A perda de representatividade da indústria na pauta de exportações

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A perda de representatividade da indústria na pauta de exportações"

Transcrição

1

2 A perda de representatividade da indústria na pauta de exportações A balança comercial brasileira registrou saldo de US$ 3,17 bilhões no primeiro trimestre do ano, um crescimento de 259% em relação ao mesmo período de A evolução positiva da balança comercial resultou do crescimento de 30,6% das exportações no primeiro trimestre do ano, comparado a um crescimento de 25,3% das importações no mesmo período. O bom desempenho das exportações foi puxado pela venda de produtos básicos, com alta de 47% no período; as exportações de produtos industrializados registraram alta de 20%. Analisando os dados da balança comercial brasileira, divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para o período compreendido entre janeiro e março de 2011, verificase um crescimento significativo da participação dos produtos básicos na pauta de exportações do país em relação ao primeiro trimestre de Embora o quantum exportado não tenha sofrido alteração no período analisado, o preço médio (US$/ton.) dos produtos básicos de maior peso na pauta de exportações aumentou muito. O crescimento da participação dos produtos básicos impactou diretamente na representatividade dos produtos manufaturados: no primeiro trimestre de 2010, os manufaturados representavam 43,8% da pauta de exportações brasileiras; no mesmo período desse ano a participação caiu para 39%. As maiores quedas no quantum exportado de manufaturados ocorreram nos setores mão-de-obra intensivos (calçados, móveis), onde a redução do volume exportado impacta diretamente o nível de emprego das indústrias correlatas. Os dados do MDIC também apontam para o aumento do déficit na balança comercial da indústria, que passou de US$ 10,2 bilhões no primeiro trimestre de 2010 para US$ 13,4 bilhões em igual período desse ano. A maior parte do déficit foi gerada por segmentos industriais de alto valor agregado como informática, produtos eletrônicos e comunicações e máquinas e equipamentos. Há uma clara tendência de concentração da pauta de exportações brasileiras em produtos de baixo valor agregado, com um aumento evidente das importações de bens de consumo duráveis. Na Bahia, apesar da queda de 1,2% nas exportações no primeiro trimestre do ano em comparação com o mesmo período do ano anterior, o superávit da balança comercial do estado cresceu 16% para US$ 585,2 milhões. A forte queda na produção de químicos e petroquímicos provocada pela interrupção no fornecimento de energia no início de fevereiro e conseqüente parada na produção de importantes indústrias do Polo Petroquímico de Camaçari demandou uma menor importação de insumos pelo setor. A importação de nafta petroquímica recuou 56% no primeiro trimestre do ano comparado ao mesmo período de 2010, levando à redução das importações do estado em 6,8%. Na Bahia, o quantum dos produtos exportados recuou 10,7% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2010 e o preço médio por tonelada cresceu 19,6%. O elevado grau de concentração das exportações baianas em pouquíssimas empresas industriais de grande porte nos segmentos de bens intermediários tradable cria um hedge estrutural para a balança comercial do estado. As oscilações nos preços das commodities geram um impacto direto e contrário na balança comercial, acomodando os movimentos em seu saldo. Mas ao mesmo tempo, esse hedge estrutural mascara os efeitos nocivos do câmbio valorizado e do crescimento das importações de bens industrializados sobre a indústria local de menor porte, particularmente as intensivas em mão de obra. Essas sofrem com a perda de competitividade pela elevação do custo salarial em dólar e pelos gargalos logísticos existentes no estado. É necessária especial atenção para as indústrias desse segmento, pois apesar de terem impacto limitado sobre o valor adicionado da matriz industrial do estado, são grandes geradoras de emprego e demandam mão de obra menos qualificada que a grande indústria. Portanto, têm papel relevante na distribuição de renda, na formalização do emprego e na consolidação de um mercado consumidor robusto no estado. João Marcelo Alves Superintendente de Desenvolvimento Industrial

3 Nota ao leitor Buscando melhor adequar os seus produtos às necessidades dos seus Clientes, a Equipe de Estudos Econômicos da FIEB apresentará ao longo desse ano algumas mudanças nos seus estudos e relatórios. Tais mudanças envolverão não apenas a forma, mas também a disposição dos textos, o seu conteúdo e abordagem. Novos produtos serão criados e os atuais, revistos. Esta edição do RACEB apresenta como novidades: (i) a seção Destaques, que traz, de forma concisa, os números mais recentes do comércio exterior da Bahia e do Brasil, e (ii) a repaginação das tabelas e gráficos para que o leitor tenha acesso às estatísticas mais relevantes das exportações e importações da Bahia e do Brasil. O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da FIEB, produzida a partir de dados disponibilizados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). Apesar de focalizar o comércio exterior baiano, o RACEB acompanha, de forma sumária, o desempenho do comércio exterior brasileiro. Para maior detalhamento das estatísticas de comércio exterior da Bahia e do Brasil, favor consultar a nossa publicação mensal Comércio Exterior: Bahia e Brasil (Sinopse). Superintendência de Desenvolvimento Industrial

4 Destaques 1) As exportações brasileiras cresceram 30,6% e alcançaram valor recorde; 6) As importações baianas alcançaram US$ 1,456 bilhão, com retração de 6,8%; 2) As importações brasileiras registraram crescimento de 25,3% e também alcançaram valor recorde; 3) Os bons resultados do comércio exterior brasileiro devem ser analisados com cautela, tendo em conta a concentração das exportações em produtos primários e o acentuado crescimento das importações de produtos manufaturados; 4) O déficit da balança comercial da indústria passou de US$ 10,2 bilhões no 1º trimestre de 2010 para US$ 13,4 bilhões no 1º trimestre de 2011; 7) O desempenho do comércio exterior baiano foi negativamente impactado pela interrupção do fornecimento de energia elétrica, verificada em fevereiro deste ano, com redução de 30,9% das exportações de produtos químicos e petroquímicos e forte retração (-56%) das importações de nafta petroquímica; 8) Os produtos sulfetos de minério de cobre, automóveis, nafta petroquímica, trigo, e querosene foram responsáveis por quase metade das importações baianas no 1º trimestre deste ano. 5) As exportações baianas totalizaram US$ 2,041 bilhões, com queda de 1,2%;

