Proposta de um modelo de maturidade sustentável com uso do método AHP e indicadores do GRI

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1 Proposta de um modelo de maturidade sustentável com uso do método AHP e indicadores do GRI Caroline Rodrigues Vaz (UFSC) caroline.vaz@posgrad.ufsc.br Álvaro Guillermo Rojas Lezana (UFSC) alvaro.lezana@ufsc.br Resumo: Este artigo tem como objetivo propor um modelo para avaliar o grau de maturidade sustentável em organizações, através do método AHP e indicadores do relatório de sustentabilidade GRI. A fim de proporcionar uma avaliação do desempenho sustentável da organização e através do mesmo o decisor poder criar e desenvolver metas e estratégias de melhorias. Foi utilizado como modelo de maturidade MESO e para os indicadores do relatório de sustentabilidade GRI. O modelo proposto esta divido em quatro etapas e contem 5 níveis, tendo como foco o tomador de decisão da organização. Palavras chave: Modelo de Maturidade, Sustentabilidade, Relatório GRI, Método AHP, Indicadores de Desempenho. Proposal for a sustainable maturity model with AHP method and usage of GRI indicators Abstract This article aims to propose a model to evaluate the degree of maturity through the organizations sustainable AHP method and indicators of the GRI sustainability report. In order to provide a sustainable organization performance assessment and through the same the decision maker can create and develop goals and strategies for improvement. It was used as a model of MESO and maturity to the indicators GRI sustainability report. The proposed model this divided into four stages and five levels, focusing on the decision maker of the organization. Key-words: Maturity model, sustainability, GRI report, AHP Method, performance indicators. 1 Introdução Nas últimas décadas, afirma Ferreira et al. (2008) que se vivencia grandes mudanças, referentes à preocupação com as questões sociais e com o meio ambiente, o que direciona

2 as empresas a assumirem uma nova postura, adotando medidas para controlar o impacto de suas atividades no meio em que estão inseridas. Para Wisner, Epstein e Bagozzi (2006) as Empresas têm adotado estratégias de gestão ambiental por uma série de razões. A regulamentação governamental leva as empresas a cumprir padrões ambientais criando assim uma série de normas para que as empresas administrem os resultados ambientais. A pressão para um bom desempenho ambiental é também exercida por diversas partes interessadas, incluindo investidores, clientes, entidades não governamentais, comunidades locais e funcionários. Cada vez mais, a comunidade de investimento tem reconhecido que o desempenho ambiental está intimamente ligado ao valor da empresa. Essa orientação pró-ativa, por sua vez influencia o desempenho ambiental da empresa, que posteriormente tem uma influência positiva sobre os principais resultados financeiros. A necessidade de se colocar a sustentabilidade na vanguarda das decisões estratégicas das empresas tem sido crescente. Prova disso é a prioridade que ela tem assumido na agenda de líderes de grandes empresas globais, como mostra a pesquisa A New Era of Sustainability (LACY et al., 2010), em que 93% dos presidentes de grandes empresas dizem que a sustentabilidade será fundamental para o sucesso de suas organizações. Com a pressão das organizações ambientais, o aumento das exigências legais e a cobrança da população, são notórios as necessidades de as empresas adotarem estratégias sustentáveis nos seus processos produtivos (ALMEIDA, 2012). Desta maneira, este artigo tem como objetivo propor um modelo para avaliar o grau de maturidade sustentável em organizações, através do método AHP e indicadores do relatório de sustentabilidade GRI. O artigo esta estruturado em cinco sessões, sendo a primeira composta por esta introdução. A segunda apresenta o referencial teórico sobre modelo de maturidade e sustentabilidade, o qual mostra os principais modelos para avaliar o nível de sustentabilidade em organizações. A terceira mostra os procedimentos metodológicos e os passos para desenvolvimento do modelo. A quarta seção apresenta o modelo teórico de maturidade sustentável e suas respectivas discussões de aplicação. E por último, o artigo apresenta as suas conclusões e recomendações futuras. 2 Fundamentação Teórica Na busca pelo desenvolvimento sustentável, Sharma et al. (2010) afirmam que as decisões tomadas pela gerência das empresas devem incorporar questões ambientais, incluindo ideias de conservação de recursos e sustentabilidade. Tais decisões, e as ações decorrentes, podem melhorar a reputação e a imagem da corporação. A divulgação dessas ações, bem como os resultados obtidos, ocorre através do desenvolvimento de campanhas de marketing verde, que devem identificar, antecipar e buscar satisfazer as demandas da sociedade mantendo a lucratividade e sustentabilidade. Peattie e Crane (2005) relatam que as empresas têm frequentemente utilizado a questão ambiental como uma dimensão promocional adicional com nenhuma tentativa de análise ou modificação do próprio produto e dos impactos da operação gerados no ambiente. Considerando esse cenário torna-se relevante a disponibilidade de informações, sobre as práticas de ações sustentáveis adotadas pelas empresas, que permita a avaliação e

