CONHECIMENTOS TRADICIONAIS E ESCOLA GUARANI NHANDEWA: CONTRIBUIÇÃO À LUTA INDÍGENA PELA REVITALIZAÇÃO CULTURAL

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1 1 CONHECIMENTOS TRADICIONAIS E ESCOLA GUARANI NHANDEWA: CONTRIBUIÇÃO À LUTA INDÍGENA PELA REVITALIZAÇÃO CULTURAL Rosângela Célia Faustino (Universidade Estadual Maringá, Maringá, Pr) Rita de Cássia de Araújo (Universidade Estadual Maringá, Maringá, Pr ) Luciana Regina Andrioli (Universidade Estadual Maringá, Maringá, Pr ) Apoio Financeiro: Programa Universidade Sem Fronteira/SETI. Em decorrência dos violentos processos de ocupação dos territórios indígenas no Paraná, alguns grupos como os Xetá foram praticamente extintos, outros foram aldeados em pequenas porções de terras situadas em municípios de mais baixo IDH. Neste processo, os Guarani Nhandewa tiveram uma redução populacional drástica que contribuiu com a perda da língua materna e uma serie de mudanças na organização sociocultural dos grupos. O presente texto apresenta discussões decorrentes de pesquisa, estudos e intervenções pedagógicas que se desenvolvem junto aos grupos Nhandewa do norte do Paraná. Estas fazem parte de um Projeto de Extensão intitulado Ouvir dos velhos, contar aos jovens: memórias, histórias e conhecimentos Guarani Nhandewa no Paraná, cuja finalidade é contribuir com as lutas destas comunidades para se manterem como povos diferenciados. Palavras-Chave: Índios Guarani Nhandewa, Cultura, Educação Escolar Indígena.

2 2 CONHECIMENTOS TRADICIONAIS NA ESCOLA GUARANI NHANDEWA NO PARANÁ: CONTRIBUIÇÃO À LUTA INDÍGENA PELA REVITALIZAÇÃO CULTURAL INTRODUÇÃO Esse texto apresenta resultados parciais de estudos, pesquisas e intervenções pedagógicas que estão sendo realizadas em um Projeto de Extensão, intitulado Ouvir dos velhos, contar aos jovens: memórias, histórias e conhecimentos Guarani Nhandewa no Paraná no período de 2009 a 2010, recebendo financiamento do Programa Universidade Sem Fronteiras/SETI-PR, proposto e desenvolvido pelo Programa Interdisciplinar de Estudos de Populações da Universidade Estadual de Maringá. Contando com pesquisadores bolsistas de diferentes áreas do conhecimento, o projeto tem como objetivo registrar as histórias e conhecimentos narrados por velhos Guarani Nhandewa das terras Indígenas Pinhalzinho, Laranjinha, Ivyporã e Araiwerá no Paraná, sistematizar os relatos e apresentá-las às crianças e jovens em intervenções pedagógicas nas escolas indígenas Guarani Nhandewa,bem como, publicar materiais didáticos de leitura na língua indígena. A proposição do Projeto considerou a relevância dos estudos, pesquisas e intervenções pedagógicas acerca da cultura Guarani Nhandewa no Paraná tendo em vista a história e organização sociocultural desse povo em relação às transformações ocorridas na história da sociedade brasileira e na política indigenista nos últimos anos acreditando que este pode contribuir com a revitalização cultural pela qual vêm lutando estas comunidades. Os grupos Nhandewa que habitam as Terras Indígenas do Norte do Paraná não falam mais o Guarani como língua materna, porém existem alguns velhos falantes do idioma, os demais membros dos grupos têm a língua portuguesa como L1. Assim, se justifica a importância da construção de uma escola indígena que contribua com a elaboração e sistematização de uma pedagogia capaz de inserir o etnoconhecimento no currículo escolar valorizando a relação educação, cultura e participação indígena. Neste texto apresentamos a proposta do projeto extensionista, incluindo seus objetivos e metodologia, a fim de expor como está sendo desenvolvido, enfatizando seu propósito de salvaguardar a memória e a cultura Guarani Nhandewa e disseminá-la por meio de intervenções pedagógicas diversificadas com a participação da comunidade. Para uma melhor compreensão do projeto, fazemos um breve histórico das comunidades, com a finalidade de conhecer e compreender a constituição da sociedade guaranítica. Por fim,

