ATUALIZAÇÃO NO PROCESSO DE GESTÃO DO DELINEAMENTO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS PELO ARSENAL DE MARINHA DO RIO DE JANEIRO

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1 ATUALIZAÇÃO NO PROCESSO DE GESTÃO DO DELINEAMENTO DOS SERVIÇOS EXECUTADOS PELO ARSENAL DE MARINHA DO RIO DE JANEIRO Marcus Vinicius de Noronha, MSc Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro RESUMO A necessidade de se adaptar aos crescentes requisitos do atual cenário globalizado vem obrigando as organizações e as pessoas a desenvolverem novas competências e a promoverem profundas mudanças nos processos de trabalho e nos mecanismos de gestão. Estas mudanças ocorrem em maior ou menor grau, conforme disponibilidade de recursos existentes. A extensão e complexidade da Marinha do Brasil (MB) não lhe permitem seguir as rápidas transformações que vem ocorrendo no setor da gestão de manutenção, mantendo ainda uma metodologia de manutenção preventiva baseada no tempo de uso. O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) está investindo na atualização dos seus processos de gestão de forma a buscar desempenhos eficientes e eficazes. O presente artigo apresenta a questão da informatização dos processos de Pedidos de Serviço e Delineamentos no AMRJ como uma importante ferramenta para o aumento da qualidade, produtividade e rastrabilidade de seus serviços, contribuindo para a sua certificação na norma ISO 9001:2000. ABSTRACT The need to adapt to the tighter requirements of the current globalized scenery is forcing organizations and people to develop new competences, promoting deep changes in the work processes and in the administration mechanisms. These changes occur in greater or smaller degree, accordingly with the availability of resources. The extension and complexity of the Brazilian Navy don't allow to rapidly following these transformations experienced by the maintenance management, still maintaining a methodology of preventive maintenance, based on the time period. The Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) is investing in updating their processes to look for efficiency and effectiveness. The present article presents the issue of automation of the processes of Service Requisition and Delineation in AMRJ as an important tool for the increase in quality, productivity and traceability of their services, contributing to the ISO 9001:2000 certification. 1. INTRODUÇÃO Até bem pouco tempo, predominava o conceito de que a missão da Manutenção era restabelecer as condições originais dos equipamentos e sistemas.

2 Houve, no cenário industrial, mudanças de paradigmas, impulsionadas pela acirrada luta pela produtividade, o que, num mundo globalizado, cada vez mais vem obrigando seus atores a lutarem pela competitividade, sem o que estariam alijados do curso normal da modernidade. As principais mudanças de paradigmas, no campo da manutenção, ocorreram, nesse mundo industrializado, quando a manutenção preventiva cedeu vez à preditiva, e quando esta teve que ceder ao que chamamos "engenharia de manutenção", a qual está voltada para o aprimoramento constante. O enfoque moderno é a INACEITABILIDADE do sistema ou equipamento parar de maneira não prevista, prevalecendo o conceito de que a Missão moderna da Manutenção é "GARANTIR A DISPONIBILIDADE DA FUNÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE MODO A ATENDER A UM PROCESSO DE PRODUÇÃO OU DE SERVIÇO, COM CONFIABILIDADE, SEGURANÇA, PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E CUSTOS ADEQUADOS". Os métodos tradicionais de Gestão da Manutenção (corretiva, preventiva e preditiva) foram substituídos por metodologias contemporâneas, baseadas nas condições operativas do material, como a Total Productive Maintenance (TPM) ou a Reliability-Centered Maintenance (RCM). Esta última, adotada pelas Forças Armadas Norte-Americanas desde meados dos anos 80. Por outro lado, muitas das Organizações e Instituições públicas dos países em desenvolvimento vêem-se privadas dos recursos necessários para acompanhar a rápida evolução que ocorre nos sistemas de Gestão da Manutenção dos países do primeiro mundo. A Marinha do Brasil ainda adota uma política de Manutenção Preventiva baseada no tempo de uso dos meios navais. Mas, vem investindo na atualização dos seus processos de Gestão da Manutenção para diminuir este distanciamento. Uma das ações ora em implementação é a informatização do processo de delineamento, que tem como objetivo maior contribuir para certificação dos processos de construção, manutenção e reparo no AMRJ, pela norma ISO 9001: EMBASAMENTO TEÓRICO Manutenção Corretiva De acordo com a definição, a metodologia de Manutenção Corretiva compreende todos os trabalhos, planejados ou não, de execução dos reparos e/ou substituições necessárias quando da ocorrência de falhas funcionais. Nascif (2001) caracteriza a Manutenção Corretiva Planejada como aquela que é realizada de maneira aleatória, sem tempo para preparação do serviço. Ela deve, portanto, ser reduzida ao mínimo possível, pois o aumento de sua incidência denota um incremento nas quebras e perdas de produção inesperadas, o que, quase sempre, implica em altos custos diretos e indiretos e, às vezes, em conseqüências ainda mais graves para as pessoas, a instalação e o meio ambiente.

