Parte I Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e financeiras

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1 Parte I Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e financeiras

2 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras METODOLOGIA UTILIZADA NA RECONSTRUÇÃO DE ESTATÍSTICAS MONETÁRIAS E FINANCEIRAS 1. Introdução 1.1 Objectivo As várias alterações metodológicas ocorridas desde 1979 nas séries dos agregados monetários e de crédito e nas séries da base monetária pu bli - cadas pelo Banco de Portugal foram sempre re tro - traídas a Dezembro de 1979, pelo que as séries actualmente disponíveis são metodologicamente consistentes desde aquela data. As referidas al te - rações metodológicas resultaram essencialmente de (1) : alargamento do conjunto das instituições bancárias abrangidas pelas estatísticas à Ca i - xa Económica do Funchal e à Ca i xa Eco nó mi - ca Açoreana; alargamento da Síntese Monetária aos bi lhe - tes do Tesouro e CLIP detidos pelo público; alteração dos agregados de crédito, passando: i) o cré di to concedido ao Sector Público Administrativo (SPA) a incluir as bo ni fi ca - ções em atraso (anteriormente clas si fi ca - das em contas diversas) e as res pon sa bi li - dades para com este sector a incluir, para além dos depósitos abatidos do valor dos cheques emitidos pelo SPA, os certificados de depósito e demais responsabilidades do sector bancário; ii) o crédito interno com contrapartida em crédito externo garantido pelo Com mo dity Credit Corporation a ser avaliado na óp ti ca do endividamento; (1) As no tas me to do ló gi cas re la ti vas a essas al te ra ções en con - tram-se pu bli ca das no Re la tó rio de 1977, nos Bo le tins Tri mes - tra is de De zem bro de 1985, de Junho de 1987 e de Mar ço de 1991, res pec ti va men te vol. 7 nº 4, vol. 9 nº 2 e vol. 13 nº 1, e nos Bo le tins Esta tís ti cos de Ja ne i ro e de Fe ve re i ro de iii) os acordos de recompra de títulos clas si fi - cados de acordo com o sector emi ten te dos títulos subjacentes a serem in clu í dos no crédito interno; iv) o desconto ao exterior cujo cedente é re si - dente a ser incluído no cré di to interno; redefinição dos agregados monetários, pas - sando: i) a Quase-moeda a incluir as Obrigações emitidas pelos bancos e reembolsáveis a menos de 2 anos na posse do sector re si - dente não financeiro bem como as res pon - sabilidades para com este sector por acor - dos de recompra de títulos; ii) os depósitos e outras aplicações de emi - grantes e as aplicações de instituições fi - nanceiras não bancárias a incluir os bi lhe - tes do Tesouro cedidos a es tes sectores; criação dos agregados de liquidez que in clu - em, para além dos agregados monetários, as aplicações do público em activos líquidos que não constituem responsabilidades do sec tor bancário; reclassificação em contas não patrimoniais das garantias prestadas pelos Ban cos aos fi - nanciamentos externos a curto prazo de en ti - dades residentes; Des te modo o objectivo prin ci pal deste es tu do é o de reconstituir as séries dos agregados mo ne - tários e de crédito, bem como da base monetária, procurando dar coerência às várias versões exis - tentes para o período que se situa entre os anos de 1947 e de 1979, relativas a Portugal (Con ti - nen te e Regiões Autónomas dos Açores e da Ma - deira), ten do em consideração o tipo de ins ti tu i - Ban co de Por tu gal / Sé ri es lon gas para a eco no mia portuguesa 7

3 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras ções monetárias que são actualmente inquiridas no âmbito das Estatísticas Monetárias e Fi nan ce i - ras. Pretende-se igual men te reconstruir as res tan - tes séries da Síntese Monetária e do Balanço do Banco de Portugal para o mes mo período. Com - plementarmente, foram compiladas, para o pe río - do séries relativas às taxas de juro praticadas nas operações bancárias e seus limites legais e ainda séries relativas às taxas de juro dos títulos de Dívida Pública (incluindo títulos com aval do es ta do) emitidos a longo prazo com taxa fixa. 1.2 Levantamento das instituições subjacentes à construção dos agregados monetários e de crédito O trabalho de recuperação das séries ini ci ou-se pelo reconhecimento de quais as instituições a considerar na elaboração da Síntese Monetária ao longo do período em aná li se (1947 a 1979). Re - trocedendo de Dezembro de 1979 a Dezembro de 1947, foram inventariados os Bancos, Casas Ban - cá ri as e Caixas Económicas que, dada a sua evo - lução (fusão, aquisição e integração), vi e ram a fa - zer parte do gru po de instituições que eram in clu - ídas nas Estatísticas Monetárias no final da dé ca - da de 70 (ver cronograma apresentado na Fi gu - ra 1A) (2). Para este levantamento foi utilizada a informação contida no Registo das Instituições de Crédito da Inspec ção Geral de Crédito e Seguros, as monografias publicadas pelos diversos Bancos e ainda a informação coligida pelo Banco de Por - tugal (3) relativamente ao registo e averbamento de Instituições de Crédito. Os Ban cos privados que foram sen do criados, bem como as Sucursais de Bancos estrangeiros que se instalaram em Portugal desde meados da década de 80, foram sendo integrados nas es ta tís - ticas à medida que foram iniciando a sua ac ti vi - dade (ver cronograma apresentado na Figura 1B). Notas às Figuras 1A e 1 B (1) Iní cio da ac ti vi da de da Casa Bancária Blandy Brot hers em (2) Trans for ma ção ju rí di ca da Casa Ban cá ria Au gus ti ne Reis em Ban co Inter con ti nen tal Por tu guês em (3) Trans for ma ção ju rí di ca da Casa Ban cá ria Fer nan des de Ma - ga lhães em Ban co Fer nan des de Ma ga lhães em (4) Trans for ma ção ju rí di ca da Casa Ban cá ria José Hen ri ques Tot - ta em Ban co José Hen ri ques Tot ta em (5) Alte ra ção da de no mi na ção de Ban co Mi ca e len se para Banco Co mer ci al dos Aço res em (6) Estas 3 Ca i xas Eco nó mi cas dão ori gem à Ca i xa Eco nó mi ca Aço re a na em (7) Ban co Ma nu fac tu rers Han no ver Trust. (8) Cha se Ma nhat tan Bank. (2) As Ca i xas Eco nó mi cas não in clu í das no cro no gra ma bem como as Ca i xas de Cré di to Agrí co la Mú tuo, ape sar de se rem ins ti tu i cões mo ne tá ri as, não são con si de ra das na ela bo ra ção da Sín te se Mo ne tá ria dado o seu ele va do nú me ro e pe que na di men são. (3) O Ban co de Portugal as su miu, atra vés do Dec.-Lei nº301/75 de 20 de Ju nho, as com pe tên ci as que se en con tra vam atri bu - í das à Inspec ção Ge ral de Cré di to e Se gu ros, a qual foi ex tin - ta por este di plo ma. 8 Ban co de Por tu gal / Se ries lon gas para a eco no mia portuguesa

4 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras 1.3 Método seguido na reconstrução das séries A principal questão metodológica que se co lo - cou à reconstituição das séries cronológicas foi a da reclassificação das operações realizadas entre o Continente e as Regiões Autónomas, por um lado, e o antigo Ultramar, por outro, com a con co - mitante reafectação das referidas operações de in - ternas para operações realizadas com o exterior. Em conformidade, foi necessário pas sar de cré di - to in ter no para crédito externo os créditos ban cá - rios concedidos a entidades domiciliadas no Ultramar, bem como os títulos de Sociedades Ultramarinas detidos pelos Ban cos residentes. Do mesmo modo, hou ve que reclassificar, de res pon - sabilidades monetárias face a residentes para res - ponsabilidades assumidas para com não re si den - tes, os depósitos constituídos por residentes no Ultramar nesses mesmos Ban cos. Atendendo à necessidade de refazer séries mo - netárias compatíveis com as actuais, as quais não são comparáveis às elaboradas e publicadas na época, optou-se por construir primeiro a base mo - netária e os agregados monetários e de crédito com base na informação existente para o período de 1947 a 1976 (considerando o Ultramar como entidade residente), mas tratando os dados de forma consistente com a metodologia ac tu al men - te seguida na ob ten ção desses produtos (4). Pos te - riormente, procedeu-se ao levantamento das ope - rações realizadas com as Províncias Ultramarinas e à elaboração de séries finais compatíveis com as actualmente existentes (considerando as antigas colónias como entidades não residentes). Dado que as séries em que o Ultramar é tratado como residente poderão interessar a eventuais in ves ti - gadores, elas são apresentadas no Anexo I. 1.4 Fontes de informação utilizadas Para o período em aná li se foram utilizadas principalmente duas fon tes de informação: as Estatísticas Financeiras do Instituto Na ci o - nal de Estatística (INE) relativas ao período 1947 a 1965 (5), constituídas por informação de natureza contabilística, a qual se ba se ia nas principais rubricas do balanço de fim de ano dos Bancos, Casas Bancárias e Ca i xas Económicas; e, para o período de 1965 a 1979, a informação contida nos qua dros de reporte das Esta tís ti - cas Monetárias e Financeiras do Banco de Portugal. Complementarmente foi necessário recorrer aos relatórios de final de exercício de algumas instituições (6) os quais, ao publicarem a lis ta de tí - tulos em carteira no fim do ano e ao indicarem de forma mais desagregada os saldos das operações realizadas pelas respectivas instituições com al - guns sectores da economia (em particular o Sec - tor Público Administrativo) e com as entidades domiciliadas nas antigas Províncias Ultra ma ri nas, permitiram, respectivamente, sectorizar (por en ti - dade emitente) o montante de títulos detidos e determinar as operações a reclassificar de in ter - nas para externas. 1.5Periodicidade e características das séries reconstruídas Relativamente ao período de 1947 a 1965 fo - ram elaboradas séries com periodicidade anual, relativas às posições existentes em fim de ano (expressas em milhões de escudos). Para o pe río - do seguinte, e até Dezembro de 1979, foram re - construídas séries com periodicidade trimestral, relativas às posições existentes no fim dos meses de Março, Junho, Setembro e Dezembro de cada ano na mesma uni da de. 1.6 Quebras de série Atendendo à diferente natureza da in for ma ção recolhida (informação contabilística e in for ma ção (4) Com al gu mas ex cep ções, ten do em con ta que hou ve al te ra - ções de con ce i tos me to do ló gi cos ao longo do tem po e que, en tre 1965 e 1976, nas Esta tís ti cas Mo ne tá ri as en tão pu bli ca - das, não era con si de ra da a ac ti vi da de do Ban co de Fo men to Na ci o nal. (5) Estas es ta tís ti cas foram pu bli ca das até 1968, ten do pas sa do pos te ri or men te a de no mi nar-se Esta tís ti cas Mo ne tá ri as e Fi - nan ce i ras. (6) Alguns de les pu bli ca dos nos Bo le tins de Cré di to da Inspec ção Ge ral de Cré di to e Se gu ros. Estes Bo le tins fo ram pu bli ca dos en tre 1960 e Ban co de Por tu gal / Sé ri es lon gas para a eco no mia portuguesa 11