3 3 refletiremos a cerca da atual identidade indígena Guarani Nhandewa, considerando as transformações ocorridas em sua organização social. MÉTODO O projeto tem uma característica interdisciplinar abrangendo as áreas de educação, linguagem, história, cultura e ciências sociais visando promover um ambiente de pesquisa e extensão que estimule a troca de experiências e o diálogo envolvendo etno-conhecimentos, técnicas de pesquisa, registro e disseminação da memória Guarani. O desenvolvimento das atividades de investigação/intervenção se converte em uma instância na qual os agentes enfrentam em comum os problemas com seus respectivos marcos de referência para analisálos e cujo resultado contribui para compreender, tomar consciência da natureza dos problemas e dos caminhos possíveis para superá-los. Trata-se de um processo no qual se relacionam diferentes momentos e etapas de ações centradas no diálogo orientado por alguns tópicos específicos e em um determinado nível de profundidade alcançado por meio de técnicas de investigação e atividades de disseminação que compreenderão: Revitalização da memória: momento em que pesquisadores universitários participantes do projeto de extensão realizam as entrevistas semi-dirigidas estimulando a narração de mitos e histórias com apoio de gravadores e câmara filmadora dos moradores mais velhos das Terras Indígenas Guarani Nhandewa no Norte do Paraná. Sistematização dos materiais coletados: Processo mediante o qual a equipe trabalha para sistematizar as informações coletadas, ouvi-las diversas vezes, registrá-las na forma escrita, elaborar a versão para a língua portuguesa organizando-as com boa apresentação gráfica (cartazes, textos, vídeos, etc) para serem apresentadas aos jovens e crianças das comunidades em forma de oficinas literárias. Disseminação das histórias: Após receberem esta sistematização, as histórias coletadas entre os velhos farão parte de um material escrito a ser apresentado de forma lúdica (metodologia da contação de histórias) entre os jovens com mais de 11 anos residentes nas Terras Indígenas Guarani Nhandewa do Norte do Paraná sendo orientados para que as compreendam, reflitam sobre as mesmas, discutam e ilustrem visando a publicação de um material coletivo que servirá de apoio ao letramento e alfabetização dos jovens da comunidade. Organização de material para publicação: Nesta etapa a equipe do projeto fará a sistematização dos registros orais coletados entre os velhos e das ilustrações/ discussões

4 4 elaboradas pelos jovens visando uma publicação da comunidade acerca da memória dos velhos Guarani Nhandewa falantes da língua nativa. O objetivo dessa ação é auxiliar na elaboração/sistematização de uma pedagogia que consiga inserir a transmissão oral dentro do currículo escolar; valorizar a relação educação e cultura e, assim, contribuir para a melhoria dos índices de letramento entre jovens Guarani, como também colaborar para a elaboração de um currículo escolar que obtenha da arte, da literatura, da dramaticidade, das narrativas uma maior abrangência nas práticas dos professores e da equipe pedagógica que atua nas escolas indígenas. Esta disseminação sistematizada (não espontânea) da memória dos velhos Nhandewa, falantes da língua Guarani por meio de textos escritos, dramatização e ilustração feitas pelas próprias crianças e jovens, têm como uma das finalidades contribuir com a criação de uma literatura indígena propriamente dita pois, [...] é a literatura, como linguagem e como instituição, que se confiam os diferentes imaginários, as diferentes sensibilidades, valores e comportamentos através dos quais uma sociedade expressa e discute, simbolicamente, seus impasses, seus desejos, suas utopias. [...] (LAJOLO, 2005, p. 106). A metodologia utilizada tem propiciado a participação efetiva da comunidade indígena por meio de reuniões comunitárias, diálogos, registros, discussões e ações educativas conjuntas, o que possibilita pensar sobre a identidade e cultura indígenas, contribuindo, assim, para a constituição