3 Por isso, quando uma organização de Manutenção apresenta a maior parte de suas Manutenções Corretivas recaindo na classe de Planejada (2 o Escalão), é sinal de que o seu desempenho empresarial não está adequado às atuais necessidades e exigências. Assim, para que esta estratégia de planejamento possa ser bem sucedida, é necessário ter sempre em mente que as intervenções irão se distribuir numa faixa muito ampla, indo desde um pequeno conserto, com duração de alguns minutos, até restaurações importantes, e às vezes inéditas, que exigem equipes completas atuando ao longo de vários dias. Partindo deste princípio básico, os seguintes pré-requisitos tornam-se também fundamentais: - efetuar análises custo x benefício, preliminares para permitir a definição dos melhores tratamentos antecipatórios; - garantir a obtenção dos recursos materiais e humanos necessários; - possuir oficinas e ferramentarias bem equipadas; - dispor de grande estoque de sobressalentes e consumíveis, principalmente para os equipamentos classificados como vitais; e - contar com pessoal treinado, habilidoso e experiente. A Manutenção Preventiva engloba as atividades executadas para prevenir, detectar e/ou corrigir defeitos, dentro de periodicidades estipuladas a partir de uma quantidade prédeterminada de unidades de uso (tempo-calendário, horas de vôo, quilômetros rodados). Embora a Manutenção Preditiva permita uma definição muito mais precisa do melhor momento para intervir, evitando assim a substituição sistemática de componentes de acordo com periodicidades pré-determinadas, o que, muitas vezes, pode acarretar a substituição de itens, peças e materiais ainda em boas condições de uso, por se encontrarem efetivamente distantes do seu fim de vida útil, a adoção desta estratégia de Manutenção envolve aspectos técnico-econômicos bem mais complexos e deve ser precedida de estudos e análises criteriosos. As estratégias modernas, como a Reliability-Centered Maintenance RCM, estão centradas na determinação dos serviços de manutenção mais adequados à importância da função dos componentes nos sistemas e processos operativos, definindo assim não só as tarefas preventivas (sistemáticas e/ou por estado) e corretivas, mas também de detecção de falhas, bem como as periodicidades a elas inerentes e os recursos necessários à sua execução. 3. SERVIÇOS EXECUTADOS NO AMRJ O AMRJ executa tanto as atividades de construção naval quanto as de manutenção e reparos navais, exigindo assim grande flexibilidade produtiva. Para tanto, dispõe de equipamentos versáteis (não especializados) e, principalmente, de uma grande quantidade de mão-de-obra altamente experiente e capacitada. Sua carteira de obras se divide nas atividades de: - Construção Naval, definidos pelo Plano de Reaparelhamento da Marinha; (Atualmente está em fase de conclusão a construção da Corveta "Barroso".).

