor preço médio e também a menor variação de preço. 48

49 Entre o feijão carioquinha tipos 1 e 2, o menor preço médio é o do tipo 2; a variação do tipo 1 é de aproximadamente 3% e a do tipo 2 é de 2,8%. 4. A tabela de freqüências abaixo mostra o número de professores agrupados por classes; de idade de uma Universidade. Calcule a média, a variância e o coeficiente de variação. Para o cálculo da média devemos primeiramente encontrar os pontos médios dos intervalos de classe; veja a seguir: Para o cálculo da média, fazemos: 49

50 *aproximação de duas casas decimais. Para o cálculo da variância temos: 50

51 Para o cálculo do coeficiente de variação temos: 5. Considere a tabela abaixo. Calcule a média, o desvio-padrão e o coeficiente de variação. Para o cálculo da média, temos: Para o desvio-padrão temos: 51

52 Para o coeficiente de variação temos: A média dos salários é de R$1156,67 com um coeficiente de variação de 17,6%. 6. Considere o histograma abaixo e calcule a variância e o coeficiente de variação. A idade média dos alunos já foi calculada no capítulo anterior, basta agora calcularmos o desvio-padrão e o coeficiente de variação. 52

53 A variação das idades dos alunos do curso de Inglês é de 18,87%. 53

54 Referências Bibliográficas LARSON e FARBER. Estatística Aplicada. São Paulo: Prentice Hall, LEVIN, J. e FOX, J.A. Estatística para ciências humanas. São Paulo: Prentice Hall, MOORE, D. A Estatística Básica e sua prática. Rio d Janeiro: LTC, NEUFELD, J. L. Estatística aplicada à Administração usando excel. São Paulo: Pearson Prentice Hall, PEREIRA, P. H. Noções de Estatística. São Paulo: Papirus, SPIEGEL, M. R. Estatística. São Paulo: Makron Books, VIEIRA, S. Introdução a Bioestatística. Rio de Janeiro: Campus,

O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão.

O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão. ESTATÍSTICA INDUTIVA 1. CORRELAÇÃO LINEAR 1.1 Diagrama de dispersão O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão.

Leia mais

Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos

Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos Os dados devem ser apresentados em tabelas construídas de acordo com as normas técnicas ditadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

Medidas de Tendência Central

Medidas de Tendência Central ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas de Tendência Central 3 MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL 3.1 Média Aritmética Uma das mais importantes medidas estatísticas utilizadas é a média. Ela é, por exemplo, utilizada

Leia mais

MÉDIA ARITMÉTICA MÉDIA PONDERADA MODA MEDIANA

MÉDIA ARITMÉTICA MÉDIA PONDERADA MODA MEDIANA MÉDIA ARITMÉTICA MÉDIA PONDERADA MODA MEDIANA Em um amostra, quando se têm os valores de uma certa característica, é fácil constatar que os dados normalmente não se distribuem uniformemente, havendo uma

Leia mais

4Distribuição de. freqüência

4Distribuição de. freqüência 4Distribuição de freqüência O objetivo desta Unidade é partir dos dados brutos, isto é, desorganizados, para uma apresentação formal. Nesse percurso, seção 1, destacaremos a diferença entre tabela primitiva

Leia mais

MATEMÁTICA. Recenseamento/Sondagem ESTATÍSTICA

MATEMÁTICA. Recenseamento/Sondagem ESTATÍSTICA MATEMÁTICA NOME: ANO: TURMA: N.º FICHA INFORMATIVA ESTATÍSTICA A estatística é uma área da Matemática que trata da recolha, organização, resumo e interpretação de dados, e está presente em todos os ramos

Leia mais

MÓDULO 1. I - Estatística Básica

MÓDULO 1. I - Estatística Básica MÓDULO 1 I - 1 - Conceito de Estatística Estatística Técnicas destinadas ao estudo quantitativo de fenômenos coletivos e empíricamente observáveis. Unidade Estatística nome dado a cada observação de um

Leia mais

ESTATÍSTICA. Prof. Ari Antonio, Me. Ciências Econômicas. Unemat Sinop 2012

ESTATÍSTICA. Prof. Ari Antonio, Me. Ciências Econômicas. Unemat Sinop 2012 ESTATÍSTICA Prof. Ari Antonio, Me Ciências Econômicas Unemat Sinop 2012 1. Introdução Concepções de Estatística: 1. Estatísticas qualquer coleção consistente de dados numéricos reunidos a fim de fornecer

