CARTEIRA Ohr 500k FEVEREIRO Licenciado para InfoStocks Informações e Sistemas LTDA. - - Protegido por Nutror.com

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1 CARTEIRA Ohr 500k FEVEREIRO 2018

2 CARTEIRA Ohr Ohr 1MM 500k JANEIRO FEVEREIRO /02/2018 A carteira Ohr 500k recomendada para o mês de fevereiro de 2018 pode ser vista na tabela abaixo: Carteira Ohr 500K - LONGO PRAZO - fevereiro/2018 Tipo de ativo Ativo recomendado Descrição do ativo Participação Ações Renda Fixa Valor estimado (R$) ISHARES IBRX (BRAX11) ETF IBrX-100 5,0% Franklin Valor e Liquidez Fvl FIA FIA Franklin Templeton 4,0% AZ Quest Small Mid Caps FIC FIA FIA AZ Quest 4,0% Equitas Selection FIC FIA* FIA Equitas 3,0% Órama Bogari Value FIC FIA FIA Bogari 4,0% BTG Pactual Dividendos FIC FIA FIA BTG Pactual 4,0% BTG Pactual Absoluto Inst FIC FIA FIA BTG Pactual 4,0% Constancia Fundamento FIA FIA Constancia 4,0% Constellation Instituc. FIC FIA FIA Constellation 4,0% Xp Investor 30 FIC FIA FIA XP 4,0% LFT Tesouro Selic (2023) 30,0% LTN Tesouro Pré (2020) 10,0% LTN Tesouro Pré (2023) 2,5% NTN-B Princ Tesouro IPCA+ (2024) 4,5% NTN-B Princ Tesouro IPCA+ (2045) 3,0% Adam Strategy FIC Access FIM Adam 2,0% BTG Pactual Absoluto LS FIC FIA FIM BTG Pactual 2,0% Canvas Enduro FIC FIM* FIM Canvas 2,0% AZ Quest Total Return FIC FIM FIM AZ Quest 2,0% Kapitalo Kappa FIM FIM Kapitalo 2,0% TOTAL 100,0% * Fundo tem investimento mínimo maior do que o valor recomendado 1

3 COMENTÁRIO GERAL Neste relatório são abordados 3 pontos que representam as principais informações que utilizamos para montar a carteira Ohr de longo prazo, neste mês. Em primeiro lugar, vamos falar da reforma da previdência e da eleição, e os seus potenciais impactos. Depois abordamos o ciclo de redução nas taxas de juros, o seu fim que se aproxima, e como ele pode impactar investimentos de longo prazo. E finalmente falamos sobre a alocação em ações proposta na carteira de longo prazo, e a razão de termos uma alocação que pode ser considerada elevada, se comparada com a maioria das carteiras existentes no mercado Reforma da previdência e eleições devem ditar rumo da bolsa O ano teve um começo excelente para as ações. O mercado já vinha subindo bem ao longo de janeiro, e reagiu positivamente a condenação do ex-presidente Lula em 2ª instância, atingindo o seu recorde histórico de mais de pontos, no fim de janeiro. No mês o Ibovespa subiu mais de 11%. Entendemos que a condenação do ex-presidente é algo bastante positivo, e que pode ajudar o mercado a continuar com esta tendência de alta pelos próximos meses. Com a condenação, teoricamente o ex-presidente está impedido de concorrer nas próximas eleições (só teremos certeza absoluta mais para frente, quando o TSE se pronunciar), abrindo espaço para que um potencial candidato de centro, alinhado com as reformas, venha a ser nosso próximo presidente. Passada a euforia de janeiro, começamos fevereiro esperando a possível votação da reforma da previdência (prevista para o dia 20). Entendemos que este é um grande evento, que pode impactar fortemente o comportamento dos ativos financeiros. A votação era esperada para o fim de 2017, mas o governo não foi capaz de reunir votos suficientes para a sua aprovação, decidindo adiar esta. Este adiamento foi inesperado, para um governo que vinha conseguido obter vitórias na aprovação de outras reformas (trabalhista e teto da dívida) e principalmente barrar denúncias contra o presidente Temer. Este fracasso parcial do Governo, no fim de 2017, nos deixa com uma grande interrogação sobre o que deve ocorrer em fevereiro. O governo ainda conta com muitos votos, e precisa angariar mais alguns poucos votos (cerca de 30) para conseguir aprovar a reforma. Do lado positivo, tanto o presidente como sua equipe têm grande experiência em lidar com o congresso e além disso, contam com o poder da máquina governamental para agradar parlamentares e angariar mais votos. Do lado negativo, em um ano eleitoral diversos congressistas não querem associar seu nome a uma reforma impopular, o que pode levar o custo do apoio a ser excessivamente alto. Ultimamente temos visto a mídia noticiar que existe uma maior probabilidade de a reforma não ser aprovada, mas não temos opinião formada sobre o que deve acontecer se e quando ela for votada. 2

4 Embora a não aprovação da reforma seja esperada pelo mercado, e haja muitos comentários de que ela já está embutida nos preços de ativos, este não é o nosso entendimento. Na nossa opinião a aprovação da reforma deve levar a valorização de ativos de maior risco, como ações e títulos pré-fixados ou mistos de longo prazo, já que passaria uma mensagem para o mercado de que o país está comprometido com o ajuste fiscal (o déficit previsto para 2018 é de cerca de R$ 160 bilhões). Por outro lado, a não aprovação da reforma pode levar a direção oposta, com o mercado penalizando ativos de mais risco devido ao não comprometimento do país com o ajuste fiscal, pelo menos no curto prazo. Entendemos que a não aprovação da reforma da previdência em 2018 é algo que pode ser ruim, porém não catastrófico. De certa forma, a percepção do mercado em geral (e também da sociedade) é que temos um congresso corrupto, que muito faz pelos seus interesses pessoais e pouco pelo país. Ou seja, um congresso com quem não podemos contar para fazer as coisas certas. Assim, entendemos que o país ainda teria a oportunidade de aprovar a reforma da previdência até meados de 2019, com um congresso possivelmente renovado, e mais comprometido com o crescimento de longo prazo do país. A não aprovação da reforma até meados de 2019 pode ser considerada catastrófica, pois neste caso a confiança do mercado em relação ao Brasil será fortemente abalada. A Selic está perto do seu mínimo Além da enorme interrogação com a reforma da previdência, também levamos em conta a situação da Selic e demais taxas de juros para definir a carteira de fevereiro. Entendemos que a Selic pode ainda cair um pouco mais no começo de 2018, mas que ela está muito próxima do seu piso. Entendemos isto por dois motivos: (i) volta da inflação e (ii) atratividade para investidores. A inflação de 2017 foi de menos de 3% (fechou em 2,95%), mas a expectativa é de que ela volte a subir em 2018, com o reaquecimento da economia e aumento do emprego (inflação de 2018 estimada em 3,94% pelo relatório Focus do Banco central). Com isso, a taxa de juros pode até continuar a cair nos próximos meses, mas com pequenas quedas levando esta até perto de 6,5%. Porém, com a inflação voltando a acelerar o BC deve ser forçado a manter a Selic próxima do seu nível atual (em torno de 6,5% a 7%), eventualmente até fazendo uma leve elevação, para evitar aumento da inflação. Mas além da possível volta da inflação para o seu padrão normal (a média da meta de inflação do BC é de 4,5%), existe um outro problema, que é a falta de atratividade da renda fixa com taxas muito menores do que a atual. Para entender isso, vamos discutir um pouco os conceitos de taxa de juros nominal, real e líquida de impostos. A taxa nominal é a taxa que é anunciada. No caso atual ela é de 7%. Já a taxa real, é o ganho real do investidor, descontando a inflação. E a taxa líquida é a taxa 3

