Teorias da Dinâmica Capitalista

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Teorias da Dinâmica Capitalista"

Transcrição

1 OBJETIVO Profa. Ana Cristina Reif O curso trata das principais teorias sobre a dinâmica das economias capitalistas, abrangendo aspectos centrais das contribuições de três grandes economistas - Keynes, Kalecki e Schumpeter, com foco sobre o princípio da demanda efetiva, a dinâmica cíclica e o desenvolvimento econômico associado à introdução de inovações. 28/10/15 2 Crítica aos economistas clássicos Denominei este livro A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, dando especial ênfase ao termo geral. O objetivo deste título é contrastar a natureza de meus argumentos e conclusões com os da teoria clássica, na qual me formei, que domina o pensamento econômico, tanto prático quanto teórico, dos meios acadêmicos e dirigentesdesta geração, tal como vem acontecendo nos últimoscem anos. (Keynes, (1996[1936]), p.43) Princípio da demanda efetiva Os empresários têm de tentar prever a demanda. Como regra, não fazem previsões gravemente equivocadas da posição de equilíbrio. (Keynes, 1937, p.181-2) Por essa razão, a análise da propensão a consumir, a definição da eficiência marginal do capital e a teoria da taxa de juros são as três lacunas principais dos nossos atuais conhecimentos que temos necessidade de preencher. (Keynes, (1996[1936]), p.65) A demanda efetiva associada ao pleno emprego é um caso especial que só se verifica quando a propensão a consumir e o incentivo para investir se encontram associados entre si numa determinada forma. (...). (Keynes, (1996[1936]), p.64) 28/10/ /10/15 4

2 Propensão a consumir e o efeito multiplicador A leipsicológica fundamental em quepodemosbasear-nos com inteira confiança, tanto a priori, partindo do nosso conhecimento da natureza humana, como a partir dos detalhes dos ensinamentos da experiência, consiste em que os homens estão dispostos, de modo geral e em média, a aumentar o seu consumo à medida que a sua renda cresce, embora não em quantia igual ao aumento de sua renda. (Keynes, (1996[1936]), p.118) Se as tendências psicológicas do público são realmente as que supomos, estabelecemos aqui a lei de que o aumento de emprego consagrado ao investimento estimula necessariamente as indústrias que produzem para o consumo, determinando, assim, um aumento total do emprego que é um múltiplo do emprego primário exigido pelo próprio investimento. (Keynes, (1996[1936]), p.136) Poupança e Investimento A poupança, de fato, não passa de um simples resíduo. As decisões de consumir e as decisões de investir determinam, conjuntamente, os rendimentos (Keynes, (1996[1936]), p.91-2) Toda tentativa de poupar mais, reduzindo o consumo, age de tal modo sobre as rendas que necessariamente anula a si mesma. É, sem dúvida, igualmente impossível à comunidade em sua totalidade poupar menos que o montante do investimento corrente, já que uma tentativa desta ordem fará subir necessariamente os rendimentos até a um nível em que as somas que os indivíduos decidem poupar alcancem uma cifra exatamente igual ao montante do investimento. (Keynes, (1996[1936]), p.108) 28/10/ /10/15 6 Eficiência marginal do capital e expectativas de longo prazo (...) o investimento vai variar até aquele ponto da curva de demanda de investimento em que a eficiência marginal do capital em geral é igual à taxa de juros do mercado (Keynes, (1996[1936]),p.150) A relação entre a renda esperada de um bem de capital e seu preço de oferta ou custo de reposição, isto é, a relação entre a renda esperada de uma unidade adicional daquele tipo de capital e seu custo de produção, dá-nos a eficiência marginal do capital desse tipo. (Keynes, (1996[1936]), p.149) O fato de maior importância é a extrema precariedade da base do conhecimento sobre o qual temos que fazer os nossos cálculos das rendas esperadas. O nosso conhecimento dos fatores que regularão a renda de um investimento alguns anos mais tarde é, em geral, muito limitado e, com frequência, desprezível. (Keynes, (1996[1936]), p.161) 28/10/15 7 Preferência pela liquidez e a taxa de juros Deveria ser óbvio que a taxa de juros não pode ser um rendimento da poupança ou da espera como tal. Quando alguém acumula suas economias sob a forma de dinheiro líquido, não ganha juro, embora economize tanto quanto antes. Pelo contrário, a simples definição da taxa de juros diz-nos, literalmente, que ela é a recompensa da renúncia à liquidez por um período determinado, pois a taxa de juros não é, em si, outra coisa senão o inverso da relação existente entre uma soma de dinheiro e o que se pode obter desistindo, por um período determinado, do poder de comando da moeda em troca de uma dívida. (Keynes, (1996[1936]), p.174) 28/10/15 8

3 Alocação de portfólio e as particularidades da moeda Assim sendo, em estado de equilíbrio, o preço de demanda das casas e o do trigo em termos de moeda serão tais que desaparecerá qualquer vantagem entre as alternativas; quer dizer, a1 + q1, a2 c2 e l3 serão iguais. (Keynes, (1996[1936]), p.223) Portanto, ao atribuir uma significação especial à taxa monetária de juros, supusemos, tacitamente, que o tipo de moeda a que estamos acostumados tem algumas características especiais que tornam a sua taxa específica de juros, expressa por meio de si mesma como padrão, mais resistente à baixa, quando a produção aumenta, que as taxas específicas de juros de qualquer outro bem expressas da mesma forma. (Keynes, (1996[1936]), p.224) A taxa monetária de juros, determinando o nível de todas as demais taxas de juros de mercadorias, refreia o investimento para produzir essas mercadorias, sem poder estimular o investimento necessário para produzir moeda que, por hipótese, não pode ser produzida. (Keynes, (1996[1936]), p.228) 28/10/15 9 Resumo da Teoria Geral e desdobramentos Em especial, é uma das características essenciais do sistema econômico em que vivemos não ser ele violentamente instável, mesmo estando sujeito a severas flutuações no que concerne à produção e ao emprego. Na verdade ele parece apto a permanecer em condições crônicas de atividade subnormal durante um tempo considerável sem tendência marcada para a recuperação ou o colapso completo. Ademais, a evidência prova que o pleno emprego, ou mesmo o aproximadamente pleno, é umasituação tão raraquanto efêmera. (Keynes, (1996[1936]),p.240) 28/10/15 10 Resumo da Teoria Geral e desdobramentos (...) a redução dos salários nominais não tenderá a aumentar o emprego durante muito tempo, a não ser pelas suas repercussões sobre a propensão da comunidade em conjunto a consumir, sobre a curva da eficiência marginal do capital ou sobre a taxa de juros. Não há outro método, para analisar as consequências de tal redução, que o de acompanhar os seus possíveis efeitos sobre esses três fatores. (Keynes, (1996[1936]), p.250) (...) uma redução moderada nos salários nominais pode revelar-se pouco eficaz, enquanto a redução exagerada, supondo que fosse exeqüível, poderia destruir a confiança. Não há, portanto, motivo paracrer queumapolítica flexívelde salários possa manter um estado permanente de pleno emprego (...). (Keynes, (1996[1936]), p.254) 28/10/15 11 Resumo da Teoria Geral e desdobramentos Visto que pensamos ter demonstrado nos capítulos anteriores o que determina o volume de emprego em qualquer momento, deduz-se, se estivermos certos, que a nossa teoria deve ser capaz de explicar o fenômeno do ciclo econômico. (...) Sugiro, todavia, que o caráter essencial do ciclo econômico e, sobretudo, a regularidade de ocorrência e duração, que justificam a denominação ciclo, se devem principalmente ao modo como flutua a eficiência marginal do capital. (...) Contudo, para que a nossa explicação seja adequada, devemos incluir outra característica do chamado ciclo econômico, ou seja, o fenômeno da crise o fato de que a substituição de uma fase ascendente por outra descendente geralmente ocorre de modo repentino e violento, ao passo que, como regra, a transição de uma fase descendente para uma fase ascendente não é tão repentina. (Keynes, (1996[1936]), p.293-4) 28/10/15 12