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS

DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS 1 Dados Brutos: são os dados tomados como eles são, de forma desorganizada. Indica-se por x i Rol: são os dados organizados em ordem crescente ou decrescente. Tamanho da amostra:

Leia mais

UNIDADE 3 MEDIDAS DE POSIÇÃO E DISPERSÃO OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM

UNIDADE 3 MEDIDAS DE POSIÇÃO E DISPERSÃO OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM Unidade 2 Distribuições de Frequências e Representação Gráfica UNIDADE 3 MEDIDAS DE POSIÇÃO E DISPERSÃO OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM Ao finalizar esta Unidade, você deverá ser capaz de: Calcular

Leia mais

ESTATÍSTICA ORGANIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE DADOS. Tabelas. Frequência absoluta. Frequência relativa

ESTATÍSTICA ORGANIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE DADOS. Tabelas. Frequência absoluta. Frequência relativa Tabelas. Frequência absoluta. Frequência relativa Com a análise de uma turma, elaborou as seguintes Tabelas: Tabelas. Frequência absoluta. Frequência relativa Perguntou-se a cada aluno a altura e obteve-se

Leia mais

Estatística e Probabilidade

Estatística e Probabilidade Estatística e Probabilidade Aula 2 Cap 02 Estatística Descritiva Neste capítulo... estudaremos formas de organizar e descrever conjuntos de dados. O objetivo é tornar os dados mais compreensíveis de modo

Leia mais

elementos. Caso teremos: elementos. Também pode ocorrer o seguinte fato:. Falsa. Justificativa: Caso, elementos.

elementos. Caso teremos: elementos. Também pode ocorrer o seguinte fato:. Falsa. Justificativa: Caso, elementos. Soluções dos Exercícios de Vestibular referentes ao Capítulo 1: 1) (UERJ, 2011) Uma máquina contém pequenas bolas de borracha de 10 cores diferentes, sendo 10 bolas de cada cor. Ao inserir uma moeda na

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO CAMPUS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO CAMPUS BIOESTATÍSTICA Aula 0 TÓPICOS ABORDADOS: Introdução a estatística; Coleta de dados; Estatística descritiva; Distribuição de frequências; Notação de somatório Medidas de posição. ESTATÍSTICA É um ramo da

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA TABELAS E GRÁFICOS Departamento de Estatística Luiz Medeiros Tabela de dados multidimensionais Até agora vimos como organizar, resumir e descrever informações referentes

Leia mais

Os gráficos estão na vida

Os gráficos estão na vida Os gráficos estão na vida A UUL AL A Nas Aulas 8, 9 e 28 deste curso você já se familiarizou com o estudo de gráficos. A Aula 8 introduziu essa importante ferramenta da Matemática. A Aula 9 foi dedicada

Leia mais

Distribuição de freqüência

Distribuição de freqüência Curso: Logística e Transportes Disciplina: Estatística Profa. Eliane Cabariti Distribuição de freqüência Dados brutos e rol Como já estudamos, o conjunto de dados numéricos obtidos após a crítica dos valores

Leia mais

Aulas de Estatística / Prof. Jones Garcia da Mata / www.professorjones.hpg.com.br. Sumário

Aulas de Estatística / Prof. Jones Garcia da Mata / www.professorjones.hpg.com.br. Sumário Capítulo 1: Introdução à Estatística Definição de estatística Sumário É uma ciência que envolve um corpo de técnicas e uma metodologia desenvolvida para a coleta, a tabulação, a classificação e simplificação

Leia mais

Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística - SEPLAG-2010 - APO

Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística - SEPLAG-2010 - APO Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística - SEPLAG-010 - APO 11. O Dia do Trabalho, dia 1º de maio, é o 11º dia do ano quando o ano não é bissexto. No ano de 1958, ano em que o Brasil ganhou,

Leia mais

Distribuição de Freqüências

Distribuição de Freqüências Distribuição de Freqüências Por constituir-se o tipo de tabela importante para a Estatística Descritiva, faremos um estudo completo da distribuição de freqüências. Uma distribuição de freqüências condensa

Leia mais

UNIDADE II TABELAS E GRÁFICOS

UNIDADE II TABELAS E GRÁFICOS UNIDADE II TABELAS E GRÁFICOS Conteúdo Programático Construção de tabelas de freqüência Classificação dos gráficos Construção de gráficos de: Barras Setores Histograma Agora vamos assistir a uma Apresentação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MATEMÁTICA 1 a LISTA DE EXERCÍCIOS Bioestatística Professor: Ednaldo Carvalho Guimarães

