Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires

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Orlando Camilo Marques
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1 Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires Professor: Claudia S. N. Vieira Disciplina: LPO Série: 1ª Tema da aula: O Trovadorismo Objetivo da aula: Trabalhar as principais características do estilo de época Trovadorismo.

2 TROVADORISMO

3 Trovadorismo é o nome do primeiro estilo de época da literatura portuguesa. Iniciou-se em 1189 (ou 1198), durante a Idade Média, em meio ao Feudalismo. Terminou em Cantiga Ribeirinha ou Cantiga de Guarvaia primeira obra do período trovadoresco, escrita por Paio Soares de Taveirós. Um estilo de época marcado pela estrutura social do Feudalismo, pelas relações entre suseranos e vassalos. Trovadores e jograis os trovadores geralmente pertenciam à pequena nobreza, embora alguns reis tivessem sido poetas. A literatura foi divulgada por jograis recitadores, cantores e músicos que perambulavam por feiras, aldeias e castelos.

Um estilo de época marcado pela estrutura social do Feudalismo, pelas relações entre suseranos e vassalos.

4 ALAÚDE

5 Características do Trovadorismo: Literatura produzida fora dos conventos e mosteiros que desenvolveu-se em um idioma híbrido: o galego-português. Literatura constituída pela poesia trovadoresca cantigas e pelas novelas de cavalaria. Poesia de inspiração provençal : a Provença é uma região ao sul da França, de onde veio a nova moda poética de compor poemas para serem cantados. Produção de cantigas líricas, em que o sentimento amoroso predominava. O tema mais frequente era o amor impossível, pois a dama cortejada ou era casada ou pertencia a uma classe social superior à do trovador.

Poesia de inspiração provençal : a Provença é uma região ao sul da França, de onde veio a nova moda poética de compor poemas para serem cantados.

6 CANTIGAS DE AMOR O sentimento oriundo da submissão entre o servo e o senhor feudal transformou-se no que chamamos de vassalagem amorosa, preconizando, assim, um amor cortês. O amante vive sempre em estado de sofrimento, também chamado de coita, visto que não é correspondido. Ainda assim dedica à mulher amada (senhor) fidelidade, respeito e submissão. Nesse cenário, a mulher é tida como um ser inatingível, à qual o cavaleiro deseja servir como vassalo.

O amante vive sempre em estado de sofrimento, também chamado de coita, visto que não é correspondido.

7 CANTIGAS DE AMIGO Surgidas na própria Península Ibérica, as cantigas de amigo eram inspiradas em cantigas populares, fato que as concebe como sendo mais ricas e mais variadas no que diz respeito à temática e à forma, além de serem mais antigas. Diferentemente da cantiga de amor, na qual o sentimento expresso é masculino, a cantiga de amigo é expressa em uma voz feminina, embora seja de autoria masculina, em virtude de que naquela época às mulheres não era concedido o direito de alfabetização.

Diferentemente da cantiga de amor, na qual o sentimento expresso é masculino, a cantiga de amigo é expressa em uma voz

8 CANTIGAS SATÍRICAS De origem popular, essas cantigas retratavam uma temática originária de assuntos proferidos nas ruas, praças e feiras. Tendo como suporte o mundo boêmio e marginal dos jograis, fidalgos, bailarinas, artistas da corte, aos quais se misturavam até mesmo reis e religiosos, tinham por finalidade retratar os usos e costumes da época por meio de uma crítica mordaz. Assim, havia duas categorias: a de escárnio e a de maldizer. Apesar de a diferença entre ambas ser sutil, as cantigas de escárnio eram aquelas em que a crítica não era feita de forma direta. Rebuscadas de uma linguagem conotativa, não indicavam o nome da pessoa satirizada. Nas cantigas de maldizer, como bem nos retrata o nome, a crítica era feita de maneira direta, e mencionava o nome da pessoa satirizada.

costumes da época por meio de uma crítica mordaz. Assim, havia duas categorias: a de escárnio e a de maldizer.

9 NOVELAS DE CAVALARIA

10 Consistem nos primeiros romances, que contam as aventuras vividas pelos cavaleiros ajudando a divulgar os valores e a visão de mundo da sociedade desse período. É possível perceber uma divisão em três ciclos: Ciclo Clássico: novelas que narram a Guerra de Tróia e as aventuras de Alexandre, o Grande. Ciclo Arturiano ou Bretão: histórias do rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda. Ciclo Carolígio: histórias do rei Carlos Magno, de França.

É possível perceber uma divisão em três ciclos: Ciclo Clássico: novelas que narram a Guerra de Tróia e as

11 BIBLIOGRAFIA ABAURRE, Maria Luíza, ABAURRE, Maria Bernadete; PONTARA, Marcela. Português: Contexto, Interlocução e Sentido. São Paulo: Moderna, CAMPEDELLI, Samira Yousseff, SOUZA, Jésus Barbosa. Português: literatura, produção de textos e gramática. São Paulo: Saraiva,

CAMPEDELLI, Samira Yousseff, SOUZA, Jésus Barbosa.

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