Índice de Produção Mais Limpa para a Indústria de Transformação do Estado de Minas Gerais

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2 Índice de Produção Mais Limpa para a Indústria de Transformação do Estado de Minas Gerais Caderno Técnico POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

3 Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Fundação Estadual do Meio Ambiente Índice de Produção Mais Limpa para a Indústria de Transformação do Estado de Minas Gerais Caderno Técnico Belo Horizonte 2008

4 Fundação Estadual do Meio Ambiente Elaboração Governo do Estado de Minas Gerais Aécio Neves da Cunha Governador Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos SISEMA Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SEMAD José Carlos Carvalho Secretário Fundação Estadual do Meio Ambiente FEAM José Cláudio Junqueira Ribeiro Presidente José Cláudio Junqueira Ribeiro Presidente da FEAM Luiz Ignácio Fernandes de Andrade Pesquisador Felipe Correia de Souza P. Gomes Gestor Ambiental Christiano Lemos de Moraes Brandão Analista Ambiental Francisco Bizzotto Gomes Pesquisador Leandro do Carmo Santana Estagiário Pedro Washington Torquetti de Souza Estagiário Revisão de texto: Leila Maria Rodrigues Capa: Ana Spolaor Colaboração Zuleika Stela Chiacchio Torquetti Diretora de Gestão e Qualidade Ambiental Maria Eleonora Deschamps Pires Carneiro Gerente de Resíduos Sólidos Fundação Estadual do Meio Ambiente F981i Índice de produção mais limpa para a indústria de transformação do Estado de Minas Gerais; Caderno Técnico / Fundação Estadual do Meio Ambiente. --- Belo Horizonte: Feam, 2009., 2 99 p. ; il. 1. Indústria de transformação (Minas Gerais). 2. Produção mais limpa - índice. I. Título. CDU: 67(815.1): Rua Espírito Santo, 495 Centro Belo Horizonte/MG CEP: (31) /5744/5605

5 AGRADECIMENTOS Agradecemos, de forma especial, a todas as empresas parceiras, bem como a seus colaboradores que participaram no desenvolvimento deste Projeto com informações, tecendo comentários e emitindo opiniões que contribuíram, sobremaneira, para o aprimoramento da metodologia de cálculo do Índice P+L, facilitando, assim, a sua compreensão e aplicação nos empreendimentos industriais.

6 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO OBJETIVOS METODOLOGIA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DEFINIÇÃO DOS INDICADORES PREMISSAS INDICADORES SELECIONADOS Esfera Materiais Esfera Água Esfera Energia Esfera Resíduos Sólidos Esfera Emissões Atmosféricas Resumo dos indicadores DEFINIÇÃO DO ÍNDICE P+L APRESENTAÇÃO METODOLOGIA Etapas de desenvolvimento do projeto Metodologia proposta para cálculo do Índice P+L CRITÉRIOS DE PONDERAÇÃO Introdução Descrição dos critérios de ponderação propostos Aplicação do método Delphi Ponderação final proposta TESTE Introdução Indústria Siderúrgica Indústria Têxtil Indústria de Laticínios Indústria do Couro Indútria Cimenteira Indústria Metal-mecânica / autopeças...73

7 8 CRITÉRIOS DE APLICABILIDADE APLICABILIDADE DA METODOLOGIA RESTRIÇÕES E PRECAUÇÕES NA APLICAÇÃO PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA CONCLUSÕES REFERÊNCIAS ANEXOS ANEXO I FORMULÁRIO PADRÃO UTILIZADO PARA A COLETA DE DADOS DOS EMPREENDIMENTOS PARTICIPANTES DO TESTE DA METODOLOGIA ANEXO II FORMULÁRIO PADRÃO PROPOSTO PARA A COLETA DE DADOS DOS EMPREENDIMENTOS PARTICIPANTES...91

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Percentual de indicadores considerados como prioritários em cada uma das esferas... 55

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Fatores de conversão adotados para a transformação dos combustíveis utilizados nos empreendimentos em energia...33 Tabela 2 Fatores de conversão adotados para o cálculo da emissão de gases causadores de efeito estufa Tabela 3 Conjunto dos indicadores selecionados para composição do Índice P+L...38 Tabela 4 Benchmarks identificados para os indicadores de cada um dos setores piloto desta metodologia...48 Tabela 5 Resultados obtidos com a aplicação do método Delphi e ponderação dos indicadores53 Tabela 6 Resultados obtidos com a aplicação do método Delphi na priorização das esferas ou grupos Tabela 7 Tabela de ponderação das esferas do Índice P+L adotada...56 Tabela 8 Informações obtidas com o preenchimento do questionário no setor de siderurgia..58 Tabela 9 Benchmarks adotados para o setor de siderurgia...59 Tabela 10 Cálculo do Índice P+L para o setor de siderurgia nos anos 2007 e Tabela 11 Tabela 12 Informações obtidas com o preenchimento do questionário no setor têxtil...61 Benchmarks adotados para o setor têxtil...62 Tabela 13 Cálculo do Índice P+L para o setor de têxtil nos anos 2007 e Tabela 14 Tabela 15 Informações obtidas com o preenchimento do questionário no setor de laticínios...64 Benchmarks adotados para o setor de laticínios...65 Tabela 16 Cálculo do Índice P+L para o setor de laticínios nos anos 2007 e Tabela 17 Tabela 18 Informações obtidas com o preenchimento do questionário no setor de couro...67 Benchmarks adotados para o setor de couros...68 Tabela 19 Cálculo do Índice P+L para o setor de couros nos anos 2007 e Tabela 20 Tabela 21 Informações obtidas com o preenchimento do questionário no setor de cimento...70 Benchmarks adotados para o setor de cimento...71

10 Tabela 22 Cálculo do Índice P+L para o setor de cimento nos anos 2007 e Tabela 23 Tabela 24 Informações obtidas com o preenchimento do questionário no setor metal-mecânico Benchmarks adotados para o setor de metal-mecânico...74 Tabela 25 Cálculo do Índice P+L para o setor metal-mecânico nos anos 2007 e

