A crise estrutural do capital na economia brasileira e o fenômeno da uberização. David Deccache

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A crise estrutural do capital na economia brasileira e o fenômeno da uberização. David Deccache"

Transcrição

1 A crise estrutural do capital na economia brasileira e o fenômeno da uberização David Deccache

2 I. Como a crise se apresenta? Conjuntura e manifestação da crise estrutural

3 Como a crise se apresenta? A grande recessão do biênio A suposta a suposta crise fiscal Desemprego Queda dos salários Elevação da informalidade no mundo do trabalho Desmonte do estado de bem-estar social Crescimento no Brasil x Resto do Mundo

4 1) A grande recessão do biênio

5 Diagnóstico convencional Descontrole da relação dívida/pib Déficit primário em 2014 Descontrole dos gastos

6 Dívida líquida do setor público (%PIB) Em Janeiro de 2003 era de 60,26% em relação ao PIB Em dezembro de 2014, o momento da virada à austeridade, estava em apenas 32,59% do PIB. Em Janeiro de 2018, três anos após o início do programa de austeridade, chegou a 51,78% do PIB

7 fiscal DÍVIDA LÍQUIDA TOTAL (DLSP) (% PIB)

8 Dívida Bruta do Setor Público Em dezembro de 2014, era de 57,19% do PIB Em janeiro de 2018 chegou a 74,54% do PIB

9 DÍVIDA BRUTA

10

11 Resultado primário -2,5-1,88-1,9-1,8-1,8-1,1-0,57-0,4 1,72 1,94 2,18 2,62 2,94 3,24 3,2 3,24 3,33 3,69 3,

12

13 DESEMPREGO Em dezembro de 2014, o desemprego era de 6,5%, o menor nível da série histórica Em janeiro de 2018 chegou a 12,2% A taxa de subutilizaçãoda força de trabalho (desocupados; subocupados e a força potencial) foi de 24,7% no 1º trimestre de 2018, a maior da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em No último trimestre de 2014, antes do ajuste, tinha sido de apenas 15,4%. HOJE FALTA TRABALHO PARA 27,7 MILHÕES DE PESSOAS

14 Desemprego: taxa de desocupação (IBGE)

15 Queda dos salários (dados da OIT) amaior queda de salários em termos reais entre todos os países do G-20 em 2016 A queda no salário real do brasileiro em 2016 foi de 6,2%. Em 2015, a perda foi de 3,7%. Descontando a inflação, o poder aquisitivo do brasileiro aumentou em 4% em 2012, 1,9% em 2013 e 2,7% em 2014.

16 Elevação da informalidade no mundo do trabalho

17 PESSOAS OCUPADAS COM E SEM CARTEIRA NO SETOR PRIVADO

18 Razão entre o nº de pessoas ocupadas no setor privado sem carteira e com carteira (Fonte IBGE elaboração própria)

19 Indicador = (pessoas trabalhando por conta própria)/(com carteira)

20 O teto dos gastos e o desmonte do estado de bem-estar social A Saúde pode perder até R$ 743 bilhões no período de vigência do teto (IPEA) Já a Educação pode ter perdas no Orçamento de até R$ 25,5 bilhões por ano, segundo estudo técnico da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados.

21

22

23 II. O boom da uberizaçãono Brasil Avanço tecnológico e retrocesso das relações trabalhistas: o velho novo mundo do trabalho

24 O boom da uberizaçãono Brasil para além da UBER

25 Número de motoristas cadastrados no Uber cresce 900% entre 2016 e 2017 no Brasil A uberestá em 65 países. A uberestá presente em mais de 600 cidades no Mundo Destas 600, mais de 100 são no Brasil Dos mais de 3 milhões de motoristas espalhados por todo mundo, 500 mil estão concentrados no Brasil, ou seja, 1/6 dos motoristas da Uber em todo mundo Dos 75 milhões de usuários em todo mundo, 20 milhões estão no Brasil, ou seja, o Brasil concentra 26,6% de todos os usuários da empresa a nível global

26 PARCERIA OU PRECARIZAÇÃO?! ESTIMATIVAS DE GANHOS LÍQUIDOS DOS MOTORISTAS DE UBER 25% DOS GANHOS BRUTOS SÃO DESTINADOS A UBER 35%, APROXIMADAMENTE, É GASTO COM COMBUSTÍVEL REAIS POR MÊS PARA A LOCAÇÃO DE UM MODELO BÁSICO O MOTORISTAS AINDA ASSUMEM OS CUSTOS COM POSSÍVEIS DANOS DO CARRO. HÁ O RISCO DO MOTORISTA, POR MOTIVO DE SAÚDE, NÃO PODER TRABALHAR E, MESMO ASSIM, CONTINUARÁ ARCANDO COM OS CUSTOS DO ALUGUEL DO CARRO. CERCA DE 1/3 DO TEMPO O MOTORISTA FICA OCIOSO, À DISPOSIÇÃO DA UBER, PORÉM SEM SER REMUNERADO

27 III. As causas estruturais da crise Crise estrutural, neoliberalismo, modelo liberal periférico e os aspectos políticos do pleno emprego

28 1) A CRISE ESTRUTURAL DO CAPITAL A CRISE DOS ANOS 60/70: SUPERACUMULAÇÃO/SUPERPRODUÇÃO DE CAPITAL QUE SE MANIFESTA NA QUEDA DAS TAXAS DE LUCROS (Carcanholo, 2010)

29 PANORAMA GERAL DA CRISE ESTRUTURAL E A GÊNESE DO NEOLIBERALISMO (ANTUNES, 2000) (1) forte redução das taxas de lucro, em virtude da elevação do preço da força de trabalho (custo salarial), conquista obtida no período do Welfare State ; (2) hipertrofia da esfera financeira: A LÓGICA DO CAPITAL FICTÍCIO (3) aumento da concentração de capitais (fusões e aquisições), o que tende a aumentar a pressão sobre a taxa de lucro; (4) crise do WelfareState e, em específico, crise fiscal do Estado ; (5) privatizações, desregulamentação e flexibilização dos processos produtivos e dos mercados.

