SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(13); FACULDADE ICESP / ISSN:

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1 CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA ASPECTOS CLÍNICOS, LABORATORIAIS E TERAPEUTICOS DA LEPTOSPIROSE EM CÃES CLINICAL, LABORATORY AND THERAPEUTIC ASPECTS OF LEPTOSPIROSIS IN DOGS Como citar esse artigo: Nogueira KC, Porto MR. ASPECTOS CLÍNICOS, LABORATORIAIS E TERAPEUTICOS DA LEPTOSPIROSE EM CÃES. Anais do 13 Simpósio de TCC e 6 Seminário de IC da Faculdade ICESP. 2018(13); Karinne Carneiro Nogueira Mirna Ribeiro Porto Resumo A leptospirose é uma doença zoonótica de caráter mundial ocasionada pela bactéria Leptospira spp. Ela entra na corrente sanguínea dos cães através de contato direto ou indireto e atinge órgãos importantes como rins e fígado. A doença pode se manifestar de forma aguda, subaguda ou crônica. Os sinais clínicos são variáveis e dependem de fatores como imunidade do indivíduo, virulência do sorovar, fatores ambientais e sistema acometido. O diagnóstico tem como base dados clínico-epidemiológicos e confirmação através de testes sorológicos. O tratamento baseia-se em terapia de suporte adaptada para cada caso clínico, com antibioticoterapia associativa ou de amplo espectro. Palavras-chave: zoonose; microrganismo; sorologia; canina; roedor Abstract Leptospirosis is a zoonotic disease of a global character caused by the bacterium Leptospira spp. It enters the bloodstream of dogs through direct or indirect contact and strikes important organs such as kidneys and liver. The disease may manifest acutely, subacute or chronic. The clinical signs are variable and depend on factors such as immunity of the individual, serovar virulence, environmental factors and system involved. The diagnosis is based on clinicalepidemiological data and confirmation through serological tests. The treatment is based on support therapy adapted to each clinical case, with associative or broad-spectrum antibiotic therapy. Keywords: zoonosis; microorganism; serology; canine; rodent mribeiroporto@gmail.com Introdução A Leptospirose é uma doença de caráter zoonótico, ocasionada pela bactéria Leptospira spp. Existem vários tipos de sorovares, cada um com uma virulência diferente. Essa doença ocorre no mundo inteiro e está diretamente associada a baixas condições sanitárias e/ou alta taxa de roedores contaminados, principalmente o rato de esgoto (Rattus norvegicus), por ser o reservatório natural dessa bactéria. (LIMA, 2013; NELSON et al., 2015). A infecção ocorre pela exposição direta ou indireta, pois a Leptospira spp pode penetrar mucosas, como oral, ocular e pele, mesmo íntegras, através de água, solo ou lama e alimentos contaminados com a urina, fômites ou carcaça de animais infectados (CASTRO et al., 2010; RIBEIRO et al., 2010; MARIANI et al., 2015). A doença pode se manifestar em todos os mamíferos de três formas diferentes: aguda, subaguda ou crônica. A mais comum nos cães é a forma aguda devido ao alto poder de patogenicidade da bactéria (RIBEIRO et al., 2010). Os sinais clínicos são muito variáveis e dependem da imunidade individual, da virulência do sorovar infectante, dos fatores ambientais que acometem os microrganismos e do sistema acometido (LIMA, 2013). Os animais doentes podem apresentar desde febre e mal estar até coagulopatias e insuficiência renal e hepática (CASTRO et al., 2010). O diagnóstico é fundamentado nos dados clínico-epidemiológicos e confirmado por testes sorológicos (RIBEIRO et al., 2010). O tratamento consiste de terapia antibiótica e de suporte adaptada para 2405

