EXPERIÊNCIAS DE UMA FAMÍLIA NEGRA EM PELOTAS DE EGRESSOS DO CATIVEIRO: BUSCANDO E PENSANDO AS FONTES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXPERIÊNCIAS DE UMA FAMÍLIA NEGRA EM PELOTAS DE EGRESSOS DO CATIVEIRO: BUSCANDO E PENSANDO AS FONTES"

Transcrição

1 EXPERIÊNCIAS DE UMA FAMÍLIA NEGRA EM PELOTAS DE EGRESSOS DO CATIVEIRO: BUSCANDO E PENSANDO AS FONTES Ângela Pereira Oliveira Doutoranda em História da UFRGS Bolsista CAPES angelapoliveira2@gmail.com Resumo: A pesquisa de doutorado que venho desenvolvendo tem por foco a trajetória de uma família negra de egressos do cativeiro que residiam na cidade de Pelotas. Através deles busco compreender as relações estabelecidas, e como eles se tornam protagonistas de suas histórias, no que se refere ao agenciamento de sua liberdade. Além disso, o estudo dessa família me permitirá compreender um pouco mais os anos finais da escravidão e o pós-abolição nessa região. Para esse artigo, apresento os momentos iniciais da pesquisa, algumas das informações extraídas das fontes e algumas lacunas ainda existentes. Palavras-chave: Família negra. Trajetória. Pelotas. Fontes. A historiografia deixou muitas dúvidas sobre o que acontece com a população negra com o final da escravidão e como esses sujeitos lidam com a sua liberdade. Assim, o censo comum, por vezes, acaba contribuindo para a construção de um imaginário fantasioso sobre essa população que beira diversos estereótipos e mesmo acaba caindo na ideia de que essa população teria desaparecido de determinados espaços. De fato ainda existem muitas lacunas a serem investigadas e respondidas no que se refere a esse período que permeia os anos finais do sistema escravista e o pósabolição. Por outro lado, o campo de estudos de emancipações e pós-abolição tem produzido cada vez mais novas pesquisas que tem permitido conhecer melhor esse período, esse processo e os seus desdobramentos. Nesse sentido, é possível notar que as experiências desses sujeitos foram múltiplas, assim como seus espaços de atuação, suas formas de resistência e seus papeis no agenciamento de suas vidas. Através desse artigo que é apenas uma parcela de uma pesquisa maior que vem sendo desenvolvida por mim no doutorado, busco trazer algumas informações a respeito de indivíduos de uma mesma família que perpassaram esse processo de liberdade, no entanto, a partir de diferentes experiências. Por exemplo, um dos personagens teria

2 nascido após a Lei do Ventre Livre enquanto outra personagem teria atuado na sua autocompra (retomarei esses casos com mais detalhes a seguir). A apropriação do conceito de experiência se dá, principalmente, baseada na leitura de Edward Thompson (1981), uma vez que o seu uso permite pensar a possibilidade de mediação entre o ser e a consciência social e, entender o processo histórico como um espaço para a atuação de homens e mulheres enquanto sujeitos ativos. A trajetória dessa família auxiliará na compreensão de uma das inúmeras possibilidades de resposta ao questionamento sobre o que acontece com a população negra no pós-abolição. A experiência desses personagens perpassa uma rede social e familiar, a atuação no mundo do trabalho, a participação em associações diversas, a militância por educação para a população negra, as lutas políticas e sociais e mesmo a construção de uma intelectualidade negra. A elaboração do presente estudo é possível através da consulta de diversos acervos que estão espalhados entre as cidades de Pelotas e de Porto Alegre, não descartando a possibilidade de pesquisa também na cidade de Rio Grande. Considero que esse é o primeiro desafio dessa pesquisa, a busca pelas fontes. Elas não se encontram armazenadas em um único espaço e muito menos organizadas. Trata-se de um processo demorado e minucioso, porém viável. Muitas das fontes que me permitiram um aprofundamento na história dessa família (tais como, por exemplo, os relatos orais dos mais antigos) certamente se perderam no tempo e algumas perguntas em relação a essas trajetórias ficarão sem respostas. Um exemplo de dificuldade que tem se mostrado até o momento é o de encontrar uma maior atuação das mulheres dessa família nas fontes escritas que trazem dados a respeito deles. A partir de documentos cartoriais, tais como: registro de óbito, de nascimento, de casamento, também, inventários, testamentos e carta de alforria, todos consultados no Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul, localizado em Porto Alegre e de documentos pessoais tais como carteira de trabalho e certidão de batismo, cedidos por familiares de gerações mais recentes, ainda residentes em Pelotas, a partir de seu acervo

3 pessoal 1, é possível traçar alguns percursos a respeito dessa família. Tais informações passam a ser brevemente relatadas a seguir. Rodolpho Ignácio Xavier era natural da cidade de Pelotas. Não é possível afirmar com exatidão o ano de seu nascimento uma vez que seus documentos apontam para diferentes datas. Por exemplo, na sua certidão de casamento consta o ano de 1876, já na certidão de óbito o ano de 1874, por sua vez a carteira de trabalho de Rodolpho apresenta seu nascimento no ano de Os motivos dessas múltiplas datas podem estar relacionados a algum interesse pessoal, uma hipótese seria a necessidade de se colocar no mercado de trabalho, em um posto que lhe exigisse determinada idade, mas essa é apenas uma especulação. Outra razão poderia ser o interesse de terceiros ou qualquer outro motivo que talvez nunca saibamos. O mais relevante nesse momento é perceber que todas essas datas colocam Rodolpho com o status de ingênuo, isto é, ele teria vindo a esse mundo após a aprovação da Lei do Ventre Livre ( ). Rodolpho aos 10 anos de idade passou a frequentar aulas noturnas ofertadas na Bibliotheca Pública Pelotense, completando a instrução primária. Os registros do curso de alfabetização noturna podem ser consultados na própria instituição que ofertava essas aulas que objetivavam alfabetizar a classe operária local. Aos 14 anos ele iniciou-se no ofício de pedreiro. Rodolpho participou de sindicatos (entre eles, o Sindicatos dos Pedreiros e classes anexas) e tornou-se um líder sindical. Ele atuou em espaços destinados a defesa dos trabalhadores locais e também em outros que defendiam as pessoas negras, tendo sido um dos fundadores e idealizadores do impresso racial A Alvorada. Nesse semanário ele escreveu sobre política, classe, raça, além de crônicas sobre suas memórias. Lúcio Alves (2005) escreveu uma monografia cujo objeto era a escrita do Rodolpho nesse jornal a partir de um recorte, o autor também traz um breve ensaio sobre a trajetória de Rodolpho. Em seu estudo sobre os clubes negros na região sul, Fernanda da Silva (2017), utiliza como fonte o periódico A Alvorada. Ao tratar desse periódico a autora dedica algumas linhas de sua pesquisa para apresentar Rodolpho Xavier ao leitor da tese. 1 Os documentos do acervo pessoal me foram gentilmente cedidos pelo pesquisador Lúcio Alves Xavier, que os recebeu através de doação de Dona Isabel Souza, sobrinha de Rodolpho Xavier.

4 Portanto, não se trata de um nome ou um sujeito totalmente desconhecido entre os pesquisadores que se debruçam sobre a cidade de Pelotas e menos ainda entre aqueles que se utilizam desse semanário enquanto fonte para seus estudos. Francisca de Paula (da) Silva nasceu em 14 de setembro de 1886, filha de Thomas Francisco da Silva e Maria do Carmo Vinhas da Silva. Ela desempenhava o serviço doméstico. Francisca casou-se com Emílio José Fagundes, adotando o sobrenome do marido. Ela acaba ficando viúva e casa-se novamente com Rodolpho em 02 de maio de 1923, substituindo o sobrenome Fagundes pelo Xavier. Francisca faleceu deixando Rodolpho viúvo. Por sua vez, Rodolfo falece de insuficiência cárdica em 25 de fevereiro de 1964, tendo vivido quase 90 anos. Ele não deixou testamento e nem bens. A mãe de Rodolpho se chamava Eva e era cozinheira por profissão. Ela foi escravizada de Domingos Ignácio Xavier, matriculada na Paróquia de Nossa Senhora da Consolação, localizado no quarto distrito de Pelotas, hoje território emancipado correspondente à cidade de Morro Redondo, anteriormente também região de Capão do Leão. Ela realizou a sua auto-compra, mediante pagamento a seu ex-senhor através do acúmulo de pecúlio. A compra de sua carta de alforria por parte de Eva demonstra o agenciamento dessa mulher na sua emancipação e o protagonismo em prol de sua liberdade. As informações sobre Eva, em sua maioria, foram acessadas pela sua carta de liberdade lavrada no ano de Ainda não posso informar com precisão a data de nascimento de Eva, mas tenho indícios que me levam a sua provável idade. Segundo consta em sua carta de alforria, no ano de 1876 ela estaria com 40 anos de vida. Eva faleceu no ano de 1915 e, se a data de sua carta de alforria estiver correta (não for o mesmo caso mencionado para Rodolpho) ela teria vivido até os seus 79 anos. Nos primeiros registros que acesso dela o seu nome aparece apenas como Eva, porém após a sua liberdade ela é descrita nos documentos como Eva Xavier, demonstrando a adoção desse sobrenome, Xavier, que pertencia ao senhor e que também foi utilizado pelo seu filho mais novo, Rodolpho.

