Brazilian Journal of Animal and Environmental Research

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1 91 Aspectos clínicos de cães com leptospirose no hospital de medicina veterinária Prof. Renato Rodemburg de Medeiros Neto Clinical aspects of dogs with leptospirosis at the veterinary hospital Prof. Renato Rodemburg de Medeiros Neto Recebimento dos originais: 09/06/2018 Aceitação para publicação: 28/06/2018 Tiago Sena de Andrade Graduando em medicina veterinária pela Universidade Federal da Bahia Endereço: Av. Adhemar de Barros, Ondina - CEP , Salvador - Bahia - Brasil tsenaandrade.vet@gmail.com Mariana Oliveira Mendes Graduanda em medicina veterinária pela Universidade Federal da Bahia Endereço: Av. Adhemar de Barros, Ondina - CEP , Salvador - Bahia - Brasil marianaolivmen@hotmail.com Beatriz Souza Praseres Graduanda em medicina veterinária pela Universidade Federal da Bahia Endereço: Av. Adhemar de Barros, Ondina - CEP , Salvador - Bahia - Brasil bia_s_p@hotmail.com Evane Oliveira Sena Graduanda em medicina veterinária pela Universidade Federal da Bahia Endereço: Av. Adhemar de Barros, Ondina - CEP , Salvador - Bahia - Brasil Evane.sena@hotmail.com Fernanda Reis dos Santos Graduanda em medicina veterinária pela Universidade Federal da Bahia Endereço: Av. Adhemar de Barros, Ondina - CEP , Salvador - Bahia Brasil fernanda.93rds@gmail.com Julia Liger de Freitas Mestranda do programa de pós-graduação em ciência animal nos trópicos pela Universidade Federal da Bahia Instituição: Universidade Federal da Bahia Endereço: Av. Adhemar de Barros, 500 Ondina, CEP: , Salvador/BA, Brasil julia.liger@gmail.com

2 92 RESUMO A leptospirose é uma doença zoonótica cosmopolita, por se apresentar mundialmente distribuída. Seu agente é Leptospira interrogans, bactéria microaerófila de formato espiroidal que pode infectar diversas espécies de mamíferos. Em cães, os principais sinais clínicos possíveis de serem encontrados são icterícia, anorexia, desidratação e severa perda de peso, podendo haver comprometimento renal e hepático com a progressão da doença. Porém, é comum haver uma variação na apresentação desses sinais, devido a variáveis, como o tempo de infecção, ambiente, e aspectos fisiológicos e imune do organismo animal acometido. Além disso, essas manifestações não são patognomônicas, podendo ser associado a elas uma diversidade de diagnósticos diferenciais. Dessa forma, faz-se necessário o estabelecimento de parâmetros que ajudem a nortear melhor o médico veterinário e aumentar a eficácia no diagnóstico da leptospirose. Assim, o objetivo deste trabalho é verificar os sinais clínicos mais aparentes em cães com diagnóstico de leptospirose confirmado atendidos no Hospital de Medicina Veterinária Prof. Renato Rodemburg de Medeiros Neto. Para isso, analisaram-se fichas de animais que foram encaminhados para diagnóstico sorológico de leptospirose e tiveram seus resultados considerados reagentes para estabelecer quais os sinais clínicos predominantes. Palavras-chave: Cachorro; Leptospira interrogans; Perfil Clínico. ABSTRACT Leptospirosis is a zoonotic disease that is cosmopolitan because it is distributed worldwide. Its agent is Leptospira interrogans, a spiroid-shaped microaerophilic bacterium that can infect several species of mammals. In dogs, the main clinical signs of being found are jaundice, anorexia, dehydration and severe weight loss, and renal and hepatic impairment may occur with the progression of the disease. However, it is common to have a variation in the presentation of these signs, due to variables such as infection time, environment, and physiological and immune aspects of the affected animal organism. In addition, these manifestations are not pathognomonic, and a diversity of differential diagnoses may be associated with them. Thus, it is necessary to establish parameters that help to guide the veterinarian better and increase the efficacy in the diagnosis of leptospirosis. Thus, the objective of this work is to verify the most apparent clinical signs in dogs diagnosed with confirmed leptospirosis attended at the Hospital of Veterinary Medicine Prof. Renato Rodemburg de Medeiros Neto. For this, we analyzed the records of animals that were referred for serological diagnosis of leptospirosis and had their results considered to be reactive to establish the predominant clinical signs. Keywords: Puppy; Leptospira interrogans; Clinical Profile. 1 INTRODUÇÃO A leptospirose é a doença de caráter zoonótico mais disseminada do mundo, podendo estar presente em áreas urbanas, rurais e silvestres. Manifesta-se como surtos epidêmicos ou de forma endêmica e sofre forte influência dos fatores climáticos e ambientais. Todos os mamíferos podem ser portadores de Leptospirae a infecção no homem ocorre pelo contato direto ou indireto com a urina de animais infectados (PELCZAR JUNIOR; CHAN; KRIEG, 1996; COSTA et al., 2015).