2 cada caso clínico (RIBEIRO et al., 2010; lima, 2013). E a profilaxia para ser eficaz deverá ser realizada no ambiente, com a eliminação de roedores e higiene, e no cão por meio da vacinação (HAGIWARA et al., 2004; RIBEIRO et al., 2010). A confecção desse trabalho tem o objetivo de revisar e descrever três casos de leptospirose canina atendidos na Clínica Veterinária das Faculdades Integradas de Brasília, ICESP. Epidemiologia A leptospirose é uma zoonose cosmopolita que acomete animais domésticos, silvestres e o homem. É causada por uma bactéria espiralada que se move através de endoflagelos, componente à ordem Espirochaetales, família Leptospiraceae e ao gênero Leptospira (CASTRO et al., 2010). O gênero Leptospira pode apresentar espécies patogênicas ou nãopatogênicas (saprófitas). As saprófitas reconhecidas no grupo Leptospira biflexa e as patógenas foram agrupadas na espécie Leptospira interrogans que possui 23 sorogrupos classificados em mais de 250 sorovares. Cada um desses sorovares tem um ou mais hospedeiro reservatório (HAGIWARA et al., 2004; CASTRO et al., 2010; LIMA, 2013; MARIANI et al., 2015; SILVA, 2018). As leptospiras podem permanecer infectantes por meses no ambiente em condições favoráveis de ph (7,0-7,4), temperatura (28-30ºC) e umidade. Cães e ratos de esgoto são as principais fontes de reservatórios dessa bactéria (HAGIWARA et al., 2004; CASTRO et al., 2010; SOEK, 2012). A bactéria se aloja principalmente nos túbulos renais proximais e saem através da urina por meses e até por anos. Os animais podem ser reservatórios para alguns tipos de sorovares e hospedeiros acidentais para outros tipos, podendo apresentar os sinais da doença. No rato o sorogrupo mais frequente é o Icterohaemorrhagiae. Os sorovares mais comuns nos cães são L. canicola, L. icterohaemorrhagiae, L. grippotyphosa, L. Pomona, L. Bratislava, L. Autumnalis (LIMA, 2013; NELSON et al., 2015). A ocorrência da leptospirose está associada às condições sanitárias, com alta infestação de roedores, cães errantes não vacinados, estações chuvosas e em machos pelo hábito de cheirar locais para demarcar território (CASTRO et al., 2010; LIMA, 2013). Patogenia A bactéria pode ser transmitida aos hospedeiros sensíveis de forma direta ou indireta através de urina, água, solo, lama, cópula, mordidas, via transplacentária e pele (lesionada ou integra) (WOLFFENBUTTEL, 2004; CASTRO et al., 2010; SOEK, 2012; LIMA, 2013). As leptospiras migram rapidamente para a corrente sanguínea e se multiplicam. Essa fase é conhecida como leptospiremia. Ela pode durar cerca de dez dias. Após essa fase as bactérias migram para os rins, caracterizando a leptospirúria. A duração e a intensidade dessa fase dependerão do organismo do animal atingido e do sorovar infectante. Fígado, baço, SNC, olhos e útero gravídico também podem ser acometidos pela Leptospira (SOEK, 2012; SANTOS et al., 2015; SILVA et al., 2018) A patogenicidade ainda não é muito bem conhecida. A gravidade clínica vai depender tanto da virulência do sorovar como pelo sistema imune de cada animal (HAGIWARA et al., 2004). Porém, pouca quantidade de bactérias pode causar graves danos celulares, o que indica fatores tóxicos envolvidos (SOEK, 2012; SILVA et al., 2018). Existem sorovares capazes de causar hemoglobinúria, diáteses hemorrágicas, edema e coagulação intravascular disseminada (CID), devido à vasculite severa pela ação de proteínas citotóxicas (esfingomielinases, porinas) (SOEK, 2012). A trombocitopenia é devido a ação dos lipossacarídeos das bactérias que causam a adesão de plaquetas e neutrófilos as células endoteliais (SANTOS et al., 2015). No rim, os microorganismos causam edema devido à destruição vascular, comprometendo a circulação sanguínea. Isso causa redução na taxa de filtração do glomérulo, hipoxia e falência renal aguda (LIMA, 2013). No fígado, as leptospiras lesionam os hepatócitos, podendo causar perturbação na função das células hepáticas, icterícia, colestase, aumento da concentração de globulina, necrose hepática aguda, diminuição da 2406

