Base empírica da semântica
|
|
- Maria Fernanda Campos
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Base empírica da semântica Luiz Arthur Pagani Uma das tarefas mais árduas de um domínio de conhecimento cientíco é delimitar claramente o seu âmbito de atuação. Na Semântica, por exemplo, uma mera denição da área como `a parte da Linguística que estuda a signicação', se por um lado delimita seus estudos dentro da jurisdição da Linguística (que já dispõe de uma longa tradição de institucionalização, mesmo no Brasil), por outro ainda deixa muita coisa em aberto, porque a Linguística se subdivide em diversas áreas, com metodologias completamente distintas; além disso, o mais complicado na denição é que o próprio termo signicação mais esconde do que revela, já que é um termo técnico que depende do conhecimento sobre uma grande parte da área para ser compreendido adequadamente. Assim, o que parece ser mais produtivo é delimitar esse domínio do conhecimento através do seu embasamento empírico. A Semântica empregada no presente trabalho postula metodologicamente que seu objeto de estudo é a competência semântica manifestada pelos falantes de uma determinada língua natural; assim, da mesma maneira que um falante, quando adquire o português, tem a capacidade de julgar se uma expressão é uma expressão bem formada nesta língua (ou seja, sabe que Pedro comprou uma bola é uma sentença; mas que uma comprou bola Pedro não é), ele também adquire a capacidade de julgar que certas expressões da sua língua podem ou não se relacionar com determinadas situações do mundo ou, mais especicamente, que certos grupos de sentenças (ou talvez suas enunciações) têm uma relação de determinação da verdade em relação a uma certa sentença. Na tradição linguística recente, chamamos a primeira capacidade de `competência sintática', e a segunda de `competência semântica'. Chierchia [3, p. 173] chama de `consequência' essa relação na qual a verdade de um grupo de sentenças obriga a verdade de uma outra sentença. 1 E, na verdade, essa relação já é estudada há muitos anos dentro daquilo que denominamos de Lógica (Mortari, por exemplo, em seu manual de introdução à Lógica [6, p. 21], chama de `argumento' o conjunto com todas as sentenças; o grupo de sentenças que leva à verdade de uma outra é chamado de `premissas', e a sentença cuja verdade decorre das premissas é chamada de `conclusão'). De qualquer maneira, o que nos importa neste momento é que, independentemente de perspectivas normativas que manuais de Lógica podem adotar, 2 podemos constatar que os 1 Outros termos tradicionalmente empregados na área para designar esta mesma relação são acarretamento e implicação. 2 Mortari [6, p. 46] aponta como um dos objetivos centrais da Lógica a produção de bons argumentos; esse termo muitas vezes é entendido com um pendor legislativo, como se apenas a Lógica determinasse a única maneira correta de argumentar. Copi [4, p. 19], por exemplo, arma que a Lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio correto do incorreto. 1
2 falantes de português, mesmo sem qualquer formação escolar, podem julgar com facilidade que a sentença (3) é consequência (conclusão) inevitável se a premissa for (2), mas não se for (1) exemplo de Chierchia [3, p. 173]. (1) Léo trará o bolo de chocolate ou Maria trará a torta de maçã. (2) Léo trará o bolo de chocolate e Maria trará a torta de maçã. (3) Léo trará o bolo de chocolate. Além de julgamentos em relação aos tradicionais conectivos sentenciais, os falantes de português também aprendem algumas relações entre os itens lexicais (basicamente, palavras), 3 de forma que podem julgar facilmente que a sentença (4), quando verdadeira, nos obriga à verdade da sentença (5). (4) Pedro é solteiro. (5) Pedro não é casado. Observe que o inverso não ocorre: Pedro pode não ser casado mesmo sem ser solteiro (se ele for viúvo, ele não é casado, mas ele também não é solteiro). Portanto, qualquer falante de português é capaz de produzir julgamentos como estes baseados nesta capacidade de perceber relações de conssequência entre sentenças. Esses julgamentos de consequência podem ser bastante sosticados, e independem dos fatos extra-linguísticos. Qualquer falante de português pode facilmente identicar, por exemplo, que a verdade da sentença (7) decorre da verdade da sentença (6), mas não o contrário; já no outro par, a relação se inverte: é a sentença (8) que decorre da sentença (9) novamente, os exemplos são de Chierchia [3, p. 175]. (6) No máximo três brasileiros fumam. (7) No máximo três brasileiros fumam cigarro. (8) Pelo menos três brasileiros fumam. (9) Pelo menos três brasileiros fumam cigarro. Observe-se que apenas duas coisas variam nos dois pares de sentenças acima: 1) nas duas primeiras aparece a expressão no máximo, enquanto nas duas últimas a expressão é pelo menos; 2) a primeira e a terceira falam em fumar, enquanto a segunda e a quarta falam em fumar cigarro. Considerando que fumar denota o conjunto dos fumantes e que fumar cigarro denota o conjunto dos fumantes de cigarro, e como esses dois conjuntos estão numa relação de subconjunto (o conjunto denotado por fumar cigarro é subconjunto do conjunto 3 A relação mais imediata não seria a de consequência, mas a de contradição: a sentença (4) não pode ser verdadeira quando a negação da sentença (5) ou seja, Pedro é casado também for, e vice-versa: Pedro não pode ser casado, se for solteiro; nem pode ser solteiro, se for casado. Julgamentos de contradição também fazem parte da competência semântica dos falantes de uma língua. 2
