A ESQUIZOFRENIA E O TRANSTORNO DISSOCIATIVO SOB O CUIDADO DA GESTALT- TERAPIA NUMA UNIDADE DE SAÚDE MENTAL

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1 4 A ESQUIZOFRENIA E O TRANSTORNO DISSOCIATIVO SOB O CUIDADO DA GESTALT- TERAPIA NUMA UNIDADE DE SAÚDE MENTAL Ana Paula Coelho Ramos 1 Franciele Farias Costa 2 Lilian Vanessa Nicácio Gusmão 3 RESUMO: O presente trabalho demonstra como a Gestalt-terapia através da experiência do psicólogo numa unidade de saúde do CAPS da cidade de Ouro Preto do Oeste- pode ser eficaz no tratamento da esquizofrenia e do transtorno de humor. Os casos analisados decorreram de uma análise documental das pacientes que apresentam esquizofrenia catatônica e transtorno de humor com sintomas psicóticos e se propõe trabalhar a diferenciação entre os mesmos. As observações seguiram a partir do estágio da disciplina de Estágio Supervisionado Básico III, com ênfase na Psicologia da Saúde e trouxe informações pertinentes ao caso e através de artigos e observações no tratamento psicoterapêutico foi possível entender como a esquizofrenia afeta o paciente e como a Gestalt- Terapia pode auxiliar o tratamento e o controle psicossomático. PALAVRAS-CHAVE: Esquizofrenia. Gestalt-Terapia. Psicose. Delírio. INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo descrever e diferenciar sintomas esquizoides e os sintomas de transtorno dissociativo, bem como sintomas que possam ser comparados e a singular diferenciação entre eles, a metodologia que se utiliza são pesquisas bibliográficas e análise documental, que possam oferecer esclarecimentos pertinentes a esse respeito bem como explanar em que aspecto a gestalterapia pode oferecer suporte a esses pacientes que comparecem a uma unidade de saúde pública. Durante as observações no estágio em saúde no CAPS de Ouro Preto do Oeste no estado de Rondônia, na disciplina Estágio Supervisionado Básico III, com ênfase na 1 Acadêmica do sexto período do curso de psicologia da Faculdade Pan-americana de Ji-Paraná UNIJIPA, e- mail: paulacoelhojipa@live.com 2 Acadêmica do sexto período do curso de psicologia da Faculdade Pan-americana de Ji-Paraná UNIJIPA, e- mail: franci-fs@hotmail.com 3 Mestre, Psicóloga, Gestalt-terapeuta, Especialista em Metodologia e Didática do Ensino Superior; docente da Faculdade Pan-americana de Ji-Paraná UNIJIPA e orientadora do estágio na disciplina psicologia da Saúde, e- mail: lilian.gusmao@unijipa.edu.br

2 5 Psicologia da Saúde, um caso de esquizofrenia tornou-se mais presente pela singularidade do mesmo e um caso de transtorno de humor com sintomas psicóticos. A paciente que chamaremos de, relatou que durante um tempo apresentou sintomas em que ficava imóvel na cama e permaneceu muito tempo em cadeira de rodas, o que sugere catatonia. A paciente se encontra em tratamentos com o psiquiatra e com psicóloga da instituição, apresentando controle significativos da esquizofrenia, porém com muitas recaídas pelo fato de se predispor a tomar os remédios e comparecer em terapia pode ser um trabalho árduo já que não têm consciência de que está sabotando a saúde mental de acordo com o possível no quadro de esquizofrenia. O tratamento psicoterápico juntamente com a abordagem Gestaltica, é uma importante ferramenta no controle e no bem-estar dos pacientes com esquizofrenia e o especialista pode trazer uma reflexão a respeito das suas atuais condições e aceitação do quadro com sintomas menos frequentes e uma boa qualidade de vida de acordo com suas possibilidades. A Gestalt-terapia como abordagem sistêmica pode proporcionar aos pacientes com transtorno mental uma nova visão de ser-no-mundo e como essa abordagem foca no aqui e agora o paciente pode se integrar o terapeuta que deixa de focar na doença focando assim no sujeito com necessidades específicas e subjetividade. METODOLOGIA A metodologia utilizada aqui foi a observação dos atendimentos bem como analise a documental, critérios dos trabalhos, realizado como carga horária de 30 horas exigida na disciplina de Estágio Supervisionado Básico III em Psicologia da Saúde, ocorrido no CAPS localizado na cidade de Ouro Preto do Oeste, Rondônia. O Estudo foi realizado no período do mês de agosto e outubro de 2017, onde foi realizado análise documental, com previa autorização da orientadora do estágio e psicóloga da instituição, bem como autorização dos demais funcionários da instituição, onde foi colhido dados dos atendimentos psicológicos e psiquiátricos, que norteou e enriqueceu esse trabalho.

