TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL O cenário atual e suas incidências no processo de trabalho dos assistentes sociais

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1 TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL O cenário atual e suas incidências no processo de trabalho dos assistentes sociais Maria Elizabete Gomes do Vale 1 Resumo O artigo pretende discutir os impactos da reestruturação produtiva para o Serviço Social no contexto de mudanças no mundo do trabalho. Parte-se do pressuposto de que essas mudanças têm afetado a profissão de forma negativa, pois o Estado tem diminuído sua função de garantir políticas públicas de enfrentamento da questão social ao mesmo tempo em que há o seu aumento. Procura-se demonstrar, também, uma diferença de opinião entre os profissionais quanto ao Serviço Social ser considerado trabalho ou não. Assim, propõe-se fazer uma breve análise dos aspectos que perpassam a relação Serviço Social e Trabalho no capitalista. Palavras-chave: Serviço Social; Trabalho; Reestruturação Produtiva. Abstract The article intends to discuss the impacts of productive restructuring on Social Service in the context of changes in the world of work. It is assumed that these changes have affected the profession in a negative way, since the State has diminished its function of guaranteeing public policies to face the social issue at the same time that it has increased. It also seeks to demonstrate a difference of opinion among professionals regarding Social Service being considered work or not. Thus, it is proposed to make a brief analysis of the aspects that pervade the relation Social Service and Work in the capitalist. Keywords: Social Service; Work; Productive Restructuring. 1 Discente do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Assistente Social do Hospital Universitário da UFPI e da Fundação Municipal de Saúde de Teresina-PI. bel-megs@hotmail.com

2 1. INTRODUÇÃO De acordo com Lessa (2012), a relação entre trabalho e Serviço Social é sinal do crescimento e intensificação da produção teórica no âmbito da profissão e, ao mesmo tempo, indica o desenvolvimento de uma relação mais rica e dinâmica com o conjunto das Ciências Humanas. Nesse contexto, os assistentes sociais enfrentam questões novas e desafiadoras as quais se manifestam através de um esforço de captar o significado social da profissão no bojo da sociedade capitalista, situando-a como um dos elementos que participam da reprodução das relações de classes e do relacionamento contraditório entre elas (IAMAMOTO, 2011, p. 77). Historicamente, a gênese do Serviço Social no Brasil esteve ligada ao desenvolvimento do modo de produção capitalista, configurando-se em um tipo de especialização do trabalho coletivo dentro da divisão social do trabalho peculiar à sociedade industrial. Nessa perspectiva, a participação do Serviço Social no processo de reprodução das relações sociais ocorre através da reprodução da produção espiritual, ou seja, das formas de consciência social. Para Iamamoto (2011, p. 79), é a reprodução de determinado modo de vida que envolve o cotidiano da vida em sociedade: o modo de viver e de trabalhar, de forma socialmente determinada, dos indivíduos em sociedade. A intervenção do assistente social repercute nas diferentes esferas do indivíduo: na família, no trabalho, no lazer, na educação; logo, atinge a totalidade da vida cotidiana no dizer de Iamamoto (2011). Dessa feita, o Serviço Social tem como principal função responder às demandas advindas das relações decorrentes do modo de produção capitalista manifestas nas várias expressões da questão social. Levando-se em consideração que as demandas postas ao assistente social provêm das relações sociais perpassadas por interesses antagônicos, questiona-se: a intervenção do assistente social nas múltiplas expressões da questão social configura-se em trabalho? As transformações no mundo do trabalho têm repercutido na prática profissional do assistente social? A fim de analisar esse processo e aprofundar a discussão, propõe-se realizar uma revisão bibliográfica a partir dos autores que fazem esse debate, tais como Iamamoto (2011), Lessa (2012), Holanda (2002), Freire (2006), Antunes (2009), Karl Marx (2012), entre outros.