de conhecimento significativo e de uma prática educativa intercultural que abrange conhecimentos tradicionais e conhecimentos científicos. Além disso, essa metodologia participativa possibilita o alcance amplo de dimensões sócio-culturais e o reconhecimento dos grupos indígenas como protagonistas, sujeitos portadores de conhecimentos e experiências que necessitam ser compreendidas, respeitadas e salvaguardadas. DISCUSSÃO No Paraná, segundo dados da FUNASA (2004), os Guarani são uma população de aproximadamente habitantes, vivendo em 09, das 18 Terras Indígenas no Estado. Os Guarani pertencem ao tronco lingüístico tupi sendo subdivididos em, pelo menos, parcialidades distintas: os Nhandewa, os Kaiowa e Mbya. Os grupamentos Guarani têm origem nos territórios compreendidos pelo atual sul do Brasil tendo tido, desde os princípios do processo de colonização, contato com os Jesuítas por

5 5 meio do projeto de instrução e evangelização. No período de 1608 a 1768, formaram-se as chamadas reduções jesuíticas no Paraná e Santa Catarina sendo que nos séculos XVI e XVII cerca de índios foram tornados escravos. Antes da chegada dos colonizadores, os Guarani estabeleciam relações e trocas com outros povos indígenas sendo que a realidade histórica destes povos é permeada pelas relações inter-éticas e interculturais o que denota a constante elaboração e reelaboração cultural. Para os Guarani, o território habitado, chamado Tekohá tem uma importância fundamental no seu modo de organização. Segundo Almeida e Mura (2003), o Tekohá, ou seja, a terra, mato, campo, águas, animais e plantas representa o espaço físico onde se realiza a vida guarani, o Teko (modo de ser guarani). É nesse espaço que se dão as relações familiares, atividades religiosas, econômicas, etc. Neste e em outros estudos (NIMUENDAJU, 1987) pode-se perceber que o Tekohá deve ser um lugar que reúna condições físicas (geográficas e ambientais) e estratégicas adequadas à vida de todo o grupo com suas famílias extensas. Considerando que as condições adequadas à vida Guarani não são facilmente encontradas após a ocupação de seus antigos territórios pelas frentes de colonização, os grupos guarani desenvolvem uma série de estratégias (mobilidade, alianças, retomadas de territórios tradicionais) para garantirem o teko (modo de ser guarani). O Tekohá vem passando por muitas mudanças na medida em que os territórios foram sendo continuamente diminuídos. Segundo Almeida e Mura (2003), este processo promoveu uma interrupção da continuidade territorial com a qual esses indígenas estavam habituados, o que interferiu sobremaneira nas relações sociais dessa população. Conforme os autores, antes da ocupação nos moldes da sociedade européia, não havia delimitação clara de espaço entre essas populações, elas viviam conforme as regras do teko, as delimitações eram dadas através de elementos geográficos como rios, montanhas, nascentes, vegetação e relações com outros grupos indígenas. A partir da ocupação tiveram que repensar seu território intercambiando ações provenientes da lógica indígena e não-indígena. Neste processo, os Nhandewa do norte do Paraná foram reduzidos há poucos grupos familiares sendo forçados a ampliar alianças com os não-índios ou indígenas de outras etnias via casamentos. Esta estratégia, somada à redução dos territórios, às mudanças e ou transferências forçadas por conflitos internos, o desmatamento, o abandono das práticas religiosas da casa de reza com a entrada de ordens religiosas protestantes nas aldeias (BARROS, 2003), a busca de trabalho nas cidades contribuiu para que os Nhandewa

