ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA

Transcrição

1 16 MAI :00 SALA SUGGIA ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Christoph König direcção musical 1ª Parte Joseph Haydn Sinfonia nº 78, em Dó menor [1782; c.20min.] 1. Vivace 2. Adagio 3. Menuetto e Trio: Allegretto 4. Finale: Presto 2ª Parte Dmitri Chostakovitch Sinfonia nº 4, em Dó menor, op.43 [1936; c.60min.] 1. Allegro poco moderato 2. Moderato con moto 3. Largo Allegro Cibermúsica 20:15 Palestra pré concerto por Daniel Moreira

2 A CASA DA MÚSICA É MEMBRO DE Joseph Haydn rohrau (áustria), 31 de março de 1732 viena, 31 de maio de 1809 Foi após a morte de Paul Anton Esterházy ( ) e sob os desígnios do seu sucessor, Nicolaus o Magnífico, que Haydn, já com mais de trinta sinfonias escritas ao serviço desta incontornável família, alcançou um estatuto internacional, recebendo encomendas de editoras e promotores de concertos de várias capitais europeias. No ano de 1782 compôs um tríptico de sinfonias para uma viagem a Londres, a qual não se chegou a realizar. Esse conjunto encerra com a Sinfonia nº 78 em Dó menor, obra dividida em quatro andamentos e, para a época, de dimensões consideráveis. Escrita para agradar ao público cosmopolita londrino, a sinfonia insere se no estilo Tempestade e Ímpeto, contando com um empolgante e enérgico primeiro andamento pleno de contrastes dinâmicos. O protagonismo é dado às cordas e os sopros, constituídos por uma flauta e oboés, fagotes e trompas aos pares, têm um papel mais tímbrico para enriquecer o colorido. Alguns breves momentos mais camerísticos quebram esta regra, mas esta é uma sinfonia essencialmente escrita para as cordas. A tonalidade de Dó menor, normalmente associada a atmosferas trágicas, não assume uma característica demasiadamente dramática. Segue se um adagio pleno de elegância, inicialmente a lembrar o estilo Galante, e pontuado por secções contrastantes de grande originalidade que oferecem um inesperado ímpeto à partitura. O minueto da capo é igualmente dominado por efeitos de surpresa, muito especialmente nos momentos cadenciais, tais como mudanças súbitas de dinâmica e silêncios. O último andamento é um presto constituído por breves frases em forma de pergunta e resposta com efectivas mudanças de dinâmica e instrumentação. Uma segunda secção é marcada por um forte carácter popular de dança, contando com pizzicatos de carácter percussivo nos baixos. O recurso a efeitos inesperados marca novamente este andamento conclusivo, nomeadamente pela repetição de frases às quais não é dada a esperada resposta. Esta é, assim, uma sinfonia escrita para surpreender o público Setecentista e que ainda hoje cria admiração pela sua originalidade e por apresentar a tonalidade de Dó menor na sua vertente mais alegre e jovial. Dmitri Chostakovitch são petersburgo, 25 de setembro de 1906 moscovo, 9 de agosto de 1975 Os primeiros anos de actividade profissional de Chostakovitch foram ligados ao teatro, nomeadamente em colaborações com o Teatro da Juventude de Leninegrado e a Ópera de Moscovo, bem como ao cinema, designadamente pela composição da banda sonora do filme Nova Babilónia, apresentado este ano na Casa da Música. Mais do que a chamada música pura, sem qualquer ligação extra musical, a música para o teatro tem sempre uma conotação ideológica muito mais visível e isso teve um forte impacto na carreira do jovem compositor. Nas décadas de 1920 e 1930 crescia na União Soviética o cha 3

