Determinantes da Alfabetização Financeira: Proposição de um Modelo e Análise da Influência das Variáveis Socioeconômicas e Demográficas

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1 Determinantes da Alfabetização Financeira: Proposição de um Modelo e Análise da Influência das Variáveis Socioeconômicas e Demográficas Autoria: Ani Caroline Grigion Potrich, Kelmara Mendes Vieira, Guilherme Kirch Resumo O estudo buscou desenvolver um indicador para a alfabetização financeira através de uma survey com 1572 indivíduos. Os resultados demonstraram que das trinta e sete variáveis iniciais dos construtos atitude e comportamento financeiros, oito foram validadas. Na análise de cluster, dois conglomerados foram encontrados, os indivíduos com baixo nível de alfabetização financeira e aqueles com alto nível. Já com a proposição dos determinantes da alfabetização financeira, constatou-se que aqueles do gênero masculino, não possuem dependentes, com maior grau de escolaridade e níveis elevados de renda própria e familiar são os que apresentam propensão a possuir níveis altos de alfabetização financeira. 1

2 1. Introdução A alfabetização financeira vem sendo reconhecida como uma habilidade essencial para os indivíduos que estão inseridos em um cenário financeiro cada dia mais complexo. Por este motivo, os governos ao redor do mundo estão interessados em encontrar abordagens eficazes para melhorar o nível de alfabetização financeira da população, através da criação ou aperfeiçoamento de suas estratégias nacionais, com o objetivo de oferecer oportunidades de aprendizagem nos diferentes níveis educacionais (Atkinson & Messy, 2012). A Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD, 2013) conceitua a alfabetização financeira como sendo uma combinação de consciência, conhecimento, habilidade, atitude e comportamento necessários para tomarem as decisões financeiras e, finalmente, alcançar o bem-estar financeiro individual. Já segundo a visão de Criddle (2006), possuir alfabetização financeira inclui o aprendizado quanto à escolha de inúmeras alternativas para o estabelecimento dos objetivos financeiros. Além da alfabetização financeira, outro aspecto relacionado é a educação financeira. Segundo a OECD (2013), a educação financeira é o processo em que os indivíduos melhoram a sua compreensão sobre os produtos financeiros e seus conceitos e riscos, de maneira que, a partir de informação e recomendação claras, possam desenvolver habilidades e confiança necessárias para tomar decisões fundamentais e seguras, melhorando o seu bem-estar. Na mesma linha, Anderloni e Vandone (2010), definem educação financeira como uma medida preventiva, permitindo que os indivíduos tenham condições de entender problemas financeiros e gerenciar suas finanças pessoais de forma satisfatória, evitando o endividamento. Assim, a educação financeira pode ser entendida como um processo de desenvolvimento de habilidades que facilitam às pessoas tomarem decisões acertadas, realizando uma boa gestão de suas finanças pessoais e a alfabetização financeira é a capacidade de usar o conhecimento e as habilidades adquiridas. A medição da alfabetização financeira é outra questão complexa. Segundo Remund (2010), não há um instrumento operacional validado que mensure a alfabetização financeira em sua totalidade. Lusardi e Mitchell (2011) defendem o argumento de que embora seja importante avaliar como as pessoas são financeiramente alfabetizadas, na prática, é difícil explorar a forma como as pessoas processam as informações financeiras e tomam suas decisões baseadas neste conhecimento. No entanto, ainda não há no meio acadêmico um consenso sobre os melhores instrumentos para mensuração da alfabetização financeira. Neste sentido, a literatura vem argumentando que a alfabetização financeira seria um conceito multidimensional e que um único construto seria insuficiente para abarcar todas as dimensões envolvidas. Outro aspecto importante no que se refere à alfabetização financeira é a identificação da sua relação com variáveis socioeconômicas. Resultados indicam que as mulheres apresentam menores índices de alfabetização financeira do que os homens (Lusardi & Mitchell, 2011; Atkinson & Messy, 2012; OECD, 2013; Brown & Graf, 2013). Quanto ao grau de instrução, Chen e Volpe (1998) constataram que os estudantes universitários possuíam um nível de conhecimento inadequado, principalmente com relação a investimentos. Além disso, a alfabetização financeira tende a ser maior entre os adultos no meio de seu ciclo de vida, e geralmente é menor entre os jovens e os idosos (Atkinson & Messy, 2012) e os solteiros são significativamente mais propensos a ter menores conhecimentos financeiros do que os casados (Research, 2003). Baixos níveis de renda estão associados a baixos níveis de alfabetização financeira (Monticone, 2010; Atkinson & Messy, 2012) e indivíduos com maior tempo de serviço são mais alfabetizados financeiramente (Chen & Volpe, 1998; Research, 2003). Com isso, surge a necessidade de desenvolver e validar modelos capazes de considerar as medidas e as inter-relações da alfabetização financeira simultaneamente. Assim, procura-se 2

3 preencher esta lacuna através do desenvolvimento de um indicador para prever a alfabetização financeira dos indivíduos. Seguindo a definição da OECD (2013), a alfabetização financeira será formada pelos construtos: conhecimento financeiro, atitude financeira e comportamento financeiro. A partir desse indicador será possível identificar os determinantes socioeconômicos e demográficos para os indivíduos possuírem um baixo ou um alto nível de alfabetização financeira. 2. Alfabetização financeira A alfabetização financeira vem sendo reconhecida mundialmente como um importante elemento de estabilidade e desenvolvimento econômico e financeiro, o que se reflete na recente aprovação dos Princípios de Alto Nível sobre Estratégias Nacionais para a Alfabetização Financeira da OECD, endossado para o encontro do G20 (OECD, 2013). No entanto, existem algumas lacunas nos principais aspectos que envolvem a alfabetização financeira. A primeira está no fato do termo alfabetização financeira ter sido frequentemente utilizado como sinônimo de educação financeira ou conhecimento financeiro, uma vez que esses dois construtos são conceitualmente diferentes e usá-los como sinônimos pode gerar problemas, pois a alfabetização financeira vai além da educação financeira. Huston (2010) argumenta que a alfabetização financeira possui duas dimensões: o entendimento, que representa o conhecimento financeiro pessoal ou a educação financeira, e a sua utilização, ou seja, a aplicação de tais conhecimentos na gestão das finanças pessoais. Embora a investigação na área da alfabetização financeira venha aumentando ao longo dos anos, existe ainda pouca consistência na forma como a mesma é definida, uma vez que vários autores abordam o tema de forma diversa, atribuindo-lhe diferentes conotações (Hung, Parker, & Yoong, 2009). Além disso, vários estudos têm destacado o uso ambíguo da alfabetização financeira. Assim, um dos problemas na análise da alfabetização financeira é o entendimento das diferenças entre esse construto, o conhecimento financeiro e a educação financeira. Uma definição que abrange de forma apropriada esta ideia e na qual este estudo se baseou é a definição da OECD, onde a alfabetização financeira é conceituada como uma combinação de consciência, conhecimento, habilidade, atitude e comportamento necessários para tomar decisões financeiras sólidas e, finalmente, alcançar o bem-estar financeiro individual (Atkinson & Messy, 2012). Assim, a OECD (2013) define a alfabetização financeira em três dimensões: o conhecimento financeiro, o comportamento financeiro e a atitude financeira. A dimensão do conhecimento financeiro é um tipo particular de capital humano que se adquire ao longo do ciclo de vida, por meio da aprendizagem de assuntos que afetam a capacidade para gerir receitas, despesas e poupança de forma eficaz (Delavande, Rohwedder, & Willis, 2008). O comportamento financeiro é um elemento essencial da alfabetização financeira, e sem dúvida o mais importante (OECD, 2013). Segundo Atkinson e Messy (2012), os resultados positivos de ser financeiramente alfabetizado são movidos pelo comportamento, tais como o planejamento de despesas e a construção da segurança financeira, por outro lado, certos comportamentos, tais como o uso excessivo de crédito, podem reduzir o bem-estar financeiro. Já as atitudes financeiras são estabelecidas através de crenças econômicas e não econômicas possuídas por um tomador de decisão sobre o resultado de um determinado comportamento e são, portanto, um fator-chave no processo de tomada de decisão pessoal (Ajzen, 1991). Dado o surgimento relativamente recente das pesquisas sobre a alfabetização financeira, as questões atualmente usuais para mensurá-la não foram rigorosamente testadas para garantir que estão medindo com precisão o nível de alfabetização financeira do indivíduo (Schmeiser & Seligman, 2013). Neste sentido, Huston (2010) e Remund (2010) concluíram 3