4 - Manutenção Planejada (Preventiva e Corretiva) dos navios da Marinha, conforme definido no Programa Geral de Manutenção (PROGEM) emitido anualmente pelo Comando de Operações Navais. Este documento estabelece, para as diferentes classes de navios, os que, em função da sua disponibilidade e do seu ciclo operativo, irão entrar no Período de Manutenção Planejada, identificando o tipo, as datas de início e término e o responsável pela execução; - Manutenção Planejada (Corretiva), classificados na MB como reparos de 2 o escalão, é realizada de maneira aleatória, conforme necessidade x disponibilidade; - Manutenção e Reparo para Organizações de Marinha (Estação Brasileira na Antártica e Navio Museu "Bauru", entre outros), e eventualmente para navios Extra Marinha, conforme disponibilidade de recursos existentes. Desta forma, o universo de clientes do AMRJ é, em sua maioria, bem definido e conhecido. Este fato permitiu que fosse produzido pela Diretoria de Engenharia Naval (DEN) um Sistema de Manutenção Planejada (SMP) que lista para algumas classes de navios da MB as rotinas de manutenção planejada de seus sistemas e equipamentos, notadamente para aqueles que foram construídos no Brasil (Fragatas, Corvetas e Submarinos). Os navios adquiridos em diferentes procedências não seguem nenhuma padronização, trazendo uma vasta diversificação em seus equipamentos, sistemas e especificações de material, o que dificulta o desenvolvimento de um SMP para esses navios. A atividade de delineamento das obras no AMRJ consiste em estabelecer, para cada pedido de serviço (PS) recebido, ou plano de construção, uma lista de tarefas e atividades necessárias para a execução da obra, identificando e estimando as respectivas quantidades de recursos materiais, humanos e de serviço terceirizados que serão necessárias. A Divisão de Delineamento do AMRJ, além de delinear as atividades de construção naval, recebe anualmente mais de 1000 Pedidos de Serviços (PS) relacionados à Manutenções Planejadas definidas no Programa Geral de Manutenção (PROGEM) e, em média, cerca de 350 PS referentes a reparos não planejados (2 o escalão), os quais precisam ser rápida e corretamente delineados. Estes delineamentos são bem estimados para as atividades de construção naval, que lidam com um baixo grau de incertezas, pois tem as tarefas bem definidas pelos Planos de Construção e tempo para planejar e executar a obra. No caso das manutenções planejadas, e mais ainda dos reparos de 2 o escalão, o grau de incerteza é bem maior, tendo em vista que, mesmo que se tenha todas as informações possíveis, na maioria das vezes o escopo da obra só será apropriadamente conhecido e definido após a abertura do equipamento ou docagem do navio. Conseqüentemente, o conhecimento e a experiência dos delineadores são fundamentais para que estes recursos sejam bem estimados e não comprometam a exeqüibilidade do planejamento e a coerência do orçamento apresentado. Para fazer frente a este desafio, o delineamento é dividido em grupos responsáveis por uma determinada classe de navio, conseguindo assim concentrar e reter grande quantidade de conhecimento e experiência dentro da área em que atuam. Este fato possibilita estimar razoavelmente os recursos que serão necessários para a execução de uma obra.

