Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

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1 Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto 2016/2017 1º SEMESTRE LITERACIA FINANCEIRA LITERACIA FINANCEIRA DOS ESTUDANTES FEUP MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA E GESTÃO INDUSTRIAL Equipa 1MIEGI04_4 Coordenadores gerais: Prof. Manuel Firmino Torres Prof. Sara Pinho Ferreira Coordenador de curso: Prof. Luís Guimarães Supervisora: Prof. Dulce Soares Lopes Monitor: Hermano Rodrigues Maia Trabalho realizado pelos alunos: José Pedro Sá up @fe.up.pt Leonor Pereira up @fe.up.pt Mafalda Giesta up @fe.up.pt Maria Oliveira up @fe.up.pt Mariana Vergueiro up @fe.up.pt

2 Resumo A crise económica que assolou Portugal e o mundo nos últimos anos constituiu um fator de alerta para os hábitos financeiros da população mundial e a evolução das economias conduziu a uma maior importância conferida aos conhecimentos financeiros, que contribuem diretamente para um melhor nível de vida das sociedades. O presente relatório aborda o conceito de literacia financeira e a perceção que os cidadãos portugueses têm acerca deste assunto. Foi realizada uma investigação mais aprofundada que compreendeu a comunidade estudantil da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, cujos resultados são comparados com o padrão verificado a nível nacional. A definição de literacia financeira prende-se com a capacidade de um consumidor tomar decisões conscientes e informadas em questões de caráter financeiro, nomeadamente, na gestão das várias despesas do quotidiano, capacidades essas que se revelam fulcrais e necessárias cada vez mais cedo na vida de qualquer jovem. Por este motivo, a investigação efetuada e posteriormente traduzida em dados estatísticos residiu, em particular, em estudantes universitários, aos quais já são requeridas estas competências, sendo possível avaliar as repercussões nos seus modos de vida pela existência das mesmas, ou falta delas. Para além disso, este relatório trata ainda do grau de literacia financeira em todo o território nacional, avaliando os dados estatísticos referentes ao país e retirando as devidas ilações da comparação dos mesmos com os resultados dos inquéritos realizados. Palavras-chave Literacia financeira Nível de literacia financeira Estudantes Ensino Superior Educação Portugal i

3 Abstract The economic crisis that has affected Portugal and the whole world over the last years became a red flag towards world population s financial habits and the evolution of the economies has increased the urge for a generalized financial knowledge, which has proved to contribute to a better quality of life in society. The following report broches the concept of financial literacy and how Portuguese citizens are aware of this subject. A survey about the referred topic was conducted among students of FEUP, whose results are compared to the standards nationwide. The concept of financial literacy relates to consumer s ability of making conscious and informed decisions in financial matters, for example, in managing daily expenses, which proves to be essential to everyone from a young age. For this reason, the research carried out and translated into data was focused on college students that already feel the need of this knowledge, whose consequences reflect on their lifestyle. Furthermore, this report also approaches the level of financial literacy all over Portugal, assessing statistical information from the country and comparing it to the survey, whose results show a growing interest towards financial matters. Students have cujos resultados mostraram que o interesse por matérias financeiras tem vindo a aumentar e que os alunos já evidenciam níveis razoáveis de conhecimentos, que se mostram equilibrados entre cursos mas que aumentam com o avançar do curso, reforçando a relação estreita entre a educação e o conhecimento financeiro. Keywords Financial literacy Degree of financial literacy Students University Education Portugal ii

4 Résumé La crise économique qui a affecté Portugal et le monde pendant les dernières années est un facteur d alerte pour les habitudes financières de la population mondiale et l évolution de las économies a conduit à une augmentation de l importance des connaissances en matière financières, qui contribuent directement à un meilleur niveau de vie dans les sociétés. Ce rapport explore le concept de littératie financière et comment les citoyens portugais sont sensibilisés à cette question. Une enquête plus approfondie sur les étudiants de la Faculté d Ingénierie de l'université de Porto a été effectué et ces résultats ont été comparés à la norme vérifiée sur le pay. Le concept de littératie financière se rapporte à la capacité d'un consommateur de prendre des décisions conscientes et informées sur questions financières, par exemple, dans le management des coûts de la vie quotidienne. Ces capacités se révèle essentielles et plus nécessaires dans la vie de quelque jeune. Par cette raison, la recherche effectué et traduit en données statistiques a été focalisé en particulier dans les étudiants, qui révèlent déjà le besoin de ces compétences. Il est possible d'évaluer l'impact de l'existence de ces connaissances sur leur mode de vie, ou l'absence de celui-ci. En outre, ce rapport aborde également le degré de littératie financière sur tous les citoyens portugais en général et fait l'évaluation des données statistiques sur le pays, en comparaison avec les résultats de la recherche effectué. Mots-clés Littératie financière Degré de littératie financière Étudiants Université Éducation Portugal iii

5 Agradecimentos Agradecemos a todos os estudantes da FEUP que colaboraram no nosso estudo, respondendo ao inquérito, pois sem esta colaboração a realização do trabalho não seria possível. Agradecemos ainda ao monitor da nossa Unidade Curricular, Hermano Maia, por toda a orientação e disponibilidade para colaboração em todos os aspetos necessários. iv