3 denotado por fumar), a competência de julgamento diferente entre estes dois pares de sentença pode ser explicada atribuindo-se a no máximo e a pelo menos operações inferenciais distintas: o primeiro atua decrescentemente (do conjunto para o subconjunto), enquanto o segundo atua crescentemente (do subconjunto para o conjunto). Um outro exemplo desta mesma competência semântica apontado por Chierchia [3, p. 176] é o chamado paradoxo do imperfectivo. Observando os dados abaixo, é fácil constatar que qualquer falante de português, independentemente de seu nível cultural, sabe avaliar que a sentença (11) é consequência de (10), mas a sentença (13) não é consequência de (12). (10) Ontem Léo estava empurrando um carrinho. (11) Ontem Léo empurrou um carrinho. (12) Ontem Léo estava atravessando uma rua. (13) Ontem Léo atravessou uma rua. Curiosamente, as sentenças (10) e (12) têm exatamente a mesma estrutura sintática, assim como o par (11) e (13). A principal diferença entre as sentenças (10) e (12) está relacionada ao fato de que a interrupção arbitrária da ação descrita em (10) não afeta a avaliação de sua realização, o que não acontece com a sentença (12) ou seja, quem esteve empurrando um carrinho necessariamente empurrou o carrinho; mas alguém que esteve atravessando uma rua pode não ter conseguido atravessá-la e como a completude (ou perfectividade, para usar o termo técnico) em português pode ser expressa pela categoria verbal do aspecto, uma explicação para o paradoxo (o fato de uma sentença imperfectiva ter uma consequência que outra sentença também imperfectiva não pode ter) é a de que empurrar um carrinho é um predicado atélico (não tem um objetivo que precisa ser cumprido para a ação ser considerada completa; ou seja, ela se realiza apenas sendo iniciada), enquanto atravessar uma rua é um predicado télico (cuja ação precisa atingir um determinado objetivo para poder ser considerada completada; no caso especíco, é preciso que quem estiver atravessando a rua chegue até a calçada oposta de onde saiu). Essa mesma instabilidade categorial (o fato de que palavras de mesma categoria gramatical apresentem características semânticas inferenciais distintas) ainda aparece em mais um exemplo de Chierchia [3, p. 61]. A verdade das sentenças (14) e (15), qualquer falante do português é capaz de concluir a verdade da sentença (16). (14) Este pão é teu. (15) Este pão é alimento. (16) Este pão é teu alimento. As três sentenças a seguir, apesar de apresentarem a mesma estrutura, não apresentam o mesmo padrão inferencial; aqui, a verdade das sentenças (17) e (18) não é suciente para que um falante do português conclua a verdade da sentença (19). (17) Este cachorro é teu. 3
4 (18) Este cachorro é pai. (19) Este cachorro é teu pai. O que distingue os dois conjuntos de sentenças em (14)(16) e (17)(19) são as palavras alimento e pai. 4 Enquanto a palavra alimento denota um objeto autônomo (o conjunto das coisas que são comestíveis), a denotação da palavra pai envolve necessariamente dois indivíduos: alguém só é pai se tiver um lho (por isso, palavras como pai são chamadas de termos relacionais, pois denotam uma relação). Assim, em (18), o cachorro só pode ser pai de algum outro cachorro; como lhotes de cachorro não são donos dos seus pais, não se pode concluir (19). Esta capacidade de julgamento semântico também se manifesta na interpretação de sentenças como (20) e (21). 5 (20) Léo solicitou a Hugo curá-lo. (21) Léo prometeu a Hugo curá-lo Alguém que tenha aprendido português é capaz de perceber que o comportamento do pronome oblíquo lo varia de uma para outra. 6 Na sentença (20), o pronome pode ter como antecedente o mesmo referente de Léo, e não o de Hugo; além disso, o pronome também pode ter uma interpretação dêitica, se referindo a alguém que não tenha sido mencionado na sentença, mas está acessível no contexto extra-linguístico. Usando índices subescritos, podemos representar essa potencialidade anafórica como em (22). (22) Léo i solicitou a Hugo j cv j curá-lo i, j,k. Nesta notação, o índice i liga a denotação do pronome à referência do nome Léo; já a ligação entre a denotação do pronome e a referência do nome Hugo não ocorre (indicado pelo asterisco antes de j); o sujeito de curar aparece aqui como um pronome sem realização fonética cv (uma categoria vazia) que pode se relacionar anaforicamente a Hugo; a interpretação correspondente é a de que Léo solicita a Hugo que Hugo cure o Léo. Finalmente, o índice k, distinto de i e de j, nos indica qe há uma terceira possibilidade referencial, diferente da denotação de Léo e de Hugo, que pode ser efetivada; a interpretação agora seria a de que Léo solicita a Hugo que Hugo cure alguém que não é nem o Léo nem o Hugo. Há ainda uma outra interpretação, se imaginarmos que Léo, além de cumprir a função de sujeito de solicitou (Léo é quem solicita), também exercer o papel de sujeito de curar 4 As palavras pão e cachorro servem apenas para não criarmos sentenças pragmaticamente estranhas: ainda que algumas culturas usem o cachorro como alimento, não é o caso da nossa; não costumamos também acreditar que pães tenham lhos. Tomamos também a liberdade de substituir a palavra riqueza, usada na tradução, pela palavra alimento pelo mesmo motivo. 5 Exemplos, mais uma vez, de Chierchia [3, p. 194]. Tomamos a liberdade de modicar ligeiramente a primeira sentença, que era Léo pediu a Hugo para curá-lo, de forma a manter uma equivalência estrutural entre ambas. Além disso, a análise apresentada aqui é um pouco mais elaborada do que aquela apresentada por Chierchia. 6 Como o exemplo envolve uma variedade mais formal, estamos supondo aqui falantes que tiveram alguma escolarização ou outro tipo de aprendizagem explícita 4