5 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras estatística) e às alterações verificadas ao lon go do tempo no reporte de informação estatística feito ao Banco de Portugal, verificam-se duas pe que nas quebras nas séries reconstruídas dos agregados monetários e de crédito. a primeira, em Dezembro de 1965, quan do da passagem da utilização de informação con - tabilística extraída dos relatórios de fim de ano das instituições consideradas e com pi la da nas Estatísticas Financeiras do INE para a utilização de informação de natureza es ta tís - tica, obtida de acordo com as Instru ções do Banco de Portugal constantes da Circular n.º 1/1965, de 30 de Agos to; esta quebra de ve-se aos diferentes critérios de valorimetria se gui - dos, bem como ao ma i or detalhe dos dados coligidos, o qual passou a permitir obter de sa - gregações das operações realizadas sem ne - cessidade de re cur so à formulação de hi pó te - ses; a segunda, em Dezembro de 1976, quando da alteração do reporte estatístico ao Ban co de Portugal feita de acor do com as instruções constantes da Circular n.º 280/EE, de 27 de Outubro de 1976, adaptando este às ne ces si - dades de informação dos utilizadores in ter nos das estatísticas e procurando seguir as ori en - tações metodológicas do Fun do Monetário Internacional. Em termos genéricos, esta re es - truturação das Estatísticas Monetárias tra du - ziu-se na adopção do critério de residência para separar o sector externo do sector in - terno da economia, em alternativa ao cri té - rio da mo e da estrangeira ou nacional an - teriormente utilizado, e na completa se pa ra - ção entre o Sector Público Administrativo e o resto da economia. Relativamente à série reconstruída da Base Monetária, não se verificou qual quer quebra aten - dendo a que esta é elaborada tendo por base ape - nas informação das operações realizadas pelo Banco de Portugal, as qua is puderam ser re cu pe - radas a partir dos dados ori gi na is. 2. Balanço do Banco de Portugal A informação contida na sé rie da Base Mo ne - tária e das suas contrapartidas, tal como re fe ri do no ponto anterior, provém da informação con ta bi - lística do Banco de Portugal e, como tal, foi pos sí - vel re sol ver as quebras de série ao longo do pe río - do em aná li se. 2.1 Acti vo Corresponde à soma das disponibilidades lí - quidas face ao exterior e do crédito con ce di do ao sector residente da economia Disponibilidades líquidas sobre o exterior Corresponde à diferença entre as dis po ni bi li - dades e as responsabilidades face ao exterior. Os estatutos do Ban co de Portugal, bem como as me - todologias internacionalmente seguidas, levam a que sejam consideradas nes ta ru bri ca, para além das disponibilidades e responsabilidades de cur to prazo, as aplicações em de pó si tos feitos por pra - zos superiores a 1 ano e em títulos a mé dio e lon - go prazos e as responsabilidades por em prés ti mos recebidos por prazos superiores a 1 ano Disponibilidades sobre o exterior Esta rubrica inclui as disponibilidades do Ban - co de Portugal face a entidades domiciliadas no exterior. Ouro Corresponde às reservas de Ouro (7) do Ban co de Portugal denominadas neste activo, expressas pelo valor contabilístico, quer se encontrem sob a forma amoedada ou em barra. A valorização des - tas reservas foi feita desde 1949 (8) em termos de USD por onça troy de ouro (9), passando em 1975 essa valorização a ter como base os Direitos de Saque Especial (DSE) (10). Des de Dezembro de 1971 a valorização do ouro resultante da va ri a ção dos USD tem como contrapartida a flu tu a ção cambial associada ao ouro contida nas con tra - partidas de flutuações cam bi a is do passivo do Banco de Portugal. 12 Ban co de Por tu gal / Se ries lon gas para a eco no mia portuguesa

6 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras Outras disponibilidades sobre o exterior Correspondem às restantes disponibilidades a curto prazo do Banco de Portugal face ao exterior. Deste modo es tão incluídas nes ta rubrica as re ser - vas do Banco de Portugal em moeda estrangeira sob a forma de contas de depósito à ordem ou a prazo aber tas em instituições não residentes, as aplicações, independentemente do seu prazo, em títulos estrangeiros (11), bem como todos os ou tros activos a cur to prazo do Banco sobre o exterior. A partir de 1961 passou igual men te a ser incluídaa posição de reserva no Fun do Monetário Inter na ci - onal (12). Essa posição consiste na quota (13) lí qui da dos depósitos em mo e da nacional do FMI junto do Banco de Portugal (14). A partir de 1963 e até ao fi nal de 1976 foram classificados nas dis po ni - bilidades face ao exterior os saldos devedores das (7) De acor do com o 3º do artº12 do Dec.-Lei nº de 3 de Abril de 1946, o Ban co de Por tu gal de via ter na sua re ser va, e re pre sen ta do por ouro, uma parte cor res pon den te a pelo me nos 25 por cen to do va lor das no tas em cir cu la ção e das res tan tes res pon sa bi li da des à vis ta. Este li mi te de sa pa re ce com a en tra da em vi gor da Lei Orgâ ni ca do Banco de Por tu - gal apro va da pelo Dec.-Lei n.º 644/75 de 15 de No vem bro. (8) Atra vés do Dec.-Lei nº de 31 de Agos to de 1949, fi cou de fi ni do que o ouro in clu í do nas re ser vas do Banco de Por tu - gal era ava li a do ao pre ço base de 1 onça troy (que cor res - pon dia a 35 dó la res), o que acon te ceu até O câmbio do dó lar uti li za do foi fixo em 25$00 até 1962 e em 28$75 en tre 1962 e De zem bro de (9) Uma onça troy equi va le a 31, gra mas de ouro fino. (10)Na prá ti ca tra du ziu-se por as re ser vas de ouro do Ban co de Por tu gal te rem es ta do ava li a das a 27$92248/gra ma de ouro fino en tre 1949 e 1961, a 32$35168/gra ma de ouro fino en - tre 1962 e De zem bro de 1971, ten do a par tir des sa data va - ri a do de acor do com as al te ra ções ve ri fi ca das no câm bio do USD. Des de 1975 as re ser vas de ouro pas sa ram a ser quan ti - fi ca das em ter mos de DSE, cujo va lor é trans pos to para dó la - res, à taxa de câm bio de fim de pe río do e, pos te ri or men te, trans for ma do em es cu dos uti li zan do a taxa de câm bio mé dio en tre es cu do e USD re fe ren te ao mes mo dia. Até 1961, a di - fe ren ça exis ten te en tre o va lor do gra ma de ouro fino va lo ri - za do de acor do com as re gras aci ma re fe ri das e o pre ço de cus to do ouro de ti do, foi con ta bi li za do numa con ta de re ser - va re la ti va ao ágio do ouro. Em 1962 a mais valia re sul tan te da re va lo ri za ção en tão ve ri fi ca da foi uti li za da para sal dar a dí vi da do Esta do para com o Ban co de Por tu gal. Ve ri fi ca - ram-se pos te ri or men te a De zem bro de 1979 duas re a va li a - ções das re ser vas de ouro. Uma no iní cio de 1980 e ou tra em 1988, res pec ti va men te para 255 e 323 USD. O va lor re sul - tan te da re a va li a ção do ouro foi uti li za do em cer ca de 75 por cen to no pa ga men to de dí vi da pú bli ca e o re ma nes cen te foi apli ca do num fun do es pe ci al de re ser va. contas de compensação e de reserva das Pro vín ci - as Ultramarinas ten do em conta o papel do Ban co como agente do Sistema de Compensação de Pa - gamentos Interterritoriais (15). Desde 1975 passou a ser considerada a disponibilidade do Banco de Portugal em DSE (activos de reserva in ter na ci o - nais criados pelo FMI e atribuídos aos seus países membros, de forma proporcional às respectivas quotas, para complementar os activos de reserva existentes (16). No iní cio de 1988 passaram igual - men te a serem incluídas as disponibilidades do Banco em ECU oficiais (17) Responsabilidades para com o exterior Inclui os depósitos à ordem bem como os de - pósitos a prazo com prazo igual ou inferior a um (11)Estes tí tu los en con tram-se ava li a dos ao va lor de mer ca do. Entre o fi nal de 1973 e até De zem bro de 1976 foram clas si fi - cadas em dis po ni bi li da des a cur to prazo so bre o ex te ri or as Obri ga ções - Pro vín cia de Angola e de Mo çam bi que ad qui - ri das pelo Ban co. (12)A par ti ci pa ção neste Orga nis mo Inter na ci o nal foi au to ri za da atra vés do Dec.-Lei nº de 22 de No vem bro de (13)A quo ta ini ci al de 60 mi lhões de USD (25 por cen to de no mi - na da em ouro, e o res tan te em mo e da na ci o nal, par ci al men te re pre sen ta da por pro mis só ri as do FMI) ) teve um au men to para 75 mi lhões de USD em 1966 e para 117 mi lhões de USD em 1971, de acor do, res pec ti va men te, com as alí ne as a) e b) da cláu su la 4ª do con tra to ce le bra do en tre o Esta do e o Ban - co de Por tu gal em 29 de No vem bro de 1960, alí ne as a) e b) da cláusula 1ª do con tra to ce le bra do em 10 de Se tem bro de 1965 e alí ne as a) e b) da cláu su la 1ª do con tra to ce le bra do em 26 de Maio de A par tir de 1975 a quo ta pas sou a ser de no mi na da em DSE (a con ver são foi de 1 USD = 1 DSE) pas san do a par tir de 1977 a par ce la ouro a ser subs ti tu í da por uma par ce la de no mi na da em mo e da es tran ge i ra. Ve ri fi - ca ram-se au men tos da quo ta em 1978, 1980, 1983 e 1992 para, res pec ti va men te, 172, 258, e mi lhões de DSE. (14)Em me a dos de 1975 co me ça ram a ser fe i tos sa ques so bre a Tran che-ouro no FMI tendo estes atin gi do o seu mon tan te má xi mo em De zem bro do mes mo ano. A par tir do iní cio de 1976 (e até Abril de 1980), o va lor da quo ta lí qui do dos de - pó si tos em mo e da na ci o nal do FMI no Ban co de Por tu gal foi ne ga ti vo, pelo que pas sou a ser re gis ta do em res pon sa bi li da - des para com o ex te ri or. (15)De acor do, res pec ti va men te com o es ti pu la do no art. 48º e art. 49º do Dec.-Lei nº de 8 de No vem bro de 1961 im - ple men ta do pelo Dec.-Lei nº de 17 de No vem bro de (16)Como con tra par ti da da atri bu i ção de DSE pelo FMI, estes de - vem ser en glo ba dos con jun ta men te com os re cur sos pró pri os e re sul ta dos das au to ri da des mo ne tá ri as, o que acon te ce a par tir de Ban co de Por tu gal / Sé ri es lon gas para a eco no mia portuguesa 13