11 LISTA DE ABREVIATURAS ABIQUIM: Associação Brasileira da Indústria Química CNTL: Centro Nacional de Tecnologias Limpas CONAMA: Conselho Nacional de Meio Ambiente COPAM: Conselho de Política Ambiental (do Estado de Minas Gerais) CPDS Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional DEFRA: Department of Environment, Food and Rural Affairs DN: Deliberação Normativa DQO: Demanda Química de Oxigênio EMAS: Eco-Management ans Audit Scheme EUA: Estados Unidos da América FEAM: Fundação Estadual do Meio Ambiente GLP: Gás Liquefeito de Petróleo GRI: Global Reporting Initiative IBS: Instituto Brasileiro de Siderurgia (atualmente denominado Instituto Aço Brasil) IDO: Indicador de Desempenho Operacional ISO: International Organisation for Standardization MP: Material Particulado NBR: Norma Brasileira ONG: Organização não Governamental P2: Prevenção da Poluição P+L: Produção mais Limpa PCI: Poder Calorífico Inferior PNUMA: Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

12 PP: Prevenção da Poluição RADA: Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental SENAI: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SIAM: Sistema de Informações Ambientais Integradas SISEMA: Sistema Estadual de Meio Ambiente UNEP: United Nations Environment Programme UNIDO: United Nations Industrial Development Organization USEPA: United States Environmental Protection Agency WBCSD: World Business Council for Sustainable Development

13 feam 13 1 APRESENTAÇÃO Este Caderno Técnico tem como objetivo apresentar o marco conceitual e metodológico, bem como os resultados obtidos no desenvolvimento do projeto Índice de Produção mais Limpa (P+L) para a Indústria de Transformação no Estado de Minas Gerais. Apresenta, de forma ampla, as bases teóricas para o desenvolvimento do método, referenciando experiências e pesquisas no âmbito nacional e internacional. Além disso, é detalhada a metodologia desenvolvida, culminando com a apresentação do método obtido, exemplificado pelos estudos de casos, utilizados para o teste do método. Na parte final deste Caderno Técnico é realizada uma breve discussão da aplicabilidade atual do método proposto para o cálculo do Índice de Produção mais Limpa (Índice P+L), bem como das propostas de desenvolvimento futuro com vistas à consolidação e melhoria do método como um todo. Nos anexos são apresentados os formulários e tabelas de dados relevantes para o uso da metodologia desenvolvida.

14 feam 14 2 INTRODUÇÃO Produção mais Limpa significa a aplicação contínua de uma estratégia econômica, ambiental e tecnológica integrada aos processos e produtos, a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e energia, através da não geração, minimização ou reciclagem de resíduos sólidos gerados, com benefícios ambientais e econômicos para os processos produtivos (CNTL,1998). Na busca pelo aprimoramento da Política Ambiental no Estado de Minas Gerais, em consonância com os princípios do desenvolvimento sustentável, a FEAM está iniciando o estudo de um novo instrumento de incentivo e valorização da adoção de práticas de Produção mais Limpa (comumente designada por P+L ) pelas atividades industriais, capaz de avaliar a evolução e a efetividade das ações implementadas pelos diversos segmentos produtivos para melhoria do desempenho ambiental das atividades potencialmente poluidoras ou degradadoras do meio ambiente. Este projeto objetivou desenvolver um Índice de Produção mais Limpa a ser adotado no Estado, estabelecendo os critérios de aplicação, os indicadores e a metodologia de cálculo, a partir de uma ampla pesquisa bibliográfica nacional e internacional sobre o tema para identificação de experiências existentes e da avaliação do desempenho ambiental para segmentos da indústria de transformação selecionados para o estudo. A partir da avaliação do Índice P+L e de seus diversos indicadores poder-se-á verificar em quais setores a indústria tem obtido os resultados mais satisfatórios na melhoria da eficiência de seus processos, bem como quais são os setores mais estagnados e passíveis de maiores intervenções, com propostas de melhoria e de regulação. A consolidação e divulgação regular do Índice P+L para diversos segmentos industriais permitirá ao Estado, ao setor produtivo e à sociedade civil não só acompanhar a transformação das práticas empresariais voltadas à melhoria de suas operações, como também definir políticas e metas setoriais para subsidiar a criação

15 feam 15 de instrumentos que incentivem e valorizem tais iniciativas, contribuindo, dessa forma, para a melhoria da qualidade ambiental Este projeto faz parte da ação Otimização de Sistemas de Gestão Adequada de Resíduos Sólidos por Empreendimentos Geradores do Projeto Estruturador Resíduos Sólidos, a cargo da FEAM.

16 feam 16 3 OBJETIVOS O objetivo geral do projeto é desenvolver uma metodologia de cálculo para o Índice de Produção mais Limpa a ser adotado como instrumento de política ambiental na promoção de práticas ambientais ecoeficientes nos empreendimentos industriais instalados no Estado de Minas Gerais.

17 feam 17 4 METODOLOGIA A metodologia adotada para atender ao objetivo proposto foi: desenvolvimento de pesquisa bibliográfica visando a identificar iniciativas adotadas nacional e internacionalmente com foco na avaliação ou premiação de melhores índices de produção mais limpa e/ou ecoeficiência apresentados pelo setor industrial; seleção das atividades industriais utilizadas como piloto para o desenvolvimento do projeto; definição das bases de dados e informações adequadas e disponíveis no SISEMA a serem utilizadas no desenvolvimento do projeto; seleção de um conjunto de empreendimentos, relacionados aos setores industriais, para aplicação prática e teste do índice desenvolvido; elaboração de um conjunto único de indicadores considerados relevantes para as atividades industriais selecionadas; estabelecimento da metodologia de cálculo de cada um dos indicadores selecionados para cada tipologia industrial trabalhada; estabelecimento de critérios de ponderação dos diversos indicadores para a formação do Índice P+L; teste e calibração da metodologia de cálculo do Índice P+L com os dados disponíveis no SISEMA; condução de uma análise crítica do conjunto de indicadores da metodologia de cálculo adotada e das bases de dados existentes; apresentação da metodologia final para o cálculo do Índice P+L.