3 93 Existem cerca de 23 sorogrupos e 200 sorovares de Leptospira, tendo como principal característica de distinção seus respectivos lipopolissacarídeos de membrana (LPS).Segundo Faine et al. (2000), os principais reservatórios são os roedores e os cães. O rato de esgoto (Rattus novergicus) pode carrear o agente patológico e liberar as espiroquetas na urina, sem necessariamente apresentar sinais clínicos da doença. O aparecimento e intensidade dos sinais clínicos nos cães acometidos dependem da idade, imunidade do hospedeiro, do ambiente e da virulência do sorovar infectante (GREENE, 2011). Geralmente, a doença manifesta-se a partir da infecção por um sorovar ou sorogrupo não adaptado à espécie hospedeira. Estes indivíduos podem apresentar febre, prostração, icterícia, anorexia e mialgia. Havendo progressão da doença, podem apresentar comprometimento renal, desidratação, poliúria, diarréia, perda de peso, necrose de língua e ulcerações na cavidade oral devido à uremia (HAGIWARA, 2003). Considerando-se que os cães representam uma possível fonte de infecção da leptospirose humana, por sua proximidade com os seres humanos e sua capacidade de eliminar o agente através da urina por muito tempo como portadores assintomáticos, faz-se necessário conhecer as diferentes manifestações clínicas da doença nestes, para que sejam diagnosticados corretamente e assim, possam ser tomadas as medidas cabíveis de controle, tratamento e prevenção da doença (BATISTA, 2004). Por isto este trabalho tem como objetivos determinar o perfil clínico dos animais atendidos pelo setor de Clínica Médica de Pequenos Animais, do Hospital Veterinário Renato Medeiros Neto, com diagnóstico de Leptospirose por sorologia. 2 MATERIAL E MÉTODOS O estudo foi realizado no setor de Clínica Médica de Pequenos Animais do Hospital de Medicina Veterinária Professor Renato R. Medeiros Netto (HOSPMEV) da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia (EMEVZ) da Universidade Federal da Bahia (UFBA).No presente estudo 38 animais apresentavam sorologia para leptospirose no período de Novembro de 2016 a Novembro de Foram avaliadas as fichas de animais que tiveram diagnóstico sorológico positivo, resultando em um total de 12 fichas. Para a realização da sorologia utilizou-se atécnica de soroaglutinação com antígenos vivos, considerando-se positivo para leptospirose animais com titulação maior que 100. Então, exclusivamente pelas fichas, realizou-se o levantamento dos sinais clínicos desses animais quando passaram pela primeira consulta, a fim de estabelecer a proporção dos sinais clínicos observados na região e demais variáveis, como idade, sexo e raça desses indivíduos.

4 94 Todos os dados obtidos a partir do estudo foram tabulados, agrupados de forma ordenada e analisados utilizando-se o programa Microsoft Office Excel utilizando-se a estatística descritiva para estabelecer o percentual dos principais sinais clínicos relatados. 3 RESULTADOS Dentre os cães estudados verificou-se que 67% eram machos e 33% eram fêmeas, sendo 67% também a percentagem de animais SRD (sem raça definida). Apenas um residia em apartamento, enquanto 67% viviam em casas, sendo em 88% desses casos residências com acesso à rua. Em relação aos sinais clínicos relatados pelos médicos veterinários durante a triagem e a anamnese, foram observados vômitos em 75% dos animais, icterícia e hiporexia em 58,33% dos casos, apatia em 50% dos cães, urina com cor intensa e emagrecimento em 41,67%, desidratação em 25%, 16,67% apresentaram hematúria, diarreia ou mucosas hipocoradas. Apenas 8,33% apresentaram linfadenomegalia, febre ou anúria (Tabela 1). Tabela 1 Sinais clínicos identificados durante anamnese e exame físico dos cães. Sinais Clínicos Nº de Casos +* %** S/I*** Vômito Hiporexia 7 58,33 3 Icterícia 7 58,33 - Apatia Emagrecimento 5 41,67 2 Urina Cor Intensa 5 41,67 3 Desidratação Diarréia 2 16,67 5 Hematúria 2 16,67 3 Mucosas Hipocoradas 2 16,67 - Anúria 1 8,33 2 Febre 1 8,33 - *N de Casos + - Indivíduos que tinham os sinais clínicos citados **S/I Animais sem informação dos sinais clínicos relatados. ***% - Porcentagem de indivíduos com os sinais clínicos relatados (-) Ausência de indivíduos nesta categoria.