5 (Léo é quem cura): assim, como já há uma cadeia anafórica entre Léo e o sujeito vazio de curar, o pronome lo precisa constituir a sua própria anáfora, distinta desta; então ele não pode se relacionar a Hugo. Isso pode ser representado como em (23); nesta interpretação Léo solicita a Hugo que Léo cure Hugo. (23) Léo i solicitou a Hugo j cv i curá-lo i,j,k. Já na sentença (21), o antecedente do pronome só pode ser o referente de Léo, mas não o de Hugo; ao contrário da sentença anterior, a interpretação de que Léo promete a Hugo que Hugo vai curar o Léo é completamente bloqueada. Mas a mesma interpreação dêitica também pode ocorrer aqui; ou seja, a de que Léo promete a Hugo que ele, Léo, vai curar alguém que não é nem o Lèo e nem o Hugo). Vemos isso representado em (24). (24) Léo i prometeu a Hugo j curá-lo i,j,k Apesar de (21) compartilhar uma estrutura de interpretação da anáfora com (20), esta apresenta uma alternativa interpretativa de que aquela não dispõe. Como a única diferença na cadeia fonológica das duas sentenças é a alternância entre os verbos solicitou e prometeu, a distinção deve estar associada a uma diferença de interpretação destes verbos (não há muita restrição sobre o que podemos solicitar; mas para prometer precisamos respeitar algumas exigências, como a espectativa de que o que se promete seja do interesse do interlocutor voltaremos novamente a esse assunto quando falarmos de atos de fala) que restringe a interpretação de (21), mas não a de (20). O que se conclui da observação de todos estes casos é que a explicação dos fenômenos depende sempre de uma identicação inicial de uma competência semântica dos falantes sobre conjuntos de sentenças. Efetivamente, nenhum desses exemplos é diferente do velho exemplo de silogismo em (25)(27). (25) Todo homem é mortal. (26) Sócrates é homem. (27) Sócrates é mortal. O importante a notar aqui é que, para além do objetivo de identicar raciocínios válidos, da Lógica, os falantes de uma língua manifestam uma capacidade cognitiva de inferência através da língua, e o objeto de estudo da Semântica ca empiricamente acessível através da testagem desta competência semântica. Referências [1] Gennaro Chierchia. Semantica. Il Mulino, Milano, [2] Gennaro Chierchia. Semântica. Editora da UNICAMP & Editora da UEL, Campinas & Londrina, Tradução de [1], por Luiz Arthur Pagani, Lígia Negri & Rodolfo Ilari. 5
6 [3] Gennaro Chierchia. Semântica. Editora da UNICAMP, Campinas, Traduzido por Luiz Arthur Pagani, Lígia Negri & Rodolfo Ilari; 2 a edição de [2]. [4] Irving M. Copi. Introdução à Lógica. Mestre Jou, São Paulo, segunda edition, [5] Cezar A. Mortari. Introdução à Lógica. Editora UNESP & Imprensa Ocial do Estado, São Paulo, [6] Cezar A. Mortari. Introdução à Lógica. Editora UNESP, São Paulo, 2a. edition, (de [5], revista e ampliada). 6
Sintaxe Denição inicial. Luiz Arthur Pagani (UFPR)
Sintaxe Denição inicial (UFPR) 1 1 Introdução primeira denição: língua: A sintaxe é o estudo dos princípios e dos processos por meio dos quais as sentenças são construídas em línguas partuculares. O estudo
Leia maisA suposta natureza pressuposicional dos performativos. Luiz Arthur Pagani
A suposta natureza pressuposicional dos performativos Pressuposição semântica Luiz Arthur Pagani 1 1 Definição A acarreta B: A B B A A pressupõe B [8, p. 219]: A B A B questão técnica: quando A pressupõe
Leia maisUm problema formal na interpretação dos sintagmas preposicionados. Luiz Arthur Pagani (UFPR)
Um problema formal na interpretação dos sintagmas preposicionados Luiz Arthur Pagani (UFPR) 1 1 Introdução Diculdade em relação à interpretação dos sintagmas preposicionados que não recebeu muita atenção
Leia maisGramática de Montague
Gramática de Montague Apresentação Inicial Luiz Arthur Pagani 1 There is in my opinion no important theoretical dierence between natural languages and the articial languages of logicians; indeed I consider
Leia maisA sintaxe do cálculo de predicados (I), cap. 6 de Introdução à Lógica (Mortari 2001) Luiz Arthur Pagani
A sintaxe do cálculo de predicados (I), cap. 6 de Introdução à Lógica (Mortari 2001) Luiz Arthur Pagani 1 1 Símbolos individuais alfabeto & gramática: para caracterizar uma linguagem formal necessitamos,
Leia maisLógica e Metodologia Jurídica
Lógica e Metodologia Jurídica Argumentos e Lógica Proposicional Prof. Juliano Souza de Albuquerque Maranhão julianomaranhao@gmail.com Argumento Sequência de sentenças......uma das quais se afirma verdadeira
Leia maisFunções gramaticais: Sujeito e predicado. Luiz Arthur Pagani (UFPR)
Funções gramaticais: Sujeito e predicado (UFPR) 1 1 Tradição gramatical termos essenciais: São termos essenciais da oração o sujeito e o predicado. [2, p. 119] As orações de estrutura favorita em português
Leia maisOS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES
OS DIFERENTES CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS EM GRAMÁTICAS ESCOLARES Maria Luiza Casado Silva casadoluiza01@gmail.com Luana Lima Cabral da Silva luannnalima78@gmail.com Universidade
Leia maisLógica e Metodologia Jurídica
Lógica e Metodologia Jurídica Argumentos e Lógica Proposicional Prof. Juliano Souza de Albuquerque Maranhão julianomaranhao@gmail.com Puzzle 2 pessoas A e B fazem uma oferta um ao outro. O problema é identificar
Leia maisIMPLICAÇÕES SEMÂNTICA AULA 02 SAULO SANTOS
IMPLICAÇÕES SEMÂNTICA AULA 02 SAULO SANTOS PROGRAMA DA AULA 1. Semântica vs. Pragmática 2. Implicações 3. Acarretamento 4. Pressuposições 1. SEMÂNTICA VS. PRAGMÁTICA (1) Qual é o objeto de estudo da Semântica?