18 feam 18 5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA É consenso nacional que se deve retomar, com determinação, um processo de desenvolvimento acelerado que, há vinte anos, tem sido insuficiente para garantir ao país os patamares necessários de emprego e renda. Também é consenso que a retomada desse desenvolvimento deve se pautar pelo paradigma do desenvolvimento sustentável (CPDS, 2001). Assim, conforme a Agenda 21 Brasileira, citado acima, entende-se que o planejamento do futuro da nação brasileira não pretende relegar a urgente necessidade de aumento dos níveis de emprego, renda e qualidade de vida da população. É mister um desenvolvimento efetivo de todos os setores potencialmente geradores de riquezas, pautado, por sua vez, nas bases do desenvolvimento sustentável. Tal posição está em consonância com as convenções e tratados internacionais, resumidos, em sua essência, no documento da Agenda 21 Global. Existe a necessidade premente de incentivar o crescimento dos países em desenvolvimento. No entanto, esse padrão de desenvolvimento não pode ser o mesmo adotado até o momento, devendo-se adequar à capacidade do planeta em prover recursos naturais e serviços ecológicos que sustentem o desenvolvimento humano ao longo das gerações (IUCN; UNEP; WWF, 1993). Ao mesmo tempo em que a indústria é vista como uma grande potencializadora de riqueza e desenvolvimento econômico e social, também é reconhecida como potencial e efetivamente poluidora dos recursos naturais. (UNIDO,1998). Seus aspectos ambientais não estão limitados aos impactos decorrentes do descarte de resíduos sólidos, efluentes líquidos ou emissões atmosféricas, poluidores dos ecossistemas. Antes de poluir, a indústria pode afetar o meio ambiente na medida em que consome os recursos naturais e, levado ao extremo, contribui para o seu esgotamento. De acordo como World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), a sustentabilidade empresarial (incluindo aqui a sustentabilidade das empresas

19 feam 19 industriais) está apoiada em duas ideias fundamentais: a Ecoeficiência e a Responsabilidade Social (ALMEIDA, 2002). O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA ou UNEP United Nations Environmental Programme) em conjunto com a United Nations Industrial Development Organization (UNIDO), por sua vez, apresentam a Produção mais Limpa como uma estratégia ecoeficiente capaz de promover a sustentabilidade no setor industrial (UNIDO, 1995). De acordo com WBCSD um dos principais promotores do conceito de ecoeficiência em nível mundial A Ecoeficiência é alcançada por meio da disponibilização de bens e serviços a preços competitivos, que satisfaçam as necessidades humanas e promovam a qualidade de vida. Ao mesmo tempo, ela reduz progressivamente os impactos ao meio ambiente e a intensidade no uso de recursos ao longo de toda a vida útil do bem ou serviço, em níveis ao menos equivalentes ao da capacidade suporte estimada para a Terra (WBCSD;UNEP, 1998) 1. ALMEIDA (2002) explica que a Ecoeficiência pode ser entendida como produzir mais (bens e serviços, e de melhor qualidade) com menos recursos naturais e menos poluição. Do entendimento do que seja ecoeficiência, surgem 3 aspectos que devem ser considerados nas ações que buscam viabilizar tais objetivos: resultados econômicos que garantam a permanência da organização num ambiente de mercado competitivo; resultados ambientais como forma de integração dos objetivos socioambientais na estratégia de negócio do empreendimento; e busca de um sistema de melhoria contínua. ALMEIDA (2002) indica 4 ferramentas que as organizações podem utilizar para a implementação da ecoeficiência em seus processos e produtos: 1. Gestão Ambiental (sugerindo que tais programas utilizem modelos de gestão ambiental disponíveis e aceitos internacionalmente ISO , EMAS). 1 Tradução própria (não oficial).

20 feam Certificação Ambiental (seja tal certificação dada aos processos produtivos ou aos seus produtos, como selos verdes, rótulos ambientais, etc.), com o objetivo de informar às diversas partes interessadas a adequação ambiental dos processos e produtos certificados. 3. Análise do Ciclo de Vida, no intuito de viabilizar o ecodesign dos produtos e, assim, assegurar um melhor desempenho ambiental ao longo de toda a sua vida útil, possibilitando, inclusive, a reciclabilidade, reutilização ou redução dos riscos de disposição final do produto ao término de sua utilização. 4. Produção mais Limpa, entendida como um esforço estruturado da organização em reduzir o uso de materiais e energia, bem como minimizar a emissão de poluentes sólidos, líquidos ou atmosféricos. A Produção mais Limpa é baseada na premissa de que qualquer tipo de poluição gerada é expressão direta da ineficiência dos processos e que, portanto, representa perda financeira direta para a organização ou para os usuários dos seus produtos. A Produção mais Limpa é definida como uma estratégia preventiva integrada, aplicada aos processos, produtos e serviços, visando ao aumento da ecoeficiência e a redução dos riscos aos seres humanos e ao meio ambiente (UNIDO, 1995; CP Key elements, 2002). A Produção mais Limpa utiliza como instrumentos diretos para a obtenção de seus objetivos a prevenção da poluição, a redução do uso de substâncias tóxicas e o ecodesign (CP Key elements, 2002), e está baseada em uma metodologia de auditoria de geração de resíduos que progride por meio de ferramentas de avaliação dos fluxos de materiais e energia dos processos até a geração e avaliação de opções preventivas de redução da geração dos resíduos (PNUMA, 1999), com redução do fluxo de entrada de matérias-primas e insumos e a sua consequente conservação. Nos países da América do Norte, com ênfase nos Estados Unidos, essa estratégia preventiva é conhecida por Prevenção da Poluição (Pollution Prevention) também denominada como P2 (PP). Ainda que contenha os mesmos objetivos básicos de reduzir ou eliminar os resíduos e poluentes nas suas fontes de geração (NPPC, 1995) e utilizar princípios que se identificam àqueles propostos para a Produção