6 6 deixassem de falar a língua Guarani e, conseqüentemente de produzir e reproduzir parte de suas tradições (FAUSTINO, 2006). As Terras Indígenas envolvidas no estudo são as existentes no Norte do Paraná - Terra Indígena Laranjinha, Pinhalzinho, Yvyporã e Araywera. A T. I. Laranjinha está situada a quatro quilômetros do município de Santa Amélia, norte do Paraná, onde vivem cerca de 230 pessoas, em 35 famílias; A T. I. Pinhalzinho localiza-se no município de Tomazina na qual vivem cerca de 170 pessoas em 20 famílias; A T.I Yvyporã e Araywera fica em um território retomado recentemente próximo a T.I. Laranjinha, bem como alguns membros aparentados, dos grupos destas Terras que na T.I. Nimuendaju, antigo Posto Araribá. Entre estas Terras há uma rede de parentesco e afinidade, o que gera trânsito de famílias pelas TIs mencionadas. A retomada de um antigo território, o chamado Posto Velho (Terras Indígenas Yvyporã e Araywerá) é fator relevante entre os grupos tendo dinamizado as relações familiares, pois conseguiram retomar um elo de ligação com seus antepassados que lá estão enterrados, revitalizar memórias e histórias antigas relacionadas ao Tekoha antigo. Apesar da delimitação em áreas, sempre que possível buscam circular entre as Terras e os lugares de onde foram afastados. Este fenômeno encontra explicação na organização do espaço territorial dessa etnia (Almeida e Mura 2003). A procedência do grupo Nhandewa do Paraná é variada, autores (MOTA 2004; TOMMASINO, 1991, 2002; ALMEIDA, 1981) mostram que os grupos possuem antecedentes relacionados com possíveis remanescentes dos grupos que foram reduzidos pelos jesuítas nos séculos XVI e XVII e que, depois da destruição destas reduções, ficaram dispersos nas florestas da região; com os Guarani Kaiowa que foram trazidos por funcionários do Império para a província do Paraná a partir de 1852 sendo alocados nos aldeamentos de São Pedro de Alcântara e Santo Inácio; com os Nhandewa originários do Mato Grosso e Paraguai que tentavam chegar ao litoral e acabaram fixando-se ali; com os Guarani dos vários grupos que foram aldeados, por Curt Nimuendaju, no Posto Indígena Araribá no Estado de São Paulo nos anos de 1912/1913 e trazidos para a T.I. Laranjinha-PR no período de 1930 e A T.I. Laranjinha está inserida numa região de agricultura totalmente mecanizada voltada para produção de grãos (milho, soja) e, mais recentemente, o algodão, na qual a utilização de mão-de-obra é quase inexistente. A cidade mais próxima é Santa Amélia, um pequeno município de habitantes com Índice de Desenvolvimento Humano de 67,366%, segundo Mota (2004), um dos piores índices do Estado do Paraná, não oferecendo quase nenhuma oportunidade de emprego e renda a seus habitantes. Inseridos nessa

7 7 conjuntura e vivendo numa área restrita de 284 hectares, os indígenas Guarani vivem muitas dificuldades que geram tensões constantes, causadas, principalmente, pela disputa dos poucos empregos existentes na área e pelo acesso às roças que não são suficientes para todas as famílias. A extensão da área é de 117 alqueires que se dividem em pequenas roças (destinadas às famílias por sorteio para minimizar os conflitos em relação à distância da roça e qualidade da terra) cultivadas com produtos que se destinam ao comércio (algodão) ou ao próprio consumo familiar (milho, feijão, batata doce, mandioca etc.). Os produtos industrializados de que necessitam (óleo, açúcar, gás, roupas, calçados etc.) são adquiridos no município de Santa Amélia com o dinheiro que recebem por meio da prestação de serviços temporários que realizam esporadicamente nas fazendas da região e em serviços que exigem pouca qualificação como trabalhadores domésticos, pedreiros etc. Na organização sócio-cultural Guarani, as relações são orientadas por laços familiares cujas famílias são grupos (casal, filhos, genros, netos, irmãos) que ocupam espaços dentro dos territórios, baseados em relações de afinidade e consangüinidade. O papel das redes de parentesco é ressaltado em todas as situações: distribuição das roças, das casas, dos empregos existentes na área, escolha das lideranças, participação em projetos governamentais, acesso as informações etc. Assim, a forma de organização social, política e econômica dos Guarani, tem como base os grupos familiares. Cada família extensa tem uma liderança. Dependendo do poder e prestígio da família na área