CAESP - Artes Aula 01 07/02/2019 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS ARTES: A BUSCA DO ENTENDIMENTO SOBRE A BELEZA
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- Eduardo Amaral
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1 CAESP - Artes Aula 01 07/02/2019 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS ARTES: A BUSCA DO ENTENDIMENTO SOBRE A BELEZA
2 Joseph Beuys Como se explicam quadros a uma lebre morta 1665
3 É possível e necessária a explicação da arte? As sensações que nos arrebatam, levando à empatia ou à aversão. Sujo é aquilo que está fora do lugar. A crise do significado. Partindo dessas duas premissas, como podemos entender a produção, distribuição e consumo da arte depois da segunda metade do século XX?
4 Maso di Banco: Papa Silvestre aniquila um dragão e ressuscita dois magos ( )
5 Masaccio: Santíssima Trindade (1427)
6 Sandro Botticelli: Adoração dos Magos (1482)
7 Jean Baptiste Greuze: A noiva da aldeia (1771)
8 Jacques-Louis David: O rapto das Sabinas(1799)
9 Jacques-Louis David: Coroação de Napoleão (1808)
10 Jean Baptiste Carpeaux. A Dança, 1867.
11 Jean Baptiste Carpeaux. A Dança, 1867.
12 Johann Moritz Rugendas - Costumes do Rio - aprox. 1822
13 Schute Cachoeira de Paulo Afonso, BA
14 Manet Almoço na relva 1863
15 Käthe Kollwitz Sobreviventes 1908
16 Paul Cézanne Mont Sainte-Victoire et Château Noir 1904
17 Georges Seurat Banhista em Asnières 1887
18 Marc Chagall Os cavalos do circo 1950
19 Marcel Duchamp Nu descendo a escada 1912
20 Wassily Kandinsky Esboço I para a Composição VII 1913
21 Jackson Pollock Nº
22 Jasper Johns Flags 1955
23 Modesto Brocos y Gómez Redenção de Cam 1895
24 Definições de Arte: 1ª: Arte como fazer. A arte é uma produção exercida por uma pessoa que tenha a habilidade para produzila, seja essa habilidade natural ou aprendida. 2ª: Arte como conhecimento, como resultado da experiência daquele que trava contato com a obra de arte. O foco está na fruição da arte e nos resultados dessa nos sujeitos que consomem as obras de arte. 3ª: Arte como expressão subjetiva de quem a produz, nas intenções, escolhas e fazeres dos seus autores na produção das obras de arte. Em quais são as mensagens transmitidas dos autores para o público mediadas pela obra de arte.
25 O Culto ao Belo: 1º Momento: a beleza está no equilíbrio e na harmonia das formas através da simetria, do equilíbrio, da igualdade entre as partes, toda eram formas dos gregos expressarem a sua ideia de beleza. 2º Momento: a beleza não pode ser entendida apenas no sentido mais simples como da beleza cotidiana, mas de uma beleza idealizada, perfeita, que existe no Mundo das Ideias e se reflete imperfeitamente no mundo real. 3º Momento: a beleza na pós-modernidade é a multiplicidade, convivência e impermanência de padrões daquilo que é belo. O mundo contemporâneo é muito mais complexo e a arte expressa essa complexidade em um caleidoscópio de belezas.
26 Arte e função Buscar a função de um objeto é o mesmo que buscar um sentido nesse. Uma forma de encontrar uma utilidade. É possível buscar um sentido na obra de arte? Se ela é uma expressão do autor e do contexto histórico (econômico, político, social e ideológico), a obra de arte é rica em sentidos, em uma multiplicidade deles. Função utilidade: função é aquilo que primeiro se busca nos objetos. Qual a utilidade prática? Para o que servem? E aqui já é uma busca de sentido. Desvinculação entre utilidade prática e prazer (fruição): com o tempo e o conhecimento de novas técnicas, as pessoas passam a produzir alguns objetos com o objetivo do deleite, da admiração, desligando da utilidade prática. Também passam a acrescentar decoração aos objetos práticos da vida cotidiana.
27 Entendimentos sobre a Arte: Autonomia da arte (Arte pela arte): corrente que defende que a arte em si é completamente independente de qualquer utilidade social ou econômica. Funcionalidade da arte: o sentido da obra de arte está na sua própria funcionalidade, seja ela social, histórica, educativa, psicológica ou econômica. Como a arte é um fenômeno complexo, as duas formas de entendimento se entrelaçam na análise e entendimento das obras de arte. Não é mais possível na pós-modernidade, tentarmos confinar a ação criativa humana aos cânones. Não se pode burocratizar a criatividade!
28 Muito obrigado. Bons estudos! Prof. Heleno Licurgo do Amaral
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