4 Distribuição, lucro e renda Y = W + P = I + Ck + Cw, sendo Cw = W P = I + Ck O que significa essa equação? Quer dizer que os lucros em um dado período determinam o consumo e o investimento dos capitalistas? Ou o contrário? A resposta depende de qual dos itens estiver diretamente sujeito às decisões dos capitalistas. Ora, é claro que os capitalistas podem decidir consumir e investir mais num dado período que no procedente, mas não podem decidir ganhar mais. Portanto, são suas decisões quanto a investimento e consumo que determinam os lucros e não vice-versa. (Kalecki, (1977[1954]), p.66) Distribuição, lucro e renda Dado que os lucros são determinados pelo consumo e investimento dos capitalistas, é a renda dos trabalhadores (igual aqui ao consumo dos trabalhadores) que é determinada pelos fatores de distribuição. Dessa forma, o consumo e o investimento dos capitalistas, em conjunto com os fatores de distribuição, determinam o consumo dos trabalhadores e, conseqüentemente, a produção e o emprego em escala nacional. (Kalecki, (1977[1954]), p.67) 28/10/ /10/15 14 Preços e distribuição de renda Os coeficientes m e n, que caracterizam a política de fixação de preços da firma, refletem aquilo que podemos chamar de grau de monopólio da posição da firma. De fato, fica claro que a equação (1) retrata uma formação de preços semimonopolística. (Kalecki, (1977[1954]),p.35) p = mu + np (1) Veremos assim que, em termos gerais, o grau de monopolização, a razão entre os preços de matérias-primas e custos de salários por unidade e a composição industrial são os determinantes da parcela relativa dos salários na renda bruta do setor privado. (Kalecki, M. (1977[1954]), p.51) Lucro, consumo e investimento Y = W + P = I + Ck + Cw, sendo Cw = W P = I + Ck C t = qp t λ + A P t = I t + qp t λ + A = (I t ω + A)/(1 q) A significância da equação (8ʹ) é que reduz o número de determinantes dos lucros de dois para um, devido a levar em consideração a dependência do consumo dos capita listas para com os lucros passados (Kalecki, (1977[1954]), p.75) W/Y = w = 1 / [1+ (k 1)(1 + j)], onde j = M/W 28/10/ /10/15 16

5 Renda e o efeito multiplicador W/Y = α + B/Y Y t = (P t + B) / (1 α) ΔY t = Δl t ω /[(1 α) (1 q)] Uma vez que aqui se supõe que o consumo dos trabalhadores seja igual à sua renda, isso quer dizer que a renda aumenta mais que o investimento, devido à influência do aumento do investimento sobre o consumo dos capitalistas e dos trabalhadores. (Kalecki, (1977[1954]),p.82) Daí se conclui diretamente que as modificações na distribuição da renda ocorrem não por meio de uma modificação dos lucros, P, mas através de uma mudança narenda brutaou produto, Y. (Kalecki, (1977[1954]), p.81) 28/10/ INVESTIMENTO E CICLO ECONÔMICO Determinantes do Investimento F t + τ = as t + bδp t /Δ t cδk t /Δt + d I t + θ = a/(1 + c) S t + bʹδp t /Δt + eδy t /Δt+ dʹ Essa equação exprime: (a) a relação, com um hiato temporal, entre o investimento em capital fixo, de um lado, e a poupança, a taxa de modificação dos lucros e a taxa de modificação no estoque de capital em equipamento de outro (o efeito da modificação do estoque de capital se reflete no denominador do coeficiente a/(1 + c)); e (b) a relação entre o investimento em estoque e a taxa de modificação da produção. (Kalecki, (1977[1954]), p.144) 28/10/ INVESTIMENTO E CICLO ECONÔMICO Ciclo econômico 2.3. INOVAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E TENDÊNCIA Fatores de desenvolvimento e tendência em Kalecki i t + θ = a/(1 + c)i t + μδi t ω /Δt A ideia central de Kalecki sobre o movimento cíclico de uma economia capitalista pode ser sintetizada pela bem conhecida referência ao papel contraditório do processo de investimento ao gerar de um lado, estímulos dinâmicos através da demanda efetiva e, de outro, na criação de nova capacidade produtiva que este mesmo processo simultaneamente engendra, e que terá de ser de algum modo ocupada a seguir, sob pena de dificultar o prosseguimento daquele mesmo impulso inicial. A conjunção de ambos os efeitos num padrão temporal necessariamente assimétrico dá lugar a um mecanismo que tende a gerar, endogenamente, flutuações no nível da atividade econômica. (Possas&Baltar, (1981), p.131) 28/10/15 19 Agora está claro que um fluxo constante de invenções provoca acréscimos de investimento a um ponto a cima do nível resultante de nossos determinantes básicos. As invenções, por tanto, transformam o sistema estático em outro, sujeito a uma tendência ascendente. (Kalecki, (1977[1954]), p.184) 28/10/15 20

