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1 Diário Oficial Poder Executivo Seção I GOVERNADOR JOSÉ SERRA Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, Morumbi - CEP Fone: P. 131/132 Volume Número São Paulo, terça-feira, 17 de novembro de Universidade Estadual Paulista REITORIA Resolução Unesp-75, de Aprova o Regulamento do Programa de Pós Graduação em Matemática, Cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado, do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, do Campus de São José do Rio Preto O Reitor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, com fundamento no inciso IX do artigo 24 do Regimento Geral da Unesp, nos termos do Parecer 167/09-CCPG, e tendo em vista o deliberado pela Câmara Central de Pós-graduação, conforme Despacho 252/09- CCPG/SG, de 06/10/09, baixa a seguinte Resolução. Artigo 1º - O Programa de Pós-graduação em Matemática, Cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, do campus de São José do Rio Preto, reger-se-á pelo Regulamento anexo a esta Resolução. Artigo 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. (Processo 1036/33/01/08- IBILCE-SJRP). REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA DO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS LETRAS E CIÊNCIAS EXATAS, CAMPUS DA UNESP DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Artigo 1º - O Programa de Pós-graduação em Matemática, do Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas, Campus da UNESP de São José do Rio Preto, é estruturado e regido por normas fixadas pelo Órgão Federal competente, pelo Estatuto e Regimento Geral da UNESP, pelo Regimento Geral de Pósgraduação, RGPG da UNESP e, em seus aspectos específicos, por este Regulamento. Dos Objetivos Artigo 2º - O Programa de Pós-graduação de que trata o artigo anterior, tem por objetivo a formação científica de docentes, de pesquisadores e de recursos humanos de alto nível para atuação no magistério superior ou centros de pesquisas, com vistas a atender às metas do desenvolvimento científico nacional. Artigo 3º - O Programa de Pós-graduação em Matemática destina-se a portadores de diploma de Curso de Graduação e leva aos títulos acadêmicos de Mestre e de Doutor em Matemática. Da Inscrição e Seleção Artigo 4º - Para inscrição no Programa de Pós-graduação em Matemática, o candidato deverá ter diploma de curso superior em Matemática ou em áreas correlatas apresentando no ato da inscrição: I - requerimento indicando o curso pretendido e a linha de pesquisa a ser desenvolvida; II - uma foto três por quatro; III - cópia do diploma ou certificado de conclusão de graduação e respectivo histórico escolar para o Mestrado e Doutorado.
2 IV - curriculum vitae Plataforma Lattes documentado; V - documentos de identidade: R.G. e CIC; VI - duas cartas de recomendação (modelo próprio para o Programa de Matemática); VII - declaração do candidato expondo as razões pelas quais deseja fazer o curso (uma lauda); 1º - O candidato que não possuir diploma ou documento equivalente de conclusão de curso poderá se inscrever condicionalmente, desde que apresente documento da instituição de ensino atestando que poderá concluí-lo antes da data fixada para a matrícula. 2º - O candidato com reconhecida competência, atestada por documentos e recomendado por docente orientador, mediante aprovação do Conselho de Pós-graduação, poderá se candidatar ao Doutorado Direto. Artigo 5º - A seleção dos candidatos para o Mestrado será realizada por Comissão especialmente designada pelo Conselho do Programa de Pós-graduação em Matemática, mediante: I - análise da documentação necessária; II - entrevista. Parágrafo único - A Comissão de Seleção, quando necessário, reserva-se o direito de solicitar ao candidato prova escrita, ou recomendá-lo ao Curso de Verão. Artigo 6º - A seleção dos candidatos para o Doutorado será