6 Índice 1.Introdução Conceito de Literacia Conceito de literacia financeira Importância da literacia financeira Importância da literacia financeira para um Engenheiro Industrial Educação financeira Definição Contexto Importância da educação financeira Ação Literacia financeira em Portugal A crise como fator impulsionador da literacia financeira em Portugal Metodologia Pesquisa bibliográfica Pesquisa através da realização de um Inquérito População alvo e amostra Administração dos questionários Resultados Caracterização da amostra Nível de literacia dos estudantes da FEUP Nível de literacia dos Portugueses Conclusões No contexto da FEUP Comparação entre a FEUP e Portugal Lista de referências bibliográficas Anexos v

7 Índice de figuras Figura 1 - Resultado do relatório da OCDE... 8 Figura 2 - Caracterização da amostra Figura 3 - Hábitos de reflexão sobre assuntos financeiros Figura 4 - Hábitos de elaboração de orçamentos Figura 5 - Pontuações obtidas por ano Figura 6 - Pontuação obtida por curso Figura 7 - Percentagem de respostas corretas Figura 8 - Conhecimentos de PIB e PNB por anos Figura 9 - Condições necessárias para empréstimo Figura 10 - Definição de TAEG Figura 11 - Titularidade de contas (Banco de Portugal, 2010) vi

8 Índice de tabelas Tabela 1 Domínios da capacidade financeira... 3 Tabela 2 - Compreensão financeira (Banco de Portugal, 2010) Tabela 3 - Índice de Literacia (de Portugal, Banco, 2010) vii

9 1.Introdução Este relatório foi elaborado no âmbito da unidade curricular Projeto FEUP e tem por objetivo o aprofundamento dos conhecimentos na matéria de literacia financeira, a averiguação do grau da mesma entre a comunidade estudantil da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e a comparação desses resultados com os dados da população portuguesa em geral. Atualmente, com as fragilidades económicas verificadas um pouco por todo o mundo, a consciencialização no que concerne à literacia financeira torna-se um problema generalizado para todos os cidadãos. Assim, têm vindo a ser realizados processos de alerta de forma mais denotada e eficaz, cada vez mais cedo. A literacia financeira é essencial para ajustar o modo de vida e garantir maior estabilidade a nível económico, tornando as decisões tomadas mais conscientes e, consequentemente, profícuas. Contudo, a temática de literacia financeira assume alguma complexidade e o seu grau ainda revela algumas discrepâncias, por exemplo, entre faixas etárias. Ao longo do trabalho, é realizada, primeiramente, uma exploração teórica do tema, introduzindo os conceitos abordados, bem como a sua importância no contexto em que estão inseridos. Seguintemente, é explicitada a metodologia utilizada para levar a cabo a pesquisa levada a cabo na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, cujos resultados são ainda elencados, servindo de base às conclusões do relatório, quando comparados com os dados estatísticos referentes a Portugal. 1

10 Conceito de Literacia O conceito de literacia é oriundo do latim littĕram e é definido como a capacidade de ler e escrever; alfabetismo; capacidade de usar a leitura e a escrita como forma de adquirir conhecimentos, desenvolver as próprias potencialidades e participar ativamente na sociedade (Dicionário Porto Editora, 2006). Ao falar de literacia, inevitavelmente, surge o contacto com a educação, na medida em que estas estão inteiramente ligadas e que as capacidades inerentes à literacia são desenvolvidas desde cedo pelas crianças, no processo de aprendizagem (Heckenberger, Goldstein & Hass, 1999). 2.2 Conceito de literacia financeira Na hodiernidade, não existe uma única definição de literacia financeira consensual a nível internacional, contudo, aquela que é mais comummente utilizada foi introduzida por Schagen, apresentando este conceito como a capacidade de fazer julgamentos informados e tomar decisões concretas tendo em vista a gestão do dinheiro (Schagen, S., 1997). Ao longo dos últimos anos, vários significados de literacia financeira foram sendo enunciados por diversas entidades, como por exemplo: Capacidade de leitura, análise, gestão e comunicação dos diversos problemas financeiros que se colocam diariamente ao nível do bem-estar material dos cidadãos. Tal inclui a aptidão para discernir sobre as diversas escolhas financeiras, discutir assuntos financeiros sem qualquer desconforto, planear o futuro em termos financeiros, ou ainda responder competentemente a eventos que ocorrem no quotidiano e que afetam as decisões financeiras (Vitt, 2000); Compreensão sobre os princípios de mercado, instrumentos, organizações e regulação (Financial Industry Regulatory Authority, 2003); Competência e aptidão para utilizar os conhecimentos adquiridos na área financeira (Moore, 2003); Capacidade de avaliar novos e complexos instrumentos financeiros e tomar decisões informadas relativamente à seleção e utilização desses instrumentos de modo a melhor satisfazer objetivos de longo prazo (Mandel, 2007); Conhecimento e compreensão dos conceitos financeiros e competência, motivação e confiança para aplicar esses conhecimentos, com o objetivo de tomar 2