6 2.3. INOVAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E TENDÊNCIA Inovação, concorrência e mudança estrutural em Schumpeter O impulso fundamental que põe e mantém em funcionamento a máquina capitalista procede dos novos bens de consumo, dos novos métodos de produção ou transporte, dos novos mercados e das novas formas de organização industrial criadas pela empresa capitalista. (Schumpeter, J. (1961[1943]), p.110) Tão logo a concorrência de qualidade e o esforço de venda são admitidos no recinto sagrado da teoria, o fator variável do preço é apeado da sua posição dominante. (...) Tal tipo de concorrência é muito mais eficaz do que o outro (...). (Schumpeter (1961[1943]), p.112) Tão logo está em condições de enfrentar as despesas, a primeira coisa que uma firma moderna faz é fundar um departamento de pesquisas, cujos funcionários sabem que o pão de cada dia depende do êxito que obtiverem na descoberta de novas invenções. (Schumpeter, J. (1961[1943]),p.125) PROGRAMA CRÍTICA AOS ECONOMISTAS CLÁSSICOS PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA PROPENSÃO A CONSUMIR E O EFEITO MULTIPLICADOR POUPANÇA E INVESTIMENTO EFICIÊNCIA MARGINAL DO CAPITAL E EXPECTATIVAS DE LONGO PRAZO PREFERÊNCIA PELA LIQUIDEZ E A TAXA DE JUROS ALOCAÇÃO DE PORTFÓLIO E AS PARTICULARIDADES DA MOEDA RESUMO DA TEORIA GERAL E DESDOBRAMENTOS 28/10/ /10/15 22 PROGRAMA DISTRIBUIÇÃO, LUCRO E RENDA PREÇOS E DISTRIBUIÇÃO DE RENDA LUCRO, CONSUMO E INVESTIMENTO RENDA E O EFEITO MULTIPLICADOR 2.2. INVESTIMENTO E CICLO ECONÔMICO DETERMINANTES DO INVESTIMENTO CICLO ECONÔMICO 2.3. INOVAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E TENDÊNCIA FATORES DE DESENVOLVIMENTO E TENDÊNCIA EM KALECKI INOVAÇÃO, CONCORRÊNCIA E MUDANÇA ESTRUTURAL EM SCHUMPETER 28/10/15 23 BIBLIOGRAFIA KALECKI, M. (1954). Teoriada Dinâmica Econômica. São Paulo: Abril Cultural, KALECKI, M. (1968). As Equações Marxista de Reprodução e a Economia Moderna. In: KALECKI, M. Crescimento e ciclo das Economias Capitalistas, MIGLIOLI, J. (org.). S.Paulo: Hucitec, KALECKI, M. (1971). "Luta de classes e distribuição da renda nacional". In: KALECKI, M. Crescimento e ciclo das Economias Capitalistas, MIGLIOLI, J. (org.). S.Paulo: Hucitec, KEYNES, J. M. (1936). A Teoria Geraldo Emprego, dos Juros e da Moeda. São Paulo: Abril Cultural, KEYNES, J. M. (1937a). "Ex post and ex ante". In: The General Theory and After, part 2: defence and development. The Collected Writings ofjohnmaynardkeynes, 14. Londres: Macmillan, KEYNES, J.M. (1937b). A Teoria Geral do Emprego. In: SZMRECSÁNYI,T. (org.) John Maynard Keynes. P: Ática, MACEDO E SILVA, A. (1994). MacroeconomiasemEquilíbrio. Petrópolis: Vozes, NAPOLEONI, C. (1970). Schumpeter e a Teoria do Desenvolvimento Econômico. In: A Teoria Econômica no Século XX. Trad. port. Lisboa: Ed. Presença, 1973, cap. 3. POSSAS, M.L. (1986). "Paraumareleitura teórica da 'Teoria Geral'". Pesquisae PlanejamentoEconômico, 16(2). POSSAS, M.L. (1987). A Dinâmica da Economia Capitalista: uma abordagem teórica. SãoPaulo: Brasiliense. POSSAS, M.L. (1999). Demanda Efetiva, Investimento e Dinâmica: a Atualidade de Kalecki para a Teoria Macroeconômica. Revista de Economia Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil, v. 3, n.2, p POSSAS, M. (2002). Concorrência schumpeteriana. In: KUPFER, D., HASENCLEVER, L. (org.). Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticas no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, cap. 17. POSSAS, M. L.; BALTAR, P. (1981). Demanda Efetiva e Dinâmica em Kalecki. Pesquisa e Planejamento Econômico (Rio de Janeiro), Rio de Janeiro, RJ, v. 11, n.1, p SCHUMPETER, J. (1943). Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura, 1961, caps.7 e 8. 28/10/15 24

UFRJ CCJE INSTITUTO DE ECONOMIA DISCIPLINA: TEORIAS DA DINÂMICA CAPITALISTA PROFESSORA: ANA CRISTINA REIF TURMA IEE

UFRJ CCJE INSTITUTO DE ECONOMIA DISCIPLINA: TEORIAS DA DINÂMICA CAPITALISTA PROFESSORA: ANA CRISTINA REIF TURMA IEE UFRJ CCJE INSTITUTO DE ECONOMIA DISCIPLINA: TEORIAS DA DINÂMICA CAPITALISTA PROFESSORA: ANA CRISTINA REIF TURMA IEE AVISO É proibida a gravação de áudio ou vídeo das aulas, a não ser que haja autorização

Leia mais

1. KEYNES 1.1. DEMANDA EFETIVA, EMPREGO E RENDA. Poupança e Investimento. Poupança e Investimento

1. KEYNES 1.1. DEMANDA EFETIVA, EMPREGO E RENDA. Poupança e Investimento. Poupança e Investimento 1. KEYNES 1.1. DEMANDA EFETIVA, EMPREGO E RENDA Poupança e Investimento Keynes, TG, prefácio à Ed.Francesa, caps. 6 (II) e 7 (III e V) 22/03/2017 1 Identidade Contábil Y = C + I S = Y C S = I Como a renda

Leia mais

2. KEYNES: PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA E INCERTEZA

2. KEYNES: PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA E INCERTEZA 2. KEYNES: PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA E INCERTEZA 2.2. INVESTIMENTO, INCERTEZA E INSTABILIDADE Resumo da Teoria Geral Keynes, TG, cap. 18 (I, II, III) 11-07-2016 1 Objetivo: identificar as variáveis

Leia mais

PDE, preços e distribuição de renda 2. KALECKI Demanda Efetiva e Distribuição de Renda. PDE, preços e distribuição de renda

PDE, preços e distribuição de renda 2. KALECKI Demanda Efetiva e Distribuição de Renda. PDE, preços e distribuição de renda 2. KALECKI 2.1. Demanda Efetiva e Distribuição de Renda PDE, preços e distribuição de renda Kalecki, TDE, cap. 1 Preços determinados pelo custo e preços determinados pela demanda Fixação do preço por uma