3 albumina e redução na produção dos fatores de coagulação da vitamina K (SOEK, 2012; LIMA, 2013). Sinais clínicos Fatores como, a idade, o estado imune, a virulência do sorovar, o grau de exposição à bactéria, os sistemas acometidos e vacinação influenciam na gravidade da manifestação da doença (HAGIWARA et al., 2004; SOEK, 2012; LIMA, 2013; SANTOS et al., 2015; SILVA et al., 2018). E variam em subaguda, aguda ou crônica (HAGIWARA et al., 2004; CASTRO et al., 2010; LIMA, 2013). A sintomatologia pode variar desde uma infecção sem manifestações clínicas até sinais graves que acometem diversos órgãos importantes e possui alto grau de mortalidade. Não é incomum encontrar aborto, febre aguda, uveíte e alteração hepática e renal (LIMA, 2013). A forma aguda pode levar rapidamente o animal a óbito sem nem apresentar sinais clínicos. Pode, também, ocorrer distúrbio da coagulação levando à CID e a leptospiremia pode causar sepse e morte (WOLFFENBUTTEL, 2004; CASTRO et al., 2010; SOEK, 2012; LIMA, 2013). Na fase inicial da doença sintomas como fraqueza muscular, febre, letargia, relutância em se movimentar, diarreia e vômito são bem comuns. Com a evolução da doença observamos icterícia, dores abdominais e lombares, petéquias e/ou sufusões em mucosas (SOEK, 2012; SANTOS et al., 2015; SILVA et al., 2018). Animais com alterações renais apresentam desidratação, polidipsia, poliúria, diarreia, vômito, inapetência, dor abdominal, letargia, oligúria e anúria (SOEK, 2012; LIMA, 2013; SANTOS et al., 2015). Assim como, melena, hematemese, epistaxe, hemoptise e hematoquesia também podem ocorrer (LIMA, 2013). E cães com lesão hepática podem manifestar perda de peso, inapetência, ascite, icterícia e em casos crônicos encefalopatia hepática (CASTRO et al., 2010; SANTOS et al., 2015). Diagnóstico O diagnóstico deve ter como base as informações clínicas, físicas e epidemiologias e confirmação através de exames sanguíneos laboratoriais (LIMA, 2013). Na maioria dos animais as concentrações séricas de creatinina e ureia estão altas e na urinálise observamos proteinúria com frequente presença de cilindros granulosos, caracterizando lesão renal grave (HAGIWARA et al., 2004). Elevação de enzimas hepáticas, leucocitose, trombocitopenia e anemia são comuns (CASTRO et al., 2010; SANTOS et al., 2015). Devido à dificuldade de diagnóstico parasitológico em amostras biológicas comuns utilizamos métodos sorológicos para diagnóstico etiológico (HAGIWARA et al., 2004; SOEK, 2012; LIMA, 2013). Os órgãos de saúde estabeleceram como padrão a Soroaglutinação Miscroscópica (SAM). Os anticorpos presentes no animal são dirigidos contra sorovares específicos. Cada amostra do soro é testada contra pelo menos um dos representantes de cada grupo (HAGIWARA et al., 2004). A SAM apesar de ser uma importante e recomendada forma de diagnóstico, se respalda na detecção de anticorpos que só estão presentes entre sete a dez dias após a infecção. Ademais, ocorre uma dificuldade no sustento da bactéria em laboratório tratando-se de uma bactéria que exige formas específicas e enriquecidas, vulnerável a condições hostis e baixa competitividade diante de outros microrganismos. Outras formas de diagnóstico podem ser adotadas. Uma delas é a técnica de Reação em Cadeia Polimerase (PCR), que é bem específica e sensível no diagnóstico prematuro da Leptospirose (CASTRO et al., 2010). A cultura bacteriana é outro método diagnóstico, mas ineficaz na precocidade. Essa técnica requer de três a seis meses de incubação para o crescimento da Leptospira, sendo usado em amostras de tecido, sangue ou urina. Depois do crescimento e isolamento, as bactérias podem ser identificadas (sorotipadas). Já o Imunoensaio Enzimático (ELISA) é mais uma forma de diagnóstico que detecta anticorpos contra as leptospiras. Pode ser usado utilizando-se diferentes sorovares e protocolos de ensaio (LIMA, 2013). Tratamento O tratamento é basicamente com antimicrobianos e terapia de suporte adequada para cada animal (HAGIWARA 2407