5 que de fato o investidor recebe, depois de pagar impostos e descontar a inflação. Para entender isso melhor, podemos ver estas 3 taxas projetadas para 2018, de acordo com as estimativas do relatório Focus do BC, no gráfico 1, abaixo. GRÁFICO 1 O que podemos observar é que o mercado projeta a Selic caindo muito pouco em 2018, do seu nível atual de 7% para 6,75% (relatório Focus). Apesar desta taxa ter um valor razoavelmente elevado, o ganho do investidor é muito menor. Na 2ª barra do gráfico vemos a Selic real, descontando a inflação estimada em 3,94%. Com isso, o ganho real do investidor não é mais de 6,75%, mas sim de apenas 2,70%. E a situação piora ainda mais, já que além da inflação comer parte dos nossos ganhos, nós também temos que dividir estes com o Governo, que nos cobra impostos. Assim, na terceira barra do gráfico podemos ver que com uma inflação projetada de 3,96% e com um pagamento de IR de no mínimo 15% dos ganhos, o governo nos toma mais 1,01%, nos deixando assim com um ganho de apenas 1,73%. Ou seja, embora a taxa Selic projetada seja de 6,75%, o investidor (você) deve receber de fato um rendimento de apenas 1,73%, já que a maior parte do valor recebido não é de fato um ganho, mas apenas um aumento do seu capital para cobrir a inflação e manter o seu poder de compra. Além disso, devido ao pagamento de IR, o ganho é mais reduzido ainda. Vale dizer ainda que para fazer este investimento você ainda deve ter custos de transação. Por exemplo, para investir através do Tesouro direto, existe uma cobrança de no mínimo 0,3% do valor sendo aplicado. Como você pode ver, embora tenhamos uma Selic nominal ainda em um nível que parece razoável, o ganho para o investidor é muito menor. E com um ganho tão baixo, caso a Selic caia ainda mais, é possível que ao invés de um ganho, o investidor passe a ganhar menos 4

6 do que a inflação. Ou seja, a Selic que já não parece um investimento atraente, pode perder mais atratividade ainda. Apenas para mostrar isso, fizemos, o gráfico 2, abaixo, onde estimamos o valor que a Selic deveria ter para que o ganho do investidor fosse zerado. GRÁFICO 2 Para fazer o gráfico 2 utilizamos como premissa de inflação a média da meta do BC, que é de 4,5%. Este nível é superior ao observado em 2017, mas é menor do que a inflação média dos 10 anos anteriores (2007 a 2016), que foi de 6,2% ao ano. Ao observar o gráfico 2 podemos ver que uma Selic em um nível de 5,3% representaria um ganho líquido de zero para o investidor. Com uma Selic nesse nível o investidor receberia 5,3% de retorno, mas teria que pagar 0,8% destes como IR. Com isto o investidor receberia apenas 4,5%. Este ganho seria suficiente apenas para cobrir a inflação do período, mas não representaria um ganho real para o investidor. Com isso tudo, vemos pouco potencial para redução na Selic no futuro próximo (para uma redução maior, precisaríamos ter uma meta de inflação muito mais baixa). Mas como já falamos, existe o risco de não aprovação da reforma da previdência, bem como diversos outros, que podem levar a uma necessidade de aumento nas taxas de juros. Enxergamos uma maior probabilidade de aumento nas taxas de juros do que de redução (embora alguma redução no começo do ano é até esperada), de modo que buscamos alocar pouco em investimentos de renda fixa de longo prazo, e focamos mais em ativos de curto prazo (Selic ou pré-fixado curto). Desta forma, a parte da carteira alocada em renda fixa de longo prazo foi reduzida, e uma parte disso foi alocado em ativos de curto prazo. 5

7 A alocação em ações não está exagerada? Vale a pena dizer que a carteira Ohr segue a metodologia VIB (Value investing Brasil), e que de acordo com esta, a carteira básica teria uma alocação de 50% em ações e 50% em renda fixa. Apesar disso, estamos sugerindo uma alocação em ações de 40%, o que pode ser considerado pessimista. A explicação do nosso pessimismo vem da dúvida que temos sobre a aprovação da reforma da previdência, e principalmente de quem serão os candidatos e como transcorrerão as pesquisas e expectativas para a eleição. Conforme o ano for se desenrolando, e nossas dúvidas forem sendo esclarecidas, devemos alterar a carteira, o que pode gerar aumento ou diminuição na participação da renda variável no portfólio, dependendo como o ano se desenrolar. Embora a alocação de 40% do portfólio em ações possa ser considerada baixa, para os padrões do VIB, quando comparada com a maioria das carteiras recomendadas por outras empresas que prestam serviços de análise, a nossa alocação de 40% em ações pode ser considerada elevada, e até agressiva. Mesmo para boa parte dos nossos investidores, esta carteira pode ser considerada excessivamente focada em ações. É importante lembrar que este portfólio é o portfólio sugerido para investimentos com horizonte de longo prazo. Quando falamos de longo prazo, estamos falando de investimentos que devem ser mantidos por mais de 10 anos, mas idealmente com prazos de 20 ou mais anos. Por se tratar de um investimento de longo prazo, este não é agressivo, e deve, ao longo deste período, gerar resultados satisfatórios para o investidor, que eventualmente vai sofrer com baixas nas ações, mas que também deve se beneficiar das altas que, com certeza, também ocorrerão no período (se o seu horizonte de investimentos é de médio ou curto prazos, temos carteiras sugeridas no fim do relatório, que serão mais adequadas aos seus objetivos) Aqui vale a pena discutirmos um ponto abordado no livro Descomplicando investimentos, para te ajudar a entender porque a exposição de 40% em ações não é exagerada. Para isso, vamos observar o gráfico da evolução do Ibovespa entre 1995 e 2016, na próxima página. O que podemos ver é que o índice teve grandes perdas e grandes ganhos no período. Assim, quem investiu no Ibovespa ao longo destes 21 anos sofreu com forte volatilidade, e ao final deste período todo teve um expressivo ganho de 1.301%, o que equivale a um ganho médio anual de 13,4% ao ano. O ganho obtido com investimentos em ações foi bom, porém inferior ao ganho obtido com investimentos em renda fixa. Na próxima página podemos ver a evolução da Selic no mesmo período. 6

8 Evolução do Ibovespa entre 1995 e 2016 (em pontos) Fonte: B3 Ao observar o gráfico da evolução da Selic podemos ver que embora esta tenha variado ao longo do tempo, ela sempre gerou retornos positivos para o investidor (o gráfico mostra o retorno obtido em cada ano). No fim do período de 21 anos a Selic gerou um retorno de 2.262%, o que equivale a um retorno médio de cerca de 16,3% ao ano. Este retorno é muito maior do que o gerado pelo Ibovespa no período, que rendeu apenas 1.301%. Evolução da taxa Selic entre 1995 e 2016 (taxa média anual) 46,3% 27,4% 28,8% 25,6% 24,8% 23,3% 19,2% 17,4% 17,3% 16,2% 19,0% 15,1% 11,8% 12,5% 9,9% 9,8%11,6% 8,5% 8,2% 10,9% 13,3% 14,0% Fonte: Bacen Ao comparar ambos investimentos você deve estar se perguntando porque ainda estamos perdendo tempo alocando parte da nossa carteira em ações. Afinal, quando comparamos investimentos em ações e renda fixa, no passado recente, o que podemos ver é que claramente o investimento em renda fixa foi a melhor opção. Se você pensou isso, sinto te dizer, mas está enganado. 7

9 Comparando o investimento em renda fixa com a renda variável, a melhor opção nos últimos 21 anos não foi investir todo o seu capital em renda fixa. A melhor opção foi investir em um portfólio com uma parte do capital em renda fixa e outra em renda variável. Apenas para comparação, na tabela abaixo observamos o rendimento de R$ investidos no início de 1996 e o seu valor final em 2016, considerando o investimento apenas em ações (Ibovespa), apenas em renda fixa (Selic) ou em uma carteira com 50% em ações (Ibovespa) e 50% em renda fixa (Selic), com rebalanceamento anual. Comparação entre Selic, Ibovespa e uma carteira balanceada Período de 1996 a 2016 Ativos Investimento inicial (R$) Valor Final (R$) Retorno médio anual Selic ,3% Ibovespa ,4% Carteira balanceada ,5% O que podemos ver é que mesmo em um período ruim para as ações, quando comparadas com a renda fixa, ainda assim um investidor estaria melhor com uma carteira balanceada entre ações e renda fixa, do que investindo apenas em renda fixa. Alguém que investisse R$ no início de 1996, teria R$ se utilizasse apenas a renda fixa na sua carteira, e teria R$ se investisse em uma carteira balanceada. Com isso, ele teria um ganho de R$ a mais no período (cerca de 5,3% a mais). O que possibilita esta carteira superar tanto a Selic como o Ibovespa é o rebalanceamento. Ele funciona da seguinte forma. Se em um ano o Ibovespa sobe mais do que a Selic, no fim do ano o portfólio não estará balanceado em 50% para cada um destes, pois com rendimento maior, a parte investida em ações será maior do que 50%. O que o investidor faz no fim do ano é rebalancear o seu portfólio, retirando dinheiro daquele que tem mais (no caso ações) e investindo o excesso no outro tipo de ativo (no caso do exemplo, a renda fixa), de modo que o portfólio volte a ter o balanceamento de Com este rebalanceamento, o investidor se aproveita dos ganhos com ações, porém sem aumentar muito a sua exposição a este tipo de investimento, e se protege das perdas com ações, voltando a investir parte do que ficou seguro em renda fixa. 8