5 Atento para o fato da data da liberdade de Eva aproximar-se da data de nascimento de seu filho Rodolpho. As possíveis datas de nascimento de Rodolpho em relação à Carta de Alforria de Eva apontam que ela teria comprado sua liberdade ou no ano em que o filho nasce ou um ano após o nascimento dele. De acordo com a Lei do Ventre Livre (Lei 2.040), em seu quarto parágrafo, se a mulher escrava obtiver liberdade, os filhos menores de oito anos, que estejam em poder do senhor dela por virtude do 1º, lhe serão entregues. Sendo assim, é possível compreender como Rodolpho não fica em poder do senhor, passa a estudar iniciando-se em uma profissão somente quando jovenzinho. Rodolpho era filho do senhor de sua mãe, Domingos Ignácio Xavier, no entanto, entre as fontes que levantei até o presente momento não encontrei nenhum indício que me leve a pensar que houve qualquer relação de afetividade entre esses dois. A carteira de trabalho de Rodolpho e a certidão de óbito são as fontes que nos fornecem esse dado, sendo o primeiro documento elaborado quando ele passava dos seus 65 anos e o último no fim de sua vida, antes disso, ainda não encontrei nenhuma outra fonte em que Rodolpho registre o nome de seu pai. Rodolpho não era o único filho de Eva, ainda não sei quantos filhos ela teve, mas outro filho seu é conhecido pela historiografia em função do estudo realizado pela historiadora Beatriz Loner publicado em artigo no livro Experiências da Emancipação. Trata-se de Antônio, ex-escravo que foi liderança operária e étnica, fazendo parte do grupo fundador do jornal A Alvorada, Antônio aparece em várias atividades da Pelotas operária de fins do século XIX e do início do novo século (LONER, 2011, p.109). Antônio adquiriu a sua liberdade antes mesmo de Eva, Beatriz Loner (2011) não conseguiu desvendar como ele teria conseguido essa carta. Nesse sentido, penso que uma das possibilidades que poderia ser levantada seria a própria atuação dessa mãe na conquista da liberdade do filho. Eva nunca perdeu o contato com Antônio, logo Rodolpho e Antônio construíram uma relação familiar sólida entre eles. Rodolpho concedeu várias homenagens ao irmão em suas crônicas na A Alvorada.

6 Antônio era chapeleiro por profissão, mas atuou em outras frentes de trabalho, como vendedor de frutas, por exemplo. Ele participou de associações beneficentes, clubes abolicionistas e clubes republicanos. Antônio cursou aulas noturnas e foi professor. De ideias socialistas, ele foi um importante personagem na organização operária da cidade de Pelotas (LONER, 1999 e 2001). Antônio também reivindicava suas origens africanas. As fontes divergem em relação à idade de Antônio. Para o jornal A Alvorada (09/07/1907), ele faleceu aos 48 anos e em seu atestado de óbito consta a idade de 46 anos. Segundo Rodolpho, uma grande inspiração para sua vida de reivindicações e luta foi o irmão, Antônio. As informações extraídas dessas fontes cartoriais permitem que seja elaborada a árvore genealógica da família estudada, conhecendo diversas gerações e seus descendentes. Por outro, em relação aos inventários, as informações se direcionam para a família senhorial de Domingos Ignácio Xavier. Entre os dados pertinentes que se pode apreender constam o poderio econômico que eles possuíam, o local da cidade que ocupavam e mesmo grupos de pessoas que faziam parte desse núcleo familiar. Retomando a questão referente à consulta das fontes para a elaboração desse estudo, trago como sendo uma fonte essencial para entender essa família (principalmente, um de seus membros, Rodolpho) o jornal A Alvorada. Não há um único acervo em que a coleção do A Alvorada esteja completa, no entanto, a maior parte contida em um arquivo do periódico encontra-se no Centro de Obras Valiosas da Bibliotheca Pública Pelotense, localizada em Pelotas. Ainda podem ser consultados outros exemplares, no Núcleo de Documentação Histórica da Universidade Federal de Pelotas; na biblioteca do Clube Cultural Fica Ahí Pra Ir Dizendo. De maneira digital através da página online da Biblioteca Nacional. A Alvorada também se encontra espalhado por outras cidades, como em Rio Grande na Biblioteca Rio-Grandense e, em Porto Alegre, no Núcleo de Pesquisas Históricas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Rodolpho nos deixou em registro alguns relatos de suas memórias, contidas no jornal A Alvorada. Este era um periódico negro que circulou na cidade de Pelotas, de 1907 a 1965, e que teve em sua figura um dos fundadores e um de seus principais

7 escritores. Seu irmão Antônio é considerado um dos idealizadores da A Alvorada, por conta do seu incentivo na elaboração de um espaço de comunicação dedicado as pessoas negras, no entanto, Antônio faleceu precocemente vítima da tuberculose no de 1907, mesmo ano em que o jornal iniciaria as suas atividades. Outros nomes compõem os idealizadores desse semanário, entre eles Juvenal e Durval Penny, esses foram os primeiros proprietários do jornal. Em suas memórias relatadas na A Alvorada, Rodolpho apresenta sua visão sobre a vida e sobre sua família, na composição de uma espécie de autobiografia ou escrita de si (GOMES, 2004). Ao falar de seus antepassados destaca que sua mãe lhe narrava histórias relacionadas ao seu avô. Eva nasceu no território brasileiro, mas segundo conta Rodolpho seu avô seria um africano que teria vindo, na condição de escravizado, de Moçambique (A Alvorada, 05/05/1955, p.01). Atento para essa narrativa apresentada por ele e passo a problematiza-la. Primeiramente, recordo-me da obra Negras Raízes, de Alex Haley. O livro é considerado de gênero ficcional e foi escrito pelo autor com base nas histórias de sua própria família. A narrativa trata da captura de Kunta Kinte na África por traficantes de escravos, da travessia atlântica, e da venda de africanos para a América do Norte. Tratase de uma obra repleta de denúncias que demonstra a crueldade do escravismo. Mas o principal aqui é que o autor aborda a transmissão de uma memória familiar coletiva através das gerações com o uso da oralidade. Kunta Kinte ensina a sua filha sobre o lugar de onde ele veio e a filha transmite essa narrativa ao seu filho e seus netos. Destaco essa obra no sentido de demonstrar que de fato essa memória narrada por Rodolpho poderia ter sido transmitida por sua mãe. O relato feito por ele apresenta semelhanças com aquele presente no livro de Alex Haley, no sentido de uma família utiliza a narrativa oral como um mecanismo de manutenção de suas histórias, passando aos seus descendentes as suas origens. Nesse mesmo sentido, é preciso levar em conta que Moçambique foi um dos locais de origem dos africanos que aportaram no Brasil, até mesmo no porto da cidade de Rio Grande, cidade portuária mais próxima de onde se estabeleceu essa família. Logo, existe uma grande possibilidade de que a história registrada por Rodolpho seja

