Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. O setor privado de ensino sob um perspectiva de gênero.

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1 Pesquisa O setor privado de ensino sob um perspectiva de gênero. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho. O tempo passou e a participação da mulher no mercado de trabalho é uma realidade, muitos pesquisadores inclusive, já utilizam o termo feminização do mercado de trabalho. A inserção da mulher é de extrema importância, pois a atuação profissional possibilita a autonomia dos indivíduos, para a construção de identidade, para o reconhecimento social, para o acesso a bens de consumo, entre outras dimensões, tanto materiais quanto simbólicas, cada vez mais importantes nas sociedades do século XXI. Contudo, são nos ambientes de trabalho que os processos de discriminação e desigualdade se tornam ainda mais evidentes. As conquistas femininas evoluíram, os espaços foram marcados com qualificação e responsabilidade, contudo as desigualdades entre homens e mulheres ainda estão presentes. A herança de uma sociedade patriarcal, onde o papel da mulher é da cuidadora da família é um dos componentes em que está assentado a desigualdade de gênero. Isso justifica a participação feminina no mercado de trabalho ainda estar fortemente vinculada a atividades que reproduzem as ações muito próximas do âmbito familiar, um fato confirmado pela presença da mulher nos setores ligados à educação, à saúde e a atividade social centrada na prestação de serviços. Os nichos mais tradicionais do mercado de trabalho,

2 como o setor industrial, permanecem, em sua grande maioria, destinados ao sexo masculino, o que potencializa ao homem o acesso a salários melhores e a formas de contração normatizadas pela Legislação Trabalhista. Diversos estudos demonstram que as mulheres recebem menos do que os homens, independentemente do cenário econômico, do grau de escolaridade ou da função exercida. Mas essa afirmação é verdadeira quando analisamos setores onde a proporção de mulheres é superior a dos homens? Com objetivo de responder a essa pergunta busca-se analisar no setor privado de ensino no Brasil o tipo de vínculo trabalhista que as docentes possuem juntos as instituições de ensino, indentificando com possíveis desigualdades de gêneros em um setor tradicionalmente feminino. Para isso esse pesquisa está divida em cinco parte: (i) busca se analisar a evolução da participação da mulher no mercado de trabalho brasileiro entre 2001 e 2012, (ii) apresentação da metodologia utilizada na pesquisa, (iii) o perfil da docente, (iv) as características do vinculo trabalhista da docente e (v) considerações finais. A evolução da participação feminina no mercado de trabalho brasileiro Os últimos onze anos consolidaram a participação feminina no mercado de trabalho brasileiro, principalmente a partir de Fatores como a retomada do crescimento econômico, a expansão na oferta de trabalho e a busca por trabalhadores cada vez mais qualificados, possibilitaram que a mulher fortalecesse a sua participação no mercado, passando a atuar em áreas tipicamente masculinas, como a construção civil. Entre 2001 e 2012 a População Economicamente Ativa (PEA), cresceu 19.9%. Entende-se como PEA todos os trabalhadores, a partir dos anos, que estão trabalhando ou a procura de emprego. O crescimento da PEA justifica-se pela o cenário macroeconômico positivo instaurado no país a partir de 2005, fruto da ampliação da produção, expansão do crédito e do consumo interno, crescimento das divisas internacionais e queda nas taxas de juros pelo menos

3 até Contudo, o ritmo de crescimento foi reduzindo ao longo desse período devido principalmente a melhora na renda da população. Na medida em que a renda da população melhorar uma parcela da PEA, estudantes e idoso, migram para a Inatividade. Esse fenômeno também ocorria com as mulheres em períodos anteriores, pois sua participação do mercado de trabalho estava muito relacionada a possibilidade de ampliar a renda familiar. Na medida em que a renda aumentar, a importância da renda feminina no orçamento familiar reduz. Contudo, os dados da Pesquisa Nacional de Domicílios (Pnad), calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstram que a participação da mulher não é momentânea. Em ,4% da PEA era formada por mulheres e 56,6% por homens. Enquanto a taxa da participação das mulheres aumentava a masculina reduzia. Par0cipação&da&População&Economicamente&A0va,&segundo&sexo&no&Brasil&E& 2001&a&2012& 58,1%& 57,6%& 57,3%& 56,9%& 56,6%& 56,3%& 56,5%& 56,5%& 56,1%& 56,7%& 56,6%& 41,9%& 42,4%& 42,7%& 43,1%& 43,4%& 43,7%& 43,5%& 43,5%& 43,9%& 43,3%& 43,4%& 2001$ 2002$ 2003$ 2004$ 2005$ 2006$ 2007$ 2008$ 2009$ 2011$ 2012$ Homem$ Mulher$ Fonte: PNAD/IBGE. Nota: Os dados de 2010 corresponde ao Censo e não são compatíveis com a série analisada.