3 mado culto do proletariado nas artes e na música. A música devia servir o povo e ir de encontro às suas necessidades, as quais eram definidas pelo poder político. Por outras palavras, música que questionasse a tradição instalada não era bem vinda. Nesse âmbito, Chostakovitch recebeu uma encomenda para celebrar o 10º aniversário da Revolução Bolchevique, a qual resultou na sua segunda sinfonia, A Outubro. Foi recebida com um entusiasmo moderado pois o compositor demonstrava uma inclinação para escrever na linha da vanguarda europeia, utilizando mesmo uma sirene de fábrica na sua instrumentação. Outras obras estreadas por essa altura, nomeadamente a ópera O Nariz, foram recebidas hostilmente. Em 1929, Chostakovitch estreou a sua terceira sinfonia intitulada 1º de Maio, nome que demonstra o peso do Estado na sua actividade. O ano de 1934 traria aquele que foi igualmente um dos maiores sucessos e um dos grandes dissabores da sua carreira: a ópera Lady Macbeth do distrito de Mtsensk, com base num romance oitocentista do escritor Nikolai Leskov que retrata o assassinato de um mercador burguês pela sua própria mulher, a heroína da ópera. O tema parecia ser apropriado e o público acolheu a ópera entusiasticamente. Mas sob instruções directas de Estaline, foi duramente criticada no jornal Pravda em Janeiro de 1936: Caos em vez de música, dizia o artigo. Num tempo em que algumas pessoas desapareciam da noite para o dia sem deixar rasto, o artigo provocou um ataque de pânico a Chostakovitch que iria desencadear um longo estado de pavor ao longo da sua carreira. Cada nova obra era estreada sob o signo do medo. Pela altura em que saiu o dito artigo no Pravda, Chostakovitch já havia escrito a maior parte da Quarta Sinfonia mas, a meio dos ensaios, decidiu cancelar a sua apresentação. A desculpa oficial utilizada pelo compositor foi a de que a obra precisava de ser melhorada, mas recentes teorias dizem que ela foi mesmo proibida pelo regime. Durante a Segunda Grande Guerra a sinfonia perdeu se e viria a ser reconstituída a partir das partes dos diferentes instrumentos, sendo estreada em Situações semelhantes ocorreram com outras obras de Chostakovitch que, como o 1º Concerto para violino e orquestra, aguardaram pela morte de Estaline, em 1953, para serem dadas a conhecer. No entanto, é necessário afirmar que Chostakovitch era simultaneamente um compositor acarinhado pelo regime e que foi várias vezes galardoado pelas suas obras. A sua relação com o poder instituído é, assim, difícil de avaliar com total veracidade, sendo que no final da vida o compositor sempre se manifestou contra o regime totalitário. Sobre a Quarta Sinfonia, afirmou que ela era um reflexo do horror em que se vivia o dia a dia na União Soviética dos anos que antecederam a Segunda Grande Guerra. A Quarta Sinfonia é uma obra grandiosa em todos os seus aspectos. Para além de ultrapassar uma hora de duração, a sua instrumentação requer uma orquestra sinfónica de grandes dimensões: um par de flautas piccolo, quatro flautas, quatro oboés e corne inglês, quatro clarinetes mais um em Mi bemol e um clarinete baixo, três fagotes e um contrafagote, quatro trompetes, oito trompas, três trombones, duas tubas, uma enorme secção de percussão que inclui três tímpanos, somando se ainda duas harpas às tradicionais cordas. Ao longo do primeiro andamento, este efectivo é utilizado para contrastar a grande orquestra com pequenos grupos dentro de cada família de instrumentos segundo um princípio de alternância. Após uma breve introdução de cinco compassos onde sobressaem as madeiras, o primeiro tema é apresentado pelos metais (trompetes e trombones) e as cordas, ao ritmo de uma marcha guerreira (marcada por acentuações em todas as colcheias). As primeiras notas dos trombones e violinos virão a constituir o tema da fuga que surgirá mais tarde no andamento. O tema vai sendo tomado por outros instrumentos, até que toda a orquestra marca o ritmo da marcha em fortissimo. A primeira secção de desenvolvimento reduz a orquestra a um pequeno número de instrumentistas, primeiramente dominado pelas cordas, os oboés e o corne inglês. É nestas secções que a linguagem de