5 1. Desempenho do Comércio Exterior Brasileiro (Janeiro a Março de 2010) A tabela abaixo resume o desempenho do comércio exterior brasileiro no 1º trimestre de 2011, em relação a igual período do ano anterior. Verifica-se um processo de recuperação em curso. A corrente de comércio, que acusou crescimento de 28% sobre igual período do ano anterior, retornou ao nível pré-crise econômica global. Comércio Exterior do Brasil Valor (em US$ milhões) Var. (%) Jan- Mar 10 (a) Jan - Mar 11 (b) (b/a) 1. Exportações , ,8 30,6 2. Importações , ,6 25,3 3. Saldo Comercial (1-2) 882, ,2 259,2 4. Corrente de Comércio (1+2) , ,4 28,0 Fonte: SECEX; elaboração FIEB/SDI As exportações brasileiras alcançaram US$ 51,2 bilhões no 1º trimestre de 2011, registrando alta de 30,6% em relação ao 1º trimestre Esse valor é recorde histórico para o 1º trimestre, superando em larga medida os resultados alcançados no período pré-crise de As importações também alcançaram valores recordes, atingindo US$ 48,1 bilhões, com crescimento de 25,3% em relação ao 1º trimestre de O maior crescimento das exportações frente às importações fez com que o saldo da balança comercial registrasse alta expressiva de 259,2% em relação a igual período de Da observação da corrente de comércio brasileira em 12 meses, verifica-se uma trajetória consistente de crescimento até março de 2011, com um patamar bastante superior ao registrado no início da série, em março de Quanto ao saldo comercial em 12 meses (gráfico a seguir), verifica-se uma tendência de queda de junho de 2009 até novembro 2010, em virtude da recuperação das importações vis-à-vis as exportações. A partir de dezembro de 2010, no entanto, há uma recuperação acentuada, por conta dos sucessivos saldos comerciais positivos dos últimos quatro meses. Brasil: evolucão da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões) Mar/10 Apr/10 May/10 Jun/10 Jul/10 Aug/10 Sep/10 Oct/10 Nov/10 Dec/10 Jan/11 Feb/11 Mar/11

6 Brasil: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões) Mar/10 Apr/10 May/10 Jun/10 Jul/10 Aug/10 Sep/10 Oct/10 Nov/10 Dec/10 Jan/11 Feb/11 Mar/11 Embora as exportações e as importações tenham alcançado valores surpreendentes no 1º trimestre deste ano, tais resultados devem ser analisados com cautela. Numa análise por fator agregado, vê-se que as exportações de produtos básicos, de baixo valor agregado, pois a cadeia produtiva é curta, com poucas transformações, apresentaram crescimento de 47,1%, ficando bem acima das exportações de produtos industrializados, que registraram alta de 20%. Os produtos básicos foram responsáveis por 61% do incremento de US$ 12 bilhões das exportações na comparação entre os trimestres. Somente as exportações de minério de ferro responderam por 35,8% das vendas externas de produtos básicos e por quase 16% do valor total exportado pelo País no 1º trimestre deste ano. Deve-se destacar que a forte expansão das exportações de minério de ferro (129,4%) foi impulsionada pela alta de 132,8% no preço, apesar da queda de 1,5% na quantidade exportada. Outro ponto a ser considerado diz respeito à evolução da balança comercial por setores. De acordo com levantamento do MDIC, o déficit da balança comercial da indústria passou de US$ 10,2 bilhões no 1º trimestre de 2010 para US$ 13,4 bilhões em igual período desse ano. Segmentos de grande valor agregado, como informática, produtos eletrônicos e comunicações, máquinas e equipamentos mecânicos, e produtos químicos foram os que apresentaram maiores déficits no período analisado. No mesmo sentido, observa-se que as importações de bens de consumo têm apresentado uma trajetória constante de alta, com elevação de 35,2% no 1º trimestre deste ano, com destaque para o aumento de 45,8% nas importações dos bens de consumo durável. Observa-se um forte movimento de concentração da pauta de exportações brasileiras e um elevado aumento dos importados em todos os segmentos, com maior intensidade nas importações de bens de consumo duráveis. Grande parte desse movimento reflete a atual trajetória de valorização do câmbio, que vem ganhando força, a despeito das medidas recentemente adotadas pelo Governo Federal, tais como a cobrança de IOF sobre empréstimos tomados no exterior com prazo de até dois anos e a elevação do compulsório em posições compradas de câmbio. De acordo com a FUNCEX, o valor médio mensal nominal do câmbio (R$/US$) alcançou em fevereiro deste ano o mesmo valor de agosto de Tendo como perspectiva um cenário de câmbio valorizado no médio prazo, projeta-se o aumento das dificuldades para a inserção das exportações brasileiras no mercado internacional, sobretudo de bens de maior valor agregado. A contínua apreciação do real é uma ameaça à permanência das empresas brasileiras no competitivo mercado internacional, sobretudo das médias e pequenas empresas. As empresas exportadoras brasileiras perdem a estreita margem que possuem com as transações no mercado externo, com queda da receita em reais e aumento dos custos relativos, principalmente com a elevação dos salários em dólar, o que torna dramática a situação de setores que usam intensivamente mão de obra, como os de calçados, têxteis e móveis.

7 Neste cenário, é crucial privilegiar medidas que permitam aumentar a produtividade do setor exportador, possibilitando alternativas de enfrentamento da perda de competitividade. Parte da valorização do real é explicada pelo elevado diferencial dos juros praticados entre o Brasil e as economias desenvolvidas, que, em adição, onera o custo do capital para investimentos. No entanto, o desafio mais importante é o de equacionar os problemas estruturais da economia, que afetam diretamente o setor exportador e tiram do país a competitividade frente aos seus principias concorrentes. Torna-se urgente eliminar os gargalos da infraestrutura física, reduzir a carga tributária e a excessiva burocracia nos trâmites alfandegários, alterar a legislação trabalhista complexa e onerosa e estancar os custos ambientais crescentes. Em adição, o Governo precisa tratar o comércio exterior como prioridade e adotar uma agressiva política de inserção na economia mundial, a exemplo do que faz a China e a maioria dos países asiáticos. Segundo projeções da CNI, as exportações brasileiras deverão alcançar US$ 250 bilhões no final de 2011, uma alta de 24% em relação ao registrado em 2010, enquanto as importações totalizarão US$ 230 bilhões, com crescimento de 27%. O saldo da balança comercial em 2011 deverá ser praticamente igual ao verificado em 2010: US$ 20 bilhões. 2. Desempenho do Comércio Exterior Baiano (Janeiro a Março de 2010) No 1º trimestre de 2011, as exportações baianas totalizaram US$ 2,041 bilhões, com queda de 1,2% em relação ao verificado em igual período do ano anterior, e as importações US$ 1,456 bilhão, registrando retração de 6,8% em relação ao 1º trimestre de O desempenho do comércio exterior baiano resultou numa expansão de 16% do saldo comercial do 1º trimestre de 2011 e levou a uma queda de 3,6% da corrente de comércio baiana em relação ao registrado em igual período do ano anterior. No 1º trimestre de 2011, as exportações baianas alcançaram 4% do valor total das exportações brasileiras e as importações baianas 3% do valor total das importações brasileiras. O desempenho do comércio exterior baiano no 1º trimestre desse ano foi negativamente impactado pela interrupção do fornecimento de energia elétrica que atingiu oito estados do Nordeste entre 3 e 4 de fevereiro, com maior impacto sobre o Pólo Petroquímico de Camaçari, cujo fornecimento de matérias-primas só foi restabelecido em meados de fevereiro. Houve redução de 30,9% das exportações de produtos químicos e petroquímicos e retração de 56% das importações de nafta petroquímica, principal matéria-prima para a produção de olefinas e aromáticos. Com a retomada da produção do Pólo Petroquímico de Camaçari, a expectativa para os próximos meses é de expansão das exportações e importações baianas, que deverão ser alavancadas pela alta dos preços das commodities no mercado internacional. A queda de US$ 24,6 milhões das vendas externas baianas no 1º trimestre de 2011, na comparação com igual período do ano anterior, resultou principalmente da redução das vendas de óleos brutos de petróleo, resíduos de cobre, para-xileno, propeno, PIA, benzeno, catodos de cobre, algodão simplesmente debulhado, manteiga, gordura e óleo de cacau, outros éteres acíclicos e seus derivados halogenados, outros polietilenos sem carga em forma primária, e óleo combustível. A retração de US$ 105,5 milhões das importações baianas, na mesma comparação intertemporal, pode ser creditada ao decréscimo das compras de nafta petroquímica, óleos brutos de petróleo, outros aparelhos e dispositivos para tratar matéria modificada por temperatura, cacau inteiro ou partido em bruto ou torrado, outras máquinas e aparelhos mecânicos com função própria, outros compressores de gases centrífugos, vacina contra meningite, dentre outros. A tabela a seguir resume o desempenho do comércio exterior baiano no 1º trimestre de 2011, em comparação com igual período do ano anterior.