Leia mais

Parte 2 Fundamentos macroeconômicos Sessão 2

Parte 2 Fundamentos macroeconômicos Sessão 2 Parte 2 Fundamentos macroeconômicos Sessão 2 Reinaldo Gonçalves Sumário 1. Demanda efetiva 2. Pensamento Keynesiano 3. Pensamento Kaleckiano 4. Monetarismo 5. Economia Novo-clássica 6. Modelos de ciclos

Leia mais

Aula 07 Modelo IS-LM Parte I

Aula 07 Modelo IS-LM Parte I Aula 07 Modelo IS-LM Parte I Contexto n Longo prazo Preços flexíveis Produto determiando pelos fatores de produção e tecnologia Desemprego iguala a taxa natural n Curto Prazo Preços fixos Produto determinado

Leia mais

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1.3. Inovação, Desenvolvimento e Tendência Fatores de desenvolvimento e tendência em Kalecki Kalecki, TDE, Cap. 14 A tendência a longo prazo e o ciclo econômico*

Leia mais

Demanda por moeda e preferência pela liquidez

Demanda por moeda e preferência pela liquidez 2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.1. Keynes, economia monetária de produção, demanda por moeda, preferência pela liquidez e taxa de juros Carvalho et al. (2015: caps. 4, 5.1.3 e 20.1)

Leia mais

12 Flutuações de Curto Prazo

12 Flutuações de Curto Prazo 12 Flutuações de Curto Prazo Flutuações Econômicas de Curto Prazo A atividade econômica flutua de ano para ano. Em quase todos os anos, a produção aumenta. Nem toda flutuação é causada por variação da

Leia mais

2. Demanda por Moeda em Keynes 2.1. Keynes e a economia monetária de produção

2. Demanda por Moeda em Keynes 2.1. Keynes e a economia monetária de produção 2. Demanda por Moeda em Keynes 2.1. Keynes e a economia monetária de produção Keynes, TG 13/09/2017 1 2. Demanda por Moeda em Keynes 2.1. Economia monetária de produção D Z = D D = D1 + D2 Z,D Z(N) D(N)

Leia mais

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.1. Operacionalidade e eficácia da política monetária em Keynes

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.1. Operacionalidade e eficácia da política monetária em Keynes 3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.1. Operacionalidade e eficácia da política monetária em Keynes Carvalho et al. (2015: cap. 7, 14.1 a 14.3) 12/04/2019 1 Política Monetária e a não-neutralidade

Leia mais

[80] O efeito multiplicador em questão pressupõe que a economia esteja em desemprego.

[80] O efeito multiplicador em questão pressupõe que a economia esteja em desemprego. 1. (EBC, Analista de Empresa de Comunicação Pública Economia, 2011, CESPE) Considerando o fato de que um aumento do gasto governamental provoca um aumento proporcional da renda nacional e sabendo que a

Leia mais

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.1. Operacionalidade e eficácia da política monetária em Keynes

3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.1. Operacionalidade e eficácia da política monetária em Keynes 3. Política Monetária em Keynes e nos keynesianos 3.1. Operacionalidade e eficácia da política monetária em Keynes Carvalho et al. (2015: cap. 7, 14.1 a 14.3) 31/08/2018 1 Política Monetária e a não-neutralidade

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Revolução Keynesiana Keynes lança sua principal obra, a Teoria Geral, em 1936, no contexto

Leia mais

Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico

Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico 1 Modelo Clássico x Modelo Keynesiano São duas formas de entender a economia, baseadas em pressupostos diferentes e com resultados diferentes. A contabilidade

Leia mais

Produção e o Custo da Empresa. Conceitos básicos; Função de produção; Lei dos rendimentos decrescentes; Equilíbrio da firma; Custos de Produção.

Produção e o Custo da Empresa. Conceitos básicos; Função de produção; Lei dos rendimentos decrescentes; Equilíbrio da firma; Custos de Produção. Produção e o Custo da Empresa Conceitos básicos; Função de produção; Lei dos rendimentos decrescentes; Equilíbrio da firma; Custos de Produção. 1. Conceitos básicos A economia é formada por diversas empresas

Leia mais

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz.

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz. Economia Modelo Clássico Professor Jacó Braatz www.acasadoconcurseiro.com.br Economia MODELO CLÁSSICO Renda e produto de equilíbrio Modelo Clássico x Modelo Keynesiano São duas formas de entender a economia,

Leia mais

Universidade de São Paulo - USP Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia LISTA 1

Universidade de São Paulo - USP Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia LISTA 1 Universidade de São Paulo - USP Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia Disciplina: REC2201 - Teoria Macroeconômica I Profa. Dra. Roseli da Silva

Leia mais

Módulo II - Kalecki. José Luís Oreiro Professor do Departamento de Economia Universidade de Brasília Pesquisador Nível I do CNPq

Módulo II - Kalecki. José Luís Oreiro Professor do Departamento de Economia Universidade de Brasília Pesquisador Nível I do CNPq Módulo II - Kalecki José Luís Oreiro Professor do Departamento de Economia Universidade de Brasília Pesquisador Nível I do CNPq Demanda Efetiva Relações fundamentais da teoria da demanda efetiva de Kalecki:

Leia mais

Adendo Economia para Concursos Luis Vivanco

Adendo Economia para Concursos Luis Vivanco Gabarito Questões estilo Cespe/UnB 1) (F) 2) (F) 3) (V) 4) (V) 5) (F) 6) (F) 7) (V) 8) (V) 9) (V) 10) (F) 11) (F) 12) (F) 13) (V) 14) (F) 15) (F) 16) (V) 17) (F) 18) (F) 19) (F) 20) (V) 21) (F) 22) (F)

Leia mais

Macroeconomia Aberta. CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre.