3 2. TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL Através do estudo realizado, é possível perceber que existe, no seio da profissão, uma polêmica no que se refere ao Serviço Social ser considerado trabalho ou não, ou seja, entre os estudiosos do assunto existem aqueles que consideram o Serviço Social como trabalho e outros que não apreendem a profissão como tal. Assim, questionase: o que pode ser chamado de trabalho? Para Karl Marx (2012), o trabalho é o fator fundante do mundo dos homens; é um processo de que participam o homem e a natureza. Através do trabalho, o homem transforma não só o meio em que está inserido, mas também a si mesmo. Nessa perspectiva, o autor reforça a ideia de que nada há na história que não seja resultado do agir dos homens em sociedade. Logo, o trabalho é [...] processo em que o ser humano, com sua própria ação, impulsiona, regula e controla seu intercâmbio material com a natureza. Defronta-se com a natureza como uma de suas forças. Põe em movimento as forças naturais do seu corpo - braços e pernas, cabeça e mãos -, a fim de apropriar-se dos recursos da natureza, imprimindo-lhes forma útil à vida humana. Atuando assim sobre a natureza externa e modificando-a, ao mesmo tempo modifica sua própria natureza (MARX, 2012, p. 211). De acordo com Marx (2012), o trabalho é um processo em que o homem, em sua própria ação, media, regula e controla o seu metabolismo com a natureza. É uma ação exclusivamente humana sendo a ideação o aspecto que diferencia o homem dos animais, pois, através dela, o homem constrói na consciência determinado projeto antes de efetivá-lo na prática. Esse processo resulta em um produto final que já existia na sua imaginação, impossível, portanto, de acontecer no mundo animal. Como adverte Holanda (2002, p. 10), Somente o pensamento humano, por meio do trabalho, é capaz de reorganizar as propriedades imanentes ao ser da natureza, em combinações totalmente novas, de modo a conferir-lhe uma objetividade distinta daquela até então existente, sem que este processo seja determinado de forma biológica. Conforme mencionou-se acima, o trabalho distingue os homens dos animais, pois os primeiros operam uma síntese entre a ideação e a execução, ao passo que uma aranha executa operações semelhantes às do tecelão, e a abelha supera um arquiteto ao construir sua colmeia. Mas o que distingue o pior arquiteto da melhor abelha é que ele figura na mente sua construção antes de transformá-la em realidade (MARX, 2012, p ). Dessa feita, o homem não transforma apenas o material sobre o qual opera, mas imprime ao material o projeto que tinha planejado, ou seja, idealizado.