Leia maisUnidade: Proposições Logicamente Equivalentes. Unidade I:
Unidade: Proposições Logicamente Equivalentes Unidade I: 0 Unidade: Proposições Logicamente Equivalentes Nesta unidade, veremos a partir de nossos estudos em tabelas-verdade as proposições logicamente
Leia maisGramática Categorial Conectivo. Luiz Arthur Pagani (UFPR)
Gramática Categorial Conectivo Luiz Arthur Pagani (UFPR) 1 1 Motivação Pedro bateu em sua mulher e José fez o mesmo três interpretações: 1. Pedro e José bateram na mulher de Pedro 2. Pedro e José bateram,
Leia maisMD Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados 1
Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br http://www.dcc.ufmg.br/~loureiro MD Lógica de Proposições Quantificadas Cálculo de Predicados
Leia maisRepresentação semântica em analisadores gramaticais. Luiz Arthur Pagani (UFPR)
Representação semântica em analisadores gramaticais Luiz Arthur Pagani (UFPR) arthur@ufpr.br 1 1 Introdução Analisador gramatical (parser) é normalmente apenas analisador sintático: o resultado do processamento
Leia maisPreliminares, cap. 3 de Introdução à Lógica (Mortari 2001) Luiz Arthur Pagani
Preliminares, cap. 3 de Introdução à Lógica (Mortari 2001) Luiz Arthur Pagani 1 1 Linguagens linguagem: sistema de símbolos que serve como meio de comunicação (p. 31) articial natural: isso não se restringe
Leia maisLógica Proposicional Parte 2
Lógica Proposicional Parte 2 Como vimos na aula passada, podemos usar os operadores lógicos para combinar afirmações criando, assim, novas afirmações. Com o que vimos, já podemos combinar afirmações conhecidas
Leia maisReferência dinâmica. Luiz Arthur Pagani (UFPR)
Referência dinâmica Luiz Arthur Pagani (UFPR) 1 1 Introdução Motivo: sendo I uma função, ela não pode atribuir à mesma constante dois ou mais indivíduos [5, p. 160; grifo no original]. Com nome, argumento
Leia maisApresenta-se aqui um resumo do segundo capítulo do manual de semântica A CONSERVATIVIDADE DA DENOTAÇÃO DOS DETERMINANTES. Luiz Arthur Pagani *
A CONSERVATIVIDADE DA DENOTAÇÃO DOS DETERMINANTES Luiz Arthur Pagani * Introdução Apresenta-se aqui um resumo do segundo capítulo do manual de semântica de Chierchia (1997), no qual se discute a denotação
Leia maisIntrodução ao CQC, cap. 5 de Introdução à Lógica (Mortari 2001) Luiz Arthur Pagani
Introdução ao CQC, cap. 5 de Introdução à Lógica (Mortari 2001) Luiz Arthur Pagani 1 cálculo de predicados de primeira ordem: quanticação sobre indivíduos segunda ordem: quanticação de propriedades e de
Leia maisIntrodução à Logica Computacional. Aula: Lógica Proposicional - Sintaxe e Representação
Introdução à Logica Computacional Aula: Lógica Proposicional - Sintaxe e Representação Agenda Resolução de exercício da aula 1 Definições Proposição simples Conectivos Proposição composta Sintaxe Exercício
Leia maisLógica e Metodologia Jurídica
Lógica e Metodologia Jurídica Argumentos e Lógica Proposicional Prof. Juliano Souza de Albuquerque Maranhão julianomaranhao@gmail.com Quais sentenças abaixo são argumentos? 1. Bruxas são feitas de madeira.
Leia maisLÓGICA I. André Pontes
LÓGICA I André Pontes 1. Conceitos fundamentais O que é a Lógica? A LÓGICA ENQUANTO DISCIPLINA Estudo das leis de preservação da verdade. [Frege; O Pensamento] Estudo das formas válidas de argumentos.
Leia maisUM PROBLEMA NA DISTINÇÃO ENTRE SENTENÇAS CONTRÁRIAS E CONTRADITÓRIAS
2323 UM PROBLEMA NA DISTINÇÃO ENTRE SENTENÇAS CONTRÁRIAS E CONTRADITÓRIAS Maria Leonor Maia dos Santos UFPB 1 Nexos semânticos O estudo das relações de significado entre sentenças é um tema tradicional
Leia maisCálculo proposicional
O estudo da lógica é a análise de métodos de raciocínio. No estudo desses métodos, a lógica esta interessada principalmente na forma e não no conteúdo dos argumentos. Lógica: conhecimento das formas gerais
Leia maisNomes e sintagmas nominais, aula 3 de Aulas Informais de Semântica Formal (Bach 1987) Luiz Arthur Pagani
Nomes e sintagmas nominais, aula 3 de Aulas Informais de Semântica Formal (Bach 1987) Luiz Arthur Pagani 1 crença de que a estrutura lógica das línguas naturais não é igual à das línguas articiais da lógica:
Leia maisCOMO LER NOTAÇÃO LÓGICA
COMO LER NOTAÇÃO LÓGICA DARREN BRIERTON TRADUÇÃO DE AISLAN ALVES BEZERRA Conectivos Proposicionais O primeiro conjunto de símbolos que introduzir-vos-ei são chamados de conectivos proposicionais porque
Leia maisUma proposta de arquitetura
Terceira semana do curso de Linguística III Professor Alessandro Boechat de Medeiros Departamento de Linguística e Filologia Uma proposta de arquitetura A teoria gerativa dominante dos anos oitenta foi
Leia maisLógica de Predicados. Correção dos Exercícios Regras de Inferência
Lógica de Predicados Correção dos Exercícios Regras de Inferência O que foi visto até agora... Predicado Proposição Quantificadores Conjuntos Quantificadores com restrição Operações Lógicas com predicados
Leia maisfilosofia, 2, NORMORE, C. Some Aspects of Ockham s Logic, p. 34.