3 comparação com as iniciativas de outras empresas. Uma alternativa consiste na utilização de ferramentas capazes de mensurar a sustentabilidade (ROCHA; MENDES; MORIS, 2013). Indicadores de sustentabilidade emergiram como ferramentas adequadas para todos os níveis organizacionais (VELEVA et al., 2003) e podem ser utilizados como base para as transformações regionais ou industriais (CURRAN; AMANO; EBIHARA, 2005). Segundo Spangenberg e Bonniot (1998) os indicadores de sustentabilidade devem ser simples, o número de indicadores deve ser limitado e sua metodologia de cálculo transparente. Existem alguns modelos para avaliar o nível de sustentabilidade nas organizações. A Tabela 1 apresenta esses modelos, suas descrição, autores e níveis de mensuração. Modelos Autores Descrição Tipo de mensuração Pegada Ecológica Wackernagel (1999) Uma metodologia que busca transformar os recursos e energia consumidos de um país em áreas produtivas necessárias para essas demandas e compara com a capacidade de área do país. Qualitativa Barômetro de Prescott Relaciona o bem estar humano e o bem estar Qualitativa Sustentabilidade Global Report Iniciative Modelo Hierárquico de Lowell Painel da Sustentabilidade Modelo de Maturidade e Educação para a Sustentabilidade Organizacional (2001) GRI (2006) Veleva et al. (2003) Fonseca (2011) Paz, Frozza e Kipper (2015) ecológico, em dois eixos independentes num gráfico. Uma organização que disponibiliza um Relatório de Sustentabilidade para as empresas realizarem suas métricas Uma ferramenta para organizar e auxiliar as empresas a avaliar a efetividade do seu conjunto de indicadores de sustentabilidade. Um programa livre (freeware) que calcula índices sintéticos a partir de dados organizados numa planilha e apresenta os resultados no formato de um dashboard, um painel semelhante aos dos carros, com mostradores que apresentam uma representação simples e rica da realidade analisada. A sustentabilidade organizacional é um conjunto de ações e práticas alinhadas com o Triple Botton Line TBL e suas três dimensões: Econômica / Financeira; Social e Ambiental considerando suas correlações. O modelo para avaliar a MESO é uma forma de a organização avaliar o seu estágio de maturidade relativo à sustentabilidade, para verificar se a organização está pronta para implantar uma forma de agir mais sustentável. Tabela 1 Modelos de maturidade para sustentabilidade Quantitativa Quantitativa Quantitativa Quantitativa Foram identificados na revisão de literatura seis modelos de maturidade para medir a sustentabilidade em organizações, porém, esta pesquisa focará no modelo de Meso e os indicadores de desenvolvimento do Meio Ambiente do GRI, os quais serão detalhados no próximo tópico. 3 Metodologia A pesquisa se classifica conforme as definições de Gil (2005), como descritiva dos aspectos de modelos de maturidade e os indicadores de sustentabilidade. Sua abordagem se classifica como quantitativa, por apresentar cálculos matemáticos e índices sintéticos do método AHP. E seu procedimento é documental, pois analisa os dados, como indicadores, variáveis e categorias do relatório de sustentabilidade GRI.