obras tardias de Chostakovitch associadas à poética da nostalgia é mais reconhecível e arrojada (melódica e ritmicamente), fazendo mesmo lembrar a escrita de alguns quartetos de cordas. Todo o andamento, o qual se estende ao longo de meia hora, oscila entre estes dois tipos de momento, ora num tutti fortíssimo de grande tensão, ora em passagens de maior invenção melódica e delicada instrumentação. É uma espécie de confronto entre o indivíduo e o regime, o público e o privado: há nele referências à ópera Lady Macbeth, como o solo do fagote, e de acordo com os mais recentes testemunhos sobre a vida do compositor há igualmente fortes referências à polícia do regime e outros elementos biográficos associados ao terror que mais tarde relatou. O segundo andamento é o mais breve da sinfonia e representa uma belíssima oportunidade para escutar os diferentes naipes da orquestra em acção. Tem início com as violas de arco em uníssono (um importante motivo de quatro notas que se escuta ao longo de todo o andamento) e prossegue como um quinteto de cordas (com contrabaixo). A estes vem se juntar um solo de clarinete piccolo que será, depois, acompanhado exclusivamente pelas madeiras. Depois de apresentado o tutti, os metais têm uma secção de maior intensidade em contraponto. Após um primeiro clímax, um breve silêncio é cortado por duas fortes pancadas nos tímpanos, as quais ecoam numa dinâmica inferior logo de seguida. Um trémulo nos clarinetes faz a passagem para um dos momentos mais delicados da sinfonia: violas e primeiros violinos juntam se numa breve invenção a duas vozes de extrema beleza, a qual vai sofrer um gradual crescendo de textura com a junção de todas as cordas, numa primeira fase, e das madeiras com a entrada do piccolo, numa segunda fase. São estes os principais motivos que irão ser desenvolvidos ao longo do andamento. Os tímpanos e o contrabaixo abrem o terceiro e último andamento num acompanhamento de marcha lenta, sobre o qual o fagote canta uma melodia pontuada. Essas características rítmicas e de registo sonoro dos graves remetem nos para uma atmosfera fúnebre. A essa enigmática melodia vem juntar se o clarinete baixo e Chostakovitch emprega exclusivamente as madeiras durante algum tempo, até que um novo crescendo de textura vai fazer uso 4 5

4 do tutti numa passagem de grande luminosidade, escrita em semicolcheias e fortissimo. O rasgo de génio de Chostakovitch que dá grande unidade ao andamento é o de manter elementos de umas secções noutras que se lhes seguem e que são contrastantes. Um belo exemplo disso acontece na nova redução de textura onde apenas tocam as cordas: a melodia dos primeiros violinos é acompanhada pelo ritmo das semicolcheias que ficou da secção anterior, agora tocado pelos segundos violinos e violas. Sinal da ironia de Chostakovitch no seu melhor é a valsa que surge a meio deste andamento final. A marcha fúnebre e esta valsa sobre um barril de pólvora são metáforas enigmáticas que terão personagens históricos a elas associadas mas que permanecem desconhecidas. Apesar da pesada atmosfera que domina toda a sinfonia, há nela passagens de uma calma conciliadora e de um optimismo que nem sempre habita as obras de Chostakovitch. rui pereira [2014] Christoph König direcção musical cinnati, e dirige também a Orquestra do País Basco, Filarmónica de Dresden e Sinfónica A profunda musicalidade de Christoph de St. Gallen. Regressa ainda à Royal König é marcada por uma abordagem enérgica Philharmonic Orchestra, Filarmónica de e séria, comprometendo-se com uma Estugarda, Sinfónica Escocesa da BBC, Or programação reflectida e estimulante. É questra Nacional de Gales/BBC, Orquestra Maestro Titular da Orquestra Sinfónica do da Comunidade de Madrid, Real Filharmonía Porto Casa da Música (desde 2009) e Maestro de Galicia e Sinfónica de