Plano de trabalho e itens específicos PNPD/2009:
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Coordenador: Flávio Sanson Fogliatto Plano de trabalho e itens específicos PNPD/2009: APRIMORAMENTO DA SISTEMÁTICA DE MELHORIA E FLEXIBILIDADE DE LAYOUT EM AMBIENTES DINÂMICOS Porto Alegre Julho/ 2009
2 Plano de trabalho 1. Delimitação dos objetivos da pesquisa e sua fundamentação O objetivo desta proposta é estudar formas de hierarquizar os tipos de flexibilidade de manufatura que impactam na flexibilidade de um layout (FL) e desenvolver uma ferramenta matemática para avaliar a independência dos indicadores e dos fatores terciários, de forma a evitar que dois ou mais indicadores meçam o mesmo aspecto da instalação, o que potencialmente distorceria o cálculo dos índices de FL. Para colaborar com esse tema, Neumann (2009) desenvolveu uma sistemática que permite ponderar diferentes fatores para avaliar e melhorar a flexibilidade de um layout e torná-lo apto a reagir às incertezas a que está submetido. Mensuraram-se conjuntamente: (i) indicadores relacionados aos diferentes tipos de FM consagrados na literatura e (ii) fatores tradicionais de layout, como indicadores de proximidade de departamentos e utilização da área produtiva. A proposição deste projeto de pós doutoramento é reforçar o estudo e as conclusões a respeito das etapas I, III e IV da sistemática proposta no trabalho de Neumann (2009) e apresentada na Figura 1. O planejamento do layout de uma instalação objetiva realizar uma combinação ótima entre a disposição dos elementos que configuram as instalações industriais e sua utilização, gerada pela existência dos diferentes fluxos da produção dos diferentes produtos. Visa também harmonizar e integrar equipamentos, mão-de-obra, materiais, áreas de movimentação, áreas de estocagem, áreas administrativas, mão-de-obra indireta, enfim, todos os itens que possibilitam a atividade industrial. Ao se elaborar, portanto, o planejamento de layout deve-se procurar a disposição que melhor conjugue equipamentos, força de trabalho, produtos, fases do processo ou serviço, de forma a permitir o rendimento máximo dos fatores de produção (LAHMAR E BENJAAFAR, 2005; MENG et al., 2004). Analisando o estado-da-arte sobre avaliação de diferentes configurações de layout, verificamse oportunidades para melhoria. Majoritariamente a avaliação de um layout se baseia na solução de algoritmos computacionais, geralmente sujeitos a restrições que acabam tendendo a representar a realidade de forma simplista. Assim, as soluções apresentadas enfocam a redução dos custos, por minimizar a distância e por maximizar a adjacência de departamentos que devem ficar próximos, de modo aproximadamente estático (FRANCIS et al., 1992). Entretanto, não se pode desprezar que o layout é parte integrante de um sistema de manufatura, que apresenta características dinâmicas e complexidade singular. Nesse contexto, deseja-se avaliar um projeto de layout através de um conjunto de indicadores, como de distância e adjacência, e acrescentar indicadores que meçam sua capacidade de operar também em ambientes dinâmicos, flexíveis e facilmente reconfiguráveis, como descritos por Benjaafar et al. (2002) e Raman et al. (2009a). Verifica-se um incremento no número de autores que enfocam ambientes com alta turbulência e volatilidade, mas cujos layouts também absorvem mudanças com facilidade; exemplos mais notórios incluem Rosenblat & Lee (1987), Venkatadri et al. (1997), Yang & Peters (1998), Askin et al. (1999), Kochar & Heragu (1999), Montreil et al. (1999), Benjaafar & Sheikhzadeh (2000), Heragu & Zijm (2001), Benjaafar et al. (2002), Lahmar & Benjaafar (2005), Meng et al. (2004), Elmaraghy (2006) e Irani & Huang (2006). Novos layouts, designados por dinâmicos, flexíveis ou reconfiguráveis, respondem rapidamente às incertezas e à variabilidade do mix de produtos, a variações no volume de produção, a variações na quantidade demandada e ao encurtamento do ciclo de vida dos produtos, enquanto continuam a minimizar a distância e maximizar a adjacência.