4 Esta pesquisa utilizou como níveis de maturidade o modelo Meso desenvolvido por Paz, Frozza e Kipper (2015), conforme mostra a figura 1, após apresenta-se o detalhamento de cada nível. Figura 1. Níveis de maturidade do modelo Meso Fonte: Paz, Frozza e Kipper (2015). O Estágio 1 é chamado de Falta de Consciência Sustentável. Neste estágio, a organização não reconhece o valor da sustentabilidade, existe pouco ou inexiste conhecimento sobre sustentabilidade. O Estágio 2 é chamado de Iniciação à Sustentabilidade. Já existem práticas sustentáveis, porém poucas e sem correlação entre as dimensões do TBL, a gerência não percebe a sustentabilidade como diferencial competitivo e não relaciona sustentabilidade com maior lucratividade. O Estágio 3 é chamado de Sustentabilidade Inicial os gestores já percebem que práticas sustentáveis podem reduzir custos e aumentar o retorno financeiros das operações, as ações sociais, ambientais e financeiras possuem uma ligação e objetivos concretos. O Estágio 4 é chamado de Maturidade Sustentável. É nesse nível que se considera o melhor momento de implantar modelos sustentáveis na sua totalidade na organização. O Estágio 5 é chamado Sustentável. A organização adota práticas sustentáveis por que entende que não faz sentido contribuir para um mundo insustentável, as iniciativas sustentáveis vêm da organização como um todo. Em relação aos indicadores a serem analisados na organização, nesta pesquisa sugeriu os Indicadores de desempenho do Meio Ambiente do GRI, que se relacionam aos impactos da organização sobre sistemas naturais vivos e não vivos, incluindo ecossistemas, terra, ar e água. Apontam o desempenho relativo à biodiversidade, à conformidade ambiental entre outros dados relevantes, o quadro 1 apresenta os indicadores de desempenho do meio ambiente com maior detalhamento. Para análise dos dados e verificação do nível de maturidade sustentável utiliza-se nesta pesquisa o método AHP (Analytic Hierarchy Process). Este método baseia-se no método newtoniano e cartesiano de pensar, que busca tratar a complexidade com a decomposição e divisão do problema em fatores, que podem ainda ser decompostos em novos fatores até ao nível mais baixo, claros e dimensionáveis e estabelecendo relações para depois sintetizar.

5 Quadro 1 Indicadores de desempenho de meio ambiente do GRI Fonte: GRI (2006). Segundo Costa (2002, p ) este método baseia- se em três etapas de pensamento analítico: (i) (ii) (iii) Construção de hierarquias: no método AHP o problema é estruturado em níveis hierárquicos, o que facilita a melhor compreensão e avaliação do mesmo. Para a aplicação desta metodologia é necessário que tanto os critérios quanto as alternativas possam ser estruturadas de forma hierárquica, sendo que no primeiro nível da hierarquia corresponde ao propósito geral do problema, o segundo aos critérios e o terceiro as alternativas. Definição de prioridades: fundamenta-se na habilidade do ser humano de perceber o relacionamento entre objetos e situações observadas, comparando pares, à luz de um determinado foco, critério ou julgamentos paritários (TREVIZANO; FREITAS, 2005). Consistência lógica: o ser humano tem a habilidade de estabelecer relações entre objetos ou idéias de forma que elas sejam coerentes, tal que estas se relacionem bem entre si e suas relações apresentem consistência (Saaty, 2000). Assim o método A.H.P. se propõe a calcular a Razão de Consistência dos julgamentos, denotada por RC = IC/IR, onde IR é o Índice de Consistência Randômico obtido para uma matriz recíproca de ordem n, com elementos nãonegativos e gerada randomicamente. O Índice de Consistência (IC) é dado por IC = (λmáx n)/(n-1), onde λmáx é o maior autovalor da matriz de julgamentos. Segundo Saaty (2000) a condição de consistência dos julgamentos é RC 0,10. (TREVIZANO; FREITAS, 2005). 4 Resultados e Discussão 4.1 Estrutura do Modelo Proposto O modelo proposto neste trabalho apenas vai avaliar a categoria Meio Ambiente do relatório GRI, porém suas premissa, lógica e sequência podem ser utilizados para a avaliar o nível de maturidade de qualquer categoria do relatório. O modelo se justifica a ser apresentado ao meio ambiente devido a importância dessa categoria ser analisada, tratada e apresentar estratégias de minimização e/ou eliminação de danos e/ou impactos ao meio ambiente e ao ser humano.