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MATEMÁTICA 1 a LISTA DE EXERCÍCIOS Bioestatística Professor: Ednaldo Carvalho Guimarães UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MATEMÁTICA a LISTA DE EXERCÍCIOS Bioestatística Professor: Ednaldo Carvalho Guimarães ) Um pesquisador obteve os seguintes valores de umidade (%) em casa

Leia mais

Aula 4 Estatística Conceitos básicos

Aula 4 Estatística Conceitos básicos Aula 4 Estatística Conceitos básicos Plano de Aula Amostra e universo Média Variância / desvio-padrão / erro-padrão Intervalo de confiança Teste de hipótese Amostra e Universo A estatística nos ajuda a

Leia mais

QUALITATIVA VARIÁVEL QUANTITATIVA

QUALITATIVA VARIÁVEL QUANTITATIVA NOMINAL ORDINAL QUALITATIVA VARIÁVEL QUANTITATIVA DISCRETA CONTÍNUA - Variável qualitativa nominal = valores que expressam atributos, sem nenhum tipo de ordem. Ex: cor dos olhos, sexo, estado civil, presença

Leia mais

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística Aula 4 Conceitos básicos de estatística A Estatística é a ciência de aprendizagem a partir de dados. Trata-se de uma disciplina estratégica, que coleta, analisa

Leia mais

Distribuição de probabilidades

Distribuição de probabilidades Luiz Carlos Terra Para que você possa compreender a parte da estatística que trata de estimação de valores, é necessário que tenha uma boa noção sobre o conceito de distribuição de probabilidades e curva

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

Nome: Nº- Série/Ano: Turma: Nível: Matrícula Nº: Data: / / ANÁLISE DE DADOS E INDICADORES SOCIAIS TABULAÇÃO

Nome: Nº- Série/Ano: Turma: Nível: Matrícula Nº: Data: / / ANÁLISE DE DADOS E INDICADORES SOCIAIS TABULAÇÃO Nome: Nº- Série/Ano: Turma: Nível: Matrícula Nº: Data: / / Professores: Eliton Mendes Variável ANÁLISE DE DADOS E INDICADORES SOCIAIS TABULAÇÃO É o objeto da pesquisa. É aquilo que estamos investigando.

Leia mais

AV1 - MA 12-2012. (b) Se o comprador preferir efetuar o pagamento à vista, qual deverá ser o valor desse pagamento único? 1 1, 02 1 1 0, 788 1 0, 980

AV1 - MA 12-2012. (b) Se o comprador preferir efetuar o pagamento à vista, qual deverá ser o valor desse pagamento único? 1 1, 02 1 1 0, 788 1 0, 980 Questão 1. Uma venda imobiliária envolve o pagamento de 12 prestações mensais iguais a R$ 10.000,00, a primeira no ato da venda, acrescidas de uma parcela final de R$ 100.000,00, 12 meses após a venda.

Leia mais

Faculdade Tecnológica de Carapicuíba Tecnologia em Logística Ênfase em Transportes Notas da Disciplina de Estatística (versão 3.

Faculdade Tecnológica de Carapicuíba Tecnologia em Logística Ênfase em Transportes Notas da Disciplina de Estatística (versão 3. Faculdade Tecnológica de Carapicuíba Tecnologia em Logística Ênfase em Transportes Notas da Disciplina de Estatística (versão 3.1) Estatística Séries Estatística Uma série estatística define-se como toda

Leia mais

Distribuição de Frequência

Distribuição de Frequência Distribuição de Frequência Tabela de requências Tabela de classiicação simples Tabela de classiicação cruzada Representação gráica Histograma Polígono de requências Distribuição de requências e gráicos

Leia mais

Matemática Ficha de Trabalho/Apoio Tratamento de Dados

Matemática Ficha de Trabalho/Apoio Tratamento de Dados Matemática Ficha de Trabalho/Apoio Tratamento de Dados Constrói um gráfico de barras que represente a informação sobre os animais domésticos dos alunos da turma A. 7ºano Organização e análise de dados

Leia mais

BARREIRAS QUEBRADAS PARA A APRENDIZAGEM UNEMAT CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA MATO GROSSO.