4 Quanto a População Ocupada, ou seja, pessoas que exerceram alguma atividade remunerada nos últimos 30 dias, os homens ainda possuem uma participação maior que as mulheres no mercado de trabalho. Entretanto a participação feminina na população ocupada vem crescendo. Em parte isso se justifica pelo elevado número de mulheres que atualmente são chefes de família, ou seja, responsáveis financeiramente pelo sustento da família. A proporção de famílias chefiadas por mulheres, segundo critérios do IBGE, cresceu mais do que quatro vezes nos últimos dez anos. Em relação aos casais sem filhos, o índice de autoridade feminina passou de 4,5% em 2002 para 18,3% em 2012 ; já entre os que possuem filhos, subiu de 3,4% para 18,4% nos respectivos anos. Par1cipação'da'População'Ocupada,'segundo'sexo'no'Brasil'B'2001'a'2012' 59,31%' 58,69%' 58,56%' 58,23%' 57,94%' 57,59%' 57,73%' 57,62%' 57,44%' 57,84%' 57,65%' 40,69%' 41,31%' 41,44%' 41,77%' 42,06%' 42,41%' 42,27%' 42,38%' 42,56%' 42,16%' 42,35%' 2001$ 2002$ 2003$ 2004$ 2005$ 2006$ 2007$ 2008$ 2009$ 2011$ 2012$ Homem$ Mulher$ Fonte: PNAD/IBGE. Nota: Os dados de 2010 corresponde ao Censo e não são compatíveis com a série analisada. Ao observar a taxa de desocupação, número de pessoas desempregadas, a procura de trabalho, constata-se a situação de vulnerabilidade feminina. As mulheres apresentavam uma taxa de desocupação em 2012 na ordem de 8,2% e os homens 4,6%.

5 Taxa de Desocupação no mercado de trabalho, segundo sexo Brasil 2012/2011 Taxa$de$desocupação$ Total& 6,10% 6,70% Homens 4,60% 4,90% Mulheres& 8,20% 9,10% Fonte: PNAD/IBGE 2012 Daqueles que procuram por emprego no mercado de trabalho 27,44% são mulheres e 20,24% são homens. A taxa mais elevada para as mulheres pode ser explicada pela cultura resistente por parte do setor produtivo no momento da contratação. Muitas empresas ainda associam o trabalho feminino a fatores relacionados a idade reprodutiva da mulheres, a fragilidade da mão de obra e as questões voltadas as responsabilidades familiares.

6 Par1cipação'percentual'da'população'desocupada'no'mercado'de'trabalho',' segundo'sexo'no'brasil'e'2001'a'2012.'' 29,21%' 29,48%' 29,87%' 25,69%' 25,42%' 25,41%' 29,16%' 28,69%' 29,27%' 26,80%' 27,17%' 26,59%' 26,37%' 27,44%' 22,40%' 21,74%' 21,86%' 19,48%' 19,02%' 19,04%' 18,47%' 20,24%' 2001$ 2002$ 2003$ 2004$ 2005$ 2006$ 2007$ 2008$ 2009$ 2011$ 2012$ Homem$ Mulher$ Fonte: PNAD/IBGE. Nota: Os dados de 2010 corresponde ao Censo e não são compatíveis com a série analisada. É impossível imaginar o crescimento de uma pais e de uma sociedade sem a partição da mulheres nos tempos atuais, como visto nos gráficos anteriores. As mulheres ao longo dos anos se qualificaram para conquistar um lugar no ambiente profissional. Contudo o avanço no grau de instrução não significou uma melhora nos cargos de maior representatividade muito menos melhores salários. As mulheres que trabalham, estudaram em média nove anos. Já os homens passaram oito anos no banco da escola. Em relação a remuneração, em 2012 a mulheres recebia 73% da remuneração masculina, ou seja, se o salario dos homens fosse equivalente a R$100,00 as mulheres, realizando a mesma atividade e carga horaria, receberia, R$73,00. Ao relacionar anos de estudo com rendimento, observa-se que no grupo com 12 anos ou mais de estudo, o rendimento feminino cai para 66% da renda masculina. Assim, à medida em que avança a escolaridade, a desigualdade de rendimento entre homens e mulheres aumenta. Quanto ao tipo de ocupação, quase a metade das mulheres (44,6%) está empregada em trabalhos ligados à educação, saúde e serviços sociais e

