O progresso das ciências no século XX provocou

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1 ARTIGO EMILIANA M. S. CARDOSO DA SILVA Didata e Fundadora da SBDG Pensamento sistêmico: sua contribuição no estudo e funcionamento dos grupos O progresso das ciências no século XX provocou uma mudança significativa na estrutura teórica das ciências humanas. As contribuições da cibernética, da automação, da computação e da teoria da comunicação trouxeram novas abordagens para o estudo e a compreensão do comportamento. A pesquisa se beneficiou em quase todos os campos científicos da flexibilidade trazida ao setor multidisciplinar pela teoria geral dos sistemas, benefício este que atingiu também a Psicologia. O propósito é mostrar que a evolução do conhecimento científico trouxe uma nova concepção, um novo paradigma para o estudo dos grupos, principalmente com a Cibernética de Norbert Wiener e a Teoria Geral dos Sistemas de Ludwig von Bertalanffy. As duas vertentes trouxeram um modo novo de entender os grupos e as instituições, tornando possível compreender melhor a comunicação e os mecanismos grupais. Quais foram as contribuições mais significativas trazidas pela Teoria Geral dos Sistemas? A primeira delas reside no foco central da teoria, que afirma existir em toda a natureza uma unidade que vai desde o átomo e as explicações relativas às ciências físicas e naturais até fenômenos mais complexos que são abordados nas ciências denominadas humanas. A segunda contribuição decorre naturalmente da primeira. Se existe uma unidade que abrange todos os fenômenos, os grupos sociais estão sujeitos às mesmas leis e por elas podem ser explicados. Vários autores trabalharam com grupos seguindo esta orientação. Entre eles podem ser citados Gerald G. O Connor, J. McGrath e Mário von Cranach. A terceira e muito importante contribuição se refere ao processo da comunicação. A compreensão do grupo social como um sistema facilitou a análise do que acontece dentro dele, principalmente no que diz respeito ao conteúdo comunicacional: estrutura, processo e conteúdo. Para melhor compreender o embasamento que a Teoria Geral dos Sistemas proporcionou ao estudo dos grupos, referencia-se a evolução do pensamento científico a partir da filosofia grega até se chegar ao criador do pensamento sistêmico, Ludwig von Bertalanffy, incluindo também a contribuição da Cibernética de Norbert Wiener. Finalmente apontam-se as aplicações do pensamento sistêmico no estudo e desenvolvimento dos processos grupais. Resumo Este artigo aborda a evolução do pensamento científico no século XX, tornando possível o desenvolvimento do pensamento sistêmico e suas relações com os fenômenos grupais. Palavras-chave Pensamento científico. Teoria sistêmica. Dinâmica dos grupos. Fenômenos grupais. Abstract This article deals with the evolution of scientific thought in the XXth century, with is one of the reasons that made possible the development of the systemic though and its relations with the group phenomenon. Key words Scientific though. Systemic. Group studies. Group dynamics Emiliana.pmd 13

2 As bases A teoria sistêmica pode ser melhor entendida se as suas raízes forem buscadas na Filosofia e na evolução do pensamento científico. A filosofia ocidental, por sua vez, fundamentou-se na cultura grega e é nela que se deve buscar a compreensão das origens do conhecimento científico. O método científico na Grécia desenvolveu-se a partir da fantasia, dos mitos, do folclore, da astrologia, dos rituais, organizando-se em uma religião filosófica e finalmente evoluiu para a total separação entre a Filosofia e a Religião. Este caminho, do mito para a razão, não foi um processo súbito. A descoberta do lógos, isto é, da palavra com o sentido da razão que regulava todo o processo físico e portanto sendo a base das ciências, deve-se aos pré-socráticos da Escola de Mileto. Thales ( a.c.), fundador da Escola, Anaximandro ( a.c.) e Anaxímenes ( a.c.) tornaram possíveis os processos dinâmicos da lógica. Thales preocupou-se em descrever o mundo de uma forma racional, abandonando as explicações mitológicas e filosóficas. Introduziu a filosofia da natureza, colocando a água como princípio de todos os seres e tendo uma visão empirista da realidade. Anaximandro afirmava que a substância primordial do mundo era o ápeiron, princípio indeterminado e ilimitado de todos os seres. Sua abordagem pode ser considerada idealista. Anaxímenes, embora considerasse o ar