Coesão e coerência Aspectos morfossintáticos
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- Zaira Damásio Faria
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1 1. (UFPR, 2015) Há vários exemplos de substantivos que são usados como adjetivos. Os termos grifados das frases que seguem são exemplos disso, COM EXCEÇÃO DE: a) Ela arranjou um namorado gato. b) Tenho um colega mala. c) Ela sempre tem uma palavra amiga. d) Precisa ser muito homem para comprar essa briga. e) Ele tem um amigo pintor. BERTUCCI, R. (2018). UTFPR 1
2 2. (Enem, 2013) - Novas tecnologias Atualmente, prevalece na mídia um discurso de exaltação das novas tecnologias, principalmente aquelas ligadas às atividades de telecomunicações. Expressões frequentes como o futuro já chegou, maravilhas tecnológicas e conexão total com o mundo fetichizam novos produtos, transformando-os em objetos do desejo, de consumo obrigatório. Por esse motivo carregamos hoje nos bolsos, bolsas e mochilas o futuro tão festejado. Todavia, não podemos reduzir-nos a meras vítimas de um aparelho midiático perverso, ou de um aparelho capitalista controlador. Há perversão, BERTUCCI, R. (2018). UTFPR 2
3 certamente, e controle, sem sombra de dúvida. Entretanto, desenvolvemos uma relação simbiótica de dependência mútua com os veículos de comunicação, que se estreita a cada imagem compartilhada e a cada dossiê pessoal transformado em objeto público de entretenimento. Não mais como aqueles acorrentados na caverna de Platão, somos livres para nos aprisionar, por espontânea vontade, a esta relação sadomasoquista com as estruturas midiáticas, na qual tanto controlamos quanto somos controlados. Fonte: Adaptado de SAMPAIO, A. S. A microfísica do espetáculo. Disponível em: Acesso em: 1 mar BERTUCCI, R. (2018). UTFPR 3
4 Ao escrever um artigo de opinião, o produtor precisa criar uma base de orientação linguística que permita alcançar os leitores e convencê-los com relação ao ponto de vista defendido. Diante disso, nesse texto, a escolha das formas verbais em destaque objetiva: a) criar relação de subordinação entre leitor e autor, já que ambos usam as novas tecnologias. b) enfatizar a probabilidade de que toda população brasileira esteja aprisionada às novas tecnologias. BERTUCCI, R. (2018). UTFPR 4
5 c) indicar, de forma clara, o ponto de vista de que hoje as pessoas são controladas pelas novas tecnologias. d) tornar o leitor copartícipe do ponto de vista de que ele manipula as novas tecnologias e por elas é manipulado. e) demonstrar ao leitor sua parcela de responsabilidade por deixar que as novas tecnologias controlem as pessoas. BERTUCCI, R. (2018). UTFPR 5
6 3. (Enade, 2011) Leia o texto para responder à questão que segue: Quero pedir permissão à língua portuguesa para usar duas palavras que, na verdade, são inexistentes oficialmente, quais sejam: crackudo e vacilão. Crackudo é originário do termo crack. A palavra foi recentemente criada para identificar o indivíduo que é usuário dessa droga, ou seja, crackudo nada mais é do que o consumidor do crack. Quanto a vacilão, tal palavra é originada do verbo vacilar, que significa não estar firme, cambalear, enfraquecer, oscilar. Vacilão, na linguagem popular, nada mais é do que o BERTUCCI, R. (2018). UTFPR 6
7 indivíduo que não mede as consequências dos seus atos e sempre ingressa em algo que não é bom para si e que só lhe traz malefícios ou aborrecimentos. E, em assim sendo, o crackudo é um vacilão! Fonte: USJT Universidade são Judas Tadeu. Disponível em: < PROVA.pdf>. Acesso em: 10 ago O sufixo [-ão] opera como uma desinência formadora de aumentativos, superlativos e agentivos em português, como indicado no exemplo apresentado no texto. Tem-se, também, o sufixo [-udo], que indica grande quantidade de X; em seu uso mais típico, X é igual à parte aumentada (orelhudo, narigudo, beiçudo, barrigudo etc.). BERTUCCI, R. (2018). UTFPR 7