10 Ou seja, como investidores não temos que saber qual será o melhor investimento no futuro (é impossível saber isso). O que devemos é ter um portfólio balanceado, pois desta forma nos aproveitamos das altas nas bolsas, quando estas ocorrem, e estamos protegidos das baixas (pelo menos com parte do nosso portfólio). A título de curiosidade, vale dizer que a melhor carteira no período seria uma composta por 29% em ações e 71% em renda fixa. Esta carteira renderia 2.528% no período (rendimento médio anual de 16,8%). Um investimento de R$ realizado em 1996, teria um valor de R$ no final de Isso seria R$ a mais do que gerou a renda fixa (11,2% a mais). Desta forma, por se tratar de uma carteira recomendada para investimentos de longo prazo, sabemos que a alocação proposta de 40% em ações não é exagerada. Sabemos que ao longo do tempo vamos sofrer com a volatilidade, e teremos momentos de prejuízos, mas que estes mais do que devem ser compensados por momentos de grandes ganhos, e no final devemos nos sair melhor com este portfólio do que tentando fazer o impossível, que é adivinhar o futuro. Aqui ainda vale mais um comentário. O resultado apresentado pelas ações e pela renda fixa no Brasil nos últimos 21 anos não é padrão e não deve se repetir no futuro. Na maioria dos países onde fizermos este tipo de comparação, o retorno obtido com investimento em ações costuma ser superior ao obtido com renda fixa. E este resultado incomum no Brasil não se deveu ao fato de as ações apresentarem um rendimento ruim. Na verdade, o rendimento das ações no Brasil foi normal, dentro do que pode se esperar para este tipo de investimento. O que não foi normal foi o rendimento médio de 16,3% obtido com a renda fixa. Este rendimento é muito fora do padrão mundial, e mesmo do padrão recente no Brasil (o último ano em que a Selic rendeu mais do que 16,3% foi 2005). Não espere ver rendimentos da Selic próximos de 16,3% nos próximos anos. Vale lembrar que a Selic atualmente está em 7%, em trajetória de queda, e é possível que atinja patamares inferiores a este em Ou seja, existe uma probabilidade razoável de que o mercado financeiro no Brasil volte à normalidade, e que nos próximos 20 anos o resultado do Ibovespa seja superior ao da Selic. Como não sabemos o que vai acontecer no futuro, o melhor que podemos fazer é ter uma carteira balanceada, de modo que possamos nos beneficiar dos ganhos com as ações, mas estando em parte protegidos das suas perdas, com investimentos em renda fixa. Com tudo isso, esperamos ter deixado claro que a carteira recomendada não é agressiva, mas que busca se beneficiar de ganhos que as ações devem gerar no longo prazo, e que é adequada para investimentos com objetivos de longo prazo. Ressalto novamente que no fim do relatório temos carteiras sugeridas para objetivos de investimentos de médio e curto prazos, e que se este for o seu caso, você deve seguir alguma destas outras opções. 9

11 ANÁLISE DA CARTEIRA AÇÕES ETF IBrX-100 (ISHARES - BRAX11) Este ETF é muito bom, pois é composto por uma carteira que inclui as 100 principais ações negociadas na Bolsa de valores de São Paulo (Bovespa). Assim, ele permite ao investidor ter o seu portfólio extremamente diversificado, mesmo com um pequeno investimento. Seu custo com taxa de administração é de apenas 0,2% ao ano, e por investir nas ações que compõe o IBrX-100, ele tende a apresentar um resultado muito próximo daquele obtido pelo índice (teoricamente deve gerar o resultado do IBrX-100 menos 0,2%). Vale dizer que o resultado obtido pelo IBrX-100 nos últimos anos foi bastante positivo e melhor do que o apresentado pelo Ibovespa, que é o índice mais conhecido do mercado brasileiro. Na tabela abaixo vemos uma comparação de R$ investidos no IBrX-100 e no Ibovespa entre 1996 e Período de 1996 a 2016 Ativos Investimento inicial (R$) Valor Final (R$) Retorno médio anual Ibovespa ,4% IBrX ,5% Como podemos ver, entre 1996 e 2016, o retorno do IBrX-100 foi muito superior ao do Ibovespa, inclusive superando por pouco a Selic. Apenas a título de curiosidade, uma carteira 50% em Selic e 50% em IBrX-100 renderia 3.088% no período. Isto equivale a um retorno médio anual de 17,9% ao ano, e teria gerado um patrimônio de R$ ao final de 2016, para um investimento de R$ realizado em Quando falamos sobre retornos históricos do Ibovespa, vale fazer uma ressalva, de que ele teve sua metodologia de cálculo alterada no decorrer do ano de 2014, de modo que esta passou a ser mais parecida com a metodologia do IBrX-100, e desde então os resultados de ambos têm sido bastante próximos. Em 2015 o Ibovespa apresentou um prejuízo de 8%, e o IBrX-100 um prejuízo de 12%. Já em 2016 ambos apresentaram resultados positivos, de 39% para o Ibovespa e 37% para o IBrX-100. E em 2017 ambos apresentaram resultados positivos, de 27% para o Ibovespa e 28% para o IBrX

12 É importante deixar claro que embora a diferença de resultado entre o Ibovespa e o IBrX- 100 foi grande no passado, é provável que esta seja menor no futuro, como ocorreu nos últimos 3 anos. É importante saber disso, pois alternativamente você pode escolher investir em um ETF que siga o Ibovespa ao invés do IBrX-100. Existem dois ETFs principais que seguem o Ibovespa, um com o código BOVV11 e outro com o código BOVA11. Além de seguirem o Ibovespa, estes cobram uma taxa de administração um pouco maior, sendo de 0,3% ao ano para o BOVV11 e 0,54% ao ano para o BOVA11. Apesar de cobrarem um pouco mais e seguirem o Ibovespa, estes fundos tem uma vantagem de liquidez, especialmente o BOVA11. Desta forma, se você pode optar por investir em um destes ETFs, você terá mais liquidez e um retorno parecido. Finalmente, por se tratar da primeira vez que falamos deste ativo, vale fazer um lembrete. Para negociar o ETF você precisa ter conta em uma corretora. Todos os grandes bancos têm corretoras, mas estas cobram uma taxa de corretagem muito alta, assim provavelmente a sua melhor opção é investir através de uma corretora independente, pelo sistema de home-broker, onde você investe sozinho pela internet (sem precisar falar com um funcionário da corretora, o que é até melhor para você). Corretoras online têm taxas de corretagem mais baixas, e as vezes a taxa para investir em ETF pode ser 0 (isso mesmo, zero). O que você deve ficar atento (tanto em corretoras independentes como em corretoras de grandes bancos), é que estas podem cobrar uma taxa de custódia, para manter as suas aplicações com ela (parecido com o banco que cobra uma tarifa de serviços mensal). O problema é que muitas vezes esta custódia pode ser mais cara do que a corretagem. Assim, uma corretora que não cobra corretagem para um investimento em ETF, mas cobra R$ 10 por mês de custódia, pode ser mais cara do que uma corretora que cobra R$ 20 de corretagem, mas não cobra custódia. Assim, antes de escolher a corretora, busque aquela que tem o menor custo total, considerando corretagem e custódia. Nas instruções de uso ainda falamos um pouco mais sobre como escolher uma corretora. Carteira de fundos de investimentos Recomendamos investir 5% do seu capital no ETF BRAX11 e mais 35% em uma carteira composta por 9 fundos de investimentos em ações diferentes. Neste relatório não vamos falar de nenhum fundo específico, mas sim da estratégia. Em relatórios futuros, devemos abordar cada fundo indicado. O que é importante falar sobre a carteira de fundos de investimentos recomendada é que ela foi pensada de modo a maximizar o seu retorno e minimizar os seus riscos investindo em ações. Ao analisar o histórico dos fundos de investimentos em ações, o que pudemos descobrir foi que a maioria dos fundos têm resultado inferior ao Ibovespa e ao IBrX-100 (por isso recomendamos investir uma parte do capital no ETF já mencionado). Apesar disso, também pudemos identificar pequenos grupos de fundos, com características bem 11