3 6 Utilizou-se também observações vivenciais durante o atendimento psicológico na área da Gestalt-terapia, que somando às pesquisas bibliográficas, trouxeram aspectos pertinentes ao assunto. ESQUIZOFRENIA E SEUS SINTOMAS A esquizofrenia clássica é a esquizofrenia mais comum em pacientes e neste trabalho apresenta-se o caso da paciente Joana que possui os sintomas de esquizofrenia com psicose, transtorno de humor, delírios e alucinações visuais. Conforme o Manual de Diagnostico e Estatístico dos Transtornos Mentais (2014): Esse transtorno é definido por cinco domínios: delírios, alucinações, discurso desorganizado, psicomotricidade comprometida inclusive a catatonia e sintomas negativos (DSM-5; 2014; p. 87). Sintomas da esquizofrenia podem causar delírios, e em casos onde apresenta psicose as crises podem se agravar e se tornarem cada vez mais constantes. De acordo com Pereira (2013): A esquizofrenia é uma doença mental crônica, onde o paciente interpreta a realidade de forma anormal, geralmente aparece no período da adolescência ou na idade adulta, sendo uma das principais doenças mentais (PEREIRA; 2013; p. 1). A esquizofrenia catatônica é um sintoma da esquizofrenia clássica, onde o paciente apresenta um estado catatônico, podendo permanecer imóvel por muito tempo se não for medicado e uma psicoterapia pode ser de grande valia nesses casos desde que o paciente não esteja em crise. Como cita o Manual de Diagnostico e Estatístico dos Transtornos Mentais (2014): a principal característica da catatonia é a diminuição acentuada da capacidade motora podendo apresentar desde o estupor que é a forma grave à catalepsia ou flexibilidade cérea que é a mais moderada (IBID; 2014; p. 119). TRASNTORNOS DISSOCIATIVOS COM SINTOMAS PSICÓTICOS O transtorno dissociativo do tipo psicótico tem como característica alucinações ou delírios, proeminente, decorrentes de efeitos fisiológicos diretos de uma condição médica, com evidencias de históricos laboratoriais, físicos e do histórico do paciente (DSM-5).