21 feam 21 mais Limpa pela UNIDO, o Programa P2 norte-americano apresenta uma diferença essencial: ratificado pelo Congresso americano no Pollution Prevention Act em 1990, tornou a prevenção à poluição uma obrigação legal. Assim, os promotores da P2 nos EUA não são ONGs, associações ou agências de fomento ou desenvolvimento científico e tecnológico, mas a própria Agência de Proteção Ambiental Americana (USEPA). O Programa de Produção mais Limpa da UNIDO iniciou, em 1994, um processo de implantação de Centros de Produção mais Limpa especialmente em países em desenvolvimento visando a promover as práticas de Produção mais Limpa nos mais diversos países. Fazem parte dessas iniciativas diversas instituições detentoras de conhecimento em gestão ambiental e estratégias ambientais preventivas (UNIDO - CP, 2004). Nas iniciativas de implantação dos Centros Nacionais de Produção mais Limpa, o Brasil foi parte do primeiro grupo de trabalho da UNIDO, com a implantação do Centro Nacional de Tecnologias Limpas (CNTL) no SENAI RS em Além dos programas realizados nos países em desenvolvimento, são documentados vários outros programas de implantação de estratégias de produção mais limpa em países europeus como o ECO-PROFIT (Áustria), o PRIZMA (Noruega) entre outros (ZWETSLOOT e GEYER, 1996; GOMBAULT e VERSTEEGE, 1999). Como consequência da promoção da ecoeficiência e da produção mais limpa em diversos países, iniciou-se um processo de busca por instrumentos adequados, capazes de mensurar a melhoria do desempenho ambiental obtido nas organizações em função da adoação de práticas mais ecoeficientes. Segundo Bernd Wagner aput Frank & Grote-Senf (2006),...enquanto as influências e os desempenhos ambientais não forem ou se tornarem mensuráveis e comparáveis, eles deixarão de ser observados ou considerados nas tomadas de decisões empresariais e políticas. Dessa forma, mesmo que haja interesse em observá-los, não existiriam critérios para orientá-los. Nesse mesmo contexto, iniciou-se uma busca global por conjuntos de indicadores e metodologias que pudessem avaliar os níveis de ecoeficiência e/ou sustentabilidade de empreendimentos diversos, considerando, nesses conjuntos, não apenas a esfera ambiental, mas também a social e a econômica.

22 feam 22 Um marco referencial, ao tratar do tema indicadores ambientais, é a Norma internacional ISO , transformada em Norma brasileira em 2004, com a publicação da NBR ISO /2004 Gestão Ambiental Avaliação de desempenho ambiental Diretrizes. No contexto da ISO , o foco dos indicadores de produção mais limpa ou de ecoeficiência está orientado ao estabelecimento de indicadores de desempenho operacional (IDO), uma vez que o objetivo dos indicadores de P+L é a demonstração dos níveis desempenho operacional das organizações no uso dos recursos naturais enquanto disponibilizam produtos e serviços conforme o objetivo específico de cada negócio. Entre os indicadores de desempenho operacional a NBR ISO traz exemplos nas áreas: materiais energia serviços de apoio às organizações instalações físicas e equipamentos fornecimento e distribuição produtos serviços fornecidos pela organização resíduos e emissões Ainda que tal divisão não seja apresentada como marco conceitual, mas a título de exemplo, verifica-se uma priorização de temas ambientais, relacionados aos empreendimentos, que são propostos no contexto da avaliação de desempenho ambiental e que podem ser utilizados como referência na sistematização e organização de grupos de indicadores aplicáveis às organizações. O Global Reporting Initiative (GRI, 2006) também apresenta um modelo, acompanhado de um conjunto de 26 indicadores para a esfera ambiental, além dos indicadores para as esferas econômica e social. Esse padrão GRI tornou-se referência para a elaboração dos relatórios de sustentabilidade de grandes

23 feam 23 organizações mundiais. Cabe destacar que o SISEMA foi a primeira organização governamental da America Latina a implementar tal sistema. Esses 26 indicadores sugeridos estão divididos em 17 indicadores considerados como essenciais e, portanto, aplicáveis a toda e qualquer organização, e 9 indicadores adicionais. Esse grupo de indicadores está, ainda, dividido e categorizado em 9 grandes grupos: materiais energia água biodiversidade emissões, efluentes e resíduos produtos e serviços conformidade (legal) transportes geral A grande diferença entre os indicadores sugeridos pela ISO e os indicadores GRI é o caráter qualitativo que, algumas vezes, estes últimos possuem. Além disso, o grupo de indicadores sugerido pelo GRI apresenta indicadores de desempenho operacional, de desempenho gerencial e do estado do meio ambiente local. Esses indicadores contam, ainda, com uma metodologia descritiva que permite contextualizar os indicadores qualitativos e garantir uma interpretação adequada à luz das políticas, objetivos, metas e ações da organização relatora, de acordo com a proposta dessa instituição. Na tentativa de consolidar um grupo básico de indicadores de ecoeficiência que pudessem ser utilizados por qualquer setor da indústria para a mensuração e comunicação dos níveis de ecoeficência dos empreendimentos, a Conferência das Nações Unidas para o Mercado e Desenvolvimento (UNCTAD, 2004) confeccionou um Manual visando à elaboração e uso de indicadores de ecoeficiência. Nesse

24 feam 24 Manual são propostos indicadores de caráter quantitativo que abrangem 5 esferas consideradas por esse grupo como principais: uso de água uso de energia contribuições com o efeito estufa emissões de substâncias agressoras da camada de ozônio geração de resíduos Essas esferas endereçam 5 grandes preocupações globais e buscam indicadores específicos para a avaliação da contribuição dos empreendimentos com a mitigação desses problemas. Texto semelhante, elaborado pelo Departamento de Meio Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais do Governo Inglês (DEFRA Department of Environment, Food and Rural Affairs, 2006) sugere um grupo de indicadores-chave para a publicação de resultados de performance ambiental dos empreendimentos (DEFRA, 2006). Os indicadores encontram-se divididos em: emissões para o ar (incluindo emissões de gases causadores de efeito estufa e de substâncias degradadoras da camada de ozônio) emissões para a água emissões para o solo (incluindo a geração e destinação de resíduos sólidos) uso de recursos naturais (incluindo água, insumos energéticos e matérias- -primas diversas) cadeia de suprimentos (impactos ambientais indiretos) produtos finais (impactos ambientais gerados nas demais fases do ciclo de vida do produto disponibilizado) Apesar de sugerir uma distribuição de focos mais extensa, esse texto não fornece detalhamento dos indicadores como, por exemplo, itens a serem mensurados e as ponderações mais adequadas para cada indicador.

