Problemas neurológicos
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1 Problemas neurológicos
2 ACIDENTE VASCULAR ENCEFALICO É morte ou sofrimento de uma determinada área cerebral devido uma dificuldade de fornecimento de sangue e seus constituintes. Dois tipos: Isquêmico. Hemorrágico.
3 Fatores de Risco Pressão arterial / hipertensão; Doença cardíaca, Diabetes Mellitus; Raça, sexo, idade avançada; Colesterol (colesterol alto no sangue); AVC anterior; Fumo, abuso álcool, vicio de drogas; Obesidade, sedentarismo; Anticoncepcionais orais;
4 Sintomas: Dependem da área e do tamanho da mesma. As mais comuns são: Perda visual; Fraqueza ou adormecimento em membro ou lado corpo (hemiparesia/hemiplegia); Alteração de Linguagem (dislalia); Dor de cabeça súbita; Perda de memória, confusão mental; Sonolência, dificuldade de realizar tarefas habituais de início súbito;
5 Diagnóstico: História clínica, exame físico e neurológico; Exames de Imagem: TC, RM, Angiografia Cerebral; Outros exames: sangue, líquor, avaliação cardíaca (ECG, ECO), avaliação vascular.
6 Tratamento: Preventivo Eliminar os fatores de risco. O AVE é urgência PS imediatamente. Fase aguda: depende do tipo de AVE, da rapidez do atendimento, da extensão do AVE e da condição clínica do paciente; Preocupar-se com: hidratação, ventilação, dieta adequada, ulceras por pressão, controle pressão e temperatura, prevenir trombose nas pernas - medidas gerais.
7 Tratamento específico: correção coagulação sangüínea, prevenir vaso espasmo e o aumento da zona de penumbra. Às vezes o tratamento é cirúrgico Aneurisma.
8 Cuidados de Enfermagem: Os principais cuidados são: a)vias aéreas livres: colocar paciente em posição lateral. Se necessário fazer a aspiração de secreções e colocação de cânula de guedel. Há casos em que é necessário a intubação. b)oxigenoterapia: a fim de reduzir o dano cerebral.
9 c)avaliação da Enfermagem: maior importância no diagnóstico, registrados com detalhes. Mudança no nível de resposta, resistência a mudanças de posição e resposta a estimulação; orientação quanto ao tempo, lugar e pessoa. Presença ou ausência de movimentos voluntário ou involuntário das extremidades; tônus muscular. Rigidez ou flacidez da nuca.
10 Igualdade e tamanho das pupilas e reações pupilares à luz (pupilas fotorreagentes). Cor da face e membros; temperatura e umidade da pele. Pulso, respiração, temperatura e pressão arterial. Balanço hídrico. Domínio da fala.
11 d)excreção: enquanto inconsciente é feita sondagem vesical. Após restabelecer a consciência são feitos exercícios vesicais para reeducação da bexiga. O controle normal do intestino deve ser alcançado o mais cedo possível para facilitar a fase de reabilitação.
12 e)informação ao paciente: quando começa a ficar consciente, pode sentir-se confuso, pois há um certo grau de edema cerebral após o AVC. Deve ser informado do que ocorreu, que existe problema com sua fala, ensina-lo a comunicar-se, tais pacientes têm dificuldade de realizar certos movimentos como por ex: segurar um objeto, comer, pentear o cabelo; deve ser incentivado para realização destas tarefas.
13 f) Fase de Reabilitação. Os objetos imediatos são : Prevenir deformidades; Retreinar o braço e a perna lesados; Ajudar o paciente a obter independência na higiene pessoal e no vestir-se;
14 g) Posição: a colocação correta no leito é fundamental. Deve-se evitar contraturas, avaliar pressão e manutenção do bom alinhamento do corpo. A mudança de decúbitos é muito importante. Devemos usar um suporte nos pés impedindo a queda do pé e o peso da roupa de cama leve os à flexão do plantar. Usar travesseiro para aliviar a pressão dos membros, um rolinho na mão ajuda a mantê-lo em posição anatômica.
15 h) Exercícios: membros atingidos devem ser submetidos a exercícios de movimentos. No início os membros costumam estar flácidos. Se houver rigidez em qualquer área, os exercícios devem ser com maior freqüência. Observar respiração, pulso, cianose durante os exercícios. A regularidade no exercício é o mais importante, pois melhora a força muscular.
16 TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO TCE é a causa mais freqüente de morte entre 2 e 42 anos de idade. TCE é qualquer agressão que acarrete lesão anatômica (ferimentos) ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo (cérebro). Portanto pode ser grave ou não, e nem todos TCE o paciente deverá estar em coma.
17 Tipos de lesões a)lesões primárias: Fraturas simples ou afundamentos associados; Sem fraturas (somente ferimento em couro cabeludo); Contusões cerebrais.
18 b)lesões secundárias: Lesão cervical, quando instável; Má oxigenação, levando à isquemia cerebral, piorando o quadro neurológico; Eventualmente o aparecimento de hematomas.
19 Cuidados de Enfermagem Os principais cuidados são: Estabelecer e manter uma aérea adequada através da entubação ou colocação de cânula de Guedel. A troca respiratória inadequada poderá agravar o edema cerebral. Oxigenoterapia usando respirador; ou O 2 úmido ou nebulizadores. Manter vias aéreas livres de secreções por aspiração eficaz.
20 Avaliação constante de nível de consciência: observar orientação do paciente, reação a estímulos auditivos e dolorosos, resposta a comando, presença de paralisia. O paciente deve ficar em DDH com a cabeça elevada. Isso diminui o edema cerebral. Avaliação dos sinais vitais: atenção especial para o choque que poderá ocorrer se o paciente tiver associado a outra fratura.
21 Sondagem vesical. Balanço hídrico rigoroso. Alimentação nasogástrica geralmente inicia-se após 3 dias de infusão parenteral. Freqüente e em pequena quantidade diminuem a probabilidade de diarréia e vômitos. A elevação da cabeceira da cama e a aspiração da sonda para verificar se há alimentos residuais no estômago são medidas empregadas por enviar distensão, regurgitação e pneumonia por aspiração.
22 Avaliação de reflexo pupilar contração ou dilatação, fator reagentes. Observar presença de otorragias ou rinorragias. Observar sinais de inquietação: certo grau de inquietação pode indicar que o paciente esta recuperando a consciência, no entanto, é comum na anóxia cerebral, via aérea obstruída, distensão abdominal, sangramento oculto ou fratura. Evitar a contenção/restrição, usar grades de proteção, luvas de boxe para proteção.
23 Evitar sedação excessiva. Manter a pele limpa, seca (lubrificar) e livre de pressão, mudanças de decúbitos. Fazer movimentos passivos com os membros que ajudam a circulação. Proteger os olhos contra irritação da córnea (se os olhos permanecem abertos por muito tempo, tende a secar a córnea com irritação e ulceração). Proteger e as crises convulsivas, a auto agressão, observar tempo e duração das crises.
24 Administrar os medicamentos prescritos pelo médico. Manter o paciente orientado quanto ao tempo, lugar e pessoa, principalmente se estiver saindo do período de inconsciência. A iluminação adequada pode evitar alucinações visuais. Estar alerta para complicações.
25 Respiratória (infecção, aspiração, obstrução e atelectasia). Desequilibro hidroeletrolítico. Infecção (urinária, úlcera de decúbito). Distúrbio convulsivo.
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