8 Comércio Exterior da Bahia Em US$ milhões Var. (%) Jan - Mar 2010 (a) Jan - Mar 2011 (b) (b/a) 1. Exportações 2.065, ,9-1,2 2. Importações 1.561, ,7-6,8 3. Saldo Comercial (1-2) 504,3 585,2 16,0 4. Corrente de Comércio (1+2) 3.626, ,7-3,6 Fonte: SECEX; elaboração FIEB/SDI Os gráficos a seguir mostram a evolução da corrente de comércio e a trajetória do saldo comercial em 12 meses. Nota-se que a corrente de comércio baiana tem registrado variação praticamente nula nos primeiros 3 meses deste ano, situando-se abaixo do verificado no final de O saldo da balança comercial baiana em 12 meses alcançou US$ 2,4 bilhões em março, 2ª alta consecutiva, após o significativo recuo registrado em janeiro deste ano. Bahia: evolucão Bahia: evolucão da corrente da de comércio em 12 em meses 12 (em meses US$ milhões) (em US$ milhões) 16,000 14,900 14,959 15,272 15,496 15,339 15,371 15,366 15,000 13,942 14,254 14,419 14,555 14,000 13,491 13,097 13,000 12,000 11,000 Mar/10 Apr/10 May/10 Jun/10 Jul/10 Aug/10 Sep/10 Oct/10 Nov/10 Dec/10 Jan/11 Feb/11 Mar/11 Bahia: evolução Bahia: do evolução saldo do da saldo balança da comercial em 12 meses em 12 (em US$ meses milhões) (em US$ milhões) 2,700 2,500 2,422 2,420 2,408 2,394 2,384 2,357 2,300 2,322 2,258 2,319 2,209 2,276 2,298 2,100 2,017 1,900 Mar/10 Apr/10 May/10 Jun/10 Jul/10 Aug/10 Sep/10 Oct/10 Nov/10 Dec/10 Jan/11 Feb/11 Mar/11

9 As exportações baianas estão concentradas em empresas industriais de grande porte, que exportam sem a dependência de incentivos governamentais. Algumas dessas empresas exportam apenas marginalmente, nas ocasiões em que não conseguem colocar seus produtos no mercado interno. Com a falta de mecanismos explícitos de apoio efetivo às exportações, o desempenho do comércio exterior baiano tem ficado aquém de seu potencial, muito embora a Bahia seja de longe o principal Estado exportador nordestino, responsável por 52% do valor total exportado pela Região Nordeste no 1º trimestre deste ano. O gráfico a seguir mostra a evolução do grau de internacionalização (valor das exportações dividido por vendas totais) do Brasil e dos estados da Bahia e de São Paulo. Verifica-se que a Bahia apresenta um grau de internacionalização maior do que o do Brasil e São Paulo, fato que se deve às características da matriz industrial exportadora baiana, concentrada em empresas industriais de grande porte Grau de Internacionalização (Exportações/Vendas Totais*) Bahia São Paulo Brasil Para o cálculo de Vendas Totais, foi considerado uma proxy, o Valor Bruto da Produção (VBP) mais impostos. O VBP difere das Vendas Totais apenas por o considerar a formação de estoques. No entanto, ao longo do tempo, esses valores tendem a convergir.

10 Exportações Baianas A análise das exportações baianas indica o predomínio de negócios capital-intensivos, a exemplo de refino, petroquímica, automóveis, celulose e papel, e metalurgia básica, produtores de importantes bens tradable. O gráfico a seguir mostra que as cinco principais seções NCM foram responsáveis por 71,2% do valor total das exportações baianas no 1º trimestre de Exportações da Bahia por Seção NCM - Janeiro a Março 2011 Plástico e suas Obras; Borracha e suas Obras 5.6% Demais Seções NCM 16.9% Celulose e Papel e suas Obras 21.9% Material de Transporte 6.1% Produtos Minerais 19.2% Produtos das Indústrias Alimentares, Bebidas e Fumo 7.1% Metais Comuns e suas Obras 9.4% Produtos das Indústrias Químicas ou das Indústrias Conexas 13.6% As exportações da seção Celulose e Papel e suas Obras alcançaram US$ 447,2 milhões no 1º trimestre deste ano, uma alta de 8,8% em relação ao registrado em igual período de 2010, influenciadas pela expansão das vendas externas de celulose para China, Estados Unidos, Holanda, Bélgica, Alemanha, dentre outros. As exportações das seções Produtos Minerais, e Metais Comuns e suas Obras encolheram 13,4% e 3,6%, respectivamente, em função principalmente das menores vendas de óleos brutos de petróleo (-100%) e catodos de cobre (-13,5%). No caso específico da seção Produtos das Indústrias Químicas ou das Indústrias Conexas, houve forte queda nos embarques de para-xileno (-48,1%), propeno (-45,4%), benzeno (-39%) e PIA (-100%), refletindo principalmente os impactos da interrupção do fornecimento de energia elétrica em fevereiro e a destinação da produção para o mercado interno, com exportação apenas do produto excedente. As vendas externas da seção Produtos das Indústrias Alimentares, Bebidas e Fumo cresceram 26,7%, devido à maior exportação de bagaços da extração do óleo de soja (para Alemanha e França) e cacau em pó (para Argentina, Estados Unidos, Holanda, México, dentre outros). A concentração do valor das exportações num pequeno número de segmentos é uma das características que distingue a pauta baiana da brasileira, sobretudo pela presença maciça de produtos industrializados (87,3%, contra a média brasileira de 53,4%). Analisando as exportações baianas por setores das contas nacionais, na comparação entre o verificado no 1º trimestre de 2011 com igual período do ano anterior, vê-se que houve queda das vendas de combustíveis e lubrificantes (-15,8%) e bens de consumo não-duráveis (-4,8%), contrabalançada pelo aumento das exportações de bens de consumo duráveis (+35,2%), bens intermediários (+1,1%) e bens de capital (+23%).