5 Mesmo assim é grande a diversidade tecnológica envolvida nos delineamentos de obras dos mais diferentes níveis de complexidade, de diferentes procedências e características, sendo, portanto também grande o esforço para delineamento e gerenciamento. Este esforço tem aumentado com as mudanças que vem ocorrendo no cenário interno: a dificuldade para renovação da mão-de-obra que está se aposentando, levando consigo um importante capital intelectual; o envelhecimento e desgaste da frota naval; a modernização de parte da frota, introduzindo novas tecnologias; a compra de navios de marinhas estrangeiras, aumentando a necessidade de investimentos na área logística (aquisição de sobressalentes e materiais específicos) e na capacitação de pessoal para manutenção das novas tecnologias a serem mantidas. Em contrapartida, o cenário externo vem apresentando: projetos muito mais complexos; o surgimento de novas técnicas de manutenção e novas abordagens da organização da manutenção e suas responsabilidades; evoluções tecnológicas que disponibilizam, a baixo custo, poderosas ferramentas de armazenamento e processamento de dados e fluxo de informações. Estes fatores levaram o AMRJ a buscar soluções para se adequar a esta nova realidade, pois ficou claro que seria necessário criar ferramentas para acompanhar esta evolução sem perder a capacidade e experiências adquiridas. 4. PROCESSO DE GESTÃO DO DELINEAMENTO NO AMRJ: Cliente Início Solicita serviços ao AMRJ Fim D/S cancelada Assina a D/S? Indica FRE Serviço satisfeito? Certifica D/S & faturas Gerências É exeqüível? Altera o valor orçado? Encam inha ao cliente Solicita indicação de FRE Encaminha p/ abertura de O/S É retrabalho? Encaminha a D/S ao cliente para certificação Emite Fatura ao Cliente Emite BEOS Arquiva D/S AMRJ-211 Realiza Delineam ento M/O Mat STer Inicia D/S Aditamento conf ORDINAM AMRJ-213 Elabora e Anexa ao Delineamento a SUPRE (orçamento FR 170/171) AMRJ-212 Prepara a LM e a Discriminação de Serviço (D/S) Envia a LM/RM ao AMRJ-25 Emite a Ordem de Serviço, O/S Abre O/S de retrabalho (CAP 60) Consolida a apropriação de M/O Emite o R-003-MO Encerra O/S Fim AMRJ-24 Confecciona RST Neces sita Serviços de Terceiros? Realiza o serviço Apropria M/O Necess ita Aditar M/O, Mat, S.Ter? Serviço Concluído? Fornece o AMRJ 25/50 Material e/ou Apropria Material Emite SVÇ Terce. e Serviços de relatório Terceiros R003-MS AMRJ-11 Consolida as informações dos AMRJ 25 e 21 Disponibiliza informação no SIFIM p/ faturamento Figura 1 - Processo de Planejamento e Controle Industrial

6 De acordo com a figura 1, acima, o processo de gestão do delineamento no AMRJ pode ser resumido da seguinte forma: 1. O Cliente emite o Pedido de Serviço (Manutenção Planejada ou 2 o escalão) para a sua respectiva Gerência. As Gerências de Construção não recebem PS e sim os Planos de Construção e as datas dos eventos principais da construção; 2. Os Gerentes avaliam a adequabilidade a viabilidade dos PS, encaminhando-os para delineamento ou devolvendo-os para os clientes; 3. Os respectivos supervisores de delineamento avaliam as informações contidas no PS e os distribuem para o delineador responsável pela área afeta; 4. O Delineador, de posse das informações fornecidas pelo cliente, consulta seus registros históricos e os índices e padrões de produtividade para determinar as atividades e tarefas, e quantificar os recursos necessários para a execução do serviço, indo a bordo para melhor avaliar o pedido, conforme a necessidade e disponibilidade do meio; 5. O supervisor então recebe e verifica o delineamento, encaminhando-o para o setor de orçamento; 6. O Setor de Orçamento, consultado seus registros, e/ou os preços de mercado, quantifica os custos do serviço delineado, encaminhando-o para a Gerência; 7. O Gerente aprovando o Orçamento e Delineamento os encaminha para o Controle que emite a minuta do Contrato de Serviço para a Gerência; 8. A Gerência aprovando a minuta do Contrato o envia para o Cliente; 9. O Cliente assina o Contrato, se o aprovar, e o devolve para a Gerência; 10. A Gerencia, ao recebê-lo, abre a Ordem de Serviço para o setor de Produção e emite as requisições de material e de serviços de terceiros. Sendo então programado a data efetiva do início do serviço. 