5 95 Devido à variedade de sinais inespecíficos, outros diagnósticos foram considerados na clínica e exames foram solicitados para a exclusão das suspeitas e confirmação do diagnóstico de infecção por Leptospira sp. Dentre as principais hipóteses além de leptospirose (83%), é possível destacar que 75% das suspeitas foi de infecção por hemoparasitos, seguida de 33% para neoplasias e hepatopatias (Tabela 2). Tabela 2 Principais suspeitas clínicas dos médicos que avaliaram os cães. Suspeita Nº de indivíduos % Leptospirose 10 83,33 Hemoparasitose 9 75 Hepatopatia 4 33,33 Neoplasia 4 33,33 Outras 2 16,67 4 DISCUSSÃO A sintomatologia de cães com leptospirose pode variar de subclínica a severo acometimento de pulmões, fígado e rins (GOLDSTEIN, 2010). Segundo Hagiwara, Lustosa e Kogika (2004), o cão pode apresentar duas formas da doença, a primeira sendo a forma ictérica, de caráter agudo e com comprometimento renal e hepático, levando a morte rapidamente. A segunda forma é caracterizada pelo comprometimento renal que cursará com insuficiência renal e uremia, sem o aparecimento de icterícia, com evolução lenta, onde o animal pode apresentar perda de peso, poliúria, desidratação, êmese, diarreia, ulcerações na cavidade oral (HAGIWARA, 2003).Esse fato pode justificar a ocorrência variável de icterícia nos animais do estudo. AL. pomona e L. icterohaemorrhagiae podem desencadear anemia hemolítica no hospedeiro (ADLER, 2015), o que pode explicar a redução na coloração das mucosas. A febre geralmente coincide com o período de bacteremia(adler, 2015). Após este período o patógeno migra e se prolifera em diversos tecidos, como parede intestinal, podendo levar a ocorrência de enterites (FAINE, 2000) e consequente perda de peso, e fígado, que poderia apresentar uma redução na sua função devido às lesões causadas pela bactéria, diminuindo a detoxificação de substâncias como amônia, ocasionando vômitos, e podendo afetar o metabolismo da bilirrubina, ou levando a obstrução dos ductos e canalículos biliares, que leva ao surgimento de icterícia(brown, 1996). Os rins são especialmente afetados, levando àglomerulonefrite e sangramentos (FAINE, 2000). Esses sangramentos podem explicar a hematúria nos cães. Segundo Goldstein (2010), no epitélio dos túbulos renais há a proliferação das leptospiras, que gera uma liberação de citocinas, levando a nefrite.

6 96 Isto pode justificar a desidratação, tendo em vista que esta estrutura é responsável pela reabsorção de água. A redução da função renal poderia contribuir para o agravamento da anemia devido à redução da produção de eritropoetina. A insuficiência renal aguda poderia ocorrer em indivíduos com alta carga parasitária levando à retenção de água e concentração de urina ou mesmo anúria. Em um trabalho realizado por Rentko e colaboradores (1992), onde foram observados 17 casos de cães com leptospirose, relatou-se que 88% apresentavam-se apáticos, 88% apresentaram vômito, presença de perda de peso em 29%, diarreia em 24% e hematúria em 6%, dados similaresao encontrado. Porém29% apresentaram dor abdominal, 18% secreção ocular, 12% secreção nasal e redução da temperatura corporal e 6% apresentaram bradicardia, dificuldade respiratória e paresia de membros posteriores, divergindo do que foi encontrado, evidenciando a necessidade de conhecer as diferentes manifestações da doença. Segundo Anzai (2006), os sinais clínicos da leptospirose, mesmo quando característicos, não são patognomônicos, o que impede que o diagnóstico clínico seja conclusivo. Além disso, os sinais clínicos presentes em animais acometidos pela leptospirose podem-se confundir facilmente com outras doenças com características parecidas e que tenham recorrência na clínica, principalmente quando o animal não apresenta icterícia. O histórico do paciente deve ser o mais detalhado possível no momento da anamnese, sendo importante notar algum sinal que possa ajudar a diferenciar a fase subaguda da leptospirose de outras causas de doenças agudas (BRASIL, 2001). Animais que possuem acesso a rua provavelmente tem mais chance de ter contato com o vetor ou material contaminado com Leptospira interrogans. Os diagnósticos diferenciais da leptospirose no cão, dependendo da fase em que o animal se encontra, podem ser a dirofilariose, anemia hemolítica imunomediada, bacteremia ou septicemia, hepatite canina infecciosa e herpesvirose canina,neoplasia hepática, traumatismo, lúpus eritematoso sistêmico, febre maculosa das montanhas rochosas, erliquiose, toxoplasmose, neoplasia renal e cálculos renais (McDONOUGH, 2008). Nesse trabalho, notou-se que as hemoparasitoses foram a segunda maior suspeita clínica, perdendo apenas para a própria leptospirose, indicando a necessidade do diagnóstico diferencial entre elas.essa diferenciação pode vir através de uma anamnese bem realizada, com informações sobre o histórico e as condições de vida do animal, e o encaminhamento para realização da sorologia ou outros métodos de diagnóstico para a doença Visto que as informações utilizadas nesse trabalho foram oriundas apenas de fichas de atendimento clínico arquivadas no Hospital Veterinário, expomos a possibilidade da subnotificação de certos sinais clínicos. Não foi incomum defrontar-se com fichas incompletamente preenchidas, faltando informações importantes, como temperatura e grau de hidratação do animal. Dessa forma,