4 que a alfabetização financeira possui algumas definições, no entanto, não há nenhum instrumento padronizado para medi-la. Parece, então, que não há nenhuma maneira "normal" ou "usual" em que os investigadores ou profissionais medem a alfabetização financeira. Isto não quer dizer, contudo, que não houve consistência na forma como a mesma foi medida na literatura e na prática, uma vez que existem questões que aparecem regularmente nas pesquisas, porém não são utilizadas de forma ubíqua. A Figura 1 apresenta uma síntese dos principais instrumentos que mensuram a alfabetização financeira. Instrumento Aspectos principais Autores Questões de Annamaria Lusardi e Mitchell (2011); Sekita Taxa de juros, inflação e diversificação de risco Lusardi e Olivia Mitchell (2011); Brown e Graf (2013). National Financial Capability Study (NFCS) Taxa de juros, inflação, diversificação de risco, preços de títulos e hipotecas Lusardi e Mitchell (2011); NFCS (2013). OECD Juros, inflação, retorno, preços, risco, produtos Atkinson e Messy (2012); financeiros, despesas, orçamento familiar, OECD (2013). poupança, empréstimos e consumo financeiro FL-ABK (financial literacy - attitude, behavior and knowledge) Atitudes, comportamentos e conhecimento sobre gastos, dívida, gerenciamento do dinheiro, poupança e investimento Shockey (2002). Financial Fitness Quiz Orçamento, gasto e poupança O Neill e Xiao (2012). Klapper, Lusardi e Panos Juros simples, juros compostos, inflação e (2013) descontos de vendas Klapper, Lusardi e Panos (2013). Conhecimento básico (habilidades numéricas, Rooij, Lusardi e Alessie inflação, juros simples, juros compostos) e (2011) Conhecimento avançado (ações, títulos, risco) Rooij, Lusardi e Alessie (2011). Chen e Volpe (1998) Poupança, empréstimos, seguros e investimentos Chen e Volpe (1998). Figura 1. Principais instrumentos e dimensões que mensuram a alfabetização financeira Fonte: Elaborada pelos autores, Percebe-se assim que a falta de um conjunto padronizado de medidas de alfabetização financeira consistente não impediu o surgimento de um número significativo de literatura. Porém é necessário continuar a buscar um modelo que mensure de forma eficaz a alfabetização financeira dos indivíduos. Observa-se também que os instrumentos dimensionam de forma mais preponderante o conhecimento financeiro. Nota-se que poucos estudos propõem escalas com duas ou mais dimensões para mensurar a alfabetização financeira. Além disso, os aspectos que estão sendo mais investigados são as taxas de juros, a inflação, a diversificação de risco, poupanças e empréstimos, consumos e gastos. 3. Relação das variáveis socioeconômicas e demográficas com a alfabetização financeira Em uma pesquisa realizada com alunos de graduação, Shim et al. (2010) verificaram que enquanto alguns estudantes buscavam aprender a gerenciar melhor suas finanças, outros adotavam comportamentos de risco. Para os autores, o melhor entendimento do motivo para ocorrência dessa disparidade de comportamento pode ser obtido mediante a análise do perfil socioeconômico e demográfico dos estudantes, tendo em vista sua influência sobre a alfabetização financeira. Neste contexto, outras pesquisas têm comprovado associações e influências de variáveis socioeconômicas e demográficas nos níveis de alfabetização financeira dos indivíduos. As principais variáveis analisadas são o gênero, a idade, o estado civil, o grau de escolaridade e a renda. Com relação ao gênero, Lusardi e Mitchell (2011) constataram que as mulheres nos EUA são significativamente menos propensas a responder às perguntas corretamente, e mais propensas a dizer que elas não sabem a resposta. Este fato é notavelmente semelhante em 4