Pittsburgh. Titular e Director Musical dos Solistes A sua reputação como maestro de ópera Européens Luxembourg. Com a Orquestra subiu rapidamente ao assumir com grande Sinfónica do Porto Casa da Música, fez sucesso, à última hora, a direcção da produ digressões pelo Brasil e Europa incluindo ção de Jonathan Miller de O Rapto do Serralho concertos em Viena, Roterdão, Antuérpia, na Ópera de Zurique, em Diri Estrasburgo, Valladolid e Madrid. Com os giu também a Ópera de Zurique em produções Solistes Européens Luxembourg apresentou-se de A Flauta Mágica e Il Turco in Italia na Philharmonie de Colónia e no com Cecilia Bartoli e Ruggero Raimondi. Festival de Música de Schleswig-Holstein. Outras produções foram O Rapto do Serralho König é muito requisitado como maestro no Teatro Real de Madrid, Don Giovanni na convidado. Apresentou-se recente Ópera Estatal de Estugarda e A Flauta Mágica mente com a Staatskapelle de Dresden, e Rigoletto na Ópera Alemã de Berlim. Orquestra de Paris, Sinfónica Nacional A discografia de Christoph König inclui Dinamarquesa, Filarmónica dos Países obras de Gösta Nystroem (BIS), Schönberg e Baixos, Royal Philharmonic Orchestra, Orquestra Prokofieff (Romeu e Julieta), Saariaho e Sibe Nacional de Gales/BBC, Orquestra lius (Sinfonia nº 7) com a Orquestra Sinfóni da Rádio Norueguesa, Orquestra Mozarteum ca do Porto Casa da Música, Melcer com de Salzburgo, Beethoven Orchester a Orquestra Sinfónica Escocesa da BBC de Bona, Sinfónica de Barcelona, Filarmónica (Hyperion), Sinfonias de Beethoven com a de Tampere, Real Filharmonía Orquestra Sinfónica de Malmö (DB Produc de Galicia, Orquestra da Rádio (RTVE) de tions) e Prokofieff e Mozart com os Solistes Madrid, Orquestra e Coro da Comunidade Européens Luxembourg (SEL Classics). de Madrid, Sinfónica da Nova Zelândia, Christoph König nasceu em Dresden, Orquestra de Câmara Escocesa e Sinfónica onde cantou em criança no célebre Dresd Escocesa da BBC, orquestra que dirigiu ner Kreuzchor. Estudou direcção, piano e numa bem-sucedida digressão pela China canto na Escola Superior de Música de (2008). Desde a sua estreia nos EUA em Dresden. Frequentou masterclasses dos 2010, dirigiu as Sinfónicas de Pittsburgh, maestros Sergiu Celibidache e Sir Colin Toronto, Nova Jérsia, Houston, Indianápolis, Davis, sendo convidado por este para tra Baltimore, Vancouver, Oregon, balhar como maestro assistente em con Milwaukee e Colorado e a Filarmónica de certos e produções de ópera para a Ópera Los Angeles. de Dresden/Sächsische Staatskapelle. Começou Nesta temporada tem agendadas estreias a carreira como Erster Kapellmeis com as Sinfónicas de Calgary e Cinter em Wuppertal/Gelsenkirchen. 6 7

5 ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Christoph König maestro titular A Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música tem sido dirigida por reputados maestros, de entre os quais se destacam Baldur Brönnimann, Olari Elts, Leopold Hager, Michail Jurowski, Andris Nelsons, Vasily Petrenko, Emilio Pomàrico, Jérémie Rohrer, Peter Rundel, Michael Sanderling, Tugan Sokhiev, John Storgårds, Joseph Swensen, Gilbert Varga, Antoni Wit, Takuo Yuasa ou Lothar Zagrosek. Entre os solistas que colaboraram recentemente com a orquestra constam os nomes de Midori, Viviane Hagner, Natalia Gutman, Truls Mørk, Steven Isserlis, Kim Kashkashian, Ana Bela Chaves, Felicity Lott, Christian Lindberg, António Meneses, Simon Trpčeski, Sequeira Costa, Jean-Efflam Bavouzet, Lise de la Salle, Cyprien Katsaris, Alban Gerhardt ou o Quarteto Arditti. Diversos compositores trabalharam também com a orquestra, no âmbito das suas residências artísticas na Casa da Música, destacando-se os nomes de Emmanuel Nunes, Jonathan Harvey, Kaija Saariaho, Magnus Lind berg, Pascal Dusapin e Luca Francesconi. A Orquestra tem vindo a incrementar as