11 Exportações da Bahia por Países: Janeiro a Março de 2011 Estados Unidos; 15.1% Demais; 44,6% Antilhas Holandesas; 12,3% Argentina; 10,7% Holanda; 7,8% China; 9,4% Os Estados Unidos, Antilhas Holandesas, Argentina, China e Holanda responderam por mais da metade das exportações baianas no 1º trimestre de A despeito da redução de 24,8% dos embarques, os Estados Unidos mantiveram a posição de principal destino das exportações baianas, sendo grande comprador de celulose, pneus, ouro em barras, benzeno, para-xileno e ésteres de metila do ácido metacrílico. As vendas externas para as Antilhas Holandesas e a Argentina cresceram 58,6% e 20%, respectivamente, em função principalmente das maiores exportações de óleo combustível e automóveis. A China manteve posição de destaque na pauta exportadora baiana, a despeito da queda nos embarques de catodos de cobre e celulose. Os principais produtos exportados para a Holanda foram celulose, catodos de cobre, outros éteres acíclicos e seus derivados halogenados, outros tubos de plástico e óleo combustível. Importações Baianas Os produtos sulfetos de minério de cobre, automóveis, nafta petroquímica, trigo, e querosene foram responsáveis por quase metade das importações baianas no 1º trimestre deste ano. Principais Produtos Importados pela Bahia - Janeiro a Março 2011 Sulfetos de Minérios de Cobre 20.1% Automóveis 11.2% Demais 52.7% Nafta Petroquímica 10.7% Querosene 2.4% Trigo 2.9%

12 As importações de sulfetos de minério de cobre somaram US$ 292,7 milhões no 1º trimestre de 2011, provenientes de Chile, Portugal e Peru. As compras externas de automóveis totalizaram US$ 163,6 milhões (contra US$ 148,4 milhões no 1º trimestre do ano anterior), procedentes de Argentina, México, Turquia e Canadá. As importações de nafta petroquímica somaram US$ 155,3 milhões, com queda de 56% na comparação com igual período de 2010, refletindo as paradas das plantas da Braskem, provocadas pela supracitada interrupção do fornecimento de energia elétrica registrada no início de fevereiro. A título ilustrativo, na comparação do 1º trimestre deste ano com igual período de 2010, as importações da Braskem encolheram 67,7%, fazendo com que a empresa caísse da 1º para a 4ª posição no ranking das principais empresas importadoras da Bahia. As importações de nafta petroquímica foram oriundas de Argélia, Rússia, Venezuela e Argentina. As compras externas de trigo foram provenientes de Argentina e Uruguai, enquanto as de querosene se concentraram na Espanha e nos Estados Unidos. A análise das importações baianas por setores de contas nacionais indica a predominância de bens intermediários (55,3%), seguidos por bens de capital (18,8%), combustíveis e lubrificantes (13,9%) e bens de consumo (12,1%). Importações da Bahia por Países: Janeiro a Março de 2011 Chile; 17.8% Demais; 47,8% Argentina; 11,4% China; 9,6% México; 8,1% Estados Unidos; 8,7% Mais da metade das importações baianas foram procedentes do Chile, Argentina, China, Estados Unidos e México. O Chile é o principal fornecedor de sulfetos de minério de cobre para a Bahia, matéria-prima básica para a produção de fios e vergalhões de cobre refinado. A Argentina respondeu por 11,4% das importações baianas, fornecendo principalmente automóveis, trigo, fios de alta tenacidade de náilon, nafta petroquímica e PVC. As importações da China cresceram 26%, na comparação do registrado no 1º trimestre de 2011 com igual período do ano anterior, influenciadas pelas maiores compras de parafina, unidades de discos magnéticos para discos rígidos, outros aparelhos videofônicos de gravação ou reprodução, unidades de discos ópticos, dentre outros. Principais produtos importados dos Estados Unidos: fósforo branco, outros catalisadores, diidrogênioortofosfato de amônio, outros pigmentos tipo rútilo com dióxido de titânio e outros compressores de gases centrífugos. Importante fornecedor de automóveis e de resíduos de cobre, o México elevou a sua participação na pauta de importações baianas de 2,1% no 1º trimestre de 2010 para 4,7% em igual período deste ano.

13 O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI). Presidente: Diretor Executivo: Superintendente: Equipe Técnica: Estagiários: Layout e Diagramação: José de Freitas Mascarenhas Roberto de Miranda Musser João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University) Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia) Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA) Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA) Mauricio West Pedrão (Mestre em Análise Regional pela UNIFACS) Giselda Federico (Especialista em Gestão de Empresas pelo CENID) Daniella Barreto Cunha (Gerente do CIN) (Mestre em Marketing Internacional pela Universidade de Ciências Aplicadas de Reutlingen Alemanha) Alba Luciene S. Virgens M. dos Santos (Suporte e Assistência Técnica) André Ferraz de Oliveira Vanessa Gonçalves Azevedo SCI - Superintendência de Comunicação Institucional Críticas e sugestões serão bem recebidas. Endereço Internet: cin-fieb@fieb.org.br Reprodução permitida, desde que citada a fonte.