Introdução Na Idade Média, a lógica foi concebida como a ciência da razão (scientia rationalis) ou como a ciência do discurso (scientia sermocinalis). Em geral, a primeira concepção distingue-se por identificar
Leia maisGramática, reconhecimento e análise gramatical. Luiz Arthur Pagani
Gramática, reconhecimento e análise gramatical Luiz Arthur Pagani 1 1 Introdução estrutura de constituintes: Uma sentença em uma língua natural é composta por estruturas, chamadas de sintagmas ou constituintes
Leia maisAnalisadores Gramaticais em Prolog (Projeto de pesquisa)
Analisadores Gramaticais em Prolog (Projeto de pesquisa) Luiz Arthur Pagani http://people.ufpr.br/ arthur arthur@ufpr.br Resumo Neste texto, apresenta-se ao Departamento de Lingüística, Letras Vernáculas
Leia maisInterpretações, cap. 8 de Introdução à Lógica (Mortari 2001) Luiz Arthur Pagani
Interpretações, cap. 8 de Introdução à Lógica (Mortari 2001) Luiz Arthur Pagani 1 1 Signicado e verdade condições para verdadeiro ou falso: Como um argumento é (intuitivamente) válido se não é possível
Leia maisLinguística e Língua Portuguesa 2016/01
e Língua Portuguesa 2016/01 Código HL 019 Disciplina IV Quarta: 20h30-22h10 e Sexta: 18h30-20h30 Professor Andressa D Ávila Bibliografia mínima A disciplina propõe apresentar conceitos fundamentais para
Leia maisSistemas Inteligentes
Sistemas Inteligentes Aula 21/10 Agentes Lógicos Agente Baseado em Conhecimento Agentes Baseados em Conhecimento ou Agentes Lógicos. Podem lidar mais facilmente com ambientes parcialmente observáveis.
Leia maisMundos sucientes e tempo, aula 2 de Aulas Informais de Semântica Formal (Bach 1987) Luiz Arthur Pagani
Mundos sucientes e tempo, aula 2 de Aulas Informais de Semântica Formal (Bach 1987) Luiz Arthur Pagani 1 Que tipo de estrutura de modelos é apropriada ou adequada para as línguas naturais? (p. 15) gramática
Leia maisLógica Formal. Matemática Discreta. Prof Marcelo Maraschin de Souza
Lógica Formal Matemática Discreta Prof Marcelo Maraschin de Souza Implicação As proposições podem ser combinadas na forma se proposição 1, então proposição 2 Essa proposição composta é denotada por Seja
Leia maisimpossível conclusão falso premissas verdadeiro
Argumento Definição: Um argumento é uma sequência de enunciados(proposições) na qual um dos enunciados é a conclusão e os demais são premissas, as quais servem para provar ou, pelo menos, fornecer alguma
Leia maisSintaxe. Prof. Dr. Felipe Venâncio Barbosa
Sintaxe Prof. Dr. Felipe Venâncio Barbosa Categorias gramaticais! A competência linguística e a intuição sobre as propriedades dos itens lexicais. cair chorou brinquedo berço querer mesa comi mamãe Categorias
Leia maisExpandindo o Vocabulário. Tópicos Adicionais. Autor: Prof. Francisco Bruno Holanda Revisor: Prof. Antônio Caminha Muniz Neto. 12 de junho de 2019
Material Teórico - Módulo de INTRODUÇÃO À LÓGICA MATEMÁTICA Expandindo o Vocabulário Tópicos Adicionais Autor: Prof. Francisco Bruno Holanda Revisor: Prof. Antônio Caminha Muniz Neto 12 de junho de 2019
Leia maisInteligência Artificial. Sistemas Baseados em Conhecimento. Representação de Conhecimento (continuação)
Universidade Estadual do Oeste do Paraná Curso de Bacharelado em Ciência da Computação http://www.inf.unioeste.br/~claudia/ia2018.html Inteligência Artificial Sistemas Baseados em Conhecimento Representação
Leia maisResposta para os exercícios de [3]
Resposta para os exercícios de [3] Luiz Arthur Pagani Exercício 1.1 (p. 55) Enunciado: Considere o seguinte raciocínio válido: (a) Se Juca está na festa, Maria está na festa. (b) Maria não está na festa.
Leia maisHL396 Língua Portuguesa IV Segunda avaliação
HL396 Língua Portuguesa I egunda avaliação prof. Luiz Arthur Pagani 27 de janeiro de 2017 1. (40 pontos) Recorrendo aos testes de constituência e de acarretamento, justique a classicação do verbo atirar,
Leia maisIntrodução à Logica Computacional. Aula: Lógica Proposicional -Sintaxe e Representação
Introdução à Logica Computacional Aula: Lógica Proposicional -Sintaxe e Representação Agenda Resolução de exercício da aula 1 Definições Proposição simples Conectivos Proposição composta Sintaxe Exercício
Leia maisINTRODUÇÃO A LÓGICA. Prof. André Aparecido da Silva Disponível em:
INTRODUÇÃO A LÓGICA Prof. André Aparecido da Silva Disponível em: http://www.oxnar.com.br/aulas 1 CIENCIA E LÓGICA RACIOCINIO LÓGICO NOTAÇÃO POSICIONAL PRINCIPIOS DA LÓGICA CONECTIVOS LÓGICOS REGRAS DE
Leia mais2 Lógica Fuzzy. 2 Lógica Fuzzy. Sintaxe da linguagem
2 Lógica Fuzzy 2.1 Cálculo proposicional (lógica proposicional) 2.2 Lógica de Predicados 2.3 Lógica de múltiplos valores 2.4 Lógica Fuzzy Proposições fuzzy Inferência a partir de proposições fuzzy condicionais
Leia maisREFLEXÕES SOBRE A FUNÇÃO SINTÁTICA DE ATRIBUTO Antônio Sérgio Cavalcante da Cunha (UERJ; UNESA)
DEPARTAMENTO DE LETRAS REFLEXÕES SOBRE A FUNÇÃO SINTÁTICA DE ATRIBUTO Antônio Sérgio Cavalcante da Cunha (UERJ; UNESA) sergio03@ism.com.br INTRODUÇÃO O presente artigo pretende fazer uma reflexão sobre
Leia maisPERFIL DE APRENDIZAGENS 5ºANO
5ºANO No final do 5º ano, o aluno deverá ser capaz de: No domínio da Oralidade: -Exprimir-se oralmente com progressiva autonomia e clareza em função de objetivos diversos. - Comunicar oralmente tendo em
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Departamento de Administração Escolar
Documentação: Objetivo: Titulação: Diplomado em: Resolução 002/CUn/2007, de 02 de março de 2007 O Curso de Licenciatura em Letras/LIBRAS é uma iniciativa da Universidade Federal de Santa Catarina, com
Leia maisNeste artigo, a título de sugestão de abordagem do tema, apresentamos exemplos de explicitação e utilização de algumas dessas regras.