7 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras ano constituídos por não residentes junto do Ban - co de Portugal, quer em mo e da nacional quer em moeda estrangeira. Desde 1961 são considerados os depósitos em con ta cor ren te denominados em escudos constituídos pelo Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) (18) jun to do Banco. Desde 1963 e até ao final de 1976 fo - ram incluídos nas responsabilidades os saldos cre - dores das contas de compensação e de re ser va das Províncias Ultramarinas. No iní cio de 1976 passou a ser igualmente considerada a utilização líquida de crédito do Fun do Monetário Inter na ci - onal (19), ao abrigo da utilização dos saques sobre a Tranche -ouro. Esta rubrica inclui igualmente os empréstimos concedidos pelo FMI ao abrigo da Oil facility, da Compensatory Financing Facility e do crédito Stand-by (20), bem como as res pon - sabilidades por créditos concedidos por outras en - tidades não residentes Crédito concedido ao Sector Público Administrativo Corresponde ao cré di to titulado e não titulado concedido pelo Banco de Portugal a entidades do Sector Pú bli co Administrativo (SPA) Crédito O crédito con ce di do a este sector é cons ti tu í do pela moeda metálica emitida, abatida da exis ten - te em ca i xa no Banco de Portugal (21). Entre 1947 e 1961 e após meados de 1975 (22) inclui igual - mente os empréstimos concedidos pelo Banco de Portugal a entidades do SPA sob a forma de con - tas cor ren tes (23), cujo plafond máximo se en con - (17)So bre o me ca nis mo de cri a ção, uti li za ção e re mu ne ra ção de ECU oficiais ver tex to, com a mes ma de sig na ção, pu bli ca do no Bo le tim Tri mes tral de Ju nho de1988 (Vol. 10, n.º 2). (18)A par ti ci pa ção nes te Orga nis mo Inter na ci o nal foi au to ri za da atra vés do Dec.-Lei nº de 22 de No vem bro de (19)A este res pe i to ver nota (14). Para o pe río do re cons tru í do (ou seja até De zem bro de 1979) não foi pos sí vel de sa gre gar os cré di tos con ce di dos pelo FMI em cur to e mé dio e longo pra zos. (20)De acor do com as car tas de in ten ções ne go ci a das com FMI. tra va definido nos con tra tos estabelecidos entre o Banco e o Estado Títulos de Dívida Pública Corresponde às aplicações do Banco de Por tu - gal em títulos emitidos pelo SPA e em Pro mis só ri - as de Fomento Nacional (desde 1952). Esta ru bri - ca inclui igual men te (desde 1963) os títulos do Fundo Monetário da Zona do Escu do (24) em car te - ira Crédito concedido a instituições financeiras Corresponde ao crédito concedido pelo Ban co de Portugal aos Bancos, Instituições Especiais de Crédito, Caixas Económicas e restantes Insti tu i - ções Financeiras sob a forma de desconto e re des - conto (de aceites bancários, extractos de fac tu ras, letras e warrants ), de efeitos tomados (extractos de facturas e le tras), empréstimos e suprimentos (concedidos através de crédito em conta corrente caucionado por títulos e por letras e de em prés ti - mos sobre penhores de títulos do estado, li vran - ças e letras) e de cedência de liquidez. Inclui igualmente, desde 1964 e até 1980, a par ti ci pa - ção do Banco de Portugal no capital do Banco de Fomento Nacional (avaliado ao valor nominal), os títulos de participação no IFADAP (desde De zem - bro de 1977), bem como a participação fi nan ce i ra (21)A mo e da me tá li ca é pos ta em cir cu la ção pelo Ban co de Por - tu gal sem cor res pon der a uma res pon sa bi li da de des ta ins ti - tu i ção para com a eco no mia. Estan do in clu í da na cir cu la ção mo ne tá ria e con co mi tan te men te na Base Mo ne tá ria, a sua con tra par ti da no ac ti vo do Ba lan ço apa re ce no cré di to ao SPA. (22)E até 1992, ten do em con si de ra ção que, pelo Tra ta do de União Eu ro pe ia, se en con tra ve da do o fi nan ci a men to do Sec - tor Pú bli co Admi nis tra ti vo por parte dos Ban cos Cen tra is dos Pa í ses Mem bros. No en tan to en con tram-se ex clu í dos desta pro i bi ção os cré di tos con ce di dos às Re giões Au tó no mas da Ma de i ra e dos Aço res. (23)Uma par ce la deste cré di to era con ce di da ao abrigo da conta cor ren te gra tu i ta do Estado no Ban co de acordo com os li mi - tes má xi mos de fi ni dos nos con tra tos es ta be le ci dos en tre es - tas duas en ti da des. (24)Ten do em con ta o es ta be le ci do no Dec.-Lei nº de 17 de No vem bro de 1962, em par ti cu lar no art. 36º e art. 37º. 14 Ban co de Por tu gal / Se ries lon gas para a eco no mia portuguesa

8 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras na Finangeste, na Sociedade Ges to ra do Fun do de Pensões do Banco de Portugal e na Valora Crédito a empresas e particulares Esta rubrica inclui o crédito concedido pelo Banco a empresas não financeiras e par ti cu la - res (25) sob a forma de desconto (de extractos de facturas e de letras), e de efeitos tomados (o que inclui os extractos de facturas e as le tras), bem como o cré di to titulado e o cré di to de cobrança duvidosa concedidos a estas entidades. 2.2 Passivo Base monetária Corresponde às notas e moedas em circulação no País, acrescidas dos depósitos feitos pelas Insti - tuições Financeiras no Banco de Portugal Notas e moedas Corresponde às notas e à moeda metálica em circulação, ou seja ao total das notas e da mo e da metálica nacional emitidas, abatidas das no tas e moeda divisionária existentes em ca i xa no Banco de Portugal Depósitos de instituições financeiras Inclui os depósitos à ordem dos Bancos, Ca i xas Económicas, Instituições Especiais de Crédito e restantes Instituições Financeiras não Mo ne tá ri as, correspondentes às disponibilidades mínimas de caixa e aos de pó si tos com carácter não obri ga tó - rio dessas instituições jun to do Banco de Portugal Operações de absorção de liquidez com o sistema financeiro Até ao final de 1979 o Banco de Portugal não utilizou este instrumento de política monetária. Posteriormente, esta rubrica passou a incluir as responsabilidades do Banco face às Insti tu i ções Financeiras por emissão de Títulos de Re gu la ri za - ção Monetária e Títulos de Intervenção Mo ne tá - ria, por acordos de recompra de activos fi nan ce i - ros, por depósitos a pra zo (26) e por emis são de Tí - tulos de Depósito Depósitos do Sector Público Administrativo Corresponde aos depósitos efectuados pela Di - recção-geral do Te sou ro (em con ta corrente), bem como os da Junta do Crédito Público cons ti - tuídos no Banco de Portugal. Entre 1949 e 1957 inclui a con ta relativa aos Acordos Internacionais de Cooperação Económica estabelecidos no âm bi - to do Pla no Marshall (27) e desde 1962 até 1976 são igualmente incluídas as responsabilidades pela con ta de depósito do Fundo Monetário da Zona do Escudo. Posteriormente, pas sa a con si de - rar também as contas de depósito criadas para aplicação dos fundos provenientes da co lo ca ção de Bilhetes do Tesouro, para aplicação dos res tan - tes recursos disponíveis do Sector Público e as contas do Fundo de Regularização da Dívida Pú - blica (28) Contrapartida de flutuações cambiais Nesta rubrica são reflectidas as alterações ve ri - ficadas nas disponibilidades e nas res pon sa bi li da - des do Ban co face ao exterior que não resultaram de operações efectivamente realizadas mas ape - nas da alteração do valor de contabilização des sas disponibilidades e responsabilidades. Na prática, começaram por ser consideradas desde finais de 1971 as flutuações cambiais do dó lar associadas ao ouro, passando mais tarde a ser consideradaa flutuação associada ao ajustamento da quo ta no FMI, bem como as restantes flutuações dos va lo - res denominados em moeda estrangeira. Des de meados de 1991 (29), passou a ser considerada nesta rubrica apenas a flutuação cam bi al as so ci a - da ao ouro. (25)Dada a le gis la ção em vi gor em 1947 (Dec.-Lei nº e Dec.-Lei nº 19869, res pec ti va men te de 20 de Março de 1925 e de 9 de Ju nho de 1932), a ac ti vi da de exer ci da pelo Ban co de Por tu gal con ti nha uma for te com po nen te co mer ci al, pelo que este tipo de cré di to foi con ce di do até me a dos da dé ca da de 70. (26)Cons ti tu í dos pe las Insti tu i ções com o ob jec ti vo de apli ca ção de li qui dez. (27)Em 1957 o sal do des ta con ta foi trans fe ri do para a con ta cor - ren te do Te sou ro. (28)A pri me i ra cri a da em 1987, e as res tan tes em Ban co de Por tu gal / Sé ri es lon gas para a eco no mia portuguesa 15