Macroeconomia Aberta. CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre. Macroeconomia Aberta CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ PARTE I: Determinantes da taxa de câmbio e do balanço

Leia mais

INSS Economia Macroeconomia Keynesiana Fábio Lobo

INSS Economia Macroeconomia Keynesiana Fábio Lobo INSS Economia Macroeconomia Keynesiana Fábio Lobo 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. MACROECONOMIA KEYNESIANA Nesta aula, estudaremos que variáveis determinam

Leia mais

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 3

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 3 EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia Lista 3 Prof: Danilo Igliori Questão 1 Em sua Teoria Geral, Keynes propôs que, no curto prazo, a renda total da economia era determinada: a) Pela produtividade marginal

Leia mais

A Teoria do Dinheiro de Keynes

A Teoria do Dinheiro de Keynes A Teoria do Dinheiro de Keynes A Teoria Completa: A Preferência Pela Liquidez na Escolha de Ativos Professor Fabiano Abranches Silva Dalto SE506-Economia Economia Monetária e Financeira Capítulo 17 No

Leia mais

2. Demanda por Moeda em Keynes 2.2. Demanda por moeda, preferência pela liquidez e a taxa de juros

2. Demanda por Moeda em Keynes 2.2. Demanda por moeda, preferência pela liquidez e a taxa de juros 2. Demanda por Moeda em Keynes 2.2. Demanda por moeda, preferência pela liquidez e a taxa de juros Carvalho et al. (2015: caps. 4 e 20.1) 06/04/2018 1 Demanda por moeda, PPL e a taxa de juros A taxa de

Leia mais

Demanda por moeda e preferência pela liquidez

Demanda por moeda e preferência pela liquidez 2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.1. Keynes, economia monetária de produção, demanda por moeda, preferência pela liquidez e taxa de juros Carvalho et al. (2015: caps. 4 e 20.1) 31/08/2018

Leia mais

2. KALECKI: DEMANDA EFETIVA E CICLO ECONÔMICO

2. KALECKI: DEMANDA EFETIVA E CICLO ECONÔMICO 2. KALECKI: DEMANDA EFETIVA E CICLO ECONÔMICO 2.2. Investimento e Kalecki, TDE, cap. 11 As equações que determinam o processo dinâmico O ciclo econômico automático O teto e o fundo Flutuações explosivas

Leia mais

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB)

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB) Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2008 Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB) Eloi Martins Senhoras Available at:

Leia mais

EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2016

EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2016 EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2016 Professor Fernando Rugitsky Tópico 2: Demanda agregada, oferta agregada e ciclos econômicos [4 aulas] FEA/USP PLANO 1. O modelo IS-LM 2. Oferta agregada e concorrência

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Revolução Keynesiana Keynes lança sua principal obra, a Teoria Geral, em 1936, no contexto

Leia mais

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia 5. O Mercado de Bens e Serviços Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Modelo Macroeconómico Procura Agregada Políticas macroeconómicas

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIAL

CONTABILIDADE SOCIAL CONTABILIDADE SOCIAL Reflexão: "A riqueza é um meio; os seres humanos são o objetivo." -- John F. Kennedy Contabilidade Social Prof. Volney Gouveia Contabilidade Social 1. Introdução Economia a Dois Setores

Leia mais

1. KEYNES 1.1. DEMANDA EFETIVA, EMPREGO E RENDA. Princípio da Demanda Efetiva. Princípio da Demanda Efetiva (PDE) Keynes, TG, caps.

1. KEYNES 1.1. DEMANDA EFETIVA, EMPREGO E RENDA. Princípio da Demanda Efetiva. Princípio da Demanda Efetiva (PDE) Keynes, TG, caps. 1. KEYNES 1.1. DEMANDA EFETIVA, EMPREGO E RENDA Princípio da Demanda Efetiva (PDE) Keynes, TG, caps. 3 (I e II) e 5 10/03/2017 1 Hipótese inicial Salários nominais e outros elementos de custos constantes

Leia mais

Aula 3 - Modelo Keynesiano Simples

Aula 3 - Modelo Keynesiano Simples Aula 3 - Modelo Keynesiano Simples 1. (ESAF) Considere: Y = C(Y) + I + G + X - M(Y) C(Y) = Co + 0,7.Y M(Y) = Mo + 0,5.Y I = 700 G = 200 X = 300 Co = 500 Mo = 100 Onde Y = produto; I = investimento; G =

Leia mais

Alocação de portfólio e as particularidades da moeda 1. KEYNES 1.2. INVESTIMENTO E INCERTEZA. Alocação de portfólio e as particularidades da moeda

Alocação de portfólio e as particularidades da moeda 1. KEYNES 1.2. INVESTIMENTO E INCERTEZA. Alocação de portfólio e as particularidades da moeda 1. KEYNES 1.2. INVESTIMENTO E INCERTEZA Alocação de portfólio e as particularidades da moeda Keynes, TG, cap. 17 (II, III) 07/04/2017 1 A alocação da riqueza será feita entre as opções de compra de bens

Leia mais

2. Demanda por Moeda em Keynes 2.2. Demanda por moeda e preferência pela liquidez 2.3. Alocação de portfólio e a taxa de juros

2. Demanda por Moeda em Keynes 2.2. Demanda por moeda e preferência pela liquidez 2.3. Alocação de portfólio e a taxa de juros 2. Demanda por Moeda em Keynes 2.2. Demanda por moeda e preferência pela liquidez 2.3. Alocação de portfólio e a taxa de juros Carvalho et al. (2015: caps. 4 e 20.1) 20/09/2017 1 Demanda por moeda, PPL

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIAL

CONTABILIDADE SOCIAL CONTABILIDADE SOCIAL Reflexão: "A riqueza é um meio; os seres humanos são o objetivo." -- John F. Kennedy Contabilidade Social Prof. Volney Gouveia Contabilidade Social Visão Sistêmica das Estruturas de

Leia mais

Mr. Keynes and the "Classics", A Suggested Interpretation

Mr. Keynes and the Classics, A Suggested Interpretation Mr. Keynes and the "Classics", A Suggested Interpretation PET-ECO 02 de Setembro de 2013 Mr. Keynes and the "Classics" John Hicks Sobre o autor Sobre o autor Economista Britânico: 1904-1989 Ganhador do

Leia mais

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia 5. O Mercado de Bens e Serviços Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Oferta Agregada Nível de preços e custos Produto potencial Capital,

Leia mais

O Modelo de Crescimento de Solow. José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq.

O Modelo de Crescimento de Solow. José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq. O Modelo de Crescimento de Solow José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq. Crescimento Determinado pelas Condições de Oferta Modelos

Leia mais

Demanda Agregada salários e preços rígidos

Demanda Agregada salários e preços rígidos Demanda Agregada salários e preços rígidos Arranjos institucionais salários são periodicamente e não continuamente. revistos (1) comum em suporte para a rigidez de preços: custos associados com mudanças

Leia mais

Influência das políticas monetária e fiscal sobre a demanda agregada.

Influência das políticas monetária e fiscal sobre a demanda agregada. Aula 28 07/06/2010 Cap 23 (FINAL) e Cap 24 Mankiw (2007) Continuação aula 23: Deslocamentos da O. A. Imagine que a oferta se deslocou devido a aumentos dos custos de produção causados, devido a mau tempo

Leia mais

3. Qual o significado geral da Análise IS-LM? 4. O que vem a ser a curva IS? Quais os fatores ou variáveis que a deslocam?