14

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO AGOSTO

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO AGOSTO RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO AGOSTO 2013 2012 Relatório de de Acompanhamento do do Comércio Exterior RACEB - AGOSTO/2013 - NOVEMBRO/2012 Destaques 1) As exportações

Leia mais

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO 2011

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO 2011 RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO 2011 O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação das Indústrias do Estado

Leia mais

Superintendência de Desenvolvimento Industrial - SDI Gerência de Estudos Técnicos - GET

Superintendência de Desenvolvimento Industrial - SDI Gerência de Estudos Técnicos - GET Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB - 02//2017) Agosstto dee 2017 - Fechamento 1º Semestre de 2017 Data de fechamento: 17.08.2017 Superintendência de Desenvolvimento Industrial

Leia mais

(RACEB - 02/2019) Janeiro a Março de Data de fechamento:

(RACEB - 02/2019) Janeiro a Março de Data de fechamento: (RACEB - 02/2019) Janeiro a Março de 2019 Data de fechamento: 23.04.2019 Superintendência de Desenvolvimento Industrial - SDI Gerência de Estudos Técnicos - GET DESTAQUES Comércio Exterior do Brasil No

Leia mais

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA MAIO 2012

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA MAIO 2012 RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA MAIO 2012 O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação das Indústrias do Estado

Leia mais

Superintendência de Desenvolvimento Industrial - SDI Gerência de Estudos Técnicos - GET

Superintendência de Desenvolvimento Industrial - SDI Gerência de Estudos Técnicos - GET Data de fechamento: 29.11.2018 Superintendência de Desenvolvimento Industrial - SDI Gerência de Estudos Técnicos - GET DESTAQUES Comércio Exterior do Brasil As exportações brasileiras cresceram 8,5% no

Leia mais

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA AGOSTO 2011

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA AGOSTO 2011 RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA AGOSTO 2011 O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação das Indústrias do Estado

Leia mais

(RACEB - 01/2019) Janeiro a Dezembro de Data de fechamento:

(RACEB - 01/2019) Janeiro a Dezembro de Data de fechamento: Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB - 01/2019) Janeiro a Dezembro de 2018 Data de fechamento: 20.02.2019 Superintendência de Desenvolvimento Industrial - SDI Gerência de Estudos

Leia mais

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO MAIO 2013 2012 Relatório de de Acompanhamento do do Comércio Exterior RACEB - MAIO/2013 - NOVEMBRO/2012 Destaques 1) As exportações brasileiras

Leia mais

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO 2012

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO 2012 RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO 2012 Destaques 1) As exportações brasileiras caíram 4,9%; 2) As importações brasileiras apresentaram queda de 1,2%; 3) A maior queda das

Leia mais

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA AGOSTO 2012

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA AGOSTO 2012 RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA AGOSTO 2012 Destaques 1) As exportações brasileiras caíram 0,9%, registrando a primeira queda para o período desde 2009; 2) As importações brasileiras

Leia mais

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO FEVEREIRO

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO FEVEREIRO RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO FEVEREIRO 2013 2012 Relatório de de Acompanhamento do do Comércio Exterior RACEB - FEVEREIRO/2013 Destaques 1) As exportações brasileiras

Leia mais

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Data de fechamento: 26/09/2018 1 Indicadores Conjunturais da Economia

Leia mais

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO FEVEREIRO

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO FEVEREIRO RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO FEVEREIRO 2012 2014 Relatório de de Acompanhamento do Comércio Exterior RACEB - FEVEREIRO/2014 Destaques 1) As exportações brasileiras

Leia mais

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Data de fechamento: 29/08/2018 1 Indicadores Conjunturais da Economia

Leia mais

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Data de fechamento: 26/06/2018 1 Indicadores Conjunturais da Economia

Leia mais

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Data de fechamento: 27/03/2019 Indicadores Conjunturais da Economia

Leia mais

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA NOVEMBRO 2012 2013 Relatório de de Acompanhamento do do Comércio Exterior RACEB - NOVEMBRO/2013 Destaques 1) As exportações brasileiras caíram

Leia mais

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Data de fechamento: 22/11/2017 1 Indicadores Conjunturais da Economia

Leia mais

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Data de fechamento: 20/11/2018 1 Indicadores Conjunturais da Economia

Leia mais

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos Data de fechamento: 24/04/2019 Indicadores Conjunturais da Economia

Leia mais

ano V, n 49 Maio de 2015

ano V, n 49 Maio de 2015 ano V, n 49 Maio de 2015 SÍNTESE ABRIL DE 2015 Em US$ milhões Período Exportações Importações Saldo Abril 15.156 14.665 491 Variação em relação a abril de 2014-23,2% 23,7% -15 Acumulado no ano 57.932 62.997-5.066

Leia mais

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro SETEMBRO DE 2013 1 RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro Expediente Setembro de 2013 Ano XI - nº 08 Sistema FIRJAN Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro PRESIDENTE Eduardo

Leia mais

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro MAIO DE 2014 1 RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro Expediente Maio de 2014 Ano XII - nº 05 Sistema FIRJAN Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro PRESIDENTE Eduardo

Leia mais

Ano II, n 15, julho de 2012

Ano II, n 15, julho de 2012 , n 15, julho de 2012 SÍNTESE JUNHO DE 2012 (Em US$ milhões) Período Exportações Importações Saldo Junho 19.353 18.547 806 Variação em relação a junho de 2011-18,3 % -3,7 % - US$ 3.624 milhões Janeiro-

Leia mais

ano I, n 5, setembro de 2011

ano I, n 5, setembro de 2011 ,, setembro de 2011 SÍNTESE AGOSTO DE 2011 (Em US$ milhões) Período Exportações Importações Saldo Agosto 26.159 22.285 3.874 Variação em relação a agosto de 2010 36,0 % 32,5 % + US$ 1.461 milhões Janeiro-Agosto

Leia mais

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA FEVEREIRO 2012

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA FEVEREIRO 2012 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA FEVEREIRO 2012 US$ milhões FOB Período Dias Úteis EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO CORR. COMÉRCIO SALDO Média Média Média Média Valor Valor Valor Valor p/dia útil p/dia útil p/dia útil

Leia mais

Agosto , , , ,9

Agosto , , , ,9 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA AGOSTO 2010 US$ milhões FOB EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO CORR. COMÉRCIO SALDO Período Dias Valor Média Valor Média Valor Média Valor Média Úteis p/dia útil p/dia útil p/dia útil p/dia

Leia mais

São Paulo, 13 de setembro de 2012

São Paulo, 13 de setembro de 2012 São Paulo, 13 de setembro de 2012 Agosto 2012 Superávit comercial mantém trajetória de desaceleração: a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,2 bilhões em agosto. Apesar de registrar

Leia mais

Análise da Balança Comercial Brasileira jan-set/2011

Análise da Balança Comercial Brasileira jan-set/2011 Análise da Balança Comercial Brasileira jan-set/2011 Exportação mantém crescimento acelerado puxado pelas commodities No ano de 2011, até setembro, as exportações estão crescendo a uma taxa de 31,1%, em

Leia mais

Balança mensal registra superávit de US$ 1,2 bilhão. Saldo acumula déficit de US$ 3,7 bilhões no ano. Destaques entre parceiros e produtos

Balança mensal registra superávit de US$ 1,2 bilhão. Saldo acumula déficit de US$ 3,7 bilhões no ano. Destaques entre parceiros e produtos São Paulo, 25 de setembro de 2013. Agosto 2013 Balança mensal registra superávit de US$ 1,2 bilhão Apesar do saldo positivo, o resultado foi 62% menor frente a agosto de 2012. As exportações somaram US$

