PROJECTO ROTALQ. Medida 4.1 Cooperação para a Inovação. Apresentação de Resultados

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1 PROJECTO ROTALQ Medida 4.1 Cooperação para a Inovação Apresentação de Resultados Conceição Gomes - INIAV Auditório da sede da EDIA Beja 17/12/2014

2 CHA CHA, 20 Jan Sociedade Agrícola Saramago Brito Data Sementeira: 2/12/2013 Estadio fenológico : início afilhamento (GS21) Visíveis pequenas lesões características de Helminthosporium teres Sociedade Agrícola Agro-Vale Longo Data Sementeira: 20/12/2013 Estadio fenológico : 4/5 folhas (GS15) Visíveis pequenas lesões características de Helminthosporium teres

3 6,3 5,1 7,0 6,2 5,9 10,1 10,6 13,7 17,4 16,4 15,2 15,1 14,7 18,8 22,2 27,1 29,9 32,9 Helminthosporium teres (helmintosporiose da folha) SINTOMAS: Lesões de cor café com estrias longitudinais e transversais no interior, formando um reticulado, e distribuídas ao longo da lâmina foliar Precipitação Temp mínima Temp máxima Condições climáticas propícias: Tempo chuvoso e fresco, com temperaturas entre os 10 C e os 25 C e humidade relativa 90%. Temperatura óptima = 20 C

4 Sociedade Agrícola Saramago Brito Aplicação fungicida: 26 Fevereiro 2014 Sociedade Agrícola Agro - Vale Longo Adubação cobertura: 15 Fevereiro 2014 Adubação cobertura: 28 Fevereiro 2014 Aplicação fungicida: 5 Março 2014 Início da rega: 6 Março 2014 Início da rega: 20 Março 2014

5 CHA CHA (Sociedade Agrícola Agro-Vale Longo) 26 Março 2014 Estadio fenológico: início emborrachamento (GS 41) Severidade de ataque = 73 Ao nível da antepenúltima folha e 30% da área foliar com lesões de H. teres. As folhas basais apresentavam um amarelecimento.

6 Sociedade Agrícola Saramago Brito Aplicação fungicida: 9 Abril 2014 Sociedade Agrícola Agro - Vale Longo 2ª Adubação cobertura: 29 Março 2014) Aplicação fungicida: 6 Abril 2014 Períodos de rega Períodos de rega

7 CHA CHA (17 Abril 2014) Sociedade Agrícola Saramago Brito Enchimento do grão Helm. teres: 82 Rhynch. secalis: 82 Sociedade Agrícola Agro-Vale Longo Enchimento do grão (início) Helm. teres: 86 Rhynch. secalis: 81 Enchimento do grão Ustilago nuda Enchimento do grão (início) Ustilago nuda

8 6,3 5,1 7,0 6,2 5,9 10,1 10,6 17,4 16,4 15,2 15,1 13,7 14,7 18,8 22,2 27,1 29,9 32, Precipitação Temp mínima Temp máxima SINTOMAS de R. secalis Lesões ovais, alargadas ou elípticas, com um centro cinzento azulado e bordos acastanhados na lâmina e bainhas foliar. Com o passar do tempo esse centro pode adquirir um tom amarelo-palha. Condições climáticas propícias: A temperatura óptima para a produção de esporos e para a infecção varia entre 15 C e 20 C. Períodos de humidade superiores a 72h são favoráveis. SINTOMAS de Ust. nuda Toda a inflorescência é substituída por uma massa negra de esporos arredondados que ao serem arrastados pelo vento deixam ficar a espiga reduzida ao ráquis. Condições climáticas propícias: Tempo húmido e nebuloso, com temperaturas entre 22 C-27 C e humidade relativa de 60% a 95%.

9 restolhos Sementes (conidiosporos, esclerotos, micélio) O micélio cresce sistémicamente com a planta e atinge a espiga Na espiga, uma massa negra esporos substitui os grãos Por acção do vento, teleósporos caiem nas flores plantas sãs, O grão germina e o micélio invade a plântula Micélio fica junto ao embrião Crescem com o grão

10 Variedades resistentes Práticas culturais que eliminem fontes de inóculo primário (destruindo restolhos, infestantes ) Para proteger a cultura e assegurar a produção e a qualidade do grão Semente desinfectada Monitorização constante da seara

11 Obrigada, pela vossa atenção

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