Economia. Imperfeições de Mercado Externalidades e Bens Públicos. Professor Jacó Braatz.

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1 Economia Imperfeições de Mercado Externalidades e Bens Públicos Professor Jacó Braatz

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3 Economia IMPERFEIÇÕES DE MERCADO EXTERNALIDADES E BENS PÚBLICOS Imperfeições de mercado: bens públicos Imperfeições de mercado: bens públicos e Externalidades: mercados incompletos, falhas de informação, inflação, desemprego Imperfeições de mercado: bens públicos Antes de entrarmos nesse item devemos chamar atenção que a resposta à pergunta qual o papel do governo em uma economia em desenvolvimento é sobretudo, opinativa, ou seja, não há uma resposta única. Ela depende de muitos fatores, entre os quais a ideologia; Para fins de concurso, temos que seguir o mainstream, ou seja, o que é mais aceito, e principalmente, mais aceito pelas bancas de concurso; Assim, o Estado teria funções a serem cumpridas, segundo a teoria econômica, pois existem falhas de mercado ou imperfeições de mercado através de 3 tipos de funções: Função alocativa: promover ajustamentos na alocação de recursos quando o mecanismo de alocação de recursos (preços) não funciona; Função distributiva: promover ajustamentos na distribuição de renda através do sistema tributário e dos gastos públicos; Função estabilizadora: manter a estabilidade econômica, reduzir efeito dos ciclos ação anticíclica do tributo/despesa. Função Alocativa Atuação Estatal nos casos de não haver a necessária eficiência por parte do mecanismo de ação privada o mecanismo de preços não é capaz de revelar as preferências dos consumidores e produtores; Situações: Investimentos em infraestrutura econômica; Provisão de bens públicos. 3

4 Função Distributiva Função política de promover ajustamentos na distribuição de renda; Tem com objetivo a correção às falhas do mercado (concentração de renda); Orçamento público: principal instrumento para a viabilização das políticas públicas de distribuição de renda; O Estado promove (deveria promover) a distribuição da renda através dos seguintes mecanismos: Sistema de tributos e transferências: combina tributos progressivos sobre as classes de renda mais elevadas e subsídios para classes de renda mais baixa. Ex: Imposto de renda; Impostos: diferentes alíquotas para produtos supérfluos (bebidas, cigarros) e produtos essenciais (alimentos); Outros: subsídios, salário mínimo, proteção tarifária e renunciais fiscais etc. Função Estabilizadora Manutenção de elevado nível de emprego (pleno emprego); Estabilização dos níveis de preços; Equilíbrio na balança de pagamentos; Manutenção de razoável taxa de crescimento econômico; Efeito contra-cíclico da despesa; 4

5 Questões 1. (ESAF 2009 SEFAZ-SP Analista de Finanças e Controle) A atuação do governo na economia tem como objetivo eliminar as distorções alocativas e distributivas e de promover a melhoria do padrão de vida da coletividade. Tal atuação pode se dar das seguintes formas, exceto: a) complemento da iniciativa privada. b) compra de bens e serviços do setor público. c) atuação sobre a formação de preços. d) fornecimento de bens e de serviços públicos. e) compra de bens e serviços do setor privado. IV. Promover o ajustamento na distribuição da renda e da riqueza entre as pessoas. Quais estão corretas? a) Apenas I e III. b) Apenas I e IV. c) Apenas II e IV. d) Apenas I, III e IV. e) I, II, III e IV. 2. (FUNDATEC Auditor-Fiscal da Receita Estadual (SEFAZ RS) 2009) O papel do Estado na economia tem se alterado no transcorrer do tempo. A teoria econômica clássica postulava que o Estado deveria limitar-se a prestar os serviços públicos essenciais, como os relativos à segurança e à justiça. Porém, a realidade econômica exigiu atribuições mais amplas a ele. São feitas as seguintes afirmações sobre as funções do governo, na modernidade. I. Estabelecer a composição e a quantidade dos bens públicos a serem ofertados. II. Promover o equilíbrio da razão imposto/ renda de cada contribuinte, em bases anuais. III. A intervenção para alcançar elevado nível de emprego, estabilidade de preços e razoável taxa de crescimento. 5