BARREIRAS QUEBRADAS PARA A APRENDIZAGEM UNEMAT CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA MATO GROSSO. BARREIRAS QUEBRADAS PARA A APRENDIZAGEM UNEMAT CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA MATO GROSSO. Resumo NETTO, Marcos Augusto SANTOS, Paulo Ricardo Junges dos MENDES, Rafael Müller BICHOFF, Regina

Leia mais

Álgebra. SeM MiSTéRio

Álgebra. SeM MiSTéRio Álgebra SeM MiSTéRio Série SeM MiSTéRio Alemão Sem Mistério Álgebra Sem Mistério Cálculo Sem Mistério Conversação em Alemão Sem Mistério Conversação em Espanhol Sem Mistério Conversação em Francês Sem

Leia mais

Como erguer um piano sem fazer força

Como erguer um piano sem fazer força A U A UL LA Como erguer um piano sem fazer força Como vimos na aula sobre as leis de Newton, podemos olhar o movimento das coisas sob o ponto de vista da Dinâmica, ou melhor, olhando os motivos que levam

Leia mais

Capítulo 5 Representações gráficas para variáveis quantitativas

Capítulo 5 Representações gráficas para variáveis quantitativas Capítulo 5 Representações gráficas para variáveis quantitativas Introdução Até o capítulo passado, você aprendeu a sintetizar dados a partir de um conjunto desordenado de dados, identificando a quantidade

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família AULA 12 - AJUSTAMENTO DE CURVAS E O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Ajustamento de Curvas Sempre que desejamos estudar determinada variável em função de outra, fazemos uma análise de regressão. Podemos dizer

Leia mais

CAP5: Amostragem e Distribuição Amostral

CAP5: Amostragem e Distribuição Amostral CAP5: Amostragem e Distribuição Amostral O que é uma amostra? É um subconjunto de um universo (população). Ex: Amostra de sangue; amostra de pessoas, amostra de objetos, etc O que se espera de uma amostra?

Leia mais

Índice de Exercícios. Exercício 1.

Índice de Exercícios. Exercício 1. Índice de Exercícios Exercício 1...1 Exercício 2...2 Exercício 3...4 Exercício 4...7 Exercício 5. (Ficha de trabalho de Metrologia e Qualidade módulo 4)...8 Exercício 6. (Ficha de trabalho de Metrologia

Leia mais

Prova Escrita de Matemática Aplicada às Ciências Sociais

Prova Escrita de Matemática Aplicada às Ciências Sociais Exame Final Nacional do Ensino Secundário Prova Escrita de Matemática Aplicada às Ciências Sociais 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova 835/2.ª Fase 15 Páginas Duração

Leia mais

36ª Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase

36ª Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase 36ª Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase Soluções Nível 1 Segunda Fase Parte A CRITÉRIO DE CORREÇÃO: PARTE A Na parte A serão atribuídos 5 pontos para cada resposta correta e a pontuação

Leia mais

ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS Nome: N.º Turma / /201

ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS Nome: N.º Turma / /201 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA BOA ÁGUA 172388 Escola Básica Integrada da Boa Água EB1 n.º2 da Quinta do Conde EB1/JI do Pinhal do General JI do Pinhal do General Departamento

Leia mais

Lista de Exercícios 1 - Estatística Descritiva

Lista de Exercícios 1 - Estatística Descritiva 1. O arquivo satisfaçãocomuniversidade.xlsx contém informações de uma amostra de 400 alunos de uma universidade. Deseja-se construir um histograma para a variável desempenho acadêmico, com intervalos de

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS MATEMÁTICA 7.º ANO PLANIFICAÇÃO GLOBAL Planificação 7º ano 2012/2013 Página 1 DOMÍNIO TEMÁTICO: NÚMEROS

Leia mais

AULA 03 Resumos e Gráficos de Dados

AULA 03 Resumos e Gráficos de Dados 1 AULA 03 Resumos e Gráficos de Dados Ernesto F. L. Amaral 17 de agosto de 2010 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à estatística. 10 ª ed. Rio de Janeiro: LTC.