5. INFORMATIZAÇÃO COMO SOLUÇÃO Considerando o caráter extremamente sistemático e rotineiro que reveste os trabalhos de Manutenção Preventiva e os intervalos fixos em que eles ocorrem, TAVARES (1987 e 2000) destaca como absolutamente primordial dispor de um sistema computadorizado (conhecido como CMMS - Computerized Maintenance Management System) para realizar com eficiência e eficácia a gestão do seu delineamento, planejamento, programação e controle, o qual deverá contar, minimamente, com os seguintes módulos e facilidades: Cadastro e codificação dos equipamentos (definição do onde fazer as intervenções); Programa-mestre de Manutenção por unidades de uso (tempo-calendário, tempo de operação, quilômetros rodados, horas de vôo), incluindo: - estabelecimento das periodicidades das atividades e tarefas (definição do quando fazer); - seleção das correspondentes Instruções (ou Procedimentos) de Manutenção (o que e como fazer); - balanceamento dos recursos físicos necessários e alocação da mão-de-obra responsável (com o que fazer). Emissão automática e retorno ao sistema ( prestação de contas ) das Ordens de Serviço (OS) para aquisição das informações/dados técnicos, administrativos e financeiros referentes às intervenções, formando o chamado Histórico de Manutenção; Extração dos relatórios gerenciais para realização da avaliação e análise crítica do desempenho da Função, construídos com base nos diversos indicadores (índices) relativos,

7 principalmente, a equipamentos/materiais, pessoal e custos, e calculados a partir dos dados anteriormente coletados; Disponibilidade de links para intercâmbio de informações com as áreas de Materiais (Almoxarifado e Compras), RH, Qualidade, Produção (Planejamento e Programação), Administração e Finanças, dentre outras. Na ótica de Oliveira; Lima (2002), tais links favorecem a desejável integração das diretrizes da Manutenção com as da Produção, alinhando-as, ainda, aos demais preceitos corporativos para permitir, em conseqüência, a formação de uma organização coesa, voltada para a obtenção de resultados e a redução de perdas - sejam elas ligadas a recursos, prazos, desempenho, qualidade ou quaisquer outras áreas - onde a Função estará focada na preservação dos níveis de disponibilidade, confiabilidade e produtividade dos ativos existentes Objetivos da Informatização Os objetivos da informatização do Delineamento e Orçamento do AMRJ são: Reter, dentro da Instituição, a maior parte possível dos conhecimentos e experiências existentes dos funcionários do Arsenal; Obter agilidade e transparência no processamento dos mais de PS recebidos anualmente, melhorando assim a qualidade e velocidade dos atendimentos aos clientes; Aumentar a velocidade de atendimento e o grau de certeza (estimativas rápidas e seguras); Estabelecer uma uniformização dos procedimentos do delineamento; Sistematizar as tarefas repetitivas, liberando tempo do delineador para as atividades que exigem uma atenção mais detalhada; Permitir pesquisar rapidamente os dados (histórico) do equipamento em manutenção ou de similares para servir de referencial aos próximos. Melhor avaliar os índices de produtividade, identificando falhas e gargalos nos processos existentes; Avaliar o grau de riscos e incertezas envolvidos nas atividades delineadas; Melhorar a eficácia na quantificação dos recursos necessários; Criar uma memória histórica de todos os reparos já executados de forma a servirem como base para futuras avaliações de desempenho, identificação dos riscos e incertezas e; Obter estimativas de custos mais rápidas e precisas O que esta sendo informatizado e por quê. As seguintes atividades estão sendo informatizadas: a) Registro de Serviços Padrões (SP) MÓDULO CADASTRO DE SP Esta atividade não existia. Foi criada para que fossem definidos Serviços Padrões (SP) para todas as rotinas de manutenção preventiva (existentes ou não no cartão de manutenção do SMP da DEN) descrevendo o serviço e seus parâmetros de individualização: classe do navio; equipamento/componente; localização; planos e manuais e dados de placa do equipamento, entre outros dados. Para cada SP foram associadas as respectivas tarefas e atividades padronizadas, vinculadas à oficina responsável por sua execução, e quantificados os recursos de HH, lista de material e