5 países financeiramente diferentes, como a Austrália, a França e a Romênia (Lusardi & Wallace, 2013). Um estudo realizado por Chen e Volpe (1998), amplia as evidências de que as mulheres apresentam maior dificuldade em realizar cálculos financeiros e menor nível de conhecimento o que acaba por dificultar a habilidade de tomada de decisões financeiras responsáveis. Além disso, as principais pesquisas relatam que a alfabetização financeira tende a ser maior entre os adultos no meio de seu ciclo de vida e, geralmente, é menor entre os jovens e os idosos (Atkinson & Messy, 2012). Lusardi e Mitchell (2011) também atribuem menor alfabetização financeira às pessoas mais velhas, devido a um declínio nos processos cognitivos associados à velhice. Outra variável sociodemográfica relacionada à alfabetização financeira é o nível de escolaridade. Maiores níveis de alfabetização financeira são encontrados em indivíduos com maior nível de escolaridade e maior acesso às informações financeiras. Nesse sentido, Amadeu (2009) aponta que o maior contato, durante a graduação ou em cursos especializados, com disciplinas de cunho financeiro ou econômico influencia positivamente nas práticas financeiras cotidianas. Corroborando com tal evidência, Lusardi e Mitchell (2011) concluíram que os indivíduos com menor nível educacional nos EUA são menos propensos a responder às perguntas corretamente, e também mais propensos a dizer que não sabem a resposta. O estado civil também apresenta relação com o nível de alfabetização financeira. De acordo com Research (2003) e Brown e Graf (2013), os solteiros têm significativamente predisposição a menores níveis de alfabetização financeira, se comparados aos indivíduos casados. Com relação à renda, Atkinson e Messy (2012) descobriram que os baixos níveis de renda estão associados com menores níveis de alfabetização financeira, na medida em que indivíduos de baixa renda podem enfrentar maiores dificuldades no acesso à educação. Monticone (2010) usa dados da Itália para mostrar que a riqueza tem um efeito positivo sobre a alfabetização financeira. A Figura 2 apresenta uma síntese das relações encontradas entre as variáveis socioeconômicas e demográficas e a alfabetização financeira. Variáveis Relação com a alfabetização financeira Autores Gênero - As mulheres geralmente apresentam menores índices de alfabetização financeira do que os homens; - As mulheres são menos propensas a responder corretamente e mais propensas a dizer que não sabem a resposta; Idade Estado civil Escolaridade Renda - A idade média de 30 a 40 anos está associada com os maiores índices de educação financeira. - É mais baixa entre os mais jovens e mais velhos. - Os solteiros são significativamente mais propensos a ter menores conhecimentos financeiros do que os casados. - Aqueles com maiores níveis de alfabetização financeira são os que possuem maiores níveis de escolaridade; - O número de disciplinas ligadas à área financeira cursadas na graduação está relacionado ao nível de educação financeira. - Baixos níveis de renda estão associados aos baixos níveis. - Alfabetização financeira e riqueza são conjuntamente determinadas e correlacionadas ao longo do ciclo de vida. Lusardi e Mitchell (2011); Atkinson e Messy (2012); Brown e Graf (2013); Potrich, Vieira e Ceretta (2013). Lusardi e Mitchell (2011); Atkinson e Messy (2012); OECD (2013). Research (2003); Brown e Graf (2013). Amadeu (2009); Lusardi e Mitchell (2011). Monticone (2010); Atkinson e Messy (2012); Potrich, Vieira e Ceretta (2013). Figura 2. Síntese da relação entre as variáveis socioeconômicas e demográficas e a alfabetização financeira Fonte: Elaborada pelos autores, Procedimentos metodológicos A pesquisa foi aplicada no estado do Rio Grande do Sul em habitantes maiores de 18 anos das sete mesorregiões rio-grandenses. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário estruturado, composto por quatro blocos. Na primeira seção foram listadas as 5

6 questões referentes ao perfil dos respondentes. O segundo bloco apresentou as questões referentes à atitude financeira. Para mensurar tal fator, utiliza-se um instrumento elaborado com base nas escalas de Shockey (2002) e da OECD (2013). A escala da atitude financeira, composta por dez questões do tipo likert de cinco pontos, visa identificar como o indivíduo avalia sua gestão financeira. Quanto mais o respondente discordar parcial e totalmente das afirmações feitas, melhores serão suas atitudes financeiras. A terceira seção contém as questões referentes ao comportamento financeiro adaptadas de Shockey (2002), O Neill e Xiao (2012) e da OECD (2013). A escala é composta por vinte e sete questões do tipo likert de cinco pontos, onde quanto maior a frequência do respondente nas afirmações feitas, melhor será o seu comportamento no gerenciamento de suas finanças. Na última parte do questionário foram expostas as questões referentes ao conhecimento financeiro, o qual foi construído por meio de um índice de conhecimento financeiro que teve por base questões adaptadas de Rooij, Lusardi e Alessie (2011), OECD (2013), Klapper, Lusardi e Panos (2013) e da National Financial Capability Study (NFCS, 2013). O fator, composto por treze questões, visa explorar o nível de conhecimento do respondente em relação a questões sobre inflação, taxa de juros, valor do dinheiro no tempo, risco, retorno, diversificação, mercado de ações, crédito e títulos públicos. Para cada uma das treze questões de conhecimento financeiro foi atribuído valor igual a 1 para a resposta correta e valor igual a 0 para as incorretas. Assim, o índice de conhecimento financeiro variou de 0 (caso em que o indivíduo errou todas as questões) a 13 (caso em que o indivíduo acertou todas as questões). Seguindo Chen e Volpe (1998), os respondentes foram então classificados como detentores de baixo nível de conhecimento financeiro (pontuação inferior a 8), nível mediano de conhecimento financeiro (pontuação entre 8 e 10) e alto nível de conhecimento financeiro (pontuação superior a 10). Assim, somando as questões de atitude financeira (10), comportamento financeiro (27) e conhecimento financeiro (13), o construto alfabetização financeira foi mensurado através de 50 questões. Inicialmente, o questionário apresentava setenta e três questões. No entanto, foi validado junto a dois especialistas e aplicado a trinta habitantes de Santa Maria-RS, escolhidos aleatoriamente, e o mesmo foi reduzido para cinquenta questões. Para a realização da coleta de dados, foram capacitados 10 pesquisadores que aplicaram o instrumento face-aface, através de visitadas domiciliares e a locais públicos ao longo dos meses de novembro e dezembro de Para a análise dos dados foram aplicadas estatísticas descritivas e técnicas de análise multivariada, nos softwares SPSS 20.0 e Amos. Inicialmente, com o objetivo de validação dos construtos foi utilizada a análise fatorial confirmatória (AFC). A validade do modelo de mensuração foi avaliada por meio da verificação da validade convergente, a confiabilidade e a unidimensionalidade de cada construto, seguindo recomendação de Hair et al. (2009). A validade convergente de cada construto foi analisada pela observação da magnitude e da significância estatística dos coeficientes padronizados e pelos índices de ajustes absolutos: estatística qui-quadrado (χ²), root mean square residual (RMR), root mean square error of approximation (RMSEA), goodness-of-fit index (GFI) e índices de ajuste comparativos: comparative fit index (CFI), normed fit index (NFI), tucker-lewis index (TLI). Não há um consenso na literatura sobre valores aceitáveis para estes índices. Para o quiquadrado/graus de liberdade as recomendações variam de menores que cinco até menores que dois. Para CFI, GFI, NFI e TLI, sugerem-se valores maiores que 0,95 e o RMR e o RMSEA, devem ficar abaixo de 0,05 e 0,08, respectivamente (Hooper, Coughlan, & Mullen, 2008). Para mensurar a confiabilidade dos construtos utilizou-se o índice de confiabilidade e o Alpha de Cronbach, em que valores superiores a 0,6 têm sido considerados aceitáveis para pesquisas de natureza exploratória (HAIR et al., 2009). A verificação da unidimensionalidade do construto foi realizada mediante a avaliação dos resíduos padronizados, sendo que valores 6