25 feam 25 Além dos conjuntos tradicionais de indicadores de ecoeficiência e/ou de sustentabilidade, podem-se identificar iniciativas setoriais como, por exemplo, a da Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM) e do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), ambos seguindo os modelos prévios divulgados pelas respectivas associações mundiais desses setores. O modelo sugerido pela ABIQUIM é baseado na metodologia GRI e contém um grupo de 13 indicadores ambientais, sendo 10 essenciais e 3 opcionais, categorizados em: emissões atmosféricas água efluentes resíduos áreas contaminadas energia

26 feam 26 6 DEFINIÇÃO DOS INDICADORES 6.1 Premissas A definição dos indicadores adotados para composição do Índice P+L foi realizada considerando as bases de indicadores usualmente adotadas para avaliação da P+L nas empresas, de acordo com levantamento realizado na revisão bibliográfica. A definção do grupo de indicadores seguiu algumas premissas ou critérios básicos. O primeiro deles foi o atendimento às esferas do Índice P+L, conforme orientação da especificação técnica do projeto e de acordo com o adotado por outras instituições em nível mundial. As esferas nas quais o índice foi dividido referem-se aos grandes campos em que são identificados os aspectos ambientais mais significativos nos empreendimentos da indústria de transformações, ou seja: materiais (matérias-primas e insumos relevantes) água (água e efluentes líquidos) energia resíduos sólidos emissões atmosféricas (inclusive emissões de gases causadores de efeito estufa) Além disso, a seleção desse grupo deveria atender às quatro principais qualidades dos indicadores, segundo UNCTAD (2004): fácil entendimento, relevância, confiabilidade e comparabilidade. Para tal, o grupo de indicadores não poderia ser muito extenso e deveria atender aos aspectos ambientais mais relevantes dentro de cada esfera considerada. O mesmo deveria ser o mais universal possível, uma vez que a sua proposta consiste na viabilidade de aplicação em boa parte da indústria de transformação instalada no Estado de Minas Gerais. Por fim, o seu cálculo deveria ser viável. Esta última característica foi inicialmente interpretada como capacidade de cálculo com base nas informações já prestadas pelas empresas e disponíveis dentro do SISEMA.

27 feam Indicadores selecionados Em função das premissas adotadas, o desenvolvimento do projeto conduziu à seleção de um conjunto inicial de 21 indicadores, divididos nas 5 categorias ou esferas previamente estabelecidas. Foram selecionados 6 indicadores na esfera Materiais, 6 na esfera Água, sendo 3 para consumo de água e 3 para geração de efluentes líquidos. Além disso, foram considerados 3 indicadores na esfera Energia, 3 na esfera Resíduos Sólidos e 3 na esfera Emissões Atmosféricas Esfera Materiais Dos 6 indicadores selecionados para a categoria Materiais, 4 estão relacionados ao consumo de matérias-primas e de insumos relevantes para o processo produtivo e outros 2 à composição do produto final, adotando uma clara abordagem de ciclo de vida do produto que é disponibilizado no mercado consumidor. Entre os indicadores de Materiais relacionados a matérias-primas e insumos relevantes, têm-se: IM-1: Consumo de Matéria-Prima por Produto Produzido IM-2: Percentual de Matérias-Primas Renováveis Utilizadas IM-3: Percentual de Matérias-Primas Recicladas Utilizadas IM-4: Consumo de Produtos Perigosos por Produto Produzido Verifica-se que os indicadores IM-1 e IM-4 apresentam o formato tradicional de indicadores de ecoeficiência ao relacionarem um aspecto ou grandeza ambiental com uma grandeza econômica, no caso o nível de produção do empreendimento. Isso é necessário para permitir a comparação do indicador internamente (ao longo do tempo) ou externamente, com outros empreendimentos similares. Visando a garantir a confiabilidade e a possibilidade de comparação dos indicadores, em um processo de benchmarking para cada setor produtivo, a metodologia de cálculo desses indicadores deve ser padronizada, com clara definição dos produtos finais a serem quantificados bem como de quais matérias- -primas, insumos e produtos perigosos serão considerados como relevantes para cada setor industrial.

28 feam 28 Mais detalhes sobre o processo de padronização será apresentado no item dedicado à aplicação da metodologia para o cálculo do Índice P+L. Ainda na esfera de Materiais, foram definidos 2 indicadores relacionados à composição dos produtos finais, conforme já mencionado, visando a inserir na metodologia uma abordagem de ciclo de vida, conforme ocorre em algumas metodologias adotadas internacionalmente (GRI, 2006). Estes indicadores são: IM-5: Composição Percentual de Materiais Recicláveis no Produto Final IM-6: Composição Percentual de Materiais Perigosos no Produto Final No entanto, esses 2 indicadores foram desconsiderados nos testes neste primeiro momento em função da inexistência de informações necessárias ao seu cálculo. Na prática, considera-se que não existe viabilidade técnica para o cálculo, sendo recomendado um avanço conceitual, metodológico e analítico que permita a utilização desses indicadores em uma segunda rodada de desenvolvimento do Índice P+L para a indústria de transformação Esfera Água Dos 6 indicadores selecionados para a categoria Água, têm-se 3 relacionados ao consumo de água e outros 3 à geração de efluentes líquidos. Os indicadores relacionados ao consumo de água nos empreendimentos são: AG-1: Uso Total de Água por Produto Produzido AG-2: Consumo de Água Captada por Produto Produzido AG-3: Percentual de Água Reutilizada no Empreendimento Ainda que os indicadores AG-1 e AG-2 aparentem pouca diferença, eles podem ser radicalmente diferentes. O indicador AG-1 refere-se à demanda total de água do empreendimento. Nesse indicador será considerada toda a água utilizada, tanto para fins domésticos, sanitários, industriais, resfriamento, irrigação, controle de poeiras, lavagem de gases e qualquer outro uso possível da água, independentemente de sua fonte. Assim, águas oriundas de captação direta, da concessionária de