8 verídica. Somando-se a essa questão da origem familiar temos outro fato, o irmão de Rodolpho, Antônio, enquanto liberto adotou num primeiro momento o sobrenome de Oliveira, mas quando ele teve a possibilidade de trocá-lo ele optou pela utilização de Baobad em detrimento do anterior (LONER, 2011). O Baobad é uma árvore originária da região semiárida do continente africano na qual a região de Moçambique está incluída. Esse uso por parte de Antônio pode ter reforçado em Rodolpho a compreensão sobre suas origens. Por outro lado, atento para o estudo de Wlamyra Albuquerque (2009), no qual a autora debruçada sobre o cenário da Bahia percebe uma reinterpretação em relação a sua procedência por parte de africanos e seus descendentes. Para a autora esse fato está diretamente ligado à imprecisão de suas origens e gerou a construção de uma África imaginada. A falta de documentos (até o presente momento) que afirmem essa origem da família em questão em Moçambique pode ser interpretada de duas formas, primeiro, como sendo de fato originários desse local, segundo, como uma construção de uma origem para os seus antepassados permeadas pelas incertezas em relação a sua procedência e pelas demandas por uma identidade. Ao me debruçar sobre a trajetória dessa família negra pretendo conhecer melhor as experiências de seus membros no que se refere ao agenciamento de suas liberdades e os mecanismos de resistência por eles acionados na busca pela sua emancipação tanto social como enquanto trabalhadores. A identidade racial e a identidade de trabalhador (a) não se encontram desvinculadas desses homens e dessas mulheres aqui narrados, havendo uma interseccionalidade entre estas. O trabalho é visto como essencial para entender a vida desses sujeitos, independente de sua condição, isto é, enquanto escravizados ou egressos do cativeiro (na condição de livres ou libertos). Não são mundos apartados o referente ao trabalho livre e ao trabalho escravo, da mesma forma entre escravidão e liberdade. Ainda tenho muito questões que vou buscar entender com o aprofundamento da pesquisa, entre elas, por exemplo: quais eram os mecanismos utilizados por esses egressos do cativeiro para a constituição de suas vidas? Quais eram as redes de relacionamentos constituídas por essa família? Quais estratégias de emancipação

9 adotadas por seus membros? Quais as alternativas que eles criaram para fugir ao condicionamento da população negra? Quais os papéis assumidos pelos membros dessa família nas relações familiares ou frente à comunidade em que estavam inseridos? De que maneira a racialização atuou sobre a vida desses homens e mulheres mesmo em liberdade? E de que forma ela influenciou as suas vidas? Tais questionamentos tem norteado primeiramente, a minha busca pelas fontes e em segundo, o olhar no qual me volto para analisá-las. Essas indagações também são fruto de inquietações que surgem em diálogo com a bibliografia referente ao campo de estudos do pós-abolição. Para compreender essa família utilizo entre minhas referências bibliográficas, mas que também me servem como referenciais metodológicos principalmente, três autores. O primeiro deles, um estudo pioneiro, que se tornou um clássico, elaborado por Robert Slenes, Na senzala uma flor 2. Com sua pesquisa o autor demonstra a significativa presença de famílias (conjugal, extensa e intergeracional) formadas por escravizados na região sudeste. Como o próprio autor se refere no prefácio da obra trata-se de um estudo datado, ou seja, escrito numa conjuntura específica e que foi influenciado por certo debate historiográfico, mesmo assim a sua proposta ainda tem sido muito pertinente uma vez que o autor se propõe a investigar os significados da família e do parentesco para os escravizados. A segunda obra, Felisberta e sua gente, foi elaborada por Rodrigo Weimer. O autor se detém sobre a memória do cativeiro e da liberdade de uma família negra durante o período pós-abolição, estabelecida na zona rural, na cidade de Morro Alto, no Rio Grande do Sul. Para a elaboração de sua proposta ele utiliza-se principalmente da metodologia da história oral. Weimer (2015) consegue perceber como esse núcleo familiar lidou com os problemas existentes em uma sociedade pós-abolição através de diferentes gerações. Além disso, o autor perpassa a comunidade em que esses indivíduos estavam inseridos. Por fim, o último estudo que saliento é a dissertação de Franciele de Oliveira, intitulada Dos laços entre José e Innocência. A autora analisa a trajetória da família de 2 O livro teve seu primeiro lançamento no ano de 1999 e atualmente, encontra-se esgotado. Portanto, nesse estudo acabo fazendo uso de sua segunda edição, publicada em 2011, esclarecendo que o estudo é anterior a esta data.

10 José e Innocência, na cidade de Santa Maria. Através deles ela dá conta de pensar a liberdade marcada pela hierarquização racial, além de territorialidade, moradia, constituição de laços afetivos, conflitos, trajetórias profissionais e sociais organizativas. Com o foco nessa família Oliveira (2017) demonstra a riqueza de possibilidades que uma trajetória pode possuir para o entendimento de um contexto maior, nesse caso ela consegue tecer as relações do pós-abolição em Santa Maria. A busca pelas fontes ainda segue sendo realizada, nesse sentido não há muitos resultados a serem apresentados, além da ênfase na possibilidade de acessar informações sobre os sujeitos através do cruzamento de variadas fontes. Com a análise da trajetória dessa família e de suas experiências, que não são homogêneas, lineares e carregadas de coerência, mas que pode parecer no momento em que se constrói uma narrativa sobre eles, pretendo compreender melhor as relações tecidas por esses sujeitos em uma sociedade marcada pela racialização. Entre os maiores cuidados a serem levados em consideração ressalto o denominado por Pierre Bourdieu (2006) de ilusão biográfica. FONTES ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Carta de Alforria de Eva, escrava de Domingos Ignácio Xavier. Inventário de Antônio Ignácio Xavier Inventário de Cândida da Fonseca Xavier Inventário de Dario Ignácio Xavier Inventário de Francisco Ignácio Xavier Inventário de José Ignácio Xavier ACERVO PESSOAL DE DONA ISABEL SOUZA Carteira de trabalho de Rodolpho Xavier Certidão de óbito de Rodolpho Xavier Certidão de Batismo de Rodolpho Xavier Fotografias de Rodolpho Xavier

11 BIBLIOTHECA PÚBLICA PELOTENSE Jornal A Alvorada CODIGO CIVIL Lei do Ventre Livre. Disponível em: Acesso em junho de REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, Wlamyra R. O jogo da dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, ALVES, Lúcio Xavier. Rodolpho Xavier: uma intelectualidade na organização sindical e na luta dos negros em Pelotas ( ). Monografia de Conclusão de curso (Licenciatura em História). Pelotas, UFPEL, BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: AMADO, Janaina; FERREIRA, Marieta de Moraes. Usos & abusos da História Oral. Rio de Janeiro: FGV, 2006, p GOMES, Ângela de Castro. Escritas de si. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, HALEY, Alex. Negras Raízes: a saga de uma família americana. Rio de Janeiro: Record, LONER, Beatriz Ana. Antônio: de Oliveira a Baobad. In: GOMES, Flávio; DOMINGUES, Petrônio. Experiências da Emancipação: biografias, instituições e movimentos sociais no pós-abolição ( ). São Paulo: Selo negro, Pp Classe operária: mobilização e organização em Pelotas: Tese de Doutorado (Sociologia). Porto Alegre: UFRGS, Construção de classe: operários de Pelotas e Rio Grande ( ). Pelotas: UFPEL, 2001.

12 OLIVEIRA, Franciele Rocha de. Dos laços entre José e Innocência: trajetórias de uma família negra entre a escravidão e a liberdade no Rio Grande do Sul. Dissertação de Mestrado (História). São Maria: UFSM, SILVA, Fernanda Oliveira da. As lutas políticas nos clubes negros: culturas negras, racialização e cidadania na fronteira Brasil- Uruguai no pós-abolição ( ). Tese de Doutorado (História). Porto Alegre: UFRGS, SLENES, Robert Wayne. Na senzala, uma flor esperanças e recordações na formação da família escrava: Brasil Sudeste, século XIX. Campinas: Editora da Unicamp, ed. THOMPSON, Edward Palmer. A miséria da teoria ou um plenário de erros: uma crítica ao pensamento de Althusser. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editores, WEIMER, Rodrigo de Azevedo. Felisberta e sua gente: consciência histórica e racialização em uma família negra no pós-emancipação Rio-Grandense. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2015.

PRIMEIRO A ALFABETIZAÇÃO DEPOIS A FORMAÇÃO DE UM JORNAL: ALUNOS NEGROS DE DESTAQUE NAS AULAS NOTURNAS FUNDAM A ALVORADA, EM PELOTAS.