3. Qual o significado geral da Análise IS-LM? 4. O que vem a ser a curva IS? Quais os fatores ou variáveis que a deslocam? 1 1. O que define a moeda é sua liquidez, ou seja, a capacidade que possui de ser um ativo prontamente disponível e aceito para as mais diversas transações. Além disso, três outras características a definem:

Leia mais

Modelo Clássico de Determinação da Renda. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Modelo Clássico de Determinação da Renda. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Modelo Clássico de Determinação da Renda rof.: Antonio Carlos Assumpção Os ilares da Economia Neoclássica (Clássica) Com preços e salários flexíveis e mercados concorrenciais, as forças de mercado tendem

Leia mais

Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33

Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33 Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33 Segunda Prova Dia 01 de julho (quinta-feira) - 19:00 hs. Dúvidas 01/06 à tarde. Dia 24 e 25 de junho não haverá aula. Prova para os que faltaram

Leia mais

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM 4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM Carvalho et al. (2015: cap. 6) 07/11/2018 1 Monetaristas Como reação à síntese neoclássica e a crença no trade-off estável

Leia mais

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM 4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM Carvalho et al. (2015: cap. 6) 06/05/2019 1 Monetaristas Como reação à síntese neoclássica e a crença no trade-off estável

Leia mais

EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2017

EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2017 EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2017 Professor Fernando Rugitsky Tópico 2: Demanda agregada, oferta agregada e ciclos econômicos [6 aulas] FEA/USP PLANO 1. O modelo IS-LM 2. Oferta agregada e concorrência

Leia mais

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Introdução à Macroeconomia Danilo Igliori (digliori@usp.br) Construindo o modelo IS-LM 1 Contexto No último capítulo introduzimos o modelo de demanda e oferta agregadas. No longo prazo: preços flexíveis

Leia mais

Curva LM. A curva LM: os pontos sobre ela, à sua direita e à sua esquerda

Curva LM. A curva LM: os pontos sobre ela, à sua direita e à sua esquerda Curva LM Introdução Discutiremos algumas questões relacionadas à gestão da política monetária e seu impacto sobre a taxa de juros e a renda dos agentes em uma economia, através do equilíbrio entre oferta

Leia mais

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM

4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM 4. Modelo Monetarista 4.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM Carvalho et al. (2015: cap. 6) 10/10/2018 1 Monetaristas Como reação à síntese neoclássica e a crença no trade-off estável

Leia mais

Efeito Multiplicador 1. KEYNES 1.1. DEMANDA EFETIVA, EMPREGO E RENDA. Efeito Multiplicador. Keynes, TG, cap. 10 (I, II, IV, VI) 17/03/2017 1

Efeito Multiplicador 1. KEYNES 1.1. DEMANDA EFETIVA, EMPREGO E RENDA. Efeito Multiplicador. Keynes, TG, cap. 10 (I, II, IV, VI) 17/03/2017 1 1. KEYNES 1.1. DEMANDA EFETIVA, EMPREGO E RENDA Efeito Multiplicador Keynes, TG, cap. 10 (I, II, IV, VI) 17/03/2017 1 Origem do conceito do multiplicador R. F. Kahn O conceito do multiplicador foi originalmente

Leia mais

Universidade de Lisboa. Folha de Resposta

Universidade de Lisboa. Folha de Resposta Universidade de Lisboa Macroeconomia I Teste de Escolha Múltipla Licenciaturas em Economia, Finanças e MAEG 24 de outubro de 2016 Duração da Prova: 60 minutos Atenção: Registe as respostas às perguntas

Leia mais

2. Em um modelo Keynesiano observa-se um aumento exógeno da produtividade do trabalho. Essa mudança apresenta o seguinte corolário:

2. Em um modelo Keynesiano observa-se um aumento exógeno da produtividade do trabalho. Essa mudança apresenta o seguinte corolário: Universidade de Brasília Departamento de Economia Disciplina: Economia do Trabalho Professor: Carlos Alberto Período: 2/2011 Segunda Prova Questões 1. Imaginemos um modelo Keynesiano em economia fechada.

Leia mais

Modelo IS-LM. Exercícios e Questões

Modelo IS-LM. Exercícios e Questões Modelo IS-LM Exercícios e Questões Prof. Waldery Rodrigues Júnior waldery.rodrigues@yahoo.com.br Tópicos: Equilíbrio no Mercado de Bens Demanda por Moeda Oferta de Moeda Equilíbrio no Mercado Monetário

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCIPLINA: ECONOMIA ALUNOS: LEANDRO SUARES, LUIS FELIPE FRANÇA E ULISSES

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCIPLINA: ECONOMIA ALUNOS: LEANDRO SUARES, LUIS FELIPE FRANÇA E ULISSES UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCIPLINA: ECONOMIA ALUNOS: LEANDRO SUARES, LUIS FELIPE FRANÇA E ULISSES VALENTIM Demanda agregada e Oferta agregada LEANDRO SUARES

Leia mais

A teoria macroeconômica de John Maynard Keynes

A teoria macroeconômica de John Maynard Keynes A teoria macroeconômica de John Maynard Keynes Dr. Antony P. Mueller Professor de Economia Universidade Federal de Sergipe www.continentaleconomics.com John Maynard Keynes (1883-1946) Teoria Geral do Emprego,

Leia mais

Introdução à Macroeconomia

Introdução à Macroeconomia UFRJ / CCJE / IE / PPED Teoria Econômica II Introdução à Macroeconomia Modelo Keynesiano Simples Froyen (caps.5 e 6.) Vasconcellos (caps.0 e ) Hipótese nível tecnológico, estoque de capital e estoque de

Leia mais

MACROECONOMIA Teste Intermédio

MACROECONOMIA Teste Intermédio UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Direito MACROECONOMIA Teste Intermédio 23 de Abril de 2004 José Ferreira Machado Susana Narciso Duração: 1h20m NOME: Nº: Grupo I ( 9 valores) Responda na própria

Leia mais

Parte III: Construindo a Curva de Oferta. Marta Lemme - IE/UFRJ

Parte III: Construindo a Curva de Oferta. Marta Lemme - IE/UFRJ Parte III: Construindo a Curva de Oferta Marta Lemme - IE/UFRJ III.1. Produção A função de produção é a relação entre a quantidade de insumos que uma firma usa e a quantidade de produto que ela produz.