29 feam 29 abastecimento, de captações pluviais ou da reutilização de águas servidas, desde que venham a ser utilizadas no empreendimento, deverão ser consideradas nesse indicador. O conceito do uso total de água no empreendimento mostrou-se como uma informação nova nas empresas que participaram do teste preliminar da metodologia. A maior parte dos empreendimentos contabiliza apenas as suas captações diretas, em função de restrições legais e de disponibilidade do meio, não considerando a demanda total de água do empreendimento como uma informação ambientalmente relevante. Entretanto, essa informação merece um maior destaque, tendo em vista que a demanda total de água do empreendimento reflete as tecnologias e práticas de produção existentes, implicando maior ou menor grau de captação de água do ambiente. A implementação desse indicador depende de práticas de medição de água reutilizada, reciclada ou captada de fontes não convencionais, como, por exemplo, as captações de águas pluviais. O indicador AG-2 (Consumo de Água Captada por Produto Produzido), por sua vez, é um indicador ambiental bastante conhecido pela maioria dos empreendimentos com práticas consolidadas de gestão ambiental. O único cuidado a ser adotado na utilização desse indicador é a soma das captações realizadas diretamente do meio ambiente com o consumo de água disponibilizada pela concessionária local, considerada para efeitos dessa metodologia como uma captação indireta do meio ambiente. Por fim, o indicador AG-3 (Percentual de Água Reutilizada no Empreendimento) é o resultado da relação entre os indicadores AG-1 (Uso Total de Água por Produto Produzido) e AG-2 (Consumo de Água Captada por Produto Produzido). O percentual de água reutilizada é justamente a diferença entre o uso total de água (AG-1) e o consumo de água captada (AG-2), dividido pelo uso total de água (AG-1). Assim, em termos matemáticos temos: ( AG 1) ( AG 2) AG 3 = x 100(%) ( AG 1)

30 feam 30 Ainda na esfera Água, os indicadores relacionados à geração de efluentes líquidos nos empreendimentos são: AG-4: Geração de Efluentes Líquidos Industriais por Produto Produzido AG-5: Carga Poluidora do Efluente Líquido Bruto por Produto Produzido AG-6: Grau de Sobreatendimento aos Padrões de Lançamento de Efluentes Líquidos O indicador AG-4 (Geração de Efluentes Líquidos Industriais por Produto Produzido) consiste em um indicador ambiental e de produção mais limpa tradicional bastante utilizado pelos empreendimentos com o intuito de avaliar o potencial impacto ambiental sobre os recursos hídricos. É importante, apenas, notar que o indicador se restringe ao volume de efluentes líquidos industriais gerados, não considerando o volume dos efluentes líquidos sanitários, uma vez que estes últimos podem sofrer apenas uma pequena redução via estratégias mais limpas de produção estando mais relacionados ao número de empregados existente no empreendimento e, em geral, apresentando uma baixa relevância quando comparado a outros aspectos ambientais dos empreendimentos da indústria de transformação. Além disso, existe um problema relacionado à mensuração, uma vez que na maioria dos casos os efluentes sanitários não são medidos antes do seu descarte para o preenchimento dos formulários pelas empresas esses valores foram estimados. Nos casos em que os efluentes sanitários são tratados e descartados em conjunto com os efluentes industriais, desconsiderou-se a existência de efluentes líquidos sanitários, sendo considerados na sua totalidade como efluentes líquidos industriais. O indicador AG-5 (Carga Poluidora do Efluente Líquido Bruto por Produto Produzido) consiste na carga poluidora em termos de DQO (demanda química de oxigênio) dos efluentes líquidos industriais gerados no empreendimento. A carga poluidora consiste na massa de poluente, no caso DQO, descartada em um determinado período de tempo. É obtida pelo produto entre a concentração média do poluente (DQO), por exemplo na unidade mg/l, e a vazão total do efluente gerado ao longo do período avaliado, por exemplo em m 3 /ano. Após o ajuste das unidades, será obtida a carga de DQO gerada em kg de DQO/ano.

31 feam 31 Esse indicador é capaz de ilustrar os esforços do empreendimento na redução do potencial poluidor do efluente, adotando-se medidas de redução na fonte, como a substituição de matérias-primas e de insumos, controles de perdas, entre outras. Tendo em vista que o AG-5 considera os dados referentes ao efluente bruto, esse indicador não avalia a eficiência dos sistemas de tratamento. A adoção do parâmetro DQO para representar a carga poluidora do efluente líquido ocorreu em função da necessidade de utilizar um parâmetro capaz de ser aplicado às várias tipologias industriais selecionadas. Esse parâmetro é atualmente monitorado pela maioria dos setores industriais existentes no Estado de Minas Gerais e tem a capacidade de reproduzir o conceito de carga poluidora adotado nesse trabalho. O indicador AG-5 pode vir a ser aprimorado de forma a incluir outros poluentes considerados mais relevantes para cada tipologia industrial. O indicador AG-6 (grau de sobreatendimento aos padrões de lançamento de efluentes líquidos) consistiu em um novo indicador para a maioria dos participantes do projeto e foi desenvolvido com o intuito de valorizar as iniciativas que viabilizem o descarte de efluentes com características mais favoráveis ao meio ambiente em relação àquelas estabelecidas pela legislação ambiental vigente. Calculado inicialmente apenas com o parâmetro DQO, esse indicador poderá vir a ser aprimorado de forma a incorporar poluentes específicos mais relevantes para cada tipologia industrial. Diferentemente dos indicadores AG-4 e AG-5, o AG-6 pode ser calculado para os efluentes sanitários ainda que, no caso de existência de tratamento e descarte segregados dos efluentes sanitários e industriais, deverá ser realizada ponderação dos resultados em função dos respectivos volumes descartados. Uma peculiaridade do AG-6 é que o grau de sobreatendimento aos padrões de lançamento de efluentes líquidos sofre influência não só da organização mas também da legislação ambiental em vigor. No caso de mudança nos parâmetros legais de descarte haverá uma melhoria ou piora do indicador, sem que haja qualquer mudança nas características do efluente descartado. Dessa mesma forma, padrões regionais diferentes implicarão resultados diferentes para o indicador,