8 serviço de terceiros necessário para um serviço padrão. Os serviços padrões servirão de base para o delineamento real onde serão identificados alterações do escopo da obra e os fatores conhecidos que afetam a produtividade do serviço a ser executado.(condições de operação, estado de conservação, disponibilidade de sobressalentes interferências de outras obras, etc), contribuindo para a redução da carga de trabalho dos delineadores, que poderão concentrar esforços no aprimoramento do delineamento de serviços não padronizados. O serviço padrão é também a referência para se avaliar o grau de incerteza e os risco associados a uma determinada atividade, informações estas, necessárias para uma programação que considere a análise de riscos. (Ex.: Pert Master). b) Emissão de Pedido de Serviço (PS) on line MÓDULO DA INTRANET Esta atividade era feita por meio de um documento que tramitava por toda a cadeia hierárquica até chegar ao delineamento. Foi criado, na página do AMRJ na Intranet, um link para preenchimento do Pedido de Serviço on line, sendo também disponibilizada para o cliente uma ferramenta para pesquisa e seleção dos seus Serviços Padrões os quais poderão ser acrescidos de informações que poderão alterar o seu escopo. Esta ação possibilitou a redução do tempo na elaboração e na tramitação dos pedidos, bem como na padronização da comunicação entre Clientes e o AMRJ. c) Controle e acompanhamento dos PS, DS, AD e CS MÓDULO GERÊNCIA Esta atividade permite aos Gerentes receber os Pedidos de Serviço e enviar os Contratos de serviço via Intranet, autorizar a abertura da OS, bem como acompanhar o status de todos os pedidos dentro do AMRJ. d) Registro do Delineamento do Serviço (DS) MÓDULO DELINEAMENTO Esta atividade é responsável pelo registro das tarefas e atividades necessárias para a execução do serviço, bem como pela identificação e quantificação dos recursos de mão-de-obra (HH/oficina), de materiais (Lista de Materiais - LM) e de serviço de terceiros (Lista de Serviços Terceirizados - LST) a serem aplicados. Estes registros eram feitos em papel. Agora, informatizados, podem ser realizadas por meio digital contando com ferramentas de pesquisa ao cadastro de SP e ao banco de dados histórico, permitindo assim: a redução no tempo de pesquisa e elaboração; aumento da qualidade do delineamento; e padronização dos procedimentos de execução e da comunicação entre os delineadores e as oficinas. e) Registro de Aditamentos ao Serviço (AD) MÓDULO DELINEAMENTO Esta atividade é responsável pelo registro das alterações do serviço delineado, aditando ou retirando tarefas e atividades, recursos de mão-de-obra (HH/oficina), de materiais (LM) e de serviço de terceiros (LST), registrando também os motivos destes aditamentos. Esta atividade é preferencialmente executada pelo autor do delineamento que está sendo aditado de forma a poder realimentá-lo com a evolução real do serviço, permitindo assim o seu aprimoramento (Curva de Aprendizado). Todo acréscimo de HH, material e serviço tem que passar pelo delineador para que possa ser auditado, formando uma curva de aprendizado. Desta forma, pode ser usado como uma ferramenta para monitorar e medir os desvios ocorridos. f) Cálculo do Orçamento e Emissão do Contrato de Serviço (CS) e Aditamentos (AD) MÓDULO DE ORÇAMENTO

9 Esta atividade é responsável pelo cálculo do orçamento dos serviços delineados (DS) ou aditados (AD). A partir dos dados constantes no DS ou AD, o custo da mão-de-obra é calculado automaticamente a partir de índices e taxas pré-definidos pelo Departamento de Controle Orçamentário (AMRJ-11). O custo do material ou serviços é preenchido, automaticamente, quando existentes nos contratos de natureza continua para fornecimento de material ou prestação de serviço, nos contratos de Registro de Preços, no controle do material em estoque, ou manualmente pelo orçamentista, tendo como referência o preço e data da última aquisição do material ou serviço informados pelo sistema, e/ou a consulta direta ao mercado. Este sistema gera