30 (6) a exacerbação da transferência de recursos da periferia para o centro, que permitem impulsionar a dinâmica de acumulação nos principais países capitalistas (Carcanholo, 2010) (7) Abertura Comercial (8) Liberalização Financeira O TRIPÉ NEOLIBERAL: ABERTURA COMERCIAL LIBERALIZAÇÃO FINANCEIRA E AUSTERIDADE FISCAL

31 Jonathan David Ostry, atual vice-diretor do Departamento de Pesquisa do Fundo Monetário Internacional, definiu a agenda neoliberal como A agenda neoliberal -literalmente -em dois pontos: (i) o aumento da concorrência -alcançada através da desregulamentação e da abertura dos mercados internos, incluindo os mercados financeiros, à concorrência estrangeira. (ii) um papel menor para o estado, alcançado por meio de privatizações e limites à capacidade dos governos de administrar déficits fiscais e acumular dívidas.

32 Há ainda o terceiro ponto não mencionado por ele: a recuperação de níveis disciplinadores de desemprego.

33 Trata-se de uma ideologia que busca a mercantilização generalizada de todas as esferas da vida.

34 IMPACTOS DO NEOLIBERALISMO DESEMPREGO: Na Europa, na era do Estado de bem-estar social, a média de desemprego era de aproximadamente 2,6%. Já com a consolidação do neoliberalismo, na década de 1990, o desemprego alcançou uma média de 10,7% TAXA DE LUCRO: Segundo Perry Anderson, nos anos 70, a taxa de lucro das indústrias nos países da OCDE caiu em cerca de 4,2%, nos anos 80 aumentou 4,7%. Essa recuperação foi ainda mais impressionante na Europa Ocidental como um todo, de 5,4 pontos negativos para 5,3 pontos positivos. CRESCIMENTO: enquanto a Europa Ocidental cresceu 4,81% por ano durante a "Era de Ouro" do Estado de bem-estar social ( ), no período de implementação e consolidação do Neoliberalismo (entre 1973 e 1998), o crescimento despenca para míseros 2,11% ao ano.

35 O MODELO NEOLIBERAL PERIFÉRICO E A REGRESSÃO ESTRUTURAL DA ECONOMIA BRASILEIRA Características marcantes: 1) liberalização comercial e financeira 2) privatização e desregulação; 3) subordinação e vulnerabilidade externa estrutural; 4) dominância do capital financeiro.

36 Complexidade econômica: ubiquidade e diversidade de produtos encontrados na sua pauta exportadora.

37

38 IV. Austeridade e uberização Crise fiscal ou projeto estrutural?

39 OS ASPECTOS POLÍTICOS DO PLENO EMPREGO e a manifestação da crise brasileira Se a austeridade não serve para controlar a dívida ou os déficits, para que serve? 1) elevação brutal do desemprego que muda a correlação de forças capital x trabalho 2) privatizações 3) desmonte do estado de bem-estar social, o que inclui, obviamente, a previdência social.

40 Distribuição Funcional da Renda, Brasil, (Dados do professor Adalmir Marquetti)

41

42

43 Queda dos salários (dados da OIT) amaior queda de salários em termos reais entre todos os países do G-20 em 2016 A queda no salário real do brasileiro em 2016 foi de 6,2%. Em 2015, a perda foi de 3,7%. Descontando a inflação, o poder aquisitivo do brasileiro aumentou em 4% em 2012, 1,9% em 2013 e 2,7% em 2014.

44

45

46 Fatores exógenos da crise

47 O MUNDO PÓS 2008: COMÉRCIO INTERNACIONAL

48 O MUNDO PÓS 2008: FLUXO DE CAPITAIS

49 Há saída? Por um projeto de desenvolvimento com inclusão social

50 CONDIÇÕES DE SOLVÊNCIA EXTERNA FAVORÁVEIS 1) Reservas internacionais Conceito liquidez US$(milhões) , , , , , , , ,0000 0,

51 2) PASSÍVO EXTERNO LÍQUIDO EM DÓLARES/PASSIVO EXT. LÍQ. TOTAL 2003 = 75% 2010 = 35% 2014 = 40%

52 3) Dívida interna desindexada do câmbio

53 PRIMEIRO PASSO REVERSÃO IMEDIATA DO TETO DOS GASTOS E RECUPERAÇÃO DOS INVESTIMENTOS PÚBLICOS E QUAIS INVESTIMENTOS? atendimento às demandas concretas da sociedade por melhores serviços de saúde e educação, transporte urbano e interurbano, moradia, cultura, saneamento básico e pela preservação do meio-ambiente.

54 As idéias de economistas e filósofos políticos são mais poderosas do que é comumente entendido. Na verdade, o mundo é governado por pouco mais. Homens práticos que acreditam ser bastante isentos de quaisquer influências intelectuais, geralmente são escravos de algum economista defunto. (John Maynard Keynes)

55 Obrigado!

56

Crise, Lucratividade e Distribuição:

Crise, Lucratividade e Distribuição: Crise, Lucratividade e Distribuição: Uma Análise da Economia Política Brasileira Adalmir Marquetti PUCRS Setembro, 2017 1. Introdução Maior crise política e econômica desde a redemocratização Divisão de

Leia mais

O crescimento brasileiro é sustentável?