13 específicas, que com constância apresentavam resultados acima dos obtidos pelo IBrX- 100 e pelo Ibovespa. Os grupos que identificamos que geravam resultados acima da média foram: fundos geridos por empresas de gestão independentes; fundos com prazos longos de resgate (maior que 30 dias) e; fundos que cobram taxa de performance. O que é importante deixar claro, é que o que identificamos foram grupos que obtiveram resultados acima da média. Isso não significa que todos os fundos do grupo obtiveram resultados acima da média. Alguns, sim, mas outros não. Porém, dentro destes grupos, a maioria dos fundos obteve resultados acima da média, de modo que o grupo como um todo obteve um resultado superior. É importante você entender que quem obteve retorno acima da média era o grupo e não um fundo sozinho. Assim, não podemos recomendar um único fundo, pois o risco de este ter desempenho abaixo da média é grande, mesmo que ele tenha todas as características já mencionadas. Já quando recomendados um grupo grande de fundos, que tem as características desejadas, temos grande probabilidade de obter um retorno acima dos principais indicadores (Ibovespa e IBrX-100), com baixo risco de ficarmos abaixo destes. Esta é a lógica que foi utilizada para montar a carteira sugerida de 9 fundos. É praticamente impossível montar uma carteira com todos os fundos de determinado grupo, pois os grupos são compostos as vezes por centenas de fundos. Além disso, alguns fundos (normalmente os melhores) estão fechados para receber aportes de novos investidores. Com isso, não é possível replicarmos o desempenho de algum grupo específico. O que fazemos é montar uma carteira grande, de modo que esta fique parecida com o grupo, com uma pequena margem de erro estatística (quanto mais fundos em uma carteira, maior a probabilidade do seu resultado ser próximo daquele obtido pelo grupo). Além disso, analisamos cada fundo individualmente, de modo a buscar aqueles que acreditamos que vão superar os indicadores ao longo do tempo. Os fundos selecionados são aqueles que tem pelo menos uma das características mencionadas, que tem obtido resultados acima da média com constância nos últimos 6 anos e que tem um investimento mínimo não muito elevado, de modo a conseguirmos incluir a maior quantidade possível de fundos. Vale lembrar que destacamos na tabela inicial os fundos que tem investimento mínimo acima do valor recomendado. Isto ocorre quando, por exemplo, recomendamos investir R$ em um fundo cujo investimento mínimo é de R$ Só fizemos estas recomendações, pois estes fundos têm saldo de permanência menor do que o valor de investimento recomendado. No exemplo do fundo com investimento mínimo de R$ , poderia ser que ele tivesse um saldo mínimo de R$ Neste caso, o que recomendamos fazer é investir o mínimo do fundo (no caso seria investir R$ ) e após o investimento ser realizado, sacar a diferença de modo que o seu investimento fique de acordo com o recomendado (no exemplo você deveria sacar R$ , de modo que o fundo permanecesse com os R$ sugeridos (que é superior ao saldo mínimo de R$ ). 12

14 Com isto, você pode investir em uma quantidade maior de bons fundos, diversificando seus investimentos e reduzindo seus riscos. Na tabela abaixo você tem um resumo dos fundos indicados, e as plataformas onde os mesmos são vendidos. Fundo Tx de Adm. Invest. mínimo Saldo mínimo Prazo de resgate XP Plataformas onde investir BTG Digital Órama Modal mais Guide Direto com gestor AZ Quest Small Mid Caps FIC FIA 1,92% D+030 X X X X X Órama Bogari Value FIC FIA 3,10% D+033 X X BTG Pactual Absoluto Inst FIC FIA 3,00% D+004 X X X Franklin Valor e Liquidez Fvl FIA 2,50% D+004 X X BTG Pactual Dividendos FIC FIA 2,50% D+005 X X X Xp Investor 30 FIC FIA 2,50% D+004 X X Equitas Selection FIC FIA 2,50% D+033 X X Constellation Instituc. FIC FIA 2,20% D+060 X X X X Constancia Fundamento FIA 2,50% D+15 X X Você pode investir nestes fundos através das plataformas indicadas. Para isso é necessário que você abra uma conta com cada corretora que decidir utilizar. Como opção, é possível investir direto com o gestor. A maioria das empresas de gestão independente utiliza o BNY Mellon (Bank of New York) como administrador do fundo. Com isso, você precisa fazer um cadastro com o BNY Mellon para poder investir no fundo. A vantagem é que você só precisa se cadastrar uma única vez com o BNY Mellon, e depois, para cada fundo em que você desejar investir, precisa preencher apenas um documento (Termo de aceite) por fundo. A desvantagem é que as corretoras têm plataformas de investimentos, com interfaces mais ágeis e amigáveis para você acompanhar e alterar os seus investimentos. Se quiser comprar direto com o gestor, entre no site do gestor para ver o contato e ligue para que eles te ajudem no processo (não se acanhe, eles têm todo interesse em te ajudar). A montagem da carteira inicial é complexa e demanda um certo trabalho, mas após este primeiro setup você deverá ter pouco trabalho, já que não devemos fazer grandes alterações na carteira de um mês para outro. Além disso, acredite o resultado de investir em ótimos fundos pode fazer uma enorme diferença na sua vida, após alguns anos investindo. Apenas para você ter uma ideia, no período de 6 anos entre 2011 e 2016 (o período máximo disponível para alguns dos fundos da lista) os fundos recomendados apresentaram um retorno médio de 64% (9% ao ano) comparado com um retorno de apenas 11% (2% ao ano) do IBrX-100 no período. Todos os fundos superaram com folga o IBrX-100, sendo que o de pior desempenho apresentou um resultado de 36% no período e o melhor de 103%. Assim, insisto, você deve ter um certo trabalho para montar esta carteira, mas após fazer este setup inicial o trabalho será pequeno e o potencial de retorno muito elevado. 13

15 Ainda neste tema, vale a pena dizer que você pode optar por montar uma carteira de ações sem contar com todos os fundos sugeridos, embora eu não recomendo que você faça isto. Por exemplo, você pode optar por ter sua conta apenas na Órama e montar a sua carteira apenas com os 4 fundos disponíveis nesta plataforma. Como falamos, todos os fundos indicados superaram com folga o IBrX-100 nos últimos 6 anos. Mas isto não é uma garantia de que eles serão capazes de apresentar resultados acima da média no futuro. Existe uma boa probabilidade de que sim, mas também existe o risco de que eles apresentem resultados abaixo da média, e até mesmo prejuízo. Assim, uma carteira composta apenas por 4 fundos apresenta maior risco do que uma composta por 9. Risco não quer dizer que as coisas vão dar errado, mas ele significa que existe uma probabilidade de as coisas não saírem como planejado (no caso desta carteira, o objetivo é de apresentar um resultado acima do Ibovespa e do IBrX-100). Quando você seleciona apenas 4 fundos, você pode selecionar os 4 melhores da amostra, e ter um resultado melhor do aquele apresentado pelo grupo de 9 fundos. Mas, por outro lado, você pode também selecionar os 4 piores, e aí ter um resultado abaixo da média do grupo de 9 fundos. Não há como saber com antecedência quais fundos serão os melhores e quais os piores. E nem é possível sabermos quais se sairão bem e quais se sairão mal, com resultados abaixo da média. Por isso, a sugestão é sempre ter a carteira com a maior quantidade de bons fundos, de modo que tenhamos o resultado mais próximo possível aos grupos identificados. Para finalizar, vale a pena destacar que os fundos sugeridos são os 9 melhores que conseguimos identificar, que estavam disponíveis para um investidor com patrimônio de R$ 500 mil. Todos tem apresentado resultados muito bons e acreditamos que como um grupo, têm potencial de continuar a apresentar resultados acima da média no longo prazo. RENDA FIXA Tesouro Selic (LFT ) Uma parte significativa da carteira recomendada (30%) deve ser investida neste título. Este é o título básico da economia brasileira. Ao investir em LFT você está investindo exatamente na taxa Selic, nem mais nem menos. É o investimento mais seguro do país (sim, nada, nem a caderneta de poupança ou qualquer outro produto que o seu gerente de banco te ofereça, é mais seguro do que uma LFT). Ela alia a taxa de retorno básica da economia (a Selic), com o emissor de menor risco do país (o governo federal) e com a liquidez diária. Aqui vale uma lição que é muito útil para a maioria dos investidores brasileiros. Quando falamos de relação risco x retorno, o que estamos falando é que um investimento só faz 14