7 absolutos menores que 2,58 não sugerem problema (HAIR et al., 2009). Além disso, todos os modelos foram estimados utilizando bootstrap máxima verossimilhança, com tamanho amostral de 1000, conforme sugerido por Cheung e Lau (2008). Em seguida, foram formados os indicadores de atitude, comportamento e conhecimento financeiros e aplicou-se a análise de cluster, também conhecida como análise de conglomerados, a fim de classificar os indivíduos que possuem um baixo nível de alfabetização financeira e aqueles com um alto nível. Para a análise foram aplicadas as técnicas de análise hierárquica, sendo utilizada como medida de distância a Distância Euclidiana Quadrática e como método de aglomeração, o método de Ward, também denominado método da variância. O método de Ward foi selecionado por ser um dos mais consistentes para escalas intervalares. Já a Distância Euclidiana Quadrática, por sua vez, é recomendada para os métodos de agrupamento centróide e Ward e foi utilizada por possuir a vantagem de não extrair a raiz quadrada dos dados (Hair et al., 2009). Após conhecer o cluster ao qual cada indivíduo pertence, calculou-se a estatística descritiva, a partir das médias dos construtos, para conhecer o nível de alfabetização financeira da população pesquisada. Além disso, a fim de verificar se há diferença significativa entre os grupos, aplicou-se o teste de diferença de média (Teste t) e alternativamente, o teste não paramétrico de diferença de mediana, Mann-Whitney. Posteriormente, estimou-se uma regressão logística, a fim de determinar qual a equação que define se um indivíduo possui propensão a ter um baixo ou um alto nível de alfabetização financeira. A regressão logística, segundo Hair et al. (2009), é uma técnica de análise multivariada utilizada para aferição da probabilidade de ocorrência de um evento e para identificação das características dos elementos pertencentes a cada categoria estabelecida pela dicotomia da variável dependente. Nesta pesquisa, definiu-se operacionalmente para a variável y: 0 = indivíduos com baixo nível de alfabetização financeira e 1 = indivíduos com alto nível de alfabetização financeira; e para as variáveis independentes, a variável idade, o nível de escolaridade, as faixas de renda mensal própria e familiar e quatro variáveis binárias: dummy gênero (0 = feminino e 1 = masculino), dummy estado civil (0 = inexistência de união estável, 1 = existência), dummy dependentes (0 = ausência de dependentes, 1 = presença) e dummy ocupação (0 = não trabalha, 1 = trabalha). Finalmente, aplicou-se o teste qui-quadrado para testar se os dois conglomerados diferem com relação às características socioeconômicas e demográficas, a fim de corroborar as associações que tais variáveis possuem com a alfabetização financeira. 5. Resultados e discussões Para a coleta de dados adotou-se a amostragem estratificada através das mesorregiões do Rio Grande do Sul. Inicialmente, foram distribuídos questionários de acordo com a amostra estabelecida em cada mesorregião. Destes, retornaram 215 instrumentos em branco e 13 foram excluídos por apresentarem questões não respondidas ou erros de preenchimento. No final do período foram alcançados instrumentos válidos. Na amostra final, 56% dos indivíduos pertencem ao gênero feminino, 68,4% são solteiros, 70,4% não possuem dependentes e a idade média dos respondentes é de 30 anos. Em relação aos níveis de escolaridade, 40,9% possuem ensino superior, 35,80% ensino médio e apenas 3% possuem pós-graduação. No que tange à ocupação, 35% possuem uma ocupação formal, sendo empregados assalariados. Constatou-se ainda que quase metade dos indivíduos possui uma renda mensal própria de até R$ 1.400,00 (49%) e que apenas 10,90% dos respondentes possuem uma renda acima de R$ 3.500,00 mensais. O primeiro objetivo do trabalho buscou validar os construtos utilizados como proxies para mensurar a alfabetização financeira dos indivíduos, através da Análise Fatorial 7

8 Confirmatória (AFC). Cabe destacar que o construto conhecimento financeiro não passou pelo processo de validação, por ser construído a partir de variáveis nominais (resposta certa ou errada). Tabela 1 Índices de ajuste dos construtos atitude financeira e conhecimento financeiro Índices de ajuste Atitude Financeira Comportamento Financeiro Modelo Inicial Modelo Final Modelo Inicial Modelo Final Qui-quadrado (valor) 527,121 0, ,760 5,647 Qui-quadrado (probabilidade) p - 0,000 p - 0,740 p - 0,000 p - 0,059 Graus de Liberdade Qui-quadrado / Graus de Liberdade 15,061 0,110 14,271 2,824 GFI - Goodness of Fit 0,930 1,000 0,760 0,999 CFI - Comparative Fit Index 0,693 1,000 0,710 0,999 NFI - Normed Fit Index 0,680 1,000 0,695 0,999 TLI- Tucker-Lewis Index 0,605 1,005 0,685 0,996 RMR - Root Mean Square Residual 0,076 0,003 0,106 0,009 RMSEA - R. M. S Error of Approximation 0,094 0,000 0,092 0,034 Índice de Confiabilidade 0,584 0,636 0,905 0,875 Alpha de Cronbach 0,536 0,609 0,875 0,884 Fonte: Dados da pesquisa. Para os dois construtos os modelos propostos se referem ao modelo com todas as variáveis da escala original. Os resultados indicam que ambos os modelos são inadequados, pois as razões do qui-quadrado/graus de liberdade são superiores ao valor três e os índices de ajustes e confiabilidade não atingiram os valores mínimos. Na busca de modelos mais adequados foram adotadas duas medidas principais: retirada das variáveis com carga fatorial padronizada baixa e inserção de correlações entre os erros das variáveis, as quais foram sugeridas pelo software e que faziam sentido teórico. Após estas alterações os dois modelos passaram a apresentar ajuste adequado: i) validade convergente, dado que os índices GFI, CFI, NFI e TLI foram superiores a 0,95 e os índices RMR e RMSEA foram inferiores a 0,05, ii) confiabilidade, tendo em vista que as confiabilidades foram superiores a 0,6 e, iii) unidimensionalidade, dado que os valores de todos os resíduos padronizados foram inferiores a 2,58. Além disso, o qui-quadrado deixou de ser significativo, ao nível de 5%, confirmando os ajustes das matrizes estimadas e observadas. A Figura 3 apresenta os modelos de mensuração final dos construtos com os coeficientes padronizados e significância das relações do modelo. Figura 3. Modelos de mensuração final com os coeficientes padronizados e significância das variáveis validadas dos construtos atitude financeira e conhecimento financeiro Nota. Fonte: Elaborada pelos autores, * p < 0,01. ¹ valor de z não calculado, onde o parâmetro foi fixado em 1, devido às exigências do modelo. 8