Leia mais

MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA

MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA PORCENTAGEM MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA Quando é dito que 40% das pessoas entrevistadas votaram no candidato A, esta sendo afirmado que, em média, de cada pessoas, 40 votaram no candidato

Leia mais

INSTITUTO TECNOLÓGICO

INSTITUTO TECNOLÓGICO PAC - PROGRAMA DE APRIMORAMENTO DE CONTEÚDOS. ATIVIDADES DE NIVELAMENTO BÁSICO. DISCIPLINAS: MATEMÁTICA & ESTATÍSTICA. PROFº.: PROF. DR. AUSTER RUZANTE 1ª SEMANA DE ATIVIDADES DOS CURSOS DE TECNOLOGIA

Leia mais

FUNÇÃO REAL DE UMA VARIÁVEL REAL

FUNÇÃO REAL DE UMA VARIÁVEL REAL Hewlett-Packard FUNÇÃO REAL DE UMA VARIÁVEL REAL Aulas 01 a 04 Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luís Ano: 2015 Sumário INTRODUÇÃO AO PLANO CARTESIANO... 2 PRODUTO CARTESIANO... 2 Número de elementos

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DE ESTATÍSTICA

NOÇÕES BÁSICAS DE ESTATÍSTICA Curso de Capacitação em Epidemiologia Básica e Análise da Situação de Saúde Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde NOÇÕES BÁSICAS DE ESTATÍSTICA Gleice Margarete de Souza Conceição Airlane

Leia mais

Centro Universitário Franciscano Material elaborado por: Professora Leandra Anversa Fioreze e Professor Clandio Timm Marques.

Centro Universitário Franciscano Material elaborado por: Professora Leandra Anversa Fioreze e Professor Clandio Timm Marques. Conceitos Introdutórios 1. Definindo Estatística: Ciência que fornece métodos para a coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados, utilizando-os na tomada de decisões. 2. Divisão da

Leia mais

Dossiês Didácticos LUÍSA CANTO E CASTRO LOURA MARIA EUGÉNIA GRAÇA MARTINS

Dossiês Didácticos LUÍSA CANTO E CASTRO LOURA MARIA EUGÉNIA GRAÇA MARTINS www.alea.pt Dossiês Didácticos XIII Estatística Descritiva com Excel Complementos. LUÍSA CANTO E CASTRO LOURA MARIA EUGÉNIA GRAÇA MARTINS Departamento de Estatística e Investigação Operacional da Faculdade

Leia mais

André Ito ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO

André Ito ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO Pág. 1 de 7 Aluno (: Disciplina Matemática Curso Professor Ensino Fundamental II André Ito ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO Série 8º ANO Número: 1 - Conteúdo: Equações de 1º grau (Operações,

Leia mais

Resolvendo problemas com logaritmos

Resolvendo problemas com logaritmos A UA UL LA Resolvendo problemas com logaritmos Introdução Na aula anterior descobrimos as propriedades dos logaritmos e tivemos um primeiro contato com a tábua de logarítmos. Agora você deverá aplicar

Leia mais

REPRESENTAÇÃO DE DADOS EM SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO AULA 03 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade

REPRESENTAÇÃO DE DADOS EM SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO AULA 03 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade REPRESENTAÇÃO DE DADOS EM SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO AULA 03 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade O conteúdo deste documento é baseado no livro Princípios Básicos de Arquitetura e Organização

Leia mais

Escola Secundária Manuel Cargaleiro

Escola Secundária Manuel Cargaleiro Escola Secundária Manuel Cargaleiro Curso Científico- Natural Professora: Nota: Observações: Este trabalho foi elaborado por: - Nuno Valverde n.º 12 - Pedro Valverde n.º 14 - Pedro Andrez n.º 15 - Pedro

Leia mais

Estatística Descritiva

Estatística Descritiva Estatística Descritiva Como construir uma distribuição de freqüências. Como construir gráficos de freqüências. Como encontrar medidas de tendência central. Como encontrar medidas de variabilidade. Como

Leia mais

Escalas. Antes de representar objetos, modelos, peças, A U L A. Nossa aula. O que é escala

Escalas. Antes de representar objetos, modelos, peças, A U L A. Nossa aula. O que é escala Escalas Introdução Antes de representar objetos, modelos, peças, etc. deve-se estudar o seu tamanho real. Tamanho real é a grandeza que as coisas têm na realidade. Existem coisas que podem ser representadas

Leia mais

Qualidade é o grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos. ISO 9001:2008

Qualidade é o grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos. ISO 9001:2008 1 Sumário 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Introdução...3 Ferramentas da Qualidade...4 Fluxograma...5 Cartas de Controle...7 Diagrama de Ishikawa...9 Folha de Verificação...11 Histograma...13 8. 9. 10. Gráfico de

Leia mais

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Rua Oto de Alencar nº 5-9, Maracanã/RJ - tel. 04-98/4-98 Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Podemos epressar o produto de quatro fatores iguais a.... por meio de uma potência de base e epoente