16 sentido, se ele tem um retorno que compensa o seu risco. Se a LFT é o título de menor risco da economia, só faz sentido você fazer qualquer outro investimento, que não seja em LFT, se este outro investimento te prometer uma taxa de retorno, ou potencial de retorno, maior do que a Selic. É importante você saber disso, pois a imensa maioria dos bancos (que são onde mais de 90% do dinheiro do país é investido) oferece títulos com retornos inferiores a Selic. A maioria dos CDBs, LCIs e LCAs oferecidos por bancos são atrelados a outra taxa muito importante da economia, a taxa do CDI. O que você precisa saber é que o CDI basicamente segue a Selic, e normalmente oferece uma taxa ligeiramente menor. Na tabela abaixo podemos ver a diferença entre a taxa Selic e o CDI em anos recentes. Evolução das taxas Selic e CDI entre 1996 e 2015 Ano SELIC CDI Diferença Ano SELIC CDI Diferença ,41% 26,88% 0,53% ,08% 15,04% 0,05% ,77% 24,50% 0,27% ,85% 11,81% 0,03% ,79% 28,44% 0,35% ,48% 12,37% 0,11% ,59% 25,13% 0,46% ,92% 9,88% 0,05% ,45% 17,33% 0,12% ,78% 9,75% 0,03% ,32% 17,26% 0,06% ,62% 11,59% 0,03% ,16% 19,09% 0,07% ,49% 8,40% 0,10% ,33% 23,26% 0,07% ,22% 8,06% 0,16% ,24% 16,16% 0,08% ,90% 10,81% 0,09% ,04% 19,00% 0,05% ,27% 13,23% 0,04% O que podemos ver é que a diferença é sempre muito pequena, e que sempre a Selic rende um pouco mais. Para você ter uma ideia, entre 2006 e 2015, o rendimento do investimento em LFT foi de cerca de 102,1% do CDI. Isso quer dizer que quando te oferecem um CDB com rendimento de 100% do CDI, o gerente não está te fazendo um favor e te oferecendo uma grande oportunidade, mas sim está te oferecendo um produto ruim, que tem mais risco e menos retorno do que um investimento simples em LFT. Na verdade, mesmo que ele te ofereça uma taxa igual a Selic, ainda assim não é um bom negócio, já que com taxas iguais é melhor optar pela LFT, pois ela é livre de risco. Qualquer título emitido por um banco não é livre de risco, já que sempre existe o risco do banco quebrar (por mais sólido que seja o banco, o seu risco é sempre maior do que o do governo federal). É importante você entender isso, em primeiro lugar para não se deixar enganar por gerentes de bancos bons de papo, mas também para entender a nossa estratégia. Provavelmente você acompanha os mercados e sabe que a Selic caiu fortemente em

17 Ela se manteve em um patamar de 14,25% por mais de um ano, até que em outubro de 2016 começou a ser reduzida gradualmente. Atualmente a Selic é de 7%, e o mercado espera que ela chegue a patamares ligeiramente abaixo disso em Esta queda é ruim para investidores em LFTs, mas também para a grande maioria dos investimentos em renda fixa (como aqueles atrelados ao CDI), que tem a Selic como sua taxa básica. Apesar deste rendimento menor, ainda investimos uma parcela significativa do portfólio em Selic. Tomamos esta decisão não por causa da taxa, mas sim devido ao risco. Como comentamos no início do relatório, estamos em um momento turbulento e imprevisível, de modo que é melhor recebermos um rendimento menor (mas ainda assim aceitável), do que arriscar uma parte maior do portfólio. A grande vantagem do investimento em LFT é sua segurança somada a alta liquidez, de modo que se identificarmos uma boa oportunidade de aumentar a exposição em ações, ou mesmo em títulos de renda fixa mais arriscados, a troca é muito fácil, rápida e sem risco. Vale ainda dizer que o retorno de 7% ao ano não é um retorno ruim. Ele é menor do que o investidor brasileiro está acostumado, mas ainda assim aceitável para o nível de risco e liquidez obtidos com as LFT. Tesouro Pré (2020) (LTN ) O Título Tesouro Pré 2020 é um título pré-fixado de curto prazo. O seu vencimento ocorre em 01/01/2020 (como pode ser visto no nome do título). Estamos utilizando este título para complementar o investimento em LFT (Selic) e aumentar a nossa exposição a renda fixa de curto de prazo. Sugerimos uma alocação de 10% da carteira neste tipo de título, e com isso mantemos um total de 40% da carteira em títulos de curto prazo (30% em Selic e 10% em Pré). A opção pelo título pré vem para buscar um retorno maior no longo prazo. Atualmente a taxa do título em 7,96% (em 2/2) representa cerca de 114% da Selic de 7%. Este título embute o risco de gerar pequenas perdas, caso ocorra um aumento na Selic, mas no longo prazo, sua tendência é gerar retornos maiores do que a Selic. Com isso, buscamos um ganho médio maior do que a Selic, para os nossos investimentos de curto prazo, mas mantendo grande liquidez de modo que este capital possa ser utilizado em caso do surgimento de boas oportunidades em renda variável ou em renda fixa de longo prazo. Vale mencionar que as perdas que corremos risco com este investimento são apenas momentâneas, e a manutenção do título por dois anos (até o seu vencimento) obrigatoriamente levará a um resultado positivo, com um ganho certo de 7,96% ao ano (afinal este retorno é pré-fixado e não pode ser alterado). Ou seja, o risco não é de perder 16

18 de fato, mas sim de ganhar menos do que a Selic, isso no caso desta aumentar (algo que não é esperado para o futuro próximo). Tesouro Pré (2023) - (LTN ) Este e os próximos dois ativos que incluímos na carteira são títulos de renda fixa de longo prazo. Todos também são emitidos pelo Tesouro nacional e adquiridos através do Tesouro direto. Só que diferente da LFT, que é atrelada a Selic, estes títulos têm remunerações diferentes, com maior risco, mas também maior potencial de superar a Selic no longo prazo. O primeiro título de que estamos falando é a LTN que vence em Ela também é conhecida como Tesouro Pré, já que se trata de um título pré-fixado. Atualmente paga uma taxa de juros de 9,41% ao ano (em 2/2), até o seu vencimento em 01/01/2023. Tratase de uma taxa maior do que a Selic atual, e o melhor, ela é fixa e garantida. Este investimento é interessante, pois gera um retorno maior do que a Selic. O que não sabemos é como a Selic vai se comportar até Até lá o Temer já vai ter saído, assim como o seu sucessor também terá encerrado o seu mandato. Ou seja, a taxa é garantida, o que pode ser muito bom, mas em caso de uma nova crise e da Selic voltar a subir, este investimento pode render menos do que a Selic, considerando o período todo. No momento nossa recomendação é de investir 2,5% do portfólio neste título. É uma posição relativamente pequena, que pode ser ampliada, caso tenhamos uma visão mais clara sobre o futuro. Por outro lado, é uma participação significativa, que pode levar a carteira de renda fixa como um todo a superar a Selic. Vale dizer que este título não paga juros, mas apenas o valor do principal, no seu vencimento. Apesar disso, isso não significa que o seu preço não varia. Basicamente o preço atual do título é de cerca de R$ 644, e em 01/01/2023, quem tem este título vai receber exatamente R$ para cada título. Isto significa que o título deve render perto de 55% nos 5 anos que restam até o seu vencimento (o que dá o retorno médio anual de 9,41%). O mais provável é que este título vá se valorizando lentamente até o seu vencimento, de modo que o investidor que detém o mesmo vai ganhando mês a mês. Mas caso haja alguma grande mudança na economia o valor do título pode variar. Caso a economia vá mal e as taxas de juro subam, este título pode perder valor, pelo menos momentaneamente, de modo que o seu novo preço reflita a taxa mais alta. Já o contrário também pode acontecer. Se a economia seguir melhorando e isto levar a uma queda nas taxas de juros, este título pode se valorizar rapidamente, para que o novo preço reflita as taxas de juros menores. A única certeza que você pode ter, é que aconteça o que for, cada título vai pagar R$ para o seu detentor em 01/01/2023. Ou seja, se você não vender antes do vencimento, o seu retorno é certo e garantido. Você não tem risco de perder. É importante saber disso, pois este título varia e pode gerar prejuízos momentâneos. O que você deve saber é que estes prejuízos são apenas momentâneos. Basta manter o título até 17