9 O construto atitude financeira, composto inicialmente por dez questões, foi validado, restando apenas três variáveis e demonstrando que a variável Q9, que indagava se os indivíduos consideravam mais satisfatório gastar dinheiro ou poupar para o futuro, apresentou o maior coeficiente (0,87). Já o construto comportamento financeiro apresentou cinco variáveis, das vinte e sete propostas para mensurar o comportamento financeiro, sendo todas as questões referentes à rotina de poupar dinheiro. A partir dos modelos validados, foram construídos os indicadores de atitude financeira e comportamento financeiro para as etapas seguintes de análise. Para cada construto obteve-se o peso das cargas fatoriais e, em seguida, calculou-se a média ponderada pelos pesos das cargas fatoriais. Os construtos foram divididos pelo valor máximo possível (5 para atitude e comportamento financeiros e 13 para conhecimento financeiro). Assim, para cada respondente foi calculado o fator atitude financeira, a partir da equação [0,26*Q2+0,49*Q9+ 0,25*Q10] e posteriormente dividindo este somatório pelo valor 5 para padronizá-la com as demais escalas. Já o fator comportamento financeiro foi calculado a partir da equação [0,22*Q13+ 0,23*Q20 + 0,19*Q28 + 0,15*Q31 + 0,21*Q36], dividindo posteriormente por 5. Além da atitude financeira e do comportamento financeiro, também foi calculado o índice do conhecimento financeiro. O construto é composto por treze questões de múltipla escolha, em que para cada uma das questões foi atribuído valor igual a 1 para a resposta correta e valor igual a 0 para as demais. Assim, o indivíduo que acertou as treze questões de conhecimento financeiro atingiu a pontuação máxima de 13,0 pontos. Além disso, para fins de análise, o mesmo foi dividido por 13, para assim obter um fator padronizado em 1, conforme as demais escalas. De posse dos três fatores, aplicou-se a análise de cluster a fim de classificar os indivíduos em baixo e alto nível de alfabetização financeira. Para tanto foi realizada a análise de cluster hierárquico através do método de Ward, encontrando dois clusters, o primeiro denominado como Cluster 0 que representa os indivíduos que possuem um baixo nível de alfabetização financeira (67,9%) e o segundo denominado Cluster 1 representando aqueles que possuem um alto nível (32,1%). A Tabela 2 apresenta a estatística descritiva dos construtos padronizados conforme a distribuição dos clusters. Tabela 2 Estatística descritiva dos construtos conforme a distribuição dos clusters Construto Cluster 0 n=1068 (67,9%) Baixo nível de alfabetização financeira Desvio Média Mediana Padrão Cluster 1 n=504 (32,1%) Alto nível de alfabetização financeira Desvio Média Mediana Padrão Teste t Teste Mann- Whitney Atitude Financeira 0,49 0,46 0,16 0,37 0,35 0,13 0,000 0,000 Comportamento Financeiro 0,55 0,55 0,19 0,85 0,86 0,12 0,000 0,000 Conhecimento Financeiro 0,57 0,62 0,23 0,82 0,85 0,10 0,000 0,000 Fonte: Dados da pesquisa. Ao analisar a estatística descritiva dos construtos que formam a alfabetização financeira, confirma-se que os indivíduos com um alto nível de alfabetização financeira (cluster 1) apresentaram um nível adequado de comportamento financeiro. Na escala original (1 a 5 pontos), as respostas são equivalentes à opção quase sempre (ponto 4 da escala). Já os denominados com um baixo nível (cluster 0) tem um resultado médio equivalente a opção às vezes da escala. Assim, obteve-se uma diferença significativa entre os grupos com uma boa frequência de comportamentos financeiros nos indivíduos altamente alfabetizados e uma Sig. Sig. 9

10 frequência mediana nos denominados com um baixo nível de alfabetização financeira, sendo que os principais pontos positivos foram encontrados no que tange ao pagamento sem atraso de contas e à realização de uma análise prévia das compras e os que apresentaram menor frequência de comportamento referem-se aos indivíduos possuírem reservas financeiras. Na análise do conhecimento financeiro, verifica-se que o desempenho atingido pelos respondentes resultou em uma média padronizada de 0,57 para os indivíduos com baixo nível de alfabetização financeira e de 0,82 para os com alto nível. Verificando que, em média, os pesquisados com baixo nível de alfabetização financeira acertaram 57,37% das questões propostas e os que possuem um alto nível obtiveram um índice médio de acertos de 81,96%. Com base na classificação proposta por Chen e Volpe (1998), atestou-se que os indivíduos classificados no cluster 1 obtiveram um alto nível de conhecimento financeiro (acima de 80%), já aqueles pertencentes ao cluster 0, de fato apresentaram um baixo nível (abaixo de 60%). Tal resultado se mostra preocupante, pois a maioria da amostra pesquisada (67,9%) apresenta um baixo nível de conhecimento financeiro, principalmente pelo fato de que o entendimento sobre taxas de juros, inflação e valor do dinheiro no tempo é imprescindível para a realização de transações financeiras cotidianas. No entanto, o baixo nível de conhecimento financeiro encontrado não é exclusividade dessa pesquisa. Diferentes pesquisadores estão obtendo resultados bastante preocupantes, dado os níveis insatisfatórios de conhecimento, sejam em questões de gestão financeira pessoal ou em questões mais específicas, tais como crédito, empréstimo, poupança e investimento (Matta, 2007; Rooij, Lusardi, & Alessie, 2011). Baixos níveis de conhecimento financeiro não são restritos aos países subdesenvolvidos. Sekita (2011), no Japão, revelou que 62% dos estudantes pesquisados afirmaram não ter conhecimento suficiente para responder a questões sobre taxa de juros, efeito conjunto das taxas de juros e inflação, diversificação de investimento e risco. Já a atitude financeira não se mostrou um fator decisivo para a classificação da alfabetização financeira, sendo preponderantes os outros dois construtos para tal. Uma vez que ambos os grupos apresentaram um nível bom de atitude financeira, ao associarem, em geral, suas respostas a opção discordo (ponto 2 da escala). Posteriormente com o objetivo de determinar qual a equação que define se um indivíduo possui propensão a ter um baixo ou um alto nível de alfabetização financeira, estimou-se uma regressão logística tendo como variáveis explicativas do modelo as variáveis socioeconômicas e demográficas. A variável dependente é binária, assumindo valor zero (0) para indivíduos classificados como tendo baixo nível de alfabetização financeira (cluster 0) e valor um (1) para indivíduos classificados como tendo alto nível de alfabetização financeira (cluster 1). O método utilizado para seleção do melhor modelo foi o Forward Stepwise: Wald, onde cada variável é incluída separadamente em cada passo do modelo, terminando quando as variáveis que melhor explicam conjuntamente a variável binária alfabetização financeira forem selecionadas, chegando ao modelo final. Destaca-se ainda que o modelo foi desenvolvido com ponto de corte de 0,3, assumindo assim, probabilidades diferentes para os dois grupos, onde a população altamente alfabetizada financeiramente (cluster 1) representou aproximadamente 30% do total. Com isso, as variáveis foram selecionadas em cinco etapas, sendo que, no passo 5, o modelo apresentou uma melhor adequação estatisticamente significativa, a um nível de significância de 1%, rejeitando-se a hipótese inicial de que as variáveis independentes não explicam a variável dependente. Além disso, a estatística do teste Hosmer e Lemeshow não foi significativa (χ2 (8) = 4,523, p = 0,807), o que implica que as estimativas do modelo aderem aos dados de forma aceitável. Já para avaliar a capacidade de o modelo logístico 10