Leia mais

Ano II, n 19, novembro de 2012

Ano II, n 19, novembro de 2012 , n 19, novembro de 2012 SÍNTESE OUTUBRO DE 2012 (Em US$ milhões) Período Exportações Importações Saldo Outubro 21.763 20.104 1.659 Variação em relação a outubro de 2011-1,7 % 1,6% - US$ 695 milhões Janeiro-outubro

Leia mais

ano I, n 6, outubro de 2011

ano I, n 6, outubro de 2011 ,, outubro de 2011 SÍNTESE SETEMBRO DE 2011 (Em US$ milhões) Período Exportações Importações Saldo Setembro 23.285 20.212 3.074 Variação em relação a setembro de 2010 23,6 % 13,9 % + US$ 1.986 milhões

Leia mais

Balança mensal registra superávit de US$ 2,1 bilhões. Saldo acumula déficit de US$ 1,6 bilhão no ano. Destaques entre parceiros e produtos

Balança mensal registra superávit de US$ 2,1 bilhões. Saldo acumula déficit de US$ 1,6 bilhão no ano. Destaques entre parceiros e produtos São Paulo, 16 de outubro de 2013. Setembro 2013 Balança mensal registra superávit de US$ 2,1 bilhões Setembro registrou o segundo maior superávit do ano, embora tenha recuado 16% na comparação com o mesmo

Leia mais

Comércio Exterior JUNHO/2018

Comércio Exterior JUNHO/2018 Comércio Exterior JUNHO/2018 Em junho, as exportações catarinenses apresentaram a, segunda queda consecutiva O desempenho do comércio exterior catarinense em junho de 2018 resultou em um valor exportado

Leia mais

ano II, n 9, janeiro de 2012

ano II, n 9, janeiro de 2012 ,, janeiro de 2012 SÍNTESE DEZEMBRO DE 2011 (Em US$ milhões) Período Exportações Importações Saldo Dezembro 22.127 18.312 3.815 Variação em relação a dezembro/2010 5,8 % 17,6 % - US$ 1.529 milhões Janeiro-

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro 2013 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM JANEIRO Exportações A queda das exportações para a Argentina (43%) foi determinante para esse

Leia mais

SÍNTESE AGOSTO DE 2015

SÍNTESE AGOSTO DE 2015 Em Bilhões US$ ano V, n 53 Setembro de 2015 SÍNTESE AGOSTO DE 2015 Em US$ milhões Período Exportações Importações Saldo Agosto 15.485 12.796 2.689 Variação em relação a agosto de 2014-24,3 % -33,7 % 1.530

Leia mais

COMÉRCIO EXTERIOR MAIO/2019. Exportações catarinenses atingem maior valor para o período desde o início da série histórica JAN-MAI 2019

COMÉRCIO EXTERIOR MAIO/2019. Exportações catarinenses atingem maior valor para o período desde o início da série histórica JAN-MAI 2019 COMÉRCIO EXTERIOR MAIO/2019 Exportações catarinenses atingem maior valor para o período desde o início 000000 da série histórica De janeiro a maio deste ano, as exportações catarinenses atingiram US$ 3,77

Leia mais

ano I, n 4, julho de 2011

ano I, n 4, julho de 2011 ,, SÍNTESE JUNHO DE 2011 (Em US$ milhões) Período Exportações Importações Saldo Junho 23.689 19.262 4.428 Variação em relação a junho de 2010 38,6% 30,0% + US$ 2.156 milhões Janeiro- junho 118.304 105.337

Leia mais

ano I, n 8 dezembro de 2011

ano I, n 8 dezembro de 2011 , dezembro de 2011 SÍNTESE NOVEMBRO DE 2011 (Em US$ milhões) Período Exportações Importações Saldo Novembro 21.773 21.191 583 Variação em relação a novembro/2010 23,1 % 21,8 % + US$ 291 milhões Janeiro-

Leia mais

São Paulo, 18 de março de 2013.

São Paulo, 18 de março de 2013. São Paulo, 18 de março de 2013. Fevereiro 2013 Balança comercial registra novo déficit: em fevereiro, o saldo negativo totalizou US$ 1,3 bilhão contra um superávit de US$ 1,7 bilhão no mesmo mês do ano

Leia mais

Abril , , , ,2

Abril , , , ,2 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA ABRIL 2010 US$ milhões FOB EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO CORR. COMÉRCIO SALDO Período Dias Valor Média Valor Média Valor Média Valor Média Úteis p/dia útil p/dia útil p/dia útil p/dia

Leia mais

São Paulo, 13 de dezembro de 2012.

São Paulo, 13 de dezembro de 2012. São Paulo, 13 de dezembro de 2012. Novembro 2012 Novembro registrou déficit comercial de US$ 186 milhões: o resultado foi 133% menor que o saldo do mesmo período de 2011. No acumulado do ano, o resultado

Leia mais

Comércio Brasil-China: 2018 em comparação com 2017 (US$ bilhões) Corrente Exportações Importações Saldo

Comércio Brasil-China: 2018 em comparação com 2017 (US$ bilhões) Corrente Exportações Importações Saldo INFORMATIVO Nº. 108 JANEIRO de 2019 COMÉRCIO BILATERAL BRASIL-CHINA 2018: ANO DE RECORDES Balança Comercial Comércio Brasil-China: 2018 em comparação com 2017 ( bilhões) 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Junho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Junho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Junho 2015 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS NO 2º TRIMESTRE Exportações As exportações da indústria de transformação tiveram o nível mais baixo

Leia mais

Comércio Internacional: Impactos no Emprego. Março 2009 DEREX / DEPECON / DECONTEC 1

Comércio Internacional: Impactos no Emprego. Março 2009 DEREX / DEPECON / DECONTEC 1 Comércio Internacional: Impactos no Emprego Março 2009 DEREX / DEPECON / DECONTEC 1 Ganhos do Comércio Internacional: Fonte geradora de empregos no Brasil. 1. Possibilita aumento da produção nacional,

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2016

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2016 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2016 As exportações paranaenses, em março, apresentaram aumento de +48,60% em relação a fevereiro. O valor exportado atingiu a US$ 1,490 bilhão, o mais

Leia mais

ano III, n 21, janeiro de 2013 Período Exportações Importações Saldo

ano III, n 21, janeiro de 2013 Período Exportações Importações Saldo ano III, n 21, janeiro de 2013 SÍNTESE DEZEMBRO DE 2012 (Em US$ milhões) Período Exportações Importações Saldo Dezembro de 2012 19.748 17.500 2.249 Variação em relação a dezembro de 2011-10,8 % - 4,4 %

Leia mais

Comércio Exterior JULHO/2018. Exportações catarinenses crescem em julho voltam a superar

Comércio Exterior JULHO/2018. Exportações catarinenses crescem em julho voltam a superar Comércio Exterior JULHO/2018 Exportações catarinenses crescem em julho voltam a superar, valores acumulados de 2017 O desempenho do comércio exterior catarinense, em julho de 2018, resultou em um valor