8 Considerando essas informações e o texto apresentado, conclui-se que o vocábulo vacilão possui um sufixo: a) agentivo, como o que se observa em caminhão, e que, no caso do sufixo [-udo] em crackudo, ocorre a mesma motivação semântica existente em beiçudo. b) agentivo, como o que se observa em mijão, e que o sufixo [-udo] em crackudo apresenta a mesma motivação semântica existente em orelhudo e narigudo. BERTUCCI, R. (2018). UTFPR 8
9 c) agentivo, assim como o vocábulo resmungão, e que o uso do sufixo [-udo] em crackudo resulta em uma formação vocabular incomum na língua portuguesa. d) aumentativo, como o que se observa em macarrão, e que, no caso do sufixo [-udo] em crackudo, se observa a mesma motivação semântica existente nos vocábulos orelhudo e sisudo. e) aumentativo, como o observado em panelão, e que, no caso do sufixo [-udo] em crackudo, se observa uma construção incomum na língua portuguesa, dada a produtividade baixa do referido sufixo. BERTUCCI, R. (2018). UTFPR 9
10 4. (Enade, 2011) Os pais aproximam-se de um táxi e a filhinha de 2 anos e meio se dirige ao motorista dizendo: Eu também vai. Na situação descrita: a) O pronome e a forma verbal no enunciado são elementos de coesão textual. b) A criança não tem o português como língua materna, o que fica claro no seu enunciado. c) A criança ainda não tem competência para assumir o piso de fala diante de interlocutor desconhecido. BERTUCCI, R. (2018). UTFPR 10
11 d) A criança ainda não demonstra competência comunicativa para usar, em sua fala, pronomes pessoais. e) A fala da criança indica que a aquisição da forma verbal de terceira pessoa verbal precedeu a de primeira pessoa. BERTUCCI, R. (2018). UTFPR 11
12 5. (UFMG, 2012) Texto 1 Coesão e coerência Aspectos morfossintáticos EXPLICITE o efeito de sentido resultante do uso de: a) De/do Texto 1: BERTUCCI, R. (2018). UTFPR 12
13 Texto 2 A moça do tempo anunciou na emissora de TV: Ao norte do Brasil, haverá chuva intensa e muito calor no período. A Região Norte do Brasil é composta pelos estados de Roraima, Amapá, Amazonas, Pará, Acre, Rondônia e Tocantins. Só que, ao apontar a vasta região amazônica, ela se enganou de preposição. Não é ao norte e, sim, no norte do país que desabaria a procela. São diferentes, não só formalmente. Fonte: Revista Língua Portuguesa, ano 5, n. 54, abr. 2010, p. 19. Disponível em: < Acesso em: 20 jun EXPLICITE o efeito de sentido resultante do uso de: a) De/do Texto 1: b) No/ao no Texto 2 BERTUCCI, R. (2018). UTFPR 13
14 6. (Fuvest, 2015) Examine a tirinha. a) De acordo com o contexto, o que explica o modo de falar das personagens representadas pelas duas traças? BERTUCCI, R. (2018). UTFPR 14
15 b) Mantendo o contexto em que se dá o diálogo, reescreva as duas falas do primeiro quadrinho, empregando o português usual e gramaticalmente correto. BERTUCCI, R. (2018). UTFPR 15
16 7. (Unicamp, 2014) A sobrevivência dos meios de comunicação tradicionais demanda foco absoluto na qualidade de seu conteúdo. A internet é um fenômeno de desintermediação. E que futuro aguardam os meios de comunicação, assim como os partidos políticos e os sindicatos, num mundo desintermediado? Só nos resta uma saída: produzir informação de alta qualidade técnica e ética. Ou fazemos jornalismo de verdade, fiel à verdade dos fatos, verdadeiramente fiscalizador dos poderes públicos e com excelência na prestação de serviços, ou seremos descartados por um consumidor cada vez mais fascinado pelo aparente autocontrole da informação na plataforma virtual. Fonte: DI FRANCO, C. A. Democracia demanda jornalismo independente. O Estado de São Paulo, São Paulo, 14 out. 2013, p. A2. BERTUCCI, R. (2018). UTFPR 16
17 Os processos de formação de palavras envolvidos no vocábulo desintermediação não ocorrem simultaneamente. Tendo isso em mente, descreva como ocorre a formação da palavra desintermediação. BERTUCCI, R. (2018). UTFPR 17
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