O crescimento brasileiro é sustentável? O crescimento brasileiro é sustentável? Adalmir Marquetti * RESUMO - O presente texto discute as condições necessárias para a continuidade da retomada do crescimento nos próximos anos. Aponta-se que há

Leia mais

Conjuntura Macroeconômica Brasileira. Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas

Conjuntura Macroeconômica Brasileira. Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas Conjuntura Macroeconômica Brasileira Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas Nível de Atividade Definições IBGE (CN) Produto Interno Bruto

Leia mais

GRÁFICOS DE CONJUNTURA Volume I. Por João Sicsú e Ernesto Salles

GRÁFICOS DE CONJUNTURA Volume I. Por João Sicsú e Ernesto Salles GRÁFICOS DE CONJUNTURA Volume I Por João Sicsú e Ernesto Salles 1. O trabalhador perdeu rendimento porque houve inflação? É possível aferir o valor do ganho médio (ou habitual) de um trabalhador. A Pesquisa

Leia mais

Vulnerabilidade externa estrutural do Brasil

Vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ 1 Sumário 1. Conceitos-chave 2. Vulnerabilidade externa estrutural 3. Perspectivas 2 1 Conceitos-chave Modelo liberal

Leia mais

SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL DO RS

SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL DO RS SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL DO RS Conforme Art. 7º, inc. IV da Constituição Federal de 1988, o Salário Mínimo deve atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, como moradia, educação, saúde,

Leia mais

Ano I Nº 1 11 de abril de 2018 Sumário

Ano I Nº 1 11 de abril de 2018 Sumário Ano I Nº 1 11 de abril de 2018 Sumário Atividade econômica... 2 Contas Nacionais... 2 Produção Industrial.... 4 Recessão x retomada.... 4 Taxa de juros e créditos... 4 Juros elevados... 4 Concentração

Leia mais

Desenvolvimento às Avessas. Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ

Desenvolvimento às Avessas. Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ Desenvolvimento às Avessas Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ 1 Sumário 1. Hipótese central 2. Fundamentos analíticos 3. Transformações estruturais fragilizantes 4. Fraco

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2019

PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2019 PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2019 ROTEIRO A Situação Atual do País: Atividade e Inflação O Desempenho do Comércio e Serviços em 2018 As Perspectivas para 2019 2017-2018: recuperação lenta

Leia mais

SOCIAL MERCADO DE TRABALHO: ESTAMOS DIANTE DA RETOMADA?

SOCIAL MERCADO DE TRABALHO: ESTAMOS DIANTE DA RETOMADA? Os últimos dados sobre o mercado de trabalho têm mostrado estabilização ou até tímidos indícios de queda da taxa de desocupação. Por outro lado, aspectos que apontam para o aprofundamento da crise no Brasil

Leia mais

PANORAMA E DESAFIOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA. Bruno Leonardo

PANORAMA E DESAFIOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA. Bruno Leonardo PANORAMA E DESAFIOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA Bruno Leonardo PANORAMA E DESAFIOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA 1 Nível de atividade Econômica: Estamos saindo da recessão? Quais as perspectivas para os próximos

Leia mais

Assembleia nacional Banrisul. Fetrafi Porto Alegre, 18 de março de 2017

Assembleia nacional Banrisul. Fetrafi Porto Alegre, 18 de março de 2017 Assembleia nacional Banrisul Fetrafi Porto Alegre, 18 de março de 2017 Frente de Defesa do Banrisul PÚBLICO e ESTADUAL Importância das estatais O que acontece numa privatização? Aposentadoria forçada ...

Leia mais

Resultados de setembro

Resultados de setembro Resultados de setembro Em setembro de sobre setembro de 2015, as micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas apresentaram queda de 10,1% na receita (já descontada a inflação). Por setores, no período, os

Leia mais

Crise fiscal: diagnóstico e desafios

Crise fiscal: diagnóstico e desafios Crise fiscal: diagnóstico e desafios Felipe Salto Diretor-Executivo da IFI São Paulo, 21 de setembro de 2017 FGV/EESP Sobre a IFI Comandada por Conselho Diretor, presidido por Diretor- Executivo Todos

Leia mais

Ambiente econômico nacional e internacional

Ambiente econômico nacional e internacional Ambiente econômico nacional e internacional Apresentação para elaboração do documento referencial 2015-19 no Ministério do Turismo Manoel Pires - MF Cenário internacional O mundo se recupera da crise,

Leia mais

Setor Externo: Panorama Internacional em Transformação

Setor Externo: Panorama Internacional em Transformação 8 análise de conjuntura Setor Externo: Panorama Internacional em Transformação Vera Martins da Silva (*) Dentro de um quadro recessivo, o setor externo continua como um fator de otimismo na economia brasileira.

Leia mais

A recessão avança. Econ. Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Novembro/2015

A recessão avança. Econ. Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Novembro/2015 A recessão avança Econ. Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Novembro/2015 Este não é o final de ano que queríamos O retrato da economia Tempo fechado Para o Brasil retomar o crescimento é urgente que a

Leia mais

Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais

Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais Henrique Meirelles Ministro da Maio, 2017. Crescimento de Curto Prazo 2 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15

Leia mais

Junho/2015. Apresentação ECO034 - Macro

Junho/2015. Apresentação ECO034 - Macro Junho/2015 Apresentação ECO034 - Macro Macroeconomia Características: Análise da determinação e comportamento de grandes agregados. Abordagem global. Busca compreender as interações entre os mercados de

Leia mais

Brasil: Conjuntura e Perspectivas. Prof. Dr. Fernando Sarti

Brasil: Conjuntura e Perspectivas. Prof. Dr. Fernando Sarti Brasil: Conjuntura e Perspectivas Prof. Dr. Fernando Sarti Centro Altos Estudos Brasil Século XXI - UNICAMP Fundação Desenvolvimento da Unicamp-FUNCAMP Brasília, Se da Andifes, 25 fevereiro 2016 Estrutura

Leia mais

Os sérios desafios da economia. Econ. Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Maio/2016

Os sérios desafios da economia. Econ. Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Maio/2016 Os sérios desafios da economia Econ. Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Maio/2016 1 Os números da economia brasileira que o novo governo precisa enfrentar 11,089 milhões Número de desempregados no Brasil,

Leia mais

UMA REFLEXÃO SOBRE A ESTRUTURA DO EMPREGO E DOS SALÁRIOS NO BRASIL

UMA REFLEXÃO SOBRE A ESTRUTURA DO EMPREGO E DOS SALÁRIOS NO BRASIL POLÍTICA MACROECONÔMICA, CRESCIMENTO E DESIGUALDADE Balanço da economia brasileira (2003-2016) Desigualdade: estrutura social, mercado de trabalho e sistema tributário UMA REFLEXÃO SOBRE A ESTRUTURA DO

Leia mais

Ano I nº 1 24 de abril de 2018

Ano I nº 1 24 de abril de 2018 Ano I nº 1 24 de abril de 2018 A publicação Alerta é uma iniciativa da Bancada do PT no Senado Federal para monitorar a situação do país. Essa ação é necessária em face do desmonte de políticas públicas

Leia mais

Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais

Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais Henrique Meirelles Ministro da Maio, 2017. Crescimento de Curto Prazo 2 Economia retomando crescimento 3 No primeiro trimestre, já há sinais claros de crescimento.