demarcada, a Terra Indígena, esta pessoa comporá o grupo de liderança do cacique tendo o papel de aglutinar os parentes, orientando-os política e religiosamente, determinando os espaços que ocuparão dentro do Tekohá e onde as famílias nucleares (pais e filhos) habitarão, plantarão suas roças e desenvolverão atividades econômicas de forma geral. Com relação à estrutura de poder, há modificações, como pode ser verificado abaixo: no caso específico dos Guarani, o intento de aldeá-los levou à formação de mecanismos de controle e de exercícios de poder que exarcebam a importância dos mburuvixa como líderes políticos, papel ao qual foi superposto o de capitão, autoridade reconhecida pelo órgão tutelar como mediador entre a comunidade indígena e o Estado. Com essas mudanças as famílias extensas pertencentes a um determinado espaço territorial, embora mantendo os mesmos mecanismos de reciprocidade, encontraram-se impossibilitados de regular os conflitos uma vez que não podem deslocar-se livremente pelo território, permanecendo encapsulados em locais que consideram imutáveis. (ALMEIDA; MURA, 2003, p. 9).

8 8 As famílias cujos membros possuem um emprego com remuneração fixa (na área), ou aposentadorias são aquelas que têm melhores condições de vida. Já as famílias que dependem exclusivamente dos recursos oferecidos pela Terra Indígena enfrentam uma situação de muita privação, pois ainda que consigam produzir os alimentos básicos (arroz, feijão, mandioca, abóboras), não têm como comprar os demais produtos que precisam (óleo, café, açúcar, sabão, roupas, calçados etc.). Não existe no entorno da T.I. Laranjinha áreas de matas nativas preservadas. Com exceção de alguns poucos hectares, preservados dentro da própria aldeia. É drástica a devastação ambiental ocasionada pelo modelo de ocupação moderna da região que ocasionou grande desgaste do solo. Com a floresta destruída, as espécies da flora utilizadas para artesanato e medicamento desapareceram. Na pequena mata (cerca da 10 alqueires) preservada dentro da T.I. vivem alguns animais, como o tatu, o porco do mato, a capivara e a jaguatirica, sendo da caça desses animais (cada vez mais escassos) que provém parte da fonte de proteína de algumas famílias. No Laranjinha não existe roça coletiva. O Projeto de roça coletiva da FUNAI, funcionou do final dos anos de 1970 até o ano de 1995, ocasião em que conflitos internos acirrados com a entrada de igrejas na área, rupturas familiares, transferências forçadas inviabilizaram a continuidade da roça comunitária. Estes conflitos culminaram com a divisão do grupo na qual uma parte dos moradores teve que sair e buscar nova Terra, ou seja, mudaram-se para o Posto Velho. Por meio de suas lideranças, do apoio da FUNAI, da Associação das Mulheres Guarani, o grupo que ficou tem procurado se manter unido buscando alternativas em projetos governamentais e não-governamentais para, em parceria. Reunidos em uma pequena parcela de terra cujo entorno está totalmente devastado, os Guarani da Laranjinha não podem mais viver como seus antepassados, quando havia extensas áreas disponíveis para a execução de suas atividades agrícolas, a utilização do sistema de rotação de roças manejo ecológico do ambiente para a produção de alimentos, a caça e coleta. Na impossibilidade de reproduzir seu sistema de reciprocidade, perderam sua língua materna e, junto com ela boa parte de seus conhecimentos e tradições. A devastação ambiental do entorno acabou com os animais sagrados com os quais os antigos rezadores se comunicavam nos sonhos para receber informações, avisos, ensinamentos. Com a perda da língua ocorrida gradativamente desde meados de 1940 e consolidada quando a oyguatsu, casa de reza, foi fechada em 1991 os valores sagrados, transmitidos por meio da palavra, foram sendo substituídos por novos valores, veiculados pela língua portuguesa, pelos meios de comunicação de massa (rádio e televisão) alterando