6 O estado utiliza como mecanismos de política de estabilização: a política monetária e política fiscal. Política Monetária: controlar a liquidez global do sistema econômico. Instrumentos de política monetária: Recolhimento compulsório: visando reduzir ou aumentar o disponibilidade de moeda e o crédito; Assistência financeira de liquidez: alterações (controle) na taxa de juros; Venda ou compra de títulos públicos; Política Fiscal: é a política de receitas e despesas do governo. O orçamento público consiste em instrumento essencial para o controle das receitas e despesas; Variação dos gastos públicos em consumo e investimento; Redução/aumento de alíquotas de tributos; Controle da demanda agregada através da manipulação das despesa e da receita. Política Regulatória Estabelecer regras e fiscalizá-las; A intervenção do Estado: o Estado Econômico, planejador e empresário; O Estado dos Serviços Públicos ou Estado Social; A diminuição do papel do Estado: Privatização, Liberalização, regulação; Ex. de agências reguladoras: ANS, ANAC, ANEEL, AGERGS, ANA etc. Política CAMBIAL É a política efetuada pelo Estado que se preocupa com questões em relação à moeda estrangeira. No Brasil geralmente utilizamos o dólar norte-americano; Por meio da política cambial, o governo pode atuar no mercado de divisas de vários países, comprando e vendendo a moeda que o BACEN possui em suas reservas. A política cambial corresponde a ações do governo que atingem diretamente as transações internacionais do país. Se resume em controlar as entradas e saídas de moeda estrangeira com o intuito de adequar a taxa de câmbio ao momento econômico da economia nacional. 6

7 Economia Imperfeições de Mercado - Externalidades e Bens Públicos Prof. Jacó Braatz Um resumo da atuação do Estado Falha da economia de mercado Intervenção do governo Exemplos Ineficiência Monopólio Externalidades Bens públicos Incentivo à concorrência Intervenção nos mercados Apoio a actividades de beneficiência Leis anti-trust, desregulação. Leis anti-poluição Sistemas de orientação promoção da educação pública. Desigualdade Desigualdades inaceitáveis de rendimento e riqueza. Redestribuição de rendimento. Impostos progressivos sobre o rendimento e a riqueza programas de apoio ao rendimento Problemas macroeconômicos Ciclos econômicos (inflação e desemprego elevados) Crescimento económico lento. Estabilizar através de políticas macroeconômicas. Estimular o crescimento. Políticas monetárias (alterações nas taxas de juro). Políticas orçamentais (impostos e despesa). Melhorar a eficiência da administração fiscal, aumentar a poupança nacional ao reduzir o deficit. 7

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9 Questões 3. (ESAF 2004 CGU- Analista de Finanças e Controle Área Auditoria e Fiscalização) Para atingir os objetivos de política econômica, o governo dispõe de um conjunto de instrumentos. Entre eles estão a política fiscal, monetária e cambial. Assinale a opção incorreta. a) A política cambial corresponde a ações do governo que atingem diretamente as transações internacionais do país. b) A política fiscal pode ser dividida em política tributária e política de gastos públicos. c) Para controlar as condições de crédito, o governo utiliza a política monetária. d) Quando o governo aumenta seus gastos, diz-se que a política monetária é expansionista e, caso contrário, é contracionista. e) Por meio da política cambial, o governo pode atuar no mercado de divisas de vários países. 9