3 Observa-se que a FL não é um dos tipos de flexibilidade de manufatura (FM) comumente definida pelos autores que investigam esse tema. Analisando-se em profundidade as definições comumente empregadas para o termo layout e os diferentes tipos de FM, observase que a flexibilidade de layout (FL) também poderia ser tomada como um tipo de FM que engloba um conjunto, com diferentes combinações de tipos de FM tradicionalmente reconhecidos. Assim sendo, poder-se-ia determinar em que grau os diferentes tipos de FM impactam em um layout mais adequado a uma situação dinâmica. Poucos autores que abordam a FM abordam a FL dentre eles, Webster & Tyberghein (1980) e Yang & Peters (1998). Para eles, a FL é definida como a habilidade do layout reagir efetivamente às várias mudanças que decorrem no ambiente fabril, causadas pelas transformações incessantes nas necessidades dos clientes e dos distúrbios internos do negócio, em termos de custo e tempo. Recentemente, trabalhos de Raman et al. (2005, 2007, 2009a) sintetizam essas idéias integrando o componente da FM para medir a efetividade de um layout, ao mesmo tempo em que consideram a proximidade dos departamentos e a utilização da área produtiva. Os autores verificam o grau de proximidade de departamentos cuja adjacência é necessária, pois o objetivo é reduzir as distâncias para minimizar os custos de movimentação e os tempos de produção. Tais custos são derivados da análise do fluxo de materiais e de não materiais dentro e entre os departamentos de uma instalação. A utilização da área produtiva verifica a ocupação de maneira efetiva das áreas de máquinas, ferramentas, estocagem e transporte de materiais, bem como áreas inativas com atividades que adicionam valor ou não. Os tipos de FM que impactam diretamente no layout são a flexibilidade de expansão, de volume e de roteamento. A primeira tem relação direta com a existência e a facilidade de criar espaços livres. A segunda se relaciona com as variações de volume que o layout suporta. A terceira verifica a existência de operações/máquinas alternativas e acessíveis para produzir uma determinada peça/produto. Ao final, integram-se os tipos de FM através de uma média ponderada pelo peso de importância de cada tipo, obtendo-se um indicador de efetividade do layout. A sistemática para avaliação e melhoria da FL foi desenvolvida de nove etapas, apresentadas na Figura 1. O detalhamento das etapas é apresentado na seqüência. Etapa I - Desdobramento dos fatores primários, secundários, terciários e indicadores Etapa VI - Cálculo do índice geral de FL Etapa VII - Cálculo das condições reais de FL Etapa II - Preparação da equipe de trabalho Etapa V - Medição dos indicadores de FL Etapa VIII - Interpretação dos resultados Etapa III - Elaboração da árvore de FL Etapa IV - Elaboração da matriz de FL Etapa IX - Proposição de melhorias Figura 1 Etapas da sistemática de avaliação e melhoria de FL Na primeira etapa, desdobram-se os fatores que têm influência sobre a FL, os quais são classificados em primários, secundários e terciários, conforme estrutura proposta na Figura 2. Fatores terciários são vinculados a um conjunto de indicadores em uma matriz de
4 relações ponderadas, esquematizada na Figura 3. Ao todo são propostos 3 fatores primários, 12 fatores secundários, 33 fatores terciários e 50 indicadores. A lista de fatores na Figura 2 não deve ser alterada pelo usuário da sistemática; admite-se apenas alterar o peso de importância de cada fator secundário e terciário na composição do valor total, o que é realizado na etapa III. Salienta-se que os indicadores oferecem medições para um ou muitos fatores terciários, representados por sua intensidade de relacionamento. Os indicadores são apresentados ao longo da aplicação da sistemática. Na segunda etapa se prepara a equipe envolvida na sistemática de avaliação e melhoria de FL. Sugere-se realizar um levantamento preliminar na própria empresa, buscando entender as questões de mercado nas quais está inserida, seu diferencial quanto aos principais concorrentes e sua lógica de produtos para auxiliar na compreensão dos fatores terciários que afetam a FL. Também podem ser realizados levantamentos dos processos relacionados aos principais produtos, explicitando lógicas de fluxo, de compartilhamento de recursos e de restrições físicas. Na terceira etapa é elaborada a árvore de FL. A árvore é uma estrutura que pondera os fatores a serem flexibilizados em três níveis, utilizando uma equipe de especialistas da instalação (ver exemplo na Figura 2). Uma vez atribuídos pesos de importância aos fatores na árvore da FL, devem-se calcular índices de flexibilidade direto e corrigido para cada fator. Figura 2 Desdobramento de fatores primários, secundários e terciários Na quarta etapa se elabora a matriz de FL. Uma estrutura genérica dessa matriz pode ser observada na Figura 3, onde os fatores terciários são apresentados nas linhas e os indicadores nas colunas da matriz. O principal objetivo dessa etapa é o cálculo do índice de importância dos indicadores de flexibilidade (IIF j ); tais resultados serão utilizados para calcular o índice geral de FL, na próxima etapa.