7 somente 15,7% dos homens atuam nesses setores. Remuneração+média,+por+sexo+no+Brasil a !R$1.417!!!R$1.589!!!R$1.164!!!R$1.092!!!R$993!!!R$916!!!R$828!!!R$761!!!R$785!!!R$721!!!R$726!!!R$660!!!R$657!!!R$618!!!R$601!!!R$534!!!R$390!!!R$419!!!R$455!!!R$483!!!R$997!!!R$1.116!! 2001! 2002! 2003! 2004! 2005! 2006! 2007! 2008! 2009! 2011! 2012! Fonte:!PNAD/IBGE!! Homem+ Mulher+ Fonte: PNAD/IBGE. Nota: Os dados de 2010 corresponde ao Censo e não são compatíveis com a série analisada. Esses dados demonstram as conquistas femininas no mercado de trabalho. Contudo, cabe lembrar que essa inserção não dependente exclusivamente da demanda do mercado ou de um desejo feminino. A articulação complexa de características pessoais e familiares, tais como a presença de filhos, associada ao ciclo de vida das trabalhadoras, à sua posição no grupo, à necessidade de prover ou complementar o sustento do lar são fatores que estão sempre presentes nas decisões das mulheres de ingressar ou permanecer no mercado de trabalho. Contudo, é possível que em setores onde a participação feminina seja maior que a masculina haja discriminação entre os sexo? Ou os homens estejam em uma situação de inferioridade? É isso que essa pesquisa tem a intenção de responder nas seções que seguem. Metodologia

8 A pesquisa utiliza como técnica uma analise descritiva- quantitativa das informações. A escolha desse método deveu-se a base de dados escolhida para construção da amostra que permite realizar uma análise estatística simples de frequência. A base de dados utilizadas chama-se Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), elaborada e disponibilizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A RAIS registra um serie de informações referente ao vínculo de trabalho daqueles trabalhadores inseridos no mercado formal, ou seja, que possuem carteira de trabalho assinada. O universo a ser pesquisado são os docentes que atuam no setor privado de ensino em três níveis: (i) educação infantil e ensino fundamental, (ii) ensino médio e (iii) educação superior. As variáveis de análise escolhidas, todas classificadas segundo sexo, estão divididas em dois grupos: (i) perfil e (ii) característica do vínculo. No grupo perfil são consideradas as variáveis: número de docentes, idade,escolaridade e nível de ensino que atuam. A característica do vínculo busca identificar junto aos docentes a jornada de trabalho, o tempo de emprego, a remuneração e o tipo e tamanho da instituição. Todas as informações referem-se ao ano de Realizar uma análise por gênero permite identificar as possíveis diferenças entre homens e mulheres em um setor considerado como uma das porta de entrada nas mulheres no mercado de trabalho. Principais Resultados Grupo de análise : Perfil. As diferenças entre os sexos são transferidas para as profissões, o que confere à docência significados femininos, pela associação direta à maternidade e ao ato de cuidar das crianças. No setor de ensino, especificamente na atividade de

9 docente, 76% são mulheres e 24% são homens. As mulheres representam 73% dos vínculos na educação infantil e fundamental e 60% no ensino médio. Já na educação superior ainda há o predomínio dos homens com 53,5%, reflexo do grande número de cursos tradicionalmente vinculados ao universos masculino tais como aqueles ligados as extas. Distribuição dos docentes por sexo no ensino privado - Brasil/ Distribuição+dos+docentes,+segundo+sexo,+no+ensino+privado+6+ Brasil Distribuição dos Docentes por sexo segundo nível de ensino na educação privada Brasil %$ 24%$ Nível1de1Ensino1 Educação1Infantil1e1Ensino1 Fundamental 1Docentes1 Masculino Feminino 27,0% 73,0% Ensino1Médio 39,6% 60,4% Educação1Superior 53,5% 46,5% Masculino$ Feminino$ Em relação a distribuição dos docentes por faixa etária, observa-se uma concentração nas faixas entre 30 e 39 anos, ou seja é uma categoria composta por jovens. No ensino superior chama a atenção o grande número de docentes com idade acima dos 40 anos, em torno de 50% da categoria. A própria trajetória de qualificação exigida pelo Ministério da Educação e pela Instituições de ensino em termos de qualificação contribuem para esse resultado. Um docente no ensino superior possui pelo menos 5 anos mais (mestrado e doutorado) do que um professor na educação básica. A diferenças de gênero em relação a idade é mínima e estatisticamente não faz uma grande diferença. Podemos notar, entretanto, que após os 50 anos a proporção de homens no docência amplia-se, podendo ser explicado pelo regime de aposentadoria especial. Os professores precisam contribuir por 30 anos para a