PRIMEIRO A ALFABETIZAÇÃO DEPOIS A FORMAÇÃO DE UM JORNAL: ALUNOS NEGROS DE DESTAQUE NAS AULAS NOTURNAS FUNDAM A ALVORADA, EM PELOTAS. PRIMEIRO A ALFABETIZAÇÃO DEPOIS A FORMAÇÃO DE UM JORNAL: ALUNOS NEGROS DE DESTAQUE NAS AULAS NOTURNAS FUNDAM A ALVORADA, EM PELOTAS. Ângela Pereira Oliveira Mestranda do PPGH da UFPel Bolsista Capes angelapoliveira2@gmail.com

Leia mais

O direito do escravo e do liberto à posse da terra: O caso dos herdeiros de Casimiro Lúcio Ferreira

O direito do escravo e do liberto à posse da terra: O caso dos herdeiros de Casimiro Lúcio Ferreira O direito do escravo e do liberto à posse da terra: O caso dos herdeiros de Casimiro Lúcio Ferreira GUIMARÃES, Elione. Terra de preto. Usos e ocupação da terra por escravos e libertos (Vale do Paraíba

Leia mais

BIOGRAFIAS ENTRELAÇADAS: A FAMÍLIA BAPTISTA DA SILVA E O JORNAL O EXEMPLO ( )

BIOGRAFIAS ENTRELAÇADAS: A FAMÍLIA BAPTISTA DA SILVA E O JORNAL O EXEMPLO ( ) Anais Expoulbra 20 22 Outubro 2015 Canoas, RS, Brasil BIOGRAFIAS ENTRELAÇADAS: A FAMÍLIA BAPTISTA DA SILVA E O JORNAL O EXEMPLO (1916-1930) Vitor S. Costa (Acadêmico do Curso de História -PROICT/ULBRA)

Leia mais

Populações Afrobrasileiras, Políticas Públicas e Territorialidade

Populações Afrobrasileiras, Políticas Públicas e Territorialidade PROEX Assessoria de Ações Inclusivas Encontro dos NEABIs: por um IFRS Inclusivo 07 a 09 de novembro de 2012 Bento Gonçalves Populações Afrobrasileiras, Políticas Públicas e Territorialidade Ieda Cristina

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado Disciplina obrigatória

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado Disciplina obrigatória UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado Disciplina obrigatória PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: HISTÓRIA SOCIAL PERÍODO: 2015-02

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE PROJETO DE PESQUISA HISTÓRIA DAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS: INTELECTUAIS, POLÍTICAS E PRÁTICAS RESPONSÁVEL Prof. Mauro Castilho Gonçalves COLABORAÇÃO Prof. Daniel Ferraz Chiozzini Profa. Helenice Ciampi

Leia mais

Resolução de Questões do ENEM (Noite)

Resolução de Questões do ENEM (Noite) Resolução de Questões do ENEM (Noite) Resolução de Questões do ENEM (Noite) 1. As relações do Estado brasileiro com o movimento operário e sindical, bem como as políticas públicas voltadas para as questões

Leia mais

Disciplina: História e cultura negra nos séculos XIX e XX: Abolicionismos em perspectiva comparada: Brasil e Estados Unidos

Disciplina: História e cultura negra nos séculos XIX e XX: Abolicionismos em perspectiva comparada: Brasil e Estados Unidos UFF-ICHF- GHT Disciplina: História e cultura negra nos séculos XIX e XX: Abolicionismos em perspectiva comparada: Brasil e Estados Unidos Eixo: História da Cultura e Mentalidades Docente: Larissa Viana

Leia mais

RESENHA. CARDOSO, Francilene do Carmo. O negro na biblioteca: mediação da informação para a construção da identidade negra. Curitiba: CRV, p.

RESENHA. CARDOSO, Francilene do Carmo. O negro na biblioteca: mediação da informação para a construção da identidade negra. Curitiba: CRV, p. RESENHA CARDOSO, Francilene do Carmo. O negro na biblioteca: mediação da informação para a construção da identidade negra. Curitiba: CRV, 2015. 114p. Franciéle Carneiro Garcês da Silva Instituto Brasileiro

Leia mais

TÍTULO: EDUCAÇÃO DO TRABALHADOR NO MOVIMENTO OPERÁRIO NO RIO DE JANEIRO SOB A INFLUÊNCIA DO SINDICALISMO REVOLUCIONÁRIO

TÍTULO: EDUCAÇÃO DO TRABALHADOR NO MOVIMENTO OPERÁRIO NO RIO DE JANEIRO SOB A INFLUÊNCIA DO SINDICALISMO REVOLUCIONÁRIO 16 TÍTULO: EDUCAÇÃO DO TRABALHADOR NO MOVIMENTO OPERÁRIO NO RIO DE JANEIRO SOB A INFLUÊNCIA DO SINDICALISMO REVOLUCIONÁRIO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

Enidelce Bertin Doutoranda em História Social - FFLCH/USP

Enidelce Bertin Doutoranda em História Social - FFLCH/USP SLENES, Robert W. Na senzala uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava. Brasil Sudeste, século XIX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999, 288p. Enidelce Bertin Doutoranda em História

Leia mais

IHGRGS. Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. Origens Oficina de Genealogia. APERS, 19 de julho de 2014

IHGRGS. Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. Origens Oficina de Genealogia. APERS, 19 de julho de 2014 Origens Oficina de Genealogia APERS, 19 de julho de 2014 Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul IHGRGS Vanessa Gomes de Campos Arquivista Rua Riachuelo, 1317 http://www.ihgrgs.org.br Atendimento

Leia mais

EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: REFLEXÕES, POSSIBILIDADES E DESAFIOS

EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: REFLEXÕES, POSSIBILIDADES E DESAFIOS EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: REFLEXÕES, POSSIBILIDADES E DESAFIOS DEPARTAMENTO DA DIVERSIDADE EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: ROTEIRO EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: INTRODUÇÃO: A formação em ação proposta aos

Leia mais

Instituto de Educação Infantil e Juvenil Primavera, Londrina, Nome: Ano: Tempo Início: Término: Total: Edição 16 MMXVIII Fase 1 Grupo b

Instituto de Educação Infantil e Juvenil Primavera, Londrina, Nome: Ano: Tempo Início: Término: Total: Edição 16 MMXVIII Fase 1 Grupo b Instituto de Educação Infantil e Juvenil Primavera, 2018. Londrina, Nome: de Ano: Tempo Início: Término: Total: Edição 16 MMXVIII Fase 1 Grupo b CONSCIÊNCIA NEGRA Consciência Negra: o que é isso afinal?

Leia mais

Metodologia: Aulas expositivas e dialogadas; seminários e leituras antecipadas dos textos serem debatidos em sala de aula.

Metodologia: Aulas expositivas e dialogadas; seminários e leituras antecipadas dos textos serem debatidos em sala de aula. Universidade Federal do Pará. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas IFCH. Faculdade de História Campus Belém. Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia. Disciplina: História do Tempo

Leia mais

INTRODUÇÃO. Conceito: Principal forma de trabalho do Brasil. Ausência de Liberdade / alienação Processo de coisificação Trabalho forçado

INTRODUÇÃO. Conceito: Principal forma de trabalho do Brasil. Ausência de Liberdade / alienação Processo de coisificação Trabalho forçado INTRODUÇÃO Conceito: Ausência de Liberdade / alienação Processo de coisificação Trabalho forçado Principal forma de trabalho do Brasil Imagem: Dono de Escravo sendo carregado pelos seus escravos. Gravura

Leia mais

ATIVIDADE. Independência para quem? Relações políticas e sociais durante o período escravista brasileiro

ATIVIDADE. Independência para quem? Relações políticas e sociais durante o período escravista brasileiro ATIVIDADE Independência para quem? Relações políticas e sociais durante o período escravista brasileiro Material do professor Faixa etária: 8º ano O objetivo e problemática que cercam este material didático

Leia mais

Histórias de trabalhadores

Histórias de trabalhadores http://www.revistahistoria.ufba.br/2010_2/e01.pdf Histórias de trabalhadores uma entrevista com Marcelo Badaró Mattos Marcelo Badaró Mattos é doutor em História e professor titular de História do Brasil

Leia mais

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD CANOAS, JULHO DE 2015 DISCIPLINA PRÉ-HISTÓRIA Código: 103500 EMENTA: Estudo da trajetória e do comportamento do Homem desde a sua origem até o surgimento do Estado.

Leia mais

SESSÃO 7 LITERATURA E PERIÓDICOS

SESSÃO 7 LITERATURA E PERIÓDICOS SESSÃO 7 LITERATURA E PERIÓDICOS A PERSISTÊNCIA DA MEMÓRIA NO ROMANCE MEIA OITO: UMA ABORDAGEM DO COMPORTAMENTO DA JUVENTUDE BRASILEIRA DO FINAL DOS ANOS 60 ATÉ A DÉCADA DE 70 Ricardo Emanuel Lago e Silva

Leia mais

IRMÃOS E A GUERRA FERNANDA RODRIGUES GALVE *

IRMÃOS E A GUERRA FERNANDA RODRIGUES GALVE * IRMÃOS E A GUERRA FERNANDA RODRIGUES GALVE * [Livro: Thompson, E.P. Más Allá de la fronteira La política de uma misión fracassada: Bulgaria, 1944. Traducción de Teresa Palomar.El Viejo Topo,1997.] Na conjuntura

Leia mais

MATTOS, Hebe Maria. Escravidão e Cidadania no Brasil Monárquico. 2 ed. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2004, 63 páginas.