4 Nessa perspectiva, é possível afirmar que o trabalho é a atividade humana singular em que o indivíduo transforma a natureza objetivando atender uma necessidade através da produção de um produto social que passa a ter o seu valor de uso socialmente determinado. No dizer de Marx (2012, p. 218), O processo de trabalho [...] é atividade dirigida com o fim de criar valores de uso, de apropriar os elementos naturais às necessidades humanas; é condição necessária do intercâmbio material entre o homem e a natureza; é condição natural eterna da vida humana [...] sendo antes comum a todas as suas formas sociais. No âmbito do Serviço Social, ao se considerar a prática profissional como trabalho e o seu exercício profissional como processo de trabalho, faz-se necessário apreender o Serviço Social como uma profissão socialmente determinada, ou seja, analisar como se formou e se desenvolveu nos marcos da força societária, como uma especialização do trabalho na sociedade. Iamamoto (2011) assinala que a escolha do trabalho como uma categoria chave não ocorre por acaso. Diz a autora que o trabalho é uma atividade fundamental do homem, pois mediatiza a satisfação de suas necessidades diante da natureza e dos homens. Pelo trabalho o homem se afirma como ser social e, portanto, distinto da natureza. O trabalho é a atividade própria do ser humano, seja ela material, intelectual ou artística. É por meio do trabalho que o homem se afirma como um ser que dá respostas prático-conscientes aos seus carecimentos, às suas necessidades. O trabalho é, pois, o selo distintivo da atividade humana (IAMAMOTO, 2011, p. 60). Sendo o Serviço Social considerado trabalho, ele tem um objeto, ou seja, uma matéria-prima sobre a qual incide a ação do assistente social. De acordo com Iamamoto (2011), o objeto de trabalho do assistente social é a questão social em suas múltiplas expressões. A questão social constitui a base de fundamentação da profissão e pode ser apreendida como o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista resultantes da relação capital-trabalho. O assistente social atua, portanto, nessas manifestações da questão social; assim, faz-se necessário pesquisar e conhecer a realidade social em que está inserido, pois dar conta das particularidades da questão social é condição sine qua non para explicar os processos sociais vivenciados pelos sujeitos sociais. Esse processo reflexivo de apreensão do real deve-se dar além da observação do imediato, mas respaldado no conhecimento da realidade social a fim de englobar a totalidade das relações nas quais estão articuladas as demandas impostas à profissão. Assim, o conhecimento constitui meio de trabalho a fim de iluminar a leitura da realidade e imprimir rumos a sua ação, não é só um verniz que se sobrepõe superficialmente à prática profissional, podendo ser dispensado; mas é o meio pelo qual é possível decifrar a realidade e clarear a condução do trabalho a ser realizado (IAMAMOTO, 2011, p. 63). É importante frisar que, embora o assistente social seja considerado um profissional liberal, na prática, não se realiza como tal, pois não detém todos os meios necessários para a realização do seu trabalho, dependendo dos recursos previstos nas instituições empregadoras o que evidencia a sua condição de trabalhador assalariado

5 sujeito a uma relação de compra e venda da sua força de trabalho. Nessa perspectiva, o trabalho do assistente social se dá através de uma relação de compra e venda de mercadorias em que a sua força de trabalho é mercantilizada. O profissional recebe um salário e, em troca, presta serviços definidos pelas instituições empregadoras, as quais viabilizam aos usuários o acesso aos seus serviços (IAMAMOTO, 2011). Nesse contexto, o profissional dispõe de relativa autonomia para a realização de sua prática profissional, pois, conforme mencionou-se, depende dos recursos disponibilizados pelas instituições empregadoras para efetivar o seu trabalho. São as instituições que estabelecem as prioridades e as metas a serem alcançadas, bem como o público-alvo. Esses fatores repercutem diretamente no processo de trabalho dos assistentes sociais, ao mesmo tempo em que esse profissional faz parte de um coletivo, pois não realiza o seu trabalho de forma isolada. 3. AS TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO E SUAS INCIDÊNCIAS NA PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL A polêmica da discussão referente ao trabalho se instalou nas Ciências Sociais no final da década de 1970, cuja ideia central é a de que estamos vivendo o fim do trabalho. No Serviço Social, essa discussão generalizou-se na profissão no final dos anos de O debate ocorreu sobretudo devido às transformações recentes no mundo do trabalho (HOLANDA, 2002). Atualmente, a categoria trabalho ocupa lugar de destaque na proposta de formação profissional. Porém não existe um consenso entre os estudiosos da temática no que se refere a ser trabalho a prática profissional. Para uns, o Serviço Social é uma profissão inserida na divisão social do trabalho, mas não é trabalho, contribuindo para controlar os conflitos originários das contradições entre o capital e o trabalho (HOLANDA, 2002, p. 23).De acordo com essa concepção a ação do assistente social atua sobre as políticas para gerir o trabalho e não diretamente sobre o trabalho, como é possível observar a seguir: Mesmo em tempo de reestruturação produtiva quando se assistem a significativas mudanças na organização do processo produtivo, a função do Serviço Social [...] continua a mesma, embora com uma nova feição. Ou seja, trata-se de uma profissão cuja particularidade consiste em controlar conflitos [...]. O momento predominante de suas ações será sempre determinado não pelas posições do trabalho, mas por posições que intentam desencadear nos trabalhadores inseridos na produção, comportamentos adequados à potencialização do trabalho [...] (HOLANDA, 2002, p. 23). Já outros estudiosos da temática são incisivos ao considerar o Serviço Social como trabalho; entre estes, destaca-se Iamamoto. Para esta autora o Serviço Social é um