10 previdência social, e as professoras tem que ter no mínimo 25 anos de contribuição, desde que comprovado por esse período o exercício da docência. Os professores do Ensino Superior não são beneficiados pelo regime especial de aposentadoria, resultando assim em um percentual mais elevado de homens e mulheres acima dos 50 anos em relação aos outros níveis. Participação dos docentes segundo faixa etária e sexo, por nível de ensino na educação privada Brasil/ Nível#de#ensino/Sexo## Faixa#Etária 18#a#24## 25#a#29# 30#a#39# 40#a#49 50#a#64 65#ou#mais Total EDUCAÇÃO#INFANTIL#E#ENSINO#FUNDAMENTAL Masculino 5,61% 17,06% 39,59% 24,01% 12,53% 1,21% 100,00% Feminino 6,74% 17,86% 40,31% 24,08% 10,44% 0,58% 100,00% ENSINO#MÉDIO Masculino 3,35% 13,76% 38,81% 27,82% 14,87% 1,39% 100,00% Feminino 3,72% 13,79% 38,50% 28,59% 14,39% 1,01% 100,00% EDUCAÇÃO#SUPERIOR Masculino 0,47% 6,96% 34,35% 29,29% 24,03% 4,90% 100,00% Feminino 0,62% 8,88% 38,49% 28,88% 20,53% 2,59% 100,00% A qualificação é um dos principais diferenciais femininos no mercado de trabalho em relação aos homens. Não é surpresa o elevado grau de qualificação do docente, dada a exigência da profissão. Optou nessa pesquisa em avaliar apenas os docentes com superior completo, mestrado e doutorado. No ensino superior as mulheres apresentam um grau de qualificação superior ao dos homens, destaca-se o percentual de mulheres com mestrado na ordem de 31%. Já quando observamos os níveis que compõem da educação básica os homens possuem melhor qualificação que as mulheres, principalmente no ensino médio Distribuição dos docentes segundo sexo, nível de ensino e escolaridade na educação privada - Brasil/ 2013.

11 Escolaridade%após%2005 Sexo%Trabalhador Superior% Completo Mestrado Doutorado Total EDUCAÇÃO%INFANTIL%E%ENSINO%FUNDAMENTAL Masculino 94,10% 5,12% 0,78% 100,00% Feminino 97,37% 2,24% 0,39% 100,00% ENSINO%MÉDIO Masculino 87,28% 8,98% 3,74% 100,00% Feminino 91,93% 5,77% 2,30% 100,00% EDUCAÇÃO%SUPERIOR Masculino 59,17% 28,93% 11,90% 100,00% Feminino 56,60% 31,19% 12,20% 100,00% Não é possível afirmar que há grandes diferenças entre professores e professoras quanto ao seu perfil. Deve-se lembrar que cada nível de ensino possui exigências especificas de qualificação e que inconscientemente há um perfil padrão de profissional a ser contratado pelas instituições que de certa forma reproduz a cultura patriarcal da sociedade. A pequena participação de homens no ensino infantil é fundamental, e a permanência no setor de ensino acima dos 50 anos são exemplos dessa cultura. Grupo de análise: Vínculo. O vínculo que o docente possui com a empresa permite compreender sua inserção no setor de ensino, bem como caracterizar o perfil desse profissional. Uma das variáveis mais importantes para as mulheres é a jornada de trabalho. A busca por exercer sua atividade na educação em parte está relacionada a possibilidade do regime parcial de trabalho. Essa, muitas vezes, é a estratégia adotada pelas mulheres para compatibilizar as tarefas relacionadas aos cuidados da casa, família e atividade profissional. Não há dúvida da ampliação da participação masculina nas responsabilidades familiares, contudo, a mulher ainda dedica um tempo superior a essas atividade quando comparada com os homens. De acordo com dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgados em 2012, as mulheres brasileiras gastam, em média, 26,6 horas semanais em afazeres domésticos, enquanto os homens dedicam apenas 10,5 horas. Os dados do setor privado de ensino revelam um grande número de