o Contrato de Serviço (CS) que resume a tarefa e atividades, quantidades de HH, Lista de Material e Serviços Terceirizados, bem como o custo deste serviço. O Contrato de Serviço CS e seus anexos (DS, LM, LST) são submetidos à aprovação do Gerente antes de ser encaminhado ao cliente através da página de login ao sistema disponibilizado na página do AMRJ na Intranet. g) Consulta detalhada do Delineamento/CS/AD MÓDULO DA INTRANET Esta atividade não existia. Tem por objetivo permitir a consulta, via Intranet, do que foi delineado e aditado para um Pedido de Serviço, dando assim maior transparência ao cliente. h) Emissão da Ordem de Serviço (OS) MÓDULO O/S Esta atividade é responsável pelo registro, após a aprovação do CS/AD pelo cliente, da Ordem de Serviço (O/S), e pela distribuição deste para o Departamento da Produção (AMRJ-24) que irá programar sua execução. i) Planejamento e programação das O/S MÓDULO DE INTREGRAÇÃO DO DELINEAMENTO x PLANEJAMENTO (Sistema PRIMAVERA Enterprise) Esta atividade era feita manualmente, através da digitação das atividades previstas na OS, no sistema Microsoft Project. Atualmente estamos implantando o sistema Primavera Enterprise, que irá receber diretamente das OS as listas de tarefas e as quantidades de recursos delineadas de forma a permitir o planejamento e programação em tempo real, de acordo com as disponibilidade de meios, e a rápida correção de rumos nos processos de planejamento, gerenciamento e operacionalização técnoadministrativa necessários para o bom desempenho das atividades de reparo naval. j) Emissão das Requisições de Material (RM) e de Serviços de terceiros (RST) MÓDULO DE INTREGRAÇÃO DO DELINEAMENTO x AQUISIÇÃO Esta atividade era feita manualmente, através da digitação das Listas de Material e de Serviços de Terceiros no Sistema de Material do Arsenal de Marinha (SIMAM), incorrendo em demoras e erros de digitação. A integração destes sistemas permite que as RM e RST sejam geradas automaticamente a partir das Listas de Material e Serviços, após a aprovação do Contrato de Serviço pelo Cliente, agilizando assim o processo de obtenção (compra) e permitindo uma maior uniformização da descrição de materiais e serviços. k) Emissão dos Relatórios Comparativos entre Delineado e Apropriado MÓDULO DE ANÁLISE DO DELINEAMENTO x APROPRIAÇÃO Esta atividade ainda não foi implantada. Tem por finalidade a retroalimantação do processo de delineamento, permitindo identificar e apurar fatores de riscos e incertezas que contribuíram para a sua variação. Orientar ações corretivas no processo e melhoria

10 nos métodos de estima das quantidades de recursos e sua adequação às naturais mudanças de cenário. l) Registro do Período de Manutenção (PM) e respectivo SP MÓDULO CADASTRO DE SP Esta atividade ainda não existe, será responsável pela criação de um caderno de Serviços Padrão previamente preparado para um determinado Período de Manutenção, após inspeção a bordo do navio, contribuindo para a redução da carga de trabalho do cliente que poderão contar com PS pré-definidos. m) Entrada Remota de Dados (Palm Tops) MÓDULO PALM TOP Esta atividade ainda não existe. É responsável pelo registro das tarefas e das atividades necessárias para a execução do serviço, bem com pela determinação, ainda a bordo do Navio, da quantidade de mão-de-obra e dos materiais e serviços de terceiros a serem aplicados. Esta atividade conta com a possibilidade de pesquisa no caderno de Serviços Padrões, previamente selecionados antes do embarque, permitindo assim a redução do tempo de elaboração dos delineamentos, bem com, a padronização da comunicação entre os delineadores e as oficinas Como foi estruturado o novo sistema (fluxograma) Na figura abaixo vemos como os módulos descritos anteriormente se correlacionam. É importante notar que este novo sistema está integrado com os sistemas de material (SIMAM), de apropriação da mão-de-obra (SIAAM) e de planejamento (Sis Primavera), permitindo assim que o AMRJ possa reagir rapidamente às instabilidades do planejamento e execução de obras de reparo naval, sempre sujeitas a um alto grau de riscos incertezas. Figura 2 - Fluxograma do Processo de Delineamento e Orçamento Informatizado.