11 prever a alfabetização financeira dos indivíduos, observa-se na Tabela 3 a classificação dos casos previstos pelo modelo comparando-os com os dados reais da variável dependente. Tabela 3 Classificação do teste de previsão da variável dependente Valores Previstos Observações Reais 0 Baixo nível de alfabetização financeira 1 Alto nível de alfabetização financeira % Acerto da Previsão 0 Baixo nível de alfabetização financeira 593 * 370 ** 61,60% 1 Alto nível de alfabetização financeira 149 ** 313 * 67,70% Total 63,60% Nota. Fonte: Dados da pesquisa. * Previsão Correta ** Previsão Incorreta Percebe-se que o percentual de classificação correta para os indivíduos com baixo nível de alfabetização financeira foi de 61,60% e, para os altamente alfabetizados, chegou a 67,70%. Assim, apesar da similaridade nos escores de previsão, o modelo estimado possui maior capacidade de determinar corretamente os indivíduos com um alto nível de alfabetização financeira. No entanto, apresenta de uma forma geral, um índice mediano de acerto na classificação dos indivíduos conforme o modelo estimado (63,60%). Na Tabela 4 evidencia-se o ajuste da regressão logística em relação às variáveis consideradas. Tabela 4 Modelo logístico Variáveis Coeficiente Desvio- Sig. (Nível Wald Logístico Estimado Padrão Descritivo) Exp. (B) Dummy Gênero 0,460 0,122 14,144 0,000 1,584 Dummy Dependentes -0,537 0,149 13,020 0,000 0,584 Escolaridade 0,157 0,051 9,342 0,002 1,170 Renda Própria 0,244 0,044 30,360 0,000 1,277 Renda Familiar 0,176 0,048 13,665 0,000 1,192 Constante -2,919 0, ,435 0,000 0,054-2 log Likelihood = 1656,401 Cox & Snell R Square = 0,093 Nagelkerke R Square = 0,130 Fonte: Dados da pesquisa. A adequação do modelo também foi comprovada pelo índice -2 log Likelihood, onde quanto menor for o valor deste índice, melhor a qualidade do modelo. Já os testes Cox & Snell e Nagelkerke são considerados pseudos-r². O valor máximo de um coeficiente de Cox & Snell é igual a 1 e, quanto mais próximo de 1 este índice, melhor é a qualidade do modelo. O coeficiente de Nagelkerk representa uma correção do coeficiente de Cox & Snell e segue a mesma interpretação. Assim, o Cox & Snell está indicando que 9,3% da alfabetização financeira estão sendo explicadas pelo conjunto das variáveis independentes e o Nagelkerke considera que o modelo é capaz de explicar 13,0%. A estatística Wald testou para cada coeficiente das variáveis a hipótese de que o coeficiente da variável independente é igual a zero, em contrapartida a uma hipótese alternativa de que não são iguais a zero, onde o maior coeficiente de Wald, no caso a renda própria, corrobora o fato de ter sido este o primeiro a ser incluído no modelo logístico pelo método stepwise. 11

12 O resultado do modelo logístico demonstrou que das oito variáveis independentes previstas inicialmente, cinco foram significativas ao nível de 1% no modelo, sendo o impacto de cada coeficiente logístico, o quanto a variável independente participa individualmente na explicação da variável dependente. Assim, pode-se prever a propensão que as variáveis socioeconômicas e demográficas possuem sobre o nível de alfabetização financeira do indivíduo. Com isso, constatou-se que o gênero (coeficiente 0,460), seguido da renda mensal própria (coeficiente 0,244) são as variáveis que mais influenciam a alfabetização financeira dos indivíduos. Além disso, percebe-se que o indivíduo possuir dependentes influencia a sua alfabetização negativamente (coeficiente -0,537). Os resultados para gênero indicam que os indivíduos do gênero masculino apresentam maior probabilidade de possuírem altos níveis de alfabetização financeira. Este resultado é coerente com as pesquisas já realizadas em diversos países onde as mulheres são menos alfabetizadas do que os homens (Lusardi & Mitchell, 2011; Atkinson & Messy, 2012; Agarwalla et al., 2012; Potrich, Vieira, & Ceretta, 2013; Brown & Graf, 2013). Para a variável dependentes constata-se que o fato de possuir dependentes reduz a probabilidade de o indivíduo possuir um alto nível de alfabetização, comparativamente aqueles que não possuem dependentes. Já para as três variáveis ordinais, observa-se que os coeficientes são positivos, indicando que acréscimos no nível de escolaridade e nas faixas de renda individual e familiar, aumentam a probabilidade do indivíduo possuir altos níveis de alfabetização financeira. Tais resultados corroboram os encontrados por Lusardi e Mitchell (2011) ao concluírem que os indivíduos com menor nível educacional são menos propensos a responder às perguntas corretamente, e também mais propensos a dizer que não sabem a resposta. Além dos estudos de Bottazzi, Jappelli e Padula (2011) ao evidenciarem que a alfabetização financeira e a riqueza são conjuntamente determinadas e correlacionadas ao longo do ciclo de vida dos indivíduos. Hastings e Mitchell (2011) também fornecem evidências experimentais do Chile para mostrar que a alfabetização financeira está relacionada à riqueza dos indivíduos. Complementariamente para uma melhor visualização da associação das variáveis socioeconômicas e demográficas com a alfabetização financeira utilizou-se um teste quiquadrado de independência (Tabela 5). Tabela 5 Distribuição nos clusters conforme as variáveis socioeconômicas e demográficas Cluster 0 Baixo nível de alfabetização financeira Cluster 1 Alto nível de alfabetização financeira Teste Qui- Quadrado Variável Alternativas Percentual Percentual Valor Sig. Gênero Dependentes Escolaridade Masculino 39,42% 54,00% Feminino 60,58% 46,00% Não 68,15% 75,00% Sim 31,85% 25,00% Ensino Fundamental 7,99% 2,42% Ensino Médio 37,49% 32,12% Curso Técnico 6,95% 5,86% Ensino Superior 39,58% 43,84% Especialização ou MBA 6,28% 10,30% Mestrado / Doutorado / Pós-Doutorado 1,71% 5,45% 29,339 0,000 7,468 0,006 44,989 0,000 12