5 Figura 3 Estrutura genérica da matriz de FL Na quinta etapa, é feita a medição dos indicadores de FL no ambiente analisado. Indicadores podem ser medidos utilizando três escalas: grau, proporção e razão. Aos indicadores do tipo grau são atribuídas notas pela equipe da empresa; aos indicadores do tipo proporção são aplicados cálculos proporcionais em relação ao total; aos indicadores do tipo razão são aplicados cálculos proporcionais do ideal em relação ao real. Todos os valores observados para os indicadores são convertidos em uma escala de 0 a 1, onde 1 é o valor-alvo. Na sexta etapa, calcula-se o índice geral de FL (IGFL). O IGFL reflete a flexibilidade de layout existente na instalação, e pode ser utilizado de diversas formas. Se verificado periodicamente, sinaliza a evolução temporal da FL no ambiente analisado. O índice também pode ser utilizado em estudos onde simula-se o impacto de diferentes pesos de importância para os fatores terciários sobre a FL. Na sétima etapa se aplica o cálculo reverso do QFD (FOGLIATTO et al., 2003) sobre a matriz da Figura 3. O objetivo é verificar como o nível atual dos indicadores, mensurados no ambiente de aplicação da sistemática e utilizados para corrigir os valores de IIF j, impactam sobre os fatores terciários de flexibilidade, ponderados em importância pelos analistas da empresa na etapa III. Na oitava etapa se interpretam os resultados. Através da priorização dos índices que compõem o índice geral observam-se quais indicadores e fatores têm maior impacto na FL da instalação e quais, por possuírem pequeno impacto, podem ser negligenciados. Sugere-se elaborar gráficos elucidativos interpretando os resultados e comparando diferentes indicadores e fatores. Na nona etapa, partindo de uma lista de estado atual dos indicadores e seu peso junto à matriz de FL, busca-se consenso sobre quais indicadores serão melhorados e quais já estão num nível aceitável, gerando um cronograma de implantação. Sugere-se gerar uma lista de priorizações realizando um 5W1H para as principais melhorias que serão efetivadas. O trabalho de Neumann (2009) apresentou uma importante contribuição na área de planejamento de layout ao propor uma ferramenta de avaliação e melhoria da flexibilidade de layouts. Tal ferramenta permite proceder a uma análise criteriosa das potencialidades e deficiências da instalação, gerando um diagnóstico da situação atual levando em conta o ambiente no qual a empresa está inserida, preliminarmente à realização efetiva de mudanças físicas. Acredita-se que tal ferramenta possa sinalizar continuidade/descontinuidade de políticas/ações e indicar uma priorização para melhorias a serem efetivadas. A sistemática proposta também contribuiu para o estado da arte sobre o tema ao permitir avaliar a
6 flexibilidade de um layout relativamente a fatores tradicionais de avaliação (tais como proximidade de departamentos e utilização de área) e sob aspectos mais dinâmicos, associados a outros tipos de FM. A próxima seção, apresenta as justificativas para propor a continuidade e o desdobramento do estudo do tema proposto por Neumann (2009). 2. Justificativa A FL representa um ganho para empresas, principalmente no que se refere a sua mensuração, aqui representada por uma sistemática de avaliação e melhoria. A análise dos principais autores da literatura apontou para a existência de quatro lacunas no processo de mensuração da FL: (a) ausência de um de objeto de variação da flexibilidade de manufatura que represente a FL; (b) pequeno número de autores que pesquisam sobre quesitos de avaliação de layouts; (c) dificuldade de reunir quesitos de proximidade, adjacência e de associação com outros tipos de flexibilidade de manufatura para representar a FL; e (d) dificuldade dos envolvidos no processo de melhoria de um layout fabril diferenciar a necessidade de um layout adequado de um layout flexível. Os resultados obtidos através da comparação com a literatura evidenciaram a possibilidade de aplicação da sistemática de Neumann (2009) em cenários específicos, a utilidade de agrupar os diferentes fatores sob a mesma ferramenta de avaliação e a facilidade de gerar as análises comparativas, o que é de interesse da maioria das empresas sob a