como elemento básico da constituição da realidade, tentou harmonizar todas as coisas existentes, incluindo os seres humanos. Thales e seus seguidores podem ser considerados filósofos, pois adotaram como questão principal de suas proposições a existência do mundo. Podem igualmente ser chamados de cientistas, porque observaram o mundo e desenvolveram hipóteses baseadas nessas observações. É importante considerar que a situação geográfica da cidade de Mileto, localizada no litoral da Ásia Menor, era um ponto de encontro entre o Oriente e o Ocidente, e provavelmente esta circunstância facilitou aos filósofos gregos a aquisição dos conhecimentos provenientes da cultura oriental. A continuação de evolução do pensamento científico pode ser analisada na filosofia grega através de seus maiores filósofos: Sócrates, Platão e Aristóteles. Sócrates ( a.c.), embora nada tenha escrito, seus ensinamentos transmitidos por seus discípulos Platão e Xenofonte mostram que ele introduziu na filosofia da natureza o estudo do homem. Usando o diálogo, levava o grupo a concluir suas verdades. Pode-se dizer que ele foi o iniciador do método indutivo. Platão ( a.c.) foi discípulo de Sócrates e professor de Aristóteles. Segundo ele, o conhecimento é diferente da opinião (doxa) e do mito e só pode ser obtido do que é real, imutável e eterno. Aristóteles ( a.c.) foi o grande sistematizador do conhecimento até a sua época, e sua influência dura até os dias atuais. Seu esforço para associar as formas ideais com a matéria, primeiramente no campo biológico e depois em relação ao movimento, caracterizou-se como a primeira tentativa, bemsucedida, de distinguir o pensamento indutivo do dedutivo. Resumindo, a contribuição dos filósofos gregos foi fundamental para a evolução do pensamento científico. O conhecimento científico só foi possível a partir do abandono dos mitos pela troca da busca da realidade lógica, da descoberta do logos, da caracterização do pensamento indutivo e do pensamento dedutivo. A Idade Média tentou combinar a fé e a razão. Houve uma continuidade do pensamento grego perpetuado através da influência que Platão e Aristóteles exerceram na filosofia de Santo Agostinho e Thomas de Aquino respectivamente. Santo Agostinho ( ) julgava que todo o conhecimento é produto de uma alma racional, mas o poder da razão necessita da revelação divina para iluminá-lo. Thomas de Aquino ( ) considerava a filosofia intimamente relacionada com a teologia, de tal forma que uma não contrariava a outra. Ele compatibilizou cristianismo e aristotelismo, prestando um inestimável benefício às gerações que o sucederam, que dessa forma puderam se apropriar de tais verdades e até mesmo questioná-las. O pensamento moderno inicia quando as ciências empírico-positivas começam a se separar do âmbito da Filosofia. Seguindo a matemática, já independente, as demais ciências obedeceram a um critério na Emiliana.pmd 14

3 obtenção da sua autonomia, que foi o da distância maior em relação ao observador. Dessa maneira, tornaramse independentes primeiro aquelas que se referiam ao mundo das coisas: a astronomia e a física, nos séculos XVI e XVII. Finalmente, tornaram-se independentes aquelas que tinham por objeto de estudo o homem. Isso se deu nos séculos XVII, XVIII e XIX. A razão desse fato é que cientificamente é mais difícil ser ao mesmo tempo analista e objeto da análise, sendo mais fácil estudar as ciências cujo objeto está bem distante de quem as estuda. Vários filósofos contribuíram para o avanço e desenvolvimento das ciências. Entre eles vamos citar como mais importantes: Bacon, Galileu, Descartes, Newton e Augusto Conte. Francis Bacon ( ), filósofo inglês, lançou a primeira sistematização do procedimento científico. Foi o criador do método indutivo moderno. Na sua obra Novum organum, publicada em 1620, descreveu o seu método de indução como aquele que procura todos os fatos disponíveis, organizando os resultados sistematicamente e observando a ligação entre eles a fim de deduzir uma hipótese a ser testada experimentalmente. Aconselhou o uso de aparelhos para chegar a um conjunto de informações a serem analisadas. Além de enfrentar a dificuldade de separar o conhecimento científico do estudo do divino, procedimento na época considerado pecaminoso, Bacon apontou outros impedimentos ao aprendizado. Ele os denominou de ídolos: ídolos da tribo, ídolos da caverna, ídolos do mercado e ídolos do teatro. O método recomendado por ele para