13 Cluster 0 Baixo nível de alfabetização financeira Cluster 1 Alto nível de alfabetização financeira (conclusão) Teste Qui- Quadrado Variável Alternativas Percentual Percentual Valor Sig. Faixa de renda mensal própria Faixa de renda mensal familiar Fonte: Dados da pesquisa. Não possuo renda própria 14,41% 7,69% Até R$ 700,00 22,56% 15,59% Entre R$ 700,01 e R$ 1.400,00 30,43% 24,70% Entre R$ 1.400,01 e R$ 2.100,00 14,50% 18,02% Entre R$ 2.100,01 e R$ 3.500,00 10,62% 15,79% Entre R$ 3.500,01 e R$ 7.000,00 6,07% 13,16% Entre R$ 7.000,01 e R$ ,00 1,23% 4,25% Mais de R$ ,00 0,19% 0,81% Até R$ 700,00 3,72% 1,21% Entre R$ 700,01 e R$ 1.400,00 13,85% 5,86% Entre R$ 1.400,01 e R$ 2.100,00 17,57% 11,92% Entre R$ 2.100,01 e R$ 3.500,00 26,07% 23,43% Entre R$ 3.500,01 e R$ 7.000,00 25,02% 32,73% Entre R$ 7.000,01 e R$ ,00 9,84% 18,18% Mais de R$ ,00 3,92% 6,67% 71,903 0,000 65,288 0,000 O teste qui-quadrado confirma a associação das variáveis socioeconômicas e demográficas com a alfabetização financeira. Os indivíduos que pertencem ao cluster 0 e portanto são classificados com um baixo nível de alfabetização financeira, são em sua maioria pertencentes ao gênero feminino, possuem dependentes, apresentam grau de escolaridade até o curso técnico, com renda mensal própria de até R$ 1.400,00 e familiar de até R$ 3.500,00. Já aqueles pertencentes ao cluster 1 e classificados com um alto nível de alfabetização financeira, são em sua maioria indivíduos do gênero masculino, não possuem dependentes, apresentam os maiores grau de escolaridade, sendo estes do ensino superior até a pósgraduação e possuem os níveis mais elevados de renda própria (entre R$ 1.400,01 e mais de R$ ,00) e familiar (entre R$ 3.500,01 e mais de R$ ,00). Corroborando com tal evidência, diversos autores encontraram que as mulheres geralmente apresentam menores níveis de alfabetização financeira do que os homens (Lusardi & Mitchell, 2011; Atkinson & Messy, 2012; Brown & Graf, 2013). Ainda, Agarwalla et al. (2012), detectaram que o nível de escolaridade é um fator significativo para explicar o nível de alfabetização financeira dos indivíduos, onde os altamente qualificados, graduados e pósgraduados apresentaram os maiores níveis. Além disso, Monticone (2010) encontrou um efeito positivo da renda sobre a alfabetização financeira na Itália e Atkinson e Messy (2012) descobriram que os baixos níveis de renda estão associados com menores níveis de alfabetização financeira, na medida em que indivíduos com baixa renda podem enfrentar maiores dificuldades no acesso à educação. 6. Considerações finais Esta pesquisa, de caráter exploratório, teve por objetivo desenvolver um indicador para prever a propensão da alfabetização financeira nos indivíduos, sendo pioneira em âmbito 13

14 brasileiro. Com isso, sem a existência de construtos já consolidados, realizou-se, inicialmente, a Análise Fatorial Confirmatória (AFC) dos construtos propostos. Nesta etapa de validação dos construtos, as escalas foram bastante reduzidas. Dos vinte e sete itens iniciais da escala de comportamento financeiro, apenas cinco foram mantidos, enquanto que para a atitude os itens foram reduzidos de dez para três. Estes resultados indicam a necessidade de aplicação de mais técnicas de análises, utilização de critérios mais rigorosos e refinamentos nos itens das escalas, na busca de instrumentos de mensuração robustos. Com a análise de cluster, obtiveram-se dois grupos de indivíduos. O primeiro representa os indivíduos que possuem um baixo nível de alfabetização financeira e o segundo aqueles que possuem um alto nível. A maioria dos pesquisados foi classificada como tendo um baixo nível da alfabetização financeira. Por fim, com a proposição de um indicador para avaliar a propensão ao nível de alfabetização financeira dos indivíduos, constatou-se que aqueles do gênero masculino, que não possuem dependentes, que apresentam os maiores grau de escolaridade e que possuem os níveis mais elevados de renda própria e familiar são os que apresentam a propensão a possuir níveis altos de alfabetização financeira. Tais conclusões ratificam a urgência e a necessidade de serem desenvolvidas ações efetivas para minimizar o problema do analfabetismo financeiro. Uma das possíveis medidas a ser tomada refere-se à inclusão de disciplinas de gestão financeira e de noções de finanças de mercado em todos os cursos de graduação, independente da área de ensino. Outra medida possível diz respeito ao desenvolvimento e à adoção de programas educativos, os quais devem promover a alfabetização financeira pessoal em todos os setores da sociedade. Algumas ações neste sentido estão sendo promovidas, especialmente pelo Banco Central e pelo Governo Federal, através da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF). Os resultados deste trabalho sugerem que os maiores esforços devem ser empreendidos para atingir os indivíduos do sexo feminino, com dependentes, níveis mais baixos de escolaridade e renda. As contribuições deste estudo estão subordinadas a algumas restrições, como a escolha das variáveis. Já como principal contribuição da pesquisa destaca-se que este estudo é pioneiro em âmbito brasileiro, a propor um indicador para a alfabetização financeira, o qual identifica quais as variáveis socioeconômicas e demográficas influenciam na propensão para um baixo ou alto nível de alfabetização financeira. Com isso, pode-se conhecer mais facilmente o perfil do indivíduo, podendo desenvolver ações para melhorar sua alfabetização financeira, prevenindo o endividamento e auxiliando para que não se tornem inadimplentes. Referências Agarwalla, S. K., Barua, S., Jacob, J., & Varma, J. R. (2012). A Survey of Financial Literacy among Students, Young Employees and the Retired in India. In: Indian Institute of Management Ahmedabad, June Ajzen, I. (1991). The theory of planned behavior. Organizational Behavior and Human Decision Processes, 50(02), Retrieved Apr 05, 2013, from Amadeu, J. R. (2009). A educação financeira e sua influência nas decisões de consumo e investimento: proposta de inserção da disciplina na matriz curricular. Dissertação de Mestrado, Universidade do Oeste Paulista, São Paulo, SP, Brasil. Anderloni, L., & Vandone, D. (2010). Risk of Overindebtedness and behavioral factors. [Working Paper Nº 25]. Social Science Research Network, Santa Monica, CA. Retrieved Apr 01, 2013, from 14