10 Bens públicos e falhas no sistema de mercado Sob determinadas condições, os mercados privados não asseguram uma alocação eficiente de recursos; A presença de externalidades e de bens públicos, faz com que os preços de mercado não reflitam, de forma adequada, o problema da escolha em condições de escassez que permeia a questão econômica; Dessa forma, abre-se espaço para a intervenção do governo na economia, de forma a restaurar as condições de eficiência no sentido de Pareto. Tais condições são atingidas quanto mais próximo estivermos dos ditames da concorrência perfeita. Bens públicos x Bens Meritórios Bens públicos puros: os benefícios não são individualizados; não há rivalidade no consumo desse bem, o consumidor não é excluído em caso de não pagamento (não-exclusividade). Não há custo marginal na oferta a mais um consumidor, a um consumidor adicional. Ex: justiça, segurança, obras públicas, programas de combate à poluição etc. Bens meritórios (ou semipúblicos ou impuros): bens mistos, cuja natureza como bem privado tem menor importância do que sua utilidade social, ou seja, produzem externalidades positivas não precificadas. Ex: subsídios ao leite, programas de merenda escolar, saneamento básico, educação pública etc. A existência do Estado se justifica, pois, há falhas de mercado. São exemplos mais comuns: a existência de bens públicos: a existência de bens públicos dá sentido à intervenção do estado para aumentar o bem estar social; a informação assimétrica: se nem todos no mercado possuem informação completa sobre preços, oferta e demanda, deve haver intervenção estatal; a existência de monopólios naturais: a possibilidade de haver economias de escala tão grandes que levem a um monopólio natural justifica a intervenção estatal; a existência de mercados incompletos: se a oferta de determinado produto não existe, o estado pode cria-la. Exemplo: Petrobras, CSN etc. Inflação e desemprego: como já vimos, se há inflação e desemprego numa economia e sempre há então o Estado deve intervir para diminuir suas causas e consequências; a existência de externalidades: quando ocorrem benefícios e(ou) custos adicionais, não capturados pelas transações de mercado, ou seja, quando os preços de mercado não refletem os custos sociais, então o Estado deve intervir. 10

11 Economia Imperfeições de Mercado - Externalidades e Bens Públicos Prof. Jacó Braatz Na existência de externalidades: Estado oferece ou estimula a oferta de bens públicos e bens que produzem externalidades positivas (benefício social > benefício privado); Subsídios Programas sociais Oferta pública de bens Estado desestimula ou inviabiliza (proibindo, multando ou regulamentando) a produção de bens que produzem externalidades negativas (custo social > custo privado). Tributação Multas Ferramenta: impostos pigouvianos. 11

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13 Questões 1. (ESAF 2006 CGU Analista de Finanças e Controle Área Auditoria e Fiscalização) No mundo real, mercados perfeitamente competitivos são raros, existindo falhas de mercado que justificam a intervenção do governo. Identifique a opção falsa. a) São exemplos de falhas de mercado a existência de bens públicos e de externalidades. b) Os bens públicos puros possuem as características de não-rivalidade e de impossibilidade de exclusão de seu consumo. c) O sistema de preços reflete apenas os custos e os benefícios privados, sendo necessária a presença do governo para incorporar as externalidades ao custo privado, mediante, por exemplo, a tributação ou incentivo fiscal. d) Diz-se que uma externalidade tem lugar quando a atividade econômica dos indivíduos, na produção, consumo ou troca, não afeta e não interfere com o interesse dos outros indivíduos. e) Há externalidades positivas que podem demandar a intervenção do governo para que não haja uma sub-oferta. 5. (Escola de Administração Fazendária ESAF) Sob determinadas condições, os mercados privados não asseguram uma alocação eficiente de recursos. Em particular, na presença de externalidades e de bens públicos, os preços de mercado não refletem, de forma adequada, o problema da escolha em condições de escassez que permeia a questão econômica, abrindo espaço para a intervenção do governo na economia, de forma a restaurar as condições de eficiência no sentido de Pareto. Nesse contexto, é incorreto afirmar: a) externalidades ocorrem quando o consumo e/ou a produção de um determinado bem afetam os consumidores e/ ou produtores, em outros mercados, e esses impactos não são considerados no preço de mercado do bem em questão. b) consumidores podem causar externalidades sobre produtores e vice-versa. c) a correção de externalidades, pelo governo, pode ser feita mediante tributação corretiva, no caso de externalidades positivas, ou aplicação de subsídios, no caso de externalidades negativas. d) um exemplo de bem público puro é o sistema de defesa nacional, cujo consumo se caracteriza por ser não-excludente e não-rival. e) falhas de mercado são fenômenos que impedem que a economia alcance o estado de bem- estar social, por meio do livre mercado, sem interferência do governo. 6. (FUNDATEC Auditor-Fiscal da Receita Estadual (SEFAZ RS) 2009) A teoria econômica aponta que a produção de um bem público pelo governo (segurança nacional e serviço para eliminar pernilongos, por exemplo) é vantajosa, porque ele pode avaliar os impostos ou tarifas necessários e a responsabilidade pelo pagamento. De outra forma, a oferta de um bem público por um empreendedor particular enfrentaria problemas, porque ele não pode obrigar os consumidores a pagarem pelo bem; assim, quem não pagar teria o serviço, oferecido pelo bem público produzido por iniciativa particular, gratuitamente. Neste contexto, marque a alternativa que não expressa corretamente a análise econômica de bens públicos vis-à-vis bens privados. 13