Leia mais

A 'BC' e, com uma régua, obteve estas medidas: = h = 3,6. Portanto a área do triângulo ABC vale = 7,56cm

A 'BC' e, com uma régua, obteve estas medidas: = h = 3,6. Portanto a área do triângulo ABC vale = 7,56cm 1 Um estudante tinha de calcular a área do triângulo C, mas um pedaço da folha do caderno rasgou-se. Ele, então, traçou o segmento 'C' paralelo a C, a altura C' H do triângulo 'C' e, com uma régua, obteve

Leia mais

Elaborado por Eduardo Rebouças Carvalho Hermano Alexandre Lima Rocha DISTRIBUIÇÃO NORMAL

Elaborado por Eduardo Rebouças Carvalho Hermano Alexandre Lima Rocha DISTRIBUIÇÃO NORMAL Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará Elaborado por Eduardo Rebouças Carvalho Hermano Alexandre Lima Rocha DISTRIBUIÇÃO NORMAL - Uma curva de distribuição pode descrever a forma da distribuição

Leia mais

LISTA DE INTERVALO DE CONFIANÇA E TESTE DE HIPÓTESES

LISTA DE INTERVALO DE CONFIANÇA E TESTE DE HIPÓTESES Monitora Juliana Dubinski LISTA DE INTERVALO DE CONFIANÇA E TESTE DE HIPÓTESES EXERCÍCIO 1 (INTERVALO DE CONFIANÇA PARA MÉDIA) Suponha que X represente a duração da vida de uma peça de equipamento. Admita-se

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010. Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 2º

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010. Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 2º PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓCIO: 2010 Curso: Pedagogia Disciplina: Estatística Aplicada à Educação Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 2º 1 - Ementa (sumário, resumo) Estatística: história

Leia mais

Calculando RPM. O s conjuntos formados por polias e correias

Calculando RPM. O s conjuntos formados por polias e correias A U L A Calculando RPM O problema O s conjuntos formados por polias e correias e os formados por engrenagens são responsáveis pela transmissão da velocidade do motor para a máquina. Geralmente, os motores

Leia mais

Matemática SSA 2 REVISÃO GERAL 1

Matemática SSA 2 REVISÃO GERAL 1 1. REVISÃO 01 Matemática SSA REVISÃO GERAL 1. Um recipiente com a forma de um cone circular reto de eixo vertical recebe água na razão constante de 1 cm s. A altura do cone mede cm, e o raio de sua base

Leia mais

MÓDULO 4 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS

MÓDULO 4 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS MÓDULO 4 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIS Como vimos no módulo 1, para que nós possamos extrair dos dados estatísticos de que dispomos a correta análise e interpretação, o primeiro passo deverá ser a correta

Leia mais

RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO

RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO Caro aluno, Disponibilizo abaixo a resolução resumida das questões de Raciocínio Lógico-Matemático da prova de Técnico de Atividade Judiciária do

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE MATEMÁTICA

RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE MATEMÁTICA RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE MATEMÁTICA Caro aluno, Disponibilizo abaixo a resolução das questões de MATEMÁTICA da prova para o cargo de Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ/RO) 2015.

Leia mais

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA EM AUDITORIA PARTE ll! Os parâmetros para decisão do auditor.! Tipos de planos de amostragem estatística em auditoria. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

Não é permitido o uso de corrector. Em caso de engano, deve riscar, de forma inequívoca, aquilo que pretende que não seja classificado.

Não é permitido o uso de corrector. Em caso de engano, deve riscar, de forma inequívoca, aquilo que pretende que não seja classificado. Teste Intermédio de Matemática B 2010 Teste Intermédio Matemática B Duração do Teste: 90 minutos 13.04.2010 10.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Utilize apenas caneta ou esferográfica

Leia mais

Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/12/2011 pelo CEPERJ

Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/12/2011 pelo CEPERJ Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/1/011 pelo CEPERJ 59. O cartão de crédito que João utiliza cobra 10% de juros ao mês,

Leia mais

3 - CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS

3 - CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS 3 - CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS Introdução É o conjunto de todos os números que estão ou podem ser colocados em forma de fração. Fração Quando dividimos um todo em partes iguais e queremos representar

Leia mais

Cotagem de elementos

Cotagem de elementos Cotagem de elementos Introdução Na aula anterior você estudou algumas regras para cotagem e aprendeu como indicar as cotas básicas da peça. Mas, só com essas cotas, não é possível produzir peças que tenham

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA Professor Fábio Maia. AULA 1 - Juros Simples. Formulário: Juros Simples: j = C.i.n e Montante: M = C. (1 + i.