Leia mais

Ano I Nº 5 Dezembro de 2004 Para pensar o Salário Minimo

Ano I Nº 5 Dezembro de 2004 Para pensar o Salário Minimo Ano I Nº 5 Dezembro de 2004 Para pensar o Salário Minimo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos Para pensar o salário mínimo Apresentação Este não é um Estudos e Pesquisas

Leia mais

Massa Salarial Real Média móvel trimestral (R$ milhões) jul/14. jul/15. jan/15. set/15. jan/16. set/14. nov/14. nov/15. mai/15. mar/15.

Massa Salarial Real Média móvel trimestral (R$ milhões) jul/14. jul/15. jan/15. set/15. jan/16. set/14. nov/14. nov/15. mai/15. mar/15. ASSESSORIA ECONÔMICA Dados divulgados entre os dias 28 de janeiro e 01 de fevereiro Mercado de Trabalho (PNAD Contínua Mensal) 210.000 Massa Salarial Real Média móvel trimestral (R$ milhões) 205.000 204.592

Leia mais

Cenários para Doméstico - Político e Econômico Global EUA e China

Cenários para Doméstico - Político e Econômico Global EUA e China Cenários para 2017 2018 Doméstico - Político e Econômico Global EUA e China 1 O FIM DE UM CICLO... 2 ... O INÍCIO DE OUTRO 3 Cenário Doméstico Político e Econômico 4 Cenário AGENDA PESADA Principais TEMAS

Leia mais

PERSPECTIVAS Antonio Carlos Borges

PERSPECTIVAS Antonio Carlos Borges PERSPECTIVAS 2005 O QUE ESPERAR DE 2005 1. Nível de investimentos mais elevado: 24% do PIB 2. Demanda interna ganha importância na manutenção do ritmo de crescimento 3. O final do ano pode ser mais complexo

Leia mais

EPE vê reação da indústria e projeta alta do consumo

EPE vê reação da indústria e projeta alta do consumo Boletim 1143/2017 Ano IX 31/01/2017 EPE vê reação da indústria e projeta alta do consumo Por Rodrigo Polito A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) prevê o aumento do consumo de energia do setor industrial

Leia mais

O trabalho na crise econômica no Brasil: primeiros sinais

O trabalho na crise econômica no Brasil: primeiros sinais O trabalho na crise econômica no Brasil: primeiros sinais MARCIO POCHMANN NESTE ARTIGO, busca-se identificar e analisar os principais efeitos mais imediatos para o mundo do trabalho que decorrem da contaminação

Leia mais

Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais

Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais Fabio Kanczuk Secretário de Política Econômica Junho, 2017. Crescimento de Curto Prazo 2 jan-05 jul-05 jan-06 jul-06 jan-07 jul-07 jan-08 jul-08 jan-09 jul-09

Leia mais

Porque há um elevado custo de manutenção das reservas internacionais brasileiras e o paradoxo da parcimônia de Keynes

Porque há um elevado custo de manutenção das reservas internacionais brasileiras e o paradoxo da parcimônia de Keynes Porque há um elevado custo de manutenção das reservas internacionais brasileiras e o paradoxo da parcimônia de Keynes Paulo Henrique de Almeida Rodrigues, agosto de 2017 Custos das reservas Segundo o site

Leia mais

Consultoria. Conjuntura Econômica e Perspectivas Setembro/2016. Juan Jensen

Consultoria. Conjuntura Econômica e Perspectivas Setembro/2016. Juan Jensen Consultoria Conjuntura Econômica e Perspectivas 2017-22 Setembro/2016 Juan Jensen jensen@4econsultoria.com.br PIB Confiança segue mostrando recuperação na margem, ainda que nível ainda seja baixo Estamos

Leia mais

Mercado de Trabalho: Ligeira Melhora com Informalização

Mercado de Trabalho: Ligeira Melhora com Informalização 3 Mercado de Trabalho: Ligeira Melhora com Informalização Vera Martins da Silva (*) O mercado de trabalho está finalmente dando sinais de recuperação, ainda que incipiente e apoiada na informalização.

Leia mais

Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais

Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais Henrique Meirelles Ministro da Junho, 2017. Crescimento de Curto Prazo 2 PIB e o fim da recessão 3 PIB do Setor Privado (excluindo Governo) sofreu mais, mas

Leia mais

Desempenho negativo da Construção e das Indústrias de Transformação prejudicam o setor industrial

Desempenho negativo da Construção e das Indústrias de Transformação prejudicam o setor industrial Desempenho negativo da Construção e das Indústrias de Transformação prejudicam o setor industrial De acordo com os dados das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, a economia brasileira cresceu 0,1% no

Leia mais

Brasil a caminho de um futuro melhor para todos?