Somo Gilda de La Roque Palis e Iaci Malta PUC - RJ Em sua autobiografia, Carl Gustav Jung 1, um dos grandes pensadores da Psicanálise, lembrando de seus tempos de colégio, diz:... o que mais me irritava
Leia maisOS PRONOMES PESSOAIS-SUJEITO NO PORTUGUÊS DO BRASIL: NÓS E A GENTE SEGUNDO OS DADOS DO PROJETO ATLAS LINGÜÍSTICO DO BRASIL
167 de 297 OS PRONOMES PESSOAIS-SUJEITO NO PORTUGUÊS DO BRASIL: NÓS E A GENTE SEGUNDO OS DADOS DO PROJETO ATLAS LINGÜÍSTICO DO BRASIL Viviane de Jesus Ferreira (UFBA) Suzana Alice Marcelino da Silva Cardoso
Leia mais1 TEORIA DOS CONJUNTOS
1 TEORIA DOS CONJUNTOS Definição de Conjunto: um conjunto é uma coleção de zero ou mais objetos distintos, chamados elementos do conjunto, os quais não possuem qualquer ordem associada. Em outras palavras,
Leia maisAlfabetização/ Letramento Codificação, decodificação, interpretação e aplicação
Alfabetização/ Letramento Codificação, decodificação, interpretação e aplicação ALFABETIZAÇÃO E/OU LETRAMENTO? Dissociação entre o aprender a escrever e o usar a escrita Expressão letramento. E o que aconteceu
Leia maisMore Structural Analogies between Pronouns and Tenses
More Structural Analogies between Pronouns and Tenses Angelika Kratzer (1998) SALT 8, MIT Jéssica Viana Mendes 1 de Novembro de 2018 Semântica de Eventos Partee (1973) Tempos verbais como operadores temporais
Leia maisORDENAÇÃO DOS ADVÉRBIOS MODALIZADORES EM ENTREVISTAS VEICULADAS PELA REVISTA VEJA
73 de 119 ORDENAÇÃO DOS ADVÉRBIOS MODALIZADORES EM ENTREVISTAS VEICULADAS PELA REVISTA VEJA Marivone Borges de Araújo Batista* (UESB) (UESC) Gessilene Silveira Kanthack** (UESC) RESUMO: Partindo da análise
Leia maisRACIOCÍNIO ANALÍTICO COMUNICAÇÃO EFICIENTE DE ARGUMENTOS - LINGUAGEM- Professor Josimar Padilha
RACIOCÍNIO ANALÍTICO COMUNICAÇÃO EFICIENTE DE ARGUMENTOS - LINGUAGEM- Professor Josimar Padilha I SENTENÇAS Expressão de um pensamento completo. São compostas por um sujeito (algo que se declara) e por
Leia maisIME, UFF 3 de junho de 2014
Lógica IME, UFF 3 de junho de 2014 Sumário A lógica formal e os principais sistemas A lógica formal Um dos objetivos da lógica formal é a mecanização do raciocínio, isto é, a obtenção de nova informação
Leia maisDedução Natural e Sistema Axiomático Pa(Capítulo 6)
Dedução Natural e Sistema Axiomático Pa(Capítulo 6) LÓGICA APLICADA A COMPUTAÇÃO Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Estrutura 1. Definições 2. Dedução Natural 3. Sistemas axiomático Pa 4. Lista
Leia mais4 AULA. Regras de Inferência e Regras de Equivalência LIVRO. META: Introduzir algumas regras de inferência e algumas regras de equivalência.
1 LIVRO Regras de Inferência e Regras de Equivalência 4 AULA META: Introduzir algumas regras de inferência e algumas regras de equivalência. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de:
Leia maisLógica. Abílio Rodrigues. FILOSOFIAS: O PRAZER DO PENSAR Coleção dirigida por Marilena Chaui e Juvenal Savian Filho.