4 7 O Transtorno Depressivo Maior se caracteriza por um ou mais Episódios Depressivos Maiores (isto é, pelo menos 2 semanas de humor deprimido ou perda de interesse, acompanhados por pelo menos quatro sintomas adicionais de depressão). Alguns dos principais tipos de transtornos de humor são classificados pelo Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: O Transtorno Distímico, Transtorno de Ajustamento com Humor Deprimido ou Transtorno de Ajustamento Misto de Ansiedade e Depressão com sintomas depressivos. O Transtorno Bipolar I é caracterizado por um ou mais Episódios Maníacos ou Mistos, geralmente acompanhados por Episódios Depressivos Maiores. O Transtorno Bipolar II caracteriza-se por um ou mais Episódios Depressivos Maiores, acompanhado por pelo menos um Episódio Hipomaníaco. O Transtorno Ciclotímico é caracterizado por pelo menos 2 anos com numerosos períodos de sintomas hipomaníaco. Transtorno do Humor Devido a uma Condição Médica Geral é caracterizado por uma perturbação proeminente e persistente do humor, considerada uma consequência fisiológica direta de uma condição médica geral. Transtorno do Humor Induzido por Substância caracteriza-se por uma perturbação proeminente e persistente do humor, considerada uma consequência fisiológica direta de uma droga de abuso, um medicamento, outro tratamento somático para a depressão ou exposição a uma toxina. (DSM-5). Já o transtorno dissociativo com sintomas psicóticos de um modo geral tem como sintoma o delírio, no transtorno psicótico compartilhado a pessoa tem uma relação intima com o indutor chamado de primário, que causa os delírios, e quando separados os sintomas podem desaparecer, e em comparação com a esquizofrenia a pessoa pode ser considerada mais saudável apesar de manifestar delírios com frequência. Esse tipo pode estar associado a laços sanguíneos ou convivências constantes que na maioria dos casos pode ocorrer um isolamento social, porem se tratados corretamente pode levar uma vida normal ao contrário do esquizofrênico (DSM-5).

5 8 Diferente do transtorno de humor o esquizoide não apresenta um relacionamento íntimo com o a pessoa dominante que também possui transtorno psicótico, mas em alguns casos raros o indivíduo apresenta transtornos psicóticos compartilhados porem os sintomas de delírios não desaparecem quando separado do primário. Se mantendo em crises mesmo sem o indutor. A GESTALT-TERAPIA NO CAPS A intervenção psicológica se vê até o momento um tanto limitada, quanto a psicoterapia verbal, portanto a necessidade de se encontrar novos meios como de terapia se faz necessário pois o intuito é chegar aos conflitos do cliente com estratégias diversificadas para poder ajudá-lo, e a Gestalt-Terapia por ser uma terapia de contato é um valioso recurso que promove o vínculo entre paciente e terapeuta. Com este objetivo a arte terapia, um recurso da Gestalt-terapia proporciona uma estratégia que possibilita ao cliente um processo auto integrador (BASSO; 2011; p.1). Para Gestalt-terapia o homem é considerado como todo em sua totalidade estabelecendo o que seu meio proporciona repercutindo em seu processo de saúde e doença agindo e se transformando conforme suas convivências. Como cita Bessa (2012) em seu artigo: Nesse sentido, a Gestalt-terapia acredita que o crescimento e a mudança ocorrem a partir do momento em que se torna cada vez mais o que é e não, quando tenta ser o que não é. Para isso, é necessário que na relação terapêutica sejam explicitados e aceitos todos os pensamento e desejos, mesmo desagradáveis e dolorosos, pois só assim a pessoa pode se experienciar e a mudança ocorrer. Assim, faz parte do papel do Gestalt terapeuta possibilitar subsídios para que a pessoa possa ser o que é, e a partir daí construir uma base sólida para que possa caminhar sozinha (BESSA; 2012; p. 219) Em uma instituição como o CAPS, se faz necessário uma equipe multiprofissional onde o psiquiatra, juntamente com o psicólogo possam em conjunto atender pacientes com doença mental, esse modelo de equipe multidisciplinar surge de uma necessidade de atendimento onde um paciente utiliza de medicação e de psicoterapia para que o objetivo de um melhor controle da saúde mental seja alcançado com eficácia, pois o psiquiatra trata do