Leia mais

Fig. 1-1 Procura e oferta agregadas no longo prazo. Produto (Y)

Fig. 1-1 Procura e oferta agregadas no longo prazo. Produto (Y) 1. INTRODUÇÃO 1. A macroeconomia 1.1. Estuda o comportamento da economia como um todo as expansões e as recessões, o produto total da economia em bens e serviços, o crescimento do produto, as taxas de

Leia mais

MACROECONOMIA (Curso de Economia Brasileira, DEP)

MACROECONOMIA (Curso de Economia Brasileira, DEP) MACROECONOMIA (Curso de Economia Brasileira, DEP) Hildo Meirelles de Souza Filho PIB Produto Interno Bruto (PIB) é o valor total do fluxo de produção atual de bens e serviços finais obtido dentro do território

Leia mais

Exercícios de Macroeconomia

Exercícios de Macroeconomia Exercícios de Macroeconomia 1. Explique porque o PIB é tanto uma variável que mede tanto renda agregada, quanto a despesa agregada e produção. Por que PIB não mede riqueza? Qual a diferença entre PIB real

Leia mais

Demanda e oferta agregadas

Demanda e oferta agregadas Demanda e oferta agregadas Roberto Guena de Oliveira 16 de outubro de 2016 USP Flutuações econômicas de curto prazo A atividade econômica flutua de ano a ano. A taxa de crescimento anual médio da economia

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 7

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 7 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 7 Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) Friedman e a TQM Revisitada Friedman, influenciado

Leia mais

EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2018

EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2018 EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2018 Professor Fernando Rugitsky Tópico 2: Demanda agregada, oferta agregada e ciclos econômicos [6 aulas] FEA/USP PLANO 1. O modelo IS-LM 2. Oferta agregada e concorrência

Leia mais

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO. Profa. Enimar

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO. Profa. Enimar EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO Profa. Enimar O 24 de outubro de 1929 ficou conhecido como a quinta-feira negra. Você sabe o que aconteceu neste dia? O valor dos títulos negociados na Bolsa de Nova Iorque

Leia mais

Unidade: FACE Semestre: 2011/1 Pré-Requisitos: Microeconomia II, Macroeconomia I Horário: Segunda-Feira, 20:30 a 22:00 e Terça-Feira, 20:30 a 22:00

Unidade: FACE Semestre: 2011/1 Pré-Requisitos: Microeconomia II, Macroeconomia I Horário: Segunda-Feira, 20:30 a 22:00 e Terça-Feira, 20:30 a 22:00 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PLANO DE ENSINO Disciplina: História do Pensamento

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4 Clássicos Roupagem macroeconômica atribuída por Keynes às proposições apresentadas pelos

Leia mais

Desenvolvimento Econômico com Oferta Ilimitada de Mão de Obra: O Modelo de Lewis (1954)

Desenvolvimento Econômico com Oferta Ilimitada de Mão de Obra: O Modelo de Lewis (1954) Desenvolvimento Econômico com Oferta Ilimitada de Mão de Obra: O Modelo de Lewis (1954) José Luis Oreiro Departamento de Economia Universidade de Brasília Desenvolvimento... Economistas clássicos (Smith,

Leia mais

2. KEYNES: PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA E INCERTEZA

2. KEYNES: PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA E INCERTEZA 2. KEYNES: PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA E INCERTEZA 2.2. INVESTIMENTO, INCERTEZA E INSTABILIDADE Alocação de portfólio e as particularidades da moeda Keynes, TG, cap. 17 (II, III) 08/07/16 1 A alocação

Leia mais

ECONOMIA - PROFº. ALEX MENDES. Economia. PROFº Alex Mendes

ECONOMIA - PROFº. ALEX MENDES. Economia. PROFº Alex Mendes Economia PROFº Alex Mendes 1 Noções de Economia do Setor Público Objetivo Geral Apresentar os movimentos de mercado como resultado das forças de oferta e demanda, e o papel dos preços nesta dinâmica. Objetivos

Leia mais

Determinantes do investimento 2. KALECKI Investimento e Ciclo Econômico. Determinantes do investimento

Determinantes do investimento 2. KALECKI Investimento e Ciclo Econômico. Determinantes do investimento 2. KALECKI 2.2. Investimento e Ciclo Econômico Determinantes do investimento Kalecki, TDE, cap. 8 O tamanho da firma e o capital da empresa O problema das sociedades anônimas Conclusão cap. 9 Os determinantes

Leia mais

1E207 - MACROECONOMIA II

1E207 - MACROECONOMIA II LICENCIATURA EM ECONOMIA (2009-0) E207 - MACROECONOMIA II Exame de Recurso (2 de Julho de 200) Duração: h (escolha múltipla) + h30 (exercícios). As respostas às questões de escolha múltipla serão recolhidas

Leia mais

é maior (menor) do que zero. Assim, o multiplicador em (c) será maior se b 1 é grande (investimento é sensível à renda),

é maior (menor) do que zero. Assim, o multiplicador em (c) será maior se b 1 é grande (investimento é sensível à renda), EAE-06 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 3 IS - Gabarito. Blanchard, cap. 5, exercício, (a) O produto de equilíbrio é: = [ ][c c 0 c T + I + G] O multiplicador é [ ]. c

Leia mais

O Modelo de Solow. Alexandre Nunes de Almeida

O Modelo de Solow. Alexandre Nunes de Almeida Alexandre Nunes de Almeida O modelo de crescimento econômico de SOLOW (1956) explica como a poupança (capital), o aumento da população e o progresso técnico influenciam a taxa de crescimento do produto

Leia mais

Seminário 70 Anos da Teoria Geral de Keynes

Seminário 70 Anos da Teoria Geral de Keynes Seminário 70 Anos da Teoria Geral de Keynes Preferência pela Liquidez e Comportamento dos Bancos Luiz Fernando de Paula (UERJ) Curitiba, Universidade Federal do Paraná, 25/05/2006 Estrutura da apresentação

Leia mais

6. Demanda por Moeda no Modelo Monetarista 6.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM

6. Demanda por Moeda no Modelo Monetarista 6.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM 6. Demanda por Moeda no Modelo Monetarista 6.1. Demanda por moeda em Friedman: o restabelecimento da TQM Carvalho et al. (2015: cap. 6) 27/10/2017 1 Monetaristas Os monetaristas reformulam a teoria quantitativa

Leia mais

Introdução à. Macroeconomia

Introdução à. Macroeconomia Introdução à Prof. Fabini Hoelz Bargas Alvarez IBMEC-RJ / UCP O que é? É o estudo da economia como um todo, pois analisa a economia através de suas variáveis fortemente agregadas. Abrange o comportamento

Leia mais

Autores básicos das teorias heterodoxas do desenvolvimento econômico: Marx, Keynes, Schumpeter e Weber

Autores básicos das teorias heterodoxas do desenvolvimento econômico: Marx, Keynes, Schumpeter e Weber Autores básicos das teorias heterodoxas do desenvolvimento econômico: Marx, Keynes, Schumpeter e Weber Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP Introdução Teorias

Leia mais

Macroeconomia Alex Mendes

Macroeconomia Alex Mendes Macroeconomia Alex Mendes Modelo de Solow Regra de ouro Interações entre Produto e Capital Duas relações importantes no longo prazo são: O volume de capital determina o nível de produto que pode ser alcançado.