MATTOS, Hebe Maria. Escravidão e Cidadania no Brasil Monárquico. 2 ed. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2004, 63 páginas. RESENHA DA OBRA MATTOS, Hebe Maria. Escravidão e Cidadania no Brasil Monárquico. 2 ed. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2004, 63 páginas. Vanessa Gomes Rocha 1 O presente trabalho tem por objetivo discorrer

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Educação PPGE. Campus Universitário de Palmas. Av. NS 15, ACLNO 14 Sala 24 Bloco III

Programa de Pós-Graduação em Educação PPGE. Campus Universitário de Palmas. Av. NS 15, ACLNO 14 Sala 24 Bloco III Programa de Pós-Graduação em Educação PPGE Campus Universitário de Palmas Av. NS 15, ACLNO 14 Sala 24 Bloco III Fone: (63) 3232-8201 e-mail: ppgedu@uft.edu.br CURSO: Mestrado em Educação Área de concentração:

Leia mais

Escravos negros na capitania de São Jorge dos Ilhéus no século XVIII. Fernanda Amorim da Silva 1 Orientador: Marcelo Henrique Dias 2

Escravos negros na capitania de São Jorge dos Ilhéus no século XVIII. Fernanda Amorim da Silva 1 Orientador: Marcelo Henrique Dias 2 Escravos negros na capitania de São Jorge dos Ilhéus no século XVIII Fernanda Amorim da Silva 1 Orientador: Marcelo Henrique Dias 2 O conhecimento regional, tomando como exemplo a historiografia francesa,

Leia mais

MEMÓRIA FOTOGRÁFICA DE UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA NO SEMIÁRIDO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE:

MEMÓRIA FOTOGRÁFICA DE UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA NO SEMIÁRIDO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: MEMÓRIA FOTOGRÁFICA DE UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA NO SEMIÁRIDO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: a Boa Vista dos Negros, Parelhas, Rio Grande do Norte, Brasil Photographic memory of a quilombola community

Leia mais

Principais Livros e Capítulos Publicados em Docentes:

Principais Livros e Capítulos Publicados em Docentes: Principais Livros e Capítulos Publicados em 2011. Docentes: Paulo Santos Silva Âncoras de tradição: luta política, intelectuais e construção do discurso histórico na Bahia (1930-1949). EDUFBA ISBN 85-232-0218-8

Leia mais

SENTIDOS DE SENHORIO NO PÓS-ABOLIÇÃO: O PODER DO EX-SENHOR DEMONSTRADO NAS RELAÇÕES COM EX-ESCRAVOS

SENTIDOS DE SENHORIO NO PÓS-ABOLIÇÃO: O PODER DO EX-SENHOR DEMONSTRADO NAS RELAÇÕES COM EX-ESCRAVOS Página 401 de 490 SENTIDOS DE SENHORIO NO PÓS-ABOLIÇÃO: O PODER DO EX-SENHOR DEMONSTRADO NAS RELAÇÕES COM EX-ESCRAVOS Liliana de Almeida Nascimento Ferraz (UESB) Jorge Viana Santos (UESB) RESUMO Neste

Leia mais

HISTORIOGRAFIA EM TRABALHO E EDUCAÇÃO

HISTORIOGRAFIA EM TRABALHO E EDUCAÇÃO HISTORIOGRAFIA EM TRABALHO E EDUCAÇÃO O termo historiografia significa a graphia ou a escrita da história. Seus significados correntes são a arte de escrever a história e os estudos históricos e críticos

Leia mais

Apresentação do Dossiê História Rural: Estudos Históricos e Abordagens

Apresentação do Dossiê História Rural: Estudos Históricos e Abordagens Apresentação do Dossiê História Rural: Estudos Históricos e Abordagens Marcio Antônio Both da Silva 1 Nos últimos anos, em termos da historiografia nacional, assistimos a uma retomada da produção de pesquisas

Leia mais

Tráfico interno de escravos em Mariana: Ao longo do século XIX, as medidas referentes à proibição do tráfico atlântico

Tráfico interno de escravos em Mariana: Ao longo do século XIX, as medidas referentes à proibição do tráfico atlântico Tráfico interno de escravos em Mariana: 1861-1886. Camila Carolina Flausino 1 Ao longo do século XIX, as medidas referentes à proibição do tráfico atlântico africano para o Brasil fizeram com que o preço

Leia mais

Comunidade Negra de Morro Alto

Comunidade Negra de Morro Alto Comunidade Negra de Morro Alto Historicidade, Identidade e Territorialidade Daisy Macedo de Barcellos Míriam de Fátima Chagas Mariana Balen Fernandes Nina Sixnone Fujimoto Paulo Staudt Moreira Cíntia Beatriz

Leia mais

Introdução. Josivaldo Pires de Oliveira Luiz Augusto Pinheiro Leal

Introdução. Josivaldo Pires de Oliveira Luiz Augusto Pinheiro Leal Introdução Josivaldo Pires de Oliveira Luiz Augusto Pinheiro Leal SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros OLIVEIRA, J. P., and LEAL, L. A. P. Introdução. In: Capoeira, identidade e gênero: ensaios

Leia mais

Igreja da Penha de França, vista da avenida Almirante Reis (c. 1900)

Igreja da Penha de França, vista da avenida Almirante Reis (c. 1900) Igreja da Penha de França, vista da avenida Almirante Reis (c. 1900) Projeto dirigido à população idosa e que tem como objetivo recuperar, preservar e divulgar histórias de vida, testemunhos, relatos e

Leia mais

A CONCESSÃO JURÍDICA DA LIBERDADE NO BRASIL ESCRAVISTA: SENTIDOS DE LIBERDADE E PATRIMONIALIDADE DO LIBERTO 1

A CONCESSÃO JURÍDICA DA LIBERDADE NO BRASIL ESCRAVISTA: SENTIDOS DE LIBERDADE E PATRIMONIALIDADE DO LIBERTO 1 165 de 368 A CONCESSÃO JURÍDICA DA LIBERDADE NO BRASIL ESCRAVISTA: SENTIDOS DE LIBERDADE E PATRIMONIALIDADE DO LIBERTO 1 Lucas Silva Resende * (Uesb) Jorge Viana Santos ** (Uesb) RESUMO Este trabalho procura

Leia mais

ESCRITA NA UNIVERSIDADE OS UNIVERSITÁRIOS E AS RELAÇÕES ENTRE LEITURA E ESCRITA

ESCRITA NA UNIVERSIDADE OS UNIVERSITÁRIOS E AS RELAÇÕES ENTRE LEITURA E ESCRITA ESCRITA NA UNIVERSIDADE OS UNIVERSITÁRIOS E AS RELAÇÕES ENTRE LEITURA E ESCRITA Aluna: Diana Arruda Orientadora: Tânia Dauster Introdução Esta pesquisa foi pensada a partir de um continuum de outras que

Leia mais

Carga Horária das Disciplinas e Atividades Acadêmicas

Carga Horária das Disciplinas e Atividades Acadêmicas Carga Horária das Disciplinas e Atividades Acadêmicas LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA - Grade Curricular Sugerida (C/H) Primeiro Período Seminário, Educação e Sociedade 40 Introdução aos Estudos Históricos

Leia mais

AS POSSIBILIDADES DA PESQUISA BIOGRÁFICA DE EDUCADORAS CEARENSES

AS POSSIBILIDADES DA PESQUISA BIOGRÁFICA DE EDUCADORAS CEARENSES AS POSSIBILIDADES DA PESQUISA BIOGRÁFICA DE EDUCADORAS CEARENSES Francisca Mayane Benvindo dos Santos; Camila Oliveira da Silva Universidade Estadual do Ceará, mayanebenvindo@yahoo.com.br Universidade

Leia mais

EMENTAS GRUPOS DE TRABALHO (GTs)

EMENTAS GRUPOS DE TRABALHO (GTs) EMENTAS GRUPOS DE TRABALHO (GTs) 1- CONFLITOS, DIREITOS HUMANOS E RAÇA Coordenação Dhanyane Alves Castro (IFBAIANO Teixeira de Freitas) dhanyane@ifbaiano.com.br Herbert Toledo Martins (CPF/PPGES/UFSB)

Leia mais

6 obras indispensáveis para refletir sobre a Consciência Negra

6 obras indispensáveis para refletir sobre a Consciência Negra 6 obras indispensáveis para refletir sobre a Consciência Negra No mês da Consciência Negra, conheça seis obras importantes que analisam e estimulam o pensamento crítico acerca dos papeis social do negro

Leia mais

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira AÇÕES FORMATIVAS NO ESPAÇO SINDICAL Marluce Souza de Andrade (PUC-Rio) Resumo: Este artigo é um recorte de uma pesquisa mais ampla que tem como objetivo geral compreender as contribuições da prática sindical

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Ementa EMENTA. Objetivos

PLANO DE ENSINO. Ementa EMENTA. Objetivos Graduação em Licenciatura em História Disciplina: História das Relações Étnico-Raciais no Brasil Carga horária: 60h Professora-autora: Ynaê Lopes Tutora: Olívia Von der Weid Semestre: 2 Ano: 2017 PLANO

Leia mais

PLANO DE AULA 12. Comércio de escravos e escravidão: quem eram os africanos trazidos para o Brasil; relações sociais e resistência.