6 O Modelo de Maturidade para Meio Ambiente (MMMA) a ser chamado nesta pesquisa, tem como objetivo avaliar o nível de maturidade da organização no quesito Meio Ambiente, a fim de apresentar de uma forma detalhada de como estão sendo desenvolvidos inovações, melhorias e tratamentos aos impactos causados ao meio ambiente pela fabricação dos produtos da organização a ser pesquisada, e como o tomador de decisão da empresa pode decidir quais são as prioridades da empresa neste quesito. Neste contexto, o MMMA proposto nesta pesquisa se divide em quatros etapas, conforme mostra a figura 2, sendo elas: i) processo de planejamento; ii) diagnóstico e priorização; iii) análise do nível de maturidade e iv) monitoramento e correção. Essas quatro etapas se desenvolvem em conjunto e estão todas interligadas trabalhando de uma forma contínua. Figura 2. Estrutura do MMMA Proceso de Planejamento Monitoramento e Correção Diagnóstico e Priorização Análise do Nível de Maturidade Fonte: Elaborado pelos autores, O processo de planejamento consiste na formação da equipe que realizará a tomada de decisão. Recomenda-se uma equipe multidisciplinar de diversas áreas da empresa. Após, a equipe de trabalho levanta e identifica as informações da categoria de estudo do relatório GRI. Em seguida, usando as informações levantadas pela equipe, devem serem definidos os objetivos, as estratégias e as metas para atender as áreas com problemas e onde se quer chegar. O diagnóstico e priorização correspondem a investigação pelos tomadores de decisões sobre a importância das categorias, das variáveis e seus indicadores. A análise do nível de maturidade verifica em qual dos cinco níveis de maturidade a empresa se encontra na categoria investigada pelos tomadores de decisões. Utilizando como método de análise o aferidor de maturidade do Meso. E por fim, o monitoramento e correção corresponde na verificação de ações corretivas e identificação de propostas de melhoria ao processo. Essas infamações devem ser passadas para alta administração para ser tomada as devidas decisões e o monitoramento das atividades dentro do processo para próxima auditoria, tornando assim um processo contínuo Procedimentos do Diagnóstico e Priorização do Modelo O MMMA se subdivide em três etapas no diagnostico e priorização (conforme mostra a figura 3), sendo elas: i) criação da arvore hierárquica visualização do problema e estruturação do sistema a ser analisado; ii) julgamento paritários a importância dos indicadores para o tomador de decisão, e iii) índice sintético.

7 Figura 3. Procedimentos do diagnóstico e priorização do MMMA Criação da arvore de hierarquia Julgamento Paritários Índice Sintético Fonte: Elaborado pelos autores, A criação da arvore de hierarquia tem como objetivo exemplificar e verificar onde estão alocados as categorias, variáveis e indicadores a serem investigados, conforme mostra a figura 4. Figura 4. Arvore de Hierarquia GRI categoria Meio Ambiente Fonte: Elaborado pelos autores, O MMMA é composto por uma categoria (Meio Ambiente), nove variáveis (Materiais, Energia, Água, Biodiversidade, Emissões, Produtos e Serviços, Conformidade, transporte e Geral), e por 30 indicadores, todos são de acordo com o GRI. Os indicadores que aparecem na arvore de hierarquia são os que o GRI considera como mais relevante para descrever cada uma das suas variáveis. Porém, no momento de analise dentro da organização o tomador de decisão (gerente, coordenador ou administrador) pode incluir mais indicadores que ache importante a ser analisado para sua empresa dependendo da sua necessidade para cada uma das variáveis. Quando o tomador de decisão decide incorporar mais indicadores a serem analisados, o mesmo necessita apresentar as seguintes características: o indicador pode ser simples,