Leia mais

Economia. Prof. Responsável: Wilson Mendes do Valle

Economia. Prof. Responsável: Wilson Mendes do Valle Economia Prof. Responsável: Wilson Mendes do Valle Conteúdo da Unidade 2.1 O estudo da Economia e seu funcionamento na visão agregada John Maynard Keynes (1883-1946) Modelo Keynesiano básico de Determinação

Leia mais

CAPÍTULO. Progresso tecnológico, salários e desemprego. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO. Progresso tecnológico, salários e desemprego. Olivier Blanchard Pearson Education Progresso tecnológico, salários e desemprego Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 13 Progresso tecnológico, salários e desemprego Há visões otimistas e pessimistas sobre o progresso tecnológico.

Leia mais

DISCIPLINA: ANALISE DE INVESTIMENTOS AULA 1

DISCIPLINA: ANALISE DE INVESTIMENTOS AULA 1 DISCIPLINA: ANALISE DE INVESTIMENTOS AULA 1 Assunto: conceitos fundamentais Prof Ms Keilla Lopes Graduada em Administração pela UEFS Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Mestre em Administração

Leia mais

Teoria do Desenvolvimento de Schumpeter

Teoria do Desenvolvimento de Schumpeter Teoria do Desenvolvimento de Schumpeter 1- Inovação, empresário e crédito A Teoria do Desenvolvimento Econômico Fluxo circular: equilíbrio, sem lucro, lei de Say Tendência, sem inovação Concorrência Lucro

Leia mais

2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.2. Modelos de Baumol-Tobin (demanda transacional) e de Tobin (demanda especulativa)

2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.2. Modelos de Baumol-Tobin (demanda transacional) e de Tobin (demanda especulativa) 2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.2. Modelos de Baumol-Tobin (demanda transacional) e de Tobin (demanda especulativa) Carvalho et al. (2015: cap. 5) 31/08/2018 1 MODELO BAUMOL-TOBIN Demanda

Leia mais

A Macroeconomia de. Antony P. Mueller UFS

A Macroeconomia de. Antony P. Mueller UFS A Macroeconomia de Keynes e de Kalecki Antony P. Mueller UFS antonymueller@gmail.com Modelo básico de Keynes Y = C + I + G C = f(y) C = c0 + cy I = f(i) G = Ga Y = C (Y) + I (i) + Ga C = c0 + c1y Equilíbrio

Leia mais

Renda e produto de equilíbrio

Renda e produto de equilíbrio Modelo Keynesiano 1 Modelo Keynesiano Básico Curva de Demanda Agregada de Bens e Serviços (DA): composta pela demanda de quatroagentesmacroeconômicos: DA = C + I + G + (X M) onde: C = consumo (famílias

Leia mais

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos.

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos. Módulo 7 Teoria dos Custos Como destacamos em alguns dos módulos anteriores, os produtores são indivíduos racionais, e como tais irão buscar maximizar seus resultados ao realizarem suas atividades produtivas.

Leia mais

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, Exame 1ª Época, Versão 4 11 Janeiro 2011

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, Exame 1ª Época, Versão 4 11 Janeiro 2011 MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011 Exame 1ª Época - 11 Janeiro 2011 Normas e indicações: A prova tem a duração de 150 minutos. Não é permitida a consulta de elementos de estudo

Leia mais

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, Exame 1ª Época, Versão 2 11 Janeiro 2011

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011. Normas e indicações: 1E201, Exame 1ª Época, Versão 2 11 Janeiro 2011 MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2010/2011 Exame 1ª Época - 11 Janeiro 2011 Normas e indicações: A prova tem a duração de 150 minutos. Não é permitida a consulta de elementos de estudo

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO Primeira Prova de Avaliação PARTE A: ARITIMOMÓRFICA 1 Questão

Leia mais

1E207 - MACROECONOMIA II

1E207 - MACROECONOMIA II LICENCIATURA EM ECONOMIA (2008-09) 1E207 - MACROECONOMIA II Avaliação Distribuída 2º Teste (15 de Junho de 2009) Duração: 60 minutos. Não é permitida qualquer forma de consulta. Não é permitido o uso de

Leia mais

Economia. Modelo Keynesiano. Professor Jacó Braatz.

Economia. Modelo Keynesiano. Professor Jacó Braatz. Economia Modelo Keynesiano Professor Jacó Braatz www.acasadoconcurseiro.com.br Economia MODELO KENESIANO Modelo Keynesiano Básico Curva de Demanda Agregada de Bens e Serviços (DA): composta pela demanda

Leia mais

José Luis Oreiro Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Pesquisador Nível IB do CNPq Presidente da Associação

José Luis Oreiro Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Pesquisador Nível IB do CNPq Presidente da Associação José Luis Oreiro Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Pesquisador Nível IB do CNPq Presidente da Associação Keynesiana Brasileira Economia Monetária 20/11/2013 2

Leia mais

PRODUÇÃO. Introdução a Economia

PRODUÇÃO. Introdução a Economia PRODUÇÃO Introdução a Economia Tópicos para discussão Slide 2 Conceitos Básicos Produção no Curto Prazo Produção no Longo Prazo Rendimentos de escala Oferta Slide 3 Quantidade de um bem que os produtores

Leia mais

MACROECONOMIA I. Licenciatura em Economia 2006/2007. Exame Época Especial - 11 Setembro Normas e Indicações: Bom trabalho!

MACROECONOMIA I. Licenciatura em Economia 2006/2007. Exame Época Especial - 11 Setembro Normas e Indicações: Bom trabalho! MACROECONOMIA I LEC201 Licenciatura em Economia 2006/2007 Exame Época Especial - 11 Setembro 2007 Normas e Indicações: A prova tem a duração de 2 horas e 45 minutos (antecedida de 15 minutos para leitura

Leia mais

Expectativas: ferramentas básicas

Expectativas: ferramentas básicas Expectativas: ferramentas básicas C A P Í T U L O 14 slide 1 Introdução Muitas decisões econômicas dependem não apenas do que acontece hoje, mas também das expectativas em relação ao futuro. Qual seria

Leia mais