6 ramo da divisão sociotécnica do trabalho no âmbito da prestação de serviços que tem um efeito nas condições materiais e sociais daqueles cuja sobrevivência depende do trabalho (IAMAMOTO, 2011). Embora existam diferentes concepções em relação ao tema trabalho versus Serviço Social, é possível verificar um consenso entre a categoria quanto ao fato de o trabalho do assistente social estar sujeito às mudanças advindas do mundo do trabalho através do processo de reestruturação produtiva a qual evidencia-se por meio das inovações tecnológicas e sua aplicação na esfera da produção e nas estratégias de organização e gestão dos processos e dos mercados de trabalho. De acordo com Freire (2006), o processo de reestruturação produtiva consolidou-se no Brasil a partir do Governo Collor de Mello, em 1989, numa lógica de acumulação flexível do capital. Esse processo tem provocado a desestruturação social, expressa nas perdas sociais e, consequentemente, os profissionais de Serviço Social também sofrem os impactos nas suas condições e espaços de trabalho. Para Netto e Braz (2006), a reestruturação produtiva caracteriza-se por uma intensiva incorporação à produção de tecnologias resultantes de avanços técnico-científicos, determinando um desenvolvimento das forças produtivas que reduz enormemente a demanda de trabalho vivo. Esses fatores afetam o contingente de trabalhadores ligados à produção e tal processo provocou a flexibilização e desregulamentação em desemprego estrutural, rebaixamento salarial, retrocesso do poder sindical, redução do trabalho protegido e, por outro lado, o aumento do trabalho temporário. Para Iamamoto (2010), a reestruturação produtiva fragmenta e desarticula a classe trabalhadora, como é possível observar na citação abaixo: Esse processo provoca a polarização da classe trabalhadora. Por um lado, um grupo central, proporcionalmente restrito, de trabalhadores regulares, com cobertura de seguros e direitos [...] dotados de uma força de trabalho de maior especialização e salários relativamente mais elevados. Por outro lado, um amplo grupo periférico, formado de um contingente de trabalhadores temporários e/ou de tempo parcial, dotados de habilidades facilmente encontráveis no mercado, sujeitos aos ciclos instáveis de produção e dos mercados (IAMAMOTO, 2010, p. 119). O processo de reestruturação produtiva caracteriza-se também por um processo de globalização que perpassa todas as esferas - social, cultural, econômica. Como nos lembra Ianni (1999), a globalização do mundo expressa um novo ciclo de expansão do capitalismo, como modo de produção e processo civilizatório de alcance mundial; um processo de amplas proporções envolvendo nações e nacionalidades como uma totalidade abrangente, complexa e contraditória; uma realidade ainda pouco conhecida, desafiando práticas e ideias (IANNI, 1999, p. 11). Assim, a reestruturação produtiva não deve ser percebida apenas como um processo de reorganização restrito à área econômica e tecnológica do capital; na verdade, o