9 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras Recursos próprios e resultados Esta ru bri ca corresponde ao capital do Banco de Portugal, às reservas constituídas (no me a da - mente as reservas geral e especial), aos re sul ta dos apurados no exercício, às provisões constituídas (para fa zer face aos ris cos gerais de crédito, a eventuais pre ju í zos resultantes da alteração da paridade das moedas e do preço do ouro) e des de Junho de 1979 inclui igualmente as res pon sa bi li - dades perante o FMI pela atribuição de DSE (30) Outras responsabilidades (líquidas) Esta rubrica inclui os depósitos obrigatórios (não incluídos nas diponibilidades mínimas de ca - ixa nem nas reservas excedentárias) efectuados pelos ban cos e depósitos à ordem de empresas e particulares constituídos junto de Ban co de Por tu - gal, bem como outras responsabilidades, de no mi - nadas quer em moeda nacional quer em mo e da estrangeira, assumidas para com essas entidades. São também considerados os depósitos feitos por bancos em mo e da estrangeira, por contrapartida de dívida externa (31), assim como as restantes res - ponsabilidades assumidas pelo Banco de Portugal pelo saldo credor das contas a regularizar, os pro - veitos obtidos ao longo do ano e demais res pon - sabilidades não consideradas nas rubricas an te ri o - res do passivo. Ao valor obtido são abatidos a participação no Banco de Pagamentos Inter na ci o - nais, os che ques em car te i ra, as disponibilidades do Banco pelo saldo devedor das contas por re gu - larizar, os custos do exer cí cio, os bens móveis e imóveis imputados à actividade do Banco, as sim como a mo e da divisionária em ca i xa. Desde 1988 inclui igualmente as responsabilidades por ECU oficiais a entregar ao FECOM/IME aba ti das do ouro e moeda estrangeira a receber desse or ga nis - mo. 3. Sín te se monetária A Sín te se Monetária corresponde a um ins tru - mento de aná li se atra vés do qual é possível iden - tificar as relações existentes entre o sistema ban - cário (sector criador de moeda) e os restantes sectores da economia (detentores de moeda) (32). Atendendo às diferentes fontes e tipos de in - formação utilizada, foi necessário admitir al gu - mas hipóteses na elaboração da Síntese Mo ne tá - ria, em particular para o período entre Dezembro de 1947 e Dezembro de 1965, para o qual foi uti - lizada a informação do INE. Com efeito, assumiu-se que: i) as disponibilidades e responsabilidades dos bancos, casas bancárias e caixas eco - nómicas para com o ex te ri or eram todasa curto prazo (excepto os títulos em car te i - ra) e correspondiam às operações de no mi - nadas em moeda estrangeira; ii) apenas a Ca i xa Geral de Depósitos e o Banco de Fomento Nacional, para além do Banco de Por tu gal, concediam cré di to não titulado a entidades do Sector Público e detinham responsabilidades por con tas de depósito, para com entidades desse sector; iii) todos os depósitos à ordem e a prazo em moeda estrangeira efectuados nos bancos comerciais eram considerados como res - ponsabilidades para com entidades não residentes. Para além disso, dada a não sectorização na informação publicada pelo INE dos títulos de ti dos em carteira pelas entidades bancárias, houve ne - cessidade de pro ce der, por amostragem, a essa classificação por sector institucional emitente dos títulos. Deste modo, ten do por base a informação publicada nos relatórios de fim de ano das quin ze instituições com maiores montantes de títulos em carteira (33), foi pos sí vel classificar entre 93 e 95 por cento do crédito titulado concedido a en ti da - des não residentes, a entidades do Sector Público Administrativo, a Empre sas não Financeiras e a entidades Seguradoras. O valor remanescente do crédito titulado foi repartido pelo Sector Público (29)Qu an do da adop ção pelo Ban co do sis te ma mul ti-currency que se tra duz na con ta bi li za ção diá ria das flu tu a ções cam - bi a is em con tas de cus tos e /ou con tas de pro ve i tos. (30)Ver nota (16). (31)Des de 1962 e até (32)O âm bi to da Sín te se Mo ne tá ria foi alar ga do aos Bi lhe tes do Te sou ro (cri a dos pelo Dec.-Lei n.º 321-A/85 de 5 de Agos - to) e aos CLIP (cri a dos pelo Dec.-Lei n.º 445-A/88 de 5 de De zem bro) ce di dos ao pú bli co, com a cor res pon den te con - tra par ti da nos agre ga dos de li qui dez. 16 Ban co de Por tu gal / Se ries lon gas para a eco no mia portuguesa

10 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras Administrativo e pelas Empresas não Financeiras, de acordo com a importância relativa dos títulos destes dois sec to res. Entre Dezembro de 1965 e Dezembro de 1976, o reporte das instituições ban cá ri as no âmbito das EMF seguiu de perto as hipóteses acima apre sen - tadas no que diz respeito à classificação das dis - ponibilidades e responsabilidades em fun ção da moeda de denominação (moeda estrangeira) das operações efectuadas. Em Dezembro de 1976, procedeu-se a uma re - estruturação das estatísticas monetárias, baseada num modelo de sectorização da economia com: i) um sector externo perfeitamente iden ti - fi ca do e separado do sector interno atra - vés da adopção do critério de residência o que significa que os activos e passivos passam a ser incluídos no sector ex ter no em função da qualidade de residente do seu emitente/detentor e não em função da moeda em que se encontram expressos. A excepção a esta regra con sis te no tra ta - mento dos depósitos de emigrantes, que são incluídos no sector in ter no da eco no - mia. ii) um sector interno desagregado de acor - do com as funções que os agen tes de sem - penham na economia. Procedeu-se deste modo a uma clarificação das entidades pertencentes ao sector financeiro não mo - netário, passando a considerar de forma inequívoca incluídas neste sector (34) a So ci - edade Financeira Portuguesa, as Com pa - nhias de Seguros e demais instituições com características semelhantes. O mes mo processo se passou com as entidades a in - cluir no Sector Público Administrativo, passando este sector a incluir os Fundose Serviços Autónomos da Administração Central e a excluir as empresas pú bli cas. De tal alteração, resultou uma que bra de série em quase todos os agregados monetários e de (33)Ban co de Ango la, Ban co Espí ri to San to, Ban co Pin to & Sotto Ma yor, Ban co Hen ri que Tot ta, Ban co Lisboa e Aço res, Cré di - to Pre di al Por tu guês, Ban co Fon se cas San tos & Vi a na, Ban co Bur nay, Ban co Bor ges & Irmão, Ban co Aliança, Banco Na ci o - nal Ultra ma ri no, Ban co Por tu guês do Atlân ti co, Casa Ban cá - ria Pin to de Ma ga lhães, Ca i xa Ge ral de De pó si tos e Mon te pio Ge ral. crédito (colmatada em parte pela reclassificação, para o período de Dezembro de 1975 a Se tem bro de 1976, do va lor estimado dos depósitos do SPA que eram de pó si tos de empresas públicas não fi - nanceiras) que se apresenta no quadro Activo Activos líquidos sobre o exterior Corresponde ao to tal das disponibilidades do Banco Central e das restantes Instituições Mo ne - tárias para com o ex te ri or (independentemente do prazo) aba ti das das respectivas res pon sa bi li da - des Disponibilidades líquidas sobre o exterior (a curto prazo) Esta rubrica inclui as disponibilidades (até um ano) (35) para com o exterior abatidas das res pon - sabilidades assumidas para com o mes mo sector e pelo mesmo prazo por: Banco de Portugal Corresponde às reservas de ouro, à posição de reserva no FMI, aos DSE, ECU oficiais, títulos es - trangeiros detidos em carteira (in de pen den te - men te da maturidade dos mesmos), depósitos à ordem e a prazo e demais disponibilidades a cur - to prazo, abatidas das responsabilidades por de - pósitos à ordem e a prazo de não residentes, uti li - zação de crédito con ce di do pelo FMI (36), pelo BIRD e demais entidades não residentes. Bancos Esta rubrica inclui as disponibilidades dos ban - cos (37) a curto prazo face ao ex te ri or cor res pon - dentes às notas e moedas estrangeiras, aos de pó - si tos à ordem e a prazo constituídos no exterior, (34)Para além das Ca i xas Eco nó mi cas que não são apre sen ta das no cro no gra ma do sis te ma bancário e que nun ca fo ram in clu - í das na ela bo ra ção da Sín te se Mo ne tá ria dado o seu re du zi do peso e gran de dis per são ge o grá fi ca. (35)Com ex cep ção das dis po ni bi li da des e res pon sa bi li da des do Ban co de Por tu gal. So bre este as sun to ver Ba lan ço do Banco de Por tu gal. Ban co de Por tu gal / Sé ri es lon gas para a eco no mia portuguesa 17