11 decisões concretas em vários contextos financeiros e melhorar o bem-estar financeiro de indivíduos e da sociedade (OCDE); Conhecimento e compreensão de conceitos e riscos financeiros, as habilidades, motivação e confiança para aplicar esse conhecimento e compreensão, a fim de tomar decisões eficazes em uma variedade de contextos financeiros, para melhorar o bem-estar financeiro de indivíduos e da sociedade, e para permitir a participação na vida económica (PISA 2012:144). Partindo das definições apresentadas, é possível considerar a literacia financeira como algo mais abrangente do que apenas a medida de um certo conhecimento, uma vez que esta envolve todo um conjunto de capacidades e comportamentos que permitem tomar as decisões de forma mais correta (Chardin, 2011). Por este motivo é introduzido o conceito de capacidade financeira. De acordo com o modelo de Kempson et all (2005), a capacidade financeira envolve várias componentes, das quais destaca o conhecimento, a atitude e o comportamento, explorando ainda cinco domínios financeiros sobre os quais esta capacidade demonstra influência. Tabela 1 Domínios da capacidade financeira 2.3 Importância da literacia financeira Nos dias que correm, é deveras importante apostar na literacia financeira da população em geral por diversos motivos que abrangem desde os simples benefícios de possuir um 3

12 maior grau de conhecimento até à utilização desse mesmo conhecimento, para melhorar a vida pessoal. Por um lado, e em primeiro lugar, um maior grau de conhecimento acerca da atualidade permite compreender efetivamente as notícias com as quais a população é bombardeada no dia a dia, fornecendo bases para que se possam filtrar as que nos fornecem informações menos corretas ou de menor importância. Seguidamente, ao possuir informação e conhecimento financeiro adequado, as pessoas estão em melhor posição para averiguar, quando confrontadas com diversas situações ou hipóteses, qual a melhor decisão a tomar para benefício próprio ou alheio, o que é realmente importante, pois somos constantemente confrontados com escolhas de cariz monetário, e estas não devem ser feitas baseadas puramente na intuição. Para além disso, quanto menor for o grau de literacia financeira de um país, mais propício ele se encontra à deterioração da sua economia e coesão social. Por outro lado, a literacia está muito frequentemente relacionada com a pobreza e a desigualdade social, tornando mais difícil o quotidiano das pessoas que se encontram nesta situação, já que não conseguem exercer os seus direitos civis e sociais, ou efetuar as escolhas económicas e políticas mais corretas (Henriques, 2012). Deste modo, e vistas as consequências de um baixo nível de literacia quando comparados a um nível elevado, aferimos a importância que um conhecimento financeiro adequado representa para a sociedade Importância da literacia financeira para um Engenheiro Industrial Hoje em dia a profissão de engenheiro revela-se cada vez mais completa, sendo que esta pode ser especializada em variadas áreas. Sendo uma competência que deve ser comum a todos, a capacidade financeira assume um papel ainda mais importante na profissão de Engenheiro Industrial, na medida em que este alia diretamente os seus conhecimentos técnicos da indústria a matérias de finanças e gestão, o que faz com que necessite de conhecimentos em questões económicas de modo a poder realizar o seu trabalho. Assim, o objetivo deste profissional consiste na otimização de processos industriais com impacto direto na economia, algo que é mais facilmente gerido e atingido se existirem os conhecimentos nas duas áreas em questão. 4

13 2.4 Educação financeira Definição Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) (2006), a educação financeira é um processo pelo qual os jovens passam de modo a tornarem-se consumidores com uma boa compreensão dos produtos e conceitos financeiros e, ganhando a capacidade de estarem mais atentos aos riscos e oportunidades que têm que ver com esta matéria. Estes desenvolvem ainda a tomada de decisões com mais conhecimento em relação ao assunto, sabendo onde se devem deslocar caso necessitem de ajuda. Poder-se-á considerar que esta aprendizagem contribui para o seu bem-estar financeiro ao moldar as suas atitudes Contexto Atualmente, a crise económica que se implementou em muitos países confrontou os cidadãos com um abrangente léxico que rodeia as questões financeiras. Desde que esta crise se impôs na sociedade, os consumidores são diariamente confrontados pelos media com conceitos que não entendem. Por este motivo, os cidadãos, enquanto consumidores, estão cada vez mais sujeitos a situações que requerem medidas acerca de assuntos relacionados com as finanças pessoais. Ultimamente, estas decisões que enfrentam têm vindo a tornar-se mais difíceis, como consequência não só da crise, mas também da crescente complexidade e diversidade dos produtos e serviços financeiros, que apresentam um aumento generalizado da procura Importância da educação financeira Neste enquadramento, a educação financeira passou a ser de elevada importância, uma vez que a necessidade de entender o valor do dinheiro e a discrepância entre o consumo e a poupança aumentou. Alunos e educadores devem ter a capacidade de fazer julgamentos informados e tomar decisões eficazes tendo em vista o seu bem-estar financeiro. A educação financeira contribui, assim, para uma atuação esclarecida no presente e acautela, no futuro, problemas de natureza económica ou afins. Em Portugal, à semelhança de noutros países da União Europeia (UE) e/ou da OCDE, a importância da Educação Financeira nas escolas provém, nomeadamente, do facto das 5