realizada por Comissão especialmente designada pelo Conselho do Programa de Pós-graduação em Matemática, mediante: I - análise da documentação necessária; II - entrevista; Parágrafo único - A Comissão de Seleção, quando necessário, reserva-se o direito de solicitar ao candidato prova escrita de conhecimento ou recomendá-lo ao curso de verão. Do Regime Didático e dos Créditos Artigo 7º - O ano letivo do Programa de Pós-graduação em Matemática será dividido em dois períodos, para atender as exigências de planejamento didático e administrativo, com matrícula renovada a cada período. Artigo 8º - Terá direito à matrícula o candidato aprovado no processo de seleção, classificado dentro do número de vagas estabelecido pelo Conselho do Programa de Pós-graduação em Matemática. Artigo 9º - Comporão o quadro de orientadores os docentes credenciados no Programa de Pósgraduação em Matemática, conforme o disposto no artigo 25, deste Regulamento. 1º - Os candidatos ao Mestrado e ao Doutorado, após terem sido aprovados no processo seletivo, escolherão seus orientadores dentre os que estiverem oferecendo vagas na respectiva linha de pesquisa escolhida. 2º - As indicações dos candidatos ao Mestrado e ao Doutorado só se consumarão após aceitação por escrito do orientador indicado e aprovação pelo Conselho do Programa de Pósgraduação em Matemática. 3º - Para o estabelecimento do número total de vagas oferecidas, o número de orientandos por orientador não poderá ser superior a seis, levando-se em conta todos os Programas da UNESP nos quais o docente estiver credenciado. 4º - Poderá haver mudança de orientador por solicitação do orientando ou do orientador, mediante justificativa do interessado e aceitação por escrito do novo orientador, sendo encaminhado à aprovação do Conselho de Programa de Pós graduação em Matemática. 5º - O orientador e aluno poderão indicar um ou mais coorientadores, os quais deverão ser submetidos à manifestação do Conselho de Programa de Pós- graduação em Matemática e aprovação pela Congregação, à vista do currículo do indicado. Artigo 10 - Os alunos de Mestrado e Doutorado deverão integralizar, respectivamente, noventa e seis e cento e noventa e duas unidades de crédito. 1º - No Mestrado o aluno deverá cumprir, por indicação do orientador, pelo menos cinqüenta e duas unidades de crédito em atividades programadas, conforme o 2º do artigo 7º do RGPG da UNESP, sendo no mínimo quarenta e oito em disciplinas, duas em Estágio de Docência em
3 Matemática e duas em Seminários, de acordo com a estrutura curricular do Programa. As quarenta e quatro unidades de crédito restantes deverão ser cumpridas com a elaboração da dissertação. 2º - No Doutorado, o aluno deverá integralizar, por indicação do orientador, pelo menos oitenta e oito unidades de crédito em disciplinas, quatro em Seminários, quatro em Estágio à Docência em Matemática. As noventa e seis unidades de crédito restantes devem ser cumpridas com a elaboração da tese de doutorado. 3º - Os quatro créditos referentes a seminários mencionados no parágrafo anterior, podem ser substituídos por atividades complementares de que trata o artigo 11 deste Regulamento. 4º - O aluno que apresentar em seu histórico escolar conceito D em alguma disciplina ou três ou mais conceitos C é automaticamente desligado do Programa. 