perspectiva da melhoria do layout. Em outras palavras, o estudo e a melhoria do layout de uma instalação é um dos gargalos tecnológicos à que as empresas brasileiras estão submetidas, uma vez que a maioria das soluções está na mão de consultores, que aplicam soluções fechadas, sem considerar o cenário envolvido. Em termos práticos, as empresas não possuem um layout nem ao menos adequado; quem diria flexível, robusto às incertezas das necessidades futuras da produção. Neste sentido, em muitos momentos observa-se confusão em diferenciar as duas situações. Constata-se que algumas empresas não possuem critérios para diferenciar um bom layout de um bom layout flexível. Adicionalmente, as mesmas deficiências de entendimento e simplificações de agrupamentos, verificadas e exemplificadas na literatura para a flexibilidade de manufatura (LIM, 1987; KARUPAN E GANSTER, 2004) também são estendidas à medição da flexibilidade de layout. Por isso, a continuidade da pesquisa melhora a compreensão que os envolvidos nas empresas tem sobre o seu layout. O modelo matemático utilizado no trabalho de Neumann (2009) foi parcialmente baseado em Fogliatto et al. (2003), que é o coordenador dessa proposta, que faz parte de uma linha de pesquisa em andamento no Programa de Pós Graduação da Engenharia de Produção da Universidade federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). No trabalho de Fogliatto et al. (2003), os autores propõem um índice que estabelece a viabilidade da customização em massa de diferentes partes de um produto levando em conta requisitos do cliente, flexibilidade de entrega dos fornecedores e flexibilidade da produção. Esse modelo foi escolhido como base da sistemática de Neumann (2009) por atender aos objetivos da pesquisa e por sua simplicidade de aplicação prática, uma vez que os cálculos são efetuados em planilha eletrônica e o usuário apenas fornece pesos comparativos. As principais adaptações feitas no modelo de Fogliatto et al. (2003) dizem respeito à aplicação da ferramenta e ao modelo matemático utilizado, uma vez que ao trabalho desenvolvido por Neumann (2009) utiliza um menor número de matrizes e estabelece formas diferenciadas de preenchimento. Este modelo matemático foi suficiente para embasar as decisões acerca do objeto proposto por Fogliatto et al. (2003), mas devido à complexidade do tema FL, necessita maior desenvolvimento estatístico, contemplando alguma ferramenta de análise multivariada, como por exemplo análise de clusters, ou outra ainda a ser testada. Também em termos da sistemática, deve ser garantida a independência matemática ou validada a dependência entre os diferentes indicadores e fatores terciários.
7 No trabalho de Neumann (2009) foram apresentadas algumas lógicas hierárquicas que sugerem agrupamentos de tipos de flexibilidade de manufatura, as quais podem ser utilizadas para agrupamento de indicadores. Suspeita-se que estes agrupamentos, tenham um efeito semelhante sobre o desempenho final de uma instalação, mas eles não foram utilizados na etapa I da sistemática proposta. Na revisão bibliográfica do trabalho, foram explorados superficialmente os trabalhos de Hyun e Ahn (1992), Koste e Malhotra (1999 e 2000) e Koste et al. (2004). Na continuidade deste trabalho, sugere-se aprofundar as lógicas hierárquicas, para simplificar a estrutura apresentada na Figura 2 e facilitar o entendimento da avaliação da FL. Também se propõe utilizar indicadores mais quantitativos, menos embasados na opinião de especialistas, como foi ptroposto na sistemática ao medir graus, do mesmo modo que os trabalhos como o de Lin e Sharp (1999a, 1999b) propuseram. 