Trovadorismo (Portugal:1189/ )

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1 Trovadorismo (Portugal:1189/ )

2 Período compreendido entre os séculos XII e XV correspondente à Idade Média, caracterizado por um sistema social denominado feudalismo. Três camadas rigidamente distintas marcam a hierarquia da sociedade feudal: Nobreza - detinha o poder sobre as terras e as pessoas que nela trabalhavam (vassalagem) Clero - extremamente rico, graças à posse de grandes extensões territoriais Povo - classe numericamente maior porém politicamente a menos importante

3 Os senhores feudais (nobres) eram proprietários dos feudos, aldeias circundadas por terras cultiváveis; nessas terras o povo trabalhava. A terra era o índice da fortuna de um homem e era disputada constantemente através de guerras. Para se defender os nobres contratavam guerreiros, formando espécie de exercito, que eram pagos em terra. Dessa troca, surge a figura do vassalo, homem que, ao receber o feudo, jurava fidelidade e serviço ao seu senhor e essa relação denominas-se vassalagem. A possibilidade de passagem de uma classe para outra era praticamente impossível, pois qualquer tentativa nesse sentido equivalia a contrariar a vontade de Deus.

4 O poeta da época era chamado trovador e as poesias eram feitas para serem cantadas, e por isso chamadas de cantigas. Haviam dois tipos: a) lirico-amorosa: cantiga de amor e cantiga de amigo b) satírica: cantiga de escárnio e cantiga de maldizer

5 A Cantiga de Amor

6 Neste tipo de cantiga, o eu-lírico é masculino, e ele sempre canta as qualidades de seu amor, à quem ele trata como superior, para ele: >>ela é a suserana >>ele é o vassalo reproduzindo, portanto, o sistema hierárquico feudal. Ele canta a dor de amar e não ser correspondido (chamada de coita), e é a sua amada a quem ele se submete, e "presta serviço", e, por isso, espera benefício (escrito ben nas trovas).

7 A Ribeirinha (Tradução) No mundo não conheço ninguém igual a mim, enquanto acontecer o que me aconteceu, pois eu morro por vós e ai! Minha senhora alva e rosada, quereis que vos lembre que já vos vi na intimidade! Em mau dia eu me levantei Pois vi que não sois feia! E, minha senhora desde aquele dia, ai! Venho sofrendo de um grande mal enquanto vós, filha de dom Paio Muniz, a julgar forçoso que eu lhe cubra com o manto pois eu, minha senhora nunca recebi de vós a coisa mais insignificante.

8 A Cantiga de Amigo

9 Este tipo de cantiga não surgiu em Provença, como as outras, teve suas origens na Península Ibérica. Nela, o eu-lírico é uma mulher (isso não quer dizer que quem a compunha era mulher), que canta seu amor pelo amigo (amigo = namorado) e se encontra acompanhada de sua mãe e amigas. Normalmente, ela lamenta nas cantigas a ausência do amado. Outra diferença da cantiga de amor, é que nela não há a relação Suserano x Vassalo, ela é uma mulher do povo.

10 Martim Codax* (tradução) Ondas do mar de Vigo, acaso vistes meu amigo? Queira Deus que ele venha cedo! Ondas do mar agitado, caso vistes meu amado? Queira Deus que ele venha cedo! Acaso vistes meu amigo aquele por quem suspiro? Queira Deus que ele venha cedo! Acaso vistes meu amado, por quem tenho grande cuidado (preocupado)? Queira Deus que ele venha cedo! *Martim Codax: trovador-jogral da época de Afonsso III (meados do século XIII).

11 O gênero satírico

12 As cantigas satíricas apresentam interesse sobretudo histórico. São verdadeiros documentos da vida social, principalmente da corte. Fazem ecoar as reações públicas a certos fatos políticos: revelam detalhes da vida íntima da aristocracia, dos trovados e dos jograis, trazendo até nós os mexericos e os vícios ocultos da fidalguia medieval portuguesa. Enquanto as cantigas de escárnio utilizam a ironia e o equívoco para realizar mais indiretamente essas zombarias, as cantigas de maldizer são sátiras diretas. Daí sua maior virulência, o emprego mais frequente de palavrões (em geral os mesmos que usam até hoje) e a abordagem mais desabusada dos vícios sexuais atribuídos aos satirizados.

13 A diferença entre esses dois tipos de cantiga é, portanto, apenas relativa. Frequentemente a classificação dos textos é ambígua. O próprio significado das palavras escárnio e maldizer pode deixar mais clara essa diferença entre os dois tipos de sátira: escárnio: zombaria, menosprezo, desprezo, desdém; maldizer: (verbo) pragueja contra; (substantivo), maledicência, difamação.

14 A Cantiga de Escárnio

15 Na cantiga de escárnio, o eu-lírico faz uma sátira: 1º: a alguma pessoa; 2º: de forma indireta; 3º: cheia de duplos sentidos; 4º: o nome da pessoa satirizada não é revelado.

16 Cantiga de escánio (Tradução) Pero Larouco Sobre vós, senhora, eu quero dizer verdade e não já sobre o amor que tenho por vós: senhora, bem maior é vossa estupidez do que a de quantas outras conheço no mundo tanto na feiúra quanto na maldade não vos vence hoje senão a filha de um rei Eu não vos amo nem me perderei de saudade por vós, quando não vos vir.

17 A Cantiga de Maldizer

18 Ao contrário da cantiga de escárnio, a cantiga de maldizer traz: 1º: uma sátira direta e sem duplos sentidos; 2º: é comum a agressão verbal à pessoa satirizada; 3º: e muitas vezes são utilizados palavrões; 4º: o nome da pessoa satirizada pode ou não ser revelado.

19 Cantiga de Maldizer Afonso Eanes de Coton Marinha, o teu folgar tenho eu por desacertado, e ando maravilhado de te não ver rebentar; pois tapo com esta minha boca, a tua boca, Marinha; e com este nariz meu, tapo eu, Marinha, o teu; com as mãos tapo as orelhas, os olhos e as sobrancelhas, tapo-te ao primeiro sono; com a minha piça o teu cono; e como o não faz nenhum, com os colhões te tapo o cu. E não rebentas, Marinha?

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