5º - A integralização dos créditos em disciplinas deverá ocorrer no prazo máximo de dezoito meses após o ingresso do aluno no curso de Mestrado e trinta meses após o ingresso do aluno no curso de Doutorado. Artigo 11 - As atividades complementares, de que trata o 3º do artigo 10 deste Regulamento, para o Doutorado compreendem: I - trabalhos aceitos para publicação em periódicos especializados, listados no Qualis da área de Matemática/Probabilidade e Estatística da CAPES, valendo até quatro unidades de crédito por trabalho para aqueles com Qualis publicados em periódicos de acordo com a classificação do comitê de Matemática/Probabilidade e Estatística da CAPES; II - trabalhos aceitos para publicação na forma de monografia, livro ou capítulo de livro valendo até duas unidades de crédito por trabalho. III - trabalhos completos publicados em anais de congressos e reuniões científicas, por ele apresentado, atribuindo-se uma unidade de crédito por trabalho. Parágrafo único - As unidades de crédito aludidas no inciso III deste artigo estão limitadas a duas. Artigo 12 - O aproveitamento de créditos em disciplinas obedecerá aos seguintes critérios: I - o candidato ao Doutorado, portador do título de Mestre em outros Programas de Pósgraduação, recomendados pela CAPES, ou no exterior, poderá aproveitar o total exigido em disciplinas para o curso de Mestrado do Programa no qual está matriculado, a critério do Conselho do Programa, exceto os créditos da dissertação; II - o candidato ao Doutorado, portador do título de Mestre no mesmo Programa ou em outros Programas afins da UNESP, USP e UNICAMP, terá aproveitado, automaticamente, quarenta e oito unidades de créditos em disciplinas; III - créditos obtidos em disciplinas isoladas cursadas pelos alunos do Mestrado ou Doutorado em Programas de Pós-graduação de áreas afins na UNESP, USP e UNICAMP serão aproveitados automaticamente; IV - créditos obtidos em disciplinas isoladas cursados pelos alunos de Mestrado ou Doutorado em Programas de Pósgraduação recomendados pela CAPES, de áreas afins em outras instituições de ensino poderão ser aproveitados, a critério do Conselho do Programa. V - os alunos beneficiados nos incisos I e II deverão cumprir no Programa o restante dos créditos estabelecidos no 2º do artigo 10 deste Regulamento; VI- os alunos beneficiados no inciso III e IV deverão cumprir no Programa cinqüenta por cento dos créditos em disciplinas estabelecidos nos 1º e 2º do artigo 10 deste Regulamento; VII - o aproveitamento de que tratam os incisos II e III deste artigo deverá ser requerido pelo aluno, com anuência do orientador, e será aceito automaticamente pelo Conselho do Programa; VIII - o aproveitamento de que trata o inciso I e IV deste artigo deverá ser requerido pelo aluno, com anuência do orientador, e dependerá da aprovação do Conselho do Programa. Artigo 13 - Será obrigatória a freqüência dos alunos, a pelo menos, setenta e cinco por cento das atividades programadas. 1º - O aluno poderá solicitar o cancelamento de matrícula em disciplinas, mediante justificativa e concordância do orientador, desde que o pedido seja encaminhado antes de um terço da
4 duração prevista para o desenvolvimento da disciplina em questão 2º - O aluno regularmente matriculado, após cursar o primeiro semestre, poderá requerer suspensão de matrícula nos termos do artigo 20 do RGPG da UNESP. Artigo 14 - Os alunos do Mestrado e Doutorado deverão ser proficientes, respectivamente, em um e dois idiomas estrangeiros, que lhes permitam acompanhar adequadamente a literatura especializada. A comprovação da proficiência deverá ser verificada no prazo máximo de um ano após a matrícula inicial no Programa. 1º - O exame de proficiência em idioma estrangeiro, Inglês para o Mestrado e, Inglês e outro idioma moderno (Francês, Alemão, Italiano, Espanhol) para o Doutorado, será feito por solicitação do aluno. A proficiência em Inglês, demonstrada para o Mestrado, será válida para o Doutorado. 2º - No caso de reprovação, o aluno poderá demonstrar proficiência em idioma estrangeiro através de um novo exame, no prazo máximo de seis meses, obedecendo ao prazo especificado no caput deste artigo, sendo que nova reprovação implicará em seu desligamento do Programa. 3 - Caberá ao Conselho do Programa de Pós-graduação em Matemática indicar a Comissão encarregada da elaboração e aplicação dos exames, que deverão acontecer semestralmente, ou a critério do Conselho. 