7 97 reiteramos a necessidade da realização de outros estudos, que possam ter diminuída ou até eliminada essa lacuna. 5 CONCLUSÕES Diante do exposto, conclui-se que o perfil clínico dos animais com leptospirose atendidos no HOSPMEV/UFBA corrobora com os sinais clínicos da doença que estão descritos em literatura. REFERÊNCIAS ADLER.B. Leptospiral History of Leptospirosis and Leptospira. In ADLER, B (Ed). Leptospira and Leptospirosis. Berlin, Heidelberg: Springer Berlin Heidelberg, p.1-9 ANZAI, E.K. Utilização da PCR para o Diagnóstico da Leptospirose em Cães naturalmente infectados por Leptospira spp., p. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, BATISTA, C. S. A; AZEVEDO, S. S; ALVES, C.J; VASCONCELLOS, S. A; MORAES, Z. M; CLEMENTINO, I. J; LIMA, F.S; NETO, J. O. A. Soroprevalência de leptospirose em cães errantes da cidade de Patos, Estado da Paraíba, Brasil. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, v. 41, n. 2, p , BRASIL. Manual de controle da leptospirose. Fundação Nacional de Saúde-Leptospirose. Centro Nacional de Epidemiologia. Coordenação de Controle de Zoonoses e Animais Peçonhentos, 2001, v. 2, p.10. BROWN, C. A; ROBERTS, A. W; MILLER, M. A. et al. Leptospira interrogans serovar grippotyphosa infection in dogs. J Am Vet Med Assoc. v209, p , COSTA, F; HAGAN, J. E; CALCAGNO, J; KANE, M; TORGERSON, P; MARTINEZ-SILVEIRA, M.S; STEIN, C; ABELA-RIDDER, B; KO, A. I. Global morbidity and mortality of leptospirosis: a systematic review. PLoSNeglectedTropical Diseases, v. 9, n. 9, FAINE, S; ADLER, B; BOLIN, C; PEROLAT, P. Leptospiraandleptospirosis. 2.ed. Melbourne: MediSci, 2000.

8 98 GOLDSTEIN, R. E. Canine leptospirosis. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, v. 40, n. 6, p , GREENE, C. E. Leptospirosis. In: GREENE, C. E. (Comp.) Infectious Diseases of the Dog and Cat.Georgia: Sounders Elsevier, Section II: BacterialDiseases. cap. 42, p HAGIWARA, M. K. Leptospirose canina. Boletim Técnico. Pfizer Saúde Animal, p. 1-6, HAGIWARA, M. K. LUSTOSA, M.; KOGIKA, M. M. Leptospirose canina. Vet News, v. XI, n. 67,p. 7-8, McDONOUGH, P. L. Leptospirose. In: TILLEY, L.P.; SMITH, Francis W.K. ConsultaVeterinária em 5 minutos- canina e felina. 3ª Ed. São Paulo: Manole. p , PELCZAR JR, M. J; CHAN, E. C. S; KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Makron Books, RENTKO, V. T; CLARK, N.;ROSS, L. A; SCHELLING, S. H. Canine leptospirosis: a retrospective study of 17 cases. Journal of Veterinary Internal Medicine, v. 6, n. 4, p , 1992.

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