PLANO DE AULA 12. Comércio de escravos e escravidão: quem eram os africanos trazidos para o Brasil; relações sociais e resistência. PLANO DE AULA 12 Nome: Camila Abreu de Carvalho Alunos: 8 ano do ensino fundamental. Tema da aula: Quilombos, remanescentes de quilombos e identidades quilombolas. Atividade da aula: Cineclube memórias

Leia mais

História e História da Educação O debate teórico-metodológico atual*

História e História da Educação O debate teórico-metodológico atual* História e História da Educação O debate teórico-metodológico atual* Nadia Gaiofatto** Como o próprio título bem define, o livro em questão reúne importantes contribuições para a reflexão sobre a relação

Leia mais

O ESTADO DO CONHECIMENTO DAS PESQUISAS SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

O ESTADO DO CONHECIMENTO DAS PESQUISAS SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS O ESTADO DO CONHECIMENTO DAS PESQUISAS SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Mayara Carvalho Martins Universidade Federal de Ouro Preto UFOP/Grupo de Pesquisa Formação e Profissão docente-

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA CENTRO DE CARTOGRAFIA APLICADA E INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA CENTRO DE CARTOGRAFIA APLICADA E INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA CENTRO DE CARTOGRAFIA APLICADA E INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA EVENTOS: GEOPOLÍTICA & CARTOGRAFIA DA DIÁSPORA ÁFRICA-AMÉRICA-BRASIL

Leia mais

HISTÓRIA PROVA SIMULADA- Parcial II

HISTÓRIA PROVA SIMULADA- Parcial II HISTÓRIA PROVA SIMULADA- Parcial II Aluno: 1- Muitas sociedades africanas que vieram para o Brasil se organizavam com base na obediência e lealdade a um chefe. Escreva o que você sabe sobre esse líder

Leia mais

A PROFISSÃO COMO RECURSO PARA A INSERÇÃO, SOCIALIZAÇÃO E MILITÂNCIA NO MST Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição:

A PROFISSÃO COMO RECURSO PARA A INSERÇÃO, SOCIALIZAÇÃO E MILITÂNCIA NO MST Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição: A PROFISSÃO COMO RECURSO PARA A INSERÇÃO, SOCIALIZAÇÃO E MILITÂNCIA NO MST Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição: MUSZINSKI, Luciana; PETRARCA, Fernanda Rios Luciana Muszinski

Leia mais

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde Mestrado RETSUS 2015

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde Mestrado RETSUS 2015 Disciplina Eletiva: Historicidade da Educação dos Trabalhadores da Saúde Professores Responsáveis: José Roberto Franco Reis Muza Clara Chaves Velasques Iale Falleiros Dias e horário: Terças -feiras de

Leia mais

Sistema de Controle Acadêmico. Grade Curricular. Curso : LIC. EM HISTÓRIA NOTURNO - NOVA IGUAÇU. CRÉDITOS Obrigatórios: 116 Optativos: 40.

Sistema de Controle Acadêmico. Grade Curricular. Curso : LIC. EM HISTÓRIA NOTURNO - NOVA IGUAÇU. CRÉDITOS Obrigatórios: 116 Optativos: 40. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Pró-reitoria de Graduação - DAARG DRA - Divisão de Registros Acadêmicos Sistema de Controle Acadêmico Grade Curricular 30/01/2014-13:34:24 Curso : LIC. EM HISTÓRIA

Leia mais

Pesquisadora encontra e estuda Meu ABC, um abecedário escrito por Erico Verissimo e publicado pela Editora Globo em 1936.

Pesquisadora encontra e estuda Meu ABC, um abecedário escrito por Erico Verissimo e publicado pela Editora Globo em 1936. Pesquisadora encontra e estuda Meu ABC, um abecedário escrito por Erico Verissimo e publicado pela Editora Globo em 1936. O Abecedário Meu ABC foi escrito por Erico Verissimo e integrou uma coleção (a

Leia mais

EMENTÁRIO MATRIZ CURRICULAR 2014 PRIMEIRO SEMESTRE

EMENTÁRIO MATRIZ CURRICULAR 2014 PRIMEIRO SEMESTRE EMENTÁRIO MATRIZ CURRICULAR 2014 PRIMEIRO SEMESTRE História Antiga 04 Análise da Historiografia relativa à Antiguidade Clássica, incluindo as diferentes apropriações contemporâneas. Constituição da noção

Leia mais

ascensão social e pela busca do pleno exercício da cidadania, os dados fazem pensar sobre as funções da escola.

ascensão social e pela busca do pleno exercício da cidadania, os dados fazem pensar sobre as funções da escola. Editorial Após trinta anos como docente, cada vez me convenço mais de que o compartilhamento de reflexões e de experiências, como uma forma de educação contínua, é fundamental para que se possam construir

Leia mais

O CONSUMO DE LOUÇAS EUROPEIAS PELOS SOBRALENSES NO SÉCULO XVIII e XIX

O CONSUMO DE LOUÇAS EUROPEIAS PELOS SOBRALENSES NO SÉCULO XVIII e XIX Centro de ciências Humanas - CCH Curso de História Disciplina: Métodos e Técnicas da Pesquisa em História (METEC) Professor (a): Dr ª Telma Bessa O CONSUMO DE LOUÇAS EUROPEIAS PELOS SOBRALENSES NO SÉCULO

Leia mais

Lucas Ribeiro Campos 1

Lucas Ribeiro Campos 1 MAC CORD, Marcelo; BATALHA, Claudio H. M (orgs.). Organizar e proteger: Trabalhadores, associações e mutualismo no Brasil (séculos XIX e XX). Campinas: Editora da Unicamp, 2014. Lucas Ribeiro Campos 1

Leia mais

BAIXADA FLUMINENSE: HISTÓRIA, MEMÓRIA E DOCUMENTAÇÃO (GUIA DE FONTES PARA A HISTÓRIA DA BAIXADA FLUMINENSE) ( ) Marcos Paulo Mendes Araújo 1

BAIXADA FLUMINENSE: HISTÓRIA, MEMÓRIA E DOCUMENTAÇÃO (GUIA DE FONTES PARA A HISTÓRIA DA BAIXADA FLUMINENSE) ( ) Marcos Paulo Mendes Araújo 1 BAIXADA FLUMINENSE: HISTÓRIA, MEMÓRIA E DOCUMENTAÇÃO (GUIA DE FONTES PARA A HISTÓRIA DA BAIXADA FLUMINENSE) (2004-2005) Marcos Paulo Mendes Araújo 1 Bolsista: Gilson Lopes RESUMO: Este projeto de pesquisa

Leia mais

MATERIAL PREPARATÓRIO PARA A OFICINA

MATERIAL PREPARATÓRIO PARA A OFICINA MATERIAL PREPARATÓRIO PARA A OFICINA Prezada professora, prezado professor, Esta atividade foi elaborada para a sala de aula como preparação para a Oficina Os Tesouros da Família Arquivo, do Programa de

Leia mais

TÍTULO: CARA NOVA EM MALHAÇÃO: NEGRA E FAXINEIRA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: COMUNICAÇÃO SOCIAL

TÍTULO: CARA NOVA EM MALHAÇÃO: NEGRA E FAXINEIRA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: COMUNICAÇÃO SOCIAL TÍTULO: CARA NOVA EM MALHAÇÃO: NEGRA E FAXINEIRA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: COMUNICAÇÃO SOCIAL INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI AUTOR(ES): CELESTINO FRANCISCO

Leia mais

alfabetização: Consciência Negra

alfabetização: Consciência Negra Atividades alfabetização: Consciência Negra Dia para da Atividade de interpretação do texto Um dia muito especial que fala sobre o Dia da Consciência Negra. Atividades para alfabetização: Dia da Consciência

Leia mais

Fazenda São João: Liberdade condicionada, testamento e trajetória dos excativos 1

Fazenda São João: Liberdade condicionada, testamento e trajetória dos excativos 1 1 Fazenda São João: Liberdade condicionada, testamento e trajetória dos excativos 1 Eliane Taffarel 2 Renilda Vicenzi 3 1. Introdução Por muitos anos, a historiografia brasileira ficou silenciada sobre

Leia mais

Área do Conhecimento (Tabela do CNPq):