4º- Serão dispensados dos exames os alunos que apresentarem certificados de proficiência em idioma estrangeiro obtidos em instituições oficiais, ou ainda através da obtenção de pontuações no exame TOEFL ou similares, a critério do Conselho do Programa de Pós-graduação em Matemática. Artigo 15 - Os candidatos de nacionalidade estrangeira, cuja língua materna não seja a Portuguesa, deverão demonstrar proficiência nessa língua, para o Mestrado e o Doutorado. 1º - A comprovação de proficiência em Língua Portuguesa deverá ocorrer no prazo máximo de doze meses após o ingresso do aluno no Programa. 2º - No caso de reprovação, os alunos poderão demonstrar proficiência através de um novo exame, no prazo máximo de seis meses, obedecendo ao prazo especificado no 1º. 3º - Caberá ao Conselho do Programa de Pós-graduação em Matemática indicar a Comissão encarregada da elaboração e aplicação do exame. Artigo 16 - Os prazos máximos para a conclusão dos Cursos de Mestrado e Doutorado, entendendo-se por conclusão o protocolo de entrega dos exemplares da versão final da dissertação ou tese defendida e aprovada, serão, respectivamente, de trinta e sessenta meses. Artigo 17 - O processo de progressão do aluno que, tendo ingressado no Curso de Mestrado, for autorizado a prosseguir seus estudos no Doutorado, observará as seguintes exigências: I- carta do orientador solicitando a mudança de nível do candidato, apoiada em justificativa consistente; II- entrevista do candidato com uma comissão designada pelo Conselho do Programa, para apreciação do projeto de tese de Doutorado; III- aprovação do parecer da comissão pelo Conselho do Programa e pela Congregação. Parágrafo único - No caso de ser aprovada a mudança para o nível de Doutorado, o pósgraduando aproveitará integralmente os créditos já obtidos em nível de Mestrado e, ficará sujeito aos prazos estabelecidos no parágrafo único do artigo 16, deste Regulamento. Do Aluno Especial Artigo 18 - Aos interessados, alunos vinculados a outro Programa do mesmo nível ou a portadores de diploma de nível superior em áreas afins, é permitida, a critério do Conselho do Programa de Pós-graduação em Matemática, a matrícula em disciplinas como aluno especial, respeitando-se o artigo 16 e do RGPG da UNESP. 1º - O número máximo de alunos especiais que poderá ser aceito em cada disciplina do Programa, não poderá ultrapassar ao número de alunos regulares matriculados nas mesmas disciplinas, respeitado o limite máximo de vagas de cada disciplina. 2º - O número máximo de créditos/semestre para o aluno especial não poderá superar dezesseis.
5 3º Admitido como aluno regular no programa, o aluno poderá aproveitar no máximo dezesseis e trinta e dois créditos, respectivamente, para o Mestrado e Doutorado em disciplinas cursadas nos últimos dois anos em que tenha obtido, no mínimo, o conceito B. Do Exame Básico para os Cursos de Mestrado e Doutorado Artigo 19 - O aluno do curso de mestrado deverá submeter se ao Exame Básico de Mestrado que consiste de duas provas escritas, realizadas no período de uma semana, que serão aplicadas por uma Banca Examinadora. 1º - O aluno do curso de mestrado deverá ser examinado nas disciplinas obrigatórias de sua área de pesquisa. 2º - O Exame Básico de Mestrado será oferecido duas vezes por ano, nos meses de fevereiro e dezembro. 3º - O aluno terá o prazo máximo de doze meses, a contar da data de seu ingresso no Programa para ser aprovado no Exame Básico. 4º - O aluno será considerado aprovado no Exame Básico de Mestrado se obtiver conceito igual ou superior a C em cada uma das duas provas. 