Lógica Abílio Rodrigues FILOSOFIAS: O PRAZER DO PENSAR Coleção dirigida por Marilena Chaui e Juvenal Savian Filho São Paulo 2011 09 Lógica 01-08.indd 3 4/29/11 2:15 PM 1. Verdade, validade e forma lógica
Leia maisConjuntos, cap. 4 de Introdução à Lógica (Mortari 2001) Luiz Arthur Pagani
Conjuntos, cap. 4 de Introdução à Lógica (Mortari 00) Luiz Arthur Pagani Caracterização de conjuntos conjunto coleção de objetos: A idéia básica é de que conjuntos são coleções de objetos. (Outros termos
Leia maisA REALIZAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL DE REFERÊNCIA ARBITRÁRIA NA COMUNIDADE LINGUÍSTICA DE VITÓRIA DA CONQUISTA *
249 de 298 A REALIZAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL DE REFERÊNCIA ARBITRÁRIA NA COMUNIDADE LINGUÍSTICA DE VITÓRIA DA CONQUISTA * Daiane Gomes Bahia ** Elisângela Gonçalves *** Paula Barreto Silva **** RESUMO
Leia mais2 AULA. Conectivos e Quantificadores. lógicas. LIVRO. META: Introduzir os conectivos e quantificadores
1 LIVRO Conectivos e Quantificadores Lógicos META: Introduzir os conectivos e quantificadores lógicos. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: Compreender a semântica dos conectivos
Leia maisFunções gramaticais: Exercícios. Luiz Arthur Pagani (UFPR)
Funções gramaticais: Exercícios (UFPR) 1 1. Justique como podemos classicar Maria e cantou, na sentença Maria cantou, respectivamente como substantivo (nome) e verbo. A sentença Maria cantou é uma das
Leia maisSUMÁRIO APRESENTAÇÃO...9. A NOÇÃO DE CONSTITUINTE...15 Objetivos gerais do capítulo Leituras complementares...53 Exercícios...
SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...9 A NOÇÃO DE CONSTITUINTE...15 Objetivos gerais do capítulo...15 1. Unidades de análise: constituintes sintáticos...16 2. Testes de identificação de constituintes...21 3. Sintagmas
Leia maisCOMPREENSÃO DE TEXTOS ESCRITOS
INFORMAÇÃO PROVA DATA: 2018 Prova de Equivalência à Frequência de Francês Código da Prova: 16 Prova escrita Modalidade: Prova escrita (50%) e prova oral (50%) 3.º Ciclo do Ensino Básico: 9.ºano, nível
Leia maisFunções gramaticais: Objeto direto e indireto. Luiz Arthur Pagani (UFPR)
Funções gramaticais: Objeto direto e indireto (UFPR) 1 1 Tradição gramatical termos essenciais, mas condicionados ao verbo: Objeto direto é o complemento transitivo direto, ou seja, o complemento que normalmente
Leia maisINE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA
INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/59 1 - LÓGICA E MÉTODOS DE PROVA 1.1) Lógica Proposicional
Leia maisUnidade II. A notação de que a proposição P (p, q, r,...) implica a proposição Q (p, q, r,...) por:
LÓGICA Objetivos Apresentar regras e estruturas adicionais sobre o uso de proposições. Conceituar implicação lógica, tautologias, e as propriedade sobre proposições. Apresentar os fundamentos da dedução,
Leia maisLógica Dedutiva e Falácias
Lógica Dedutiva e Falácias Aula 3 Prof. André Martins Lógica A Lógica é o ramo do conhecimento humano que estuda as formas pelas quais se pode construir um argumento correto. O que seria um raciocínio
Leia maisLógica. Cálculo Proposicional. Introdução
Lógica Cálculo Proposicional Introdução Lógica - Definição Formalização de alguma linguagem Sintaxe Especificação precisa das expressões legais Semântica Significado das expressões Dedução Provê regras
Leia maisEscopo in situ. 1 Introdução. 2 Recursos iniciais. Luiz Arthur Pagani (UFPR) 2.1 Sintaxe
Escopo in situ Luiz Arthur Pagani (UFPR) 1 Introdução A ambigüidade devido à interação entre quanticadores já é conhecida há muito tempo, na semântica, e pode ser encontrada em diversos manuais de de introdução
Leia maisRACIOCÍNIO LÓGICO. Quantas dessas proposições compostas são FALSAS? a) Nenhuma. b) Apenas uma. c) Apenas duas. d) Apenas três. e) Quatro.
RACIOCÍNIO LÓGICO 01. Uma proposição é uma sentença fechada que possui sentido completo e à qual se pode atribuir um valor lógico verdadeiro ou falso. Qual das sentenças apresentadas abaixo se trata de
Leia maisIntrodução à Lógica Matemática
Introdução à Lógica Matemática Disciplina fundamental sobre a qual se fundamenta a Matemática Uma linguagem matemática Paradoxos 1) Paradoxo do mentiroso (A) Esta frase é falsa. A sentença (A) é verdadeira
Leia maisINFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS
Página 21 de 315 INFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS José Júnior Dias da Silva 5 (UESB) Vera Pacheco 6 (UESB) RESUMO O presente trabalho visa analisar redações
Leia maisAPOSTILA DE LÓGICA. # Conceitos iniciais INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE
INSTITUTO EDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CÂMPUS APODI Sítio Lagoa do Clementino, nº 999, RN 233, Km 2, Apodi/RN, 59700-971. one (084) 4005.0765 E-mail: gabin.ap@ifrn.edu.br
Leia maisCRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ensino secundário Departamento de Línguas Disciplina: Português 10º ano Profissional
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Ensino secundário Departamento de Línguas Disciplina: Português 10º ano Profissional Domínios Domínios específicos Aprendizagens Essenciais (AE): conhecimentos, capacidades e atitudes
Leia maisLógica de Predicados. Correção dos Exercícios
Lógica de Predicados Correção dos Exercícios Conteúdo Correção Exercícios Tradução Lógica - Português (Rosen 55) Tradução Português Lógica(Rosen 56) Exercícios Rosen 58 1) Transcreva as proposições para
Leia maisAfirmações Matemáticas
Afirmações Matemáticas Na aula passada, vimos que o objetivo desta disciplina é estudar estruturas matemáticas, afirmações sobre elas e como provar essas afirmações. Já falamos das estruturas principais,
Leia maisFundamentos de Lógica Matemática
Webconferência 5-22/03/2012 Prova por resolução Prof. L. M. Levada http://www.dc.ufscar.br/ alexandre Departamento de Computação (DC) Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) 2012/1 Introdução É possível
Leia maisINE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA
INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/53 1 - LÓGICA E MÉTODOS DE PROVA 1.1) Lógica Proposicional
Leia maisCírculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos
AMBIGUIDADE NA SALA DE AULA: PRA QUE TE QUERO? Francisca Aurea Rodrigues Almeida (UERR) francisca_aurea2011@hotmail.com Myrth Charssiany Oliveira de Araújo (UERR) myrthcharssiany@hotmail.com Valdercley
Leia maisRaciocínio Lógico (Professor Uendel)
Raciocínio Lógico (Professor Uendel) Material (03); SEFAZ; JULHO DE 2017 Todo DIAGRAMAS LÓGICOS No estudo das operações com conjuntos e das soluções de problemas envolvendo conjuntos, os diagramas ajudam
Leia maisQuanto aos textos de estrutura narrativa, identificam personagem, cenário e tempo.