11 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras Quadro 1 QUEBRAS DAS SÉRIES DA SÍNTESE MONETÁRIA Acti vo % total sm % to tal sm Acti vos lí qui dos so bre o ex te ri or Dis po ni bi li da des lí qui das so bre o ex te ri or (cur to prazo) Ou tros ac ti vos lí qui dos sobre o ex te ri or (mé dio e longo pra zos) Cré di to in ter no to tal Cré di to lí qui do ao sec tor pú bli co Cré di to a em pre sas não fi nan ce i ras e par ti cu la res Cré di to a ins ti tu i ções fi nan ce i ras não ban cá ri as To tal Pas si vo % total sm % to tal sm L (ac ti vos lí qui dos na pos se do público) L- (do sec tor re si den te não fi nan ce i ro) M M Qu a se-moeda (sec tor re si den te não fi nan ce i ro) Bi lhe tes do te sou ro e clip ce di dos s/re cur so 0 0 De pó si tos e ou tras apli ca ções de emi gran tes Apli ca ções de ins ti tu i ções fi nan ce i ras não ban cá ri as Res pon sa bi li da des não mo ne tá ri as Con tra par ti da de flu tu a ções cam bi a is 0 0 Re cur sos pró pri os, equi pa ra dos e re sul ta dos Di ver sos lí qui dos To tal títulos estrangeiros em carteira (detidos por pra - zos inferiores a 1 ano), desconto de efeitos cujo cedente é não residente, créditos concedidos e outras disponibilidades a curto prazo. São aba ti - das as responsabilidades dos bancos face ao ex te - rior por depósitos à ordem e a prazo (até 1 ano), por créditos recebidos e res tan tes res pon sa bi li da - des a curto prazo. São igualmente considerados até 1976 os depósitos à ordem constituídos por bancos domiciliados no Ultramar nas instituições bancárias residentes. Esta rubrica tem uma que bra de série no final de 1976 resultante da passagem do critério de moeda de denominação das operações para o critério de residência. Esta ruptura repercute-se (36)Ao abri go dos di ver sos me ca nis mos de cré di to des te or ga nis - mo já re fe ri dos no Ba lan ço do Ban co de Portugal. (37)Para sim pli fi car de sig nam-se por Ban cos as ins ti tu i ções mo ne tá ri as in clu í das na ela bo ra ção da Sín te se e lis ta das nos cro no gra mas; por con tra po si ção, as en ti da des fi nan ce i ras cuja ac ti vi da de não é con si de ra da na Sín te se de sig nam-se Insti tu i ções Fi nan ce i ras não Ban cá ri as. 18 Ban co de Por tu gal / Se ries lon gas para a eco no mia portuguesa

12 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras igualmente nas séries das disponibilidades lí qui - das e dos activos líquidos sobre o ex te ri or Outros activos líquidos sobre o exterior (a médio e longo prazos) Corresponde às disponibilidades face ao ex te - rior, por prazos superiores a um ano, aba ti das das responsabilidades assumidas para com as mes mas entidades pe los mesmos prazos. Banco de Portugal Activos a médio e lon go pra zos do Banco para com o exterior de du zi dos das responsabilidades deste banco para com não residentes e para os mesmos prazos. Na prática, e para o período re - construído, corresponde ape nas às participações do Banco no Banco de Pagamentos Inter na ci o na - is. Bancos Corresponde a todos os activos do sistema bancário face a não residentes a médio e longo prazos sob a forma de depósitos a prazo (a mais de 1 ano), créditos, aplicações financeiras em tí - tulos de dívida e participações no capital emi ti dos por entidades não residentes, créditos de co bran - ça duvidosa e ou tros abatidos de todos os pas si - vos assumidos por estas instituições para com o exterior a mé dio e lon go prazos, quer se trate de depósitos a prazo de não residentes, créditos re - cebidos do exterior, títulos emitidos pelas ins ti tu i - ções e detidos por não residentes. Inclui até 1976 os montantes dos empréstimos concedidos pela CGD e pelo BFN (des de o início da sua ac ti vi da - de) ao sector pú bli co do Ultramar, bem como os títulos de dívida emitidos por entidades da Admi - nistração Pública e destinados a financiar os Go - vernos das Províncias Ultramarinas e ainda os empréstimos e outros créditos concedidos a em - presas Ultramarinas e as aplicações financeiras em títulos emitidos por empresas domiciliadas nas ex-colónias. Quando se operou a reformulação do reporte Estatístico, em Dezembro de 1976, o valor do cré - dito (titulado e não titulado) con ce di do a en ti da - des residentes nas Províncias Ultramarinas, foi considerado como não recuperável e, con co mi - tantemente, deduzido das disponibilidades a mé - dio e lon go pra zos face ao exterior e classificadas (a abater) nos diversos líquidos da Síntese Mo - netária Crédito interno total (38) Este agregado creditício corresponde ao to tal do cré di to concedido pelo sector monetário aos restantes sectores da economia, líquido das res - ponsabilidades assumidas para com o sector pú - bli co e inclui, respectivamente desde 1985 e 1988, o financiamento do SPA atra vés da emis são de bilhetes do Tesouro e CLIP colocados junto do público Crédito líquido ao sector público Corresponde às disponibilidades sobre o Sec - tor Público Administrativo (incluindo os bilhetes do Tesouro e CLIP colocados junto do público), abatidas das respectivas responsabilidades as su - midas para com esse sector. (38)Até De zem bro de 1994, as Esta tís ti cas Mo ne tá ri as e Fi nan ce i - ras pu bli ca das pelo Ban co de Por tu gal ca rac te ri za vam-se pela exis tên cia si mul tâ nea de agre ga dos de cré di to cor ri gi - dos e não cor ri gi dos. Os va lo res que a se guir se apre sen tam cor res pon dem aos agre ga dos de cré di to não cor ri gi dos (a este res pe i to ver Nota Me to do ló gi ca so bre as al te ra ções in - tro du zi das nas Esta tís ti cas Mo ne tá ri as e Fi nan ce i ras, pu bli ca - da no Bo le tim Esta tís ti co de Ja ne i ro de 1995). Para pro ce der às cor rec ções que afec ta ram es tes agre ga dos du ran te a dé ca - da de 80 (que re sul ta ram es sen ci al men te das trans fe rên ci as do Fun do de Ga ran tia de Ris cos Cam bi a is, do Fun do de Abas te ci men to, do Fundo Espe ci al de Trans por tes Ter res tres para Empre sas não Fi nan ce i ras e para Insti tu i ções Fi nan ce i - ras não Ban cá ri as, da re a va li a ção das re ser vas de ouro do Ban co de Por tu gal por con tra par ti da de dí vi da do Sec tor Pú - bli co, e das flu tu a ções cam bi a is as so ci a das ao cré di to ex ter no con tra í do por en ti da des dos di fe ren tes sec to res) con sul tar o Ane xo II onde se apre sen tam as va riá ve is de ajus ta men to e a for ma da res pec ti va uti li za ção. Ban co de Por tu gal / Sé ri es lon gas para a eco no mia portuguesa 19

13 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras Ban co de Por tu gal Crédito Tal como já foi referido no Balanço do Banco de Por tu gal, inclui-se nesta rubrica o crédito con - cedido em con ta corrente ao Tesouro Pú bli co, as aplicações financeiras em títulos emitidos por aquele sec tor, os créditos de cobrança duvidosa do mes mo e ainda a moeda metálica emitida aba - tida da mo e da em caixa no Banco de Portugal. Depósitos Incluem-se nesta rubrica as responsabilidades do Banco de Portugal por de pó si tos de entidades deste sector, pe los fundos públicos destinados à concessão de cré di to depositados tem po ra ri a men - te no Banco, e demais responsabilidades as su mi - das para com o Sector Pú bli co Administrativo Ban cos Nesta rubrica considera-se o to tal do crédito, titulado e não titulado, concedido ao sector pro - dutivo e aos particulares. A separação sectorial realizada em 1976 conduziu a uma pequena que - bra em ambas as componentes deste agregado creditício. Carteira comercial, empréstimos e outros créditos Corresponde ao crédito con ce di do ao sec tor produtivo e particulares, pelo Banco Central e de - mais Instituições Monetárias, atra vés de desconto de efeitos, de empréstimos e restantes formas de crédito (inclui também o crédito de cobrança du - vidosa). Aplicações financeiras Corresponde aos títulos, de dívida e de ca pi tal, emitidos por empresas não financeiras, que se en - contram na carteira do Banco de Portugal e nos restantes Bancos. Crédito Corresponde ao cré di to titulado e não titulado concedido pe los ban cos a entidades deste sec tor. A separação sectorial do crédito operada em 1976, conduziu a uma que bra nes ta ru bri ca, que se repercutiu no crédito líquido con ce di do ao sec - tor pú bli co. Depósitos Esta ru bri ca corresponde às responsabilidades assumidas pelos bancos para com o Sector Pú bli - co, nomeadamente por contas de depósito à or - dem e a pra zo, por certificados de depósito de ti - dos por este sector, e por acordos de re com pra Bi lhe tes do Te sou ro e CLIP na pos se do pú - bli co Corresponde aos bilhetes do Tesouro e CLIP cedidos a título definitivo ao sector não bancário Crédito a empresas não financeiras e particulares Crédito a instituições financeiras não bancárias Corresponde ao total do crédito, titulado e não titulado, concedido às Caixas Económicas (39), Ca i - xas de Crédito Agrícola Mútuo, Outras Insti tu i - ções de Crédito, Intermediários e Auxiliares Fi - nanceiros, Companhias de Seguro e Fundos de Pensões. A reclassificação sectorial operada em 1976 afectou ambas as componentes deste agre - ga do de crédito. Carteira comercial, empréstimos e outros créditos Nesta ru bri ca considera-se o crédito con ce di do pelo Banco de Portugal e pelas restantes ins ti tu i - ções bancárias às Instituições Financeiras não Bancárias sob a forma de cedência de liquidez, desconto, redesconto, operações realizadas atra - vés do mercado monetário, empréstimos e outros créditos (bem como o crédito de cobrança du vi - dosa). 20 Ban co de Por tu gal / Se ries lon gas para a eco no mia portuguesa