12 docentes que exercem atividade parcial. Cerca de 40% das docentes no ensino médio e superior, apresentam jornadas de trabalho de até 12 horas mensais. Entretanto, há um percentual expressivo de mulheres que trabalham em tempo integral. Inclusive 28,65% dos docentes possuem mais de dois vínculos trabalhistas e apresentam jornadas entre 41 e 44 horas semanais, entre as mulheres na educação básica esse percentual chega a 25%. Não há dúvida que essa jornada de trabalho é intensa para homens e mulheres. Todavia, quando observamos o tipo de ocupação exercida pelos docentes é fácil concluir que essa jornada de trabalho é desumana. As atividades extra classe exercidas pelo docentes, a pressão sofrida por parte dos país e das instituições de ensino somada ao tempo em sala de aula e as atividades exercidas com os tidos afazeres domésticos, justificam os sérios problemas de saúde vivenciados pelas docentes. Questões relacionadas ao stress, Síndrome de Burnout, problemas com voz e cansaço, são alguns dos sintomas dificuldades de ser professor. mais evidentes das Participação dos docentes segundo sexo e jornada de trabalho por nível de ensino na educação privada - Brasil/ Faixa-Hora-Contratada-(semanais) Ocupação/Sexo- Até-12-horas 13-a a a a a-44- horas horas horas horas horas Total EDUCAÇÃO-INFANTIL-E-ENSINO-FUNDAMENTAL Masculino 39,06% 4,88% 10,76% 10,78% 4,80% 29,72% 100,00% Feminino 31,63% 5,79% 12,15% 16,62% 5,57% 28,25% 100,00% Total 33,64% 5,54% 11,77% 15,04% 5,36% 28,65% 100,00% ENSINO-MÉDIO Masculino 45,28% 6,24% 9,02% 10,56% 4,08% 24,82% 100,00% Feminino 37,44% 5,59% 12,35% 14,09% 5,16% 25,37% 100,00% Total 40,55% 5,85% 11,03% 12,69% 4,73% 25,15% 100,00% EDUCAÇÃO-SUPERIOR Masculino 49,68% 5,47% 11,71% 8,85% 14,15% 10,14% 100,00% Feminino 46,80% 5,26% 12,47% 10,07% 15,22% 10,18% 100,00% Total 48,34% 5,37% 12,07% 9,41% 14,65% 10,16% 100,00% O tempo de permanência do docente no setor privado de ensino é elevado, indicando a baixa rotatividade existente entre esses profissionais. Essa é inclusive uma das características do setor. No ensino médio e superior mais de 35% das

13 docentes possuem mais de 5 anos de trabalho no mesmo vínculo. A educação infantil e o ensino fundamental destacam-se por apresentar a maior rotatividade entre homens e mulheres e por indicar a inserção mais ampliada de homens na atividade de professor. Do total de homens que se encontram nesse nível de ensino, 22% tem até um ano de emprego. Distribuição dos docentes segundo sexo, nível de ensino tempo de emprego na educação privada - Brasil/ Faixa&Tempo&Emprego&(Em&meses) Nível&de&Ensino/Sexo&& Ate&2,9&& 3,0&a&5,9& 6,0&a&11,9&& 12,0&a&23,9& 24,0&a&35,9& 36,0&a&59,9&& 60,0&a&119,9&& 120,0&&&ou& mais Total EDUCAÇÃO&INFANTIL&E&ENSINO&FUNDAMENTAL Masculino 2,60% 8,80% 22,02% 17,44% 13,20% 15,05% 13,55% 7,35% 100,00% Feminino 2,23% 7,70% 20,84% 18,03% 12,78% 14,10% 15,24% 9,06% 100,00% Total 2,33% 8,00% 21,16% 17,87% 12,90% 14,36% 14,78% 8,60% 100,00% ENSINO&MÉDIO Masculino 2,31% 8,36% 18,81% 17,03% 12,33% 14,87% 14,76% 11,52% 100,00% Feminino 2,50% 7,08% 17,78% 15,68% 11,86% 14,24% 15,84% 15,00% 100,00% Total 2,43% 7,59% 18,19% 16,22% 12,05% 14,49% 15,41% 13,62% 100,00% EDUCAÇÃO&SUPERIOR Masculino 2,07% 8,19% 12,09% 14,06% 10,49% 14,57% 18,57% 19,96% 100,00% Feminino 2,44% 8,02% 12,57% 14,79% 11,06% 15,17% 18,31% 17,63% 100,00% Total 2,24% 8,11% 12,31% 14,40% 10,75% 14,85% 18,45% 18,88% 100,00% Quanto ao tipo de instituições nas quais os docentes estão vinculados, observase uma predominância naquelas de caráter essencialmente privado. Nessas as mulheres representam 51,74% dos trabalhadores enquanto os homens totalizam cerca de 49% da mão de obra. Essa situação se inverte ao analisarmos as instituições sem fins lucrativos cuja a participação masculina é de 53,4% e a feminina 46,6%. Deve-se lembrar que grande parte das escolas de ensino básico no setor privado brasileiro, são de caráter mercantil. Como o número de professoras que atuam na educação básica é superior ao de professores isso justificaria a concentração de mulheres nas instituições mercantis. Distribuição dos docentes segundo sexo, nível de ensino e natureza jurídica das instituições de ensino na educação privada - Brasil/ 2013.