Brasil a caminho de um futuro melhor para todos? OPINIÃO Brasil a caminho de um futuro melhor para todos? Adalmir Marquetti * RESUMO - O presente texto propõe que a combinação entre o crescimento econômico e o avanço do processo democrático pode resultar

Leia mais

Contas Nacionais e Finanças Públicas. Economia para jornalistas 16/3/2017 FGV/EPGE Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Contas Nacionais e Finanças Públicas. Economia para jornalistas 16/3/2017 FGV/EPGE Estêvão Kopschitz Xavier Bastos Contas Nacionais e Finanças Públicas Economia para jornalistas 16/3/2017 FGV/EPGE Estêvão Kopschitz Xavier Bastos Contas Nacionais O resultado mais conhecido das contas nacionais é o Produto Interno Bruto,

Leia mais

Coletiva de Imprensa. Resultados de 2016 e Perspectivas para Gilberto Duarte de Abreu Filho Presidente. São Paulo, 24 de Janeiro de 2017

Coletiva de Imprensa. Resultados de 2016 e Perspectivas para Gilberto Duarte de Abreu Filho Presidente. São Paulo, 24 de Janeiro de 2017 Coletiva de Imprensa Resultados de 2016 e Perspectivas para 2017 Gilberto Duarte de Abreu Filho Presidente São Paulo, 24 de Janeiro de 2017 Índice 1. Conjuntura Econômica 2. Construção Civil 3. Financiamento

Leia mais

Congresso de Fundação da Força Sindical do Distrito Federal Mercado de trabalho e negociação coletiva no DF

Congresso de Fundação da Força Sindical do Distrito Federal Mercado de trabalho e negociação coletiva no DF Congresso de Fundação da Força Sindical do Distrito Federal Mercado de trabalho e negociação coletiva no DF 25 Março de 2009 Conjuntura marcada pela crise Produto Interno Bruto do país teve queda de 3,6%

Leia mais

13/12 QUINTA-FEIRA - Pesquisa Mensal de Comércio / IBGE - Sondagem de Investimentos - 4º Trimestre / FGV

13/12 QUINTA-FEIRA - Pesquisa Mensal de Comércio / IBGE - Sondagem de Investimentos - 4º Trimestre / FGV %5$6Ë/,$ (',d 2 10/12 SEGUNDA-FEIRA - Boletim FOCUS/Banco Central 13/12 QUINTA-FEIRA - Pesquisa Mensal de Comércio / IBGE - Sondagem de Investimentos - 4º Trimestre / FGV 14/12 SEXTA-FEIRA - Pesquisa Mensal

Leia mais

Boletim Conjuntural Terceiro Trimestre

Boletim Conjuntural Terceiro Trimestre 2016 Boletim Conjuntural Terceiro Trimestre Apresentação O conselho Regional de Economia do Estado do Ceará disponibiliza trimestralmente seu boletim Conjuntural, com projeções e perspectivas da economia

Leia mais

AEAMESP Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô Semana de Tecnologia Metroviária

AEAMESP Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô Semana de Tecnologia Metroviária AEAMESP Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô Semana de Tecnologia Metroviária Tendências estruturais da economia Apresentação em 24/9/4 Josef BARAT Copyright 24 by Josef Barat Direitos de reprodução

Leia mais

Trabalho, riqueza e vulnerabilidade externa

Trabalho, riqueza e vulnerabilidade externa Trabalho, riqueza e vulnerabilidade externa Reinaldo Gonçalves 37º. Encontro Nacional CFESS/CRESS Brasília, 25 de setembro de 2008 1 Referência básica Luiz Filgueiras e Reinaldo Gonçalves A Economia Política

Leia mais

Resultados de novembro

Resultados de novembro Em novembro de sobre novembro de 2015, as micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas apresentaram queda de 2,9% no faturamento, descontando a inflação. Por setores, no período, os resultados para o faturamento

Leia mais

DESAFIOS PARA O SUS NO CONTEXTO DO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO E SUA CRISE

DESAFIOS PARA O SUS NO CONTEXTO DO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO E SUA CRISE DESAFIOS PARA O SUS NO CONTEXTO DO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO E SUA CRISE Áquilas Mendes Prof. Dr. Livre-Docente de Economia da Saúde da Faculdade de Saúde Pública da USP e do Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Governo Dilma. Retrato tamanho 3x4

Governo Dilma. Retrato tamanho 3x4 Governo Dilma Retrato tamanho 3x4 Reinaldo Gonçalves Professor titular Instituto de Economia UFRJ 29 agosto 2014 1 Sumário I. Desenvolvimento econômico 1. Renda 2. Investimento 3. Inflação 4. Contas externas

Leia mais

O SINAL E O RUÍDO Adriana Dupita

O SINAL E O RUÍDO Adriana Dupita O SINAL E O RUÍDO Adriana Dupita Economista Chefe do Santander INCERTEZAS POLÍTICAS HÁ VÁRIOS DESFECHOS POSSÍVEIS PARA A CRISE POLÍTICA APROVAÇÃO DE REFORMAS EXIGE 60% DOS VOTOS DECISÃO INDIVIDUAL CONTINUIDADE,

Leia mais

Setor Externo: Expansão das Exportações Revigora a Economia

Setor Externo: Expansão das Exportações Revigora a Economia 9 Setor Externo: Expansão das Exportações Revigora a Economia Vera Martins da Silva (*) No âmbito da economia brasileira, o setor externo tem sido praticamente a única fonte de boas notícias e assim ainda

Leia mais

BOLETIM ECONÔMICO Agosto/2018

BOLETIM ECONÔMICO Agosto/2018 BOLETIM ECONÔMICO Agosto/2018 Após 4 anos de queda, faturamento e produção da indústria registram alta no 1º semestre. De acordo com a entidade, o faturamento real da indústria avançou 4,4% no primeiro

Leia mais

Brasil : Desenvolvimento econômico, social e institucional Uma análise comparativa

Brasil : Desenvolvimento econômico, social e institucional Uma análise comparativa Brasil 2011-14: Desenvolvimento econômico, social e institucional Uma análise comparativa Reinaldo Gonçalves Professor titular Instituto de Economia UFRJ 1 Sumário I. Desenvolvimento econômico 1. Renda

Leia mais

O Brasil a caminho do bicentenário da independência: Onde estamos? Para onde vamos?