5º - Na eventual hipótese do aluno se submeter uma segunda vez ao Exame Básico, o mesmo deverá realizar apenas a(s) prova(s) em que obteve conceito inferior a C. 6º - O aluno de mestrado com desempenho acadêmico com conceito igual ou superior a B, nas disciplinas que compõem o Exame Básico cursadas em seu primeiro ano de mestrado, poderá ser dispensado, pelo Conselho do Programa, da realização deste exame. Artigo 20 - O aluno do curso de doutorado deverá submeter se ao Exame Básico de Doutorado no máximo 24 meses após o seu ingresso como aluno regular. 1º - Em caso de reprovação o aluno poderá prestar o exame uma segunda vez, no máximo sessenta dias após a reprovação. 2º O aluno que obtiver aproveitamento integral de créditos cursados no mestrado, terá o prazo mencionado no Artigo 20 alterado para 12 meses. Artigo 21 - O Exame Básico de Doutorado dar-se-á através de duas provas, sendo que cada uma delas é dividida em duas partes: uma escrita e uma oral. 1º - O programa do Exame Básico de Doutorado, a ser submetido pelo aluno para aprovação pelo seu orientador e pelo Conselho do Programa até sessenta dias antes da data prevista para o início da realização do exame, deverá abarcar os programas de duas disciplinas pertencendo a áreas de concentração distintas de acordo com estrutura curricular do curso. 2º - O Conselho do Programa de Pós Graduação em Matemática designará as duas bancas, uma para cada prova, com antecedência mínima de 30 dias da realização do exame. 3º - O tempo entre as duas provas não poderá exceder quatro semanas. 4º - O resultado do exame de qualificação das duas avaliações é conjuntamente comunicado ao aluno. Do Exame Geral de Qualificação Artigo 22 - Tendo completado os créditos em disciplinas, sendo considerado proficiente em idioma estrangeiro, tendo sido aprovado no Exame Básico e antes da defesa da dissertação ou da tese, o aluno deverá submeter-se ao Exame Geral de Qualificação. Artigo 23 - Os candidatos ao título de Mestre ou Doutor deverão, respectivamente, submeter-se ao Exame Geral de Qualificação no prazo máximo de vinte e quatro e trinta e seis meses após a matrícula inicial no Programa como aluno regular e setenta e cinco dias antes da sessão pública de defesa da dissertação ou tese. 1º - O Exame Geral de Qualificação consistirá da apresentação e defesa do Projeto de dissertação ou tese perante uma banca examinadora constituída pelo orientador e mais dois docentes designados pelo Conselho do Programa de Pósgraduação em Matemática e presidida pelo primeiro. 2º - Na ocasião do exame de qualificação, o aluno deverá apresentar um resumo de suas atividades no Programa, de acordo com formulário fornecido pelo Conselho do Programa. Este resumo de atividades fará parte da avaliação do candidato.
6 Será considerado aprovado no Exame Geral de Qualificação o candidato que obtiver o conceito Aprovado por unanimidade. 3º - Candidato ao título de mestrado não aprovado no Exame Geral de Qualificação será desligado do programa. 4º - Candidato ao título de doutorado não aprovado no Exame Geral de Qualificação terá a oportunidade de prestar novo exame no prazo máximo de quatro meses, após a realização do primeiro. Uma nova reprovação implicará no seu desligamento do programa. Do Corpo Docente Artigo 24 - O corpo docente do Programa de Pós-graduação em Matemática, será constituído por professores com titulação acadêmica igual ou superior à de Doutor, vinculados à UNESP, a outras instituições de ensino superior ou de pesquisa, ou sem vínculo formal, credenciados nos termos do RGPG da UNESP, deste Regulamento e da legislação vigente. 1º - Especialistas de reconhecido valor, não portadores do título de Doutor, poderão participar da pós-graduação, após manifestação favorável do Conselho do Programa e da Congregação da Unidade. 