14 crianças e jovens se tornarem consumidores de produtos e serviços financeiros de forma progressiva e cada vez mais prematura Ação A União Europeia considera de alta importância que os jovens saibam discutir e resolver, de forma correta, situações do seu quotidiano que estão ligadas às finanças. Desta forma, em Portugal, o Referencial de Educação Financeira (REF), elaborado pelo Ministério de Educação para todos os ensinos é o documento orientador para a implementação da educação financeira em contexto educativo e formativo. A partir do REF, o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) criou um documento mais detalhado, o Plano Nacional de Formação Financeira (PNFF), com objetivos bem definidos no combate à iliteracia financeira. O PNFF tem como metas melhorar e desenvolver hábitos de poupança e precaução, sensibilizar os riscos que podem afetar o rendimento, apelar ao uso responsável do crédito, aperfeiçoando os conhecimentos e atitudes face a questões financeiras. Como matéria recorrente deste processo deve explicitar-se a diferença entre necessitar e querer e entender as formas de aplicação e de remuneração da poupança. O contributo da DECO A DECO elaborou um site especialmente dirigido aos jovens onde tenta contribuir para o aumento do grau da literacia financeira dos mesmos, ajudando-os a construir um futuro financeiro confortável e responsável ( O espaço pretende que a comunidade mais jovem opte pela adoção de escolhas corretas em questões financeiras e momentos do seu quotidiano, de um modo mais atrativo. Portugal ganhou o Prémio País 2014 para a Europa da organização Child and Youth Finance International (CYFI). Este prémio foi atribuído ao Plano Nacional de Formação Financeira e reconhece, em particular, o trabalho desenvolvido pelo Conselho Nacional de Supervisores Financeiros e pelo Ministério da Educação e Ciência no âmbito da formação financeira nas escolas. (Direção Geral da Educação, 2014) 2.5. Literacia financeira em Portugal Com o início da crise financeira mundial em 2008, mais precisamente a partir de 2011 em Portugal, o conceito literacia financeira começou a fazer parte do quotidiano dos portugueses. 6

15 O aumento dos impostos, o aumento do desemprego e a redução do salário fizeram com que os portugueses sentissem a necessidade de estar informados acerca de como gerir os seus meios económicos, pois a falta de conhecimentos nesta área poderia originar graves consequências na economia das famílias. Com o avançar da crise mundial, várias entidades de supervisão bancária, como, por exemplo, o Banco de Portugal, e organizações mundiais, como é o caso da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) sensibilizaram as populações para a importância da literacia financeira, uma vez que indivíduos com maior nível de literacia estão mais despertos para tomar decisões financeiras mais acertadas e para apoiar/criticar o mundo económico em que vivem. Com o intuito de averiguar o nível de literacia dos portugueses, em 2010, o Banco de Portugal realizou um inquérito (Portugal, Banco de, 2010, Relatório do Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa) a uma amostra da população a fim de compreender os comportamentos e as atitudes dos cidadãos, em relação ao setor financeiro e os seus conhecimentos relativamente a questões bancárias. Os resultados desse inquérito demonstraram que os portugueses possuíam um nível de literacia razoável. Verificou-se que os portugueses com baixos níveis de escolaridade e baixos níveis de rendimento apresentavam um menor nível de literacia financeira, situação esta que ainda se acentua em mulheres, idosos, desempregados e nas faixas etárias inferiores a 24 anos. Por outro lado, os portugueses com idade compreendida entre os 24 e os 59 anos, com níveis de escolaridade superiores, melhores rendimentos e titulares de produtos bancários, apresentam índices de literacia financeira mais elevados. Os resultados obtidos permitiram ainda aferir que apenas uma pequena percentagem da população inquirida possuía hábitos de poupança, o que levou a concluir-se que seria necessária uma maior consciencialização. Em 2016, a OCDE realizou um estudo a nível mundial, divulgado a 12 de outubro, que pretendeu comparar o grau de literacia de vários países dentro e fora da organização. A amostra do estudo levado a cabo teve por base 29 países, incluindo Portugal, e visou, essencialmente, a análise de 3 parâmetros: conhecimentos, atitudes e comportamentos em relação à gestão financeira. O gráfico que se segue (Figura 1), publicado no relatório da OCDE sobre as competências de literacia financeira de adultos, resume os resultados obtidos pelos autores da pesquisa. 7

16 Figura 1 - Resultado do relatório da OCDE Segundo este estudo, verificou-se que a pontuação média obtida para os 29 países, em análise, foi de 13,2 num total de 21, ao passo que a média obtida para os países da OCDE foi de 13,7. Portugal encontra-se posicionado no 10.º lugar, apresentando uma pontuação média de 14. Apesar de se encontrar relativamente bem posicionado, a apenas 9 décimas do líder da tabela (França), esta pontuação é considerada pouco satisfatória. A OCDE considera, neste estudo, que existe um elevado potencial de melhoria dos níveis de literacia financeira na generalidade dos países em análise. 8

17 2.5.1 A crise como fator impulsionador da literacia financeira em Portugal A crise sofrida por Portugal e outros países da zona Euro foi um importante fator impulsionador do aumento da literacia financeira no nosso país. Esta instabilidade, que se fez sentir no início de 2008 e que ainda hoje tem repercussões, desenvolveu-se a partir da falência do banco Lehman Brothers, que levou à bancarrota vários bancos a nível global, originando a necessidade de se recorrer a valores elevadíssimos do PIB mundial para salvar os mercados. Por sua vez, devido à cedência de grande parte do seu dinheiro, alguns países endividaram-se (dívida pública), como foi o caso de Portugal. A fim de tentar controlar a dívida, o governo português implementou medidas de austeridade, tendo-se por isso o povo português adaptado, passando a tomar mais atenção à gestão do seu dinheiro. Para além do referido no parágrafo anterior, também a quantidade de informação financeira disponível aumentou drasticamente, quer nos jornais, quer na televisão. Em suma, a crise fez com que a literacia financeira da população aumentasse, não de uma forma natural, mas como uma adaptação à realidade que se vivia. 9