O Brasil a caminho do bicentenário da independência: Onde estamos? Para onde vamos? O Brasil a caminho do bicentenário da independência: Onde estamos? Para onde vamos? Eduardo Costa Pinto Professor do Instituto de Economia da UFRJ e ex-técnico de pesquisa e planejamento do IPEA 22 de

Leia mais

O desmonte de direitos trabalhistas e sociais em tempo de neoliberalismo. José Dari Krein Cesit/IE/UNICAMP

O desmonte de direitos trabalhistas e sociais em tempo de neoliberalismo. José Dari Krein Cesit/IE/UNICAMP O desmonte de direitos trabalhistas e sociais em tempo de neoliberalismo José Dari Krein Cesit/IE/UNICAMP Introdução Nova onda de reformas: parece que não há limites Estrutura da intervenção: A discussão

Leia mais

Brasil em 40 anos: Mudanças e semelhanças

Brasil em 40 anos: Mudanças e semelhanças Seminário APIMEC 40 anos O Mercado de capitais em novos patamares Brasil em 40 anos: Mudanças e semelhanças 1970-2010 Eduardo Pereira Nunes - Presidente do IBGE epnunes@ibge.gov.br Brasilia, 17 de maio

Leia mais

Estratégia social- desenvolvimentista ( ) e o ano SEMINÁRIO NA ANDIFES Brasília, Julho de 2015 Ricardo Bielschowsky, IE-UFRJ

Estratégia social- desenvolvimentista ( ) e o ano SEMINÁRIO NA ANDIFES Brasília, Julho de 2015 Ricardo Bielschowsky, IE-UFRJ Estratégia social- desenvolvimentista (2003-2014) e o ano 2015. SEMINÁRIO NA ANDIFES Brasília, Julho de 2015 Ricardo Bielschowsky, IE-UFRJ . Prólogo EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA BRUTA E LÍQUIDA (% do PIB)

Leia mais

Debate sobre Política Fiscal no Conselho Federal de Economia (COFECON)

Debate sobre Política Fiscal no Conselho Federal de Economia (COFECON) Debate sobre Política Fiscal no Conselho Federal de Economia (COFECON) Gabriel Leal de Barros Diretor da IFI Brasília, 02 de dezembro de 2017 Estrutura da apresentação¹ 1. Evolução do resultado primário

Leia mais

Macroeconomia Brasileira. Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ

Macroeconomia Brasileira. Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ Macroeconomia Brasileira Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ 1 Sumário 1. Desempenho macroeconômico: perspectiva histórica 1. Fundamentos 2. Desempenho macroeconômico e estratégias

Leia mais

IMPACTOS DA CONSTRUÇÃO PESADA NA ECONOMIA. Base dados: Maio 2017 (RAIS/CAGED), 1º Trimestre 2017 (PNAD Contínua) Atualizados em: 20/06/2017

IMPACTOS DA CONSTRUÇÃO PESADA NA ECONOMIA. Base dados: Maio 2017 (RAIS/CAGED), 1º Trimestre 2017 (PNAD Contínua) Atualizados em: 20/06/2017 IMPACTOS DA CONSTRUÇÃO PESADA NA ECONOMIA Base dados: Maio 2017 (RAIS/CAGED), 1º Trimestre 2017 (PNAD Contínua) Atualizados em: 20/06/2017 Glossário (1/2) Fontes das informações contidas neste documento:

Leia mais

ILAESE. ANÁLISE ECONÔMICA Janeiro de 2015

ILAESE. ANÁLISE ECONÔMICA Janeiro de 2015 ILAESE ANÁLISE ECONÔMICA Janeiro de 2015 CONJUNTURA ECONÔMICA ECONOMIA MUNDIAL CONTINUA A DESACELERAR Todas as projeções econômicas realizadas por entidades burguesas até o presente momento apontam para

Leia mais

CUIABÁ MT DEZEMBRO 2016

CUIABÁ MT DEZEMBRO 2016 CUIABÁ MT DEZEMBRO 2016 DEBATE SOBRE CONJUNTURA Desafio dos trabalhadores e a Conjuntura econômica Nível de Atividade PIB x PIB per capita: Brasil 1950-2010 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Leia mais

Crise econômica faz aumentar espera de desempregados por nova vaga

Crise econômica faz aumentar espera de desempregados por nova vaga O Estado de São Paulo, 10 de janeiro de 2016 Crise econômica faz aumentar espera de desempregados por nova vaga Por: Renée Pereira - O Estado de S.Paulo Índice de desempregados que procuram trabalho há

Leia mais

CAMPANHA SALARIAL PERSPECTIVAS PARA 2011 DIEESE

CAMPANHA SALARIAL PERSPECTIVAS PARA 2011 DIEESE CAMPANHA SALARIAL PERSPECTIVAS PARA 2011 DIEESE Escritório Regional do Distrito Federal Clóvis Scherer Elementos da conjuntura Contexto internacional de crise e inflação PIB brasileiro em crescimento,

Leia mais

O SETOR EXTERNO DA ECONOMIA BRASILEIRA

O SETOR EXTERNO DA ECONOMIA BRASILEIRA 1968-1973 Características pré-1968 : flutuações bruscas da taxa de câmbio (ampla margem de especulação), inexistência de estímulos às exportações e restrições à capacidade de importar e garantir o desenvolvimento

Leia mais

CENÁRIO E PERSPECTIVAS

CENÁRIO E PERSPECTIVAS BRASIL E PERNAMBUCO E PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA ROTEIRO AMBIENTE ECONÔMICO NACIONAL AMBIENTE ECONÔMICO ESTADUAL PROJEÇÕES PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA: 2017-2018 2 AMBIENTE ECONÔMICO NACIONAL 3 AMBIENTE

Leia mais

Gazeta do Povo, 25 de novembro de 2018

Gazeta do Povo, 25 de novembro de 2018 Gazeta do Povo, 25 de novembro de 2018 Mercado de trabalho pode levar mais de uma década para retornar ao nível pré-crise No ritmo atual, sem um crescimento consistente da economia e do emprego formal,

Leia mais

Brasil negativado, Brasil invertebrado

Brasil negativado, Brasil invertebrado Brasil negativado, Brasil invertebrado Reinaldo Gonçalves Professor titular Instituto de Economia UFRJ 1 Sumário I. Desenvolvimento econômico 1. Renda 2. Investimento 3. Inflação 4. Contas externas 5.