4 et al., 2004; SILVA et al., 2018). O uso dos antibióticos objetiva diminuir a bacteremia e o tempo de eliminação do agente via urina (HAGIWARA et al., 2004; SOEK, 2012). O tratamento de suporte varia de acordo com cada caso. Entre as condutas necessárias podemos citar a hidratação e correção dos distúrbios hidroeletrolíticos, diálise, transfusão sanguínea e antibioticoterapia (MARIANI et al., 2015). Os antibióticos recomendados são as penicilinas, que podem ser administradas por até quinze dias, afim de se combater a leptospiremia e promover a recuperação clínica. E após esse período é utilizada a doxiciclina por até mais quinze dias, com o objetivo de eliminar as leptospiras dos túbulos renais (HAGIWARA et al., 2004; LIMA, 2013; SILVA et al., 2018). Relato de caso No primeiro semestre de 2018 foram atendidos na Clínica Veterinária das Faculdades Integradas de Brasília-ICESP três cães com leptospirose. Uma cadela Labrador Retriever de dez anos de idade (Animal 1), um cão SRD de quatro meses de idade (Animal 2) e um cão Husk Siberiano de nove meses de idade (Animal 3) (Figura 1). Os dados epidemiológicos como, os sinais clínicos, o protocolo vacinal, diagnóstico sorológico e evolução da doença tiveram poucas divergências e estão descritos na Tabela 1. Para uma melhor caracterização clínica, diagnóstico definitivo e delineamento terapêutico foram coletadas amostra de sangue para realização de: teste sorológico (Tabela 1), hemograma completo (Tabela 2) e dosagens bioquímicas (Tabela 3). Devido à gravidade dos três casos, os animais foram internados para a administração de fluidoterapia e suporte medicamentoso. No animal 1 foi prescrito ranitidina, omeprazol e ondansetrona. No animal 2 foi utilizado omeprazol, ampicilina e ondansetrona. No animal 3 foi administrado omeprazol, ampicilina, enrofloxacino e ondansetrona. Todos os medicamentos tiveram a dosagem indicada pelo Guia Terapêutico Veterinário (VIANA, 2014). Figura 1. Animal 2 (A, B e C) e Animal 3 (D) - Icterícia acentuada em mucosa oral (A), ocular (B) e tecido conjuntivo auricular (C e D). Os três cães vieram a óbito devido à gravidade clínica. Resultado e discussão A ocorrência da leptospirose está diretamente relacionada a baixas condições sanitárias, alta infestação de roedores, cães não vacinados, estações chuvosas e em machos devido ao hábito de cheirar locais (CASTRO et al., 2010; LIMA, 2013). Assim como a idade, o estado imune, a virulência do sorovar, o grau de exposição à bactéria, os sistemas acometidos e vacinação influenciam na gravidade da manifestação da doença (HAGIWARA et al., 2004; SOEK, 2012; LIMA, 2013; SANTOS et al., 2015; SILVA et al., 2018). Os sinais podem variar desde uma infecção sem manifestações clínicas até sinais graves que acometem diversos órgãos importantes e possui alto grau de mortalidade (LIMA, 2013), como ocorreu nos três animais relatados. Na fase inicial da leptospirose, sintomas como fraqueza muscular, febre, letargia, relutância em se movimentar, diarreia e vômito são bem comuns. Com a evolução da doença observamos icterícia, dores abdominais e lombares, petéquias e/ou sufusões em mucosas (SOEK, 2012; SANTOS et al., 2015; SILVA et al., 2018). Segundo SOEK (2012), LIMA (2013) e SANTOS et al. (2015) animais com alterações renais apresentam desidratação, polidipsia, poliúria, diarreia, vômito, inapetência, dor abdominal, 2408