19 o seu vencimento, que você vai receber exatamente o retorno contratado, nem mais nem menos, independentemente do que aconteça com a economia e a taxa Selic. Tesouro IPCA+ (2024) - NTN-B Princ O Título NTNB Principal, também conhecido como Tesouro IPCA+, é um título misto, com uma parte pós-fixada, que é o IPCA, e uma parte pré-fixada (o + do nome), que é uma taxa pré-fixada. No caso do título sugerido, A taxa pré-fixada em 02/02/2018 era de 4,63% ao ano. Isso significa que o título paga a variação do IPCA no período (no caso entre fev/2018 e o seu vencimento em 2024) somada a uma taxa de 4,63% ao ano. Ou seja, teoricamente este título rende 4,63% acima da inflação do período, ou oferece um retorno real de 4,63% ao ano. Por ser um título misto, ele é um pouco menos arriscado do que um título pré-fixado, mas mais arriscado do que um título pós-fixado, como a LFT. Este título se beneficia, caso a economia vá bem e as taxas de juros sejam reduzidas, o que pode levar a ganhos acima do esperado no curto prazo. Ele é chamado de NTN-B Principal, em oposição aos títulos chamados apenas NTN-B. A grande diferença entre estes, é que a NTN-B paga juros ao investidor todo semestre. Já a NTN-B Principal não paga juros, mas apenas o valor principal no vencimento do contrato (no caso em 15/08/2024). Recomendamos o investimento de 4,5% do portfólio neste título. É um título de médio prazo (cerca de 7 anos), que pode se beneficiar em caso de melhora na economia, mas que protege o investidor da inflação, garantindo um pequeno ganho (4,63%) acima desta. Tesouro IPCA+ (2045) - NTN-B Princ Este título é exatamente igual ao anterior, ou seja, uma NTN-B principal, que paga uma taxa de juros de 5,04% ao ano somada a variação do IPCA. A grande diferença é que ele é um título de longo prazo, com vencimento apenas em 2045 (27 anos de prazo). Apesar do prazo muito longo, não se preocupe. O título tem liquidez diária e pode ser vendido a qualquer momento (igual a todos os títulos negociados pelo Tesouro direto). A grande diferença dele, é que devido ao seu prazo mais longo, ele é muito mais sensível a mudanças nas taxas de juros. Uma queda nos juros pode levar a grandes ganhos, mas uma alta pode levar a prejuízos (momentâneos). Por isto, o investimento neste tipo de título é uma aposta na melhora da economia. Se a economia continuar a melhorar, ele pode trazer retornos bem interessantes, assim como 18

20 a bolsa. Por outro lado, caso a economia piore, ele pode ter uma ligeira redução no seu valor, mas pelo menos ele é protegido da inflação. Assim, caso a economia piore levando a um aumento da inflação, ele nos protege deste aumento, garantindo apenas um pequeno ganho, 5,04% ao ano acima do IPCA. Vale dizer que em períodos de quedas nas taxas de juros o investimento em títulos mistos pode gerar ótimos retornos. Entre 2006 e 2015 o rendimento médio de investimentos em LFT foi de 11,2% ao ano, o que transformaria um investimento de R$ no início do período em R$ no final de Já o mesmo investimento feito em NTN-B principal longa (as mais longas disponíveis) resultaria em um retorno médio anual de 13,7% ao ano, o que transformaria os R$ em R$ ao fim do período. Ou seja, existe um risco em investir em títulos de longo prazo, mas o seu retorno potencial justifica este risco de prazo. Recomendamos investir 3% do portfólio em NTN-B principal com vencimento em Carteira de fundos multimercados Além da carteira de fundos de ações, o portfólio sugerido também conta com uma carteira de fundos multimercados. A lógica aqui é a mesma dos fundos de ações, ou seja, fomos capazes de identificar grupos de fundos multimercados que com constância tem apresentado resultados acima da média do mercado (no caso dos multimercados o seu resultado é comparado com a Selic). Por isso, não vamos discutir fundos específicos (faremos isso nos próximos relatórios). Por se tratar de um investimento menor (10% da carteira) esta carteira tem menos fundos do que os recomendados na carteira de fundos de ações (5 contra 9). O investimento em fundos multimercados é considerado na montagem da carteira Ohr como um investimento em renda fixa de longo prazo. A imensa maioria dos fundos multimercados (mais de 95%) tem como meta superar o CDI/Selic, e para isso investem em diversos ativos, como renda fixa, renda variável, e as vezes até câmbio e outras commodities. Apesar da diversidade de investimentos, o foco dos gestores de fundos multimercados é superar o CDI/Selic, de modo que boa parte da carteira costuma ser investida em renda fixa, e os outros ativos são utilizados com o objetivo de superar o CDI no longo prazo. De certa forma, consideramos fundos multimercados como veículos de investimento em renda fixa turbinada (ou piorada) com a composição com outros ativos. Na tabela abaixo você tem um resumo dos fundos sugeridos e as principais plataformas onde estes podem ser comprados. Plataformas onde investir 19

21 Fundo Tx de Adm. Invest. mínimo Saldo mínimo Prazo de resgate XP BTG Digital Órama Modal mais Guide Adam Strategy FIC Access 1,90% D+031 X X BTG Pactual Absoluto LS FIC FIA 2,00% D+033 X X X X Kapitalo Kappa FIM 2,00% D+031 X X X X X AZ Quest Total Return FIC FIM 2,00% D+030 X X X X Canvas Enduro III 2,50% D+015 X X X Direto com gestor Assim como ocorre com os fundos de ações, não existe nenhuma plataforma que permita você investir em toda a carteira sugerida. A nossa sugestão é que você tenha um pouco de trabalho, e invista agora em todos os fundos sugeridos, pois entendemos que o potencial de retorno deste grupo é muito elevado e deve mais do que compensar o seu trabalho de montar esta carteira. CARTEIRA DE MÉDIO PRAZO 10 ANOS 20