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março 2015 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS NO 1º TRIMESTRE Exportações Das 24 categorias da indústria, apenas 4 apresentaram crescimento em

Leia mais

INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX

INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX Icomex de outubro referente a balança comercial de setembro Número 6 17.Outubro. 2017 Os preços das commodities aceleram e o superávit da balança comercial registra

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março 2014 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS NO TRIMESTRE Exportações A retração das vendas da indústria do Rio Grande do Sul estiveram concentradas

Leia mais

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro ABRIL DE 2014 1 RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro Expediente Abril de 2014 Ano XII - nº 04 Sistema FIRJAN Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro PRESIDENTE Eduardo

Leia mais

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Junho 2017

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Junho 2017 >> Exportações de produtos industriais Grupos de Produtos Industriais Junho - US$ Janeiro a Junho - US$ 2016 2017 Var. % 2016 2017 Var. % Celulose e Papel 84.431.684 90.047.004 7% 522.390.072 501.962.469-4%

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2014

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2014 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2014 As exportações paranaenses, em julho, apresentaram alta de +13,61% em relação a junho. O valor exportado atingiu a US$ 1.656 bilhão, ficando, -5,09%

Leia mais

BALANÇA COMERCIAL ACUMULA SUPERÁVIT DE US$ 13,4 BILHÕES EM 2015

BALANÇA COMERCIAL ACUMULA SUPERÁVIT DE US$ 13,4 BILHÕES EM 2015 São Paulo, 18 de dezembro de 2015 Novembro 2015 BALANÇA COMERCIAL ACUMULA SUPERÁVIT DE US$ 13,4 BILHÕES EM 2015 Em novembro, a corrente de comércio brasileira totalizou US$ 335,3 bilhões, o que significou

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2013 As exportações em julho apresentaram aumento de +2,23% em relação a junho. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo a

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Setembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Setembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Setembro 2015 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM SETEMBRO Exportações Houve contabilização como exportação de uma plataforma de petróleo e

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Novembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Novembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Novembro 2014 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM NOVEMBRO Exportações A base de comparação está elevada pela contabilização como exportação

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2013 As exportações em fevereiro apresentaram aumento de +12,01% em relação a janeiro. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão,

Leia mais

ano XIX n 3 Março de 2015

ano XIX n 3 Março de 2015 ano XIX n 3 EM FOCO O Índice de preços das exportações totais apresentou acentuada queda de 17,6% em fevereiro, na comparação com fevereiro de 2014, em função das variações negativas registradas em todas

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março 2013 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM MARÇO Exportações As exportações ficaram praticamente estáveis em comparação com o mesmo mês

Leia mais

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro JUNHO DE 2013 1 RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro Expediente Junho de 2013 Ano XI - nº 05 Sistema FIRJAN Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro PRESIDENTE Eduardo

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Abril 2013 As exportações em abril apresentaram aumento de +14,02% em relação a março. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo

Leia mais

Maio 2015 São Paulo, 22 de junho de 2015 BALANÇA COMERCIAL TEM SUPERÁVIT DE US$ 2,8 BILHÕES EM MAIO

Maio 2015 São Paulo, 22 de junho de 2015 BALANÇA COMERCIAL TEM SUPERÁVIT DE US$ 2,8 BILHÕES EM MAIO Maio 2015 São Paulo, 22 de junho de 2015 BALANÇA COMERCIAL TEM SUPERÁVIT DE US$ 2,8 BILHÕES EM MAIO O saldo positivo da balança comercial brasileira resultou de US$ 16,8 bilhões em exportações e US$ 14,0

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2012

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2012 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Fevereiro 2012 As exportações em fevereiro apresentaram aumento de 11,01% em relação a janeiro, continuando a superar a marca de US$ 1 bilhão, agora pela décima-terceira

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2012

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2012 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Julho 2012 As exportações em julho apresentaram redução de 2,93% em relação a junho. Continuam a superar a marca de US$ 1 bilhão, agora pela décima-oitava vez

Leia mais

DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria

DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria Julho de 2017 Este relatório visa a fornecer informações econômicas sobre a Indústria de Transformação

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2014

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2014 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2014 As exportações paranaenses, em setembro, apresentaram queda de -11,79% em relação a agosto. O valor exportado atingiu a US$ 1.328 bilhão, ficando,

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Agosto 2014

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Agosto 2014 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Agosto 2014 As exportações paranaenses, em agosto, apresentaram alta de -9,07% em relação a julho. O valor exportado atingiu a US$ 1.505 bilhão, ficando, -22,10%

Leia mais

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro FEVEREIRO DE 2014 1 RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro Expediente Fevereiro de 2014 Ano XII - nº 02 Sistema FIRJAN Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro PRESIDENTE

Leia mais

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Julho 2017

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Julho 2017 >> Exportações de produtos industriais Grupos de Produtos Industriais Julho - US$ Janeiro a Julho - US$ 2016 2017 Var. % 2016 2017 Var. % Celulose e Papel 77.368.182 62.322.780-19% 599.758.254 564.285.249-6%

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Junho 2013 As exportações em junho apresentaram queda de -6,35% em relação a maio. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo a US$

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Janeiro 2013 As exportações em janeiro apresentaram diminuição de -22,42% em relação a dezembro. Pela primeira vez em vinte e quatro meses consecutivos, o valor

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2012

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2012 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Dezembro 2012 As exportações em dezembro apresentaram diminuição de -4,44% em relação a novembro. Continuam a superar a marca de US$ 1 bilhão, agora pela vigésima-terceira

Leia mais

Fevereiro , , , ,9

Fevereiro , , , ,9 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA FEVEREIRO 2010 US$ milhões FOB EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO CORR. COMÉRCIO SALDO Período Dias Valor Média Valor Média Valor Média Valor Média Úteis p/dia útil p/dia útil p/dia útil

Leia mais

CRESCEM AS EXPORTAÇÕES DE MANUFATURADOS PARA OS ESTADOS UNIDOS EM 2015

CRESCEM AS EXPORTAÇÕES DE MANUFATURADOS PARA OS ESTADOS UNIDOS EM 2015 São Paulo, 30 de novembro de 2015 Outubro 2015 CRESCEM AS EXPORTAÇÕES DE MANUFATURADOS PARA OS ESTADOS UNIDOS EM 2015 Em outubro, a corrente de comércio alcançou valor de US$ 30,1 bilhões, o que significou

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Julho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Julho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Julho 2015 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM JULHO Exportações As exportações da indústria atingiram o nível mais baixo desde 2006 para o

Leia mais

Julho O fraco desempenho comercial pode ser atribuído à combinação entre redução das exportações e avanço das importações;