6 9 sintoma e o psicoterapeuta do conflito que o causou. Bittencourt (2017) pontua em seu artigo que: Os CAPS destinam-se ao acolhimento de sujeitos com sofrimento psíquico grave, à sua integração social e familiar e ao apoio a iniciativas de busca à autonomia. Procuram, principalmente, integrar os usuários do serviço a um ambiente social e cultural, denominado como seu território, o qual apreende não somente uma área geográfica, como também as pessoas que nele vivem. Tal compreensão objetiva organizar uma rede de atenção àqueles que têm um sofrimento psíquico severo e persistente, bem como para suas famílias, amigos e interessados (Brasil, 2004 apud; BITTENCOURT; 2017 p. 3). A integração do indivíduo com doença mental à sociedade é um dos principais objetivos do psicoterapeuta e a Gestalt-terapia focando no aqui e agora pode interagir com o paciente afim de proporcionar uma melhor qualidade de vida para tanto para esquizofrênico como também para pacientes com outros transtornos. E para Bittencourt (2017) Então o que se propõe em uma psicoterapia é colocar como principal foco o sujeito e não a doença (IBID 2017; p. 5). A abordagem Gestaltica, lida com experiências vivenciadas pelo paciente, sem deixar que o sintoma seja o principal motivo de intervenção, ela lida com o paciente como foco tratando de maneira subjetiva, tratando mente e corpo como uma unidade, e no caso da esquizofrenia pode ser muito eficaz a abordagem holística pois vai enxergar além do transtorno. De acordo com Perls (2015): Em todas as atividades mentais fica muito claro o que pensamos e o que e o que realizamos (PERLS; 2015; p. 26). Portanto, valorizar todos os processos mentais do ser humanos implica em bons resultados de saúde mental do paciente. Então o Gestalt-terapeuta exerce grande importância no tratamento do paciente esquizofrênico ou com outros transtornos mentais e como Perls (2015) pontua em seus relatos: O terapeuta auxilia o paciente, atuando como espelho de aumento, facilitando o processo de autodescoberta (IBID, 2015, p. 88).Então a ideia de Perls quando criou a Gestalt-Terapia foi de atuar em pessoas reais, tratando o homem como ser inteiro, corpo e mente e fazendo com que sintomas emergentes que para ele é considerado uma Gestalt aberta fosse sendo tratada cada um a seu modo, trazendo à tona todo o seu potencial humano até

7 10 então embotado. Perls (2015) cita ainda que: A Gestalt que não fosse completada deixaria situações inacabadas pressionando até que fossem resolvidas (IBID; 2015; p. 132). DISCUSSÃO De acordo com análise documental das pacientes, podemos entender como reagem aos sintomas da esquizofrenia e o transtorno dissociativo com sintomas psicóticos, bem como as pacientes estão lidando com suas atuais situações e como reagem a medicação juntamente com psicoterapia e o tratamento psiquiátrico. A paciente Mr realiza acompanhamento psicológico e psiquiátrico desde o ano de 2009 e aos 35 anos de idade sofre com os sintomas do transtorno. A mesma relata que suas crises possuem relação com a dificuldade em manter vínculos familiares pois é uma relação conturbada, agravando suas crises mesmo medicada, diagnosticada como bipolar do tipo 1 relata ouvir vozes e ver vultos de demônios, e pela relação conturbada prefere o isolamento a ter crises de humor, então iniciou a psicoterapia. Em 2011 relata que permanece muito tempo dormindo e que a depressão e falta de animo predomina, então apresenta surtos, delírios visuais e transtornos maníacos depressivos, se mantendo medicada e as vezes recorrendo a entorpecentes como álcool, relata também que chegou a ser internada por estar alucinando, oscilando entre crises e controle até o ano de 2013 que continua apresentando os sintomas se mantendo medicada até então. Classificado na CID-10 em F31, O transtorno bipolar é caracterizado por alterações ocasionais de uma elevação do humor com hipomania alternando em um rebaixamento do humor e depressão (IBID; 2011; p. 114). Os sintomas da paciente se mostram resistente até o período de 2015 e houve uma tentativa de substituição de medicamentos, porem a paciente apresenta os mesmos sintomas relatados devido à resistência na psicoterapia e em abortar tratamento medicamentoso ou o uso indevido sem autorização do psiquiatra. No período de 2015 até a presente data a paciente continua enfrentando crises a cada 5 dias e apresenta controle quando retoma a medicação e a terapia com a psicóloga Gestaltterapeuta do CAPS. Como cita Dalgalarrondo (2008):