22 CARTEIRA DE MÉDIO PRAZO 10 ANOS Carteira Ohr 500K - MÉDIO PRAZO (1O anos) - fevereiro/2018 Tipo de ativo Ativo recomendado Descrição do ativo Participação Ações Renda Fixa Valor estimado (R$) ISHARES IBRX (BRAX11) ETF IBrX-100 2,0% Franklin Valor e Liquidez Fvl FIA FIA Franklin Templeton 2,0% AZ Quest Small Mid Caps FIC FIA FIA AZ Quest 2,0% BTG Pactual Dividendos FIC FIA FIA BTG Pactual 2,0% BTG Pactual Absoluto Inst FIC FIA FIA BTG Pactual 2,0% Constellation Instituc. FIC FIA FIA Constellation 2,0% Constancia Fundamento FIA FIA Constancia 2,0% Órama Bogari Value FIC FIA FIA Bogari 2,0% Xp Investor 30 FIC FIA FIA XP 2,0% LFT Tesouro Selic (2023) 33,0% LTN Tesouro Pré (2020) 11,0% LTN Tesouro Pré (2023) 3,0% NTN-B Princ Tesouro IPCA+ (2024) 6,0% NTN-B Princ Tesouro IPCA+ (2045) 4,0% Adam Strategy FIC Access FIM Adam 4,5% BTG Pactual Absoluto LS FIC FIA FIM BTG Pactual 4,0% AZ Quest Total Return FIC FIM FIM AZ Quest 3,0% Murano FIC de FI Mult FIM Murano 3,0% Canvas Enduro FIC FIM* FIM Canvas 3,0% Kapitalo Kappa FIM FIM Kapitalo 4,5% Az Quest Equity Hedge Fc FI Mult FIM AZ Quest 3,0% TOTAL 100,0% * Fundo tem investimento mínimo maior do que o valor recomendado A Carteira de médio prazo é montada para investimentos que devem ser utilizados em cerca de 10 anos. Ela tem participação reduzida de ações (apenas 18%) e seu foco é principalmente em renda fixa de médio prazo. Foi sugerido um título com prazo maior que a carteira (Tesouro IPCA+ 2045), como forma de buscar ganhos acima da média com investimentos de mais longo prazo. Vale ressaltar que este título tem liquidez diária e que por isso pode ser vendido ao fim do prazo de investimento. O foco principal da carteira é em obter retornos de longo prazo acima da média, mas com segurança. Desta forma, a carteira está distribuída com peso maior em renda fixa de curto prazo (44% do total) e carteira de fundos multimercados (25% do total). Com participação menor temos a carteira de títulos de renda fixa de longo prazo (13% do total) e carteira de ações (18% do total). 21

23 Esta carteira tende a se beneficiar menos de altas nas ações, quando comparada com a carteira de longo prazo. Mas, tende a sofrer menos em momentos de queda na bolsa. As carteiras de ações e de multimercados contam com alguns fundos diferentes daqueles que foram sugeridos na carteira de longo prazo. Porém, todos os FIA (fundos de investimentos em ações) recomendados estão inclusos na tabela apresentada anteriormente. Já com relação aos FIM (fundos de investimentos multimercados), existem alguns que são sugeridos apenas nesta carteira e não na carteira de longo prazo, já que esta é uma carteira com foco maior em fundos multimercados. Abaixo você tem a lista completa dos FIM sugeridos nesta carteira: Fundo Tx de Adm. Invest. mínimo Saldo mínimo Prazo de resgate XP Plataformas onde investir BTG Digital Órama Modal mais Guide Adam Strategy FIC Access 1,90% D+031 X X BTG Pactual Absoluto LS FIC FIA 2,00% D+033 X X X X Kapitalo Kappa FIM 2,00% D+031 X X X X X AZ Quest Total Return FIC FIM 2,00% D+030 X X X X Murano FIC de FI Mult 3,00% D+006 X X X Canvas Enduro III 0, D+015 X X X Az Quest Equity Hedge Fc FI Mult 0, D+030 X X X X Direto com gestor 22

24 CARTEIRA DE CURTO PRAZO 2 ANOS Carteira Ohr 500K - CURTO PRAZO (2 anos) - fevereiro/2018 Tipo de ativo Ativo recomendado Descrição do ativo Participação Renda Fixa Valor estimado (R$) LFT Tesouro Selic (2023) 55,0% LTN Tesouro Pré (2020) 40,0% NTN-B Princ Tesouro IPCA+ (2024) 5,0% TOTAL 100,0% * Fundo tem investimento mínimo maior do que o valor recomendado A carteira de curto prazo recomendada não tem participação de ações, focando apenas em renda fixa. A carteira tem foco de curto prazo, com 55% dos investimentos sendo em Selic e 40% em título pré-fixado de prazo de cerca de 2 anos. Para buscar um retorno um pouco maior, foi incluso um título de médio prazo (Tesouro IPCA+ 2024) que representa 5% da carteira total. 23

25 INSTRUÇÕES DE USO Planeje seus objetivos para definir o seu prazo de investimentos Antes de utilizar a carteira é importante você planejar os seus investimentos e definir quando estes serão utilizados. Quando falamos de utilizados, queremos dizer de quando o capital investido será todo consumido. Lembro que o consumo do capital vale principalmente para a compra de bens e serviços, cuja compra implicará no uso de todo o capital. Se o capital investido será utilizado para complemento de renda (aposentadoria ou algo do tipo), então ele pode ser considerado de longo prazo, mesmo que você pretenda se aposentar em poucos anos (ou já esteja aposentado), desde que você consuma mensalmente menos do que o rendimento médio esperado do capital (geralmente, o consumo de capital mensal deve ser menor do que 0,5% do total investido). Com base nesse planejamento você pode definir qual carteira recomendada do relatório utilizar (longo, médio ou curto prazo). Perfil de investidor X Objetivos de investimento Na Ohr não fazemos carteiras para perfis de investidores pré-determinados. Ao invés disso, fazemos carteiras que sejam adequadas a objetivos de investimentos de curto prazo, médio prazo e longo prazo. Embora esta seja uma forma diferente de encarar investimentos daquilo que é feito usualmente no mercado, é possível traçar um paralelo entre os prazos de objetivos de investimentos e os perfis tradicionais de investidor (conservador, moderado e agressivo). Assim, a carteira chamada de curto prazo pode ser considerada muito parecida com uma carteira conservadora. A carteira de médio prazo do relatório pode ser considerada parecida com uma carteira moderada. E a de longo prazo pode ser considerada parecida com uma carteira agressiva. Você deve estar se perguntando: se existe um paralelo claro entre as carteiras sugeridas pela Ohr e perfil de investidor, por que não utilizamos o que todo o mercado usa, chamando as carteiras pelos perfis (conservador, moderado e agressivo) e simplificamos a sua vida? O motivo é muito simples. Entendemos que a sua escolha de qual carteira utilizar é muito mais adequada quando você escolhe a carteira com base no seu objetivo, e não com base em um perfil de investidor. Um exemplo disso (tirado do livro Descomplicando investimentos) é o de um investidor que está juntando dinheiro há 20 anos para comprar um apartamento. Vamos imaginar que ele já tem quase todo o capital necessário, e só precisa investir mais 2 anos para poder realizar o sonho de comprar sua casa própria. Para decidir onde investir o capital que ele acumulou nos últimos 20 anos ele responde a um questionário simples da sua instituição financeira, onde é determinado que o seu perfil é agressivo. Com isso ele investe 50% do seu capital em ações. Vamos supor que neste ano específico a bolsa tem uma forte queda, de 40%. Neste caso, o seu objetivo que já estava quase atingido, terá que ser adiado por muitos anos. Ou seja, era mais adequado ele investir em uma carteira de curto prazo, pois 24