14 a) Uma das características dos bens públicos é a não-exclusividade. b) O custo marginal da oferta de um bem público a um consumidor adicional é nulo. c) Há mercado para bens públicos; isto é, as pessoas estariam dispostas a trocá- -los por outras mercadorias. d) A quantidade eficiente de produção de um bem público é aquela para a qual o benefício marginal da sociedade for igual ao custo marginal. e) Um bem particular se caracteriza por ser rival. 7. (DNOCS 2010 Economista FCC) Uma das falhas de mercado é a ocorrência de externalidades negativas ou positivas na produção de bens e serviços. Ocorre uma externalidade negativa quando o a) benefício social da produção é maior que o benefício privado. b) benefício privado da produção é inferior ao custo marginal social. c) benefício privado da produção é menor que o custo privado da produção. d) benefício privado da produção é igual ao custo privado da produção. e) custo social da produção é menor que o custo privado da produção. 8. (EMBASA-BA 2009 Analista de Saneamento Área Ciências Econômicas CESPE) Segundo o modelo básico de concorrência, os custos e benefícios de produzir e vender um bem recaem integralmente sobre o produtor/vendedor, enquanto os custos e benefícios para obter o bem correspondem todos ao comprador. Quando ocorrem benefícios e(ou) custos adicionais, não capturados pelas transações de mercado, tem-se uma externalidade. Com base nessas informações, julgue os itens seguintes. A poluição ambiental é entendida, por alguns economistas, como uma externalidade negativa, na qual o custo social marginal iguala-se ao custo privado marginal do agente poluidor. ( ) Certo ( ) Errado 9. (EMBASA/BA 2009 Analista de Saneamento Área Ciências Econômicas CESPE) Segundo o modelo básico de concorrência, os custos e benefícios de produzir e vender um bem recaem integralmente sobre o produtor/vendedor, enquanto os custos e benefícios para obter o bem correspondem todos ao comprador. Quando ocorrem benefícios e(ou) custos adicionais, não capturados pelas transações de mercado, tem-se uma externalidade. Com base nessas informações, julgue os itens seguintes. O imposto de Pigou apoia-se no modelo teórico das externalidades negativas e iguala o custo social e o custo privado da poluição ambiental. ( ) Certo ( ) Errado 10. (FUNAI 2009 Economista FUNRIO) Segundo a teoria econômica tradicional, para atingir uma situação dita Pareto eficiente não há necessidade da intervenção do Estado. No entanto, as denominadas falhas de mercado, como a existência de bens públicos, impedem que ocorra uma situação de ótimo de Pareto. Acerca dos bens públicos é incorreto afirmar que: a) O consumo de bens públicos por um determinado indivíduo não prejudica o consumo do mesmo bem por outros indivíduos, independente do seu nível de renda ou condição social. b) Os benefícios gerados pelos bens públicos estão disponíveis a todos os consumidores, não sendo possível determinar o efetivo benefício obtido por cada indivíduo, o que inviabiliza o seu fornecimento pelo sistema de mercado. 14

15 Economia Imperfeições de Mercado - Externalidades e Bens Públicos Prof. Jacó Braatz c) O consumo do bem público pode ser individualizado, caso contrário não seria possível atribuir a cada indivíduo sua respectiva parcela de contribuição, determinada a partir do seu nível de consumo. d) A não-rivalidade e não-exclusão são características dos bens públicos. e) Justiça, segurança pública, serviço de meteorologia, iluminação pública, defesa nacional e ruas são exemplos de bens públicos. 15