9 9 sobremaneira a forma de ver e entender o mundo. Estes elementos somados as dificuldades de subsistência tem levado, cada vez mais, principalmente os jovens, sofrem em relação às perspectivas de um futuro incerto. Os jovens Guarani casam-se por volta dos 16/18 anos e as mulheres geralmente quando tem entre 14 e 17 anos. Segundo a tradição, os novos casais constituem residências uxorilocalmente, ou seja, após o casamento passam a viver na localidade do pai da mulher, no qual o esposo passa a fazer parte do grupo político e econômico do seu sogro. Embora esta seja uma regra da tradição, podem ser observados diferentes arranjos feitos para atender as necessidades da sobrevivência. Nestas reorganizações estão, principalmente, as estratégias de retomada de Terras, porém como este é um processo longo, nem sempre o grupo consegue, autonomamente, promover o bem estar de todos. O Relatório Violência contra os povos indígenas no Brasil ( ) atesta que [...] a população indígena brasileira é relativamente jovem: perto da metade dela tem até 24 anos (Violência contra os povos indígenas no Brasil. Relatório , p.20). Desta forma, para uma parcela substancial da nova geração de jovens, o que está sendo oferecido é um futuro sem perspectivas a longo prazo de ganhar a vida sem os magros benefícios do bemestar-social (APPLE, 2001, p.131). No Brasil, 38% da população indígena esta em situação de pobreza extrema (tem renda per capita familiar inferior a ¼ salário mínimo), enquanto na população não indígena essa proporção é de 15,5%. (Violência contra os povos indígenas no Brasil. Relatório , p.21). O padrão de renda da população indígena é similar ou mesmo mais precário que o das populações mais desprotegidas da sociedade brasileira. A proporção de indígenas que tem renda inferior a ¼ s.m. em domicílios rurais é de 64% no Brasil, enquanto a proporção diminui para a pobreza urbana (15%). Ou seja, 2/3 dos indígenas rurais estão em situação de pobreza extrema. Um estudo recém-divulgado pelo Banco Mundial afirma que, apesar dos esforços para reduzir a pobreza na América Latina, mais de 80% dos indígenas latino-americanos vivem na pobreza extrema, uma tendência que pouco mudou desde a década de 1990, quando foram registrados diversos progressos econômicos (Folha de São Paulo, 01 de março de 2007). [...] o fato é que a situação das populações indígenas é de desproteção, seja pela ausência de políticas direcionadas a essas populações, ou pela desorganização dos modos de produção de subsistência tradicionais, advinda do contato e das pressões ocasionadas pelas frentes de expansão da sociedade nacional brasileira. (Violência contra os povos indígenas no Brasil Relatório , p.23).

10 10 A falta de perspectiva para os jovens nas aldeias está associada com o alcoolismo, uso de drogas, crimes e agressões, gravidez precoce e, muitas vezes, dificuldades de permanência na escola. A taxa de analfabetismo é outro dos indicadores que expressa as desigualdades étnicas. 26% da população indígena acima de 15 anos é analfabeta, enquanto 20% dos negros e 8% dos brancos estão na mesma situação (Violência contra os povos indígenas no Brasil. Relatório , p.23). De um modo geral, jovens que experienciam a pobreza durante a infância tem uma probabilidade 300% maior de não concluir a escola secundária do que crianças que nunca foram pobres (APPLE, 2001, p.122). As dificuldades de sobrevivência enfrentadas pelos grupos Guarani além de ter-lhes causado a perda da língua, tem promovido o rompimento dos laços familiares e grupais afetando as formas nativas de transmissão dos conhecimentos da cultura. O saber tem importância:- compreender como os povos e as sociedades adquirem e utilizam o saber é essencial para melhorar as condições de vida das populações, especialmente das mais destituídas (Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial, 1998). Na medida em que as populações crescem certas estruturas sociais tornam-se necessárias: escolas, serviços de saúde, saneamento, saneamento básico, técnicas de produção de alimentos, etc. As