2º - Será de trinta por cento o limite de orientadores credenciados no Programa e não vinculados a UNESP. Artigo 25 - O processo de credenciamento de docentes e/ou orientadores dependerá inicialmente da análise conjunta, pelo Conselho do Programa, dos seguintes aspectos: I - necessidade e adequação da(s) linha(s) de pesquisa(s) e/ ou disciplina(s) proposta(s); II - regularidade de publicação de artigos completos em periódicos listados no Qualis da Capes pelo Comitê de Matemática/Probabilidade e Estatística, em nível internacional A ou B, associada à(s) linha(s) de pesquisa (s) proposta(s); III - capacidade de obtenção de recursos financeiros para pesquisa ou bolsas de estudo; IV - regularidade de participação em eventos científicos com apresentação de trabalho. Parágrafo único - o solicitante deverá juntar ao seu pedido de credenciamento, uma justificativa de seu interesse, um projeto de pesquisa que evidencie a temática da(s) linha(s) de pesquisas proposta(s) e uma cópia do seu curriculum vitae Plataforma Lattes. Artigo 26 - Os docentes orientadores serão reavaliados pelo Conselho do Programa anualmente, considerando-se o desempenho dos mesmos nos últimos três anos em relação a: I - regularidade de publicações e orientações; II - tempo médio de formação de alunos; III - entrega de relatório de atividades anual requerido pelo Conselho de Pós-graduação; IV - captação de recursos ou bolsas de estudos. Artigo 27 - Os docentes orientadores poderão ser descredenciados mediante solicitação ao Conselho do Programa, ou proposição do Conselho, naqueles casos que não obtiverem desempenho satisfatório nos últimos três anos, nos termos do artigo 26. Da Dissertação e da Tese de Doutorado Artigo 28 - Para a obtenção do título de Mestre será exigida, além das outras atividades estabelecidas neste Regulamento, a defesa de Dissertação que deverá ser apoiada em trabalho de pesquisa relevante. 1º. - A Dissertação será apresentada em sessão pública perante uma comissão examinadora formada por três membros titulares com o título mínimo de doutor, indicados pelo Conselho do Programa, ouvido o orientador, e aprovados pela Congregação, sendo o orientador membro nato e presidente da comissão, respeitando-se o disposto nos artigos 41 e 42 do RGPG da UNESP. 2º - No julgamento da Dissertação de Mestrado será atribuído pela Comissão Examinadora o conceito de aprovado ou de reprovado, prevalecendo a avaliação de dois examinadores, no mínimo. 3º - Cada examinador deverá emitir parecer circunstanciado sobre a aprovação ou não do candidato Artigo 29 - Para obtenção do título de Doutor será exigida tese baseada em trabalho original de pesquisa, que represente contribuição significativa sobre teoria matemática relevante.
7 1º - A tese será apresentada e defendida pelo candidato frente a uma Comissão Examinadora presidida pelo orientador e composta por mais quatro membros indicados pelo Conselho do Programa de Pós-graduação, respeitando-se o disposto nos artigos 45 a 48 e respectivos artigos do RGPG da UNESP. 2º - A apresentação e defesa da tese estará condicionada à comprovação por parte do candidato, do envio de pelo menos um artigo científico, relacionado ao tema da tese, para publicação em revista especializada contida na lista de Qualis A ou B pelo comitê de Matemática/Probabilidade e Estatística da CAPES. 4º - No julgamento da defesa de tese serão atribuídos os conceitos Aprovado ou Reprovado, prevalecendo a avaliação de quatro examinadores no mínimo. 5º - Cada examinador deverá emitir parecer circunstanciado sobre a aprovação ou não do candidato. Artigo 30 - Se considerado aprovado pela Comissão Examinadora, o candidato terá prazo de quinze dias, contados do primeiro dia útil após a defesa, para proceder às correções e entregar à Instituição uma cópia impressa e uma cópia eletrônica, da versão final da dissertação ou da tese. Artigo 31 - No impedimento da participação do orientador na Comissão Examinadora prevista no 1º, do Artigo 28, para o Mestrado, e 1º, do Artigo 29, para o Doutorado, assumirá o coorientador e, não existindo a figura deste, assumirá a presidência da Comissão o membro mais titulado. Artigo 