11 6. CONCLUSÃO - A CERTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE CONSTRUÇÃO, MANUTENÇÃO E REPARO NAVAL - ISO 9000:2000. Os produtos finais deste processo são os delineamentos. A melhoria da Qualidade destes é a meta a ser alcançada. A melhor qualidade do delineamento significa a correta identificação das tarefas e atividades e estimativas de recursos próximas do que será efetivamente necessário. Para que isso ocorra, é necessário saber identificar e avaliar os fatores que mais afetam o resultado do delineamento. São estes: A qualidade das informações prestadas no PS pelo cliente, as informações obtidas nas inspeções (visual, preditiva, medida) ou no banco de dados histórico do sistema em questão, para melhor avaliar o real estado do material, condições de conservação e operação; O conhecimento e experiência prévia do delineador, sua metodologia, sua carga de trabalho e o tempo disponível para execução desta tarefa; A capacidade e produtividade das turmas de manutenção disponíveis; A disponibilidade e a qualidade das ferramentas e equipamentos de produção; A disponibilidade e a qualidade dos sobressalentes e dos materiais necessários. A influência das condições climáticas na execução da obra; A instabilidade do planejamento em função das prioridades e emergências (2 o escalão); A probabilidade de falhas de planejamento ou programação (falta de equipamento, apoio, etc...); Para poder estimá-los é preciso quantificá-los (medi-los). A partir destas informações é possível: Tomar as necessárias ações corretivas e atenuantes para minimizar os fatores que afetam a estimativa; Medir os riscos e incertezas inerentes ao processo; Identificar os pontos críticos que carecem de um controle mais apurado; Retroalimentar o delineador, propiciando assim uma curva de aprendizagem; Orientar os investimentos em equipamentos e treinamento para a melhoria dos processos; Avaliar a confiabilidade e manutenibilidade dos equipamentos para que seja desenvolvida uma engenharia de manutenção que crie projetos mais confiáveis e fáceis de serem mantidos e; Permitir o melhoramento contínuo dos processos e dos sistemas. O AMRJ tem como um dos seus objetivos estratégicos, "Certificar seu processo de construção, manutenção e reparo naval pela norma ISO 9001:2000". A informatização dos processos de tramitação e de delineamento dos Pedidos de Serviço (PS) no AMRJ contribui significamente para o alcance desta meta, atendendo aos requisitos de: Padronização dos processos chaves do negócio, processos que afetam o produto e conseqüentemente o cliente; Monitoramento e medição dos processos para assegurar a qualidade do serviço, através de indicadores de performa;

12 Implementar e manter registros adequados e necessários para garantir a rastreabilidade do processo; Inspeção de qualidade e meios apropriados de ações corretivas quando necessário e; Revisão sistemática dos processos e do sistema de qualidade para garantir sua eficácia. Apesar da grande dificuldade que representa a certificação pela norma ISO 9001:2000 das atividades de manutenção e reparos de um estaleiro naval, tamanha a complexidade e diversidade de suas atividades, agravado pela crescente escassez de recursos, o AMRJ está certo de que não haverá outra alternativa valida se quiser manter sua sobrevivência e perenidade num mundo cada vez mais dinâmico e competitivo. 7. REFERÊNCIAS BRANCO FILHO, Gil. (2004) Dicionário de termos de manutenção, confiabilidade e qualidade. 3. ed. Ciência Moderna, Rio de Janeiro. KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio. (2001) Manutenção: Função Estratégica. 2. ed. Qualitymark, Rio de Janeiro. OLIVEIRA, Marcelo R. de LIMA, Carlos Roberto C. (2002) Integração da Manutenção na Produção: uma estratégia competitiva ou utopia? ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - ENEGEP, 22. ABEPRO, Curitiba. TAVARES, Lourival A. (2000) Administração Moderna da Manutenção, Novo Pólo, Rio de Janeiro. TAVARES, Lourival A. (1987) Controle de Manutenção por computador. Editora Técnica, Rio de Janeiro.

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