Área do Conhecimento (Tabela do CNPq): INSTITUCIONAL/IFSP PROJETO DE PESQUISA TÍTULO DO PROJETO: Sol e Alegria: a luta dos trabalhadores pelo direito ao lazer na visão da imprensa sindical Área do Conhecimento (Tabela do CNPq): 0 0 0 0 7 0

Leia mais

Um balanço do GT População e História na ABEP

Um balanço do GT População e História na ABEP Um balanço do GT População e História na ABEP RESUMO O presente trabalho busca realizar o balanço das contribuições dos historiadores demógrafos que publicaram comunicações no período que se estende de

Leia mais

RESUMO. Palavras chaves: Educação Brasileira Estágio docente Autobiografia. EdUECE- Livro

RESUMO. Palavras chaves: Educação Brasileira Estágio docente Autobiografia. EdUECE- Livro RESUMO A proposta deste trabalho cujo tema, Educação Brasileira uma Abordagem Auto (Biográfica) visa a tratar de uma pratica de estágio docência desenvolvida no Programa de Graduação da UFC da Faculdade

Leia mais

Atividades consciência negra colorir

Atividades consciência negra colorir Atividades consciência negra colorir Atividades infantil sobre zumbi dos palmares, são exercícios para imprimir colorir e pintar e o material pode ser aplicado em sala de aula, pois as atividades consciência

Leia mais

PRODUÇÃO EDITORIAL E ENSINO DE HISTÓRIA ( )

PRODUÇÃO EDITORIAL E ENSINO DE HISTÓRIA ( ) PRODUÇÃO EDITORIAL E ENSINO DE HISTÓRIA (1982-2016) Vitória Azevedo da Fonseca Neste trabalho, apresentamos um mapeamento da produção editorial relacionada ao ensino de História, no período de 1982 a 2016.

Leia mais

O SUJEITO MÍNIMO DO SALÁRIO: OS DISCURSOS E AS REPRESENTAÇÕES DO TRABALHO E DO TRABALHADOR NA CRIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO NO BRASIL ( )

O SUJEITO MÍNIMO DO SALÁRIO: OS DISCURSOS E AS REPRESENTAÇÕES DO TRABALHO E DO TRABALHADOR NA CRIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO NO BRASIL ( ) O SUJEITO MÍNIMO DO SALÁRIO: OS DISCURSOS E AS REPRESENTAÇÕES DO TRABALHO E DO TRABALHADOR NA CRIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO NO BRASIL (1920-1940) Modalidade: ( ) Ensino ( X ) Pesquisa ( ) Extensão Nível: (

Leia mais

INTERPRETAÇÃO E RETENÇÃO DA LEITURA EM TEXTOS DE LIVRO DIDÁTICO

INTERPRETAÇÃO E RETENÇÃO DA LEITURA EM TEXTOS DE LIVRO DIDÁTICO Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 pesquisa@cesumar.br INTERPRETAÇÃO E RETENÇÃO DA LEITURA EM TEXTOS DE LIVRO DIDÁTICO Mônica Garcia Barros 1 ; Juliano Tamanini

Leia mais

Fotográf. Mulheres indíg quilombolas:de em trajetórias d

Fotográf. Mulheres indíg quilombolas:de em trajetórias d Fotográf Mulheres indíg quilombolas:de em trajetórias d En 352 saio ico enas e safios e luta Ensaio Fotográfico Mulheres indígenas e quilobombolas: desafios em trajetórias de luta M A R I A H T O R R E

Leia mais

Um olhar para o passado. Um olhar para o futuro: democratizando o acesso à história dos afro brasileiros preservada pela Biblioteca Nacional

Um olhar para o passado. Um olhar para o futuro: democratizando o acesso à história dos afro brasileiros preservada pela Biblioteca Nacional Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) Um olhar para o passado. Um olhar para o futuro: democratizando o acesso à história dos afro brasileiros preservada pela Biblioteca Nacional Andreia Sousa Da Silva (UFSC)

Leia mais

Famílias escravas, vontades livres

Famílias escravas, vontades livres Famílias escravas, vontades livres Luiz Gustavo Santos Cota * Resenha ROCHA, Cristiany Miranda. Histórias de famílias escravas: Campinas XIX. Campinas, SP: Editora Unicamp, 2004, 184 pp. Durante um bom

Leia mais

Pepetela e a elipse do herói, de Robson Dutra

Pepetela e a elipse do herói, de Robson Dutra 121 RESENHA Pepetela e a elipse do herói, de Robson Dutra Por Ângela Maria Roberti Martins - Unigranrio A obra Pepetela e a elipse do herói, escrita por Robson Dutra, foi publicada no ano de 2009, em Luanda,

Leia mais

1 Introdução Objetivos

1 Introdução Objetivos 1 Introdução É patente a vocação de determinadas indústrias a um tipo de organização em distritos, ou clusters. Da mesma maneira, parece ser igualmente ponto pacífico que certas indústrias seguem um padrão

Leia mais

A Cultura negra nos Campos Gerais Memórias e Histórias (re) contadas.

A Cultura negra nos Campos Gerais Memórias e Histórias (re) contadas. 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO (X ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO A Cultura negra nos Campos Gerais Memórias e

Leia mais

Antonio Reis Ribeiro de Azevedo filho. Graduando de História. Faculdade de Educação e Tecnologia da Amazônia.

Antonio Reis Ribeiro de Azevedo filho. Graduando de História. Faculdade de Educação e Tecnologia da Amazônia. Historicizando e analisando a visão do agente social aluno sobre o Sindicato dos trabalhadores da Educação no município de Abaetetuba. 1 Antonio Reis Ribeiro de Azevedo filho Graduando de História Faculdade

Leia mais

CONFIGURAÇÕES FAMILIARES NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: UMA ANÁLISE SOB A ÓTICA DOS JOVENS DO SEC. XXI

CONFIGURAÇÕES FAMILIARES NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: UMA ANÁLISE SOB A ÓTICA DOS JOVENS DO SEC. XXI CONFIGURAÇÕES FAMILIARES NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: UMA ANÁLISE SOB A ÓTICA DOS JOVENS DO SEC. XXI Danielly Silva Melo 1 ; Letícia Rayne Souza Teles 1 ; Roberta Maria Arrais Benício 2 Escola de Ensino

Leia mais

estão presentes tanto do ponto de vista do conteúdo pedagógico quanto no que diz respeito à composição da escola e às desigualdades de oportunidades

estão presentes tanto do ponto de vista do conteúdo pedagógico quanto no que diz respeito à composição da escola e às desigualdades de oportunidades EDITORIAL Temos a satisfação de apresentar ao público o novo número da Revista Contemporânea de Educação (RCE), que conta com a publicação do número temático Educação das relações étnico-raciais e educação

Leia mais

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: DO ANTIGO "DIREITO DE EDUCAÇÃO" AO NOVO "DIREITO À EDUCAÇÃO"

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: DO ANTIGO DIREITO DE EDUCAÇÃO AO NOVO DIREITO À EDUCAÇÃO HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: DO ANTIGO "DIREITO DE EDUCAÇÃO" AO NOVO "DIREITO À EDUCAÇÃO" Rita de Cássia Grecco dos Santos MONTEIRO, Agostinho dos Reis. História da Educação: do antigo "direito de educação" ao

Leia mais

Eu, Vereador IVO FIOROTTI, do Partido dos Trabalhadores (PT), venho respeitosamente, encaminhar-lhe Projeto de Lei, cuja disposição trata do seguinte:

Eu, Vereador IVO FIOROTTI, do Partido dos Trabalhadores (PT), venho respeitosamente, encaminhar-lhe Projeto de Lei, cuja disposição trata do seguinte: Ilmo. Senhor Ver. Cezar Paulo Mossini MD Presidente da Câmara Municipal de Canoas Eu, Vereador IVO FIOROTTI, do Partido dos Trabalhadores (PT), venho respeitosamente, encaminhar-lhe Projeto de Lei, cuja

Leia mais

Os níveis de descrição são formados por cinco categorias, do geral para o particular. São eles:

Os níveis de descrição são formados por cinco categorias, do geral para o particular. São eles: Projeto Memórias da Ensp Manual de Acesso à base Arch da Ensp Apresentação A Base Arch da Escola Nacional de Saúde Pública foi constituída a partir dos níveis de descrição que constam na Nobrade (Norma

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes. Departamento de História

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes. Departamento de História MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de História Historiografia Brasileira (HH 068) Créditos: 04 Carga horária semestral: 60 h/aula

Leia mais

Apresentação Programa de Pós-Graduação em História Regional e Local

Apresentação Programa de Pós-Graduação em História Regional e Local UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB Pró-Reitoria de Ensino e Pesquisa de Pós-Graduação Departamento de Ciências Humanas Campus v Programa de Pós-Graduação em História Regional e Local Apresentação Programa

Leia mais

AS RELAÇÕES DE PODER E DE LIBERDADE EM DOCUMENTOS JURÍDICOS DO SÉCULO XIX 130

AS RELAÇÕES DE PODER E DE LIBERDADE EM DOCUMENTOS JURÍDICOS DO SÉCULO XIX 130 Página 647 de 658 AS RELAÇÕES DE PODER E DE LIBERDADE EM DOCUMENTOS JURÍDICOS DO SÉCULO XIX 130 Vanessa Oliveira Nogueira de Sant Ana (UESB) Prof. Dr. Jorge Viana Santos** (UESB) RESUMO No presente trabalho,

Leia mais

ENTREVISTA)NARRATIVA)COM)UM)PROFESSOR)DE)VIOLÃO)POPULAR)DE) BRASÍLIA/DF:)PROCEDIMENTOS)METODOLÓGICOS)A)PARTIR)DE)FONTES) PRIMARIAS!