8 11 Os sintomas paranoides são muito comuns, como ideias delirantes e alucinações auditivas de conteúdo persecutório. Em alguns casos, observa-se uma desorganização profunda da vida mental e do comportamento, de qualidade diversa à que ocorre nos quadros de retardo mental grave (SCHIMID; 1991 apud DALGALARRONDO; 2008; p. 327). Observando o atendimento no ano de 2017 da paciente no consultório da psicóloga Gestalt-terapeuta do CAPS, onde a paciente foi ouvida e relatou o verdadeiro motivo dos sintomas de suas crises alucinatórias que é um momento de anos atrás, em que seu relacionamento afetivo apresentava oscilações entre afeto e violência, fazendo com que a paciente desencadeasse os sintomas da esquizofrenia. No presente momento a paciente se sente reclusa mentalmente em um relacionamento abusivo não consegue manter relacionamentos afetivos sem se sentir culpada, onde a culpa é o gatilho para as crises alucinógenas, então a paciente fica instável e depressiva a cada tentativa de um novo relacionamento amoroso. No atendimento a psicóloga realizou uma vivencia terapêutica onde a paciente se colocava em uma posição de escolher o que era melhor para si, vivenciando o presente e mentalmente deixando o passado para traz, com uma nova perspectiva para o futuro, afim de controlar seus sentimentos em relação as novas possibilidades de um relacionamento afetivo saudável. Como pontua Juliano (2004) em seu artigo: O sistema da gestalterapia faz com que o terapeuta modifique o foco do cliente tornando possível um recomeço a partir de um ponto como: um sintoma, um sonho uma expressão facial, fazendo com que se tornem um núcleo de elemento do trabalho terapêutico (JULIANO; 2004; p 5). Então a paciente Mr encontra-se em cuidados no CAPS com psiquiatra, psicóloga e medicamentos controlados, o que a auxilia a lidar com seus conflitos de maneira controlada. A paciente que aqui chamaremos de Ma apresenta os sintomas da esquizofrenia catatônica e de acordo com a análise documental da paciente ouve uma previa avaliação com hipótese diagnostica de transtorno dissociativo desde o ano de 2013 quando iniciou seu tratamento no CAPS de Ouro Preto. De acordo com o CID-10, classificado em F34: (...) transtornos maníacos e depressivos graves ou moderados podem se tornar sobrepostos a um transtorno afetivo duradouro (IBID; 2011; p. 126).

9 12 Esta paciente apresenta como sintomas, mudanças de comportamento, discurso inconsciente, alucinações auditivas, onde alega que Deus lhe dá ordens. Reich (1998) pontua em seu livro que: A ideia do diabo é uma autentica expressão da distorção da natureza no homem. Nenhuma outra experiência humana se presta tão bem ao estudo do diabo quanto a experiência esquizofrênica. O mundo esquizofrênico, em sua forma mais pura, é uma mistura de misticismo e inferno emocional, de visão penetrante, embora distorcida, de Deus e o diabo, de sexualidade perversa e de moral assassina, de sanidade até o mais alto grau de genialidade e de insanidade até o grau mais profundo, tudo fundido numa só experiência terrível (REICH; 1998; p. 367). A paciente relata também que chegou a ter incontinência urinária e comportamentos de risco entre outros sintomas como agitação psicomotora, labilidade emocional ideias delirantes, os sintomas como oligomania e insônia também estão presentes no cotidiano da paciente. De acordo com Vieira (2017): Deve-se dedicar especial atenção aos sintomas da esquizofrenia, os quais podem ser divididos em positivos e negativos. Os sintomas positivos são exemplificados como: alucinações, delírios, discurso desordenado e comportamento bizarro, agitado ou catatônico. No que diz respeito aos sintomas negativos, incluem-se: avolição, isolamento social, embotamento afetivo, anedonia, pobreza da linguagem e da atividade motora (VIEIRA; 2017; p. 2). A paciente Ma apresenta até o momento necessidade de cuidados com acompanhamento psicológico e psiquiátrico juntamente com terapia medicamentosa, e com esses cuidados vem apresentando controle sobre os sintomas, minimizando as dificuldades em lidar com o transtorno. CONSIDERAÇÕES FINAIS Observa-se então que de acordo com analises documentais, ao iniciar o tratamento medicamentoso nota-se um controle eficaz dos sintomas, porem as pacientes tendem a abortar o tratamento acreditando não se mais necessário a utilização, permanecendo assim em um efeito sanfona, entre controle e descontrole porem, quando administrado corretamente pode obter um resultado satisfatório.