sociedades indígenas apresentam dinamismos sociais e culturais singulares, suas instituições respondem a desafios diferentes daqueles enfrentados por outras sociedades. Entretanto, atualmente, muitas dessas sociedades procuram ajustar modalidades de organização institucional de outras sociedades às suas especificidades, o que corresponde a novos desafios no que se refere à sua reprodução social e cultural. Quando estas redes de transmissão nativas estão comprometidas pelas dinâmicas sociais da sociedade majoritária, os jovens tendem a achar que as idéias dos velhos são antigas, ultrapassados, que suas experiências de vida não têm nenhum valor e que os conhecimentos milenares do qual são depositários, não lhes serão úteis para a vida moderna. Neste sentido torna-se importante focar as heranças culturais indígenas presentes nas práticas sociais cotidianas das comunidades. O projeto Ouvir dos velhos, contar aos jovens: memórias, histórias e conhecimentos Guarani Nhandewa no Paraná, atua nestas comunidades tendo como objetivos contribuir com o fortalecimento da cultura por meio do registro das narrativas dos velhos falantes da língua nativa, sistematizações e disseminação junto às crianças e jovens indígenas, em intervenções pedagógicas que estimulam a criatividade e expressividade com vistas à

11 11 elaboração de materiais de apoio ao letramento de jovens e crianças nas Terras Indígenas Laranjinha, Pinhalzinho e Posto Velho (Ivyporã e Aray Wera) no Paraná. Do ponto de vista cultural espera-se estimular o fortalecimento da identidade étnica e contribuir com uma maior vinculação de jovens e crianças à cultura Guarani Nhandewa uma vez que os mecanismos nativos de transmissão destas histórias foram abalados pelo processo de colonização e venda das Terras historicamente ocupadas por estas comunidades. O foco em jovens e crianças, visa incentivar, via escola, o protagonismo juvenil indígena. Nesse sentido, são criadas estratégias de registro para estimular a discussão entre os grupos visando também a organização de um banco de dados, a ser disponibilizado nas escolas indígenas sobre estes registros com o intuito de contribuir com a organização dos saberes indígenas a serem transmitidos via escola. No processo de coleta, sistematização e publicação das narrativas dos velhos, objetiva-se também instrumentalizar professores Guarani o projeto conta com a participação de duas pedagogas indígenas e um estudante indígena do curso de ciências sociais - na pesquisa e elaboração de materiais didáticos étnoculturais. Para que os novos conhecimentos adquiridos não se sobreponham interferindo/rompendo os laços identitários, o trabalho com a memória dos velhos, cujas vozes tem sido silenciadas pela dinâmica da vida difícil, quer representar uma ação institucional de revitalização e transmissão sistematizada que pode, de fato, contribuir para que crianças e jovens tenham maior apego às questões grupais e familiares e maiores esperanças em futuro melhor. São importantes as iniciativas institucionais que dinamizem os programas, currículos e calendários escolares formulados para as escolas das Terras Indígenas contribuindo que sejam considerados aspectos profundos da cultura nos espaços educativos, tais como festas, rituais, mutirões nos quais é necessário o envolvimento de crianças e jovens. Em contrapartida, observa-se um número crescente de líderes e jovens indígenas estão estudando ou desejam estudar para se preparar melhor e participarem das decisões da sociedade brasileira em que estão diretamente relacionados, correspondendo ao que tem sido chamado de protagonismo juvenil. Exemplo disso são os universitários indígenas recémgraduados, que, tendo saído de suas aldeias, enfrentaram diversas situações adversas, porém receberam apoio institucional (bolsas, monitorias, acompanhamento etc) numa união em parceira de governo com outras instituições e conseguiram se formar desejando retornar as suas comunidades e serem reinseridos em seus grupos de origem.