Leia mais

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO 1 OBJETIVOS DA AULA 3 Dinâmica dos Mercados em Macroeconomia Contas Nacionais - Quantificando o Desempenho da

Leia mais

Sumário. Parte I Panorama Descritivo da Economia Brasileira e Conceitos Básicos, 1

Sumário. Parte I Panorama Descritivo da Economia Brasileira e Conceitos Básicos, 1 Sumário Prefácio à 8 a edição, xxiii Parte I Panorama Descritivo da Economia Brasileira e Conceitos Básicos, 1 1 Aspectos Demográficos, 11 1.1 Transição demográfica brasileira, 16 1.2 Estrutura etária,

Leia mais

ECONOMIA BRASILEIRA, SÉCULO XXI. Pedro Cezar Dutra Fonseca junho 2018

ECONOMIA BRASILEIRA, SÉCULO XXI. Pedro Cezar Dutra Fonseca junho 2018 ECONOMIA BRASILEIRA, SÉCULO XXI Pedro Cezar Dutra Fonseca junho 2018 1 GRÁFICO 1 Participação percentual da indústria de transformação no PIB do Brasil (eixo Questões esquerdo) e na indústria de transformação

Leia mais

Resultados de março 2016

Resultados de março 2016 Resultados de março Em março de as micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas apresentaram queda de 13,6% no faturamento real sobre março de 2015 (já descontada a inflação). Por setores, no período, os

Leia mais

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004 BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2004 I. A EMPRESA O BNDES foi criado em 20 de junho de 1952, pela Lei n.º 1.628, como Autarquia

Leia mais

POLÍTICA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

POLÍTICA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 1/5 Sumário: 01. OBJETIVO:... 2 02. CONCEITUAÇÃO / DEFINIÇÃO:... 2 03. ABRANGÊNCIA / ÁREAS ENVOLVIDAS:... 2 04. RESPONSABILIDADES:... 2 04.01. Responsáveis por monitorar o cumprimento do estabelecido neste

Leia mais

Modernização Periférica. Nacional-desenvolvimentismo brasileiro

Modernização Periférica. Nacional-desenvolvimentismo brasileiro Modernização Periférica Nacional-desenvolvimentismo brasileiro Modernização Periférica Países subdesenvolvidos industrializados Pós-Guerra Nacional-desenvolvimentismo Tripé econômico Estado Infra-estrutura

Leia mais

Não há crise no setor! Será?

Não há crise no setor! Será? FÓRUM DOS PAPELEIROS DA REGIÃO SUL Não há crise no setor! Será? Preparatória para Negociação Coletiva de Trabalho 2015/2016 Itapema, setembro de 2015 Tripé da Instabilidade Econômica Recessão econômica

Leia mais

Brasil: Desafios para o Desenvolvimento Econômico e Social

Brasil: Desafios para o Desenvolvimento Econômico e Social 12º Semana de Tecnologia Metroferroviária UNIMETRO - AEAMESP Brasil: Desafios para o Desenvolvimento Econômico e Social Glauco Arbix Professor do Depto. de Sociologia Universidade de São Paulo - USP São

Leia mais

Brazilian Economic Outlook

Brazilian Economic Outlook PET-Economia UnB 23 de Setembro de 2011 Crescimento Econômico Crescimento Econômico Investimento Emprego e Renda Desigualdade Inflação O PIB brasileiro cresceu 0,8% no segundo trimestre de 2011 em relação

Leia mais

A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington

A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington Resenha Economia e Comércio / Desenvolvimento Jéssica Naime 05 de novembro de 2004 1 A América Latina e o ajuste estrutural após o Consenso

Leia mais

Os desafios da economia. Economista Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Outubro/2014

Os desafios da economia. Economista Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Outubro/2014 Os desafios da economia Economista Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Outubro/2014 Os desafios da economia Correção dos rumos da política econômica. Muito mais do que necessidade: É inevitável. Sem ajustes:

Leia mais

Relatório Econômico. Resgatando a credibilidade. Junho de bigstock.com

Relatório Econômico. Resgatando a credibilidade. Junho de bigstock.com Resgatando a credibilidade bigstock.com Expansão Contração Relatório Econômico Ambiente Global Com os efeitos dissipados do inverno rigoroso e fortalecimento do dólar, os dados preliminares do mês de maio

Leia mais

Setembro Cenário Econômico Guilherme R. C. Moreira. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Setembro Cenário Econômico Guilherme R. C. Moreira. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Setembro 2015 Cenário Econômico Guilherme R. C. Moreira Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 1 O Brasil era assim... Boom das Commodities Estímulos ao Consumo e pressão inflacionária Importações

Leia mais

BALANÇO DE PAGAMENTOS

BALANÇO DE PAGAMENTOS BALANÇO DE PAGAMENTOS Dezembro/2013 24 de Janeiro de 2014 Os INFORMATIVOS ECONÔMICOS da Secretaria de Política Econômica (SPE) são elaborados a partir de dados de conhecimento público, cujas fontes primárias

Leia mais

Resultados de julho 2017

Resultados de julho 2017 Em julho de, as micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas apresentaram aumento de 11,4% no faturamento real (descontando a inflação) sobre o mesmo período de 2016. Foi o quinto mês consecutivo de aumento

Leia mais

Subindo a ladeira. Alexandre Schwartsman

Subindo a ladeira. Alexandre Schwartsman Subindo a ladeira Alexandre Schwartsman Plano de voo Como ficamos tão mal? E como vamos sair? Cenário global: nada empolgante, mas benigno Desequilíbrio das contas públicas Consequências do desequilíbrio

Leia mais

Brasília, 16 de dezembro de 2015 BALANÇO DE 2015 E PERSPECTIVAS PARA 2016

Brasília, 16 de dezembro de 2015 BALANÇO DE 2015 E PERSPECTIVAS PARA 2016 Brasília, 16 de dezembro de 2015 BALANÇO DE 2015 E PERSPECTIVAS PARA 2016 ECONOMIA SEGUE PARALISADA PAIS NÃO ENFRENTOU SUAS DIFICULDADES DE FORMA ADEQUADA AMBIENTE AFETADO POR INCERTEZAS ECONÔMICAS E DIFICULDADES

Leia mais

ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA, TRABALHO E PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL

ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA, TRABALHO E PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA, TRABALHO E PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL Denis Maracci Gimenez Professor do Instituto de Economia da Unicamp e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit/IE/Unicamp).