32 - A sessão pública da defesa da dissertação ou tese constará de uma exposição de no máximo cinqüenta minutos, na qual o candidato fará uma apresentação oral do seu trabalho, e em seguida, de argüição pelos membros da Comissão Examinadora. Parágrafo único - Após a apresentação cada membro da Comissão Examinadora poderá argüir o candidato pelo prazo máximo de 30 minutos dispondo o candidato de igual tempo para resposta, ou será conduzida em forma de diálogo com até sessenta minutos de duração. Artigo 33 - Aos alunos que cumprirem todas as exigências regulamentares estabelecidas para o Mestrado ou Doutorado, será conferido o título de Mestre ou Doutor, respectivamente, em Matemática. Artigo 34 - Pelo menos um mês antes da sessão publicada da defesa da dissertação ou tese, o aluno deverá entregar seis cópias da dissertação ou nove cópias da tese na Sessão de Pósgraduação, não necessariamente a versão final, sendo cinco cópias da dissertação ou oito cópias da tese para que sejam enviadas para cada membro da comissão julgadora, e uma cópia na Seção de pós-graduação, para registro. Artigo 35 - A indicação da Comissão Examinadora deverá ser feita pelo Conselho do Programa com pelo menos quarentae cinco dias de antecedência à data da defesa pública da dissertação ou tese. Da Coordenação do Programa Artigo 36 - Respeitando-se o artigo 28 e o artigo 30 do RGPG da UNESP a Coordenação do Programa de Pós-graduação em Matemática será exercida pelo Conselho do Programa, presidido por um Coordenador. Parágrafo único - O Conselho do Programa será composto por quatro docentes credenciados no Programa, eleitos por seus pares, e por um representante dos alunos regulares, matriculado no Programa, indicado nos termos da legislação em vigor. Artigo 37 - De acordo com o 7º do artigo 31, do RGPG da UNESP, as normas para eleição do Conselho do Programa serão baixadas pela Congregação, com base na proposta do Conselho. 1º - Cada representante docente deverá ser eleito com o respectivo suplente, que o substituirá em suas faltas, impedimentos e na vacância da representação. 2º - O representante discente deverá se indicado com o respectivo suplente, que o substituirá em suas faltas, impedimentos e na vacância da representação. Artigo 38 - Os membros titulares eleitos bem como o representante discente junto ao Conselho, na primeira reunião ordinária do novo Conselho eleito escolherão, por votação, o Coordenador e
8 o Vice-Coordenador, sendo que os candidatos deverão atender o disposto no artigo 32 do RGPG da UNESP. Parágrafo único - Em caso de empate de votos, seguindo o disposto no 1o do artigo 7o da Resolução Unesp 41, de 09/05/89, que dispõe sobre as eleições e indicações de representantes junto aos colegiados superiores, a escolha recairá pela ordem no candidato que: I - ocupe o cargo ou função mais elevado; II - tenha mais tempo no IBILCE; III - tenha mais tempo na UNESP; IV - tenha maior idade. Das Disposições Gerais Artigo 39 - Os casos omissos neste Regulamento serão apreciados pelo Conselho do Programa, respeitadas as disposições da legislação superior vigente. Das Disposições Transitórias Artigo 1º - Docentes credenciados nos Programa de Pósgraduação em Matemática e em Matemática Aplicada que deram origem a este Programa de Pós-graduação em Matemática, estão automaticamente credenciados. Artigo 2º - Todos os alunos matriculados nos Programas de Pós-graduação em Matemática e em Matemática Aplicada que deram origem a este Programa de Pós-graduação em Matemática, com cursos de Mestrado e Doutorado serão automaticamente incorporados ao Programa, respeitando o tempo de residência no programa antigo, e sem quaisquer prejuízos na contagem de créditos cursados e no tempo para conclusão do Mestrado.
Artigo 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
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