3. Metodologia Sob o ponto-de-vista da natureza, esta pesquisa será classificada como aplicada, visto que gera conhecimentos úteis à solução de problemas reais; sob o ponto-de-vista da forma de abordagem do problema, esta pesquisa será classificada como quantitativa; sob o ponto-devista de seus objetivos, será classificada como explicativa, pois visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para aumentar e flexibilidade de um layout, e aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão dos fatos e o encadeamento dos fatores; sob o ponto-de-vista dos procedimentos técnicos será classificada como pesquisa experimental, pois se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo e definem-se as formas de medição, de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto (SILVA E MENEZES, 2000). Em grandes linhas as etaps da metodologia proposta são as seguintes: (a) confirmar os fatores primários, secundários, terciários e indicadores desdobrados; (b) desenvolver indicadores de cunho mais quantitativo; (c) verificar a oportunidade de hierarquizá-los; (d) em caso positivo, alterar a árvore de FL; (e) desenvolver ferramenta matematica para verificar a dependência/independência matemática dos fatores terciários e indicadores de FL; (f) validar os resultados com um estudo de caso prático;e (g) publicar resultados. 4. Cronograma O cronograma seguirá as etapas (metas), ações e durações, conforme a Tabela 1: Tabela 1 Etapas, ações e durações do projeto 5. Resultados pretendidos Como resultados esperados pretende-se: Aprofundar o estudo sobre FL e as etapas I, III e IV do trabalho de Neumann (2009);
8 Encontrar formas de hierarquizar os tipos de flexibilidade de manufatura que impactam na flexibilidade de um layout (FL); Desenvolver uma ferramenta matemática para avaliar a independência dos indicadores; Desenvolver uma ferramenta matemática para avaliar a independência dos fatores terciários. Aumentar a utilização de indicadores quantitativos, menos dependentes da opinião de especialistas; Publicar 2 artigos em periódicos internacionais reconhecidos; Participar de congressos para difundir os resultados do rojeto. 6. Conclusões Pelo exposto acima, pretende-se obtér suporte econômico para continuar a linha de pesquisa qualificada e desenvolvida pelo Programa de Pós-Graduação da UFRGS (PPGEP/UFRGS). Verifica-se neste edital uma forma de dar amparo aos pesquisadores brasileiros,apoiá-los para que sejam competitivos internacionalmente e para tal os objetivos, as justificativas, o cronograma entre outros itens foram elaborados. Acredita que a proposta acima está relacionada ao incremento da cooperação científica com empresas,aumentará a competitividade de empresas de base tecnológica e está inserido numa política de desenvolvimento local. 7. Referências bibliográficas ASKIN, R.G.; CIARALLO, F.W.; LUNDGREN, N.H. An empirical evaluation of holonic and fractal layouts. International Journal of Production Research, Vol.37, n.5, p , BENJAAFAR, S.; HERAGU, S.S.; IRANI, S.A. Next generation factory layouts: research challenges and recent progress. Interfaces, Vol.32, n.6, p.58-76, BENJAAFAR, S.; RAMAKRISHNAN, R. Modeling measurement and evaluation of sequencing flexibility in manufacturing systems. International Journal of Production Research, Vol.34, n.5, p , BENJAAFAR, S.; SHEIKHZADEH, M. Design of flexible plant layouts. IIE Transactions, Vol.32, n.4, p , BROWNE, J.; DUBOIS, D.; RATHMILL, K.; SETHI, S.P.; STECKE, K.E., Classification of flexible manufacturing systems. The FMS Magazine, v.2, n.2, p , ELMARAGHY, H.A. Flexible and reconfigurable manufacturing systems. International Journal of Flexible Manufacturing Systems, Vol.17, n.4, p , FOGLIATTO, F.S.; DA SILVEIRA, G.J.C.; ROYER, R. Flexibility-driven index for measuring mass customization feasibility on industrialized products. International Journal of Production Research, Vol.41, n.8, p , FRANCIS, R.L.; MCGINNIS JR, L.F.; WHITE, J.A. Facility Layout and Location: an analytical approach. Prentice Hall: Upper Saddle River, GERWIN, D., An agenda for research on the flexibility of manufacturing processes. International Journal of Operations & Production Management, v.7, n.1, p.38-49, GERWIN, D., Manufacturing flexibility: a strategic perspective. Management Science, v.39, n.4, p , HASSAN, M.M.D. Machine layout problem in modern manufacturing facilities. International Journal of Production Research, Vol.32, n.11, p , HERAGU, S.; ZIJM, H. Design and performance evaluation of agile manufacturing systems. Working Paper, Faculty of Mathematical Sciences, University of Twente, Enschede, NL., IRANI, S.A.; HUANG, H. Cascading flowlines and layout modules: practical strategies for machine duplication in facility layouts. International Journal of Flexible Manufacturing Systems, Vol.17, n.2, p , 2006.