32 feam 32 mantendo-se as características dos efluentes descartados. Esta última hipótese é relevante no caso de estabelecimento de padrões locais específicos de lançamento de efluentes. Assim, se essas situações passarem a vigorar no Estado, este indicador deverá ser revisto a fim de se adaptar ao novo momento Esfera Energia Foram selecionados 3 indicadores de produção mais limpa para a esfera Energia: EN-1: Consumo Total de Energia por Produto Produzido EN-2: Consumo de Energia Elétrica por Produto Produzido EN-3: Percentual de Energia Consumida Oriunda de Fontes Renováveis Todos os 3 são indicadores ambientais tradicionalmente adotados nos empreendimentos em seus processos de gestão ambiental. O indicador EN-1 (consumo de energia por produto produzido) refere-se a toda energia, seja ela térmica ou elétrica, consumida pelo empreendimento no período avaliado. No cálculo da energia consumida não foi considerada a energia necessária para logística de recepção de materiais ou de distribuição da produtos, tendo em vista que essas atividades se encontram em outra fase do ciclo de vida do produto e o objetivo principal desse indicador é a demanda energética do empreendimento. A energia elétrica ou térmica utilizada para logística interna (transporte de materiais e/ou pessoas dentro da área do empreendimento), por sua vez, deve ser considerada no cálculo. O indicador é apresentado na unidade quilowatt-hora (kwh) por tonelada de produto produzido e, para isso, exige a conversão de unidades de combustíveis medidos em massa (kg) ou em volume (m 3 st, Nm 3, etc.) para unidades de energia (kj ou Kcal) e depois para quilowatt. Tal conversão foi realizada pela adoção do conteúdo energético padrão para os diversos combustíveis, conforme identificados em bibliografia e checados via referências cruzadas. Na conversão foi adotado o conteúdo energético representado pelo PCI (poder calorífico inferior) dos combustíveis, conforme VARFAILLIE, H. e BIDWELL, R. (2000). Essa decisão também viabilizou o cálculo da energia fornecida

33 feam 33 pelos resíduos no setor de cimento, uma vez que o cálculo energético dos processos de coprocessamento é feito com base no PCI. Um quadro com os fatores de conversão adotados e sugeridos dentro da metodologia é apresentado na tabela 1 a seguir. Tabela 1 Fatores de conversão adotados para a transformação dos combustíveis utilizados nos empreendimentos em energia. Unidades Conteúdo energético Combustível quantificação conversão unid. kwh/unid. kcal/unid. conversão Carvão mineral importado kg - kg 7, Moinho de carvão vegetal kg - kg 6, Coque de petróleo kg - kg 9, Óleo combustível kg - kg 11, Óleo diesel kg - kg 11, Gás natural (GN) Nm 3 - Nm 3 11, GLP kg - kg 14, Lenha de eucalipto m 3 st 800kg/m³ st kg 5, Óleo BPF kg - kg 12, Óleo xisto kg - kg 12, Sebo kg 0,905 kg/l kg 10, kcal/kwh O monitoramento do indicador EN-2 (Consumo de Energia Elétrica por Produto Produzido) é usual nos empreendimentos da indústria de transformação. Contabiliza todo o consumo de energia elétrica do empreendimento, seja ela originária de cogeração, de centrais hidrelétricas, termoelétricas, eólicas, de outras fontes de geração própria ou do fornecimento de energia elétrica via concessionária local. É importante, apenas, manter a unidade padrão utilizada para o indicador kwh por tonelada de produto produzido. Por fim, o indicador EN-3 (percentual de energia consumida de fontes renováveis) visa a avaliar o nível de utilização de energias renováveis na matriz energética do empreendimento. Ressalta-se que esse indicador não faz nenhuma referência à sustentabilidade das fontes energéticas, mas apenas a sua renovabilidade. 2 Dado fornecido pelo empreendedor. 3 CTGÁS (2009). 4 CNTL (2000). 5 ANTUNES e LUCKE (2006).

34 feam 34 Além disso, esse indicador contabiliza apenas a energia gerada pelo empreendimento ou pelo empreendedor, não sendo considerada a energia fornecida pela concessionária pública (sistema integrado), uma vez que o empreendimento não possui poder de gerenciamento sobre essa parcela. Assim, para o cálculo desse indicador foram consideradas como fontes de energias renováveis: energia hidráulica energia eólica energia solar (térmica ou fotovoltaica) energia gerada a partir de biomassa energia gerada a partir de resíduos Como energias não renováveis foram consideradas: energia de combustíveis fósseis (óleo diesel, óleo pesado, GLP, gás natural, carvão mineral, coque, etc.) energia gerada a partir de lenha de mata nativa O indicador EN-3 é calculado como o quociente entre o consumo total de energia de fontes renováveis em kwh e o consumo total de energia do empreendimento no período avaliado. Esse indicador é apresentado em percentual (%) Esfera Resíduos Sólidos Foram selecionados 3 indicadores de produção mais limpa para a esfera Resíduos Sólidos: RS-1: Geração de Resíduos Sólidos por Produto Produzido RS-2: Geração de Resíduos Sólidos Perigosos por Produto Produzido RS-3: Percentuais de Resíduos Sólidos Aterrados, Incinerados, Destinados à Valorização Energética, Reciclados, Reutilizados ou Reaproveitados. Esses são considerados indicadores ambientais e de produção mais limpa tradicionais, não implicando dificuldades para sua compreensão ou cálculo.

35 feam 35 Os indicadores RS-1 e RS-2 são apresentados em toneladas de resíduos sólidos por tonelada de produto produzido. A utilização da unidade de massa (tonelada) para o indicador de resíduos é fundamental para o balanço de massa do processo produtivo e, consequentemente, o cálculo do indicador. O fato da quantificação dos resíduos sólidos ser realizada em toneladas pode dificultar a quantificação de alguns resíduos. Entretanto, de acordo com o Relatório Final do projeto Inventário de Resíduos Sólidos do Estado de Minas Gerais de 2003, o fornecimento de informações por parte dos empreendedores em unidades de medida diversas foi uma das dificuldades enfrentadas pelo projeto naquela época (FEAM, 2003). Com relação ao RS-2 (Geração de Resíduos Sólidos Perigosos por Produto Produzido), verificou-se que algumas empresas apresentaram dificuldades na identificação dos resíduos sólidos perigosos gerados em seus processos produtivos, o que provocou distorções nos resultados do indicador. O RS-3 (Percentuais de Resíduos Sólidos Aterrados, Incinerados, Destinados à Valorização Energética, Reciclados, Reutilizados ou Reaproveitados) consiste em 4 subindicadores que avaliam as formas de destinação dadas aos resíduos (perigosos e não perigosos) gerados no processo produtivo, sendo elas: Percentual de Resíduos Sólidos Aterrados Percentual de Resíduos Sólidos Destinados à Incineração Percentual de Resíduos Destinados à Valorização Energética Percentual de Resíduos Sólidos Destinados à Reutilização, Reciclagem ou Reaproveitamento. A soma dos percentuais para os quatro tipos de tratamento ou destinação final deverá ser de 100% Esfera Emissões Atmosféricas Foram selecionados 3 indicadores de produção mais limpa para a esfera Emissões atmosféricas, sendo um referente à emissão de gases causadores de efeito estufa e outros 2 relacionados às emissões de fontes fixas controladas por lei. Os indicadores são:

36 feam 36 EA-1: Emissão de Gases Causadores de Efeito Estufa por Produto Produzido EA-2: Carga de Material Particulado (MP) Emitida por Produto Produzido EA-3: Grau de Sobreatendimento aos Padrões de Emissões Atmosféricas O indicador EA-1, em um primeiro momento, considerou apenas as emissões de gases causadores de efeito estufa relacionadas ao consumo energético. Para aprimoramento da metodologia deverá ser desenvolvido o método para avaliar as demais emissões desses gases. Esse indicador não considera o abatimento nas emissões via compensação como, por exemplo, o sequestro de carbono pela revegetação de áreas. A metodologia adotada para o cálculo das emissões de gases causadores de efeito estufa foi baseada nas taxas de emissões de CO 2 equivalente para a quantidade de energia consumida de cada uma das fontes geradoras. Cabe destacar que não foi computado no cálculo a eficiência de queima dos motores, sendo considerado que todo o conteúdo de carbono presente nos combustíveis foi emitido para a atmosfera na forma de gases causadores de efeito estufa. O indicador EA-1 é apresentado na unidade kg CO 2 por tonelada de produto produzido. A tabela 2 contém os fatores de conversão adotados para o cálculo das emissões de gases causadores de efeito estufa relacionadas à energia consumida nos empreendimentos. Tabela 2 Fatores de conversão adotados para o cálculo da emissão de gases causadores de efeito estufa. Fator de Fator de Tipo de Combustível Emissão Tipo de Combustível Emissão (t CO /t) (t CO /t) 2 2 Petróleo (óleo cru) 3,11685 Querosene 3,11726 Gás natural 2,61934 Gás de coqueria 1,91806 Carvão vapor 1,16791 Coque de carvão mineral 2,72114 Carvão metalúrgico nacional 2,63087 Carvão vegetal 3,01621 Lenha 1,44741 Álcool 2,09057

37 feam 37 Bagaço de cana 0,88795 Gás de Refinaria 2,01703 Lixívia 1,13624 Coque de petróleo 3,41018 Óleo diesel 3,11997 Xisto 2,91944 Óleo combustível 3,09436 Etano 2,91286 Gás liquefeito de petróleo (GLP) 2,91997 Gás do forno de coque 1,65789 Nafta 3,24824 Gás de alto forno 0,58855 FONTE: CETESB, O indicador EA-2 (Carga de MP Emitida por Tonelada de Produto Produzido) tem como objetivo a mensuração da carga poluidora das emissões atmosféricas de fontes pontuais. O parâmetro MP foi selecionado em função desse poluente ser comumente solicitado nos programas de automonitoramento de emissões atmosféricas dos empreendimentos licenciados. Assim, a decisão pela sua adoção teve como critério principal a disponibilidade de informação. Cabe destacar que esse indicador não considera 100% da carga poluidora emitida pelos empreendimentos, tendo em vista que os programas de automonitoramento contemplam apenas as principais fontes de emissão. O indicador EA-2 é apresentado na unidade kg de MP por tonelada de produto produzido. Por fim, o indicador EA-3 (Grau de Sobreatendimento aos Padrões de Emissões Atmosféricas) visa a avaliar o graude eficiência dos sistemas de controle ambiental na redução do potencial poluidor das emissões atmosféricas. Assim como o indicador EA-2, o AE-3 se restringe ao parâmetro MP visando à viabilidade imediata de cálculo. Os indicadores AE-2 e AE-3 podem vir a ser aprimorados de forma a incluir outros poluentes considerados mais relevantes a cada tipologia industrial. Ao indicador EA-3 aplicam-se as mesmas observações para o AG-6 em relação à influência da legislação ambiental em vigor. No caso de mudança da legislação pode haver melhoria ou piora do indicador, sem que haja qualquer mudança nas características dos emissões atmosféricas. Esse é o caso atual em que a legislação em vigor é a Resolução CONAMA Nº 382/2006, mais restritiva que a Deliberação Normativa (DN) COPAM N 01/92. No

38 feam 38 caso de uma revisão da norma estadual que defina limites mais restritivos, haverá um impacto nos resultados do indicador e, portanto, do Índice P+L sem que haja qualquer alteração nas emissões. Além disso, conforme comentado para o indicador AG-6, padrões regionais diferentes implicarão resultados diferentes para o indicador, mesmo que se mantenham as características das emissões. Esta última hipótese é relevante no caso de estabelecimento de padrões locais. O indicador EA-3 deverá ser ponderado pelas vazões médias pontuais no caso de haver mais de uma fonte de emissões atmosféricas monitorada no empreendimento. O EA-3 é apresentado como o percentual (%) entre as emissões do empreendimento em relação ao limite legal vigente. O seu cálculo é realizado pela seguinte equação: EA 3 3 [ Padrão( mg / Nm )] [ MP( mg / Nm )] [ Padrão( mg / Nm )] 3 = 3 x 100(%), em que: [Padrão (mg/nm 3 )] é a concentração padrão estabelecida pelo regulamento legal, para a fonte específica, e [MP (mg/nm 3 )] é a concentração média de MP medida ao longo do período de avaliação Resumo dos indicadores Na tabela 3 é apresentado o conjunto dos indicadores selecionados para a composição do Indice P+L, com seus códigos e respectivas métricas, ou seja, as unidades de medida nas quais devem ser apresentados. Tabela 3 Conjunto dos indicadores selecionados para composição do Índice P+L Código Indicador Métrica IM-1 Consumo de Matéria-Prima por Produto Produzido t / t IM-2 Percentual de Matérias-Primas Renováveis Utilizadas % IM-3 Percentual de Matérias-Primas Recicladas Utilizadas % IM-4 Consumo de Produtos Perigosos por Produto Produzido kg / t

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