18 3. Metodologia Esta secção diz respeito à forma como foi estruturado o trabalho para que se atingissem os objetivos do presente estudo. A investigação levada a cabo pelo grupo dividiu-se em duas partes distintas: por um lado, foi realizada uma pesquisa acerca da literacia financeira da população portuguesa em geral e, por outro lado, foi explorado de forma mais exaustiva o grau de literacia financeira dos alunos da FEUP. 3.1 Pesquisa bibliográfica A parte dos procedimentos técnicos referente à literacia financeira dos portugueses desenvolveu-se tendo por base o método bibliográfico, sendo reunido um conjunto de informação disponibilizada em diferentes livros e sites, isto é, informação já previamente publicada e de diversas entidades credenciadas na área. 3.2 Pesquisa através da realização de um Inquérito Para a recolha de dados referentes à segunda parte da investigação foi feito um estudo entre estudantes da FEUP, concretizado através de um inquérito previamente pensado e divulgado com o auxílio da ferramenta de dinâmico. O inquérito (disponível no Anexo 1) foi elaborado em colaboração com os grupos MIEGI03_02 e MIEGI04_02, uma vez que todos trabalhavam no mesmo tema. A estratégia para a construção do questionário passou pela divisão em duas partes distintas, uma primeira parte inicial (questões 1 a 6), que apresentou como objetivo a identificação da amostra e um segundo leque de perguntas (questões 7 a 15) alusivas a temas relacionados com finanças, de forma a ser possível extrair conclusões práticas acerca do grau de literacia financeira dos inquiridos População alvo e amostra A população alvo do inquérito realizado foi a comunidade estudantil da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, aproximadamente 7500 alunos de diferentes cursos no ano letivo de 2016/2017. Este objetivo prendeu-se com uma amostra que refletisse não só diferentes cursos, mas também diferentes idades e consequentes níveis de educação. Assim, devido às limitações impostas pelo Manual do Projeto FEUP, o qual impede o envio de questionários de forma generalizada à comunidade estudantil da FEUP, a amostra 10

19 analisada não constitui a totalidade dos alunos da faculdade, sendo constituída por alunos do 1º e 5º anos dos cursos de Engenharia Civil, Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Engenharia Mecânica e Engenharia e Gestão Industrial, este último por ser o curso dos elaboradores deste trabalho e os restantes por serem os três cursos com maior numerus clausus da FEUP, e a percentagem de respostas obtidas neste contexto ronda os 20% dos inquiridos Administração dos questionários Os questionários elaborados foram enviados através do dinâmico no dia 11 de outubro de 2016, tendo sido dada por encerrada a recolha de dados no dia 16 de outubro de

20 4. Resultados 4.1 Caracterização da amostra A amostra analisada neste inquérito é constituída, maioritariamente, por alunos de Engenharia Mecânica e Engenharia e Gestão Industrial, com respetivamente, 34,9% e 33,5% dos inquiridos, sendo que 18,1% dos discentes inquiridos frequentam o curso de Engenharia Eletrotécnica e Computadores e 13,5% Engenharia Civil. Relativamente ao ano de frequência, aferiu-se que a maior parte dos inquiridos (73%) são alunos do primeiro ano de cada ciclo de estudos (Figura 2) Caracterização da amostra 0 1º 5º 1º 5º 1º 5º 1º 5º Engenharia Civil Engenharia e Gestão Industrial Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Engenharia Mecânica Figura 2 - Caracterização da amostra 12

21 Como revela a figura 3, verificou-se que a maior parte dos inquiridos demonstra interesse em matéria de finanças, uma vez que se debruçam sobre assuntos de caráter financeiro com alguma frequência. 60,00% Hábitos de reflexão sobre assuntos financeiros 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Nunca De tempos a tempos Diariamente Raramente Figura 3 - Hábitos de reflexão sobre assuntos financeiros Ainda relativamente à visão geral dos estudantes que responderam ao inquérito, foi possível constatar que a maior parte não demonstra hábitos de planeamento financeiro ao realizar um orçamento mensal, tendo em conta as despesas, independentemente da sua fonte de rendimento. Contudo, à luz do conceito de literacia financeira, este fenómeno revelase um hábito importante para a consciencialização para a gestão eficiente e ponderada dos fundos. Costuma elaborar um orçamento mensal de acordo com as despesas/rendimentos? 70,00% 60,00% 63,70% 50,00% 40,00% 36,30% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Não Sim Figura 4 - Hábitos de elaboração de orçamentos 13

22 4.2 Nível de literacia dos estudantes da FEUP Atribuindo 1 ponto a cada resposta correta e 0 a cada resposta errada foi possível elaborar um estudo mais eficaz, aferindo, como é ilustrado no gráfico seguinte (Figura 5) que mostra que a pontuação mínima obtida no primeiro ano é a mais baixa (1 ponto), e sobe para 3 pontos entre os alunos do 5º ano. Tendo em conta o reduzido número de respostas do 3º ano, estes números eram irrelevantes na construção deste gráfico, evidenciando-se a comparação entre o 1º e 5º anos. A pontuação máxima foi de 8 respostas corretas tanto no 1º como no 5º. Conclui-se, portanto, que a média de pontuações tem, uma tendência crescente à medida que o ano aumenta, revelando a ligação entre educação e nível de estudos com o grau de literacia financeira. Pontuações obtidas por ano º Ano 5º Ano Pontuação média pontuação mínima pontuação máxima Linear (Pontuação média) Figura 5 - Pontuações obtidas por ano Quando analisadas as prestações globais por curso, verificou-se que Engenharia Eletrotécnica é o curso que revelou ter um maior conhecimento em matéria de literacia financeira, com uma média bastante equilibrada com Engenharia e Gestão Industrial e Mecânica, ao passo que Engenharia Civil foi o que obteve a média de classificações inferior, ficando aquém das restantes. 14