14 Natureza&Jurídica&Especial Nível&de& Ensino/Sexo& Entidade& Empresa& Privada Entidades&sem& Fins&Lucrativos Total EDUCAÇÃO&INFANTIL&E&ENSINO&FUNDAMENTAL Masculino 78,51% 21,49% 100,00% Feminino 82,29% 17,71% 100,00% ENSINO&MÉDIO Masculino 60,12% 39,88% 100,00% Feminino 52,90% 47,10% 100,00% EDUCAÇÃO&SUPERIOR Masculino 38,55% 61,45% 100% Feminino 40,80% 59,20% 100% Total 40% 60% 100% A diferença de remuneração entre homens e mulheres é uma das principais barreiras a ser quebrada no processo de inserção da mulher no mercado de trabalho. Como visto anteriormente, essa diferença existe mesmo com o grau de instrução mais elevado a favor das mulheres. No ensino infantil e no fundamental a diferença de remuneração ocorre principalmente para aqueles docentes que possuem uma jornada de trabalho entre 31horas e 40 horas semanais. Assim uma professora que possui a mesma carga horaria que um professor, recebe 73,65% do salário dos homens. Remuneração média dos docentes segundo carga horária e sexo na educação infantil e ensino fundamental no setor privado de ensino no Brasil 2013!3.549!! Masculino! Feminino!!1.691!!!1.584!!!1.300!!!1.099!!!1.808!!!1.715!!!2.230!!!2.237!!!2.647!! Até!12!horas! 13!a!15!horas! 16!a!20!horas! 21!a!30!horas! 31!a!40!horas! No ensino médio, as docentes recebem 80% da remuneração dos docentes, em jornadas de trabalho equivalentes entre 30 e 40 horas. Nota-se que a medida

15 que os níveis de ensino vão avançando as diferenças salariais entre homens e mulheres vão reduzindo. Remuneração média dos docentes segundo carga horária e sexo no ensino médio no setor privado de ensino no Brasil % 1.314% Masculino$ 1.299% 1.858% Feminino$ 1.847% 2.223% 2.240% 2.575% 2.715% 3.268% Até$12$horas$ 13$a$15$horas$ 16$a$20$horas$ 21$a$30$horas$ 31$a$40$horas$ No ensino superior, a professora recebe 91,18% dos rendimentos dos professores, o que equivale a dizer que considerando uma remuneração de R$100,00 a docente recebe R$ 91,18. Mesmos nas demais jornadas de trabalho, a diferença salarial é pequena. A menor diferença salarial entre os sexos apresentada nesse nível de ensino pode ser explicada pela adoção de planos de carreira nas instituições de ensino. Os planos de carreira permitem a valorização do professor e estabelecem critérios claros para a progressão na carreira reduzindo sensivelmente a discriminação entre homens e mulheres. Remuneração média dos docentes segundo carga horária e sexo no ensino superior privado no Brasil 2013