7 processo é muito mais amplo, pois contempla a reprodução da totalidade da vida social, abrangendo uma dimensão política, social e cultural. Logo, faz-se necessário apreender esse processo como uma nova estratégia do capital de garantir sua sobrevivência e reprodução. Conforme Antunes (2009) assinala, a reestruturação produtiva marca o desenvolvimento de um novo modelo de acumulação e a palavra de ordem deste novo padrão é a flexibilização: flexibilizar os contratos e o mercado de trabalho, o processo produtivo e o regime de acumulação. Nesse novo padrão de acumulação, vivenciam-se altos índices de desemprego estrutural; trata-se de um processo cuja finalidade real é a intensificação das condições de exploração da força de trabalho (ANTUNES, 2009, p ). A despeito dos impactos advindos da reestruturação produtiva no âmbito do Serviço Social, a categoria vivencia novos desafios, em especial nos espaços ocupacionais onde atua. Isso ocorre, sobretudo, devido a sua condição de trabalhador assalariado o qual tem suas demandas e requisições mediadas pelo mercado de trabalho, tendo no Estado o seu principal empregador. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Serviço Social, em parceria com a Universidade Federal de Alagoas, publicada em maio de 2005, é possível confirmar a tendência histórica de inserção do Serviço Social na esfera do Estado, representando cerca de 78,16% de vagas registradas para esses profissionais, em especial no âmbito das políticas públicas, como saúde, assistência, entre outros (CFESS, 2005, p. 26). Ceolin (2014) ressalta que essas transformações no mundo do trabalho têm alterado as relações entre Estado e sociedade, redefinindo o papel dos Estados nacionais e alterando a constituição dos sistemas de proteção social, com ampla e profunda repercussão nas políticas públicas, através das diretrizes de focalização, descentralização, desfinanciamento e regressão dos direitos sociais. Segundo este autor, o desmonte do sistema público de proteção social consiste na expressão política das respostas construídas pelo capital mundializado no enfrentamento de sua crise de acumulação a partir de uma lógica liberal. Segundo Behring e Boschetti (2007), na concepção liberal (ou neoliberal), o Estado deve apenas fornecer as bases legais para o mercado atuar. Assim, trata-se de um Estado mínimo, sob forte controle dos indivíduos que compõem a sociedade civil. Nesse modelo, o Estado deve assumir o papel de legislador e árbitro, e desenvolver apenas ações complementares ao mercado. Sua intervenção deve restringir-se a regular as relações sociais com vistas a garantir a liberdade individual, a propriedade privada e assegurar o livre mercado. Dessa feita, não é função do Estado, na visão dos liberais, garantir as políticas sociais, pois isso iria contribuir com a reprodução da miséria, desestimular o interesse pelo

8 trabalho e gerar acomodação, o que constitui um risco para o mercado (BEHRING; BOSCHETTI, 2007, p ). É nesse contexto que a reestruturação produtiva ganha corpo, bem como as mudanças no mundo trabalho. Passa a repercutir em todas as áreas profissionais e, no Serviço Social, não é diferente, pois esses aspectos afetam o trabalho dos assistentes sociais que têm no Estado o seu principal empregador, na medida em que o Estado, sobretudo no Brasil, tem-se reformado a partir de uma lógica neoliberal 2 para atender as exigências desse novo modelo de expansão do capitalismo. Repercute, também, na diminuição de suas funções na área social e repassa sua responsabilidade para a iniciativa privada (para aqueles que podem pagar) e para a sociedade civil. Conforme afirma Ceolin (2014, p. 253), o neoliberalismo difunde a ideia de que o bem-estar social pertence ao foro privado dos indivíduos e seus grupos sociais. Deslocam-se as respostas às manifestações da questão social da esfera do Estado para o do mercado e a sociedade civil. A ideologia Liberal estimula um vasto empreendimento de refilantropização do social, não admitindo direitos sociais como função estatal e operando, assim, uma profunda despolitização da questão social, ao desqualificá-la como questão pública. O processo de precarização do trabalho e das relações de emprego traz, no seu bojo, a exacerbação da questão social e, com isso, o aumento da demanda por serviços sociais. Nesse contexto, o assistente social é desafiado todos os dias a criar estratégias de enfrentamento que contribuam positivamente através do atendimento às necessidades sociais, materiais ou espirituais dos segmentos sociais em situação de vulnerabilidades (IAMAMOTO, 2009, p. 348). Nesse cenário, o profissional vive uma tensão entre a consolidação de um projeto profissional, que apreende o assistente social como um ser prático-social, capaz de realizar projeções e buscar implementá-las e, por outro lado, a condição de trabalhador assalariado, cujas ações estão sujeitas às determinações dos empregadores. 4. CONCLUSÃO No decorrer do estudo, mostrou-se que as transformações ocorridas no mundo do trabalho têm repercutido em todas as profissões, não sendo um fenômeno que se restringe a uma única categoria profissional. No Serviço Social, essas mudanças são sentidas principalmente através do processo de reestruturação produtiva, a partir de uma lógica de flexibilização das relações de trabalho caracterizando-se pela precarização de direitos sociais conquistados pela classe 2 O Liberalismo defende a ideia do predomínio do mercado como supremo regulador das relações sociais e a mínima ausência da intervenção estatal. O Estado é um mal necessário e sua atuação deve se restringir a fornecer a base legal com a qual o mercado pode melhor maximizar os benefícios aos homens (BEHRING; BOSCHETTI, 2007, p. 56).