MATEMÁTICA FINANCEIRA Professor Fábio Maia. AULA 1 - Juros Simples. Formulário: Juros Simples: j = C.i.n e Montante: M = C. (1 + i. MATEMÁTICA FINANCEIRA Professor Fábio Maia AULA 1 - Juros Simples Juros Simples é o processo financeiro onde apenas o principal rende juros, isto é, os juros são diretamente proporcionais ao capital empregado.

Leia mais

Disponibilizo a íntegra das 8 questões elaboradas para o Simulado, no qual foram aproveitadas 4 questões, com as respectivas resoluções comentadas.

Disponibilizo a íntegra das 8 questões elaboradas para o Simulado, no qual foram aproveitadas 4 questões, com as respectivas resoluções comentadas. Disponibilizo a íntegra das 8 questões elaboradas para o Simulado, no qual foram aproveitadas questões, com as respectivas resoluções comentadas. Amigos, para responder às questões deste Simulado, vamos

Leia mais

BIOESTATÍSTICA ESTATÍSTICA DESCRITIVA: Representação Gráfica

BIOESTATÍSTICA ESTATÍSTICA DESCRITIVA: Representação Gráfica BIOESTATÍSTICA ESTATÍSTICA DESCRITIVA: Representação Gráfica Guilherme Peña Cespedes Departamento de Estatística Universidade Federal do Amazonas Manaus, AM - Brasil Utilizamos ferramentas gráficas para

Leia mais

Simulado OBM Nível 2

Simulado OBM Nível 2 Simulado OBM Nível 2 Gabarito Comentado Questão 1. Quantos são os números inteiros x que satisfazem à inequação? a) 13 b) 26 c) 38 d) 39 e) 40 Entre 9 e 49 temos 39 números inteiros. Questão 2. Hoje é

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES 1

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES 1 CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES 1 Olá pessoal! Resolverei neste ponto a prova de Matemática e Estatística para Técnico Administrativo para o BNDES 2008 organizado pela CESGRANRIO. Sem mais delongas,

Leia mais

Desenhando perspectiva isométrica

Desenhando perspectiva isométrica Desenhando perspectiva isométrica A UU L AL A Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de profundidade e relevo. As partes que estão mais próximas de nós parecem maiores e as partes mais distantes

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. Seleção 2009. Prova Escrita 06/02/2009

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. Seleção 2009. Prova Escrita 06/02/2009 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Seleção 2009 Prova Escrita 06/02/2009 Número de inscrição: Esta prova é composta de três partes: Parte A: conteúdos

Leia mais

Survey de Satisfação de Clientes 2009

Survey de Satisfação de Clientes 2009 Survey de Satisfação de Clientes Fevereiro de 2010 Índice 1. Sumário Executivo 4 2. Metodologia 6 3. Estratificação da Amostra 7 4. Classificação das pontuações 8 5. Apresentação de Resultados das Urgências

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 9. Testes de Hipóteses

Estatística II Antonio Roque Aula 9. Testes de Hipóteses Testes de Hipóteses Os problemas de inferência estatística tratados nas aulas anteriores podem ser enfocados de um ponto de vista um pouco diferente: ao invés de se construir intervalos de confiança para

Leia mais

Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro 1º Ciclo. Critérios de Avaliação. Ano Letivo 2015/16 Disciplina MATEMÁTICA 3.º Ano

Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro 1º Ciclo. Critérios de Avaliação. Ano Letivo 2015/16 Disciplina MATEMÁTICA 3.º Ano Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro 1º Ciclo Critérios de Avaliação Ano Letivo 2015/16 Disciplina MATEMÁTICA 3.º Ano Números e Operações Números naturais Utilizar corretamente os numerais ordinais

Leia mais

Curso: Logística e Transportes Disciplina: Estatística Profa. Eliane Cabariti

Curso: Logística e Transportes Disciplina: Estatística Profa. Eliane Cabariti Curso: Logística e Transportes Disciplina: Estatística Profa. Eliane Cabariti Medidas de Posição Depois de se fazer a coleta e a representação dos dados de uma pesquisa, é comum analisarmos as tendências