8 com objetividade, caráter estratégico, traga precisão e possa ser comparado e tenha reconhecimento. A etapa seguinte esta na construção do Índice Sintético, que pode ser obtido através do modelo matemático baseado na lógica AHP (Analytic Hierarchy Process), que permite expressar um valor imputado do Meio Ambiente do GRI a organização. O índice é construído a partir da atribuição e ponderação dos indicadores o critério de medida dos elementos e variáveis identificados nos diferentes componentes do GRI. Esta ponderação parte de lógica dicotômica (0 a 1), designando valores numéricos de acordo com o julgamento do tomador de decisão, que outorga a importância relativa de cada elemento e componente identificado, determinando a maior importância da prioridade de uma governança eficaz e eficiente em relação ao Meio Ambiente. Neste caso, para construir o índice sintético o método AHP se divide em quatro fases, sendo elas: i) Criar os julgamentos paritários ou par a par, normalizar e obter os pesos: nesta fase necessita-se criar comparações par a par para cada elemento, categoria, variável e indicadores. O julgador para essas comparações é o tomador de decisão da empresa, ou seja, administrador, gerente, sócios, donos, entre outros envolvidos na gerência do desenvolvimento da empresa. Por sua vez, o MMMA traz os pesos estipulados para as variáveis da categoria Meio Ambiente, conforme pode-se observar na tabela 1. Neste caso, necessita-se criar as comparações par a par apenas dos seus indicadores. VARIÁVEIS DA CATEGORIA MEIO AMBIENTE DO GRI PESOS Conformidade 0,03 Transporte 0,03 Geral 0,03 Materiais 0,05 Produtos e serviços 0,05 Água 0,10 Energia 0,20 Biodiversidade 0,20 Emissões, efluentes e resíduos 0,30 TOTAL 1,0 Tabela 1 - Pesos das variáveis da categoria Meio Ambiente do GRI A comparação par a par no MMMA é realizada para os indicadores das variáveis Materiais, Produtos e Serviço, Água, Energia, Biodiversidade e Emissões, pelo fato de apresentarem mais de um indicador. As demais (Conformidade, Transporte e Geral), usam-se os valores estipulados (tabela 1). A tabela 2 apresenta um exemplo da comparação par a par dos indicadores da variável Água. O tomador de decisão designa valores numéricos de acordo com o seu julgamento de importância, conforme a escala de Saad (1980), que estipula: 1 (igual importância); 3 (importância pequena de uma sobre a outra); 5 (importância grande ou essencial); 7 (importância muito grande ou demonstrada); 9 (importância absoluta); 2, 4, 6 e 8 (valores intermediários). ÁGUA EN8 EN9 EN10 EN8 1 1/7 1/5 EN

9 EN10 5 1/7 1 Tabela 2 - Comparação par a par A tabela 3 apresenta a normalização da comparação par a par dos indicadores da variável Água. A normalização serve para igualar os valores em uma unidade de medida. Para isto, usa-se a seguinte equação (1): Onde: N= normalização I= indicador I N = Σ(I & +I ( + I ) ÁGUA EN8 EN9 EN10 EN8 0, , , EN9 0, , , EN10 0, , , Tabela 3 - Normalização da comparação par a par Após, é necessário obter o peso desta variável, para o qual usa-se a seguinte equação (2): Onde: M= média N= normalização P = M (NI + N2) Neste caso, para cada indicador da variável água obteve-se um peso, conforme apresentado na tabela 4. ÁGUA PESO EN8 0, EN9 0, EN10 0, Tabela 4 - Peso dos indicadores da variável água ii) Calcular o peso normalizado: é necessário normalizar o peso dos indicadores, pois o somatório dos pesos dos indicadores não podem ser maiores que o peso da variável, conforme apresentado na tabela 5. Para isto, usa-se a seguinte equação (3): Onde: PN= peso normalização PV= peso variável PI= peso indicador PN = PV + PI VARIÁVEL PESO INDICADORES PESO PESO NORMALIZADO Água 0,1 EN8 0, , (1) (2) (3)