10 13 O tratamento psicoterápico com a abordagem Gestaltica, é uma importante ferramenta no controle e no bem-estar dos pacientes com esquizofrenia e se for aplicado vivencias e terapias por um especialista pode trazer uma reflexão a respeito das suas atuais condições e aceitação do quadro com sintomas menos frequentes e uma boa qualidade de vida de acordo com suas possibilidades. Como ressalta Vieira (2010) em seu artigo: No trabalho com pacientes esquizofrênicos, devem ser levados em conta um possível incentivo a consciência e a reflexão sobre sí mesmo, levando o paciente a ficar mais atento com o que ocorre em seu meio e na sua relação social (VIEIRA; 2010; p 7). Entende-se então que a psicoterapia juntamente com terapia medicamentosa tende a proporcionar ao paciente uma saúde mental mais equilibrada já que a psicoterapia da Gestalt foca na subjetividade do paciente e não na doença. REFERENCIAS BASSO, Fabricio S. A esquizofrenia e a arteterapia como forma gestáltica de intervenção. On 7 de julho de 2011 in A Clínica no Campo Psi; < BESSA, Pattrícia Silva Gestalt -Terapia e cuidado em saúde mental: Um diálogo possível e necessário; Revista IGT na Rede, v. 9, nº 17, 2012, p Disponível em < ISSN: > BITTENCOURT, Isabella Goulart e BOING, Elisangela. Contribuições do Pensamento Sistêmico, da Gestalt-terapia e de práticas da psicologia para o trabalho em um CAPSI. Nova perspect. sist. [online]. 2017, vol.26, n.57, pp ISSN Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10; Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas Coord. Organiz. Mund. Da Saúde; trad. Dorgival Caetano; Porto Alegre; Artmed; DSM-5; Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais; Trad. Maria Inês Corrêa Nascimento et.al.; ver. Tec. Aristides Volpato Cordioli et. al.; 5 ed.; Porto Alegre; Artmed; 2014.

11 14 DALGALARRONDO, Paulo; Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais; 2 ed.; Porto Alegre; Artmed; JULIANO, Jean C.; Artigo: Gestalt-terapia: revisitando as nossas histórias; IGTnR contrib. Laura Perls. 2004; < PEREIRA, Cristina F.; O que é a esquizofrenia?; Rio de Janeiro; Fiocruz; 2013.< VIEIRA, Rosângela M.; BASSIT, Débora P.; WANDERLEY, Kátia da S.; Um olhar sobre a esquizofrenia; Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research BJSCR; Vol.17,n.1,pp (Dez 2016 Fev 2017); Openly accessible at < VIEIRA, Ludmila. Reflexões acerca da esquizofrenia na abordagem gestáltica; Reflections about schizophrenia in a gestalt approach. IGT na Rede, Rio de Janeiro, RJ, 7.12, Disponível em: < PERLS, Frederick S.; ; A Abordagem gestáltica e testemunha ocular da terapia; trad. José Sans; ver. tec. Prof. Jorge Alberto Costa e Silva; 2º ed. reimpr.; Rio de Janeiro LTC; REICH, Wilhelm; ; Análise do Caráter; trad. Ricardo Amaral do Rego; 3º ed.; São Paulo; Martins Fontes; 1998.

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