9 KOCHAR, J.S; HERAGU, S.S. Facility layout design in a changing environment. International Journal of Production Research, Vol.37, n.11, p , KOSTE, L.L.; MALHOTRA, M.K. Trade-offs among the elements of flexibility: a comparison from the automotive industry. Omega, Vol.28, n.6, p , KOSTE, L.L.; MALHOTRA, M.K.; SHARMA, S. Measuring dimensions of manufacturing flexibility. Journal of Operations Management, Vol.22, n.2, p , KOSTE, L.L.; MALHOTRA, M.K. A theoretical framework for analyzing the dimensions of manufacturing flexibility. Journal of Operations Management, Vol.18, n.1, p.75 93, LAHMAR, M.; BENJAAFAR, S. Design of distributed layouts. IIE Transactions, Vol.37, n.4, p , LIN, L.C.; SHARP, G.P. Quantitative and qualitative indices for the plant layout evaluation problem. European Journal of Operational Research, Vol.116, n.1, p , LIN, L.C.; SHARP, G.P. Application of the integrated framework for the plant layout evaluation problem. European Journal of Operational Research, Vol.116, n.1, p , 1999a. MENG, G.; HERAGU, S.S.; ZIJM, H. Reconfigurable layout problem. International Journal of Production Research, Vol.42, n.22, p , MONTREIL, B.; VENKATADRI, U.; RARDIN, R.L. Fractal layout organization for job shop environments. International Journal of Production Research, Vol.37, n.3, p , NEUMANN, C.S.R. Sistemática para avaliação e melhoria da flexibilidade de layout em ambientes dinâmicos. Tese (Doutorado em Engenharia) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RAMAN,D.; NAGALINGAM, S.V.; CHIO, M. A fuzzy rule based system to measure facility layout flexibility. 18th International Conference on Production Research. Fisciano (AS), Italy: University of Salerno, RAMAN,D.; NAGALINGAM, S.V.; GURD, B.W.; LIN, G.C.I. Effectiveness measurement of facilities layout. Proceedings 35th International Matador Conference, p , RAMAN,D.; NAGALINGAM, S.V.; LIN, G.C.I. Towards measuring the effectiveness of a facilities layout. Robotics and Computer-Integrated Manufacturing, Vol.25, n.1, p , 2009a. ROSENBLATT, M.J.; LEE, H.L. A robustness approach to facilities design. International Journal of Production Research, Vol.25, n.4, p , SETHI, A.K.; SETHI, S.P., Flexibility in manufacturing: a survey. The International Journal of Flexible Manufacturing Systems, v.2, n.4, p , SILVA, E.L.S.; MENEZES, E.M., Metodologia de pesquisa e elaboração de dissertação. UFSC: Florianópolis, SLACK, N. Flexibility as a manufacturing objective. International Journal of Operations & Production Management, Vol.3, n.3, p.4-13, SLACK, N. The flexibility of manufacturing systems. International Journal of Operations & Production Management, Vol.7, n.4, p.35-45, SUAREZ, F. F.; CUSUMANO, M. A.; FINE, C.H., An empirical study of flexibility in manufacturing. Sloan Management Review, v.37, n.1, p.25-32, TOMPKINS, J.A.; WHITE, J.A.; BOZER, Y.A.; FRAZELLE, E.H.; TANCHOCO, J.M.A.; TREVINO, J. Facilities planning. John Wiley & Sons, INC.: New York, UPTON, D.M. The management of manufacturing flexibility. California Management Review, Vol.36, n.2, p.72-89, VENKATADRI, U.; RARDIN, R.L.; MONTREIL, B. A design methodology for fractal layout organization. IIE Transactions, Vol.29, n.10, p , WEBSTER, D.B.; TYBERGHEIN, M.B. Measuring flexibility of job-shop layouts. International Journal of Production Research, Vol.18, n.1, p.21-29, YANG, T.; PETERS, B.A. Flexible machine layout design for dynamic and uncertain production environments. European Journal of Operational Research, Vol.108, n.1, p.49-64, 1998.