Língua Portuguesa - Ensino Médio SISPAE 2013 01 Abaixo do Básico 1º e 2º ano até 200 pontos Neste Padrão de Desempenho, os estudantes se limitam a realizar operações básicas de leitura, interagindo apenas
Leia maisMétodos de Verificação
Método de Na construção de derivações no sistema de cálculo de sequentes: Na aplicação de cada regra, só a manipulação referente à fórmula principal é informativa. A cópia dos contextos revela-se assim
Leia maisAula 1 Aula 2. Ana Carolina Boero. Página:
Elementos de lógica e linguagem matemática E-mail: ana.boero@ufabc.edu.br Página: http://professor.ufabc.edu.br/~ana.boero Sala 512-2 - Bloco A - Campus Santo André Linguagem matemática A linguagem matemática
Leia maisIndiscernibilidade de Idênticos. Atitudes Proposicionais e indiscernibilidade de idênticos
Indiscernibilidade de Idênticos Atitudes Proposicionais e indiscernibilidade de Consideremos agora o caso das atitudes proposicionais, das construções epistémicas e psicológicas, e perguntemo-nos se é
Leia maisP R O G R A M A EMENTA:
CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula Nº DE CRÉDITOS: 04 (quatro) PERÍODO: 99.1 / 2000.2 Pré-requisito: Língua Portuguesa II P R O G R A M A EMENTA: Estudo da morfo-sintaxe das classes de palavras. Visão histórico-crítica
Leia maisPressuposição Antecedentes históricos
A suposta natureza pressuposicional dos performativos Pressuposição Antecedentes históricos Luiz Arthur Pagani 1 1 Frege sentido sem referência (acomodação) [1, p. 137]: A sentença Ulisses profundamente
Leia maisREVISÃO: ACARRETAMENTO E PRESSUPOSIÇÃO
Maria Leonor dos Santos Mariana Escarpinete Miquéias Vitorino REVISÃO: ACARRETAMENTO E PRESSUPOSIÇÃO Semântica da Língua Portuguesa 2010.2 Acarretamento Ocorre quando, num par de sentenças, a verdade da
Leia maisDO RECURSO DIDÁTICO NÚMEROS SEMÂNTICOS E SUA APLICABILIDADE. Por Claudio Alves BENASSI
1 DO RECURSO DIDÁTICO NÚMEROS SEMÂNTICOS E SUA APLICABILIDADE Por Claudio Alves BENASSI D uarte, pesquisador da linguística da Língua Brasileira de Sinais, dá uma importante contribuição para o avanço
Leia maisUNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS
Disciplina: Língua Portuguesa IV UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS Plano de Curso 2011 Ano / Período: 4 ano 1. EMENTA Introdução aos estudos semânticos e do léxico da língua portuguesa. Abordagem sobre a
Leia maisFunções gramaticais: Coordenação e subordinação. Luiz Arthur Pagani (UFPR)
Funções gramaticais: Coordenação e subordinação (UFPR) 1 1 entença coordenada dois ou mais membros funcionalmente equivalentes: A construção coordenada consiste em dois ou mais membros, funcionalmente
Leia maisCálculo proposicional
O estudo da lógica é a análise de métodos de raciocínio. No estudo desses métodos, a lógica esta interessada principalmente na forma e não no conteúdo dos argumentos. Lógica: conhecimento das formas gerais
Leia maisConsiderações finais
Considerações finais Ana Carolina Sperança-Criscuolo SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros SPERANÇA-CRISCUOLO, AC. Considerações finais. In: Funcionalismo e cognitismo na sintaxe do português: uma
Leia maisValorações, cap. 9 de Introdução à Lógica (Mortari 2001) Luiz Arthur Pagani
Valorações, cap. 9 de Introdução à Lógica (Mortari 2001) Luiz Arthur Pagani 1 1 Lógica proposicional interpretação para língua proposicional: As interpretações que vamos examinar neste capítulo não são
Leia maisIntrodu c ao ` a L ogica Matem atica Ricardo Bianconi
Introdução à Lógica Matemática Ricardo Bianconi Capítulo 4 Dedução Informal Antes de embarcarmos em um estudo da lógica formal, ou seja, daquela para a qual introduziremos uma nova linguagem artificial
Leia maisExercícios sobre a aula 1 de Aulas Informais de Semântica Formal (Bach 1987)
Exercícios sobre a aula 1 de Aulas Informais de Semântica Formal (Bach 1987) Luiz Arthur Pagani Exercício 1 Determine se as expressões abaixo são ou não fórmulas do CP de acordo com a sintaxe apresentada
Leia maisRaciocínio lógico matemático: proposições, conectivos, equivalência e implicação lógica, argumentos válidos. PART 01
Raciocínio lógico matemático: proposições, conectivos, equivalência e implicação lógica, argumentos válidos. PART 01 PROPOSIÇÕES Denomina-se proposição a toda frase declarativa, expressa em palavras ou
Leia maisIME, UFF 10 de dezembro de 2013
Lógica IME, UFF 10 de dezembro de 2013 Sumário.... Considere o seguinte argumento Um problema de validade (1) p q q r r s s t p t (1) é válido ou não? A resposta é sim... Uma demonstração Uma demonstração
Leia mais