Julho O fraco desempenho comercial pode ser atribuído à combinação entre redução das exportações e avanço das importações; São Paulo, 23 de agosto de 2013. Julho 2013 Balança mensal A balança comercial registrou o quarto déficit mensal do ano. O saldo ficou negativo em US$ 1,9 bilhão frente a um superávit de US$ 2,9 bilhões

Leia mais

Março de Nota sobre os resultados da PIM-PF Regional SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

Março de Nota sobre os resultados da PIM-PF Regional SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL Nota sobre os resultados da PIM-PF Regional Março de 2013 Em março de 2013 a taxa anualizada da produção física da indústria de transformação da Bahia alcançou 2,9%, pouco acima da taxa registrada no mês

Leia mais

REDUÇÃO DAS IMPORTAÇÕES ASSEGURA SUPERÁVIT DA BALANÇA COMERCIAL EM 2015

REDUÇÃO DAS IMPORTAÇÕES ASSEGURA SUPERÁVIT DA BALANÇA COMERCIAL EM 2015 São Paulo, 05 de fevereiro de 2016 Dezembro 2015 REDUÇÃO DAS IMPORTAÇÕES ASSEGURA SUPERÁVIT DA BALANÇA COMERCIAL EM 2015 A balança comercial brasileira encerrou o ano de 2015 com um superávit de US$ 19,7

Leia mais

Análise da Balança Comercial Brasileira de 2011

Análise da Balança Comercial Brasileira de 2011 Análise da Balança Comercial Brasileira de 2011 Saldo comercial aumenta em função das altas cotações das commodities No ano de 2011, as exportações em valor cresceram 26,8%, em relação ao ano de 2010.

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Julho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Julho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Julho 2013 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM JULHO Exportações O principal destaque ficou por conta do aumento das vendas de tratores e de

Leia mais

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Dezembro 2016

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Dezembro 2016 >> Exportações de produtos industriais Mato Grosso do Sul - Exportação de Produtos Industriais (Receita - US$) Grupos de Produtos Industriais Dezembro Janeiro a Dezembro 2015 2016 Var. % 2015 2016 Var.

Leia mais

Participação de importados na economia brasileira segue em crescimento

Participação de importados na economia brasileira segue em crescimento COEFICIENTES DE ABERTURA COMERCIAL Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 2 Número 4 outubro/dezembro de 2012 www.cni.org.br Participação de importados na economia brasileira segue em crescimento

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro 2011 Unidade de Estudos Econômicos PRINCIPAIS ESTADOS EXPORTADORES NO MÊS jan/10 Part(%) jan/11 Part(%) Var (%) SAO PAULO 3.127 27,7% 3.328 21,9% 6,4% 201

Leia mais

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro 2016 Unidade de Estudos Econômicos O COMÉRCIO EXTERIOR DO RS EM JANEIRO Exportações O principal destaque negativo ficou por conta do impacto contracionista

Leia mais

São Paulo, 10 de julho de Junho 2012

São Paulo, 10 de julho de Junho 2012 São Paulo, 10 de julho de 2012 Junho 2012 Saldo contrai 46% no primeiro semestre do ano: o fraco desempenho do comércio exterior levou o país a uma retração no saldo comercial do primeiro semestre de 2012,

Leia mais

Comércio Exterior AGOSTO/2018. Exportações catarinenses têm forte salto no acumulado. de 2018 JAN-AGO 2018

Comércio Exterior AGOSTO/2018. Exportações catarinenses têm forte salto no acumulado. de 2018 JAN-AGO 2018 Comércio Exterior AGOSTO/2018 Exportações catarinenses têm forte salto no acumulado, de 2018 O desempenho do comércio exterior catarinense, em agosto de 2018, resultou em um valor exportado de US$ 1.201,04

Leia mais

ano XIX n 2, Fevereiro de 2015

ano XIX n 2, Fevereiro de 2015 ano XIX n 2, EM FOCO O Índice de preços de exportação apresentou redução acentuada de 16,8% no mês de janeiro de 2015 comparado ao mesmo mês do ano anterior (Tabela 1). O declínio nos preços das exportações

Leia mais

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Outubro 2017

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Outubro 2017 >> Exportações de produtos industriais Grupos de Produtos Industriais Outubro - US$ Janeiro a Outubro - US$ 2016 2017 Var. % 2016 2017 Var. % Celulose E Papel 62.993.126 101.054.202 60% 827.627.555 829.925.137

Leia mais

São Paulo, 18 de junho de 2013.

São Paulo, 18 de junho de 2013. São Paulo, 18 de junho de 2013. Maio 2013 Balança comercial tem o segundo resultado positivo do ano: o saldo da balança comercial somou US$ 760 milhões em maio. Apesar do superávit, o resultado não superou

Leia mais

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2013

Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2013 Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Setembro 2013 As exportações em setembro apresentaram redução de -13,62% em relação a agosto. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo

Leia mais

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro

RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro JANEIRO DE 2014 1 RIO EXPORTA Boletim de comércio exterior do Rio de Janeiro Expediente Janeiro de 2014 Ano XII - nº 01 Sistema FIRJAN Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro PRESIDENTE Eduardo

Leia mais

COMÉRCIO EXTERIOR SETEMBRO/2018

COMÉRCIO EXTERIOR SETEMBRO/2018 COMÉRCIO EXTERIOR SETEMBRO/2018 Crescimento das exportações e importações desacelera, mas volume se mantém 000000 superior aos últimos 4 anos Com um montante exportado de US$ 791,72 milhões em setembro

Leia mais

Março 2014 São Paulo, 30 de abril de 2014

Março 2014 São Paulo, 30 de abril de 2014 Março 2014 São Paulo, 30 de abril de 2014 BALANÇA COMERCIAL REGISTRA O PRIMEIRO SALDO POSITIVO DO ANO,, MAS RESULTADO SEGUE MODESTO A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 112 milhões

Leia mais

BALANÇA COMERCIAL ACUMULA SUPERÁVIT DE US$ 4,0 BILHÕES NO PRIMEIRO BIMESTRE DO ANO

BALANÇA COMERCIAL ACUMULA SUPERÁVIT DE US$ 4,0 BILHÕES NO PRIMEIRO BIMESTRE DO ANO São Paulo, 20 de março de 2016 Fevereiro 2016 BALANÇA COMERCIAL ACUMULA SUPERÁVIT DE US$ 4,0 BILHÕES NO PRIMEIRO BIMESTRE DO ANO Em fevereiro, a corrente de comércio brasileira totalizou US$ 23,7 bilhões,

Leia mais

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Julho 2016

Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul / Desempenho Industrial Julho 2016 >> Exportações de produtos industriais Mato Grosso do Sul - Exportação de Produtos Industriais (Receita - US$) Grupos de Produtos Industriais Julho Janeiro a Julho 2015 2016 Var. % 2015 2016 Var. % Celulose

Leia mais