10 Itens específicos 1. Número de cotas Para a realização deste projeto é solicitada uma cota de bolsa para pós doutorado com duração de 4 anos. O coordenador tem atuado na orientação de bolsistas de mestrado e doutorado que abordam o tema Flexibilidade de manufatura e layout, conforme ode ser comprovado no seu currículo Lattes. Perfil do bolsista: Formação na área de Engenharia de Produção, com ênfase na área de Gestão da Produção, em particular Análise e Controle de Processos Produtivos. Experiência acadêmica nas áreas de Projeto de Fábrica e Layout, Estatística, Engenharia de Qualidade, Pesquisa Operacional e Planejamento e Controle de Produção. Interesse no tema de melhorias no layout de instalações e flexibilidade do sistema de manufatura. 2. Estimativa orçamentária As necessidades para a execução do projeto se referem a Despesas de Custeio,Material Permanente e Bolsas de pesquisa, conforme detalhado a seguir. Despesas de custeio - O projeto prevê despesas com Serviços de terceiros (pessoas físicas (hospedagem e passagem para a participação de eventos de curta duração) e despesas com Serviços de terceiros (pessoas jurídicas incluindo processamento de dados e digitação, xerox, encadernações, serviços gráficos relacionados com publicação de trabalhos, serviços de manutenção, etc.) Material permanente - O projeto prevê despesas com aquisição de Hardware (compra de micros, atualização de processadores, discos, placas de computador, etc.), aquisição de software (softwares básicos e especializados, na área da Gestão de Produção) e Bibliografia (compra de livros, normas e assinaturas de periódicos). Bolsas - A realização do projeto prevê a utilização um bolsista Doutor. AFigura 4 a seguir detalha o montante de recursos previstos para a realização do projeto.
11 Item PNPD Total Despesas de custeio Pessoa Física 3.000,00 Serviços Jurídica 2.000, ,00 Material permanente Hardware 2.000,00 Software 3.000,00 Bibliografia 2.000, ,00 Bolsas PD: 4 x 12 meses x 3300, , Figura 4 Montante de recursos previstos 3.Equipe envolvida Flávio Sanson Fogliatto coordenador do projeto - Professor da Graduação (DEPROT/UFRGS) e de Pós-Graduação (PPGEP/UFRGS). Pesquisador do PPGEP/UFRGS. Pós Doutor em Controle Estatístico da Qualidade pelo Conservatoire National des Arts et Metiers, CNAM*, França (2005). Doutor em Engenharia Industrial e de Sistemas pela Rutgers - The State University of New Jersey, R.U., Estados Unidos (1997). Mestre em Engenharia pelo PPGEP, UFRGS, Brasil (1994). 4. Infraestrutura física e tecnológica existente Na universidade, será utilizada a infraestrutura fornecida pelo Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção da UFRGS. Os recursos necessários na universidade se referem basicamente a recursos computacionais. O programa conta com área física de aproximadamente 600m2, contando com 2 laboratórios de pesquisa (LOPP e LASTRAN) com respectivas ênfases e graduação e 5 salas de aula (contendo vídeos projetores, computadores para projeção e 34 microcomputadores para usuários). Os laboratórios dispõem dos seguintes materiais e equipamentos de apoio: microcomputadores ligados em rede e com acesso a correio eletrônico e Internet; scanners de mesa, placa de captura de vídeo apropriada para realizar teleconferências; televisores; retroprojetores; aparelho de fax; ramais telefônicos; impressoras disponibilizadas em rede; servidor de (producao); servidor de arquivos, 1 servidor de login, 1 servidor de de páginas e 1 servidor de backup que permitem contactar e compartilhar arquivos na intranet. 5. Estimativa da aplicabilidade do projeto Estima-se que o projeto tenha grande aplicabilidade visto que existem muitas instalções que necessitam ter sua flexibilidade de layout avaliada. Pela contemporaneidade do tema, a linha de pesquisa se insere num contexto inovador, comparada a de pesquisadores americanos e europeus.
12 6. Valor do complemento Não será fornecido nenhum complemento por fundaçõs de amparo à pesquisa, nem empresas, nem institutos de pesquisas, nem de nenhum outro gênero. 7. Contrapartida e o acervoda instituição proponente A UFRGS, mais especificamente o Departamento de Engenharia de Produção e Transportes se compromete a fornecer a infra-estrutura física etecnológica e os acessos digitais as bases de dados de pesquisa existentes para efetuar o projeto.
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