26 o seu objetivo era de curto prazo (2 anos ou menos). O investimento ideal não tinha relação com a tolerância dele a perdas, mas sim com o objetivo que ele tinha com este investimento. Este é apenas um exemplo, mas existem milhares de casos onde selecionar investimentos com base em perfil de risco pode te levar a escolher uma carteira inadequada, que não maximiza o seu retorno e não é a mais adequada para atingir seus objetivos. Por isso, sugerimos que você não escolha a sua carteira com base em um perfil de risco, e sim com base nos seus objetivos. Para finalizar, vale dizer que todas as carteiras Ohr são criadas com uma visão conservadora de investimentos. O nosso primeiro objetivo é sempre a manutenção do seu capital, e só depois de estarmos seguros da manutenção do capital que nos preocupamos em obter retornos elevados. Apesar disso, sugerimos uma grande alocação em ações para investimentos de longo prazo. Fazemos isso, seguros de que esta é uma sugestão conservadora, com base nos históricos que estudamos no Brasil e em outros países. O investimento em ações no curto prazo tem elevado risco de prejuízo, e por isso não recomendamos este tipo de investimento para objetivos de curto prazo. Já o investimento em ações no longo prazo tem risco de prejuízo muito próximo de zero, e potencial de retorno muito elevado, o que torna este tipo de sugestão conservadora e adequada, para investidores que tem objetivos com prazos maiores que 10 anos. Se você não se sente confortável em investir em ações, ou pelo menos em investir uma parte significativa dos seus investimentos, nossa sugestão é que você não faça nenhum investimento com o qual não se sinta confortável. É fundamental que você durma tranquilo com a sua carteira e que ela não lhe tire o sono. Isso é importante, pois investidores inseguros tendem a se assustar em momentos de crise, e acabam tirando o seu dinheiro no momento errado, incorrendo em prejuízos e não em ganhos, que é o que esperamos dos nossos investimentos em ações no longo prazo. Se você não estiver confortável em seguir nossa recomendação de investimentos em ações, sugerimos que você invista menos do que o recomendado. Mas invista um pouco (o mínimo que te deixar confortável). Com um pequeno investimento, depois de algum tempo você deve entender que investir em ações não é nenhum bicho de 7 cabeças, e se sentirá mais confortável para ampliar a participação das ações na sua carteira. Além disso, sugiro que você estude mais sobre investimentos, especialmente ações. O conhecimento deve te levar a se sentir mais seguro em investir em ações. Existem diversos livros sobre o assunto, e entre estes destacamos o Descomplicando investimentos. Não se preocupe excessivamente com o rebalanceamento da carteira Após investir, com o passar do tempo, a sua carteira perderá o balanceamento que propomos neste relatório e nos próximos que você vier a receber. Não fique muito preocupado se isso acontecer. 25

27 É normal que carteiras de investimento percam o seu balanceamento original, entre renda fixa e ações, e entre os diversos ativos recomendados. Isso ocorre, pois, alguns ativos rendem mais do que outros em determinados períodos, de modo que aqueles que rendem mais acabam ficando com uma participação acima da recomendada. Isso vai acontecer com você e não é um problema que precisa ser resolvido com urgência. É importante você saber que qualquer alteração que você fizer na sua carteira tem custo, enquanto que deixar ela parada não gera custos adicionais. Qualquer alteração que você fizer implica em vender ativos, o que pode gerar custos de transação (corretagem e outros) e pagamento de imposto de renda, e além disso, também gera novas compras, o que pode impactar em novos custos de transação. Este é o motivo pelo qual você não deve se preocupar com pequenas alterações. Assim, se o recomendado é que a carteira de ações seja de 40% do capital, mas a sua carteira está em 41%, você não precisa alterar esta, se desfazendo de ativos de renda variável. Você pode manter este pequeno desbalanceamento, sem se preocupar com ele, pois o custo de arrumar esta pequena diferença tende a ser maior do que o benefício de manter a carteira perfeitamente alinhada com a recomendação da Ohr. Como regra geral, você deve utilizar a variação de 5%. Se o desbalanceamento na sua carteira como um todo, ou em algum ativo específico, for maior do que 5% (5 pontos percentuais), então neste caso você deve rebalancear a carteira, pois esta é uma diferença razoável, que pode ter um impacto no resultado dos seus investimentos. Diferenças menores que 5% podem ser ignoradas. A forma mais natural de rebalancear a sua carteira é com aportes periódicos. Se você pretende fazer investimentos periódicos (mensais, ou com qualquer outra periodicidade), então você deve fazer estes buscando rebalancear a sua carteira. Isto é bom, pois os novos investimentos já têm um custo associado a eles, de modo que este custo é direcionado para o ativo que está com participação levemente inferior a recomendada. E com isso, você evita pagar imposto de renda, que tem um impacto significativo no resultado final que a sua carteira deve gerar. Investindo através de corretoras Conforme falamos, você deverá investir em ETFs e Tesouro direto através de uma corretora. Isto é um requerimento do Tesouro direto e da Bolsa de Valores, que são os responsáveis pela negociação destes investimentos. Além disso, normalmente é mais fácil e prático investir em fundo através de corretoras, que muitas vezes funcionam como verdadeiros shoppings de investimentos. Na Ohr nós não temos parceria com nenhuma corretora, de modo que não indicamos nenhuma corretora em particular. O que achamos importante ressaltar é que a corretora 26

28 gera custos para você, de modo que quanto menor forem estes, maior será o seu retorno. Desta forma, você deve buscar a corretora que te ofereça os menores custos possíveis. O investimento através de corretoras costuma ser bastante seguro, já que os seus investimentos não ficam custodiados na corretora, mas sim em grandes empresas especializadas nisso, como a CBLC, a própria Bovespa, a Cetip ou grandes bancos, de modo que os seus investimentos ficam seguros, independentemente de qual corretora você usa. O dinheiro que fica em risco é apenas aquele deixado na conta da corretora (algo que você não deve fazer, já que isto não gera rendimento nenhum). Apesar da segurança, nada é perfeitamente seguro e a prova de falhas, erros ou mesmo golpes, de modo que por mais seguro que seja investir através de corretoras, ainda assim o ideal é que você utilize corretoras seguras. Quando falamos de segurança no mercado financeiro, o que falamos é de instituições fortes, que sejam capazes de enfrentar problemas e ainda assim ter dinheiro para te devolver os seus investimentos, quando você decidir sacar os mesmos. Assim, a segurança é dada pelo tamanho da instituição (quanto maior melhor), e principalmente pela lucratividade. Quanto mais lucrativa for a instituição, mais segura ela tende ser, por ter uma boa margem para ter problemas e ainda continuar lucrativa (e consequentemente poder te devolver o seu dinheiro). Quando você for procurar corretoras, você verá que todos os grandes bancos têm corretoras, de modo que estas são bastante seguras e podem te atender perfeitamente. Porém, por serem instituições muito sólidas, elas tendem a cobrar caro pelos serviços de corretagem. Desta forma, é melhor você buscar outras opções. Os menores custos geralmente são encontrados entre as corretoras independentes (aquelas que não pertencem a grandes bancos ou conglomerados financeiros). Mas como falamos, estas tendem a ser empresas menores e por isso mais arriscadas. Desta forma, o que você deve fazer é buscar um bom equilíbrio entre custos baixos e segurança. Para avaliar corretoras, sugiro que você invista apenas em corretoras lucrativas (idealmente que tenham apresentado algum lucro nos últimos 3 anos), de modo que elas te ofereçam serviços baratos, mas com um nível de risco aceitável. Vale reforçar que o risco, de fato, só existe nos momentos em que o seu dinheiro está com a corretora, que é apenas antes dele ser investido, ou após você fazer uma venda. Ou seja, o risco é pequeno e por pouco tempo, de modo que a sua preocupação com a corretora deve existir, mas não ser exagerada, de modo que você pague muito caro e abra mão de uma parte significativa dos seus ganhos, em busca de uma segurança pouco maior. 27

29 ANALISTA RESPONSÁVEL Fernando Tempel, CNPI DISCLAIMER O(s) analista(s) de investimento, ou de valores mobiliários, envolvido(s) na elaboração deste relatório ( Analistas de investimento ), declara(m) que as recomendações contidas neste refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre os valores mobiliários e companhias abordados no mesmo e foram elaboradas de forma independente e autônoma. As carteiras propostas são elaboradas de forma genérica, buscando atender as necessidades que determinados perfis de investidores tenham, ou que atendam a determinados objetivos de investimentos. Cabe ao assinante utilizar as informações contidas no relatório como apoio na sua tomada de decisão de investimentos, adaptando estas sugestões genéricas às suas necessidades especificas. Todos os ativos sugeridos neste relatório embutem risco de prejuízo, em menor ou maior nível, de modo que a decisão e responsabilidade de investir em qualquer valor mobiliário sugerido neste relatório é exclusiva do usuário. Este relatório não representa oferta de negociação de valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. O presente relatório é de uso exclusivo do seu assinante, não podendo ser reproduzido ou distribuído a terceiros, em todo ou em parte, sem expressa autorização da Ohr. A reprodução indevida deste relatório sujeita o infrator a todas as penalidades previstas pela lei. O relatório é baseado em informações disponíveis ao público, consideradas confiáveis na data de sua publicação. O seu conteúdo nasce de estimativas e está sujeito a mudanças. 28

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