5 letargia, oligúria e anúria. LIMA (2013) ainda acrescenta melena, hematêmese, epistaxe, hemoptise e hematoquesia também podem ocorrer. Os três pacientes apresentaram anorexia, desidratação e icterícia acentuada, além de alteração na ingestão hídrica. O Animal 1 apresentou dificuldade respiratória e hipotermia, o 2, diarreia amarelada e o 3 apresentou sinais clínicos mais graves, condizentes com insuficiência renal crônica (IRC). Isso, provavelmente, por ser filhote e o único animal sem qualquer dose de vacina. O diagnóstico dos três casos foi baseado nas informações clínicas, físicas e epidemiologias, e alterações de exames sanguíneos, com confirmação através de exames sorológicos, como sugerido por LIMA (2013). O Animal 3 foi reagente para L. icterohaemorragiae, L. canicola e L. wolffi, justificando a apresentação clínica mais grave. A maioria dos animais apresenta elevação das enzimas hepáticas e renais, o que é sugestivo de insuficiência no órgão, leucocitose, trombocitopenia e anemia, indicando acometimento sistêmico (HAGIWARA et al., 200; CASTRO et al., 2010; SANTOS et al., 2015). Os três cães apresentaram leucocitose por neutrofilia e elevação de ureia, creatinina e fósforo. Os Animais 2 e 3 apresentaram anemia e trombocitopenia. Os animais 1 e 2 tiveram fosfase alcalina (FA) aumentada e o Animal 1, elevação da alanina aminotransferase (ALT). Os três animais foram diagnosticados através da técnica SAM, a indicada pelos de órgãos de saúde (HAGIWARA et al., 2004). Essa técnica detecta anticorpos contra sorovares específicos presentes no animal. Cada amostra do soro é testada contra pelo menos um dos representantes de cada grupo. Foram identificados os sorovares L. icterohaemorragiae na amostra dos animais 1 e 3 e, L. canicola Animal e L. wolffi nos animais 2 e 3. O tratamento realizado nos pacientes foi o preconizado por vários autores, utilizando antibióticos e terapia de suporte adequada para cada caso (HAGIWARA et al., 2004; SOEK, 2012; SILVA et al., 2018) O uso dos antibióticos objetiva diminuir a bacteremia e o tempo de eliminação do agente via urina. Conclusão A leptospirose é uma zoonose cosmopolita causada pela Leptospira spp. e está diretamente associada a baixas condições sanitárias com, alta taxa de roedores contaminados. A bactéria entra na corrente sanguínea do homem e animais através de contato direto ou indireto, migrando para órgãos importantes. A doença pode se manifestar de forma aguda, subaguda ou crônica. A mais comum nos cães é a forma aguda devido ao alto poder de patogenicidade. Os sinais clínicos vão depender da imunidade do individuo, da virulência do sorovar, dos fatores ambientais e do sistema acometido. O diagnóstico se baseia nos dados clínicoepidemiológicos e é confirmado através de testes sorológicos. O tratamento é com terapia de suporte individual e antibioticoterapia. Agradecimentos À minha família e ao William pelo amor, incentivo e apoio incondicional. Agradeço minha orientadora, as médicas veterinárias da clínica onde fiz estágio e os professores pelo conhecimento. Aos meus três filhos caninos e a todos os animais que passaram pela minha vida acadêmica e que de alguma forma me proporcionaram amor, inspiração e conhecimento. Tabela 1. Dados epidemiológicos dos cães com leptospirose. Animal 1 Animal 2 Animal 3 Sexo Fêmea Macho Macho Idade 10 anos 4 meses 9 meses Raça Labrador Retriever Sem Raça Definida Husky Siberiano Sinais clínicos Anorexia, Desidratação, Mucosas ictéricas (+++), Anorexia, Desidratação, Mucosas ictéricas (+++), Anorexia, Desidratação, Mucosas ictéricas (+++), 2409