Leia mais

Exercícios Resolvidos sobre Parâmetros e tabelas de frequência

Exercícios Resolvidos sobre Parâmetros e tabelas de frequência Exercícios Resolvidos sobre Parâmetros e tabelas de frequência Apresentamos aqui uma série de exercícios nos quais destacamos o uso de parâmetros e tabelas de frequência. O conhecimento desses parâmetros

Leia mais

Como calcular os metros cúbicos de madeira sólida numa pilha de madeira

Como calcular os metros cúbicos de madeira sólida numa pilha de madeira Nota Técnica Nº 3 Como calcular os metros cúbicos de madeira sólida numa pilha de madeira ENVALMA Máquinas para Madeira Ltda. comercial.envalma@gmail.com Nota Técnica Nº 3 Título: Estimação de Volume Estéreo

Leia mais

N1Q1 Solução. a) Há várias formas de se cobrir o tabuleiro usando somente peças do tipo A; a figura mostra duas delas.

N1Q1 Solução. a) Há várias formas de se cobrir o tabuleiro usando somente peças do tipo A; a figura mostra duas delas. 1 N1Q1 Solução a) Há várias formas de se cobrir o tabuleiro usando somente peças do tipo A; a figura mostra duas delas. b) Há várias formas de se cobrir o tabuleiro com peças dos tipos A e B, com pelo

Leia mais

Oficina Porcentagem e Juros

Oficina Porcentagem e Juros Oficina Porcentagem e Juros Esta oficina está dividida em duas partes. A primeira consiste em uma revisão do conceito de porcentagem. Na segunda parte, os conceitos vistos na primeira parte serão aplicados

Leia mais

Resolução da prova de Raciocínio Lógico APO 2010 (ESAF)

Resolução da prova de Raciocínio Lógico APO 2010 (ESAF) Resolução da prova de Raciocínio Lógico APO 2010 (ESAF) Questão 01) Um viajante, a caminho de determinada cidade, deparou-se com uma bifurcação onde estão três meninos e não sabe que caminho tomar. Admita

Leia mais

FUNÇÃO DO 1º GRAU. Vamos iniciar o estudo da função do 1º grau, lembrando o que é uma correspondência:

FUNÇÃO DO 1º GRAU. Vamos iniciar o estudo da função do 1º grau, lembrando o que é uma correspondência: FUNÇÃO DO 1º GRAU Vamos iniciar o estudo da função do 1º grau, lembrando o que é uma correspondência: Correspondência: é qualquer conjunto de pares ordenados onde o primeiro elemento pertence ao primeiro

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

Gráficos estatísticos: histograma. Série Software ferramenta

Gráficos estatísticos: histograma. Série Software ferramenta Gráficos estatísticos: histograma Série Software ferramenta Funcionalidade Este software permite a construção de histogramas a partir de uma tabela de dados digitada pelo usuário. Gráficos estatísticos:

Leia mais

Curvas em coordenadas polares

Curvas em coordenadas polares 1 Curvas em coordenadas polares As coordenadas polares nos dão uma maneira alternativa de localizar pontos no plano e são especialmente adequadas para expressar certas situações, como veremos a seguir.

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL MATEMÁTICA 3 DOMÍNIOS OBJETIVOS ATIVIDADES

PLANIFICAÇÃO ANUAL MATEMÁTICA 3 DOMÍNIOS OBJETIVOS ATIVIDADES PLANIFICAÇÃO ANUAL MATEMÁTICA 3 DOMÍNIOS OBJETIVOS ATIVIDADES Números naturais Conhecer os numerais ordinais Utilizar corretamente os numerais ordinais até centésimo. Contar até um milhão Estender as regras

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

O QUE É A ESCALA RICHTER? (OU COMO SE MEDE UM TERREMOTO)

O QUE É A ESCALA RICHTER? (OU COMO SE MEDE UM TERREMOTO) 1 O QUE É A ESCALA RICHTER? (OU COMO SE MEDE UM TERREMOTO) Ilydio Pereira de Sá Atualmente, com o crescimento da tecnologia e da informação, tem sido muito comum o noticiário sobre catástrofes, principalmente

Leia mais

Instruções para a Prova de MATEMÁTICA APLICADA:

Instruções para a Prova de MATEMÁTICA APLICADA: Instruções para a Prova de : Confira se seu nome e RG estão corretos. Não se esqueça de assinar a capa deste caderno, no local indicado, com caneta azul ou preta. A duração total do Módulo Discursivo é

Leia mais