vencer todos esses obstáculos era a indução. Galileu Galilei ( ), cientista e matemático italiano, introduziu o método experimental nas ciências da natureza. O mais conhecido episódio de suas experiências foi realizado na Torre de Pisa, de onde ele lançou esferas de pesos diferentes, tentando provar que Aristóteles estava errado quando afirmava que a velocidade da queda de um corpo nada tem a ver com o seu peso. No início do século XVII, a investigação a respeito do mundo natural era dominada por princípios e procedimentos derivados da filosofia aristotélica. Galileu veio se opor a isto. Kurt Lewin ( ) dedica o primeiro capítulo de sua obra Teoria dinâmica da personalidade ao conflito entre os modos aristotélico e galileico do pensamento na psicologia contemporânea. Ele sintetiza as diferenças entre o pensamento de Galileu e o de Aristóteles. 1. O regular é O freqüente é O caso individual é 2. Critérios de legitimidade Para Aristóteles Fortuito. São: regularidade, freqüência. 3. O que é Uma comum aos expressão da casos natureza das historicamente coisas. ocorrentes é Fonte: Lewin, 1975, p. 35. Para Galileu Não são requeridos. Um acidente só historicamente condicionado. Galileu usou a matemática como novo princípio para se entender a racionalidade. René Descartes ( ) é considerado o fundador da moderna filosofia. Destacou-se também como matemático. Seu ponto de partida foi a dúvida metódica, isto é, ele recusou todo o conhecimento já consagrado para se deter diante da primeira realidade: o ser que está pensando o cogito. Deste ponto ele constrói o seu método científico chamado método cartesiano. Isaac Newton ( ) físico e matemático inglês substituiu o conceito científico edificado em torno dos números para criar algo novo, um paradigma baseado na física. As ciências da natureza se separaram então da Filosofia. Augusto Comte ( ) foi criador do Positivismo e da Sociologia. Criou a Lei dos Três Estágios uma leitura inteligente de como o pensamento humano evoluiu em três etapas. Na primeira, a Teológica, os fenômenos se explicavam através da Religião. Por sua vez nesta etapa houve um período fetichista, outro politeísta e finalmente, aquele em que as explicações se faziam através de um único Deus. A segunda etapa era a Metafísica. As explicações eram filosóficas. E finalmente a terceira etapa foi a Emiliana.pmd 15

4 positivista, científica, onde as explicações resultaram da observação e das experimentações. Na casa onde ele morou em Paris, em Saint- Germain-des-Prés, uma placa de mármore na parede afirma que ele hierarquizou as ciências. O critério usado foi o da generalidade decrescente e complexidade crescente dos fenômenos. A hierarquia por ele apresentada assim se constituiu: matemática mais genérica e menos complexa visto que o número representa o segundo grau de abstração, astronomia, física, química e biologia. Todas estas ciências possuíam objeto próprio definido. Comte acrescentou, na continuação da sua escala, a sociologia, ciência por ele criada. No ápice da hierarquização estaria a moral. Oferecendo um sistema plausível e bem organizado sobre a evolução das ciências e tentando abandonar as conclusões metafísicas, Comte pode ser considerado um precursor do pensamento sistêmico, pois de certa maneira inspirou o Circulo de Viena. O pensamento sistêmico O pensamento sistêmico foi influenciado por duas teorias que se desenvolveram paralelamente no decorrer do século XX: A Teoria Geral dos Sistemas e a Teoria Cibernética. A primeira foi criada por Ludwig von Bertalanffy e a segunda se deve a Norbert Wiener. Ludiwig von Bertalanffy ( ), biólogo austríaco, fez parte do Círculo de Viena, apesar de não aceitar totalmente o positivismo mecanicista. Ao contrário, sua formação de biólogo levou-o a defender a organização que existe nos seres. Publicou vários artigos em alemão e também em inglês sobre Teoria do Organismo como um sistema aberto e transformou suas idéias no livro publicado em Em 1968 publicou a Teoria dos Sistemas. Na sua obra ele reconheceu a necessidade de novos princípios científicos que pudessem abarcar não só a biologia como também a sociologia. Percebendo que há uma interação do problema central em todas as ciências, o conceito fundamental da investigação científica seria o sistema. Em vez de ser estudada cada ciência em separado se estudaria a organização dos sistemas. Ele define sistema como um complexo de elementos em interação ( ). Assim, podese dizer que a