16 9.157& 8.349& 2.508& Masculino$ 2.475& Feminino$ 3.635& 3.630& 4.589& 4.277& 5.911& 5.467& Até$12$horas$ 13$a$15$horas$ 16$a$20$horas$ 21$a$30$horas$ 31$a$40$horas$ Nota-se que as diferenças entre homens e mulheres no setor de ensino estão muito mais vinculadas as características da ocupação, ou seja da docência, do que uma visão discriminatória das mulheres. O grande número de mulheres docentes não justifica isoladamente essa situação, com certeza, o número de mulheres que participam da gestão e coordenação de escolas e instituições somadas a aqueles que se encontram organizações de classe, como os sindicatos, fazem a diferença nesse cenário de ensino. Embora algumas pesquisas, entre elas a PNAD, demonstre que mesmo em setores em que as mulheres são maioria, há uma desigualdade maior entre homens e mulheres, isso não se verifica no setor privado de ensino. Considerações Finais A necessidade de compatibilizar as responsabilidades familiares com as atuação profissionais definem a forma de inserção no mercado de trabalho e, principalmente, o tipo de vínculo empregatício.

17 O trabalho das mulheres não depende tão somente da demanda do mercado e das suas qualificações para atendê-la, mas decorre também de uma articulação complexa de características pessoais e familiares. O setor de ensino é tradicionalmente uma das portas de entrada na mulher no mercado de trabalho, pois permite conciliar a dupla jornada. Ao identificar o tipo de vínculo que os docentes possuem no setor de ensino privado no Brasil, podemos inferir sobre as diferença de gênero em um setor no qual 76% da força de trabalho é feminina. Isso significa que a realidade das mulheres que atuam nesse setor é diferente daquelas que atuam em setores tradicionalmente masculino? A resposta da pesquisa indica : I. Conforme avançamos nos níveis de ensino a participação masculina amplia-se e as diferenças entre o vínculo de trabalho feminino e masculino ficam mais acentuadas. II. III. IV. A mulheres possuem escolaridade superior a dos homens no ensino infantil e fundamental, contudo no níveis médio e superior os homens apresentam mais anos de estudo. Não há uma diferença significativa no número de horas trabalhadas entre homens e mulheres no setor privado de ensino. Mais de 50% dos docentes possuem jornadas de trabalho de até 20 horas, independente do sexo. Deve-se considerar que os professores normalmente trabalham em mais de uma instituição o que acaba por justificar a jornada parcial. A participação das mulheres nas instituições de caráter essencialmente privado é maior que a masculina. Dado o caráter mercantil dessas instituições, esse aspecto pode indicar vínculos de trabalho mais frágeis do que aqueles existentes nas instituições sem fins lucrativos. Além disso, deve-se considerar que o maior segmento de instituições da educação básica

18 encontram-se no segmento empresarial, o que justifica a maior inserção dos docentes nessas instituições. V. Quanto ao tamanho do estabelecimento, a maior concentração de docentes encontra nas escolas de pequeno porte que possuem entre 20 e 99 vínculos trabalhista. Já no ensino superior, a atuação das professoras ocorrem em instituições de médio porte. VI. A rotatividade do setor de ensino privado é baixa, dada a própria característica da ocupação. Ao mesmo tempo, observa-se uma renovação do corpo de professores em todos os níveis de ensino registrando uma participação elevada tanto de homens como de mulheres que possuem até um ano de tempo de permanência no emprego. VII. VIII. Não há grandes diferenças nos vínculos trabalhistas entre homens e mulheres em variáveis como: jornada de trabalho, tempo de permanência, escolaridade e tipo de empresa. Contudo ainda constata-se diferenças de remuneração entre homens e mulheres no setor de ensino. Considerando a mesma carga horária para homens e mulheres em todos os níveis de ensino, as mulheres recebem uma remuneração inferior a masculina. Em média, as mulheres recebem cerca de 95% da remuneração dos homens, muito acima dos dados da PNAD (IBGE) que inclui todos os setores econômicos. As possíveis explicação para esse resultado pode estar relacionada a adoção dos chamados planos de carreira que remuneram o professor não somente pelo tempo de serviços e qualificação, mas também por sua produção acadêmica. Quanto a pergunta, se há desigualdade de gênero no setor de ensino, a reposta é NÃO! Mas há um conjunto de pontos em que pode-se avançar. Fonte:

19 1) IBGE. Pesquisa nacional por amostra de domicílio: PNAD: microdados. Rio de Janeiro: IBGE, 2001 a CD ROM. 2) Brasil. MTE. Relação anual de informações Sociais: RAIS: microdados. Brasilia, CD ROM. Elaborado por:

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