12 12 O saber indígena proporciona às coletividades locais, especialmente às pessoas mais destituídas, estratégias para a solução dos seus problemas. Ele constitui um componente importante do saber mundial relativamente às questões de desenvolvimento. O saber indígena é um recurso subutilizado no processo de desenvolvimento (Banco Mundial, 2004, p. 6). Somadas a estas questões está o fato de que A memória é sabidamente um direito que nem sempre é estendido a todos. Organismos, instituições e suas articulações ideológicas, bem como interesses políticos acabam por selecioná-la, relegando o passado de grupos de menor representação a um sub plano, encoberto pelo que se denomina memória oficial. (OLIVEIRA, 2006, P.3) Segundo o estudioso da cultura Guarani, Bartomeu Meliá (1979), é importante perpetuar em textos escritos a memória, inclusive de tradições orais, como a indígena, onde os saberes passados dos mais velhos para os mais novos, representam formas próprias de resistência ou de mudança. CONCLUSÃO Na medida em que os grupos Guarani foram aldeados em pequenas áreas ficando a elas delimitados, certas estruturas sociais tornaram-se necessárias, tais como: escolas, serviços de saúde, saneamento básico, técnicas de produção de alimentos, etc. Porém as sociedades indígenas apresentam dinamismos sociais e culturais singulares, suas instituições respondem a desafios diferentes daqueles enfrentados por outras sociedades procurando ajustar modalidades de organização institucional de outras sociedades às suas especificidades, o que corresponde a novos desafios no que se refere à sua reprodução social e cultural. Neste processo, muitas vezes, as redes de produção e transmissão nativas de conhecimentos ficam comprometidas devido às imposições sociais da sociedade majoritária e os jovens tendem a achar que as idéias dos velhos são antigas, ultrapassadas, que suas experiências de vida não terão muito utilidade e que os conhecimentos milenares do qual são depositários não lhes serão úteis para a vida moderna. Neste sentido, julgamos importante contribuir com uma maior visibilidade da presença das tradições indígenas presentes nas práticas sociais cotidianas das comunidades. As dificuldades de sobrevivência enfrentadas pelos grupos além de ter-lhes causado a perda da língua, tem promovido o rompimento dos laços familiares e grupais afetando as formas nativas de transmissão dos conhecimentos da cultura. Neste sentido, considera-se de suma importância o apoio institucional do governo, das universidades e de organizações sem fins lucrativos para o fortalecimento das lutas indígenas.

13 13 Desta forma, o projeto Ouvir dos velhos, contar aos jovens: memórias, histórias e conhecimentos Guarani Nhandewa no Paraná visa a revitalização da memória dos velhos falantes da língua nativa, para, sistematizadamente, disseminá-las entre os jovens por meio da escola indígena através de uma ação que envolve pesquisadores universitários, membros das comunidades indígenas em parceria com a Associação de Mulheres da Terra Indígena Laranjinha e equipe pedagógica das escolas envolvidas no processo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APPLE, Michael W. Política cultural e educação. São Paulo: Cortez, 2001 ALMEIDA, R. F. T. de; MURA. F. Guarani Kaiowa e Nãndeva. Outubro/2003. Disponível em: Acesso julho de BARROS, Valéria E. N. Da casa de rezas à Congregação Cristã no Brasil: o pentecostalismo guarani na Terra Indígena Laranjinha/Pr. Santa Catarina, Dissertação de Mestrado. FAUSTINO, Rosangela C. Política educacional nos anos de 1990: o multiculturalismo e a interculturalidade na educação escolar indígena. 335p. Tese de Doutorado em Educação, CED/Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, LADEIRA, Maria Inês. Espaço geográfico Guarani-Mbya: significado, constituição e uso. Maringá, PR: Eduem; São Paulo: Edusp, LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura de mundo. São Paulo: Ática, NOELLI, Francisco Silva. Sem Tekohá não há Tekó: em busca de um modelo etnoarqueológico da aldeia e da subsistência Guarani e sua aplicação a uma área de domínio no Delta do Rio Jacuí-RS. Porto Alegre,1993 Dissertação de mestrado. SCHADEN, Egon. Aspectos fundamentais da cultura Guarani. São Paulo: EPU, Ed da Universidade de São Paulo, 1974.

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