Teoria Geral dos Sistemas é uma ciência da totalidade ou uma unificação dos conhecimentos que nos permitiria perceber um grande plano ou estrutura que de outro modo se nos apresenta como especialidades distintas e divergentes (Bertalanffy, 1967, p. 170). Norbert Wiener ( ), matemático norteamericano, formado em Harvard. Após a I Guerra Mundial foi lecionar no Masschusetts Institute of Tecnology (MIT). Em 1948 publicou Cibernética e em 1950 publicou Cibernética e sociedade: o uso humano de seres humanos. Escrevendo sobre o nome da sua obra, ele assim se manifestou: Até recentemente não havia palavra específica para designar este complexo de idéias e, para abarcar todo o campo com um único termo, vi-me forçado a criar um. Daí cibernética, que derivei da palavra grega kubernetes, ou piloto a mesma palavra grega de que eventualmente derivamos a palavra governador (1968, p. 15). Para Weiner, a Sociedade só pode ser compreendida através de um estudo das mensagens e das facilidades de comunicação que se disponha (1969, p. 16). Ele considerou a mensagem como o elemento central, tanto da comunicação quanto do controle. A Cibernética introduziu a possibilidade de se incluir as noções de causa e efeito dentro de uma estrutura mais abrangente por meio da descoberta da retroalimentação ou feedback. A cadeia de eventos pode ser linear, mas se o sistema for circular o resultado é diferente. Em outras palavras, pode se dizer: a retroalimentação está presente na causalidade circular. Fazendo um paralelo, faz sentido afirmar que a Teoria Geral dos Sistemas é organicista enquanto a Cibernética é mecanicista. Enquanto uma se propõe a compreender o controle e a comunicação no animal e na máquina, a outra se considera uma teoria de princípios universais aplicáveis aos sistemas em geral (BERTALANFFY, 1968, p. 55, 56). Aplicações A ciência procede, em suas especulações, em três níveis: pesquisa empírica, teoria lógico-dedutiva e desenvolvimento de modelos. É esta última categoria que diz respeito ao pensamento sistêmico Emiliana.pmd 16

5 O estudo e o trabalho com grupos foi beneficiado pelo desenvolvimento dos modelos originados pela Cibernética e pela Teoria Geral dos Sistemas. O primeiro seria mecanicista e o segundo organicista. O modelo mecanicista ou cibernético é concebido como um sistema de processamento de informações e é passível de aumentar sua capacidade. Quando as condições são favoráveis, o grupo pode crescer e se autodeterminar. Para que tal situação aconteça, são necessários três tipos de feedback. O primeiro é o da busca de um objetivo. O segundo, o da reorganização, é o mais complexo porque pressupõe a reconstituição do próprio grupo. O terceiro feedback se caracteriza pela conscientização, que consiste em estar ciente de si mesmo. Um grupo se torna consciente quando é capaz de corresponder às exigências de seus membros que desenvolvem e comunicam idéias a respeito de suas potencialidades. O crescimento de um grupo não consiste no aumento do número de pessoas mas sim um aumento da capacidade de gerir e atender às suas necessidades. O modelo organicista está baseado nos sistemas naturais. Bertalanffy, em sua obra Teoria Geral dos Sistemas, afirma que os princípios universais são aplicáveis aos sistemas em geral, quer sejam de natureza física, biológica, quer de natureza sociológica desenvolvendo princípios básicos interdisciplinares (1968, p , 78). O grupo é um sistema e a ele podem, portanto, ser aplicados princípios universais. Vários autores usaram nos seus grupos a Teoria Sistêmica: Gerald G. O Connor, J. McGrath, Mário von Cranach. Poderíamos incluir neste grupo Alex Bavelas pela sua contribuição em relação aos padrões de comunicação. O pensamento sistêmico foi importantíssimo para estudo e compreensão da comunicação. Bateson e Watzlawick mostraram que o processo comunicacional, tanto normal como patológico, pode ser examinado sob o ponto de vista sistêmico. Referências BERTALANFFY, Ludiwig von. Teoria geral dos sistemas. Petrópolis: Vozes, CHATELET, F. História da filosofia. Rio de Janeiro: Zahar JAEGER, W. Paidéia. São Paulo: Herder, LEGRAND, G. Pré-socráticos. Rio de Janeiro, Zahar, LEWIN, Kurt. Teoria dinâmica da personalidade. São Paulo: Cultrix, WATZLAWICK, Paul et al. Pragmática da comunicação humana. São Paulo: Cultrix WEINER, Norbert. Cibernética e a sociedade. Uso dos seres humanos. São Paulo: Cultrix, Emiliana.pmd 17

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