23 Pontuaçõs obtidas por curso ,46 5,431 5,426 3 Engenharia Eletrotécnica e de Computadores 1 Engenharia e Gestão Industrial Engenharia Mecânica 5, Engenharia Civil média de pontuações pontuação máxima pontuação mínima Figura 6 - Pontuação obtida por curso No que diz respeito às perguntas de cariz mais técnico, elaboradas com o intuito de avaliar os conhecimentos financeiros dos estudantes, os inquiridos revelaram bons indicadores em questões relacionadas com a diferença entre cartão de crédito e débito ou rendimento bruto e rendimento líquido, ao passo que perguntas alusivas a empréstimos bancários, definições de taxas ou a relação entre PNB e PIB ficaram aquém dos 50% de respostas corretas. Figura 7 - Percentagem de respostas corretas. 15

24 Na questão relativa a conhecimentos de PIB e PNB foi ainda possível aferir que, ao evoluir do primeiro para o quinto ano, a percentagem de respostas corretas também aumentou, de aproximadamente 40% de entre os discentes no primeiro ano de cada curso, para quase 49% no último ano de mestrado. Mais uma vez, o reduzido número de respostas do terceiro ano levou a que não se considerassem esses dados. 60,00% Diferença entre PIB e PNB por anos 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% 1º ano 5º ano não sabe resposta errada resposta correta Figura 8 - Conhecimentos de PIB e PNB por anos Na questão relacionada com as condições de um empréstimo, a que obteve o pior resultado, as respostas certas distribuem-se por anos, segundo o seguinte gráfico (Figura 9). Condições necessárias para fezer um empréstimo ,76 24,49 1º ano 5º ano resposta certa Figura 9 - Condições necessárias para empréstimo 16

25 Por último, a questão relativa à definição de TAEG, cujas percentagens de respostas corretas dos alunos de primeiro e quinto anos estão expressas no gráfico da Figura 10, é um exemplo da tendência verificada na pontuação média por anos, evidenciando uma proporção de escolhas assertivas mais elevadas entre os alunos de quinto ano, quando em comparação com os do primeiro. 50,00% 49,00% 48,00% 47,00% 46,00% 45,00% 44,00% Definição de TAEG 43,00% 1º ano 5º ano respostas certas Figura 10 - Definição de TAEG 4.3 Nível de literacia dos Portugueses Na avaliação dos resultados do inquérito, o Banco de Portugal considerou como um indicador da literacia financeira no país, o nível de inclusão financeira apresentado pelos cidadãos, isto é, a quantidade de produtos financeiros com os quais lidam, nomeadamente verificado pela quantidade de contas à ordem que possuem, conforme Figura

26 Figura 11 - Titularidade de contas (Banco de Portugal, 2010) No que concerne a compreensão financeira, conforme a Tabela 2 abaixo apresentada, o estudo permite ainda concluir que os conhecimentos da população portuguesa variam de acordo com a matéria abordada, sendo que a maior percentagem de respostas corretas recai na avaliação da responsabilidade no pagamento de um empréstimo conjunto, ao passo que os conceitos de Euribor e Spread revelam maior grau de desconhecimento. Tabela 2 - Compreensão financeira (Banco de Portugal, 2010) Dentro da população portuguesa verificam-se ainda disparidades nos índices de literacia financeira relacionadas com diversos fatores, como: o género, em que o grau de compreensão de matérias financeiras é mais elevado nos homens do que nas mulheres, muito embora a diferença verificada seja pouco acentuada; 18

27 a faixa etária, sendo que os cidadãos entre os 25 e os 39 anos revelam maior nível de conhecimento, facto justificado por representar um grande grupo de população que ingressa no mundo do trabalho após um investimento na educação e que se vê obrigado a tomar decisões importantes para o futuro; a situação laboral/educação é também um fator determinante, onde é possível constatar mais uma vez que os trabalhadores e cidadãos com nível de ensino mais elevado (licenciatura ou superior) demonstram maior conhecimento financeiro. Esta constatação alia à educação as capacidades financeiras, na medida em que estas são cada vez mais incutidas nos jovens, precisamente através da formação académica que recebem e que visa prepará-los para o futuro. 19