actuações fora de portas. Nas últimas temporadas apresentou-se nas mais prestigiadas salas de concerto de Viena, Estrasburgo, Luxemburgo, Antuérpia, Roterdão, Valladolid, Madrid e no Brasil, e é regularmente convidada a tocar em Santiago de Compostela e no Auditório Gulbenkian. Para além da apresentação regular do repertório sinfónico, a orquestra demonstra a sua versatilidade com abordagens aos universos do jazz, fado ou hip-hop, ao acompanhamento de projecção de filmes e aos concertos comentados, bem como a diversas acções educativas, incluindo o projecto A Orquestra vai à escola, workshops de composição para jovens compositores e a masterclasses de direcção com o maestro Jorma Panula. A interpretação da integral das sinfonias de Mahler marcou as temporadas de 2010 e Em 2011, o álbum Follow the Songlines, gravado com Mário Laginha e Maria João com David Linx e Diederik Wissels, ganhou a categoria de Jazz dos prestigiados prémios Victoires de la musique, em França. Em 2013 foram editados os concertos para piano de Lopes-Graça pela editora Naxos. A gravação ao vivo com obras de Pascal Dusapin foi Escolha dos Críticos 2013 na revista Gramophone. Na temporada de 2014, a Orquestra é dirigida pela primeira vez por maestros como Peter Eötvös e Ilan Volkov, e interpreta uma nova obra de Unsuk Chin em estreia mundial. A origem da Orquestra remonta a 1947, ano em que foi constituída a Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música do Porto, que desde então passou por diversas designações. Engloba um número permanente de 94 instrumentistas, o que lhe permite executar todo o repertório sinfónico desde o Classicismo ao Século XXI. É parte integrante da Fundação Casa da Música desde Julho de Violino I Zofia Wóycicka José Pereira* Radu Ungureanu Vadim Feldblioum Vladimir Grinman Arlindo Silva Maria Kagan Emília Vanguelova Ianina Khmelik Alan Guimarães Andras Burai Roumiana Badeva José Despujols Ana Madalena Ribeiro* Diogo Coelho* Agostinha Jacinto* Violino II Jossif Grinman Nancy Frederick Tatiana Afanasieva Mariana Costa Paul Almond Vítor Teixeira Lilit Davtyan José Sentieiro Francisco Pereira de Sousa Germano Santos Pedro Rocha José Paulo Jesus Nikola Vasiljev Domingos Lopes Viola Alexandra Gale* Anna Gonera Emília Alves Hazel Veitch Rute Azevedo Luís Norberto Silva Jean Loup Lecomte Theo Ellegiers Francisco Moreira Biliana Chamlieva Beata Costa* Fábio Vidago* Violoncelo Vicente Chuaqui Feodor Kolpachnikov Bruno Cardoso Gisela Neves Michal Kiska Hrant Yeranosyan Sharon Kinder Aaron Choi Américo Martins* Vanessa Pires* Contrabaixo Slawomir Marzec Florian Pertzborn Joel Azevedo Tiago Pinto Ribeiro Nadia Choi Altino Carvalho Jean Marc Faucher Angel Luis Martinez* DILIVA Sociedade de Investimentos Imobiliários, S.A., é patrono do Maestro Titular da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música 9

6 Flauta Paulo Barros Ana Maria Ribeiro Angelina Rodrigues Alexander Auer Carla Rodrigues* Eva Morais* Oboé Aldo Salvetti Tamás Bartók Jean Michel Garetti Roberto Henriques* Clarinete Luís Silva António Rosa Gergely Suto Iva Barbosa* João Moreira* Cândida Oliveira* Fagote Gavin Hill Robert Glassburner Vasily Suprunov Pedro Silva Trompa Eddy Tauber José Bernardo Silva Bohdan Sebestik Hugo Carneiro Luís Duarte Moreira* Hugo Sousa* Pedro Fernandes* André Maximino* Trompete Sérgio Pacheco Ivan Crespo Luís Granjo Rui Brito Trombone Severo Martinez Dawid Seidenberg Nuno Martins Tuba Sérgio Carolino Tom McCaslin* Tímpanos Jean François Lézé Bruno Costa Percussão Nuno Simões Paulo Oliveira André Dias* Marcelo Pinho* Ricardo Coelho* Francisco Vieira* António Casal* Harpa Ilaria Vivan Ana Paula Miranda* Celesta Vítor Pinho* *instrumentistas convidados 10

7 MECENAS PROGRAMAS DE SALA MECENAS CASA DA MÚSICA APOIO INSTITUCIONAL MECENAS PRINCIPAL CASA DA MÚSICA