6 Oligodipsia, Dificuldade respiratória, Hipotermia Oligodipsia, Diarréia amarelada Adipsia, Vômito, Melena, Secreção nasal mucosanguinolenta, Hálito urêmico Vacinas Atrasadas Protocolo antiético Nenhuma Sorologia Reagente para L. icterohaemorragiae Reagente para L. canicola e L. wolffi Reagente para L. icterohaemorragiae, L. canicola e L. wolffi Evolução Óbito Óbito Óbito Tabela 2. Hemograma e leucograma dos cães com leptospirose. Animal 1 (AD) Animal 2 (F) Animal 3 (F) Valores de referência Hemácias x10 3 /µl 6,30 3,02 3,07 AD: 5,5-8,5 F: 4,5-7,0 Hemoglobina g/dl 14,20 6,90 6,50 AD: F: Volume globular % 40,00 21,00 20,00 AD: F: VCM fl 63,49 69,53 65,14 AD: F: CHCM % 35,50 32,85 32,50 AD: F: PPT g/dl 10,6 7,6 7,6 AD: 6-8 F: 5-7 Metarrubrícitos Leucócitos totais mil/mm 3 44,10 22,9 19 AD: 6-17 F: 8-16 Mielócitos µl 0 Metamielócitos µl Bastonetes µl Segmentados mil/µl Linfócitos µl Eosinófilos µl Monócitos µl Basófilos µl R: 86 37,926 R: 2 0,882 R: 12 5,292 R: 59 13,511 R: 26 5,954 R: 1 0,229 R: 14 3,206 R: 85 16,150 R: 5 0,950 R: 2 0,380 R: 8 1,520 0\µl AD\ F\ AD\ 3-11,5 F\ 4,400-11,5 AD\ 1-4,800 F\ 1,600-4,8 AD\A\F: 0-1,25 AD\A\F: 0-1,35 AD\ F\ 0 Plaquetas (mil/µl) a 500 R: Relativo; Absoluto; AD: Adulto; F: Filhote Tabela 3. Bioquímico dos cães com leptospirose. 2410

7 Animal 1 (AD) Animal 2 (F) Animal 3 (F) Valores de referência Creatinina 9,90 5,20 7,90 0,5-1,5 (mg\dl) Uréia (mg\dl) Fósforo 39,60 24,60 19,50 2,6-6,2 (mg\dl) ALT\TGP (UI\L) FA (UI\L) AD: Adulto; F: Filhote Referências 1- CASTRO, J.; SALABERRY, S.; NETO, A.; ÁVILA, D.; SOUZA, M.; RIBEIRO, A. Leptospirose canina-revisão de literatura. PUBVET.Londrina, p. Di sponível em: < Acesso em: 2 abr CHIDEROLI, R.; BRACARENSE, A.; PADOVANI, L.; MARTINS, L.; GALÇALVES, D.; FREITAS, J. Leptospirose canina associada à insuficiência renal aguda: Relato de caso. Revista brasileira de medicina veterinária. Londrina, p. 6, junho Disponível em: < _14-16RBMV%200013_Supl.1.pdf>. Acesso em: 30 abr FAVERO, A.; PINHEIRO, S.; VASCONCELLOS, S.; MORAIS, Z.; FERREIRA, F.; NETO, J. Sorovares de leptospiras predominantes em exames sorológicos de bubalinos, ovinos, caprinos, equinos, suínos e cães de diversos estados brasileiros. Ciência Rural. Santa MAria, v. 32, p. 7, 19setembro Disponível em: < ex.htm>. Acesso em: 31 mai HAGIWARA, M., LUSTOSA, M., KOGIKA, M. LEPTOSPIROSE CANINA. Net Vet. São Paulo, p. Disponível em: < Acesso em: 21 mar LAUSCHNER, b.; COLPANI, R.; BASSANI, M.; MENDES, T.. LEPTOSPIROSE CANIN UM RISCO À SAÚDE PÚBLICA. UNIFAI. São Paulo, p. Disponível em:< Acesso em: 1 jun LIMA, E. LEPTOSPIROSE CANINA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. Brasília, v. 1, f. 50, p TCC (Medicina veterinária) - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, Disponível em:< 6/1/2013_EricaVersianiLima.pdf>. Acesso em: 10 abr MARIANI, O.; CIARLINE, P.; STUPAK, E.; HONSHO, C.; BARROS, J.; ALEXANDRE, N.. TRATAMENTO DA LEPTOSPIROSE CANIN UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. Investigação. São Paulo, p. 7, Disponível em:< investigacao/article/viewfile/1138/795>. Ac esso em: 1 mai NELSON, Richard; COUTO, Guillermo. Me dicina interna de pequenos animais. Tradução Cíntia Raquel Bombardieri. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, v. 2, f. 737, p. Tradução de: Small animal internal medicine. 9- SANTOS, D.; ROCHA, S.; AZEVEDO, D.; CORREIA, L.; SANTIN, F.; SILVEIRA, V. RELATO DE CASO: LEPTOSPIROSE CANINA CAUSADA PELO SOROVAR BALLUM NO MUNICÍPIO DE CRUZ DAS ALMAS, BA. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, ed. 5 p. Disponível em: < Acesso em: 2 mar SOEK, K. LEPTOSPIROSE CANINA- REVISÃO. Curitiba, v. 1, 2411

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