28 Tabela 3 - Índice de Literacia (de Portugal, Banco, 2010) 20

29 5.Conclusões 5.1. No contexto da FEUP Os objetivos deste trabalho eram a investigação acerca do nível de literacia financeira dos alunos da FEUP, bem como o da população portuguesa em geral. Desta feita, quando analisados os resultados dos questionários foi possível retirar algumas ilações relativamente a ambos os capítulos, bem como a relação existente entre os mesmos. Verificou-se que a grande maioria dos estudantes revela interesse em matérias financeiras, embora este nem sempre seja sinónimo da existência de conhecimento e de hábitos que promovem a segurança e o bem-estar financeiro. Constatou-se, através da análise dos dados estatísticos resultantes do inquérito realizado, que dos quatro cursos explorados (Engenharia e Gestão Industrial, Engenharia Mecânica, Engenharia Eletrotécnica e de Computadores e Engenharia Civil), todos apresentam uma média de resposta corretas muito semelhante, com Engenharia Civil a ficar um pouco aquém dos três restantes, que apresentam uma diferença expressa em centésimas. Contudo, é de referir ainda que os discentes do MIEGI têm diversas unidades curriculares ligadas ao tema durante o seu percurso académico, resultados que se não se evidenciam nesta perspetiva, mas que se refletem quando se procede a uma análise por anos. Fazendo uma análise por anos, conclui-se que o 5º ano, revela maior nível de literacia financeira, quando comparado ao primeiro. A idade, o prosseguimento de estudos e uma maior experiência quotidiana nesta matéria, são fatores que podem estar na origem desta diferença. De entre as 7 questões feitas com vista a aferir o nível de literacia financeira dos alunos, quatro das mesmas obtiveram resultados bastante satisfatórios, enquanto as restantes tiveram uma percentagem de respostas certas inferior a 50%. Duas das três questões com menor assertividade (as questões referentes à TAEG, e aos empréstimos), estão relacionadas com matéria bancária, com a qual muitos dos jovens inquiridos não estão familiarizados, também devido ao facto de a amostra escolhida ter na sua totalidade idade inferior a 22 anos. Consegue-se assim concluir, de uma forma generalizada, que os estudantes não têm um elevado nível de conhecimento, no que diz respeito à nomenclatura bancária. Na questão referente às condições necessárias para fazer um empréstimo, verificou-se com alguma surpresa, que é o primeiro ano que tem uma grande vantagem relativamente ao 5º, na percentagem de respostas corretas. Este facto vai contra 21

30 aquilo que era expectável e também diverge dos resultados obtidos quando comparadas as médias globais por ano. A questão referente à TAEG, vai de encontro à tendência geral, apresentando o 5º ano com uma maior percentagem de acertos. Na questão referente à diferença entre PIB e PNB, fez-se, mais uma vez, um estudo quanto à influência do ano frequentado, na percentagem de respostas corretas, verificandose uma vez mais a tendência crescente de acertos à medida que o ano aumenta. Em suma: Os alunos demonstram interesse em matéria de finanças O tema em que apresentam maior desconhecimento tem a ver com o sistema bancário Os anos superiores tem maior % de respostas corretas 5.2 Comparação entre a FEUP e Portugal Como foi visto anteriormente, Portugal encontra-se, no que à literacia financeira diz respeito, na parte superior da tabela resultante de uma das últimas investigações da OCDE. Este resultado não é, no entanto, muito satisfatório, sendo considerado mediano. Em contrapartida, verifica-se, em Portugal, um investimento na educação para a literacia financeira que é de louvar. Tendo em conta a continuação deste tipo de iniciativas que fomentam a instrução, é de prever que as próximas gerações sejam mais informadas e desde idades mais precoces. Uma vez que não existe uma escala que permita comparar objetivamente os níveis de literacia de duas amostras, a comparação será feita de forma textual. Na FEUP, os resultados obtidos foram de uma forma geral positivos, embora longe da excelência. Embora haja matérias que são do domínio dos estudantes, há outras que se revelam desconhecidas. Assim, conclui-se que o nível de literacia da FEUP, está em linha com o da população portuguesa como um todo. Em ambos os casos, os resultados obtidos não podem ser considerados maus, mas demonstram que ainda há uma grande margem para progredir no sentido da existência de uma população mais informada e instruída, no que a finanças diz respeito. 22

31 Lista de referências bibliográficas Santos, António José da Conceição (2015). : O caso dos alunos dos cursos da área financeira. Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE) do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS). Acedido a 11 de outubro de %20Literacia%20Financeirac-Vers%C3%A3o%20Final.pdf Kempson, E., Collard, S. and Moore, N. (2005). Financial capability: An exploratory study. Consumer research report 37. Financial Services Authority Porto Editora (2006). Dicionário de Língua Portuguesa Chardin, T. (2011). Weathering the Storm: Tax as a component of Financial Capability. Australasian Accounting Business & Finance Journal. Vol. 5. n.º 2. p Schagen, S. (1997). The evaluation of Natwest Face 2 Face with Finance, National Foundation for Educational Research. Vitt, L. A.; Anderson. C.; Kent, J.; Lyter, D. M.; Siegenthaler, J. K.; & Ward, J. (2000). Personal Finance and the Rush to Competence: Financial Literacy Education in the U.S, Fannie Mae Foundation. Financial Industry Regulatory Authority (2003). NASD investor literacy research: executive summary. Moore, Danna (2003). Survey of financial literacy in Washington State: knowledge, behavior, attitudes and experiences, technical report 03-39, social and economic Science research Center, Washington State University. 23