10 EN9 0, , EN10 0, , Tabela 5 - Peso normalizado dos indicadores da variável água iii) Calcular o valor normalizado: os valores dos indicadores são os apresentados e coletados das empresas. Os valores padrão correspondem a meta que a empresa deve alcançar para cada indicador. Ao final, é necessário normalizar o peso dos indicadores, para ficarem todos os valores nas mesmas unidades de sinal, conforme mostra a tabela 6. VARIÁVEL Água INDICADORES VALORE S VALORES PADRÃO VALORES NORMALIZADO EN8: total de retirada de água por fonte ,5 EN9: fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água ,4 EN10: percentual e volume total de água reciclada e reutilizada 85% 100% 0,85 Tabela 6 - Valores normalizados dos indicadores da variável água iv) Calcular o valor do índice: o valor do índice sintético é a soma do produto (peso dos indicadores + peso normalizado dos indicadores), a tabela 7 apresenta o resultado da variável água da categoria meio ambiente do GRI. VARIÁ VEL PESO Água 0,1 INDICAD ORES PESO PESO NORMALIZADO VALORES NORMALIZAD O EN8 0, , ,5 EN9 0, , ,4 EN10 0, , ,85 Tabela 7 - Valor do Índice Sintético dos indicadores da variável água INDICE SINTÉTICO 0, Desta forma, calcula-se os índices sintéticos para todas as variáveis do relatório GRI e no final soma todos esses valores para ter o resultado final da categoria Meio Ambiente Análise do Nível de Maturidade E por último, realiza-se a Analise do Nível de Maturidade, através do modelo de Meso, porém, o MMMA estipula valores de referencias, para cada nível. Os valores de referencias foram estabelecidos a partir dos valores mínimo e máximo do índice sintético do método AHP (0-1), conforme mostra a tabela 8. NÍVEIS DE MATURIDADE ATRIBUTO DE MATURIDADE SINALIZAÇÃO PONTUAÇÃO 01 Falta de Consciência Sustentável Vermelho 0,000 0, Iniciação a Sustentabilidade Laranja 0,126 0, Sustentabilidade Inicial Verde claro 0,251 0, Maturidade Sustentável Verde 0,501 0, Sustentável Azul 0,751 1,000 Tabela 8 - Valores de referencias de cada nível de maturidade Para exemplificar, a tabela 9 apresenta valores hipotéticos para cada variável da categoria Meio Ambiente do GRI, para posteriormente realizar a análise do nível de maturidade desta categoria. VARIÁVEIS DA CATEGORIA MEIO AMBIENTE DO GRI PESO ÍNDICE SINTÉTICO Conformidade 0,03 0,023 Transporte 0,03 0,017 Geral 0,03 0,013 Materiais 0,05 0,046 Produtos e serviços 0,05 0,031

11 Água 0,10 0,057 Energia 0,20 0,124 Biodiversidade 0,20 0,175 Emissões, efluentes e resíduos 0,30 0,230 TOTAL 1,0 0,716 Tabela 9 - Valor do Índice Sintético das variáveis da categoria Meio Ambiente Neste caso hipotético, a empresa apresenta um índice de 0,716 na categoria Meio Ambiente, o que significa que esta no Estágio 4 Maturidade Sustentável (conforme figura 5), ou seja, a empresa esta no momento ideal para a implantação da sustentabilidade, pois a mesma conhece suas práticas sustentáveis e reconhece os seus benefícios. Figura 5. Nível de maturidade da categoria Meio Ambiente do GRI pelo MMMA Fonte: Adaptado de Paz, Frozza e Kipper (2015). Desta forma, a empresa pode criar metas, estratégias e desenvolver inovações nos seus processos de fabricação de produtos e serviços. Pois, o MMMA identifica cada indicador, variável e categoria a ser analisado conforme o julgamento do tomar de decisão da empresa. Considerações finais O objetivo proposto nesta pesquisa de desenvolver um modelo para avaliar o grau de maturidade sustentável em organizações, através do método AHP e indicadores do relatório de sustentabilidade GRI, foi alcançado, sendo apresentado no tópico 5. Este modelo foi desenvolvido para a categoria Meio Ambiente do GRI, porém pode ser utilizado para analisar as outras seis categorias imposta por este relatório, ficando a critério e necessidade da organização. Pois, a lógica e os passos seguem os mesmos, apenas mudando a categoria. O Modelo de Maturidade do Meio Ambiente (MMMA) se divide em quatros etapas, conforme mostra a figura 2, sendo elas: i) processo de planejamento; ii) diagnóstico e priorização; iii) análise do nível de maturidade e iv) monitoramento e correção. Essas quatro etapas se desenvolvem em conjunto e estão todas interligadas trabalhando de uma forma contínua. A etapa de diagnóstico e prioridade se subdividem em três etapas: i) criação da arvore hierárquica visualização do problema e estruturação do sistema a ser analisado; ii) julgamento paritários a importância dos indicadores para o tomador de decisão, e iii) índice sintético. O nível de maturidade do MMMA é dividido em cinco níveis e para cada nível apresenta um valor de referencia, sendo eles: nível 1 (0,000