14 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras Aplicações financeiras Corresponde aos títulos representativos de ca - pital e de dívida das instituições acima referidas e que se encontram na car te i ra do Banco de Por tu - gal e dos restantes Ban cos. Em 1977 (40), e com o objectivo de sanear fi - nanceiramente as instituições bancárias em si tu a - ção deficiente foi constituída a Finangeste des ti - nada a absorver os valores activos e passivos das referidas instituições. Deste modo, a maior parte do va lor desta ru bri ca, resulta das aplicações fi - nanceiras dos Ban cos nes ta instituição (41), e que traduzem a transformação do cré di to de co bran ça duvidosa que tinha sido con ce di do a empresas não financeiras e particulares em participações no ca pi tal da instituição então cons ti tu í da. responsabilidades monetárias e quase-monetárias assumidas pelo sector bancário para com en ti da - des do sector residente não financeiro (com ex - cepção do SPA) M1 Este agre ga do monetário corresponde aos me i - os imediatos de pagamento, que compreendem: Circulação monetária Esta rubrica inclui as notas em circulação e a moeda metálica emitida, abatida da moeda em caixa no Ban co de Portugal e do numerário em caixa nas restantes instituições do sistema ban cá - rio. 3.2 Passivo Depósitos à ordem Activos líquidos na posse do público (L) Corresponde aos activos lí qui dos na posse do sector residente não financeiro (agre ga do L ) acrescidos dos depósitos e restantes aplicações de emigrantes, Caixas Económicas, Caixas de Cré di to Agrícola Mútuo, Outras Instituições de cré di to, Intermediários e Auxiliares Financeiros, Com pa - nhias de Seguro e Fundos de Pensões junto do Banco de Portugal e dos Ban cos Activos líquidos na posse do sector residente não financeiro (L ) Até 1985 este agregado é idêntico à moeda em sentido lato (agre ga do M2 ). Des de então inclui adicionalmente os bilhetes do Te sou ro e CLIP ce - didos a tí tu lo definitivo a entidades do sector re si - dente não financeiro, ex clu in do o sector público M2 Este agregado monetário corresponde à mo e da definida em sen ti do lato e resulta da soma das (39)Não con si de ra das na ela bo ra ção da Sín te se Mo ne tá ria. Ver no tas (2) e (37). (40)Atra vés da Re so lu ção de Con se lho de Mi nis tros nº 51-F/1977 de 28 de Fe ve re i ro. (41)Em cer ca de 10 mi lhões de con tos. Corresponde ao saldo dos depósitos ime di a ta - men te mobilizáveis, constituídos por empresas não financeiras e particulares junto do sistema bancário, deduzidos do montante de cheques, ainda não regularizados, que se encontram na carteira dos ban cos e do Banco de Portugal. Inclui-se também as outras responsabilidades mo - netárias assumidas pelo sistema bancário para com aqueles sectores até 30 dias. A alteração ve - rificada nes ta rubrica no final de 1976, reflectea aplicação do con ce i to de residência (com con - trapartida em responsabilidades a curto pra zo para com o exterior) e teve os correspondentes efeitos na moeda definida em sentido restrito e nos restantes agregados de liquidez Quase-moeda (sector residente não financeiro) Esta rubrica corresponde ao conjunto dos de - pósitos a prazo e outras responsabilidades qua - se-monetárias: Depósitos a prazo, com pré-aviso e de poupança Corresponde ao saldo dos depósitos a pra zoe com pré-aviso constituídos por empresas não fi - nanceiras e por particulares e aos depósitos de poupança constituídos por es tes últimos junto dos bancos. Ban co de Por tu gal / Sé ri es lon gas para a eco no mia portuguesa 21

15 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras Outras responsabilidades quase-monetárias Esta rubrica inclui as responsabilidades qua - se-monetárias (a mais de 30 dias e a menos de 2 anos) assumidos pe los bancos para com o sector residente não financeiro excluindo o Sector Pú bli - co Adminsitrativo (42) Bi lhe tes do Te sou ro e CLIP ce di dos sem re cur so Corresponde ao montante de bilhetes do Te - souro e de CLIP vendidos a tí tu lo definitivo pelos bancos a entidades do sector residente não fi nan - ceiro (excluindo o SPA) Depósitos e outras aplicações de emigrantes Corresponde às responsabilidades assumidas pelos bancos para com emigrantes portugueses no estrangeiro por depósitos denominados quer em moeda nacional quer em moeda estrangeira. Atendendo a que a legislação so-bre os depósitos de emigrantes foi apena publicada em meados de 1976 (43), estatisticamente só passaram a ser in di - vidualizados, e de forma gradual, a par tir da al te - ração do reporte estatístico verificado nesse ano. Posteriormente passaram a ser consideradas as outras responsabilidades quase-monetárias para com os emigrantes, respeitantes a certificados de depósito, acordos de recompra e obrigações re - embolsáveis a menos de 2 anos Aplicações de instituições financeiras não bancárias Esta rubrica inclui todas as responsabilidades assumidas pelo sector bancário para com as Ca i - xas Económicas, Caixas de Crédito Agrícola Mú - tuo, Outras Instituições de Crédito, Inter me diá ri - os e Auxiliares Financeiros, Companhias de Se gu - ro e Fundos de Pensões. Estão incluídos os de pó - si tos à ordem constituídos junto do Banco de Por - tugal, bem como as responsabilidades assumidas por este por Títutos de Regularização Monetária, Títulos de Intervenção Monetária, acordos de re - compra e Títulos de Depósito. Inclui ainda os de - pósitos à ordem e a prazo constituídos junto dos bancos bem como as responsabilidades as su mi das por es tes por certificados de depósito, acordos de recompra, obrigações reembolsáveis a menos de 2 anos e por recursos obtidos no mercado mo ne tá - rio interbancário Responsabilidades não monetárias Corresponde às responsabilidades não mo ne tá - rias, nomeadamente por emissões de obrigações reembolsáveis a mais de 2 anos, do sector ban cá - rio para com o sector não bancário (excluindo o Sector Público Administrativo) Contrapartidas de flutuações cambiais e outras operações sobre reservas Rubrica idêntica à do mes mo nome do Ba lan ço do Banco de Portugal Recursos próprios e equiparados e resultados Inclui os capitais próprios e outros recursos equiparados (títulos de participação, em prés ti mos subordinados, reservas, resultados apurados no exercício, provisões associadas a riscos ge né ri cos) do Banco de Portugal e dos Bancos, bem como as responsabilidades assumidas pelo Banco de Por tu - gal para com o Fundo Monetário Internacional pela atribuição de DSE Diversos líquidos Corresponde às responsabilidades diversas lí - quidas das disponibilidades diversas do Banco de Portugal e dos Bancos. Inclui os saldos cre do res (42)Des de a sua cri a ção, inclui igual men te as res pon sa bi li da des dos ban cos para com o sec tor re si den te não fi nan ce i ro por emis são de Obri ga ções re em bol sá ve is a me nos de 2 anos, por cer ti fi ca dos de de pó si to (cri a dos pelo Dec.-Lei n.º 74/87, de 13 de Fe ve re i ro), e acor dos de re com pra efec tu a dos com en - ti da des do sector re fe ri do. (43)Dec.-Lei nº 540/76 de 9 de Ju lho. 22 Ban co de Por tu gal / Se ries lon gas para a eco no mia portuguesa

16 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras das contas transitórias e de regularização, os pro - veitos correntes do exercício, as provisões re la ti - vas a créditos vencidos, depreciação de títulos da carteira, pre ju í zos resultantes da alteração das paridades entre moedas e res tan tes riscos, aba ti - dos das disponibilidades por imóveis, mobiliário e material imputados à actividade dos Bancos, sal - dos devedores das contas transitórias e de re gu la - rização, os custos correntes do exercício e demais activos não considerados nas restantes ru bri - cas (44). 4. Taxas de juro ban cá ri as Não existe disponível, para a totalidade do pe - ríodo em análise, informação homogénea re la ti - vamente às taxas de juro praticadas nas ope ra - ções bancárias (45). Com efe i to, até 1975, a in for - mação relativa às taxas de juro praticadas nos di - versos tipos de operações activas e passivas, para os diferentes prazos e montantes nelas en vol vi dos era fornecida pelas instituições de crédito ao Ban - co de Portugal. Entre 1975 e 1990 deixou de ser reportada ao Banco de Portugal, no âmbito das Estatísticas Monetárias e Financeiras, informação relativa às taxas de juro praticadas no sistema bancário. Contudo, atendendo às características do sis te ma bancário existente neste período (re - duzido número de instituições, na sua quase to ta - lidade constituídas por capitais públicos e com li - mites ao tipo de operações que podiam realizar) e ao estabelecimento, por intermédio de Avisos, de limites às taxas de juro a praticar, pode inferir-se que as instituições de crédito estariam a pra ti car taxas de juro muito próximas, senão mesmo idên - ticas, das que se encontravam tabeladas. Com a abertura da actividade bancária ao sector pri va do e a gra du al liberalização das operações bancárias e das taxas de juro praticadas voltou a ser in clu í - do nas Estatísticas Monetárias e Financeiras o re - porte re gu lar, por parte das instituições, de in for - mação relativa às taxas de juro efectivamente praticadas nas operações activas e passivas re a li - zadas mensalmente ten do em con ta os diferentes subsectores institucionais beneficiários do cré di to e os pra zos contratados das operações efec tu a das. Des te modo, e de acor do com a informação existente, subdividiu-se o período de 1947 a 1993 em três subperíodos: 1947 a 1975, taxas de juro praticadas no sis - tema bancário, valores em fim de ano; 1965 a 1992, limites fixados para as taxas de juro activas e passivas; 1990 a 1993, taxas de juro efectivamente pra - ticadas pelas instituições reportantes das Estatísticas Monetárias e Financeiras; seleccionando-se um conjunto de operações e prazos para os qua is é pos sí vel refazer séries com - paráveis. 4.1 Taxas praticadas no período 1947 a 1975 Nes te subperíodo são refeitas séries relativas às taxas de juro praticadas pelas instituições ban - cá ri as em fim de ano. Atendendo ao tipo de ins ti - tuições bancárias existentes e às operações que es tas podiam realizar, optou-se: primeiro, por separar as taxas de juro pra ti ca - das pelo Banco de Portugal das praticadas pe - las restantes instituições do sistema bancário e, dentro deste, por separar as relativas às operações activas das relativas às operações passivas; segundo, por considerar separadamente, tal como era feito na época, as taxas praticadas pelos Ban cos Comerciais e Casas Bancárias (vocacionadas para a realização de ope ra ções a curto prazo) e as praticadas pela Ca i xa Ge - ral de Depósito (vocacionada para a re a li za - ção de operações a pra zos mais longos). Relativamente às taxas de desconto e re - desconto praticadas pelo Banco de Portugal, es - tabelecidas atra vés de Aviso, estas variaram en tre 1950 e 1964 em fun ção do local da operação, isto (44)Nes tas con tas di ver sas do ac ti vo dos ban cos fo ram clas si fi - ca dos após De zem bro de 1976 os cré di tos con ce di dos às Pro vín ci as Ultra ma ri nas até à sua in de pen dên cia que se en con tram numa si tu a ção de cré di to mal pa ra do. (45)Com ex cep ção das ta xas de desconto e re des con to do Ban co de Por tu gal es ta be le ci das por Avi so. Ban co de Por tu gal / Sé ri es lon gas para a eco no mia portuguesa 23