15 Atkinson, A., & Messy, F. (2012). Measuring Financial Literacy: Results of the OECD / International Network on Financial Education (INFE) Pilot Study [Working Paper Nº 15]. OECD Publishing. Retrieved Apr 05, 2013, from Bottazzi, R., Jappelli, T., & Padula, M. (2011). The portfolio effect of pension reforms: evidence from Italy. Journal of Pension Economics and Finance, 10(01), Retrieved Apr 05, 2013, from Brown, M., & Graf, R. (2013). Financial literacy and retirement planning in Switzerland. Numeracy, 6(02), art. 6. Retrieved Apr 10, 2013, from doi: / Chen, H., & Volpe, R. P. (1998). An analysis of personal financial literacy among college students. Financial Services Review, 7(02), Retrieved Apr 13, 2013, from Cheung, G. W., & Lau, R. S. (2008). Testing mediation and suppression effects of latent variables: Bootstrapping with structural equation models. Organizational Research Methods, 11(02), Retrieved Apr 13, 2013, from Criddle, E. (2006). Financial literacy: Goals and values, not just numbers. Alliance, 34, p. 4. Delavande, A., Rohwedder, S., & Willis, R. J. (2008). Preparation for Retirement, Financial Literacy and Cognitive Resources. [Working Paper ]. Michigan Retirement Research Center. Retrieved Apr 25, 2013, from Hair, J. R, Black, W. C., Babin, B. J., Anderson, R. E., & Tatham, R. L. (2009). Multivariate Data Analyses (6a ed.). New Jersey: Pearson. Hastings, J., & Mitchell, O. S. (2011). Financial Literacy: Implications for Retirement Security and the Financial Marketplace. Oxford, UK: Oxford University Press. Hooper, D., Coughlan, J., & Mullen, M. R. (2008). Structural Equation Modelling: Guidelines for Determining Model Fit. The Electronic Journal of Business Research Methods, 6(01), Retrieved Apr 25, 2013, from Hung, A. A., Parker, A. M., & Yoong, J. (2009). Defining and measuring financial literacy [Working Paper Nº 708]. Social Science Research Network, Santa Monica. Retrieved Apr 01, 2013, from Huston, S. J. (2010). Measuring financial literacy. The Journal of Consumer Affairs, 44(02), Retrieved Apr 10, 2013, from dx.doi.org/ /j x Klapper, L., Lusardi, A., & Panos, G. A. (2013). Financial literacy and its consequences: Evidence from Russia during the financial crisis. Journal of Banking & Finance, 37(10), Retrieved Apr 28, 2013, from Lusardi, A., & Mitchell, O. S. (2011). Financial literacy and retirement planning in the United States. Journal of Pension Economics and Finance, Cambridge University Press, 10(04), Retrieved Apr 06, 2013, from Lusardi, A., & Mitchell, O. S. (2013). The Economic Importance of Financial Literacy: Theory and Evidence. [Working Paper 18952]. National Bureau of Economic Research, Cambridge, MA. Retrieved Apr 12, 2013, from Lusardi, A., & Tufano, P. (2009). Debt literacy, financial experiences, and overindebtedness. [Working Paper Nº 14808]. National Bureau of Economic Research, Cambridge, MA. Retrieved Apr 12, 2013, from pdf?new_window=1 15

16 Lusardi, A., & Wallace, D. (2013). Financial Literacy and Quantitative Reasoning in the High School and College Classroom. Numeracy, 6(02), art. 1. Retrieved Apr 22, 2013, from Matta, R. C. B. (2007). Oferta e demanda de informação financeira pessoal: o Programa de Educação Financeira do Banco Central do Brasil e os universitários do Distrito Federal. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, Brasília, Brasil. Monticone, C. (2010). How Much Does Wealth Matter in the Acquisition of Financial Literacy? The Journal of Consumer Affairs, 44(02), Retrieved Apr 30, 2013, from National Financial Capability Study (NFCS). (2013). Report of Findings from the Financial Industry Regulatory Authority (FINRA). Retrieved Apr 30, 2013, from Norvilits, J. M., & Maclean, M. G. (2010). The role of parents in college students financial behaviors and attitudes. Journal of Economic Psychology, 31(01), Retrieved Apr 16, 2013, from O Neill, B., & Xiao, J. (2012). Financial Behaviors Before and After the Financial Crisis: Evidence from an Online Survey. Journal of Financial Counseling and Planning, 23(01), Retrieved Apr 26, 2013, from Organisation for Economic Co-Operation and Development (OECD). (2013). Financial literacy and inclusion: Results of OECD/INFE survey across countries and by gender. OECD Centre: Paris, France. Potrich, A. C. G., Vieira, K. M., & Ceretta, P. S. (2013). Nível de alfabetização financeira dos estudantes universitários: afinal, o que é relevante? Revista Eletrônica de Ciência Administrativa RECADM, 12(03), Remund, D. L. (2010). Financial literacy explicated: the case for a clearer definition in an increasingly complex economy. The Journal of Consumer Affairs, 44(02), Retrieved Apr 16, 2013, from Research, R. M. (2003). Survey of adult financial literacy in Australia. ANZ Banking Group. Retrieved Apr 16, 2013, from Rooij, M. C. J. V., Lusardi, A., & Alessie, R. J. M. (2011). Financial literacy and retirement planning in the Netherlands. Journal of Economic Psychology, 32(04), Retrieved Apr 16, 2013, from Schmeiser, M. D., & Seligman, J. S. (2013). Using the Right Yardstick: Assessing Financial Literacy Measures by Way of Financial Well-Being. The Journal of Consumer Affairs, 47(02), Retrieved Apr 26, 2013, from dx.doi.org/ /joca.12010/abstract Sekita, S. (2011). Financial literacy and retirement planning in Japan. Journal of Pension Economics and Finance, 10(04), Retrieved Apr 04, 2013, from Shim, S., Barber, B. L., Card, N. A., Xiao, J. J., & Serido, J. (2010). Financial socialization of first-year college students: the roles of parents, work, and education. Journal of Youth and Adolescence, 39(12), Retrieved Apr 6, 2013, from doi: /s Shockey, S. S. (2002). Low-wealth adults financial literacy. Money management behavior and associates factors, including critical thinking. Tese de Doutorado, Universidade de Utah, Estados Unidos. 16

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