12 0,125) - Falta de Consciência Sustentável (vermelho); nível 2 (0,126 0,250) Iniciação a Sustentabilidade (Laranja); nível 3 (0,251 0,500) Sustentabilidade Inicial (Verde claro); nível 4 (0,501 0,750) Maturidade Sustentável (Verde); nível 5 (0,751 1,000) Sustentável (Azul). O MMMA tem como funcionalidade apresentar ao tomador de decisão a visualização dos indicadores, variáveis e categorias que devem ser melhoradas, e assim, criar metas, estratégias e objetivos para melhoramento e minimização e/ou eliminação de impactos e danos ao meio ambiente, redução de custos e aumento na competitividade e imagem da empresa. Por tanto, esta pesquisa deixa como recomendações futuras: i) aplicação do MMMA em uma empresa do setor automotivo ou indústrias têxteis, pelo fato dessas empresas apresentarem maiores impactos e danos ao meio ambiente, e por utilizarem o relatório de sustentabilidade GRI; ii) desenvolver um modelo de simulação para criação de cenários de diversas situações nos níveis de maturidade. Referências ALMEIDA, E. L. D. Benefícios dos relatórios de sustentabilidade na competitividade e melhoria da gestão empresarial: estudo de caso do setor automotivo COSTA, H. G. Introdução ao método de análise hierárquica: análise multicritério no auxílio à decisão. Niterói: UFF, CURRAN, M. A.; AMANO, K.; EBIHARA, M. Eco-intensity analysis as sustainability indicators related to energy and material flow. Management of Environmental Quality: An International Journal, v. 16, n. 2, p , ISSN DENNIS, C. et al. Green marketing: legend, myth, farce or prophesy? Qualitative Market Research: An International Journal, v. 8, n. 4, p , ISSN FERREIRA, L. F. et al. Indicadores de Sustentabilidade Empresarial: uma comparação entre os indicadores do balanço social IBASE e relatório de sustentabilidade segundo as diretrizes da global reporting initiative GRI. Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, FONSECA, C. A. G. D. M. Índice de sustentabilidade municipal: um instrumento de avaliação da qualidade de vida nos municípios brasileiros GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, Como elaborar projetos de pesquisa, v. 4, INITIATIVE, G.-G. R. Diretrizes para relatório de sustentabilidade LACY, P. et al. A new era of sustainability. UN Global Compact, Accenture, PAZ, F. J.; KIPPER, L. M.; FROZZA, R. Desenvolvimento de uma ferramenta para avaliação da maturidade para a sustentabilidade organizacional: uma proposição teórico-metodológica. Tecno-Lógica, v. 19, n. 1, p , ISSN PRESCOTT-ALLEN, R.; RESSOURCES, U. I. P. L. C. D. L. N. E. D. S. The wellbeing of nations: a country-by-country index of quality of life and the environment. Island Press Washington, DC, ROCHA, K. E. D.; MENDES, J. V.; MORIS, V. A. D. S. Sustainability maturity level assessment using the Hierarchical Model of Lowell. Revista Brasileira de Ciências Ambientais, v. n. 30, p , SHARMA, A. et al. Sustainability and business-to-business marketing: A framework and implications. Industrial Marketing Management, v. 39, n. 2, p , ISSN SPANGENBERG, J. H.; BONNIOT, O. Sustainability indicators: a compass on the road towards sustainability: Wuppertal Institut für Klima, Umwelt, Energie GmbH TREVIZANO, W. A.; FREITAS, A. L. P. Emprego do Método da Análise Hierárquica (AHP) na seleção de Processadores. XXV Encontro Nac. de Engenharia de Produção Porto Alegre, VELEVA, V. et al. Indicators for measuring environmental sustainability: A case study of the pharmaceutical industry. Benchmarking: An International Journal, v. 10, n. 2, p , WACKERNAGEL, M. et al. National natural capital accounting with the ecological footprint concept. Ecological economics, v. 29, n. 3, p , ISSN WISNER, P. S.; EPSTEIN, M. J.; BAGOZZI, R. P. Organizational antecedents and consequences of environmental performance. In: (Orgs.). Environmental Accounting: Emerald Group Publishing Limited, p ISBN

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