17 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras é, eram menores quan do a operação se realizava na sede ou na filial, eram mais elevadas quan do tinha lugar nas Agências do Banco. No que se refere às taxas de juro activas, são indicados os limites superior e inferior (quan - do se verificavam taxas diferenciadas para o mes - mo tipo de operações) das taxas praticadas pelos Bancos Comerciais e Casas Bancárias nas ope ra - ções de desconto e nos empréstimos ca u ci o na dos, e pela Caixa Geral de Depósitos no desconto de certificados de existência, dos empréstimos em conta corrente ou caucionados por títulos e dos empréstimos hipotecários a curto, mé dio e longo pra zos. No que diz respeito às taxas de juro pas si - vas, são apresentadas as taxas de juro dos de pó - sitos à ordem praticadas pe los Bancos Comerciais e Instituições equiparadas e pela Caixa (as quais até 1975 variavam inversamente com o mon tan te do depósito) e oferecida nos depósitos a prazo (a 3, 6 e 12 meses (46) no caso dos Ban cos Co mer ci a is e nas contas de depósitos da Caixa Geral de De - pósitos. 4.2 Taxas limite entre 1965 e 1992 Até 1965 as taxas de juro máximas (em cujo li - mite se incluíam as comissões cobradas) pra ti ca - das no desconto e empréstimos efectuados pelos Bancos Comerciais, Casas Bancárias e demais Estabelecimentos de Crédito encontravam-se in - dexadas à taxa de des con to praticada pelo Banco de Portugal (47). O mesmo fenómeno se pas sa va com as taxas de juro praticadas nos de pó si tos à ordem (48). O limite máximo dos juros dos em prés - timos hipotecários a longo prazo efectuados pela Caixa Geral de De pó si tos encontravam-se fixados desde 1937 em 6 por cento e 6.5 por cento, res - pectivamente, consoante a operação fosse re a li za - da em Lisboa e no Porto ou na província. Em 1965, atra vés do Dec.-Lei nº 46492, de 18 de Agos to, que regulamenta o funcionamento do sistema bancário e do mercado de capitais, são estabelecidos os limites má xi mos das taxas de juro (49) praticadas pelos Ban cos Comerciais (art.º 8) e pelos Estabelecimentos Especiais de Crédito (art.º 9) (50) bem como o limite máximo das taxas de juro a praticar nas operações activas pelas Instituições de Crédito. Através da Portaria n.º 21477, da mesma data, foram estabelecidos, de acordo com a proposta do Grémio Nacional dos Bancos e Casas Bancárias, limites máximos mais desagregados relativamente às taxas de juro pa - gas pelos Bancos Comerciais. Desde 1965 até 1992, foram sen do al te ra dos os limites máximos às taxas de juro de acor do com a legislação indicada, sendo de realçar as se - guintes alterações: relativamente ao redesconto efectuado pelo Banco de Portugal (51), foram estabelecidos a par - tir de 1977 três escalões de redesconto cujos li mi - tes correspondiam a uma percentagem do sal do de crédito concedido por cada instituição, que vi - e ram a ser abolidos através do Aviso n.º 12 de 1987; relativamente às taxas de juro das ope ra - ções activas (52), desde o Aviso n.º3 de 1987 passou a ser estabelecida uma úni ca taxa má xi - ma, independente do prazo das operações de cré - di to. Essa taxa foi suspensa pelo Aviso n.º 5 de 1988, excepto para o crédito à habitação e em - préstimos concedidos ao abri go de con tas pou - pança-habitação (que se manteve nos 17 por cen - to). Através do Aviso de 18 de Março de 1989, também essa taxa foi igualmente suspensa; a par tir de 1974 passaram a vencer juros ape - nas os depósitos à ordem constituídos por pessoas singulares. Entre 1978 e 1984 o âm - bito dos beneficiários des ses juros alargou-se às autarquias locais, às cooperativas, às ins ti - tuições pri va das de solidariedade social (que (46)A par tir de 1961, os de pó si tos a pra zo pas sa ram a ter ta xas idên ti cas para os pra zos su pe ri o res a 3 me ses. (47)De acordo com o art. 1º do Dec.-Lei nº de 7 de Mar ço de 1932 e pos te ri or men te con fir ma do atra vés do art. 23º do Dec.-Lei nº de 12 de No vem bro de 1959, esta taxa não po dia ex ce der a de des con to do Banco de Por tu gal acres ci da de 1.5 por cen to (na Sede ou no Por to e na pro vín - cia, con for me o caso). (48)No art. 37º do Dec.-Lei de 20 de Mar ço de 1925 era fi xa do como li mi te má xi mo à taxa ofe re ci da pe los es ta be le ci - men tos ban cá ri os nes te tipo de de pó si to, me ta de da taxa mé dia de des con to pra ti ca da pelo Ban co de Por tu gal, du ran - te o se mes tre an te ri or ao da li qui da ção dos ju ros. (49)Sem pre que a le gis la ção não defina novas ta xas de juro li mi - te, são in di ca das as que se en con tram ain da em vi gor. (50)Di fe rin do es tas das in di ca das no art 8º ape nas nas ope ra ções de de pó si tos à or dem e nos de pó si tos a mais de um ano (es - tes ape nas pas sí ve is de se rem feitos nas Insti tu i ções Espe ci a is de Cré di to). 24 Ban co de Por tu gal / Se ries lon gas para a eco no mia portuguesa

18 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras revestissem natureza de pessoas colectivas de utilidade pú bli ca) e demais associações e fun - dações de utilidade pública. Através do Aviso n.º1 de 1987 passaram a poder ser abonados ju ros a todos os depósitos à ordem (53). Com o avi so de 18 de Março de 1989 voltou a ser restabelecida uma taxa de juro máxima para este tipo de depósitos (a qual não podia ex ce - der um terço da taxa mí ni ma fixada para os depósitos a pra zo superior a 180 dias mas não a 1 ano), que se extinguiu com o Aviso n.º 5 de 1992, quando da to tal liberalização das taxas de juro passivas; relativamente aos depósitos a prazo, até 1984 eram estabelecidas taxas máximas de remuneração. A par tir de 1985, passaram a ser estabelecidos apenas limites mínimos à taxa de juro dos depósitos constituídos por prazos superiores a 180 dias mas não a 1 ano; no que respeita aos depósitos de pou pan - ça, as taxas indicadas a partir de 1986 cor - respondem às taxas máximas de re mu ne ra ção dos depósitos estabelecidos ao abrigo do re gi - me poupança-habitação. 4.3 Taxas efectivamente praticadas após 1990 A partir de 1990 passaram a ser reportadas ao Banco de Portugal, no âmbito das Estatísticas Mo - netárias e Financeiras, as taxas de juro efec ti va - mente praticadas pelas Instituições Bancárias nas suas operações activas e passivas (54). Nas operações activas No cálculo das taxas de juro efectivas das ope - rações activas (55) foram considerados a carteira comercial, os empréstimos e ou tros créditos de acordo com o sector institucional beneficiário (56) do crédito (empresas pú bli cas não financeiras, outras empresas não financeiras e par ti cu la - res (57) ). Os montantes de crédito a que as taxas de juro se referem correspondem ao fluxo de cré di to novo concedido durante o mês em aná li se (ex clu - in do por isso as renovações e as reformas de cré - dito efectuadas) ou ao crédito efectivamente uti li - zado independentemente do montante do con tra - to do empréstimo celebrado com os beneficiários. As taxas médias de juro para cada sector e pra - zo são ob ti das como médias ponderadas pelos montantes e prazos das operações (58), excluindo as observações anómalas (59). No caso da carteira comercial, a taxa de juro indicada corresponde ao va lor da taxa postecipada equivalente à taxa de desconto das operações re a li za das. Nas operações passivas As operações passivas cu jas taxas são con si de - ra das dizem respeito aos diversos tipos de de pó si - to (a pra zo, de poupança-reformado, de pou pan - ça-habitação, de emigrantes em moeda nacional) e aos certificados de depósito emitidos. Os montantes considerados correspondem ao va lor das operações passivas realizadas durante o mês em análise, incluindo, no que diz respeito à constituição de depósitos, as renovações. As taxas médias de juro são, para cada tipo de operação e de prazo, médias ponderadas pelos montantes das operações e prazos, excluindo as observações anómalas (60). 5. (51)Des de o iní cio de Ja ne i ro de 1969, o Ban co de Portugal pas - sou a pra ti car ta xas de re des con to di fe ren ci a das de acordo com a fi na li da de do cré di to con ce di do por este meio. (52)Des de o Avi so de Fe ve re i ro de 1977, pas sou-se para um re gi - me de di fe ren ci a ção das ta xas de juro ac ti vas, atra vés da atri bu i ção de ta xas sub si di a das, em fun ção do in te res se eco - nó mi co dos pro jec tos ou do sec tor de des ti no, de acor do com uma po lí ti ca se lec ti va de cré di to ori en ta da para o in cre men - to do flu xo de re cur sos fi nan ce i ros para a ex por ta ção, agri - cul tu ra, in ves ti men to e sa ne a men to fi nan ce i ro de em pre sas. (53)Excep tu an do os de pó si tos cu jos ti tu la res sejam Orga ni za ções Inter na ci o na is de na tu re za es sen ci al men te fi nan ce i ra ou mo - ne tá rio-cambial, de que Por tu gal seja País mem bro, bem como or ga nis mos, ins ti tu i ções e de par ta men tos àque les per - ten cen tes ou a elas li ga dos por qual quer tí tu lo. (54)A este res pe i to ver nota me to do ló gi ca pu bli ca da no Bo le tim Tri mes tral, vol. 13, nº1, de Março de (55)Não in clu in do os pré mi os de trans fe rên cia, co mis sões e so - bre ta xas em vi gor. Ban co de Por tu gal / Sé ri es lon gas para a eco no mia portuguesa 25