9 trabalhadora e no aumento dos contratos temporários e desempregos estruturais. Todos esses fatores impactam negativamente na profissão nos dias atuais, pois o exercício profissional dos assistentes sociais também tem sofrido os efeitos desse modelo de flexibilização repercutindo na precarização das condições e relações de trabalho, que se manifestam em terceirização e subcontratação. Além disso, a reestruturação produtiva traz à tona a exacerbação das manifestações da questão social, ao mesmo tempo em que ocorre a diminuição por parte do Estado de investimento no social e, por outro lado, a expansão de programas sociais de cunho focalista e seletivo, restritos a uma parcela que se encontra em situação de extrema vulnerabilidade. Com relação ao dilema posto à profissão com relação a ser ou não trabalho o Serviço Social, concordamos com Iamamoto (2011). Desde a sua gênese, o Serviço Social foi criado a fim de atuar nas manifestações da questão social. Para tanto, foi socialmente determinado no bojo de uma sociedade capitalista que vivencia uma contradição entre burguesia e proletariado. Através de sua prática profissional (que é trabalho), o assistente social atua nas manifestações da questão social, o que requer um conhecimento dos fenômenos na sua complexidade, com vistas a nortear a sua prática profissional e a criar estratégias de enfrentamento a fim de contribuir com a emancipação e autonomia dos indivíduos sociais. REFERÊNCIAS ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaios sobre a afirmação e a negação do trabalho. 2 ed. São Paulo: Boitempo, BEHRING, Elaine Rosseti; BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: fundamentos e história. 3. ed. São Paulo: Cortez, CEOLIN, George Francisco. Crise do capital, precarização do trabalho e impactos no Serviço Social. Serviço Social e Sociedade,São Paulo, n. 118, p , abr/jun CONSELHO FEDERAL DO SERVIÇO SOCIAL (CFESS). Assistentes Sociais no Brasil: elementos para o estudo do perfil profissional. Brasília: CFESS, FREIRE, Lúcia M. B. O Serviço Social na Reestruturação Produtiva: espaços, programas e trabalho profissional. 2. ed. São Paulo: Cortez, HOLANDA, Maria Norma Alcântara Brandão. O trabalho em sentido ontológico para Marx e Lukács: algumas considerações sobre o trabalho e serviço social. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 69, p. 5-29, março

10 IAMAMOTO, Marilda. O Serviço Social na Cena Contemporânea. In: CFESS/ABEPSS; CEAD/UNB (Org). Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília, DF, p , Serviço Social em Tempo de Capital Fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. 4. ed. São Paulo: Cortez, O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 20. ed. São Paulo: Cortez, IANNI, Otávio. A Era do Globalismo. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, LESSA, Sergio. Serviço Social e Trabalho: porque o Serviço Social não é trabalho. 2. Ed. São Paulo: Instituto Lukács, MARX, K. O Capital: crítica da economia Política. Livro Primeiro. O processo de Produção do Capital. Volume I. 30. ed. Tradução de Regina Santana. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, NETTO, José Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia Política: uma introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2006.

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