ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

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1 ENFERMAGEM DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos

2 Doação de Sangue - Marcada inicialmente pela doação remunerada; - A partir da década de 80 preocupação com a doação segura = disseminação da AIDS e outras doenças transmissíveis através do sangue;

3 - A Hemorrede Pública Brasileira assumiu a missão de garantir o fornecimento de sangue para toda a população de forma segura e sustentável, buscando a seleção de candidatos à doação saudáveis, voluntários e regulares. - Esse ato ajuda pessoas com diversas doenças como hemofilia, AIDS, câncer, cirrose, queimaduras graves e outras doenças que reduzem a defesa do organismo.

4 Etapas do ciclo do sangue - Captação de doadores: campanhas para sensibilização, estratégias de recrutamento entre familiares de pessoas que necessitam, solicitação em empresas, dentre outros; - Identificação de candidatos: avaliar os critérios de inclusão na doação (idade>18 anos; ser portados de documento de identidade; sensibilização sobre a importância da doação de sangue);

5 -Informações preliminares e orientações à doação de sangue: como é o processo de coleta, comportamentos sexuais e hábitos que oferecem risco para HIV e outros agentes transmissíveis pelo sangue; importância dos testes para doenças infecciosas que serão realizados; -Triagem clínica: avaliação com médico para verificação dos critérios de exclusão para doação (comportamento de risco para doenças transmissíveis, uso de medicamentos);

6 - Coleta de bolsas de sangue: sistema fechado; todos hemocomponentes; profissionais treinados = enfermagem; média de coleta 450 ml na bolsa + tubos para exames; - Processamento do sangue total: produção e modificação de hemocomponentes; concentrados de hemácias; concentrados de plaquetas; plasma fresco congelado, o plasma fresco congelado em 24 horas e o plasma comum; Podem ser modificados para atender necessidades especiais

7 - Armazenamento temporário até a liberação dos exames; Infecção Teste obrigatório no Brasil Hepatite B antígeno de superfície do vírus HBV (HBsAg); anticorpo contra o capsídeo do HBV (anti-hbc); ácido nucleico do HBV Hepatite C anticorpo contra o HCV; ácido nucleico do HCV AIDS anticorpo contra o HIV (subtipos 1, 2 e O) ou ácido nucleico do HIV Dç Chagas Detecção de anticorpo anti-tripanosomacruzi

8 - Liberação dos hemocomponentes: de acordo com a necessidade de cada indivíduo; Compatibilidade ABO/Rh O O O A B A A AB B B Rh+ Rh- Rh+ Rh- ou Rh+ AB AB Fonte: acessado em 06/07/2015 as 16:45h

9 - Conservação dos hemocomponentes: Cada hemocomponente tem sua temperatura ótima de conservação; Concentrados de Hemácias de 4±2ºC e validade de 21 dias, podem ter validade de 10 anos se forem congelados; Concentrados de Plaquetas de 22±4ºC sob agitação contínua leve e validade de 3 ou 5 dias; produtos plasmáticos mantidos em freezers há -20ºC e validade de 12 meses a partir da data da coleta.

10 Concentrados de Granulócitos entre 20 ºC e 24 ºC e têm validade de 24 horas a partir da coleta. Os hemocomponentes leucorreduzidos, lavados e irradiados devem ser adequadamente rotulados, de maneira a deixar explícita a modificação a que foram submetidos. A leucorredução em sistema fechado (filtros em linha ou de bancada pré-armazenamento) não alteram a validade do CP e do CH.

11 A irradiação mantém a validade original do CP; A irradiação do CH deve, preferencialmente, ser realizada em até 14 dias após a coleta e altera sua validade, passando-a para 28 dias a partir da irradiação Os CP de sangue total podem ser utilizados em unidades isoladas ou em pools; pool preparado em sistema fechado mantém a validade original dos CP; em sistema aberto reduz sua validade para 4 horas, a partir do momento da confecção.

12 - Dispensação dos hemocomponentes: transporte feito em temperatura que mantenha as propriedades; - Ato transfusional: conferir dados da bolsa de hemocomponente, rótulo a ela afixado (cartão de receptor) e a prescrição médica; Junto ao paciente realizar nova conferência entre a bolsa e o receptor, questionar seu nome (se estiver em condições de responder) ou averiguando no bracelete de identificação;

13 Antes de instalar a transfusão, aferir a temperatura, frequência cardíaca, pressão arterial e frequência respiratória do receptor. Instalar a transfusão em gotejamento inicial lento, utilizando filtros que impeçam a passagem de coágulos ou grumos de plaquetas e leucócitos (filtros de 170 µm). O profissional que instalou a transfusão deve permanecer próximo ao paciente para que qualquer intercorrência seja imediatamente percebida e atendida.

14 Após os primeiros minutos, pode-se ajustar a velocidade de infusão para a velocidade prescrita pelo médico, mantendo-se a observação do paciente e realizando a medida periódica de seus sinais vitais durante e ao término da transfusão. Aos primeiros sinais de uma reação adversa à transfusão, interromper, mantendo-se o acesso venoso com solução fisiológica até a avaliação pelo médico que definirá as condutas a serem adotadas.

15 Imediatamente devem-se conferir todos os rótulos e identificações, pois a maioria das reações graves (hemolíticas imediatas) decorre de erros de identificação, seja no momento da coleta das amostras pré-transfusionais, ou no momento da instalação da transfusão.

16 Referencias: Manual HEMOBRAS. Disponível em: cas_sangue.pdf Acessado em 06/07/2015 as 17:30h. Manuais HEMORIO. Disponível em: Acessado em 06/07/2015 as 19:30h. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Manual de orientações para promoção da doação voluntária de sangue. Brasília, 2015.

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