32 Mandel, L. (2007). Financial literacy of high school seniors, in Jing J. Xiao (editor), Advances in Consumer Financial Research, New York: Springer Publishing OECD. GASPAR, Eva. (2016) Literacia financeira dos portugueses está acima da média da OCDE, Jornal de Negócios, 12 de outubro. Acedido a 15 de outubro de esta_acima_da_media_da_ocde.html Banco de Portugal (2010). Relatório do Inquérito à da População Portuguesa. Acedido a 17 de outubro de PT/OBancoeoEurosistema/ComunicadoseNotasdeInformacao/Documents/RelatorioInquerito LiteraciaFinanceira.pdf Crisóstomo, Pedro. (2016) Portugal acompanha a média da OCDE na avaliação da literacia financeira, Público, 11 de Outubro. Acedido a 16 de outubro de OECD/INFE. International Survey of Adult Financial Literacy Competencies, 12 de outubro de Acedido a 14 de outubro de Financial-Literacy-Competencies.pdf Cainço, Carlos (2016). A importância da literacia financeira (1ªparte). Acedido a 10 de outubro de Alves, Ana Isabel Cardoso (2014). LITERACIA FINANCEIRA E COMPORTAMENTO NA TOMADA DE DECISÕES FINANCEIRAS. Acedido a 10 de outubro de

33 %20na%20tomada%20de%20decis%C3%B5es%20financeiras.pdf Lobo, Andreia (2014). Literacia financeira: o dinheiro explicado aos miúdos, Educare, 13 de agosto. Acedido a 5 de outubro de Alcarva, Paulo. A importância da literacia financeira na educação das crianças e jovens, Porto Editora. Acedido a 18 de outubro de Direção-Geral da Educação. Educação Financeira. Acedido a 15 de outubro de Dias, António; Oliveira, Arnaldo; Pereira, Cristina; Abreu, Maria Teresa; Alves, Paulo; Basto, Rita; Silva, Rosália; Narciso, Susana (2013). Referencial da Educação Financeira. Acedido a 16 de outubro de ao_financeira_final_versao_port.pdf Lima, Paulo. Gerir e Poupar, DECO. Acedido a 14 de outubro de

34 Anexos - Inquérito LITERACIA FINANCEIRA NA FEUP Este inquérito foi desenvolvido por alunos do 1 ano do MIEGI no âmbito da UC "Projeto FEUP" e tem por objetivo avaliar o grau de literacia financeira dos estudantes da FEUP. 1. Curso a. Engenharia Civil b. Engenharia e Gestão industrial c. Engenharia Eletrotécnica e de Computadores d. Engenharia Mecânica 2. Ano a. 1º b. 3º c. 5º 3. Idade a b c. >22 26

35 4. Qual é a sua principal fonte de rendimentos? a. Mesada/Semanada b. Bolsa c. Emprego part-time d. Emprego tempo inteiro e. Outra 5. Costuma discutir assuntos financeiros? a. Sim, diariamente b. Sim, de tempos a tempos c. Sim, mas raramente d. Não 6. Está atento à situação económica do país a. Sim, acompanho o telejornal/jornais regularmente b. Sim, procuro artigos de opinião, jornais conceituados c. Sim, mas pouco frequentemente d. Não, não tenho interesse 7. No início do mês costumo a. Fazer um orçamento tendo em conta as despesas e as receitas e tento cumprilo b. Não tenho por hábito elaborar orçamentos 27

36 8. Qual a diferença entre cartão de crédito e cartão de débito? a. O cartão de débito cobra mais juros que o cartão de crédito b. No cartão de crédito é possível ter saldo negativo e no cartão de débito não c. Com o cartão de crédito é possível gastar o que se quiser d. Não há diferença 9. A diferença entre rendimento bruto e rendimento líquido é: a. O rendimento bruto corresponde ao valor do salário depois de os impostos serem descontados e o rendimento líquido é o salário inicial sem qualquer tipo de cortes. b. O rendimento líquido corresponde ao valor do salário depois de os impostos serem descontados e o rendimento bruto é o salário inicial sem qualquer tipo de cortes. 10. Qual a diferença entre PIB e PNB? a. No PIB são contabilizados os efeitos das receitas e despesas das importações e exportações b. No PNB são contabilizados os efeitos das receitas e despesas de importações e exportações c. Não sei 11. Qual destes NÃO é um requisito necessário para pedir um empréstimo? a. Não ter histórico de créditos em incumprimento b. Ter uma situação profissional estável c. Ter dinheiro disponível para dar de entrada ao empréstimo no seu banco d. Ter um fiador 28

37 12. O que é a "TAEG"? a. É uma taxa que remunera aplicações financeiras b. É o custo total suportado pelo cliente quando adquire um determinado crédito c. É o rendimento pago por um ano de investimento 13. Suponha que tem algum dinheiro de parte. É mais seguro colocar esse dinheiro num negócio ou investimento, ou colocá-lo em vários negócios ou investimentos? a. Um negócio ou investimento b. Múltiplos negócios ou investimentos c. Não sei 14. Suponha que nos próximos 10 anos os preços das coisas duplicam. Se o seu rendimento também duplicar, será capaz de comprar a. Menos do que consegue hoje b. O mesmo do que consegue hoje c. Mais do que consegue hoje 15. Suponha que põe o dinheiro no banco por dois anos e o banco concorda em adicionar 15% ao ano ao valor da sua conta. Irá o banco adicionar mais dinheiro à sua conta no segundo ano do que o faz no primeiro, ou irá adicionar o mesmo valor nos dois anos? a. Adiciona mais dinheiro no segundo ano do que no primeiro b. Adiciona o mesmo valor em ambos os anos c. Não sei 29

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