ENTREVISTA)NARRATIVA)COM)UM)PROFESSOR)DE)VIOLÃO)POPULAR)DE) BRASÍLIA/DF:)PROCEDIMENTOS)METODOLÓGICOS)A)PARTIR)DE)FONTES) PRIMARIAS! ENTREVISTA)NARRATIVA)COM)UM)PROFESSOR)DE)VIOLÃO)POPULAR)DE) BRASÍLIA/DF:)PROCEDIMENTOS)METODOLÓGICOS)A)PARTIR)DE)FONTES) PRIMARIAS Comunicação) Eudes)de)Carvalho)Braga) UnB) eudescarvalho@hotmail.com)

Leia mais

CONTEÚDOS HISTÓRIA 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER

CONTEÚDOS HISTÓRIA 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER CONTEÚDOS HISTÓRIA 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER UNIDADE 1 O TEMPO E AS ORIGENS DO BRASIL 1. Contando o tempo Instrumentos de medida do tempo Medidas de tempo: década, século, milênio Linha do tempo

Leia mais

NARRATIVAS DE LUTA: histórias de resistência das mulheres quilombolas de Santa Rosa dos Pretos em Itapecuru-Mirim/MA.

NARRATIVAS DE LUTA: histórias de resistência das mulheres quilombolas de Santa Rosa dos Pretos em Itapecuru-Mirim/MA. NARRATIVAS DE LUTA: histórias de resistência das mulheres quilombolas de Santa Rosa dos Pretos em Itapecuru-Mirim/MA. Gustavo Gomes da Silva Marques 1 Resumo: O trabalho discorre a partir das narrativas

Leia mais

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA 1 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA Heldina Pereira Pinto Fagundes (UNEB) 1 RESUMO Este trabalho tem como objetivo realizar

Leia mais

CARGA- HORÁRIA CRÉDITO CARÁTER EMENTA

CARGA- HORÁRIA CRÉDITO CARÁTER EMENTA CÓDIGO PGL101 DESCRIÇÃO MEMÓRIA, ARQUIVO E REPRESENTAÇÃO CARGA- HORÁRIA PGL201 PRODUÇÃO E RECEPÇÃO TEXTUAL PGL301 PGL102 INTRODUÇÃO À LINGUISTICA APLICADA TRANSCRIÇÃO E LEITURA DE DOCUMENTOS PGL103 DISCURSO

Leia mais

PROFESSORES NEGROS E NEGRAS DA REDE MUNICIPAL DE CRICIÚMA: NARRATIVA E IDENTIDADE

PROFESSORES NEGROS E NEGRAS DA REDE MUNICIPAL DE CRICIÚMA: NARRATIVA E IDENTIDADE PROFESSORES NEGROS E NEGRAS DA REDE MUNICIPAL DE CRICIÚMA: NARRATIVA E IDENTIDADE Alex Sander da Silva alexsanders@unesc.net Karoline Cipriano dos Santos karoline23@gmail.com Rafaela Brito Pereira rafaelabrittop@gmail.com

Leia mais

EXPERIÊNCIAS E SENTIDOS NA INICIAÇÃO CIENTÍFICA

EXPERIÊNCIAS E SENTIDOS NA INICIAÇÃO CIENTÍFICA EXPERIÊNCIAS E SENTIDOS NA INICIAÇÃO CIENTÍFICA Mariane Sousa Pinto 1 (UERJ) maris.sousa95@gmail.com A pesquisa científica deve estar associada à prática do ensino, é o que sugere Paulo Freire; para ele

Leia mais

Material. apoio ao professor. PNLD 2018 Literário. categoria 4 conto

Material. apoio ao professor. PNLD 2018 Literário. categoria 4 conto Material digital de apoio ao professor categoria 4 conto ensino fundamental PNLD 08 Literário Material digital de apoio ao professor O autor e ilustrador Alexandre Rampazo é paulistano, formado em Design

Leia mais

Apresentação do programa da disciplina. O que é a história ou o que foi a história? História e historicidade: começos gregos. Aula expositiva.

Apresentação do programa da disciplina. O que é a história ou o que foi a história? História e historicidade: começos gregos. Aula expositiva. Disciplina: HST 7920 Semestre: 2015/1 Turma: 05335 Nome da disciplina: Introdução aos Estudos Históricos para Arquivologia Professor: Rodrigo Bonaldo Monitores/estagiários: Horário: Quartas e sextas, às

Leia mais

IX SEMINÁRIO DE PESQUISA E ESTUDOS LINGUÍSTICOS 21 e 22 de setembro de 2017

IX SEMINÁRIO DE PESQUISA E ESTUDOS LINGUÍSTICOS 21 e 22 de setembro de 2017 Página 389 de 491 O SENTIDO DE LIBERDADE NO ACONTECIMENTO DO 13 DE MAIO DE 1888: UMA ANÁLISE SEMÂNTICA DO TEXTO AOS LAVRADORES PUBLICADO NO JORNAL OITOCENTISTA O ASTEROIDE Ana Paula dos Reis Couto (UESB/PPGLin)

Leia mais

documentação gerência enfoque metodológico

documentação gerência enfoque metodológico 1 Introdução Design é uma área nova em relação a outras áreas do conhecimento humano. Em um passado não muito distante, há cerca de trinta anos atrás, buscava-se o estabelecimento de padrões técnicos para

Leia mais

Campus de Ilha Solteira INSTRUÇÃO Nº 07 PPGEM DE 01 DE MARÇO DE 2014.

Campus de Ilha Solteira INSTRUÇÃO Nº 07 PPGEM DE 01 DE MARÇO DE 2014. INSTRUÇÃO Nº 07 PPGEM DE 01 DE MARÇO DE 2014. Define procedimentos e documentação necessária para a homologação do título de mestre ou doutor no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica. O Conselho

Leia mais

QUEM FAZ E COMO SE FAZ O BRASIL? Professor: Joaldo Dantas de Medeiros Sociologia 3ª Série

QUEM FAZ E COMO SE FAZ O BRASIL? Professor: Joaldo Dantas de Medeiros Sociologia 3ª Série QUEM FAZ E COMO SE FAZ O BRASIL? Professor: Joaldo Dantas de Medeiros Sociologia 3ª Série A SOCIOLOGIA E O MUNDO DO TRABALHO Durkheim, sociólogo francês do final do século XIX, ao observar a vida social

Leia mais

Renata Vieira da Cunha

Renata Vieira da Cunha BERTUCCI, Liane Maria; FARIA FILHO, Luciano Mendes de; OLIVEIRA, Marcus Aurélio Taborda de. Edward Thompson: história e formação. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. 121 p. Renata Vieira da Cunha No livro

Leia mais

Entre Negras e Mulatas: As similitudes e diferenças das personagens da obra O cortiço, de Aluísio Azevedo

Entre Negras e Mulatas: As similitudes e diferenças das personagens da obra O cortiço, de Aluísio Azevedo Entre Negras e Mulatas: As similitudes e diferenças das personagens da obra O cortiço, de Aluísio Azevedo Ana Carolina Magalhães Moitinho Espaço Liliane Reis-lilianereispsi@gmail.com Resumo: Este trabalho

Leia mais

O ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E A PRÁTICA ESCOLAR MARCELA MORAES GOMES 1

O ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E A PRÁTICA ESCOLAR MARCELA MORAES GOMES 1 O ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E A PRÁTICA ESCOLAR MARCELA MORAES GOMES 1 Resumo: O ensino de História da África e da cultura afro-brasileira partiu de demandas sociais do movimento negro e da historiografia,

Leia mais