19 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras Taxas de juro verificadas no mercado de títulos de dí vi da pública Não existe disponível para a globalidade do período em aná li se uma série de taxas de juro das emissões a lon go prazo de Obrigações do Te sou ro de taxa fixa. Com efeito, dado este tipo de títulos não ter tido emissões sistemáticas no tempo, ha - vendo muitos anos em que elas não se ve ri fi ca - ram, tentou-se complementar a informação exis - tente com a reconstrução de uma segunda série relativa às taxas de juro das emis sões a longo pra - zo de títulos de dívida de Fundos do Sector Pú bli - co (61) (a taxas fixas) designados por Emprés ti - mos amortizáveis com aval do Estado. Com o mesmo objectivo, de proporcionar o máximo de informação disponível sobre as taxas de juro pra - ticadas no mercado de títulos de dívida pública, decidiu-se incluir ainda duas séries relativas às ta - xas de juro praticadas no mercado secundário destes mesmos títulos. 5.1 Emissões a longo prazo de títulos de dívida pública de taxa fixa Tendo por base a informação constante do mapa Dívida Pública e diversos empréstimos amortizáveis pu bli ca do conjuntamente com o Orçamento Geral do Estado (entre 1947 e 1976), a informação publicada nas Estatísticas Mo ne tá ri - as e Financeiras do INE (entre 1969 e 1983) re la - tiva às Emissões de Títulos de rendimento fixo efectuadas e a informação publicada pelo Banco (56)Nos casos do cré di to con ce di do por car te i ra co mer ci al, o sec - tor be ne fi ciá rio do cré di to cor res pon de ao do ce den te, ou seja o da en ti da de que des con ta os tí tu los jun to do sistema ban cá rio. (57)Não são con si de ra das as ope ra ções efec tu a das com emi gran - tes ao abrigo do re gi me es pe ci al, as ope ra ções re a li za das em mo e da es tran ge i ra, bem como os cré di tos con ce di dos aos em pre ga dos das Insti tu i ções Ban cá ri as. (58)Embo ra as ta xas de base te nham du pla pon de ra ção, as ta xas de juro agre ga das (para o total das ins ti tu i ções) re sul tam de uma pon de ra ção sim ples, fe i ta pelos mon tan tes, dado que não se co nhe cem os pra zos mé di os das ope ra ções. (59)Cal cu la da a mé dia e o des vio-padrão das ta xas pra ti ca das pela to ta li da de das ins ti tu i ções re por tan tes, ex clu em-se do cál cu lo as ins ti tu i ções cujo di fe ren ci al re la ti va men te à taxa mé dia glo bal ex ce da em va lor ab so lu to duas ve zes o re fe ri do des vio-padrão. de Portugal nos seus relatórios de fim de ano e constante da respectiva Base de Dados de Tí tu los, foi feito um levantamento das emissões de tí tu los acima descritos. Conjuntamente com esse le van - tamento, foi recolhida informação re la ti va às da - tas de emissão e de amortização, mon tan tes emi - tidos (avaliados ao va lor nominal) e taxas de juro das emissões de Obrigações do Tesouro e de Empréstimos Amortizáveis com aval do Esta do. A partir des sa informação, foram calculadas taxas de juro médias das emis sões verificadas anualmente, ponderadas pelos respectivos mon - tantes e prazos, constantes das colunas relativas ao mercado primário do quadro Taxas de juro dos Títulos de Dívida Pública/ Empréstimos com aval do Estado. 5.2 Taxa de rendibilidade dos títulos transaccionados em mercado secundário Relativamente às séries de taxas de juro pra ti - cadas no mercado secundário dos Títulos de Dí vi - da Pública, op tou-se por incluir: uma série relativa à rendibilidade do con jun - to des ses títulos; uma segunda série respeitante à ren di bi li da de verificada nas transacções de Obrigações do Tesouro realizadas em Bol sa; verificadas, em média, nos me ses de Dezembro, dos anos in di ca dos. As séries mencionadas são constituídas até 1982 (62) por informação publicada nas Esta tís ti cas Financeiras do INE (63). A par tir de 1986 as taxas de rendibilidade do conjunto dos títulos de Dí vi da Pública (64), transaccionados em mercado se cun dá - rio, passaram a ter como base os cálculos efec tu - ados e publicados pelo Banco de Portugal (65). A informação publicada pelo INE até 1960, considera a totalidade dos títulos emitidos pelo Sector Público. Desde esse ano e até 1982 pas sam a ser consideradas separadamente as Obrigações do Tesouro. No cálculo das taxas, são con si de ra - (60)Ver nota an te ri or. (61)Inclu em-se igual men te emis sões feitas pela Jun ta Au tó no ma das Estra das dada a na tu re za pú bli ca des ta ins ti tu i ção. 26 Ban co de Por tu gal / Se ries lon gas para a eco no mia portuguesa

20 Es ta tís ti cas mo ne tá ri as e fi nan cei ras dos apenas os títulos cotados e as respectivas co - tações médias men sa is. De acordo com a metodologia aplicada nos cálculos efectuados pelo Banco de Portugal, a taxa de rendibilidade líquida (66) de uma obri ga - ção é a que, uti li za da no cálculo do valor ac tu a li - zado dos fluxos futuros esperados de pa ga men tos a receber pelos aforradores juros, re-embolso do capital e eventuais prémios de reembolso, com probabilidades de acontecimento diferentes em cada período iqua la esse valor ao preço de mercado, isto é à cotação (acrescida dos juros a pagar pelo investidor, relativos ao período entre o último vencimento de juros já decorrido e a data em que é efectuada a compra do título). Relativamente ao conjunto da Dívida Pública o cálculo da taxa é diário, em relação à ses são da Bolsa de Valores de Lis boa do dia anterior, to man - do a cotação diária ou, no caso da existência de mais de uma cotação diária, as várias co ta ções ponderadas pe los respectivos montantes tran sac - cionados. Os títulos considerados são os tran sac - cionados em Bolsa, excluindo-se, por isso, Bi lhe - tes do Tesouro, Certificados de Aforro e Obri ga - ções do Te sou ro Familiar. Não são incluídos os tí - tulos relativamente aos qua is a data de cál cu lo da taxa de rendibilidade se situe a menos de 180 dias da data de reembolso final. Calculada a taxa de rendibilidade diária para cada um dos tí tu los considerados, as taxas mensais agregadas (ve ri fi - cadas em Dezembro de cada ano) são médias das taxas individuais ponderadas pelos respectivos valores transaccionados nos respectivos dias. Relativamente às Obrigações do Tesouro, é considerada a taxa (67) de rendibilidade verificada nas transacções de títulos de maior maturidade residual. (62)Ten do em con ta que en tre Abril de 1974 e Ja ne i ro de 1976, pe río do du ran te o qual a Bol sa de Va lo res de Lis boa es te ve en cer ra da, não se cal cu lou esta taxa por ine xis tên cia de um mer ca do se cun dá rio or ga ni za do. (63)Assim de no mi na das de 1947 a 1968, pas san do a de no mi - nar-se Esta tis ti cas Mo ne tá ri as e Fi nan ce i ras a par tir desse ano. (64)Inclu in do Ou tros Fun dos Pú bli cos e Equi pa ra dos. (65)A este res pe i to ver as no tas me to do ló gi cas re la ti vas ao cál cu - lo des ta taxa pu bli ca das nos Bo le tins Tri mes tra is do Banco de Por tu gal, vol. 9, nº3 de Se tem bro de 1987, e vol. 13, nº2 de Ju nho de (66)A fór mu la de cál cu lo leva em con ta a tri bu ta ção quer dos ju - ros quer dos pré mi os de re em bol so. Aten den do ao re gi me fis cal vi gen te, para os in ves ti do res na ci o na is, a hi pó te se ad - mi ti da para a tri bu ta ção é a de re ten ção na fonte à taxa li be - ra tó ria de 20 por cen to. (67)Cal cu la da como uma mé dia sim ples. Ban co de Por tu gal / Sé ri es lon gas para a eco no mia portuguesa 27

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