16 Provisão ótima de bens públicos, o problema do carona (free rider) A provisão ótima de bens públicos envolve demonstrações matemáticas fora do escopo desta aula (derivadas e problemas de maximização); Mas podemos resumir da seguinte forma: a provisão ótima acontece no ponto em que a TMS (taxa marginal de substituição) se iguala ao preço. DETERMINAÇÃO DE BENS PÚBLICOS NUM MERCADO HIPOTÉTICO VIA OFERTA E DEMANDA AGREGADA DE BENS PÚBLICOS (1) CURVAS DE DEMANDA PARA BENS PÚBLICOS # CADA INDIVÍDUO DEVE INFORMAR QUANTO ELE DEMANDA DE BEM PÚBLICO PARA CADA PREÇO (TRIBUTÁRIO) EXTRA QUE DEVE PAGAR POR CADA UNIDADE ADICIONAL DE BEM PÚBLICO QUE DEMANDA. # ALOCAÇÃO DA RENDA ( Y ) DO INDIVÍDUO ENTRE BEM PÚBLICO ( G ) E BEM PRIVADO ( C ), SENDO P O PREÇO TRIBUTÁRIO, CONSISTE EM: Y = C + P.G # COM BASE NA RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA E NAS CURVAS DE INDIFERENÇA ENTRE BEM PÚBLICO E BEM PRIVADO PODEMOS, ENTÃO, DERIVAR O MONTANTE DEMANDADO POR BEM PÚBLICO PELO INDIVÍDUO A CADA PREÇO TRIBUTÁRIO: A QUANTIDADE ÓTIMA DE BEM PÚBLICO DEMANDADA PELO INDIVÍDUO AO DADO PREÇO TRIBUTÁRIO SERÁ AQUELA EM QUE A TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO ENTRE BEM PÚBLICO E BEM PRIVADO IGUALA AO PREÇO TRIBUTÁRIO (I.E., PONTO DE TANGÊNCIA ENTRE A RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA E A MAIS ALTA CURVA DE INDIFERENÇA). DEMANDA AGREGADA POR BEM PÚBLICO SERÁ A SOMA VERTICAL DAS DEMANDAS INDIVIDUAIS. OU SEJA, A CADA PONTO DA CURVA DE DEMANDA AGREGADA EXPRESSA A SOMA DAS TAXAS MARGINAIS DE SUBSTITUIÇÃO INDIVIDUAIS ENTRE BEM PÚBLICO E BEM PRIVADO: 16

17 Economia Imperfeições de Mercado - Externalidades e Bens Públicos Prof. Jacó Braatz A CURVA DE OFERTA AGREGADA DE BEM PÚBLICO SERÁ OBTIDA PELO CUSTO DE OPORTUNIDADE (VIA C.P.P.) DE SE OBTER UMA UNIDADE ADICIONAL DE BEM PÚBLICO (CMg SOCIAL OU TMT). OU SEJA, CADA PONTO DA CURVA DE OFERTA AGREGADA REFLETE A TMT RELATIVA À AQUELA QUANTIDADE DE BEM PÚBLICO. PORTANTO, O EQUILÍBRIO REFLETE A CONDIÇÃO PARETO EFICIENTE DE OFERTA DE BEM PÚBLICO: TMT = TMS 1 O problema dos caronas ocorre porque os indivíduos não têm incentivo a pagar o valor que atribuem ao bem pelo direito de consumí-lo. Os caronas (free-rieders) subestimam o valor de um bem ou serviço com o objetivo de usufruir de seus benefícios sem ter de pagar por eles. Nestes casos, para os os agentes econômicos com comportamentos free-rider, a regulação pode garantir provisão ótima de Pareto. 17

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19 Questões 11. (2012 COPESE UFT DPE-TO Analista em Gestão Especializado) Em relação ao conceito e provisão de um bem público, assinale a alternativa CORRE- TA. a) Por definição, para que um bem seja classificado como um bem público é necessário que ele possua duas características: exclusividade e não rivalidade. b) A não rivalidade implica em custo marginal de produção constante para consumidores adicionais. c) O problema do carona descreve uma situação em que agentes econômicos não pagam pelo bem público na expectativa de que outros agentes econômicos o façam. d) Considerando um mercado perfeitamente competitivo, a provisão de um bem público por meio do mercado será sempre eficiente. Gabarito: 1. B 2. D 3. D 4. D 5. C 6. C 7. B 8. E 9. C 10. C 11. C 19

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