Leia mais

Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013

Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013 Evolução recente e desafios da economia brasileira Marco A.F.H.Cavalcanti (IPEA) XIII Workshop de Economia da FEA-RP Outubro de 2013 A importância do crescimento Há vários anos, a economia brasileira tem

Leia mais

Resultados de fevereiro

Resultados de fevereiro Em fevereiro de sobre fevereiro de 2016, as micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas apresentaram queda de 3,3% no faturamento real (descontando a inflação). O resultado de fevereiro/17 ocorreu após

Leia mais

Conjuntura econômica: Cenários e Desafios

Conjuntura econômica: Cenários e Desafios Conjuntura econômica: Cenários e Desafios Sinergia -abril de 2014 Patrícia Toledo Pelatieri Elementos para Reflexão O cenário recente é carregado de muita incerteza, o que gera um pessimismo muito além

Leia mais

Conjuntura Econômica do Brasil Abril de 2013

Conjuntura Econômica do Brasil Abril de 2013 1 Conjuntura Econômica do Brasil Abril de 2013 Profa. Anita Kon 1 Último dado Dado Anterior Tend. PIB pm (1990=100) 2004 IV. 12* 1,4 0,9 Δ IV. 12** 0,6 0,4 Expectativas de mercado (% de crescimento 2012

Leia mais

INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA OUTUBRO OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS ECONÔMICAS 2017

INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA OUTUBRO OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS ECONÔMICAS 2017 INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA OUTUBRO OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS ECONÔMICAS 2017 FUNDAÇÃO DOM CABRAL NÚCLEO DE ESTRATÉGIA E NEGÓCIOS INTERNACIONAIS OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS ECONÔMICAS Indicadores

Leia mais

Curso para Jornalistas: Questões Fiscais Vilma da Conceição Pinto* 17 de Março de 2017

Curso para Jornalistas: Questões Fiscais Vilma da Conceição Pinto* 17 de Março de 2017 Curso para Jornalistas: Questões Fiscais Vilma da Conceição Pinto* 17 de Março de 2017 * Vilma da Conceição Pinto é Economista, Pesquisadora da FGV/IBRE. Especialista em Política Fiscal. Sumário Orçamento

Leia mais

CONJUNTURA. Maio FONTE: CREDIT SUISSE, CNI, IBGE e BC

CONJUNTURA. Maio FONTE: CREDIT SUISSE, CNI, IBGE e BC CONJUNTURA Maio-2017 FONTE: CREDIT SUISSE, CNI, IBGE e BC INFLAÇÃO FICARÁ ABAIXO DA META EM MEADOS DE 2017 IPCA ACUMULADO EM 12 MESES (%) Fonte: IBGE; Elaboração: CNI DCEE Departamento de Competitividade,

Leia mais

Resultados de fevereiro

Resultados de fevereiro Resultados de fevereiro Em fevereiro de 2018, as micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas apresentaram aumento de 10,5% no faturamento real (descontando a inflação) sobre fevereiro/17. Por setores, os

Leia mais

Balanço de pagamentos. Reinaldo Gonçalves

Balanço de pagamentos. Reinaldo Gonçalves Balanço de pagamentos Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. BOP: Definição 2. BOP: Estrutura básica 3. BOP: Determinantes de curto prazo 4. BOP: Brasil 5. Posição do investimento

Leia mais

Consolidação dos Trabalhos sobre componentes do Balanço de Pagamentos. Análise Macroeconômica 1º semestre de 2007

Consolidação dos Trabalhos sobre componentes do Balanço de Pagamentos. Análise Macroeconômica 1º semestre de 2007 Consolidação dos Trabalhos sobre componentes do Balanço de Pagamentos Análise Macroeconômica 1º semestre de 2007 Balanço de Pagamentos do Brasil Componentes destacados Balança Comercial; Balança de Serviços;

Leia mais

Indicadores Econômicos. Índices de Preços. Período

Indicadores Econômicos. Índices de Preços. Período Indicadores Econômicos Índices de Preços IPC/FIPE IPCA Em 12 Em 12 Mensal No ano Mensal No ano meses meses Jan. 1,34 1,34 4,56 0,75 0,75 4,59 Fev. 0,74 2,09 5,05 0,78 1,54 4,83 Mar. 0,34 2,44 4,98 0,52

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICOS

INDICADORES ECONÔMICOS INDICADORES ECONÔMICOS Índices de Preços IPC/FIPE IPCA Em 12 Em 12 Mensal No ano Mensal No ano meses meses Jan. 1,34 1,34 4,56 0,75 0,75 4,59 Fev. 0,74 2,09 5,05 0,78 1,54 4,83 Mar. 0,34 2,44 4,98 0,52

Leia mais

Nota Informativa. Comparação entre as décadas de 1980 e Comparando o crescimento do PIB nas décadas de 1980 e atual

Nota Informativa. Comparação entre as décadas de 1980 e Comparando o crescimento do PIB nas décadas de 1980 e atual Em 2018, o PIB cresceu 1,1% em termos reais, repetindo a taxa observada no ano anterior. O ritmo de recuperação da atividade econômica após a profunda recessão de 2014-16 tem se revelado muito lento: ao

Leia mais

XVII Fórum Presença ANAMT 2018

XVII Fórum Presença ANAMT 2018 XVII Fórum Presença ANAMT 2018 Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017): Impactos e Perspectivas um ano depois (foco: emprego e desemprego) Ildeberto Muniz de Almeida (versão modificada, ampliada, de arquivo

Leia mais

Gasto Fiscal em 2012: uma rápida análise

Gasto Fiscal em 2012: uma rápida análise Gasto Fiscal em 2012: uma rápida análise Mansueto Almeida Economista da Diretoria de Estudos Setoriais e Inovação do IPEA em Brasília O Tesouro Nacional publicou hoje as despesas do governo federal em

Leia mais